
Editorial
Caros amigos apreciadores dos Pinus,
É
com grande satisfação que publicamos mais uma edição
da PinusLetter, essa já sendo a de número 03.
Nesta edição estamos trazendo algumas novidades. Através
de uma delas, inserida na seção Referências
da Literatura Virtual, decidimos homenagear "Grandes Autores",
ou seja, apresentar coletâneas de trabalhos de grandes especialistas
e autores de trabalhos técnicos referentes aos Pinus.
A outra novidade consiste em uma nova seção que denominamos
de "Espécies
de Pinus úteis ao Brasil". Esta trará aos
leitores conhecimentos a respeito das características morfológicas,
classificação taxonômica, finalidades, disseminação
e até mesmo curiosidades a respeito das principais espécies
do gênero Pinus plantadas no país.
Também
estamos trazendo dois outros importantes temas para seu maior envolvimento
e conhecimento. "Os painéis
OSB e os Pinus", indicando a vantagem do gênero para esse
tipo de painéis
de madeira e também as principais propriedades do OSB, suas
características, usos e algumas das empresas que o produzem.
Em outro tema, discorremos sobre um dos fundamentos básicos
que qualquer empreendedor que venha a se interessar em plantar florestas
de Pinus deve entender e prestar a máxima atenção
e agir nos momentos oportunos: "Os Pinus e
as formigas cortadeiras".
O mini-artigo técnico, a pedido de leitores, abordará o
tema da "Resinagem do Pinus". Nele estão
incluídas
as principais espécies, principais produtos da resinagem,
técnicas
de extração da resina e importância social, econômica
e ambiental desta atividade no Brasil e no Mundo.
A
PinusLetter Março
2008 está muito rica em bibliografias
e conhecimentos graças à colaboração
de vocês leitores que ajudam e nos incentivam a fazer este
trabalho com muita dedicação e enorme entusiasmo.
Boa
leitura, e esperamos que os temas aqui apresentados possam ajudar
nas suas decisões na vida profissional.
Agradecemos
ainda nossos dois patrocinadores:
ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose
e Papel (http://www.abtcp.org.br)
CRA
- KSH - Conestoga-Rovers & Associates
(http://www.craworld.com/en/corporate/southamerica.asp)
Um forte abraço, muito obrigado a todos vocês
e boas leitura e navegação.
Ester
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html
Celso
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html
Nessa
Edição
Espécies
de Pinus Úteis ao Brasil – Pinus taeda
Referências
Técnicas da Literatura Virtual (Grandes
Autores : Luiz Ernesto George Barrichelo)
Cursos
e Eventos
Pinus-Links
Os
Pinus e as Formigas Cortadeiras
Madeiras de Pinus para Painéis
OSB ("Oriented Strand Board")
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Resinagem
do Pinus

Espécies
de Pinus Úteis ao Brasil – Pinus taeda
A
PinusLetter inicia com o Pinus taeda a seção
"Espécies
de Pinus úteis ao Brasil", que consistirá em um detalhamento
de informações com relação às principais
espécies do gênero Pinus plantadas com sucesso comercial
no país. Contudo, os links aqui sugeridos não necessariamente
são brasileiros, já que os Pinus aqui plantados são
espécies de sucesso florestal em outros países também.
Há bibliografias virtuais internacionais contendo as principais
características das espécies referidas, assim como suas
distribuições nas devidas regiões, formas de manejo,
principais finalidades, entre outros. No caso de P. taeda, existem muitas
referências na literatura Norte Americana, visto que este é o
seu local de origem.
Confira então nossa coletânea:
Pinus taeda
Pinus taeda é uma das árvores mais plantadas em reflorestamentos
no Sul do Brasil. Em áreas de altitude e frio, supera espécies
de eucalipto por ser resistente às baixas temperaturas e é preferido
ao Pinus elliottii por se desenvolver mais rapidamente.
O plantio com finalidades comerciais de P. taeda no Brasil iniciou-se
em 1948, pelo Serviço Florestal de São Paulo, que introduziu
neste estado áreas experimentais de 4 espécies de “pinheiros
amarelos do sul dos Estados Unidos - Southern Yellow Pines” (P.
palustris, P. echinata, P. elliottii e P. taeda). Os dois últimos,
frente ao sucesso na adaptação e desenvolvimento, têm
sido referenciais na plantação de florestas de coníferas
na região sul do Brasil.
A classificação taxonômica de P. taeda é a
seguinte:
Reino: Plantae
Phylum: Coniferophyta
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Pinaceae
Gênero: Pinus
Espécie: Pinus taeda L.
Nos Estados Unidos, seu nome comum é "loblolly pine"
Quanto às principais características morfológicas,
P. taeda, quando árvore adulta em povoamentos comerciais, pode
chegar aos 30 a 40 metros de altura. Possui casca característica
gretada, ramos acinzentados e acículas de coloração
verde-escura, reunidas em grupos de três. Estas, têm comprimento
variando de 15 a 20 cm. A estrutura reprodutiva masculina, também
chamada de cone masculino, tem coloração amarelada/amarronzada
e formato cilíndrico. Já os cones femininos são
ovado-oblongos, sésseis ou sub-sésseis e muito persistentes
na árvore. Por possuir sementes aladas muito pequenas e facilmente
dispersadas pelo vento, cuidados na plantação devem ser
tomados, como a construção de quebra-ventos ao redor do
cultivo a fim de evitar que as sementes se espalhem por outras áreas
onde a espécie possa ser indesejada. Uma das características
problemáticas da espécie é sua fácil disseminação,
pois as sementes podem brotar e invadir áreas onde não
seja desejada.
P. taeda tem
como principais finalidades os produtos derivados da madeira, sendo
muito utilizado para a serraria e principalmente para a indústria
de celulose e papel. Por ser uma árvore resinosa pode-se extrair
sua resina; contudo, essa não possui alta qualidade e quantidade,
como a produzida por P. elliottii.
Confira os links abaixo e descubra mais informações sobre
esta árvore tão importante para a economia de algumas regiões
brasileiras.
Wikipédia- "Loblolly pine" ou Pinus taeda. (Inglês
e Português)
O dicionário virtual Wikipédia não poderia deixar
de ter boas informações sobre o Pinus taeda. Confira
o que essa enciclopédia online nos relata:
http://en.wikipedia.org/wiki/Loblolly_Pine (Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus_taeda (Português)
Arquivo de Imagens "Central Texas Plants - Pinus taeda. (Inglês)
Acervo fotográfico da Universidade do Texas, com seis fotos
contendo algumas das principais características de P. taeda.
http://www.sbs.utexas.edu/bio406d/images/pics/pin/pinus_taeda.htm
Pinus
taeda L. (Inglês)
Esta publicação escrita por James B. Baker e 0. Gordon Langdon
possui grande relevância visto a quantidade de material consultado
como revisão bibliográfica. Isto gerou textos muito completos
sobre esta espécie de Pinus. Confira os principais usos, características
genéticas, habitat, clima, reprodução, entre outros,
tudo sobre P. taeda. Uma grande riqueza de dados sobre essa espécie.
http://www.na.fs.fed.us/pubs/silvics_manual/Volume_1/pinus/taeda.htm
Embrapa
Florestas - Manejo de Plantações de Pinus taeda no Brasil. (Português)
A Embrapa Florestas disponibiliza os principais cuidados, manejo e silvicultura
do P. taeda no Brasil. Acesse o site em:
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pinus/CultivodoPinus/03_2_pinus_taeda.htm
Pinus
taeda - "Loblolly pine". (Inglês)
E.F. Gilman; D.G. Watson. U.S. Forest Service – Departament of
Agriculture (1994)
O artigo em inglês traz as principais características
morfológicas
da árvore, sua distribuição natural nos Estados
Unidos, além de alguns aspectos importantes para o manejo florestal
e melhor desenvolvimento da espécie.
http://hort.ufl.edu/trees/PINTAEA.pdf
Pinus
taeda. (Português)
O site do Instituto Horus, especializado em espécies invasoras,
apresenta as principais características da espécie e
suas vantagens comerciais, mas também aborda o tema da invasão
de P. taeda em outros ecossistemas e o que deveria ser feito para evitar
isso. Acesse:
http://www.institutohorus.org.br/download/fichas/Pinus_taeda.htm
USDA
- Plants Profile (Pinus taeda) - Natural Resources Conservation Service.
(Inglês)
Esse website do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos destina
uma de suas seções à caracterização
das plantas existentes no país. P. taeda faz parte dessa seção,
que contêm suas principais características, distribuição
e classificação.
http://plants.usda.gov/java/profile?symbol=PITA
Produção
de Pinus taeda L. na região de Cambará do
Sul, RS. G. L. Mainardi; P. R. Schneider; C. A. G. Finger. Ciência
Florestal 6(1):39 - 52 (1996)
A pesquisa teve como objetivo avaliar a capacidade de produçãp
de P. taeda de acordo com a idade e potencial de produção
em relação ao manejo aplicado naquela região
do sul do Brasil.
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v6n1/art5v6n1.pdf
Propriedades
de resistência e rigidez da madeira juvenil e adulta
de Pinus taeda L. A. W. Ballarin; H.A. L. Palma. Revista Árvore.
v.27 n.3 (2003)
O artigo objetivou avaliar a região inicial de madeira juvenil
em P. taeda e posteriormente a comparação de características
de densidade, de resistência e de flexão com a madeira
adulta, formada pela árvore em idades mais avançadas.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622003000300014

Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Grandes autores: Luiz Ernesto George Barrichelo
A
PinusLetter começa a disponibilizar na seção
Referências Técnicas da Literatura Virtual uma série
de coletâneas de trabalhos técnicos produzidos por Grandes
Autores sobre os Pinus. São pesquisadores que se dedicaram aos
estudos das espécies dos Pinus, características, manejos
e principais produtos. Estaremos fazendo breves relatos sobre cada
desses autores e daremos links com suas teses, dissertações
e artigos de diversas revistas em que essas pessoas publicaram suas
obras. A seção Teses e Dissertações sobre Pinus das principais universidades voltará nas próximas
edições, alternadamente com Grandes Autores. Ou seja,
sempre lhes estaremos trazendo coisas muito valiosas publicadas sobre
os Pinus, seja no Brasil ou no exterior.
Nesta
terceira edição
da PinusLetter estaremos enfatizando os principais trabalhos sobre
Pinus publicados pelo renomado professor
Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo. Formado Engenheiro Agrônomo
pela ESALQ/USP, onde lecionou por cerca de 30 anos até sua aposentadoria,
Dr. Barrichelo hoje é Diretor Executivo do IPEF - Instituto
de Pesquisas e Estudos Florestais, em Piracicaba, S.P. Conseguimos
resgatar na web 18 trabalhos sobre os Pinus de autoria de Barrichelo
e seus co-autores e que estão à sua disposição
logo abaixo. Caso queiram saber mais sobre a vida e história
deste grande autor dos Pinus no Brasil, acessem a décima terceira
edição da Eucalyptus Newsletter. O prof. Barrichello
também é um grande pesquisador dos Eucalyptus.
Vejam
sobre a carreira e produção científica do
Dr. Barrichelo em:
http://www.eucalyptus.com.br/newspt_jan08.html#sete
Correlação entre o teor de lenho tardio
e densidade básica
para espécies do gênero Pinus. J.O.Brito;
L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica nº 30. 4 pp. (s/d)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr030.pdf
Variações
das características da madeira e propriedades
da celulose sulfato de Pinus oocarpa em função
da idade do povoamento florestal. C.E.B.Foelkel;
L.E.G.Barrichelo; A.C.B.Amaral; C.F.Valle. IPEF 10: 81 – 87.
(1975)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr10/cap05.pdf
Celulose
kraft de madeiras juvenil e adulta de Pinus elliottii. C.E.B.Foelkel; L.E.G.Barrichelo; W.Garcia;
J.O.Brito. IPEF
12: 127 – 142. (1976)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr12/cap05.pdf
Estudos
de procedências de Pinus taeda visando
seu aproveitamento industrial. L.E.G.Barrichelo; P.Y.Kageyama; R.M.Speltz;
H.J.Bonish;
J.O.Brito; M.Ferreira. IPEF 15: 1 – 14. (1977)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr15/cap01.pdf
Condições climáticas e suas influências
sobre a produção de resinas de pinheiros tropicais. J.O.Brito;
L.E.G.Barrichelo, J.F.Trevisan. IPEF 16: 37 – 45. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr16/cap03.pdf
Resinagem
e qualidade da resina de pinheiros tropicais. I Comparações
entre espécies e épocas de resinagem. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo;
L.E.Gutierrez; J.F.Trevisan. IPEF Circular Técnica nº 35.
13 pp. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr035.pdf
Variabilidade
radial da madeira de Pinus caribaea var. hondurensis. L.E.G.Barrichelo;
J.O.Brito. IPEF 18: 81 – 102.
(1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr18/cap04.pdf
Estudo
das características físicas, anatômicas
e químicas da madeira de Pinus caribaea var hondurensis para
a produção de celulose kraft. L.E.G.Barrichelo. Tese
Livre Docência USP. 173 pp. (1979)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Estudo%20das%20caracteristicas.pdf
Pinus
caribaea var. hondurensis – Principais
características
da madeira sob o ponto de vista tecnológico. L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica nº 85. 10 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr085.pdf
Pinus
caribaea var. hondurensis - Principais
interações
entre as características da madeira e os rendimentos e qualidade
da celulose. L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica nº 86.
9 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr086.pdf
Qualidade
do breu e terebintina de pinheiros tropicais. J.O.Brito;
L.E.G.Barrichelo; L.E.Gutierrez. IPEF 21: 55 – 63.
(1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr21/cap04.pdf
A
madeira de Pinus caribaea var. hondurensis como matéria prima
para a produção de celulose. L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular
Técnica nº 87. 5 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr087.pdf
Qualidade
da resina de espécies de Pinus implantados
no estado de Minas Gerais: análise do breu e terebintina. A.J.Migliorini;
J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica nº 105.
4 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr105.pdf
A
potencialidade para resinagem de quatro espécies
de Pinus tropicais na região de Sacramento – MG. L.R.Capitani;
G.E.Speltz; J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica
nº 110. 10 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr110.pdf
Carvão
vegetal de madeira de desbaste de Pinus. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica nº 146.
12 pp. (1982)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr146.pdf
Método rápido para estimar a produção
de resina em árvores de Pinus. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo;
H.T.Z.Couto; L.Capitani; M.A.Neves. IPEF Circular Técnica nº 148.
9 pp. (1982)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr148.pdf
Análise
da madeira de compressão em Pinus oocarpa e Pinus
strobus var. chiapensis. Composição química. M.Tomazello Filho; L.E.G.Barrichelo; J.C.Costa. IPEF 31: 69 – 73.
(1985)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr31/cap08.pdf
A adubação mineral e seus efeitos sobre os anéis
de crescimento da madeira de Pinus caribaea var. bahamensis. J.O.Brito;
E.S.B.Ferraz; L.E.G.Barrichelo; H.T.Z.Couto. IPEF 32: 5 – 17.
(1986)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr32/cap01.pdf

Cursos
e Eventos
Nessa
seção, trazemos referências de eventos que aconteceram
a nível nacional e internacional e que se relacionam diretamente
e indiretamente aos Pinus. A característica marcante desses
bons eventos é a disponibilidade do material bibliográfico
na forma de palestras, anais, proceedings, livros técnicos
ou até mesmo a disponibilidade dos resumos, os quais ajudam
o saber de novidades no ramo e os assuntos abordados durante o encontro.
Através dos endereços de URLs, vocês podem obter
todo o material do evento e conhecer mais sobre a entidade organizadora,
para eventualmente se programarem para participar do próximo.
3rd
International Symposium on Surfacing and Finishing of Wood - Kyoto,
Japão. (Inglês)
Simpósio realizado em Kyoto, Japão em 2004. Trata de
técnicas e pesquisas utilizadas no tratamento de madeiras, muitas
de espécies de Pinus. O documento possui apenas o resumo das
apresentações em inglês a disposição
de interessados. Caso você seja um, acesse:
http://ss.ffpri.affrc.go.jp/symposium/surface2004/Abstract.pdf
O Biológico - XVIII Congresso de Mirmecologia. (Português)
O XVIII Congresso de Mirmecologia, diz respeito à ciência
que aborda o estudo das formigas. Ele teve seus resumos e resumos expandidos
publicados em dezembro de 2007 na revista O Biológico. Existem
várias pesquisas abordando formigas, quer seja em âmbito
nacional e internacional, havendo também algumas envolvendo
espécies silviculturais e 3 resumos com formigas cortadeiras
em Pinus. Estes são encontrados na sessão "outros
assuntos", números: 135 B, 136 B e 137 B. Confira, já que
nessa edição da PinusLetter um dos assuntos abordados é "O
Pinus e as formigas cortadeiras". Logo, a bibliografia deste
evento se encaixa muito apropriadamente no tema.
http://www.biologico.sp.gov.br/biologico/v69_supl_2/index.htm
The
Mountain Pine Beetle Epidemics and the Future of Communities and
Ecosystems. (Inglês)
Este Workshop foi patrocinado pela Universidade de British
Columbia, Canadá, em 2005. Trata de vários assuntos relacionados
com a infestação do "escaravelho do pinheiro" (Dendroctonus
ponderosae) na região. As palestras do evento estão
todas disponíveis para download no site. São ao total
23 trabalhos disponibilizados. Há um, inclusive, sobre os
danos causados pelo besouro na madeira e suas fibras e suas implicações
na indústria de papel e celulose. Observem:
http://www.forrex.org/events/mountainpinebeetleforum/workshop_pdfs.html (Apresentações)
http://www.forrex.org/events/mountainpinebeetleforum/PDF/UBC/Michael%20Bradley.pdf (Danos para Indústria de Celulose e Papel)

Pinus-Links
A
seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação
para visitarem diversos websites que mostram direta relação
com os Pinus, nos aspectos econômicos, técnicos, científicos,
ambientais, sociais e educacionais. Nessa seção,
estamos ainda colocando Pinus-Links com algumas empresas ou organizações
técnicas relevantes no uso dos produtos dos Pinus ou na
divulgação das tecnologias aplicadas aos mesmos.
Basta você clicar sobre os endereços de URLs para
abrir nossas indicações ou salvá-las como
favoritas em seu computador.
Pine Chemicals Association. (Inglês)
Website da associação de produtos químicos derivados
de pinheiros. Promovem inovação, segurança e
práticas de responsabilidade ambiental para assegurar produtos
de alta qualidade e confiáveis. Para tanto, disponibiliza
na web sua newsletter grátis e publicações à venda.
http://www.pinechemicals.org
CIS - Madeira - Centro de
Innovación
y Servicios de la Madera. (Espanhol)
Este Pinus-Link foi indicado pelo leitor e profissional
das ciências
florestais Gustavo Iglesias, nosso estimado amigo da Espanha. Um
website espanhol muito completo sobre madeiras. Possui um acervo
de publicações, incluindo artigos online. Verifique:
http://www.cismadera.com/castelan/inicial.php
http://www.cismadera.com/castelan/fts.php?criteria=Pinus (Busca para
publicações do gênero Pinus)
University
of South Florida – Institute for
Systematic Botany. (Inglês)
O website da Universidade do Sul da Flórida propicia, além
de seus principais projetos envolvendo estudos botânicos da
flora regional, um atlas de sistemática das principais plantas
vasculares. Este inclui várias espécies de Pinus nativos
nessa região de ocorrência dos "Southern Yellow
Pines". Basta escrever o nome da espécie e apertar no
botão "search".
O "Institute for Systematic Botany" também conta
com um acervo de fotos de várias plantas.
http://www.plantatlas.usf.edu/isb/default.htm (Site oficial)
http://www.cismadera.com/galego/proxectos/atlanwood.php ( Atlas
botânico)
WildFlower
Center - Native Plant Database. (Inglês)
Interessante website norte americano da Universidade do Texas,
que trata das principais plantas nativas americanas e ajuda na
sua conservação,
possuindo projetos de sustentabilidade, vídeos e até um
banco de sementes. Aos professores e interessados também
vale a pena conferir o acervo bibliográfico na parte de
educação,
que inclui dicas de exercícios muito interessantes e o "Native
Plant Database", o qual busca apresentar as principais características
e distribuição dos gêneros e espécies.
Confira o que está apresentado para os Pinus:
http://www.wildflower.org/plants/index.php (Native
Plant Database - pesquisar a família Pinaceae)
http://www.wildflower.org/teachers (Aos professores)
Portal
OSB. (Português)
Website com informações sobre os painéis OSB. É bastante
completo, contendo as principais novidades no mercado brasileiro,
pontos de compra, como fazer (técnicas de implantação
para diversos usos), laudos e ensaios (estudos e testes de resistência
do OSB) e artigos técnicos. Há material sobre os
Pinus.
http://www.portalosb.com/interna.asp?sec=4&sub=reportagens&cd_re=59
http://www.portalosb.com/interna.asp?sec=3&sub=faq (Perguntas
frequentes sobre o OSB)
Associação dos Resinadores do Brasil.
(Português)
A página da Internet da Associação dos Resinadores
do Brasil é bastante completa. Possui uma galeria de fotos
de Pinus sendo resinados, as principais etapas da resinagem explicadas,
dados estatísticos de produção e exportação
tanto da resina bruta quanto de seus produtos (breu e terebintina)
nos últimos 10 anos, entre outros. Acessem:
http://www.aresb.com.br
Os
Pinus e as Formigas Cortadeiras
As
formigas cortadeiras, como seu nome comum propriamente explica,
cortam ramos, galhos e brotos de plantas.
Devido a esse hábito, são insetos que causam
danos a diversas culturas agrícolas e florestais, incluindo
os Pinus. Segundo Thomas (1990), a taxonomia das formigas cortadeiras
consiste em:
Ordem: Hymenoptera
Subordem : Apocrita
Superfamília : Formicoidea
Família: Formicidae
Sub-família: Myrmicinae
Tribo : Attini
Gêneros: Atta, Acromyrmex, Sericomyrmex, Trachymyrmex
e Micoceporus
Como
observado acima, há 5 gêneros de formigas
cortadeiras; porém, apenas dois são de importância
agrícola no Brasil: Atta spp., popularmente conhecido
como saúvas, e Acromyrmex spp., que possui nome comum
de quenquéns. Pela relevância, são também
estes os dois gêneros mais pesquisados e estudados no
nosso país. Isso ocorre pela grande amplitude de alimentação,
podendo consumir tanto plantas monocotiledôneas como
dicotiledôneas. Isso gera grandes perdas em lavouras
e inclusive levando à morte de alguns dos vegetais mais
suscetíveis, como mudas jovens. As saúvas são
consideradas por muitos autores como uma das principais pragas
florestais, devendo ser constantemente monitoradas e controladas
em reflorestamentos. Os custos com controle são elevados,
mas maiores serão os prejuízos se os controles
preventivo e curativo não forem feitos. Existem estudos
que estimam que a quantidade de folhas de árvores necessárias
para abastecer um sauveiro por um ano corresponde às
de 86 árvores de Eucalyptus ou 161 de Pinus. Porém,
ainda existem controvérsias sobre os números.
As formigas do gênero Acromyrmex também possuem
potencial de dano em Pinus, em Eucalyptus, e em muitas gramíneas
e dicotiledôneas. Pesquisas realizadas com Pinus
caribaea e Gmelina arborea indicam que há perdas de diâmetro
e altura das árvores devido aos danos ocasionados pela
desfolhação causada pelas quenquéns.
Alguns
especialistas em mirmecologia afirmam que atualmente as Acromyrmex
spp. causam maiores danos para as florestas que
as saúvas, pois as últimas, por existirem menos
espécies praga, já foram bem mais estudadas,
havendo maior conhecimento e eficiência no controle.
Os sauveiros são mais facilmente encontrados que os
ninhos das quenquéns, o que facilita o controle das
Attas spp. em relação as Acromyrmex spp.
Existem
vários métodos de controle das formigas
cortadeiras no mundo e vários desses métodos
podem ser utilizados de forma concomitante em um manejo integrado
de pragas (MIP); contudo, para povoamentos de Pinus no sul
do Brasil, as iscas tóxicas ainda constituem-se na forma
mais usada no combate a esta praga.
Aos leitores que desejam conhecer mais sobre as
principais características, hábitos e controle
das formigas cortadeiras acessem os sites ou artigos abaixo.
Leaf-Cutter
Ants. (Inglês)
O website do jardim zoológico de Bristol, no Reino Unido,
apresenta a descrição morfológica das
formigas cortadeiras de forma simples e didática.
http://www.bristolzoo.org.uk/learning/animals/invertebrates/ant
Wikipédia – Leaf-Cutter Ants.
(Português
e Inglês)
O dicionário especializado em expansão de conhecimentos
Wikipédia disponibiliza textos enfatizando as principais
características das formigas cortadeiras, classificação,
danos e formas de controle em geral.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Formiga-cortadeira (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Leafcutter_ant (Inglês)
Leaf
Cutting Ants. (Inglês)
O site Texas IPM Entomology ("Integrated Pest Management")
elege todo mês uma “praga do mês”,
que é então descrita, caracterizada e tem os
seus principais danos e o controle explicados ao público
interessado.
http://bexar-tx.tamu.edu/IPM/Pest%20of%20the%20Month/2007/November%20Leaf%20Cutter%20Ants.htm
III
Curso de Atualização no
Controle de Formigas Cortadeiras do IPEF. (Português)
O IPEF Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais realizou
em 1994 um excelente curso sobre formigas cortadeiras. Todas
as apresentações e trabalhos técnicos
sobre o tema, com depoimentos de diversas empresas e instituições
de pesquisa, estão disponibilizados em um endereço
especial na web. Visitem:
http://www.ipef.br/publicacoes/curso_formigas_cortadeiras
Ants
of North America - On Line Catalog. (Inglês)
Ao navegar em “Ants of North America” você encontrará informações
sobre classificação (famílias, gêneros, e espécies),
principais aspectos históricos e distribuição geográfica
das formigas da região.
http://www.cs.unc.edu/~hedlund/ants
UFLA – Manejo Integrado sobre Formigas Cortadeiras. (Português)
A disciplina de Entomologia Florestal da Universidade Federal
de Lavras deixa acessível aos alunos e aos interessados a apostila sobre “Manejo
Integrado de Formigas Cortadeiras”, contendo as principais espécies
e sua distribuição no Brasil e formas de manejo e de controle,
em PDF. Nosso agradecimento ao professor Ronald Zanetti pelo texto. Disponível
em:
http://www.den.ufla.br/Professores/Ronald/Disciplinas/Notas%20Aula/MIPFlorestas%20formigas.pdf
UESB- Textos Acadêmicos. (Português)
Neste site acadêmico do curso de Entomologia da UESB - Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia, encontram-se apostilas sobre as principais pragas agrícolas,
incluindo duas sobre as formigas cortadeiras. Classificação,
biologia, características e controle são alguns dos ítens
abordados e disponíveis ao público interessado. Acessem:
http://www.uesb.br/entomologia/cort.html
http://www.uesb.br/entomologia/cortadeiras.htm
UFPR
- Proteção Florestal – Formigas Cortadeiras.
(Português)
O website do laboratório de proteção florestal da Universidade
Federal do Paraná é bem completo, contendo textos sobre a sistemática
das formigas cortadeiras e seu controle e resumos de pesquisas feitas com formigas
e florestas. Há um resumo que aborda as iscas como forma de controle
em Pinus taeda.
http://www.floresta.ufpr.br/~lpf/pragas01.html
Distribuição
geográfica de Atta sexdens
piriventris S., 1919, nas principais regiões agropecuárias
do estado do Rio Grande do Sul. A. Loeck; D. Grützmacher;
G. Storch. Revista Brasileira de Agrociência
7(1): 54 - 57 (2001)
Um dos principais resultados deste artigo foi que esta espécie de formiga
foi a única encontrada nas sete regiões do Rio Grande do Sul
que foram estudadas. Destas, a região Noroeste, Planalto e Alto Uruguai
apresentaram 80,6%, 64,6% e 58,4%, respectivamente, do total de formigas coletadas,
como sendo de Atta sexdens piriventris. Isso indica a importância dessa
formiga como praga agrícola e florestal naquelas localidades.
http://www.ufpel.tche.br/faem/agrociencia/v7n1/artigo12.pdf
Estratégias Alternativas de Controle de Formigas.
(Português)
O trabalho em forma de pôster da Seagri - Bahia (Secretaria da Agricultura,
Irrigação e Reforma Agrária) informa maneiras alternativas
de controle das principais formigas que causam danos à agricultura.
Acesse-o na forma PDF:
http://www.seagri.ba.gov.br/pdf/V6N1_pesq_formigas.pdf
Plano
de amostragem de Acromyrmex spp. (Hymenoptera: Formicidae)
em áreas
de pré-plantio de Pinus spp. E.B.Cantarelli; E.C. Corrêa; R. Zanetti
et al. Ciência Florestal 36(2): 385 - 390 (2006)
Estudos realizados indicam um plano de amostragem para as formigas quenquéns,
o que é útil para avaliação do momento de controle
da praga. Observe:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0103-84782006000200005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
The
Lurker's Guide to Leaf-cutter Ants. (Inglês)
Website explicativo sobre as diversas formigas cortadeiras
existentes no mundo, suas principais características, disseminação, biologia
e controle. Além disso há uma galeria de fotos de formigas, vídeos
e artes inspiradas em formigas à disposição.
http://www.blueboard.com/leafcutters/index.htm (Home)
http://www.blueboard.com/leafcutters/attine_distribution.htm (Distribuição
de formigas)
http://www.blueboard.com/leafcutters/images.htm (Imagens)
CyberPestControl – Ant Control Pest.
(Inglês)
Este website (Study Sphere) disponibiliza textos didáticos para crianças
e público geral sobre controle para vários tipos de pragas agrícolas,
não apenas de insetos.
No caso de formigas cortadeiras acesse:
http://www.studysphere.com/education/Insects-(Entomology)-Ants-4146.html
Atta Genus. (Inglês)
Este website (ZipCodeZoo) classifica o gênero das formigas saúvas,
dando inclusive a chave sistemática das espécies e também
algumas fotos.
http://zipcodezoo.com/Key/Atta_Genus.asp
Formigas Faxineiras. (Português) I. Waltz. Ciência Hoje On-line.
(2008)
A notícia da revista Ciência Hoje aborda uma descoberta no comportamento
da formiga cortadeira Atta sexdens que até então não havia
sido observado. Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) descobriram
que as formigas limpam as folhas antes de levá-las ao seu ninho, retirando
pêlos e impurezas. Além dessa descoberta, o artigo ainda apresenta
fotos e relata o comportamento alimentar, a distribuição geográfica
e a importância econômica das formigas.
http://cienciahoje.uol.com.br/111282

Madeiras
de Pinus para Painéis OSB ("Oriented Strand Board")
Atualmente, com a crescente preocupação
na preservação do meio ambiente, o uso de produtos
para a construção civil, tais como a madeira, que
possui características de renovação e de sustentabilidade,
vem ganhando cada vez mais força. Além disso, a utilização
de madeira reconstituída, aproveitando sobras da serraria,
das indústrias de embalagens e das construções
de moradias, vem-se tornando uma prática cada vez mais ambientalmente
viável e economicamente rentável. Novas tecnologias
de compensados foram e vêm sendo estudadas a fim de aumentar
a qualidade desses produtos, com mercado promissor. Foi assim que
surgiu o painel OSB.
O uso de diferentes gêneros de árvores
na produção
do OSB influi na qualidade final do produto. A madeira do Pinus é amplamente
utilizada como principal matéria-prima para o OSB devido à sua
densidade adequada, abundância no mercado e características
de umidade, conferindo um produto de alta qualidade e resistência
ao ataque de fungos. Além da qualidade da madeira, os Pinus
spp. possuem rápido crescimento em comparação
com outras árvores, sendo economicamente bastante atrativos.
Frente às tecnologias da produção desse tipo
de painel, madeiras de Pinus de menor qualidade para a
serraria e seus restos de outras indústrias são muito apreciados
para a fabricação dos mesmos. As árvores utilizadas
na produção do OSB são geralmente de florestas
sustentáveis, muitas delas certificadas em seu manejo florestal
ou na sua cadeia de custódia.
OSB, significa na língua
inglesa “oriented strand
board”. São compensados feitos a partir de partículas
de madeira orientada ("strands"). Painéis OBS
possuem três camadas de partículas coladas com resinas
resistentes à penetração de água e
compactadas sob prensagem a quente. O alinhamento da madeira em
compensados OSB se dá na forma de escamas. Na camada interna
do compensado, as partículas de madeira podem ser dispostas
de forma aleatória, ou perpendiculares às camadas
externas. O uso da técnica de construção de
compensados a partir de partículas orientadas iniciou-se
no mundo na metade dos anos 70's nos Estados Unidos. Os compensados
OSB são considerados uma inovação aos compensados "waferboard" feitos
a partir de partículas de madeira "wafer" que
não possuem estruturação de alinhamento. As
principais vantagens do painel OSB frente a outros tipos de compensados
são:
a)
possui resistência similar ao compensado padrão,
porém não existindo espaços internos vazios
e nem os buracos de nós;
b)
suas técnicas de prensagem
e as resinas utilizadas também
evitam a delaminação no OSB, sendo estes mais uniformes
e permitem que sua superfície seja lixada, característica
muito apreciada na construção civil;
c)
o OSB pode ser construído em várias espessuras
e dimensões, o que o torna economicamente mais eficiente,
possuindo muito mais finalidades de usos que outros tipos de compensados;
d)
possui alta eficiência ecológica, utilizando muito
mais madeira renovável e menos resina que outros tipos de
painéis.
No
Brasil, a fabricação do OSB começou
recentemente, no início dos anos 2000's, e apesar do grande
potencial para o seu uso, vantagens econômicas e ambientais,
vem crescendo pouco, em relação a outros países
da América
do Norte e Europa. Faltam ainda incentivos na difusão desta
tecnologia e investimentos neste setor. A demanda de madeira no
país vem crescendo, podendo-se utilizar a madeira do Pinus com maior eficiência e racionalidade através da fabricação
de painéis OSB. Assim, a PinusLetter traz aos leitores interessados
pelos painéis OSB bibliografias sobre suas vantagens e algumas
das principais indústrias produtoras no Brasil e no mundo,
utilizando os Pinus como matéria-prima.
Produção de vigas estruturais em perfil “I” com
painéis de madeira reconstituída de Pinus
taeda L. e Eucalyptus dunnii Maiden. A. L. Pedrosa; S. Iwakiri;
J. L. M.
Matos. Floresta. v. 35, n. 3 (2005)
http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/viewFile/5189/3903
Pinus
spp. na produção de painéis de partículas
orientadas (OSB). L.M. Mendes; S. Iwakiri ;J.L.M.
Matos; S.K.L. K. Saldanha. Ciência Florestal 12(2):
135-145 (2002)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v12n2/A14V12N2.pdf
Produção de painéis de partículas
orientadas – OSB a partir da mistura de Eucalyptus
grandis W. Hill ex Maiden e Pinus elliottii Engelm. F. N.
Gouveia; B. R.
Vital; M. A. E. Santana. Brasil Florestal, V. 23, N. 77.
(2003)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622003000300013&lng=in&nrm=iso&tlng=in
Remade
- Produção de painéis
de OSB com Pinus.
O artigo, publicado na Revista da Madeira em 2004, trata das
principais vantagens econômicas e ambientais dos compensados
OSB, além das suas características e finalidades
mais relevantes no Brasil e no mundo. Também leva em conta
a espécie e gênero de árvores para a produção
do OSB.
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=84&id=637
Qualidade de chapas aglomeradas estruturais, fabricadas
com madeira de Pinus, eucalipto e acácia negra,
puras ou misturadas, coladas com tanino formaldeído. E.
Hilling. Dissertação
de Mestrado, UFSM. 98 p. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/tese_Everton.pdf
Propriedades
de chapas tipo OSB, fabricadas com partículas
acetiladas de madeiras de Eucalyptus grandis, Eucalyptus
urophylla, Eucalyptus cloeziana e Pinus elliottii. C. P. T. Cabral; B. R. Vital; R. M. Della Lucia; A. S.
Pimenta; C. P. B. Soares; A.
M. M. L. Carvalho. Revista Árvore vol.30 no.4. (2006)
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-67622006000400020&script=sci_arttext
Casa das Marcenarias Ltda. Galeria de imagens.
Site de comercialização de produtos derivados da
madeira. Há boas fotos de chapas OSB, inclusive
feitas com 100 % de Pinus como matéria-prima. O site é de
compras, logo, pode-se ter uma idéia do preço destes
tipos de painéis no mercado atual.
http://www.casadasmarcenarias.com.br/galeria/thumbnails.php?album=14
Resistência
de painéis OSB fabricados com diferentes
resinas à ação de Coptotermes
gestroi (Wasmann, 1896) (Isoptera: Rhinotermitidae). E. M. Corrêa.
Monografia Engenharia Florestal, UFRRJ. 13 p. (2007)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2007I/Monografia_Eduardo_de_Mattos_Correa.pdf
Revista
Expressão - A vez do OSB.
Artigo que destaca as finalidade do OSB e traz depoimentos
de arquitetas especialistas no ramo. Também enfatiza as principais
vantagens do painel, incluindo a de seu preço, considerado
bastante competitivo.
http://www.multilojas.com.br/revistaexpressao/principal.asp?id=2002&cod_indice=2
"Oriented Strand Board" em Wikipédia. (Português
e Inglês)
A enciclopédia gratuita Wikipédia traz como sempre
grandes quantidades de informações sobre o que é,
como se fabrica, propriedades e impactos no meio ambiente dos
painéis OSB. Observe:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oriented_Strand_Board (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Oriented_strand_board (Inglês)
Masisa
OSB.
A Masisa foi a empresa que iniciou a produção dos
painéis OSB no Brasil. Confira seus produtos e conheça
um pouco mais de sua história em: http://www.masisa.com/bra/por/default.html (Website
oficial)
O
website possui várias informações sobre
seus produtos, incluindo os painéis OSB. Nessa página
pode-se aprender dados sobre a história dos painéis
OSB, como fabricá-los, vantagens
ao meio ambiente, comparações com outros tipos de
painéis,
evolução do OSB... Há inclusive vídeos
disponibilizados pela empresa sobre o OSB.
http://www.masisa.com/bra/por/Produto/Paineis/OSB/767/182 (Painéis
Masisa OSB)
Outras
empresas madeireiras que comercializam painéis
OSB.
http://chapecomp.com.br/index1.php?link=produtos1.php&id=prm2.php (Chapecomp)
http://www.madeiraspinheiro.com.br/index.php/177 (Madeiras Pinheiro)
Canfor Canadá. (Inglês)
Grande empresa madeireira do Canadá que, entre seus produtos derivados
da madeira, fabrica os painéis OSB. Verifique o site:
http://www.canfor.com/products/wood/structuralpanels
Louisiana
Pacific - LP Building Products. (Inglês)
A empresa especializada em produtos da madeira para a construção
civil, fabrica os painéis OSB para o uso habitacional. Classifica o
OSB como “smart wood” devido a suas vantagens. Além disso
a “Louisiana Pacific Corporation” (LP Building) argumenta que utiliza
madeiras de florestas renováveis de rápido
crescimento, ou seja de Pinus. Logo, disponibiliza
toda a sua política de sustentabilidade
e conservação da natureza.
http://www.lpcorp.com/sheathing/sheathing.aspx (Home page)
http://www.lpcorp.com/aboutlp/theenvironment/theenvironment.aspx (Comprometimento
com o meio ambiente)
RoyOMartin. (Inglês)
Empresa americana
que produz painéis de partículas orientadas.
Possui sua própria área de Pinus. Os principais
lemas da RoyoMartin são satisfação do cliente e qualidade
de seus produtos. Também se apoia na madeira certificada FSC para
seus produtos.
http://www.royomartin.com/products/osb.aspx
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Resinagem do Pinus
Introdução
Resinar é a
ação de retirar a goma resina
de árvores vivas de Pinus. Esta é uma atividade
muito antiga, havendo relatos da utilização
da resina para fins religiosos da civilização
egípcia. O mesmo produto tornou-se importante na indústria
naval, onde parte de componentes da resina foram utilizados
como “isolantes” na calafetagem de barcos dos
fenícios e mais tarde da marinha real inglesa. Dai
surgiu a denominação "naval stores",
associada a ela (http://en.wikipedia.org/wiki/Naval_stores).
Existem citações bíblicas, onde um dos
produtos da resina, o breu, foi utilizado com este mesmo
fim na construção da arca de Noé e também
para impermeabilizar o berço de João Batista
(Neves et al. apud Aresb, 2001).
Apenas as coníferas
são consideradas árvores resiníferas.
Possuem canais de resina em sua estrutura anatômica, responsáveis
por conduzir esse conjunto de extrativos ricos em energia até as regiões
de necessidade pela árvore. Apesar disso, somente a extração
da resina dos Pinus é economicamente viável, sendo que em muitas
coníferas pelo menos é possível extraí-la, mesmo
que sem fins comerciais. Logo, a atividade iniciou-se onde as florestas de pinheiros
eram mais abundantes, como na América do Norte, Europa e alguns locais
da Ásia (Baena, 1994; Aresb apud Neves et al., 2001).
No Brasil, a resinagem
teve princípio nas décadas de 60 a 70, utilizando-se
plantações que primeiramente serviriam para a indústria
de celulose, sendo consideradas demasiadamente adensadas para a boa produção
de resina. Com o passar do tempo, o cultivo de Pinus para extração
da goma resina evoluiu, sendo algumas das árvores das áreas produtoras
desbastadas, garantindo melhores índices de produção para
as remanescentes. Desta forma, a partir de 1989, o país passou a ser exportador
de resina, ocupando hoje o segundo lugar na produção, junto com
a Indonésia, e perdendo apenas para a produção chinesa
(Remade, 2002).
Atualmente, o uso e a demanda
da goma resina é superior e muito
mais abrangente
ao da antigüidade. Seus produtos, a terebintina (fase volátil) e
o breu (fase sólida) são utilizados para fins cosméticos,
farmacêuticos, para produtos de higiene, na fabricação de
tintas, vernizes, colas, solventes, adesivos, borrachas e papéis (Harima
do Paraná Ind., 1978).
Técnicas de resinagem
Inicialmente, existiam técnicas pouco sofisticadas para a resinagem,
que consistiam apenas da remoção da parte da casca e feitio de
cortes no lenho para permitir o fluxo da resina e coleta da mesma com potes
coletores
fixados na árvore. A cada semana, removia-se a resina endurecida destes
cortes para não barrar a produção (ARESB, 2008).
Com
o passar do tempo, estas técnicas foram aprimoradas.
Com estudos fisiológicos
e anatômicos, descobriu-se que os canais resiníferos se dispõem
vertical e horizontalmente no tronco da árvore e que há diferenciais
de pressão envolvidos no transporte da resina na árvore, auxiliando
na descoberta de novas tecnologias. Passaram a ser utilizados produtos anti-aglutinantes
e estimulantes de liberação de resina pela árvore, permitindo
menor mão-de-obra, por não mais necessitar a limpeza e realização
de novas estrias e consequentemente permitindo maior produção
(Baena, 1994; Aresb, 2008).
A
técnica mais utilizada atualmente consiste
de:
- remoção da casca a 18 cm
do solo e elaboração
de estrias verticais com cerca de dois cm de altura no lenho;
-
aplicação
de dois gramas de pasta estimulante a base de H2SO4 junto ao
corte (casca e lenho) para a "abertura" dos canais resiníferos.
A pasta estimulante é aplicada diretamente na estria,
o que permite uma exudação de seiva por cerca de
15 dias. Hoje já existem
pastas ácidas que permitem um incremento deste período
para 21 dias devido às maiores concentrações
utilizadas. Isso diminui ainda mais a mão-de-obra da atividade
(Baena, 1994);
-
fixar
com grampos ou arame os sacos plásticos
(35x25x0,20cm) de coleta de goma resina. Cada saco demora em média
dois meses para encher.
-
colocar
um pouco de água no saco
para evitar a volatilização
da terebintina.
-
realizar nova estria acima da anterior
a cada 15 dias;
-
monitorar
o enchimento dos sacos de coleta, evitando perda de goma resina
e coletando esta em
latas de 18-20 litros
assim que houver
o
enchimento do volume determinado. Cuidados com a danificação
dos sacos de coleta devem ser levados em conta principalmente
durante as chuvas, em que suas águas
excedem suas capacidades de retenção, podendo
romper e causar a perda da resina existente em seu interior;
-
acondicionar
a goma resina das latas em tonéis metálicos
de 200 litros;
-
depois
de cheios, fechar os tonéis
devidamente e transportá-los
para a unidade beneficiadora da resinífera ou diretamente
para a exportação
(Baena, 1994; Neves et al. 2001; Aresb, 2008).
Geralmente,
a coleta da resina dura em torno de nove meses no ano. Assim, realizam-se
de 18
a 20 estrias em uma árvore.
Estas estrias tem altura (espaçamento)
de dois cm e largura de 20 cm. Logo, forma-se um painel
com aproximados 800 cm2 de área no tronco. A idade mínima
para iniciar a resinagem no Pinus é de
oito anos, ou com DAP (diâmetro na altura do peito)
mínimo de 17
cm. O Pinus pode ser resinado aproximadamente durante 16
anos (Indústrias
Químicas Carbomafra S.A, 1978; Baena, 1994;
Neves et al. 2001; Marto et al 2006; Aresb, 2008).
Cabe ressaltar que a largura do painel deve obedecer
ao DAP de cada árvore,
podendo prejudicar o desenvolvimento e a qualidade
da madeira destas caso contrário
(Berzagui apud Baena, 1994).
Para
resinagem em 2a face (chamada de "à morte"), que
pode ser feita antes do manejo florestal para a retirada de
algumas árvores, deve-se
deixar no mínimo 10 cm de casca de cada lado
(Baena, 1994).
Os rendimentos
operacionais da resinagem são de 10.000 a 15.120 árvores/homem/safra-ano
(Aresb apud Neves et al. 2001; Caser apud Neves et
al. 2001), com todas estas etapas sendo realizadas
e com
retornos de
14 dias.
De julho
a agosto, (épocas mais frias,
principalmente na região
Sul do Brasil), ocorre o “descanso” da árvore,
que por causa das baixas temperaturas, diminui o seu
metabolismo, gerando menores produções
e transportes de resina. Assim, nesta época
do ano, a mão de obra é aproveitada
não mais para a coleta de resina e sim para
a realização
das raspagens e limpezas do tronco da árvore
e reinstalação
de materiais (novos sacos de coleta) (Baena, 1994).
Nas
regiões quentes em que se pratica resinagem,
o descanso dos Pinus ocorre obedecendo às épocas
de baixa precipitação
pluviométrica (Baena, 1994).
Segurança
no trabalho
Alguns equipamentos de proteção individual devem ser utilizados
pelos resinadores a fim de proteger contra acidentes e propiciar melhores condições
de saúde laboral. Os principais E.P.I.s exigidos pelas CIPAs são:
•
botas de P.V.C., luvas de P.V.C., aventais plásticos, viseira e capacete
na atividade de aplicação da pasta a base de ácido sulfúrico;
• luvas de P.V.C., botina e capacete para a coleta de resina;
•
sapatos com biqueira de aço, luvas de P.V.C. e capacete
durante o transporte (Harima..., 1978; Neves et al.,
2001).
Componentes, qualidade e tipos de resina
A resina é composta por terpenos, ácidos resinosos, ácidos
graxos e ésteres e outros compostos neutros
associados. Há na resina
substâncias insolúveis em água
e também solúveis
em solventes neutros como ésteres (Brito & Barrichelo
apud Baena, 1994). Segundo os mesmos autores, as árvores
folhosas também possuem
resina, só que em concentrações
de 1% ou menos na madeira, ao passo que as árvores
resinosas (coníferas) e principalmente
os Pinus, possuem a resina em concentrações
bem superiores. Os Pinus se sobressaem na extração
de resina frente às outras
Pináceas (Gêneros Abies, Picea), visto
que é a única
que possui pressão em seus canais resiníferos
a ponto de permitir a extração da resina
com maior facilidade.
As principais
frações
da goma resina bruta são o breu (pêz
ou colofônia), que representa em torno de 20%
desta, considerado a parte sólida, formado principalmente
por ácido abiético; e a terebintina,
que responde pelos 80% restantes (Baena, 1994). A terebintina é a
parte volátil da resina, constituída
por compostos orgânicos cíclicos,
e tem como principal destino as indústrias farmacêuticas
e químicas,
sendo utilizada como principal componente de solvente
de algumas tintas (Harima..., 1978).
No Brasil,
de 80 a 90% da terebintina é utilizada para a produção
de óleo de pinho (Neves et al. 2001). Já do
breu produzem-se vernizes, plásticos, lubrificantes,
inseticidas, tintas, germinadas, bactericidas, mas é principalmente
usado em indústrias de papel na colagem do
mesmo. Segundo Homa apud Neves et al. (2001), os principais
constituintes do breu são os ácidos resinosos,
e destes, o principal é o ácido
levopimárico, que ao ser destilado isomeriza-se
em ácido abiético.
Hoje
em dia, segundo Augusto Filho (1994) apud Baena (1994), há pelo
menos 30 utilizações para o breu e mais
40 para a terebintina. Apesar disso, o breu é ainda
mais requisitado que a terebintina.
No Brasil,
Homa apud Neves et al. (2001) ressalta que 30 % do breu é utilizado
para fabricação de cola de papel, outros
30 % para resinas diversas, 20 % utilizados na fabricação
de borrachas sintéticas e
10 % usados na indústrias de chicletes.
A qualidade
do breu pode ser classificada de acordo com sua coloração.
Quanto mais claro e translúcido menos qualidade
possui. O breu mais transparente recebe a nomenclatura
RN e o mais opaco (alta qualidade) a H. Esta escala
de
qualidade vai do RN, AA, Y, X, WW, WG, K, M, N, ao
H. O breu brasileiro do P. elliottii, tem qualidade
X e Y e o de Portugal é geralmente
o melhor classificado, estando entre WW e WG. (Ferreira
apud Baena, 1994).
A separação do breu da terebintina é feita através
da destilação. Primeiro, a resina bruta é misturada com
20% de terebintina para a diluição. Logo, é filtrada, lavada
e branqueada, eliminando as impurezas. Separa-se a terebintina em autoclaves
de destilação (Sanderman apud Baena,
1994).
Existem três tipos de resina no mercado que se diferenciam
de acordo com os seus métodos de extração, que
são: a resinagem,
a extração e a destilação
do óleo do licor
preto kraft da fabricação da celulose
("tall oil") (Harima
do Paraná Ind. Química Ltda, 1978).
Na
extração, a retirada da resina ocorre
após
o corte do Pinus em áreas de solo mais valiosas, que precisam
ser destocadas. Logo, ocorre geralmente em tocos de árvores
mais velhas. Estes são picados
e recebem benzina para a extração da
resina que se separa após
por destilação. É uma técnica
ainda não muito
utilizada no Brasil, mas em algumas regiões
dos Estados Unidos á bastante
empregada. A resina extraída deste processo
possui de 70 a 85 % de breu (Neves et al., 2001).
Já a
destilação do "tall oil" é feita
em sub-produtos de fábricas de celulose. O "tall
oil" é uma
resina de pior qualidade extraída através
da destilação
da lixívia ou licor preto (lignina + resina).
A aplicação
de ácido sulfúrico e posterior purificações
da lixívia
negra, gera a resina de "tall oil" e o ácido
sebácico
(Sanderman apud Baena, 1994). Apesar da menor qualidade
do breu do “tall
oil”, este é bastante encontrado no mercado
e apresenta valores comerciais bem inferiores ao breu
vivo extraído pelo método da
resinagem de árvores vivas (Neves et al. 2001).
Principais
espécies produtoras de resina
Atualmente, segundo Neves et al. (2001) os Pinus mais
utilizados para a atividade resinífera são:
Pinus caribaea Morelet – Esta espécie e suas variedades são
conhecidas como os pinheiros tropicais. Com origem na América Central,
são muito plantadas no Brasil, principalmente nas regiões quentes.
As variedades mais plantadas no Brasil para a resina são a bahamensis e a hondurensis. A variedade caribaea ocorre em menor freqüência.
Os pinheiros tropicais, após processo de destilação, produzem
68% de breu e de 4 a 9% de terebintina, todos produtos de boa qualidade comercial
(Assunção apud Neves et al. 2001).
P. elliottii - Originário da América
do Norte, mais especificamente dos Estados Unidos, P.
elliottii é a maior fonte produtora de
resina no Brasil, sendo muito utilizada em regiões
mais frias do país, como
Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e
no sudoeste de São
Paulo. Nos EUA também é bastante plantada,
principalmente na região
sudeste, sendo utilizado não apenas para a resina,
mas para a serraria e para a indústria de celulose.
Orlandini
citado por Neves et al. (2001) afirma que, além de produzir
mais quantidade de resina, P. elliottii tem outra vantagem
em relação
aos pinheiros tropicais: a sua resina não oxida
em contato com a casca do pinheiro como ocorre nos
pinheiros tropicais, o que dificulta a extração
do produto a campo.
P.
elliottii também possui
a melhor qualidade de seus componentes extraídos
na destilação a vapor de água:
68% de breu, 17% de terebintina, 10% de umidade e 5%
de impurezas sólidas e água das chuvas
(Assunção
apud Neves et al. 2001).
P. palustris - Pinheiro de origem norte americana,
ainda é muito cultivado
nos EUA, principalmente nas zonas mais quentes, indo dos estados da Carolina
do Norte ao Texas. Não são plantados
no Brasil.
P. pinaster – Pinheiro originário da Europa, é muito encontrado
em regiões marítimas por se desenvolver
bem em solos arenosos.
P. sylvestris – Pinheiro Europeu, é encontrado na maioria dos países;
contudo, é mais cultivado para fins econômicos na Alemanha, Finlândia,
Turquia e Rússia.
No Brasil, além de P. elliottii, P. caribaea e suas
três variedades,
também são extraídas resinas de P.
taeda, P. oocarpa, P. patula e P. kesiya,
esses em menores proporções.
(Gurgel e Faria, 1978; Baena, 1994).
Assunção apud Neves et al. (2001), avaliou a qualidade dos componentes
da goma resina de diferentes espécies de Pinus viáveis para reflorestamento
no Brasil. Como resultados, Pinus patula foi a espécie pesquisada com
pior qualidades de goma resina, possuindo teores de insaponificáveis muito
altos. Pinus oocarpa não apresenta boa qualidade de breu, também
possuindo alto teor de materiais insaponificáveis. Já o breu de
Pinus insalubris foi o de melhor qualidade pelos melhores valores para número
de saponificação, número de acidez, teor de insaponificáveis,
cor e ponto de amolecimento. Pinus patula também
apresentou a terebintina de pior qualidade, por ter
baixos teores de
alfa e beta-pineno.
Brito et al. (1978) estudaram a variação de quantidade
e qualidade de resinas de quatro espécies de Pinus,
relacionando-as também
com a temperatura ambiente. Sobre essa última,
os autores concluíram
que de modo geral a produção de resina é afetada
pela queda na temperatura. Os pinheiros tropicais (P.
caribaea e P. oocarpa), apresentaram
uma queda brusca na produção com a queda
na temperatura. Já em
P. elliottii e P. kesiya, essa queda
foi mais leve. Com o aumento da temperatura após
a queda, foi
P. elliottii que passou a produzir maiores
quantidades de resina, ao passo que P. caribaea foi
o que obteve menor produção
neste período. A qualidade da terebintina do
P. elliottii foi superior à das
outras três espécies por possuir maiores
teores de alfa e beta-pineno, que são os componentes
mais relevantes desse produto. P. kesiya possuiu
a terebintina de pior qualidade.
Migliorini
et al. (1980), em estudos de qualidade dos
produtos da goma resina em diferentes espécies
de Pinus em Minas Gerais, mostraram, no conjunto, a
qualidade superior do breu para o P. caribaea var. bahamensis,
P. caribaea var. caribaea e P. elliottii var. elliottii. Já P.
patula foi a espécie
que produziu breu de pior qualidade.
Fatores
que influenciam a produção
Existem duas categorias de fatores que influenciam
na produção
da goma resina, estes são os físicos ou externos e os intrínsecos
ou genéticos (Brito & Barrichelo apud Baena, 1994). Estes últimos
são considerados como base para o sucesso da produção de
um projeto de reflorestamento. Os fatores intrínsecos ligados à escolha
da espécie e de suas características genéticas devem ter
premissa de importância visto a potencialidade da produção
de resina de algumas espécies em relação
a outras (Remade, 2002).
Outros fatores intrínsecos de relevância são
os ligados ao projeto de reflorestamento e manejo deste:
Sanidade da planta - Plantio de mudas idôneas de Pinus com genética
e condições fitossanitárias adequadas são essenciais
para uma boa produção de goma resina
(Remade, 2002).
Idade da planta - Conforme já mencionado anteriormente, a resinagem deve
obedecer ao desenvolvimento do Pinus. Para P.
elliottii a idade mínima
para a atividade é considerada ser a de oito
anos (Gurgel e Faria, 1978).
Espaçamento - Altas densidades de uma área resinífera de
Pinus constitui em fator limitante de produção. Espécies
de Pinus em espaçamentos reduzidos tem menores tamanhos de copa, menor
DAP e consequentemente produzirão menos resina
(Baena, 1994).
Dimensões da planta - Árvores maiores de Pinus são as mais
recomendadas para a resinagem, obedecendo a um DAP mínimo
de 16 cm (Baena, 1994).
A altura da copa da árvore também influencia na quantidade de resina
extraída. Árvores com altura de copa superior a 40% de sua altura
são as recomendadas para iniciar a resinagem
(Baena, 1994).
Os fatores externos que mais influem na produção da resina são
aqueles que têm relação ao manejo e cuidados com as florestas
e com a atividade de resinar. Estes são:
É
poca do ano para a resinagem – Geralmente inicia-se a resinagem no início
da primavera, indo até o final do outono. Considera-se que é esta
a época de produção máxima de resina da árvore;
contudo, são as condições climáticas
de umidade e temperatura, principalmente, que determinam
a quantidade de resina produzida
(Gurgel e Faria, 1978).
Diâmetro e largura do painel de resinagem - Novas tecnologias de uso de
pastas ácidas fizeram com que a largura do painel de resinagem diminuísse,
tendo então menor relação com o DAP da árvore. Estas
técnicas já são utilizadas em
Portugal (Baena, 1994).
Fertilidade do solo - A fertilidade em condições ideais, contribui
para o melhor desenvolvimento do Pinus, influindo no seu metabolismo e na sua
fisiologia e consequentemente aumentando a produção
de goma resina (Gurgel e Faria, 1978).
Operações de resinagem - Todas as operações que envolvem
a resinagem devem ser feitas de forma adequada a fim de se otimizar a produção
da goma resina. Logo, o treinamento dos operários é pratica que
deve ser priorizada, habilitando-os desde a realização das estrias,
aplicação da pasta ácida, coleta
e transporte da goma resina (Gurgel e Faria, 1978).
Manejo
de florestas para a produção de
resina e efeitos da resinagem no Pinus
Florestas para a produção de resinas devem possuir
espaçamentos
adequados a fim de aumentar o potencial gerado pelos
fatores do ambiente. Assim a quantidade de árvores por unidade
de área, a altura destas e
seus diâmetros de copa são alguns destes
fatores que atuam na qualidade e quantidade de goma
resina extraídas (Neves
et al. 2001).
As árvores de Pinus defeituosas
(bifurcadas, tortas, doentes e/ou dominadas) devem
ser eliminadas através de desbaste em
seleção massal,
garantindo a melhor população genética
e consequentemente melhores produções
da goma resina. (Allard apud Neves et al. 2001).
Como
principal efeito da resinagem, a diminuição
do crescimento volumétrico do Pinus é estimado
em 25 % em nossas condições,
segundo Gurgel Filho apud Neves et al. (2001). A árvore
resinada também
perde qualidade de sua madeira na serraria, possuindo
manchas e defeitos, o que leva a uma destinação
menos nobre e uma receita inferior como madeira.
Aspectos
econômicos
sociais e ambientais da resinagem
Apesar da resinagem ser uma atividade recente no Brasil,
comparada com o seu uso na história, ela já alcançou
destaques econômicos,
passando o país de importador no início
dos anos 80 para exportador em pouco menos de 10 anos.
A goma resina passou a ser exportada no ano de 87
e já em 89 o país alcançava o
segundo lugar na produção
mundial, passando a ser uma atividade florestal relevante.
Logo, com o avanço
das atividades resiníferas foi promulgada em
1982 a Portaria Normativa no. 465, a qual instituiu
o plano de atividade da resinagem, normalizando a situação
no país (Neves et al. 2001).
Baena (1994),
em estudo sobre viabilidade da resinagem com P. elliottii no sul do Paraná e sul e sudoeste
de São Paulo, concluiu que a atividade é rentável
e atrativa para as três regiões, não
havendo diferenças
estatísticas. O mesmo autor também apontou
a superioridade de produção
de goma resina em povoamentos com melhoramento genético
para esta finalidade.
Figueiredo
Filho et al. (1992) compararam a rentabilidade de P. elliottii resinado
e não resinado em oito anos de estudos. Como
resultados obtidos, a floresta resinada apresentou
18 % de renda superior à não resinada.
A atividade foi considerada lucrativa quando a produção
por árvore
Marcelino
e Fenner (2005), em estudo de viabilidade de custos na resinagem
de P. elliottii, concluíram
que os custos de arrendamento de terra foram os maiores
(53% do total), seguidos pelos de mão
de obra e encargos sociais (18,37 %).
Ferreira citado
por Baena (1994), estimou que 70 % da produção
de goma resina brasileira eram originados de São
Paulo. Segundo a mesma pesquisa, das 70.000 toneladas
da produção anual brasileira, cerca
de 45.000 t são beneficiadas no próprio
país em 17 indústrias
instaladas nas regiões sudoeste e sul. Outras
25.000 t de resina bruta tem como destino a exportação
para países como Argentina, Índia,
Portugal, entre outros.
A resinagem é uma atividade
que cresceu no Brasil na décadas de
80's e 90's. É importante geradora de emprego
no campo e ainda pode garantir renda antecipada da
floresta, principalmente
nas pequenas propriedades,
que antes
geraria lucro apenas com sua madeira (Capitani et al.
1980).
Em
2002, a resinagem passou a gerar empregos diretos para mais de 12 mil
pessoas, sem
contar nos
indiretos,
responsáveis pelo beneficiamento da resina.
Nesta época, foram mais de 45 milhões
de árvores de Pinus utilizadas para
a resinagem em todo o país,
gerando produção
que se aproxima a 100.000 toneladas, o que representa
mais de 25 milhões
de dólares circulando em movimentações
financeiras, oriundos principalmente de exportações.
(Brito apud Neves et al. 2001).
Segundo estudo
econômico
em áreas resiníferas de São
Paulo feito por Neves e colaboradores (2001), o investimento
feito no reflorestamento dessas áreas é viável
economicamente. A taxa interna de retorno de reflorestamento
resinífero foi de 27,13 % a.a., que é superior à taxa
de projeto de reflorestamento sem a resinagem (16,70%
a.a). Logo, os autores ressaltam que a resinagem é uma ótima
alternativa de renda, melhorando o lucro da pequena
propriedade agro-florestal.
Uma
recente safra nacional de goma resina registrada pela ARESB (2006/2007)
produziu
cerca de 106 mil toneladas,
sendo o estado
de São Paulo ainda o maior
produtor (43.378 t de goma resina provindos de P.
elliottii e 2.550 t de Pinus tropicais). Minas Gerais, com sua
produção de 23.828 t de goma
resina de pinheiros tropicais está em segundo
lugar, seguido do Rio Grande do Sul (19.600 t de P.
elliottii), Mato Grosso (8.990 t de pinheiros
tropicais), Paraná com uma produção de goma
resina de P. elliottii de 4.920 t e ainda a Bahia que
produziu 2.200 t de goma resina de pinheiros tropicais.
O preço por tonelada da resina vem aumentando,
sendo vendida sua tonelada a US$ 539,39 em 2006; contudo,
a exportação total da resina bruta
vem caindo, passando de 20.000 t em 2003 a pouco mais
de 7.300 t em 2006. Nos dias de hoje, isso poderia
ser explicado pela baixa do dólar
frente a moeda brasileira.
A relevância social
da atividade da resinagem é alta, pois gera
empregos diretos nas atividades de resinagem e indiretos
nas indústrias
de beneficiamento da resina. No Brasil, são
mais de 10 mil pessoas trabalhando diretamente com
a extração da resina, o que contribui
para o aumento de renda no campo e também diminui
a migração
destes trabalhadores para as zonas urbanas (Neves et
al. 2001).
A atividade de
resinagem demanda projetos de reflorestamentos, o que pode ajudar
a preservação
das áreas de floresta nativa por ser nova
fonte de madeira de qualidade, diminuindo o desmatamento
em determinadas regiões
(Vale et al. apud Neves et al. 2001). As florestas
de Pinus, por serem implantadas em áreas anteriormente
degradadas pela agricultura, em áreas muitas
vezes ociosas, declivosas, ou que antes eram erroneamente
usadas, não
obedecendo a aptidão agrícola, ajudam
na recuperação
das mesmas. Além disso, os Pinus podem contribuir
para o mercado do carbono, ajudando a retirada do CO2
da atmosfera e tendo grande importância
ambiental (Neves et al. 2001).
Considerações
finais
A resinagem do Pinus é uma atividade de alta importância sócio-econômico-ambiental,
por gerar empregos e renda para o país e por diminuir o desmatamento das áreas
nativas remanescentes. Logo, estudos sobre novos usos dos produtos da goma resina
devem ser incentivados. Promover maior qualidade do produto final com a utilização
de novas tecnologias, tanto na coleta, como no beneficiamento, é outra
sugestão de melhoria na atividade resinífera brasileira. Isso tornaria
o breu e terebintina mais competitivos no exterior, adquirindo também
melhores preços e fazendo frente aos outros
tipos de resinas existentes e seus produtos.
Para aumentar ainda mais o potencial dos Pinus resiníferos no Brasil,
novas pesquisas de melhoramento genético das espécies para este
fim e também estudos com técnicas de manejo de áreas
resinadas deveriam ser efetuados.
Assim, os governos deveriam incentivar, não somente a pesquisa, mas também
o plantio dos Pinus para esta finalidade, ajudando o agricultor a adquirir maior
renda por aproveitar de forma mais lucrativa o seu reflorestamento. Uma atividade
como essa merece o apoio das entidades governamentais e empresariais em termos
de desenvolvimentos em infra-estrutura, logística, divulgação
e ajuda na formação da competitividade
da cadeia produtiva.
Bibliografia citada e recomendada para leitura complementar
Potencialidade
e perspectivas do mercado de resina de Pinus. Harima do Paraná Indústria
Química Ltda. Circular Técnica N° 41
IPEF. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr041.pdf
Resinagem e qualidade de resinas de pinheiros tropicais:
I. Comparação
entre espécies e época de resinagem. J. O. Brito; L. E. G. Barrichelo;
L. E. Gutierrez; J. F. Trevisan. Circular Técnica N° 35
IPEF. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr035.pdf
Fatores que influem na resinagem de Pinus. O. A. Gurgel;
A. J. Faria. Circular Técnica N°37 IPEF.
(1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr037.pdf
Resinagem em escala comercial. Equipe Técnica da Cia. Agro Florestal.
Circular Técnica N° 34 IPEF. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr034.pdf
O Pinus elliottii, a goma resina e derivados. Indústrias Químicas
Carbomafra S.A. Circular Técnica N° 38.
IPEF. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr038.pdf
A potencialidade de resinagem de quatro espécies de Pinus tropicais, na
região de Sacramento – MG. L. R. Capitani; G. E. Speltz; J. O. Brito;
L. E. G. Barrichelo. Circular Técnica N° 110
IPEF. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr110.pdf
Qualidade da resina de espécies de Pinus implantados no estado de Minas
Gerais: análise do breu e terebintina. A.J.Migliorini; J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo.
Circular Técnica Nº 105 IPEF. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr105.pdf
Avaliação econômica da resinagem em florestas
de P. elliottii var. elliottii. A. Figueiredo Filho;
S. A. Machado; R.T. Hosokawa;
P. Kikuti.
IPEF 45: 48 - 63 (1992)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr45/cap07.pdf
Análise da viabilidade econômica da resinagem em Pinus
elliottii Engelm. var. elliottii nas regiões sul do estado do Paraná e sul
e sudoeste do estado de São Paulo. E. S. Baena.
Tese de Doutorado UFPR. 82 pp. (1994)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Tese%20Resinagem%20Eliseo%20Baena.zip
Análise econômico-financeira de exploração de Pinus resinífero em pequenos módulos rurais.
G.A. Neves; C. A. Martins; J. Miyasava; A. F. Moura;
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http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/neves,ga.pdf
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em:
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=68&id=260
Exploração de Pinus resinífero na pequena propriedade. Remade
Revista da Madeira nº 83 - ano 14 – (2004). Disponível
em:
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=83&id=610
Estudos de custo da produção da atividade
de resinagem em Pinus elliottii Engelm var. elliottii. F. A.
Marcelino; P.
T. Fenner. Energ.
Agric.
Botucatu 20(2): 41-52 pp. (2005)
http://www.fca.unesp.br/CD_REVISTA_ENERGIA_vol2/
vol20n22005/Artigos/Flavia%20Alessio%20Marcelino%5B1%5D.pdf
Cultivo de Pinus para extração de resina. Resposta Técnica
IBICT. G. B.
T. Marto; L. E. G. Barrichelo; P. H. Müllero.
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http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt3836.pdf?PHPSESSID=88b1b4d2cd3443f5ba7c6b29362aed16
ARESB – Associação dos Resinadores do Brasil. Disponível
em:
http://www.aresb.com.br
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