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Editorial

Caros leitores e público interessado pelos Pinus

Já estamos publicando a décima segunda edição da PinusLetter. Completamos assim um ano de existência, visitando seus computadores e contando com seu apoio. Esperamos que lhes estejamos sendo úteis. Mais uma vez, nos esforçamos para lhes trazer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para leitura. Nessa edição, continuamos a dar ênfase aos produtos oriundos dos Pinus e Pináceas, bem como à preservação de recursos florestais e à sustentabilidade das plantações florestais, dentre outros.

A seção "Os Pinus no Brasil" destaca as principais características do "Pinus palustris", comumente conhecido em seu local de origem como "Longleaf Yellow Pine - Pinheiro Amarelo de Folha Longa". Este pinheiro é endêmico do novo mundo (América do Norte) e apresenta boa qualidade de madeira, sendo utilizado desde a construção civil, dormentes, painéis de partículas, postes, resina e também na serraria. Conheçam sobre outras características dessa espécie, assim como resultados de pesquisas no Brasil e em outros países.

Devido à época festiva do Natal, a Pinusletter de dezembro presenteia os leitores com o tema: "Pinus como árvore de Natal". O texto explica a origem do uso dos pinheiros para essa importante função, abordando as vantagens dos pinheirinhos naturais frente aos sintéticos. Descreve também as principais práticas de manejo de suas plantações, cuidados para maior vida útil do produto pós-colhido, além de algumas características relevantes das espécies mais populares para este fim. É através desse tema, que nós da família Foelkel, que editamos as PinusLetters para vocês, lhes desejamos Boas Festas, escrevendo a respeito de mais um importante produto dos Pinus que, além de gerar renda ao produtor, com certeza traz muita beleza e alegrias ao Natal em várias regiões do mundo.


A seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual" dá espaço para o retorno de "Teses e Dissertações de Universidades". A Universidade homenageada nesta edição é a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que possui vastas publicações sobre os Pinus, indicando a importância da árvore para o setor florestal no estado do Rio Grande do Sul. Há uma série de dissertações, teses e seus resumos publicados por alunos e docentes sobre diversos temas envolvendo espécies de Pinus como: práticas de manejo, tecnologias de produção de alguns de seus principais produtos, economia, meio ambiente, sustentabilidade, entre tantos outros mais.

Confira ainda os "Pinus-Links" e as "Referências de Eventos e de Cursos", que trazem boas oportunidades para aprender mais sobre os Pinus, consultando os websites da internet indicados e materiais dos cursos e eventos referenciados.

Como tema do "Mini-artigo Técnico" trazemos: "Casca de Pinus Carbonizada e suas Utilizações". O objetivo do texto é levar conhecimento em relação ao processamento, uso e funções da casca de Pinus carbonizada, cuja matéria-prima é a casca de Pinus, muitas vezes considerada resíduo de indústrias do setor florestal. Essa forma de processamento pode levar ao carvão vegetal, ao carvão ativo e a substratos para produção de mudas. Conheçam alguns artigos e pesquisas sobre técnicas de carbonização das cascas de Pinus e de outras coníferas.

Aos patrocinadores, dizemos o nossos "muito obrigado(a)" pelo apoio, incentivo e ajuda em levar ao público alvo, que cada vez é maior, conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas que são as dos Pinus.

Esperamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias qualidades desse gênero para as plantações florestais no Brasil e na América Latina, levando sempre mais conhecimento também sobre a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade.

Agradecemos nossos dois patrocinadores:

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)

CRA - KSH - Conestoga-Rovers & Associates (http://www.craworld.com/en/corporate/southamerica.asp)

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

Os Pinus no Brasil: Pinus palustris

Pinus como Árvore de Natal

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Teses e Dissertações da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)


Referências de Eventos e de Cursos

Pinus-Links

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel
Casca de Pinus Carbonizada e suas Utilizações

Os Pinus no Brasil: Pinus palustris


Pinus palustris é um pinheiro originário do sudeste dos Estados Unidos da América, ocorrendo desde o Texas até o sul da Virginia, atingindo o norte da Flórida, ao longo da planície costeira. É a árvore oficial do Estado do Alabama. É conhecido também por “Southern Yellow Pine", "Longleaf Yellow Pine” ou apenas por “Longleaf Pine” em suas regiões de origem.

Estas árvores alcançam 35 m de altura e 70 cm de diâmetro, havendo registros de exemplares com 47 m. Levam 100 a 150 anos para atingir o tamanho máximo, podendo vegetar por até cinco séculos. Sua casca é grossa e escamosa, de coloração marrom-avermelhada. As acículas são verde–escuras, afiladas, ocorrendo em grupos de três, e freqüentemente são retorcidas. Seu comprimento é notável: 20 a 45 cm, o que lhe dá o nome de longleaf pine nos Estados Unidos, pinheiro de folha comprida, em português, assemelhando-se ao P. elliottii, que é nativo na mesma região (sudeste norte-americano). Quando jovem, a planta possui uma longa raiz principal, alcançando três metros de comprimento, mas o sistema radicular evolui também para longas raízes laterais.


A espécie tem crescimento inicial muito lento, caracterizado por um “estágio capim”, onde as plantas mais parecem gramíneas do que coníferas. Nessa fase, que pode durar 12 anos nos EUA, a plantinha é muito resistente ao fogo, que é freqüente no seu habitat natural. A árvore começa a reproduzir com cerca de 30 anos, nas condições de origem. Os cones, formados no verão, são emitidos na próxima estação de crescimento, antes da brotação das gemas, ocorrendo então a polinização. Vinte meses mais tarde os cones estão maduros, marrom-amarelados, com 20 cm de comprimento e seis de diâmetro, alcançando 12 cm quando abertos. Contêm cerca de 50 sementes, que medem ao redor de 8 mm, com alas de até 40 mm. A presença de longas acículas confere às plantas pequenas resistência ao fogo, que não consegue atingir as gemas. A espécie ocorre em solos muito arenosos até argilosos, preferentemente bem drenados.

A madeira desse pinheiro é indicada para construções, dormentes, painéis aglomerados, OSB, wafer-board, MDF, postes, serraria, e também se extrai resina das árvores. Logo, além de produzir madeira de qualidade, a planta é ótima produtora de resina.


Os tocos e raízes grossas apodrecem muito lentamente, permanecendo enterradas por muitos anos. A sua durabilidade está relacionada ao teor de resina. Muitas cepas são arrancadas e usadas como lenha em fogões, churrasqueiras, etc. Tábuas e assemelhados produzidos com esse material são muito pesados e resistentes ao apodrecimento, mas incendeiam facilmente e produzem um fogo extremamente quente.

A planta tem também algumas propriedades terapêuticas, sendo utilizada no tratamento de males da bexiga e dos rins e em afeções reumáticas.

Já existiram grandes florestas de P. palustris no sudeste dos EUA, apoiando a indústria naval, mas foram cortadas e substituídas por outros Pinus, por agricultura ou pela ocupação urbana. O ecossistema associado a P. palustris se resume a menos de 5 % da área existente antes da colonização européia, e muito pouco é plantado. Hoje, a espécie e seu ecossistema são alvos de projetos de pesquisa, manejo e educação, e de preservação. Grupos de ONGs como o "Longleaf Alliance" atuam nesses projetos.

No Brasil, a espécie foi primeiramente introduzida em São Paulo e posteriormente na região sul, em ensaios com finalidade de pesquisa, junto com outras espécies chamadas de "pinheiros amarelos" como Pinus taeda e Pinus elliottii. Contudo por apresentar difícil manejo inicial devido ao período de dormência apical e desigualdade das plantações, a espécie foi considerada de menor produtividade quando comparada às outras duas anteriormente citadas. Estudos realizados em 1969 relataram baixa duração do "estágio de capim" no estado de Santa Catarina, sendo a espécie interessante para a extração de resina na região.

Conheçam mais sobre essa espécie de pinheiro nos sites indicados abaixo, bem como seus principais usos e resultados de pesquisas já realizadas:

The Longleaf Alliance. (Inglês)
Site de um grupo dedicado ao estudo e conservação do P. palustris, traz muitas informações interessantes, como os maiores exemplares da espécie em diversos estados americanos, fotografias entre outros serviços e produtos.
http://www.longleafalliance.org
http://www.longleafalliance.org/oldpage/ecosystem/ecosystem.htm

Pinus palustris. U.S. Forest Service. (Inglês)
Descrição da espécie Pinus palustris: distribuição, manejo, botânica, ecologia e relação com os incêndios florestais.
http://www.fs.fed.us/database/feis/plants/tree/pinpal/all.html#BOTANICAL AND ECOLOGICAL CHARACTERISTICS

Red-cockaded Woodpecker. (Inglês)
Descrição de um pica-pau associado às florestas de P. palustris, que teve seu habitat bastante reduzido pelo abate destas árvores.
http://en.wikipedia.org/wiki/Red-cockaded_woodpecker

Pinus palustris - Flora in North America. (Inglês)
Nesse website especializado em caracterizar todas as plantas norte-americanas, não poderia deixar de constar P. palustris. Confiram sua taxonomia, descrição morfológica, condições edafo-climáticas para melhor desenvolvimento da árvore, entre outros.
http://www.efloras.org/florataxon.aspx?flora_id=1&taxon_id=200005348

Pinus palustris – Wikipédia. (Português e Inglês)
Como sempre, a descrição de P. palustris na enciclopédia virtual Wikipédia em português está bem mais sucinta do que a na língua inglesa. Em português há apenas a origem e a taxonomia dessa espécie, enquanto que o outro idioma possui informações bem mais completas sobre morfologia, ecologia, principais usos e restauração florestal.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus_palustris (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Longleaf_Pine (Inglês)

Longleaf pine - Pinaceae - Pinus palustris – VirginiaTech. (Inglês)
Esta webpage possui descrições morfológicas das principais partes da árvore dos P. palustris. Há inclusive boas fotos que caracterizam os cones, femininos e masculinos, gemas, acículas, cascas, ramos, entre outros.
http://www.cnr.vt.edu/DENDRO/DENDROLOGY/syllabus/factsheet.cfm?ID=107

Pinus palustris. Gimnosperm Database. (Inglês)
O site especializado em coníferas possui muito material interessante sobre Pinus palustris. Tal bibliografia envolve textos sobre morfologia, taxonomia, distribuição geográfica, as principais finalidades, algumas curiosidades, além de fotos.
http://www.conifers.org/pi/pin/palustris.htm

Pinus palustris - Floridata. (Inglês)
Não deixem de conferir as descrições de Pinus palustris feitas no website Floridata. Além das principais características da árvore, ainda disponibiliza dados de manejo, localização, fotos, entre outros.
http://www.floridata.com/ref/P/pinu_pal.cfm

Longleaf pine. W. D. Boyer. (Inglês)
Texto bastante completo. Possui dados sobre a variabilidade genética da espécie e tabelas de experimentos realizados. Há ainda práticas de manejo, principais plantas associadas, clima, solo e topografia de melhor desenvolvimento da espécie, além do histórico, características morfológicas da árvore, reprodução e taxonomia.
http://www.na.fs.fed.us/pubs/silvics_manual/Volume_1/pinus/palustris.htm

Pinus palustris. Plants for a future - Database Search Results. (Inglês)
O website apresenta dados a respeito da propagação de P. palustris, usos na medicina, e na indústria, principais técnicas de manejo de suas plantações, dentre outras características interessantes.
http://www.ibiblio.org/pfaf/cgi-bin/arr_html?Pinus+palustris

Pinus palustris Longleaf pine. U.S. Forest Service. Fact sheet. (Inglês)
http://hort.ufl.edu/trees/PINPALA.pdf


Artigos técnicos e científicos:

Caracterização física, química e anatômica da madeira de Pinus palustris. R. Marchesan; P. P. de Mattos; N. C. Rosot. Embrapa Florestas – Comunicado Técnico 184. 3 pp. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/ComTec184.pdf

Pinus palustris. Uma espécie pouco conhecida no Brasil. H. Berehauser. Floresta 3:35-36 (2006)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/viewFile/5699/4141

Stomatal sensitivity to vapor pressure deficit and its relationship to hydraulic conductance in Pinus palustris. R. N. Addington; R. J. Mitchell; R. Oren; L. A. Donovan. Tree Physiology 24: 561–569. (2004)
http://www.plantbio.uga.edu/~donovan/Publication%20PDFs/
Addington%20et%20al%202004%20TP.pdf

Fertilización nitrogenada y concentración de carbohidratos en plántulas de Pinus palustris Mill. producidas a raíz desnuda. D. A. Rodríguez-Trejo; M. L. Duryea; T. L. White. Agrociencia 36 (6): 283-291. (2002)
http://www.colpos.mx/agrocien/Bimestral/2002/nov-dic/art-6.pdf

Mortalidade em florestas de Pinus palustris causada por tempestade de raios. K. W. Outcalt; J. P. C. Lima; J. A. Mello Filho. Floresta e Ambiente 9(1):181 – 185. (2002)
http://www.if.ufrrj.br/revista/pdf/Vol9%20181A185.pdf
http://www.if.ufrrj.br/revista/pdf/Vol9%20181A185.pdf
http://www.forestdisturbance.net/publications/lightning.pdf

RESUMO: Geography of Pinus elliottii Engelm. and Pinus palustris Mill. leaf life-spans in the southeastern U.S.A. C. D. Holder. Journal of Biogeography 27(2): 311-318. (2000)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=1504275

Longleaf pine (Pinus palustris) pests: A selected bibliography. K. D. Coder. (1999)
http://warnell.forestry.uga.edu/warnell/service/library/index.php3?docID=260

Tissue chemistry and carbon allocation in seedlings of Pinus palustris subjected to elevated atmospheric CO2 and water stress.
G. B. Runion; J. A. Entry;S. A. Prior; R. J. Mitchell;H. H. Rogers. Tree Physyology 19:329-335. (1999)
http://eprints.nwisrl.ars.usda.gov/713/1/987.pdf

The longleaf pine forest: trends and current conditions. K. W. Outcalt; R. M. Sheffield. United States Department of Agriculture. 10 pp. (1996)
http://www.forestdisturbance.net/publications/LLPTrendConditions-Outcalt.pdf

Community composition of an old growth longleaf pine forest: relationship of soil texture. F. S. Gilliam; B. M. Yurish; L. M. Goodwin. Bulletin of the Torrey Botanical Club 120(3): 287-294. (1993)
http://mupfc.marshall.edu/~gilliam/btbc3.pdf


Fotos:

Pinus palustris. Arkive website
http://www.arkive.org/longleaf-pine/pinus-palustris/

Pinus palustris - Valderbilt University
http://www.cas.vanderbilt.edu/bioimages/species/pipa2.htm

Longleaf Pine (Pinus palustris) - Duke University
http://www.duke.edu/~cwcook/trees/pipa.html

Rocky Mountain Tree. Ring Research, Inc. & Eastern Kentucky University.
http://people.eku.edu/pedersonn/OLDLISTeast/Spp/PIPA.html

Pinus como Árvore de Natal

Os pinheiros (espécies de Pinus e outras pináceas) sempre foram admirados pelo homem, tanto pela beleza, formato e principalmente por permanecerem sempre verdes até mesmo quando enfrentam as temperaturas negativas do inverno. Por essa razão, essas árvores foram escolhidas para representar uma das maiores festas religiosas, comemorada em muitas regiões do mundo: o nascimento de Cristo.

Historiadores acreditam que a tradição de enfeitar pinheiros para comemorar o Natal como um símbolo de esperança e de renascimento começou na Alemanha e data de antes do século VIII d.C. Já no século XVII, as árvores de Natal estavam totalmente popularizadas nesse país não demorando muito para se alastrarem para o resto da Europa no século XIX e, consequentemente, para o novo mundo (América) e outros países de origem cristã.

Na grande maioria dos países do hemisfério norte, a escolha de pinheiros de Natal naturais faz parte da cultura natalina da região, sendo preferido inclusive aos modernos pinheiros sintéticos feitos de plástico e de metal.

Muitas pessoas acreditam que o uso de pinheiros naturais é danoso ao meio ambiente, pelo corte de florestas para suprir a demanda de árvores para as festas natalinas. Tal pensamento pode ter sido verdadeiro no passado, mas atualmente, na grande maioria dos países consumidores desse produto, já existem grandes plantações destinadas exclusivamente à formação de pinheiros de Natal. Além disso, pelo fato de serem árvores pouco exigentes em fertilidade do solo, se desenvolvem bem em áreas degradadas anteriormente pela agricultura, ajudando inclusive a recuperá-las e servindo de habitat para pássaros e outros animais silvestres. Logo, grande parte das plantações de árvores de Natal possuem boas práticas de manejo, ajudando a conservar os recursos naturais das localidades onde são implantadas.

Outras pessoas compram árvores sintéticas pensando que estão contribuindo para a melhoria do meio ambiente pelo fato dessas durarem mais tempo (vida útil de em média de 6 anos) ao contrário das naturais que duram no máximo 3 meses. Isso também não é correto, pois o plástico não é biodegradável, demorando muito mais tempo do que a madeira para se decompor. Nos EUA, Europa e Canadá, os restos dos pinheiros de Natal naturais são triturados e seus cavacos utilizados como energia de caldeiras ou até mesmo lenha ou matéria orgânica (composto ou adubo orgânico), fins ambientalmente corretos. Também já se vendem pinheiros de Natal com raiz, permitindo além da melhor conservação que sejam replantados ao final das festas natalinas e reutilizados para os próximos anos.

Outra vantagem dos pinheiros naturais é que é menos inflamável que os artificiais. Os pinheiros naturais quando frescos tem menos chance de pegarem fogo por curto-circuito das luzes de pisca-piscas, não expelindo gases tóxicos à saúde humana caso isso ocorra. Situação oposta aos artificiais que por já serem secos estão mais vulneráveis ao calor e ao derreterem podem trazer problemas respiratórios pela inalação da fumaça tóxica.

Para o estabelecimento de reflorestamentos com pinheiros para fins natalinos, alguns cuidados devem ser tomados tanto durante a instalação da plantação, durante o desenvolvimento das árvores e colheita como na estocagem e comercialização.

Aconselha-se a escolha de uma área próxima ao mercado consumidor, para economia em transporte e entrega de um produto o mais fresco possível. Na América do Norte e Europa existem inclusive fazendas de pinheiros de Natal que possuem o sistema "chose your own", ou seja, o próprio consumidor visita esses locais e escolhe a árvore ainda antes da colheita, adquirindo um produto de qualidade mais barato e fresco. Muitas famílias inclusive tornam essa escolha parte indispensável dos preparativos para o Natal, passando esse costume de geração a geração.

Organizar a área com estradas e aceiros para evitar problemas com incêndios e facilitar o deslocamento do produto; calcular o tamanho da área a ser plantada e densidade de plantio; assim como ter os equipamentos necessários para poda, colheita, plantio e aplicação de agrotóxicos; são outras medidas a serem tomadas antes do início da plantação. Por último, ter local com condições ambientais adequadas para a estocagem das árvores, e também veículo apropriado para transporte sem que ocorra perda de qualidade do produto final.

Escolher mudas idôneas (livres de doenças e pragas) de espécies de pinheiros mais adaptados à região também é uma das medidas iniciais mais importantes. No Canadá, para cada árvore colhida 9 novas árvores devem ser plantadas para suprir o mercado futuro de pinheiros. Na mesma região, as mudas também permanecem em viveiro por em torno de dois anos antes do transplante nos reflorestamentos.

Cuidados como irrigação, monitoramento das mudas para controle de pragas e fitopatógenos também são medidas indispensáveis para pinheiros de Natal, assim como as podas e aparamento de acículas.

As podas devem ser realizadas anualmente desde o primeiro ano de plantio até a colheita. Tal manejo é realizado para estimular o crescimento de ramos laterais e a conseqüente melhora no formato arredondado. Tanto a poda, como a aparação de galhos e acículas são considerados bastante trabalhosos, requerendo mão-de-obra especializada a fim de conseguir o maior número de gemas em brotação possível. Essa técnica é essencial para a produção de uma árvores de Natal de boa qualidade.

A colheita dos pinheiros pode se dar através do corte do tronco alguns centímetros acima do solo, ou através do seu arranquio, levando o pinheiro juntamente com parte de suas raízes e substrato.

Os consumidores também devem tomar algumas precauções durante a escolha do pinheiro natural, principalmente no que se refere à sua turgidez. Caso o pinheiro esteja soltando acículas com facilidade, significa que já está sofrendo estresse hídrico. A maioria dos países com tradição de uso de pinheiros naturais de Natal possuem associações de produtores que asseguram a qualidade e preço através de selos de certificação.

Em casa, o pinheiro de Natal deve ser mantido em locais mais frescos e arejados. Aconselha-se cortar mais alguns centímetros do tronco e logo em seguida acondicioná-lo em água. Com ou sem a presença de raízes, diariamente, deve-se irrigar o pinheiro com água em abundância, conseguindo-se assim sua conservação por um período maior.

Quase todas as árvores utilizadas como árvore de Natal no mundo são coníferas. Destas, a maioria são da família Pinácea, estando algumas espécies de Pinus entre as mais populares na maioria das regiões que possuem a tradição de pinheiros de Natal ao natural. Os Pinus mais utilizados são: Pinus strobus (pinheiro branco), Pinus sylvestris (pinheiro silvestre), Pinus virginiana (Pinheiro virginiano) e Pinus nigra (Pinheiro austríaco). Outra árvore muito comum para essa finalidade é o "spruce" ou Picea abies.

Quando se fala de Natal não se pode esquecer da vinda do Papai Noel. A lenda do bom velhinho refere-se que ele mora no polo norte, em alguma região da Groenlândia, Lapônia (Finlândia) ou norte da Suécia. Em todas essas regiões a biodiversidade é muito baixa e as árvores do "Norway spruce" (http://en.wikipedia.org/wiki/Norway_Spruce) e algumas pináceas são as principais encontradas. Daí também a vontade de se preparar uma árvore típicamente de conífera para recepcionar os presentes a serem trazidos.

Conheçam alguns dos principais pinheiros utilizados para comemorar o Natal:

Pinheiro branco (P. strobus)
Nativo da América do Norte esse pinheiro possui boa retenção de acículas que são macias e de coloração verde a tons de prata, por isso o nome de pinheiro branco. P. strobus possui crescimento relativamente rápido e necessita de poda pesada para a produção de uma árvore de Natal compacta e simétrica. A espécie se desenvolve bem em solos úmidos e são necessários em média seis anos para a produção de uma árvore de 1,7 m de altura em seus locais de origem.

Pinheiro silvestre (P. sylvestris)

Este pinheiro é bastante adaptado a várias regiões edafo-climáticas, sendo um dos pinheiros mais cultivados como árvore de Natal nos Estados Unidos, mesmo não sendo nativo das Américas. P. sylvestris é endêmico da Europa e geralmente apresenta acículas de coloração verde-azulada que variam bastante em largura e comprimento, dependendo de sua variedade. Inclusive já existem algumas melhoradas geneticamente para formato, densidade entre outras características para uma boa árvore de Natal. Da mesma forma que P. strobus, P. sylvestris também requer em média seis anos para adquirir uma boa altura, necessitando de poda pesada para obter o formato típico da árvore de Natal. Nos EUA, P. sylvestris possui problemas fitossanitários como cancro da haste, problemas vasculares, pragas desfolhadoras, entre outros.

Pinheiro virginiano (Pinus virginiana)
Considerada uma espécie nova para árvores natalinas norte-americanas, possui bom potencial para a função por ter boa quantidade e retenção de acículas, tonalidade de verde apreciada e também por ser tolerante a seca. Também apresenta muita variação morfológica dentro da espécie, mas geralmente todas necessitam de duas aparações de ramos e de acículas por ano para obterem o formato desejado. No estado da Virgínia, EUA, de onde a espécie é nativa, P. virginiana necessita de 2 anos a menos que as anteriores para atingir boa altura.

Pinheiro austríaco (Pinus nigra)

Também é um dos pinheiros mais apreciados como árvore de Natal, apesar de possuir maiores dificuldades de poda e de aquisição de formato quando comparado a outras espécies. Suas acículas vão desde o verde escuro até o verde amarelado, sendo bastante agregadas e aderidas aos ramos, dependendo da variedade encontrada. Esse pinheiro geralmente aprecia solos alcalinos e argilosos e tem um crescimento inicial mais lento que os outros. Apesar disso, atinge plenas condições para consumo dos seis aos nove anos após plantio. O pinheiro austríaco é originário da Europa e possui vasta distribuição e adaptação. Geralmente necessita de várias aparações de galhos e acículas para atingir o formato ideal de pinheiro de Natal em reflorestamentos na América do Norte.

Outras Pináceas largamente cultivadas como pinheiros de Natal são: o abeto balsâmico ou "balsam fir" (Abies balsamea - http://en.wikipedia.org/wiki/Abies_balsamea), o abeto Fraser (Abies fraseri - http://en.wikipedia.org/wiki/Abies_fraseri) e outro pinheiro branco (Picea glauca - http://en.wikipedia.org/wiki/Picea_glauca).

Assim como na Europa, Canadá e Estados Unidos, o povo brasileiro considera os pinheiros decorados um importante símbolo do Natal, estando presente na residência da maioria das famílias. Contudo, a tradição dos pinheiros naturais ainda não é difundida. A grande maioria dos pinheiros natalinos é ainda sintética, não existindo reflorestamentos de pinheiros essencialmente para essa finalidade, tão pouco estudos e pesquisas para melhoramento genético, poda, adubação e sanidade.


Com a crescente preocupação ambiental, espera-se que o povo brasileiro não se esqueça de conservar a natureza durante as festas natalinas, adquirindo um produto ambientalmente correto e que com os cuidados necessários, pode permanecer bonito durante todo o tempo das festas, inclusive no calor. Este produto é o pinheiro de Natal natural, o qual não traz apenas a beleza, produz também um aroma agradável à residência, favorecendo ainda mais o clima natalino. Alguns dos Pinus mais populares como árvores de Natal já são plantados no Brasil como P. strobus e P. sylvestris, podendo ser alternativas lucrativas para o futuro. Além disso, quando comprado com raízes, o pinheirinho pode ser usado depois no ajardinamento das residências.

Na América do Norte cerca de 40 milhões de árvores de Natal são vendidas todos os anos. Além disso, a atividade é grande geradora de emprego, aumentando a renda familiar do trabalhador rural de localidades dos EUA e México, países que possuem plantações de pinheiros naturais de Natal.

Aos interessados por esse produto do Pinus que gera beleza e alegria nas festas de final de ano, confiram mais informações sobre: manejo das árvores, o que envolve plantio, podas, colheita e comercialização; história dos Pinus como símbolo natalino; cooperativas de produtores; tipos de árvores mais cultivadas; cuidados para conservação e vantagens ambientais.

Há ainda à disposição de vocês uma série de artigos realizados pelo mundo com resultados de pesquisas envolvendo espécies de pinheiros de Natal. Confiram a beleza das fotos de fazendas de pinheiros natalinos e imagens encantadoras de algumas espécies de Pinus e de outras Pináceas já decoradas.

Ainda não devemos nos esquecer de mais uma vantagem dos Pinus: seus cones são também muito apreciados para a confecção de enfeites natalinos.

Logo amigos, os Pinus são parte integrante das festividades do nascimento de Cristo e das alegrias do Natal e do Ano Novo. Não poderíamos querer nada melhor para nossos amigos Pinus, não é mesmo? Trazer e somar alegrias a tantos cidadãos no mundo.

Christmas tree. Wikipédia.
A enciclopédia virtual Wikipédia possui definições de árvore de Natal em diversas línguas, inclusive o Português. Nessa versão há um breve histórico e os principais acessórios utilizados. Maiores informações podem ser encontradas no idioma inglês, que inclui uma lista das principais árvores naturais utilizadas como árvore de Natal com acesso para suas principais características e fotos. Acessem:
http://en.wikipedia.org/wiki/Christmas_tree (Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore_de_Natal (Português)
http://es.wikipedia.org/wiki/%C3%81rbol_de_Navidad (Espanhol)

El arbol de Navidad. Guiastur.com (Espanhol)
A webpage explica porque os pinheiros são considerados símbolos do Natal. Conheçam as várias histórias que fazem do pinheiro de Natal uma grande tradição natalina.
http://www.guiastur.com/NAVIDAD/ARBOL.htm

The Tennessee Christmas Tree Growers Association.
(Inglês)
A associação de produtores de árvores de Natal do Tennessee (The Tennessee Christmas Tree Growers Association), estado norte-americano, possui membros atuantes em todos municípios dispostos a levar assistência e informação principalmente a quem está iniciando na atividade. Assim, a associação promove a união desses produtores, garantindo o melhor serviço aos clientes e a melhoria contínua da qualidade de seu produto final. Na webpage da associação há links interessantes como os tipos das árvores mais comumente cultivadas no estado, seus principais cuidados e alguns dados históricos. Não deixem de acessar.
http://www.tennesseechristmastrees.org/index.html (Home)
http://www.tennesseechristmastrees.org/treecare.html (Cuidados)
http://www.tennesseechristmastrees.org/tree_types.html (Tipos de árvores)
http://www.tennesseechristmastrees.org/treehistory.html (História da árvore de Natal)

Christmas tree and more. Tree types. University of Illinois Extension. (Inglês)
Conheçam as características dos diversos tipos de árvores de Natal disponibilizados pela Universidade do estado de Illinois nos EUA. Há várias fotos de Pináceas como as de "Fir" e também de Pinus. Chequem a seção de cuidados necessários para a maior longevidade da árvore durante as festas natalinas. Há dicas desde a escolha da árvore ideal até do que fazer com a árvore após as festas (reciclagem).

http://www.urbanext.uiuc.edu/trees/treetypes.html (Tipos de árvores)
http://www.urbanext.uiuc.edu/trees/treefacts.html (História)
http://www.urbanext.uiuc.edu/trees/treecare.html (Seleção e cuidados)

Real Christmas Trees. Ontario Farm Grown. (Inglês)
A webpage da Ontario Farm Grown, produtores canadenses de árvores natalinas, é muito rica em informações sobre esse tema. Há dados econômicos sobre as plantações, principais manejos realizados nas plantas como o controle de plantas daninhas, espaçamento e poda, formas de colheita, escolha dos gêneros e espécies (incluindo descrições das principais características e fotos), reciclagem pós-natal, entre outros dados não menos curiosos.

http://www.christmastrees.on.ca/ (Home)
http://www.christmastrees.on.ca/virtual-tree-farm/planting-trees.html (Plantações)
http://www.christmastrees.on.ca/virtual-tree-farm/ontario-s-christmas-trees.html (Tipos de árvores)
http://www.christmastrees.on.ca/virtual-tree-farm/daily-work.html (Manejo das árvores)
http://www.christmastrees.on.ca/virtual-tree-farm/harvesting.html (Colheita das árvores)
http://www.christmastrees.on.ca/virtual-tree-farm/christmas-tree-history.html (História da árvore de Natal)
http://www.christmastrees.on.ca/virtual-tree-farm/about-conifers.html (Coníferas: descrição)
http://www.christmastrees.on.ca/consumers/recycling-ideas.html (Reciclagem pós-natalina)
http://www.christmastrees.on.ca/ctfo/new-grower-information.html (Plantações como negócio)
http://www.omafra.gov.on.ca/english/crops/facts/info_xmastreeprod.htm (Produção de árvores de Natal)

Christmas Tree Choices. Sonoma County Master Garden. (Inglês)
A webpage destinada à jardinagem e ao paisagismo da Universidade da Califórnia (EUA) possui um artigo técnico de Steven Hightower que objetiva ajudar os consumidores na escolha de suas árvores de Natal, estimulando-os a comprar árvores vivas, possibilitando o seu plantio após as festas do Natal. Confiram as principais vantagens apontadas pelo autor: uma delas é que essa árvore é amiga da natureza. Há três tipos de árvores natalinas mais comuns nos EUA. A mais utilizada é Pinus sylvestris. Observem suas principais características.

http://groups.ucanr.org/sonomamg/Feature_Articles/Christmas_Tree_Choices.htm (Opções de árvores de Natal)

Christmas tree selection and care. Donnan.com. (Inglês)
A webpage Donnan.com possui bastante material sobre árvores de Natal, o que inclui também alguns costumes natalinos norte-americanos. Há um breve histórico das árvores nos Estados Unidos e fotos de algumas das árvores de Natal mais comuns. Dessas, duas são Pinus (Pinus strobus e Pinus sylvestris).

http://www.donnan.com/christmas_trees.htm

The GardenWise Online. Guide to Choosing Christmas Trees. Gardenwise. (Inglês)
Outro website americano informativo sobre jardinagem possui um guia de escolha de árvores naturais de Natal, informando as várias opções de árvores existentes para a compra nos Estados Unidos. O autor refere-se a algumas espécies de Pinus como as mais resistentes a seca, sendo portanto de maior longevidade em relação a outras Pináceas ou coníferas. Há a descrição das acículas dos principais pinheiros, com a presença de suas fotos para que o consumidor consiga identificar a árvore que está comprando.

http://www.gardenwiseonline.ca/node/1577

Associação Canadense de Produtores de Árvores de Natal (Português, Inglês, Francês e Espanhol)
A Associação Canadense de Produtores de Árvores de Natal se preocupa com o crescimento do setor no país, prestando serviços aos seus membros e levando informações e conhecimento para que utilizem com eficiência os recursos disponíveis. A associação também defende os interesses dos produtores de árvores de Natal, ajudando na obtenção de incentivos governamentais para melhorias, tanto no mercado interno como externo. Para tanto, sua webpage abrange muita boa informação sobre conservação das árvores, tipos e as questões ambientais que as envolvem.
http://www.christmastree.net/soin_por.htm (Cuidados e conservação da árvore durante o Natal)
http://www.christmastree.net/typ_por.htm (Árvores de Natal)
http://www.christmastree.net/env_por.htm (Questões ambientais)

National Christmas Tree Association (NCTA). (Inglês)
A Associação Nacional de Árvores de Natal dos EUA (NCTA) engloba todas as associações dos estados americanos, chegando a ter mais de cinco mil profissionais atuando na promoção do uso da árvore de Natal natural. Essa associação possui uma campanha de marketing para estimular o consumo dessas árvores, apontando suas vantagens ambientais frente a sua maior concorrente: as árvores de Natal artificiais. Além disso, esse site traz muita informação sobre os tipos de árvores, histórico no país, os principais cuidados, entre outros.

http://www.christmastree.org/about.cfm (Home)
http://www.christmastree.org/trees.cfm (Árvores de Natal)
http://www.christmastree.org/types.cfm (Tipos de árvores)
http://www.christmastree.org/care.cfm (Cuidados)

Eastern North Carolina Christmas Tree Growers Association. (Inglês)
Este website de uma associação de produtores de outro estado americano promove educação, melhorias de serviços como marketing e venda e trata de informações entre os associados. Confirma o link que aborda as características das principais árvores de Natal lá produzidas.

http://www.nc-chooseandcut.com/index.html (Home)
http://www.nc-chooseandcut.com/species.html (Espécies de árvores de Natal)

Christmas tree. Plant Profile. BBC Gardening. (Inglês)
A webpage inglesa da rede BBC, que disponibiliza notícias e conhecimento sobre jardinagem, possui relevante artigo técnico sobre árvores de Natal. O leitor pode achar informações históricas, dicas de escolha, caracterização morfológica, entre outros...

http://www.bbc.co.uk/gardening/plants/plantprofile_xmastree.shtml

A Gallery of Christmas Trees. L. Farino. MSN Green. (2008) (Inglês)
Conheçam as oito árvores de Natal mais populares das Américas e suas principais características morfológicas. Dentre essas estão três espécies de Pinus. Observem.

http://green.msn.com/Home/A-Gallery-of-Christmas-Trees/?GT1=45002

Artigos sobre árvores de Natal:

How to choose and replant your Christmas tree. R. Striga. Blog Redshed. Acesso adicional em 09.12.2014:
http://redshed.co.uk/blog/how-choose-replant-christmas-tree/

Paradigmas insustentáveis e a árvore de Natal natural. L. Pizzatto. Ambiente Brasil. Acesso em 24.12.2008
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42732

Plantaciones forestales comerciales: cultivo en México. Conafor (2008)
http://www.conafor.gob.mx/index.php?option=com_
content&task=view&id=93&Itemid=145

http://www.conafor.gob.mx/index.php?option=com_
content&task=view&id=94&Itemid=145

Evaluating Christmas tree fertility. D. Moorhead. Bugwood Wiki. (2008)
http://wiki.bugwood.org/Evaluating_Christmas_tree_fertility

Disease problems in Connecticut Christmas tree plantations. S. M. Douglas. (2006-2007)
http://www.ct.gov/caes/cwp/view.asp?a=2815&q=376786

Plantaciones forestales comerciales: árboles de Navidad. S. B. M. Rangel. Reportajes. (2006)
http://www.razonesdeser.com/vernota.asp?d=1&m=12&a=2006&notaid=31552

Christmas tree plantation pests. Livingwithbugs Guide. (2005)
http://www.livingwithbugs.com/PDFiles/annual05.pdf

Resumo: The Christmas tree plantation. A silvipasture opportunity. D. Burner; L. Campbel; S. Meier. Association for Temperate Agroforestry Meeting. 11(3):6-7. (2003)
http://www.ars.usda.gov/research/publications/publications.htm?seq_no_115=149318

Selection and care of your Christmas tree. Cornell University. 4 pp. (2003)
http://counties.cce.cornell.edu/schenectady/Master%20Gardener%20
Website/projectdocs/factsheets/trees%20and%20shrubs/Selection%20
and%20care%20of%20your%20Christmas%20Tree.pdf

Christmas trees – overview. Farm Diversification Information Service. (2002)
http://www.dpi.vic.gov.au/dpi/nreninf.nsf/childdocs/-
49A21C225110DAB74A2568B30004DB83-
0A9A48A88DE086B6CA256BC70083608C-
F7486E0A70665FC94A256DEA002742EA-
C815F4BAAAC3E62DCA256BCF000BBD52?open

Christmas trees. Farm Diversification Information Service. 2 pp. (2002)
http://www.dpi.vic.gov.au/DPI/nreninf.nsf/9e58661e880ba9e44a
256c640023eb2e/847a93cea599f9edca256f0f0001a083/
$FILE/ATT0HXTC/Ag0648.pdf

The Christmas tree: traditions, production, and diseases. G. A. Chastagner. Plant Health Progress. (2000)
http://www.plantmanagementnetwork.org/pub/php/review/1225tree/

Screening Pinus sylvestris grown for the production of Christmas trees for resistance to western gall rust Peridermium harknessii using different sources of aeciospores. T. A.Burnes; J. Juzwik; R. A. Blanchette. Journal of the Minnesota Academy of Science. 64(1): 6-9. (1999)
http://www.nrs.fs.fed.us/pubs/jrnl/1999/nc_1999_Burnes_001.pdf

RESUMO: Soil nutrients and microbial biomass following weed-control treatments in a Christmas tree plantation. M. A. Arthur; W. Yating. Soil Science Society of America Journal 63(3):629-637. (1999)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=1353840

North Carolina cooperative extension service. Christmas tree notes. Christmas tree species for North Carolina. C. R. McKinley. Extension Forestry. (1997)
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/xmas/ctn_030.html

Species for Christmas tree planting in Virginia. Virginia Cooperative extension. J. E. Johnson. (1996)
http://www.ext.vt.edu/pubs/forestry/420-082/420-082.html

Manejo integrado de plagas en producción de árboles de Navidad. D. G. McCullough; M. R. Koelling. Regentes de la Universidad de Minnesota. (1996)
http://ipmworld.umn.edu/cancelado/Spchapters/McCulloughSp.htm

Foliar injury air pollution surveys of eastern white pine (Pinus strobus L.): a review. J. R. Bennett; R. L. Anderson; M. L. Mielke; J. J. Ebersole. Environmental Monitoring and Assessment 30: 247-274. (1994)
http://www.springerlink.com/content/k2077741506t6373/fulltext.pdf

Christmas tree production in Iowa. Establishment and care. Cooperative Extension Service. Iowa State University of Science and Technology & the United States Department of Agriculture cooperation.
7 pp. (1992)
http://www.extension.iastate.edu/Publications/PM1500.pdf

RESUMO: Runoff farming for growing Christmas trees. D. H. Fink; W. L. Ehrler. Soil Science Society of America Journal 47:983-987 (1983)
http://soil.scijournals.org/cgi/content/abstract/47/5/983

Response of Virginia pine Christmas tree plantation to fertilization. S. C. Hu; P. Y. Burns. Tree Planters' Notes 30(4). (1979)
http://www.rngr.net/Publications/tpn/30/30_4_3.pdf/view

Weed control in Christmas tree plantations. S. Anderson; J. Criswell. Oklahoma Cooperative Extension Service. Oklahoma State University. 6 pp. (s/d = sem referência de data)
http://pods.dasnr.okstate.edu/docushare/dsweb/
Get/Document-2527/NREM-5026web.pdf

Growing Christmas trees in Texas. J. W. Chandler. (s/d)
http://plantanswers.tamu.edu/trees/christmastree.html

Tecnologías de producción de árboles de navidad en el sureste de Coahuila. José Armando Nájera Castro, José Luis Oviedo Ruiz, Luis Morales Quiñones, Juan Mendoza Montejo. 7 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.uaaan.mx/DirInv/Rdos2003/recforestales/navidad.pdf

Ohio Christmas tree producers manual. Bulletin 670. The Ohio State University. (s/d)
http://ohioline.osu.edu/b670/b670_5.html

European Black Pine. Pinaceae. Pine family. D. F. Van Haverbeke. (s/d)
http://www.na.fs.fed.us/pubs/silvics_manual/Volume_1/pinus/nigra.htm

Imagens:

Forestry Images: Christmas trees.
http://www.forestryimages.org/search/action.cfm?q=christmas%20trees

How to pick a live Christmas tree for your region. S. Vaglica.
http://www.thisoldhouse.com/toh/article/0,,20159801,00.html

Stock photos of conifers, conifers stock images
.
http://www.worldofstock.com/search_pages/conifers.php

Pine Christmas tree with Kim at Las Vegas, Nevada. December 25. (2007)
http://www.hear.org/starr/plants/images/search/?q=Christmas+tree+Pinus

Google Picasa
http://picasaweb.google.com/lh/view?q=christmas%20tree%22%20Pine&psc=G&filter=1#

Pinus
Christmas tree. Pesquisa Google imagens.
http://images.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&q=pinus
+christmas+tree&ei=lLk-SZPKDpTQeabXwckM&gbv=2


"Picea abies". Christmas tree. Pesquisa Google imagens.
http://images.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&q=
%22picea+abies%22+christmas+tree&ei=Aro-Sfy-LpnmMKv8yYAP&gbv=2

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Teses e Dissertações
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)


Nessa PinusLetter 12 voltamos a dar destaque às produções técnicas e científicas relacionadas com Pinus oriundas das Universidades Brasileiras, retornando com o tema "Teses e Dissertações". Nessa seção estaremos procurando valorizar as instituições e seus autores que têm-se mostrado dedicados a estudar e a avaliar técnica e cientificamente os Pinus. As publicações referenciadas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel, enfim, todas as áreas que se relacionam aos Pinus: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

Ainda existem muitos "Grandes Autores dos Pinus", assim como importantes entidades de pesquisa com muitos trabalhos versando os Pinus para serem apresentados a vocês. Em nossas próximas edições voltaremos a homenageá-los, tendo suas principais publicações disponibilizadas como Pinus-Links. Aguardem.

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Criado em 1970, o curso superior em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria é o mais antigo do Rio Grande do Sul e certamente também um dos mais bem conceituados do país, formando profissionais de qualidade e competência para atuar nas mais diversas funções que desempenham os engenheiros florestais.

Em 1990 iniciou-se o programa de pós-graduação na áreas de silvicultura, manejo florestal e tecnologia de produtos florestais, surgindo assim o curso de mestrado. Sete anos depois, o doutorado em manejo florestal também foi implementado na instituição, sendo posteriormente estendido para as mesmas outras duas áreas restantes. Desde o começo do curso, os Pinus vêm fazendo parte das pesquisas realizadas pela UFSM. Contudo, não é apenas o departamento de Ciências Florestais que publica e estuda esse gênero: as áreas da ciência dos solos, geografia, sociologia, economia e meio ambiente também contribuem com a sociedade através de pesquisas com os Pinus.

Os dados e resultados obtidos nestes estudos e pesquisas geram novas tecnologias e conhecimentos científicos e tecnológicos sobre os diversos assuntos ligados a essas árvores que são de grande relevância econômica, ambiental e social para o estado do RS, sendo a principal matéria-prima de diversas indústrias do setor de base florestal.

Assim, o website da UFSM vem apresentando melhoria constante, principalmente no que tange à disponibilidade ao público interessado, de grande quantidade de informações e novos conhecimentos que são gerados pelos inúmeros projetos de pesquisa que envolvem a instituição. A UFSM possui infra-estrutura adequada e professores bem conceituados e qualificados, realizando pesquisas e auxiliando os alunos do curso na atividade. Isso ocorre através das bolsas de iniciação científica e também na orientação de estudantes de pós-graduação nas diversas áreas.

Entrem no portal da UFSM e confiram mais informações referentes aos departamentos, cursos, estágios, bolsas e publicações de outras áreas de conhecimento. Visitem também as páginas florestais da UFSM.

http://www.ufsm.br (Website geral)
http://ufsm.br/dcfl (Ciências florestais)
http://www.ufsm.br/ppgef/ (Programa de pós-graduação em Engenharia Florestal)
http://www.ufsm.br/ppgef/teses.html (Teses de Doutorado em Ciências Florestais)
http://www.ufsm.br/ppgef/dissertacoes.html (Dissertações de Mestrado em Ciências Florestais)
http://www.ufsm.br/cepef/ (CEPEF - Centro de Pesquisas Florestais)

Disponibilizamos a vocês, os resultados das pesquisas ao nível de pós-graduação feitas pelos docentes, alunos e pesquisadores desta instituição de ensino e pesquisa. As mais recentes teses de doutorado e dissertações de mestrado publicadas nessa instituição de ensino e pesquisa estarão sendo apresentadas a vocês com seus endereços para download. São mais de 30 publicações e resumos à disposição do público interessado. Isso estudando espécies de Pinus. Sem dúvidas trata-se de uma das maiores fontes de informações sobre esse gênero no Brasil. São também comuns nessa universidade as pesquisas acadêmicas com a Araucaria angustifolia, que é naturalmente abundante no estado do RS. Por se tratar de nossa conífera magna brasileira, também estamos referenciando as teses e dissertações disponibilizadas sobre essa espécie.

Nossos cumprimentos à UFSM por essa grande e contínua contribuição ao Pinus e à sociedade brasileira.

Confiram então as muitas dissertações e teses defendidas mais recentemente na UFSM e que podem ser acessadas virtualmente através dos Pinus-links oferecidos para sua navegação:

Subsídios para o planejamento da produção de Pinus elliottii Engelm. na serra do sudeste, Rio Grande do Sul.
E. P. Floriano. Tese de Doutorado UFSM. 186 pp. (2008)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1968

Auto-desbaste e diagrama de manejo da densidade em povoamentos de Pinus taeda L. P. S. P. Schneider. Dissertação de Mestrado UFSM. 97 pp. (2008)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2164

Frequências de irrigação para Eucalyptus grandis e Pinus elliottii em viveiro. A. S. Freitag. Dissertação de Mestrado UFSM. 60 pp. (2007)
http://w3.ufsm.br/ppgea/admin/dissertacoes/0905081003_Angela_SImone_Freitag.pdf

Relação entre variáveis de crescimento e o índice de qualidade de Dickson em mudas de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden e Pinus elliottii var. elliottii Engelm. A. F. Binotto. Dissertação de Mestrado UFSM. 56 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1019

Diretrizes para desbaste de Pinus taeda L. em função da altura dominante. V. Padoin. Dissertação de Mestrado UFSM. 95 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1672

Germinação in vitro de Pinus taeda L. a partir de sementes selecionadas. D. O. Golle. Dissertação de Mestrado UFSM. 97 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=888

Crescimento e nutrição de mudas de Pinus taeda L. no estado do Rio Grande do Sul. R. Thomas. Dissertação de Mestrado UFSM. 64 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1162

Compactação de dois argissolos na colheita florestal de Pinus taeda L. N. F. Cechin. Tese de Doutorado UFSM. 136 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1869

Aleatoriedade e tamanho de amostra em mudas de Pinus spp. em viveiros florestais. B. D. Silveira. Dissertação de Mestrado UFSM. 52 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=993

Qualidade da madeira e rentabilidade na produção de Pinus taeda L. visando múltiplos mercados. D. S. Lazzaretti. Dissertação de Mestrado UFSM. 131 pp. (2007)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1855

Limites de precaução e controle em análises de tecidos vegetais de espécies florestais. R. A. R. Rossato. Dissertação de Mestrado UFSM. 54 pp. (2006)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=284

Variação espacial e temporal dos parâmetros morfológicos das mudas de Pinus e eucalipto. E. R. Reis. Dissertação de Mestrado UFSM. 63 pp. (2006)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1727

O latifúndio no Rio Grande do Sul: velhas formas na funcionalidade de novos atores econômicos na microrregião geográfica da campanha central. A. L. Rodrigues. Dissertação de Mestrado UFSM. 165 pp. (2006)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1336

Uso da onda ultra-sônica como meio de controle do processo de secagem da madeira. L. Calegari. Dissertação de Mestrado UFSM. 92 pp. (2006)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1149

Silvicultura de precisão no monitoramento e controle de formigas cortadeiras em plantios de Pinus. E. B. Cantareli. Tese de Doutorado UFSM. 95 pp. (2005)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=756

Efeito da desrama sobre o crescimento e a forma de Pinus elliottii Engelm. E. P. Floriano. Dissertação de Mestrado UFSM. 114 pp. (2004)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1418

RESUMO: Diagnóstico das análises de sementes de espécies florestais nativas e exóticas do estado do Rio Grande do Sul. F. O. Fortes. Dissertação de Mestrado UFSM. 114 pp. (2004)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20049542002010015P6

RESUMO: Utilização de resíduos do processamento mecânico da madeira para a fabricação de chapas de partículas aglomeradas. L. P. E. Costa. Dissertação de Mestrado UFSM. 181 pp. (2004)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20049342002010015P6

RESUMO: Produção e partição de biomassa e de nutrientes e recomendação de fertilizantes para o Pinus taeda L. (Nutripinus). N. F. Barros Filho. Dissertação de Mestrado UFSM. 51 pp. (2003)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20037742002010015P6

RESUMO: Efeito dos elementos químicos do solo e da copa no crescimento em altura de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze., na região de Canela, RS. L. W. Scheeren. Tese de Doutorado UFSM. 215 pp. (2003)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20037942002010015P6

RESUMO: Utilização de doses de N-P-K no desenvolvimento e avaliação nutricional pelo sistema integrado de diagnose e recomendação (DRIS) de plantas de Pinus taeda L. H. L. M. Vogel. Dissertação de Mestrado UFSM. 83pp. (2002)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20027042002010015P6

RESUMO: Efeito de cobertura e períodos de manejo de plantas daninhas no desenvolvimento inicial de Pinus elliottii x Pinus caribaea var. hondurensis em várzeas. E. B. Cantareli. Dissertação de Mestrado UFSM. 89 pp. (2002)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20026942002010015P6

Qualidade de chapas aglomeradas estruturais, fabricadas com madeira de Pinus, eucalipto e acácia-negra, puras ou misturadas, coladas com tanino-formaldeído. E. Hillig. Dissertação de Mestrado UFSM. 96 pp. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/tese_Everton.pdf

RESUMO: Fator de forma e sortimentos de Pinus elliottii Engelm. para a região da Serra do Sudeste do Estado do Rio Grande do Sul. R. Drescher. Dissertação de Mestrado UFSM. 93 pp. (1999)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=19994842002010015P6

RESUMO: Crescimento em altura de Pinus elliottii Engelm. em três unidades de mapeamento de solo, nas regiões da Serra do Sudeste e Litoral, no Estado do Rio Grande do Sul. H. Tonini. Dissertação de Mestrado UFSM. 113 pp. (1999)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20005442002010015P6

RESUMO: Influência dos fatores físicos do solo e dos nutrientes da serapilheira sobre o crescimento em altura da Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. E. J.Gerhardt. Dissertação de Mestrado UFSM. 98 pp. (1999)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=19994442002010015P6

RESUMO: Crescimento em altura para Pinus elliottii Engelm., originado a partir de diferentes métodos de regeneração, em Canela e Palmares do Sul, RS. M. C. B. Coelho. Dissertação de Mestrado UFSM. 68 pp. (1998)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=19972642002010015P6

RESUMO: Crescimento de Pinus elliottii Engelm. em povoamentos desbastados. C. Clufke. Dissertação de Mestrado UFSM. 73 pp. (1996)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=1996142002010015P6

RESUMO: Influência da desrama sobre a qualidade da madeira de primeiro desbaste de Pinus elliottii Engelm. A. C. Schiling. Dissertação de Mestrado UFSM. 73 pp. (1996)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=1996342002010015P6

RESUMO: Estruturação da produção de Pinus taeda L.: um estudo do caso para a região de Cambará do Sul, RS. G. L. Mainardi. Dissertação de Mestrado UFSM. 90 pp. (1995)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=1995142002010015P6

RESUMO: Influência da queima controlada na concentração de elementos químicos do solo nos povoamentos de Pinus spp. na região de Sacramento, MG. J. Gomes Neto. Dissertação de Mestrado UFSM. 134 pp. (1994)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=1994242002010015P6

Influência de fatores ambientais na classificação de sítios para Pinus taeda L., na região de Cambará do Sul, RS, Brasil. G. L. Selle. Dissertação de Mestrado UFSM. 64 pp. (1993)
http://www.ufsm.br/cepef/artigos/gersonselle.pdf

RESUMO: Seleção de parcelas amostrais aplicadas em povoamentos de Pinus taeda para fins biométricos em Santa Maria, RS. A. J. Aguirre. Dissertação de Mestrado UFSM. (1976)
http://w3.ufsm.br/ppgea/admin/dissertacoes/
0905080941_AGUIRRE,_ARGENTINO_JOSE.pdf

Referências de Eventos e de Cursos

Nessa seção, trazemos referências de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional e que se relacionam diretamente ou indiretamente aos Pinus. A característica marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material bibliográfico na forma de palestras, anais, proceedings, livros técnicos ou até mesmo a disponibilidade dos resumos, os quais já ajudam a saber das novidades no ramo e dos assuntos abordados durante o encontro. Através dos endereços de URLs, vocês podem obter todo o material do evento e conhecer mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem para participar do próximo.

XLVI Congresso da SOBER. Rio Branco. Acre. (Português)
Confiram as palestras disponibilizadas pela SOBER - Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural de seu congresso de número 46 (fantástico isso, não é mesmo?) em Rio Branco, em julho de 2008. Há bastante informação sobre o desenvolvimento agrícola sustentável para a região amazônica, serviços ambientais, o desmatamento da floresta, políticas agrícolas e sobre bio combustível.

Amazônia no século XXI. B.K.Becker. 28 slides. (2008)

http://www.sober.org.br/palestra/Amazonia_no_Seculo_XXI-Servicos_
Ambientais_e_Desenvolvimento_Regional_10_48.ppt

Como enfrentar o desmatamento na Amazônia? B. P. Reydon. 25 slides. (2008)
http://www.sober.org.br/palestra/APRESENTAcaO_sober_2008_Bastian_10_09.ppt

Outras apresentações:
http://www.sober.org.br/palestra/APRESENTAcaO_sober_2008_Bastian_10_09.ppt (Desmatamento na Amazônia)
http://www.sober.org.br/palestra/sober_2008_-_homma_10_52.pdf (Desenvolvimento sustentável)
http://www.sober.org.br/palestra/sober_-apresentacao_acre_10_06.pdf (Agronegócio sustentável)
http://www.sober.org.br/palestra/acre_agroenergia_2008_luiz_paullilo_10_41.pdf (Biocombustível)
http://www.sober.org.br/palestra/apresentacao_painel_sober_2008_-_vian_10_05.pdf (Biocombustível)
http://www.sober.org.br/palestra/presentation_rb-geraldo_barros_10_59.pdf (Biocombustível)
http://www.sober.org.br/palestra/sober_2008_wb-walter_belik_10_13.pdf (Biocombustível)

Curso: Restauração de áreas degradadas. Imitando a natureza. (Português)
Observem a apostila do curso sobre restauração de áreas degradadas que ocorreu em Florianópolis em 2006. São no total 90 páginas que abordam temas importantes como sucessão, a ecologia da paisagem aplicada à restauração ecológica, conceitos de restauração e recuperação, valoração de espécies para a restauração, fenologia como ferramenta para a restauração de ambientes degradados, espécies invasoras (há um estudo de caso sobre reinfestação com Pinus), e muito mais. Não deixem de conferir. Com certeza não será a mesma coisa do que assistir ao curso ministrado por Ademir Reis, Deisy Tês e Alexandre Siminski, mas vale para conseguir ricas informações e conhecimento sobre o assunto.

http://sementesdopantanal.dbi.ufms.br/menuhorizontal/
pdf/rest_areas_degrad_ademir_reis.pdf

XV EVINCI - Evento de Iniciação Científica da UFPR. (Português)
Em outubro de 2007 ocorreu o décimo quinto EVINCI, evento de iniciação científica da Universidade Federal do Paraná. Houve a apresentação de 21 alunos do Curso de Engenharia Industrial da Madeira da mesma instituição. Os resumos podem ser observados no site abaixo. Há vários trabalhos sobre madeira de espécies de Pinus e de Araucaria angustifolia. Visitem:
http://www.prppg.ufpr.br/documentos/iniciacao/
15evinci/separados/1%20-%20agrarias.pdf


1º Seminário sobre Cultivo Mínimo do Solo em Florestas. (Português)
Esse seminário com tema de grande relevância ocorreu em junho de 1995 em Curitiba e hoje, o IPEF disponibiliza algumas das pesquisas apresentadas durante o evento em forma de trabalho completo. Os principais temas abordados foram: desenvolvimento de máquinas e equipamentos para a utilização em áreas de cultivo mínimo em florestas, otimização do cultivo mínimo com Rondup, implantação de florestas no sistema de cultivo mínimo, efeito do cultivo mínimo sobre a fertilidade do solo e ciclagem de nutrientes, influência da cobertura morta na biologia do solo, entre outros envolvendo os Pinus, eucaliptos e outras espécies florestais. Para acessar os artigos basta clicar sobre os títulos em sumários. Aproveitem.

http://www.ipef.br/publicacoes/seminario_cultivo_minimo/

Pinus-Links

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais. Nessa seção, estamos ainda colocando Pinus-Links com algumas empresas ou organizações técnicas importantes no uso dos produtos dos Pinus, ou então na divulgação tecnológica sobre os mesmos. Muitas destas empresas possuem importantes programas ambientais e sociais que vale a pena destacar.

Para a leitura, basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir nossas indicações ou salvá-las como favoritas em seu computador.

Laboratório de Silvicultura da FURB. (Brasil)
Conheçam o website do Laboratório de Silvicultura da FURB (Universidade Regional de Blumenau). Nele, pode-se realizar download do material didático das disciplinas Silvicultura I, Silvicultura II e Silvicultura III. Também há a disposição os principais projetos em andamento no laboratório, algumas publicações recentes, assim como fotos do viveiro florestal mantido para fins didáticos e de pesquisa. Acessem os links sobre as disciplinas e baixem apostilas referentes a sementes florestais, viveiros, principais espécies florestais exóticas e outros.

http://home.furb.br/lschorn/index.html (Home)
http://home.furb.br/lschorn/SilviculturaIII.htm (Silvicultura III)
http://home.furb.br/lschorn/SilviculturaII.htm (Silvicultura II)
http://home.furb.br/lschorn/SilViculturaI.html (Silvicultura I)
http://home.furb.br/lschorn/laboratorio.html (Laboratório)
http://home.furb.br/lschorn/horto.html (Fotos)
home.furb.br/lschorn/especies.htm (Viveiro florestal)

Silvics of North America. Northeastern Area. USDA Forest Service. (Estados Unidos)
Pertencente ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, a missão do "Silvics of North America" (Silvicultura da América do Norte, mais propriamente dito), é liderar e promover o manejo sustentável florestal na região nordeste dos Estados Unidos. Isso inclui a geração dos benefícios da sustentabilidade para 21 municípios de uma região onde 90 % das florestas são privadas. Para tanto, há a união de esforços entre o poder público e entidades privadas através de parcerias para incentivar o uso correto, tanto de florestas como de áreas rurais em si, protegendo os recursos naturais nessas comunidades. O site possui muita informação relevante sobre o tema, incluído proteção fitossanitária, com fotos das principais pragas que atacam a região. Há também grande quantidade de publicações sobre Pinus disponíveis para download, versando sobre: sustentabilidade, incêndio florestal, educação ambiental e muito mais. Não deixem de conferir o manual de coníferas que o site possui.

http://www.na.fs.fed.us/index.shtm (Home)
http://www.na.fs.fed.us/aboutus/index.shtm (Missão)
http://www.na.fs.fed.us/cgi-bin/texis.exe/Webinator/search?pr=default&prox=page&rorder=
500&rprox=500&rdfreq=500&rwfreq=500&rlead=500&sufs=0&order=r&query=+Pinus
(Busca por Pinus)
http://www.na.fs.fed.us/pubs/silvics_manual/Volume_1/vol1_Table_of_contents.htm (Manual sobre coníferas)
http://www.na.fs.fed.us/pubs/silvics_manual/table_of_contents.shtm (Publicações)
http://www.na.fs.fed.us/sustainability/index.shtm (Sustentabilidade)
http://www.na.fs.fed.us/sustainability/pubs/pubs.shtm (Publicações sobre sustentabilidade)
http://www.na.fs.fed.us/fhp/index.shtm (Proteção fitossanitária)

Probosque. (México)
Probosque significa "La protectora de bosques del estado de México". Este órgão, que visa a proteger os recursos florestais mexicanos através do manejo sustentável, também promove a educação ambiental do povo mexicano e a restauração de áreas desmatadas e/ou degradadas. O Probosque pertence ao governo do México e é mantido pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário. O Probosque é público e de âmbito descentralizado, sendo que funciona desde 1990 promovendo e implantando projetos de curto, médio e longo prazo em todas as regiões do México. Sempre objetiva o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atuam através do manejo ambientalmente correto de suas florestas. Conheçam mais sobre os projetos que o Probosque possui, os viveiros florestais que incentivam em todo o país, o programa de fomento florestal e restauração, espécies florestais, proteção florestal que possui links de venda de sementes, fiscalização e certificação e artigos de interesse que inclusive incluem os Pinus, pois há muitas espécies de Pinus naturais do México.

http://www.edomex.gob.mx/portal/page/portal/probosque/acerca-de (Sobre o Probosque)
http://www.edomex.gob.mx/portal/page/portal/probosque/restauracion/produccion-planta (Restauração florestal)
http://www.edomex.gob.mx/portal/page/portal/probosque/documentos (Documentação)
http://www.edomex.gob.mx/portal/page/portal/probosque/restauracion/comerciales (Programa de reflorestamento e fomento)
http://www.edomex.gob.mx/portal/page/portal/probosque/restauracion/fichas-arboles/cembroides (Pinus cembroides)
http://www.edomex.gob.mx/portal/page/portal/probosque/restauracion/produccion-planta (Produção de plantas)

Neale Laboratory - Universidade da California - Davis. (Estados Unidos)
Home page pertencente ao Professor David B. Neale que atua na Universidade da Califórnia, EUA e no Departamento de Ciências de Plantas. O Neale Lab (nome provindo do sobrenome do professor) é um laboratório de melhoramento genético de espécies florestais. Através do mapeamento genético busca-se a melhoria da qualidade da madeira tanto para a serraria como para matéria-prima de celulose e papel. Esses não são os únicos objetivos do laboratório que ressalta a importância do melhoramento genético para que se consiga manter e preservar as florestas naturais remanescentes. Por ser uma instituição de pesquisa universitária, o site do Neale Lab possui muitas publicações e pesquisas sobre os Pinus e outras Pináceas disponíveis para download. Observem também resumos de apresentações de pesquisas realizadas no local. Naveguem bastante no site, pois há muitos links interessantíssimos e úteis.

http://dendrome.ucdavis.edu/NealeLab/index.html (Home)
http://dendrome.ucdavis.edu/NealeLab/meetings.php (Resumos de apresentações em eventos)
http://dendrome.ucdavis.edu/NealeLab/research.html (Pesquisa Pinus)
http://dendrome.ucdavis.edu/treegenes/literature/index.php?letter=L (Publicações)

Plant Identification eCenter. NCSU. (Estados Unidos)
O website foi desenvolvido especialmente para realizar serviços oportunizados por um Herbário botânico. Logo, atende um público bastante abrangente que vai desde estudantes até taxonomistas profissionais. O principal objetivo do site é promover a identificação online de espécies de plantas através de catálogos informativos, dados, chaves taxonômicas e muito mais. Pertencente à Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), o herbário foi estabelecido em 1898 e é reconhecido internacionalmente, objetivando a documentação da diversidade de plantas e a transferência de conhecimento sobre taxonomia botânica. Confiram as chaves e fotos de espécimes que incluem de algumas espécies de Pinus como Pinus greggii e Pinus tecunumanii. Há ainda a biblioteca do herbário que ajuda na identificação e caracterização morfológica de plantas.

http://www.cals.ncsu.edu/plantbiology/ncsc/typecollection.htm (Serviços)
http://www.cals.ncsu.edu/plantbiology/ncsc/index.htm (Missão)
http://www.cals.ncsu.edu/plantbiology/ncsc/typecollection.htm (Tipos de plantas)
http://www.cals.ncsu.edu/plantbiology/ncsc/keysetc.htm (Chaves de identificação)
http://www.cals.ncsu.edu/plantbiology/ncsc/library/books/libr.html (Biblioteca do herbário)

Encyclopedia Britannica Online. (Estados Unidos)
A Enciclopédia Britânica está sediada em Chicago, EUA e tem como principal objetivo oferecer informações de confiança sobre os mais variados assuntos possíveis. É considerada uma das enciclopédias mais utilizadas do mundo, sendo largamente respeitada. Observem alguns de seus produtos na sua pagina ide abertura. Em pesquisas realizadas com a palavra Pinus, foram encontrados mais de 25 valiosos resultados. Observem:

http://www.britannica.com/#tab=active~home%2
Citems~home&title=Britannica%20Online%20Encyclopedia
(Home)
http://corporate.britannica.com/about/ (Sobre a Enciclopédia Britânica)
http://www.britannica.com/#tab=active~home%2Citems~home&title=
Britannica%20Online%20Encyclopedia
(Pesquise digitando a palavra Pinus no box de pesquisa)

Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER). (Brasil)
Promovendo o conhecimento e debates entre os profissionais das áreas sociais e de administração rural, a Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural é um órgão científico que inova em tecnologia e desenvolvimento através de vários eventos e congressos que promove em todas as partes do Brasil. As apresentações envolvendo temas sócio-econômicos-ambientais e também agrários e florestais estão disponíveis em "congressos realizado". Confiram e baixem as de seu interesse.

http://www.sober.org.br/ (Home)

Rede Brasileira de Agroflorestas (REBRAF). (Brasil)
A home page da Rede Brasileira de Agroflorestas (REBRAF) possui muitas informações como artigos e conhecimentos sobre as agroflorestas à disposição de todos os interessados pelo tema. Tal medida pela REBRAF ajuda na concretização do seus objetivos que são de promover e divulgar conhecimentos sobre sistemas agroflorestais, assim como ajudar na recuperação de áreas degradadas. Acessem a página e observem:

http://www.rebraf.org.br/ (Home)
http://www.rebraf.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=2 (Artigos)
http://www.rebraf.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=24 (Publicações)

Engenharia Industrial Madeireira (UFPR). (Brasil)
O curso de Engenharia Industrial Madeireira da Universidade Federal do Paraná foi o primeiro curso superior a gerar profissionais com essa especialização para a indústria madeireira no país. É considerado um curso muito bom, bem como também é o seu website. Além de várias informações sobre as disciplinas, professores, departamentos e grades curriculares, há também várias publicações muito interessantes que abordam temas de tecnologia da madeira. Acessem os artigos técnicos e algumas monografias defendidas para a obtenção do grau de Engenheiro Industrial da Madeira. Há algumas inclusive artigos sobre madeiras de Pinus.

http://www.madeira.ufpr.br/portal12/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1 (Início)
http://www.madeira.ufpr.br/portal12/index.php?option=com_
content&task=category&sectionid=5&id=28&Itemid=59
(Publicações - artigos técnicos)
http://www.madeira.ufpr.br/portal12/index.php?option=com_content&task=c
ategory&sectionid=5&id=44&Itemid=59
(Publicações - trabalhos de conclusão de curso)

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel

Casca de Pinus Carbonizada e suas Utilizações


Introdução


Uma boa parte da árvore do Pinus colhida costuma não ser aproveitada. Isso acontece com a sua casca, que muitas vezes permanece como cobertura de solo da área florestal junto com as acículas e ramos e galhos finos. Isso tem vantagens ambientais para o solo, não restam dúvidas. Entretanto, outras vezes a casca é recolhida da floresta junto com as toras e vai-se acumular como resíduos de industrialização. Já existem diversos usos para a casca que, ao invés de ser descartada como resíduo, pode virar matéria-prima e ser utilizado na indústria e na agricultura.

Almeida e Marques (s/d), em estudos com povoamentos de Pinus sylvestris nas região de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal, encontraram uma proporção média de casca de 14% do volume das árvores. Porém, ressaltaram que essa percentagem pode ser ainda maior, como a encontrada por Duarte apud Almeida e Marques (s/d) em pinheiro bravo em estudo na região de Vale do Tâmega, que foi na ordem de 20 a 40% de casca nas árvores. Isso depende muito da espécie e do diâmetro das árvores. Logo, há uma grade quantidade desse material que é considerada resíduo para a maioria das indústrias indo desde a serraria até as de papel e celulose.

Além da compostagem, já vista em prévia edição da PinusLetter, que é considerada uma técnica barata para a estabilização da casca do Pinus, há outras técnicas que podem ser empregadas para o processamento em produtos, diferindo-se no seu uso final. Uma delas é a carbonização. A casca do Pinus pode ser carbonizada de diferentes formas, podendo ser posteriormente utilizada tanto para a indústria de substratos como para a geração de energia pela formação de carvão vegetal. Mais recentemente, a casca dos Pinus carbonizada está sendo ativada, podendo se converter em adsorventes purificadores de metais pesados e outras substâncias líquidas e voláteis consideradas poluentes emitidos por indústrias. Tal produto auxilia na remediação de áreas degradadas e contaminadas por produtos tóxicos e também ajuda na separação de resíduos, podendo inclusive ajudar a evitar acidentes e passivos ambientais.

O objetivo desse mini-artigo técnico é mostrar outras formas de uso ambientalmente corretas da casca dos Pinus como uma alternativa na geração de renda ao produtor da árvore.

Devido à sua composição fibrosa e suberosa, a casca do Pinus demora mais tempo para se degradar naturalmente, quando comparada às acículas e aos ramos finos da árvore. Esses dois últimos componentes, quando devidamente picados e espalhados no terreno pelas picadoras na pós-colheita, podem formar uma cobertura de solo suficiente para protegê-lo contra a erosão, até que outras plantas como gramíneas germinem e se estabeleçam. É nas acículas que de concentra grande quantidade dos nutrientes de uma árvore, e elas continuarão sendo depositadas no solo se a casca for direcionada para outras atividades e finalidades comerciais. A casca costuma ser rica em cálcio e magnésio e muitos resíduos industriais como as cinzas da queima da casca combustível em caldeiras podem ser retornados ao solo para enriquecer o mesmo.

Em estudo conduzido por Castro et al. (1980), houve a quantificação de nutrientes e de biomassa existente em povoamentos de diferentes idades de P. oocarpa. Como resultado geral, os autores relataram que 37% dos nutrientes estão localizados na copa, 15 % na casca e 48% do lenho do fuste.

Processo da carbonização para substratos de mudas

Da mesma forma que a casca de arroz, a casca do Pinus, depois de triturada, pode passar pelo processo da carbonização que é relativamente simples, necessitando de um carbonizador e de fogo de chão. O local ideal para se instalar um carbonizador é aquele que seja plano, limpo e próximo a fontes de água. O carbonizador consiste em um tambor fechado levemente inclinado, sendo uma de suas extremidades conectada a uma chaminé. O tambor possui furos em toda a sua circunferência e circula acima do fogo, assim carbonizando as cascas colocadas no seu interior. Muitas pessoas utilizam tambores de metal com capacidade de 200 L para a confecção desse cilindro, realizando pequenos talhos em toda a sua circunferência e conectando uma de suas extremidades à chaminé (Souza, 1993; Terra Luz, 2008). A baixa quantidade de oxigênio dentro do tambor não permite que as cascas peguem fogo. A chaminé deve estar conectada à parte superior do cilindro carbonizador e geralmente este encaixe é feito de zinco. O operador do carbonizador, além de girar o cilindro e alimentar o fogo, deve cuidar para que a casca dentro do carbonizador não incendeie (com chamas). Outra importante função é retirar com uma pá as cascas que estão no fundo do cilindro e recolocá-las sobre as camadas de casca que estão nos locais mais propícios à carbonização, ou seja, nos pontos onde há a entrada de fogo. O término do processo ocorre assim que todas as camadas de casca apresentarem coloração de carvão vegetal, perdendo em muito o seu volume e peso iniciais e não apresentando mais o perigo da combustão. As cascas já carbonizadas podem ser logo retiradas do tambor, esperando seu resfriamento para acondicionamento em sacos plásticos, ou podem permanecer por mais tempo no carbonizador, acrescentando-se água e deixando-as no fundo do tambor a espera de mais uma nova chegada de cascas que estão ainda no processo de carbonização (Souza, 1993).

As cascas de Pinus carbonizadas, além de ficarem prontas para o uso como substrato com mais rapidez que a compostagem, também possuem ótimas propriedades físicas como elevada porosidade. Ademais, as elevadas temperaturas da carbonização já esterilizam esse substrato, ficando livre de sementes de plantas daninhas, pragas e fitopatógenos. As cascas do Pinus carbonizadas podem ser misturadas a outros compostos (vermiculita, casca de côco, turfa, entre outros) comumente utilizados como substratos de plantas ornamentais, florestais e principalmente de olerícolas. Outra grande vantagem é a boa drenagem, sendo ideal para a produção de mudas com raízes bem desenvolvidas.

Em experimento avaliando diferentes tipos de substratos comerciais no desenvolvimento de mudas de alface, Trani et al. (2007) observaram que o substrato que continha a mistura de casca de Pinus carbonizada e vermiculita foi o que apresentou maior porosidade e conseqüentemente foi o que proporcionou melhor desenvolvimento, tanto das raízes como da parte aérea das mudas. Por ser carbonizada, a casca de Pinus permanece por muitos anos estabilizada nas mesmas condições, apresentando partículas de elevado diâmetro que geram em grande parte os macroporos, responsáveis pela aeração das raízes e não pela retenção de água. O pH desse substrato também foi avaliado, ficando dentro dos parâmetros aceitáveis (5,2 a 7,0), porém a CTC (Capacidade de Troca Catiônica) foi superior aos outros dois substratos avaliados. O substrato contendo casca de Pinus carbonizada e vermiculita foi o que apresentou índices maiores de Ca, de Mg e de S, o que, segundo os autores, contribuiu para o melhor desempenho das mudas.

Silva (2007) observou o desenvolvimento de mudas de maracujazeiro amarelo em tubetes com mistura de substrato contendo tanto casca de Pinus compostada como casca de Pinus carbonizada, além de argila, vermiculita e minerais. O substrato foi moído apresentando três diferentes tipos de granulometria: a original, a média e a fina. Como resultados, as mudas se desenvolveram melhor no substrato original devido a maiores quantidades de macroporos existentes.

Strojny (1979) realizou estudo para avaliar a resposta de desenvolvimento e floração das plantas ornamentais Chrysanthemum cvs Escort e Bornholm Bronze à suplementação do substrato com diferentes tipos de casca de Pinus (oriunda de compostagem e carbonizada) e com turfas. Observou melhor resposta das plantas às cascas, porém essas não proporcionaram diferença significativa no desenvolvimento das plantas.

Carbonização para gerar carvão vegetal (processos e usos)

O carvão vegetal possui coloração preta e é um outro importante produto derivado das cascas de Pinus e de outras coníferas. Ele pode ser utilizado para diversos fins energéticos como combustível para aquecedores, lareiras, fogões, churrasqueiras; e também como fototerápico, possuindo capacidades adsorventes quando ativado (Wikipédia, 2008).

A carbonização é também chamada de pirólise (aquecimento na ausência de ar), ou destilação seca sob atmosfera, umidade e temperaturas controladas da madeira ou da casca de árvores, não permitindo que ocorra a sua combustão (Pinheiro e Sampaio, 2008). Como principais produtos da carbonização tem-se não apenas o carvão vegetal, mas a matéria volátil parcialmente condensável, produto que será abordado em uma próxima edição da PinusLetter.

Distintas variáveis podem influenciar na qualidade de carvões vegetais, como a espécie de vegetal usada, a idade dele, o tipo de forno, entre outros (Ferreira, 2000; FAO, s/d).

O processo inicia-se com a secagem da madeira e cascas, onde após acondicionamento em fornos ou estufas, há a elevação da temperatura a 100 a 120 °C. A temperatura promove a vaporização da água das paredes celulares, absorvida por higroscopicidade, água quimicamente ligada ou de constituição. Tal calor é obtido através da própria operação de carbonização ou através da queima da madeira. Depois, vem o processo da pré-carbonização, onde há a elevação da temperatura em intervalos entre 180-200 °C e 250-300 °C. Após, dá-se o processo de carbonização propriamente dita, com temperaturas sempre entre 250 e 300 °C, e a última etapa é a de carbonização final, onde a temperatura supera os 300 °C ocorrendo a formação do carvão em sua grande maioria (Ferreira, 2000).


Segundo FAO (1987) o carvão vegetal derivado de cascas apresenta propriedades inferiores aos oriundos de madeiras, pois produzem maiores quantidades de cinzas e sua estrutura é mais friável, retendo menores quantidades de carbono fixo, sendo, portanto, menos valorizados. Mesmo com essas desvantagens quando comparados aos de madeiras, a carbonização da casca é uma interessante alternativa para esse resíduo das indústrias. No Japão, as cascas de coníferas como o cedro japonês (Cryptomeria japonica) eram consideradas sobras problemáticas do setor florestal do país e hoje, depois de carbonizadas, viram energia valiosa. Tecnologias de carbonização desse resíduo (cascas) foram desenvolvidas, obtendo um produto rico em calorias, utilizado principalmente para aquecimento de casas e cozimento de alimentos. Uma das técnicas de carbonização propostas consiste no acondicionamento das cascas em camadas sobrepostas em um carbonizador (piscina de concreto com 1,3 metros de profundidade). Dessa forma, a própria casca não permite a entrada do oxigênio no fundo onde está acontecendo o aquecimento. Assim, a casca é carbonizada e não convertida a cinzas como ocorre na queima propriamente dita. Tal etapa é repetida inúmeras vezes até que todas as camadas estejam carbonizadas. Os resultados do estudo foram tão promissores que em 2002 o projeto já foi patenteado para a venda de créditos de carbono por ser fonte de energia renovável. (Tanikawa, 2007).

Carvão ativado - processo e usos

A casca de Pinus e de outras coníferas, quando submetidas a um tratamento de combustão incompleta, podem apresentar importante capacidade adsorvente (Wikipédia, 2008). Esse produto é denominado de carvão ativado ou carvão ativo. Ele pode ser utilizado em indústrias para a adsorção de metais pesados na forma líquida e gasosa (Pandey, s/d; Idris e Saed, 2003) ou de outros poluentes. O carvão ativado também pode ser utilizado para fins medicinais ou fitoterapêuticos. Esse carvão provém das partes não resinosas de árvores de coníferas, sendo um de seus principais componentes as cascas (Wikipédia, 2008). O carvão ativado é comumente utilizado na medicina para a desintoxicação de produtos tóxicos ingeridos, não permitindo que tais substâncias danosas à saúde humana sejam absorvidos no intestino, sendo assim eliminadas nas fezes (Wikipédia, 2008). Pode também ser usado no tratamento e purificação de águas.

Uma das principais funções do carvão ativado é a remoção de poluentes, tanto do ar como da água. Logo, desse produto são fabricados filtros capazes de reter impurezas da água e ar de efluentes e emissões industriais. Há filtros de carbono ativo a venda no mercado que são inclusive utilizados em residências domésticas para purificação da água que bebemos. Outros relevantes usos do carvão ativado são: em estação de tratamentos de águas residuais (efluentes), em extrações de metais, na purificação do ar, em filtros de máscaras, entre outros (Engber, 2005, Wikipédia, 2008).

O carvão ativado diferencia-se dos outros carvões vegetais por apresentar elevada área superficial. Também possui grande quantidade de microporos que são capazes de adsorver e reter outras substâncias através de forças físicas denominadas de força de Van der Walls (Engber, 2005, Wikipédia, 2008).

O carvão ativado é comumente utilizado para filtros, contudo, o seu custo é ainda considerado elevado. Logo, alternativas estão sendo testadas e adotadas, tais como filtros adsorventes de impurezas feitos de cascas carbonizadas, apresentando resultados promissores (Idris e Saed, 2003; Pandey, s/d).

Durante o processo da ativação do carvão, alguns tipos de madeiras e cascas, como as dos Pinus e de outras coníferas, são submetidos à combustão controlada em baixas concentrações de oxigênio, semelhante à do carvão vegetal; porém, as temperaturas variam de 800 a 1000°C. Cuidados devem ser tomados para que não ocorra a queima total do material em combustão, preservando assim a sua porosidade.

O carvão ativado pode ser produzido de casca e madeiras ou a partir de carvões vegetais. Há duas técnicas de produção: a reativação física e a ativação química.

Na reativação física, a madeira e/ou casca são pirolisadas em temperaturas variando entre 650 a 900°C em ausência de ar, geralmente, usando atmosfera inerte (nitrogênio ou argônio). Já a ativação química, cascas e madeiras ou material já carbonizado são expostos a atmosferas oxidativas contendo dióxido de carbono ou oxigênio e submetidos a temperaturas entre 600 a 1200° C. Freqüentemente, a técnica da ativação química é preferida à física devido ao menor tempo de ativação (Wikipédia, 2008).


Estudos com ativação de carbono para cascas de Pinus

Em 2002, Kurimoto e colaboradores investigaram o efeito de tratamentos térmicos no controle de umidade de madeira e casca do cedro japonês (C. japonica) carbonizados entre as temperaturas de 500 a 900 °C. Tanto a casca como a madeira foram aquecidas em diversas temperaturas por ciclos que variaram de 3 a 24 h em um sistema fechado. Os autores relataram que a capacidade de controlar a umidade está relacionada com a porosidade da superfície do material, ou seja, da quantidade de microporos (raio entre 0,64 - 1 mm) e de mesoporos (maiores que 1 mm). A umidade inicial do material carbonizado era de 65%. A temperatura de carbonização influenciou na quantidade de microporos, sendo mais numerosos no material submetido a 900 °C. Como contraste, os mesoporos se mantiveram quase que constantes não dependendo da temperatura de carbonização. O melhor controle de umidade foi obtido nos tratamentos a 600 °C nos ciclos de 3 e de 6 h. A umidade das amostras entre 3 e 24 horas de tratamentos térmicos mostraram-se similares aos de gel de sílica, composto muito utilizado em museus como absorvente da umidade atmosférica.

Edgehill et al. (1999) observaram o potencial da casca de P. elliottii carbonizada como substituta de carbono ativo para a retenção das substancias fenol e pentaclorofenol nos pHs de 2 e 4, respectivamente. Para tanto, a casca foi submetida a tratamentos térmicos em atmosfera de nitrogênio com o aumento da temperatura gradual até 672 °C por 5 e 6 h. A quantidade de macroporos e microporos no material carbonizado foi avaliada assim como capacidade de adsorção das duas substâncias. Como principais resultados, a capacidade adsortiva da casca ao produto pentaclorofenol foi muito inferior ao fenol, isso se dá provavelmente pelas características iônicas do primeiro produto.

Estudos realizados por Carvalho e colaboradores em 1984, avaliaram novo processo da ativação do carbono de cascas de P. pinaster. Para tanto, primeiramente, o material foi submetido à temperatura de 600°C em uma câmara de atmosfera de nitrogênio por 30 minutos, seguido por posterior ativação em um meio de dióxido de carbono e temperaturas nas faixas de 800 a 1100 °C por 10 a 40 minutos. Os autores testaram à capacidade adsortiva dos carvões ativados gerados nos processos e os que apresentaram melhores resultados foram os sujeitos à ativação nas temperaturas mais elevadas (1000 - 1100 °C). Os autores ressaltaram que tanto a casca do Pinus submetida à carbonização ativa como quando misturada com cascas não tratadas, também possuem ação semelhante à turfa em relação à retenção de água como substrato.

Nyguyen (1973) estudou a técnica da pirólise e ativação com cascas de duas Pináceas, uma do gênero Picea e a outra o Pinus banksiana. Realizou-se posteriormente o teste do carbono ativado como tratamento de efluentes de indústria de papel e celulose. O processo de carbonização das cascas ocorreu a 1200 °F, variando a 1700 °F no tempo de 15 min a 2 h. A ativação do carvão foi medida através da demanda química de oxigênio e também pela remoção da coloração do efluente tratado. O autor observou que a adsorção do carvão obedeceu a uma correlação positiva com o aumento de temperatura e tempo do processo, ou seja, quanto maior o tempo e a temperatura de carbonização, mais adsortivo se tornou o carvão. Já a percentagem de carbono fixado obedeceu a uma relação inversa a essa correlação. Nas concentrações de carbono de 10 g/l, foi possível remover 70% da demanda química de oxigênio e 95 % do material corante do efluente industrial. O autor concluiu que é possível produzir carvão ativo de excelente qualidade a partir das cascas das árvores estudadas e que a reativação do produto pode ser realizada a 1200 °F por 30 minutos, havendo pouca perda de massa.

Considerações finais

Grande parte das cascas das árvores não é aproveitada para processos industriais, transformando-se inclusive em problema em serrarias, pólos moveleiros e outras empresas do ramo florestal. A elas tem sido dados destinos em aterros de resíduos industriais ou como biomassa combustível em caldeiras com sua queima direta. Existem outras utilizações mais nobres para esse material, sem dúvidas, mais valiosas ao produtor e mais geradoras de rendas. Algumas consistem em utilizar esse resíduo, transformando-o em matéria-prima para produtos de maior valor agregado e ambientalmente corretos. Tais produtos são: o carvão vegetal, o carvão ativado e a casca carbonizada, os quais podem ter diversos destinos, indo desde substratos para mudas agrícolas, florestais ou paisagísticas, filtros adsorventes de impurezas do ar e da água e também para remédios fitoterapêuticos utilizados em farmácias e hospitais.

Muitas pessoas acham que a casca do Pinus possui grande parte dos nutrientes de uma árvore e que por isso devem permanecer como cobertura de solo após a colheita da árvore; contudo a parte residual da planta que mais possui nutrientes são seus galhos e acículas, podendo a casca, se bem manejada, ser utilizada para gerar uma renda extra ao produtor e benefícios à sociedade. Além disso, pode-se também trabalhar com a casca resíduo, aproveitando-a onde ela esteja sobrando como poluição.Também os resíduos do uso da casca, tais como as cinzas de sua combustão, podem ser retornados aos solos para fertilizá-los. Ou seja, agrega-se ecoeficiência ao processo produtivo, reduzindo perdas e aumentado rendimentos e produtividades.

Discorremos para vocês sobre mais algumas oportunidades interessantes e inovadoras que as florestas plantadas de Pinus também oferecem à Sociedade. A cada dia podemos notar quão valiosas são essas árvores para os seres humanos, oferecendo-nos conforto, facilidades e felicidades.
Conheçam mais a respeito desses produtos da casca de Pinus, seus processos e benefícios à saúde humana e à natureza acessando os links a seguir referenciados.


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