Editorial
Caros
amigos interessados pelos Pinus,
Estamos lhes trazendo a Décima-Oitava Edição da
nossa PinusLetter. Mais uma vez, nos esforçamos para lhes oferecer
temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para leitura. Nessa
edição, continuamos a dar ênfase aos produtos oriundos
dos Pinus e outras Coníferas, bem como à preservação
de recursos florestais e à sustentabilidade das plantações
florestais, dentre outros. Esperamos que os temas escolhidos sejam
de seu interesse e agrado. A presente edição se encontra
bastante diversificada evidenciando assuntos referentes a diversas
coníferas, entre as quais as gigantescas sequóias americanas,
que surpreendentemente também habitam bem as terras brasileiras.
Por isso, na seção "As Coníferas
na América Latina", destacamos as principais características
da espécie "Sequoia sempervirens", conífera
nativa do hemisfério norte, mais precisamente da região
oeste dos Estados Unidos. Hoje já se podem encontrar plantações
bem sucedidas em diversas regiões do mundo, buscando o aproveitamento
de sua madeira e casca. No Brasil as sequóias são plantadas
para fins ornamentais na região sul do país, sendo encontradas
em parques e jardins onde pessoas podem apreciar a beleza dessa árvore
exótica, reconhecida também pelo elevado porte e longevidade.
Dando
continuidade a divulgar também as múltiplas utilidades
da Araucaria angustifolia, trazemos o tema "grimpa do pinheiro-do-Paraná para
produção de madeira". Já foi
inventado um tipo de painel aglomerado onde a principal matéria-prima
utilizada é a grimpa (galhos e ramos secos de A. angustifolia). O produto foi denominado de PMGP (Produto de Madeira de Grimpa
do Pinheiro). Conheçam mais sobre como surgiu à idéia,
as propriedades e vantagens desse produto sustentável que
além de agregar renda também possibilita uma destinação
ambientalmente correta à grimpa. Assim, já é possível
obter "madeira" de A. angustifolia sem precisar cortar
uma única árvore.
Outro tema destacado na PinusLetter 18 versa sobre a fabricação
de "repelentes para insetos a base de Pinus”, abordando
alguns estudos que já foram realizados com óleos e resinas
de espécies do gênero. Os resultados são promissores
em especial os estudos sobre o composto isolongifolenone extraído
do Pinus, que ajuda no combate a mosquitos e carrapatos.
A
seção "Referências Técnicas
da Literatura Virtual" destaca novamente "Teses e Dissertações
de Universidades". A Universidade homenageada nesta edição é a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Apesar da instituição
não possuir uma unidade especializada para ensino e pesquisa
para o setor florestal, há inúmeros trabalhos já realizados
sobre o tema, evidenciando a colaboração não
apenas para a formação de profissionais de qualidade,
mas também para o desenvolvimento de toda região sul
do Brasil através de pesquisas de alta qualidade. Confiram
as teses e dissertações elaborados na UFRGS que abordam
Pinus, Araucária, madeira, móveis, papel e celulose,
meio ambiente, entre outros temas e tecnologias relacionados ao setor.
Confiram ainda os "Pinus-Links" e as "Referências
de Eventos e de Cursos", que trazem boas oportunidades para aprender
mais sobre os Pinus, consultando os websites da internet indicados
e materiais dos cursos e eventos referenciados.
Como tema do "Mini-artigo Técnico" dessa
edição trazemos um relato sobre "serrapilheira
de Pinus e a ciclagem de nutrientes", definindo, caracterizando e
expondo alguns trabalhos que mostram cientificamente a importância
desses resíduos para a conservação dos solos florestais,
principalmente pelo acréscimo e ciclagem de nutrientes.
Aos Patrocinadores e aos Apoiadores,
apresentamos o nosso agradecimento pela oportunidade, incentivo e ajuda
para que possamos levar ao público alvo, que cada vez é maior,
muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas
que são as dos Pinus e também de algumas outras coníferas.
Esperamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização
das várias qualidades desse gênero para as plantações
florestais no Brasil, América Latina e península Ibérica,
levando sempre mais conhecimento também sobre os produtos derivados
dos Pinus para a Sociedade e sobre a preservação dos
recursos naturais e a Sustentabilidade.
Agradecemos em especial nossos dois Patrocinadores:
ABTCP -
Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)
KSH
- CRA Engenharia Ltda
(http://www.ksh.ca/en/)
e a todos os muitos Apoiadores da PinusLetter, que
voluntariamente colaboram para esse informativo chegar a vocês:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter_apoio.html
Um
forte abraço e muito obrigado a todos vocês.
Ester
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html
Celso
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html
Nessa
Edição*
As
Coníferas na América Latina: Sequoia sempervirens
Grimpa
do Pinheiro-do-Paraná para Produção
de Madeira Reconstituída
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Referências
de Eventos e de Cursos
Pinus-Links
Repelentes
para Insetos a partir de Extratos de Pinus
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Serrapilheira
de Pinus e a Ciclagem de Nutrientes no Ecossistema Florestal
As
Coníferas
na América Latina
Sequoia sempervirens
Sequoia sempervirens é o atual nome científico
da sequóia, uma conífera exótica perenifólia
pertencente à família Cupressaceae. Apesar de
muito comum no hemisfério norte durante a era do gelo, hoje a distribuição
geográfica da espécie se encontra bastante restrita, abrangendo
apenas a região oeste dos EUA, mais precisamente o estado da Califórnia.
O nome comum sequóia também é dado para a subfamília Sequoioideae classificando
o gênero Sequoia junto ao Sequoiadendron (sequóia
gigante) e ao Metasequoia (sequóia Chinesa) (Wikipédia,
2009). S. sempervirens é uma árvore de grande porte sendo
considerada uma das que conseguem atingir maiores dimensões. Essas árvores
são consideradas, da mesma forma que os Eucalyptus gigantescos
da Tasmânia, como algumas das maiores árvores do mundo.
A sequóia também é conhecida por sua longevidade,
havendo diversos exemplares milenares, podendo chegar a mais de 2.200
anos de vida. As árvores que atingem essas idades são extremamente
grandes: a altura do gênero varia entre 60 a 100 m, atingindo até 110
m e com diâmetro na altura do peito (DAP) entre 300 a 460 cm, já havendo
registros de sequóias tendo 900 cm de DAP.
Devido ao tamanho avantajado, S. sempervirens teve sua madeira
muito cobiçada no passado, principalmente no início da colonização
do oeste americano. Contudo, hoje a árvore é protegida
por lei, havendo diversos parques em sua região de origem que
promovem sua preservação e conservação. A
longevidade da espécie também se atribui às propriedades
morfológicas da sua casca taninosa de coloração
marrom acastanhada, a qual é bastante grossa, sendo comum atingir
35 cm de espessura, impedindo ataques de insetos e outros microorganismos.
Sua madeira é considerada leve, livre de nós, macia e fraca;
todavia, é muito durável quando em contato com o solo.
Também é muito fácil de ser trabalhada, podendo
ser utilizada na serraria para produção de tábuas
e na marcenaria. No passado, a madeira já foi bastante usada para
a fabricação de papel e para a produção de
fibras. Também era feita a extração de taninos de
sua casca. No Brasil a espécie possui fins ornamentais, sendo
plantada principalmente nas regiões sul do país que possuem
clima mais propício ao seu desenvolvimento. Há inclusive
um magnífico parque que contém coleções dessa
conífera sendo atração turística importante
da região onde os visitantes apreciam a beleza da imponente árvore
(Parque das Sequóias, 2009). Nesse parque, localizado em Canela/RS
há sequóias de 50 anos que atingiram mais de 30 metros
de altura e diâmetro aproximado de 1,5 metros. No Brasil ainda
não há plantios comerciais; porém, já existem áreas
bem sucedidas de cultivo da sequóia em várias regiões
do mundo como em Rotorua na Nova Zelândia, na Inglaterra, Itália,
Portugal, em regiões de elevações médias
do Havaí e em pequena área do México central (Jilotepec).
As folhas de S. sempervirens possuem tamanho
variável, existindo
diferenças das plantas jovens para as mais velhas. Logo, o comprimento
das folhas varia de 15 a 25 cm dependendo do porte da planta. A coloração
predominante na face adaxial da folha é a verde escuro, sendo
que na parte de baixo é mais clara, possuindo faixas de um verde
azulado devido à presença de estômatos. Os indivíduos
adultos possuem tronco ereto e alongado, com a copa cônica e irregular
e com ramos relativamente curtos e dispostos horizontalmente. A folhagem
da espécie é disposta em espiral nos ramos da mesma forma
que os arranjos de cones femininos.
S. sempervirens é uma planta monóica, onde há presença
de ambos órgãos reprodutivos na mesma árvore. Assim,
sua principal forma de reprodução é sexuada. Os
cones masculinos são ovais com 4-6 mm de comprimento com liberação
de pólen e polinização também anemocórica
(realizada pelo vento). Os cones femininos são ovóides
com 15-32 mm de comprimento. Cada cone pode abrigar 3-7 sementes que
atingem maturidade após 8-9 meses da polinização,
que ocorre durante o inverno. As sementes das sequóias são
pequenas (3-4 mm de comprimento) possuindo duas asas de 1 mm cada. As
sementes maduras são liberadas pelas pinhas naturalmente, havendo
disseminação feita pelo vento, pois além de pequenas
são muito leves, pesando entre 3,3 a 5 mg. Estudos já comprovaram
que a viabilidade das sementes da espécie é bastante baixa,
justificada como uma adaptação da árvore para desencorajar
o ataque de predadores (Gymnosperm Database, 2009). As árvores
iniciam a produção de sementes entre 10 a 15 anos. As sequóias
também são capazes de se reproduzir assexuadamente, principalmente
por ramificações laterais.
A espécie prefere solos arenosos aos argilosos para o desenvolvimento,
todavia úmidos e férteis. Em sua região de origem,
seu crescimento é considerado rápido, atingindo 20 m de
comprimento em menos de 20 anos. As sequóias são bastante
tolerantes a incêndios, geadas e inundações. Seus
sistema radicular é desenvolvido, apresentando longas raízes
horizontais. Estudo também comprovou a intolerância da espécie à poluição
atmosférica.
Conheçam mais sobre as sequóias nas suas regiões
de origem e sobre a adaptação da árvore pelo mundo,
não esquecendo de observar algumas fotos, figuras e artigos disponíveis
em seleção logo abaixo. Há ainda textos técnicos
que abordam as principais características morfológicas,
taxonomia, usos e curiosidades sobre tão majestosa conífera
americana.
Species: Sequoia sempervirens. US Forest Service
Database. Disponível
em 12.07.2009:
A base de dados dos serviços florestais dos Estados Unidos possui
em sua página muita informação sobre as sequóias,
tais como os estados onde ocorrem, sinônimos, habitat, manejo,
características botânicas e ecológicas, principais
usos e efeitos do fogo em suas florestas. Confiram.
http://www.fs.fed.us/database/feis/plants/tree/seqsem/all.html
Sequoia sempervirens. Plants for a Future: Database Search Results. Disponível
em 12.07.2009:
A webpage de “Plants for a Future” apresenta a descrição
da árvore, seus usos, taxonomia, detalhes sobre propagação,
reprodução e formas de cultivo de S. sempervirens.
http://www.ibiblio.org/pfaf/cgi-bin/arr_html?Sequoia+sempervirens
Sequoia
sempervirens. Wikipédia. Disponível
em 12.07.2009:
A enciclopédia virtual Wikipédia têm a descrição
das sequóias em diversos idiomas. Confiram as características
de S. sempervirens adquirindo conhecimentos sobre sua abrangência,
reprodução, finalidade, morfologia, taxonomia e manejo,
principalmente na versão em Inglês.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sequoia_sempervirens (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Sequoia (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Sequoia_sempervirens (Espanhol)
Sequoia
sempervirens. Gymnosperm Database. Disponível em 12.07.2009:
Confiram na webpage “Gymnosperm Database” informações
bastante completas sobre as sequóias. Observem, além de
dados taxonômicos e morfológicos, também sobre a
biologia, reprodução, funções, distribuição
geográfica, necessidades edafo-clamáticas, curiosidades,
entre outros.
http://www.conifers.org/cu/se/index.htm
Parque
das Sequóias. Disponível em 12.07.2009:
Localizado no município de Canela no Rio Grande do Sul, o Parque
das Sequóias possui uma coleção de coníferas
trazidas de todas as partes, incluindo-se S. sempervirens. Os exemplares
mais velhos já se encontram com 60 anos havendo algumas que já atingem
35 metros de altura e diâmetro de 1,5 m. Há também
outrasequóia (Metasequoia) que se encontrava extinta até os
anos 40, proporcionado seu replantio através da descoberta de
sementes congeladas na China.
O parque é aberto ao público sendo hoje uma das principais
atrações turísticas do local, inclusive por ter
associado a ele uma pousada eco-turística.
http://www.sequoias.com.br/index.php/o-parque (Parque)
http://www.sequoias.com.br/index.php/atividades (Atividades)
Sequoia National Park. Disponível em 12.07.2009:
O Parque Nacional das Sequóias se localiza no centro do estado
da Califórnia (EUA). O site Viagens e imagens disponibiliza 9
fotos tiradas do local, um dos redutos nativos com a maior quantidade
de sequóias sob preservação permanente. Há ainda
inúmeras características da espécie como morfologia,
reprodução e algumas curiosidades tudo em português.
Nesse parque o indivíduo mais antigo possui idade estimada entre
2300 a 2700 anos e 83,8 metros de altura. Confiram algumas indicações
desse parque selecionadas para vocês conhecerem mais sobre as sequóias:
http://www.imagensviagens.com/esp_sequoia.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Sequ%C3%B3ia (em Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Sequoia_National_Park (em Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_de_las_Secuoyas (em Espanhol)
Artigos
técnicos e científicos relacionados às
sequóias:
Biomass,
production and woody detritus in an old coast redwood (Sequoia
sempervirens)
forest. R. T. Busing; T. Fujimori. Plant
Ecology 177: 177–188.
(2005)
http://www.springerlink.com/content/r4718838620l2713/fulltext.pdf
Estudos
de caracterização da Sequoia sempervirens para
produção de celulose kraft. J. L. Diel; L. Masotti;
S.M.B. Frizzo. 35º Congresso Anual ABTCP – Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 17 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/sequoia%20sempervirens%20polpa.pdf
Origins of polyploidy in Coast Redwood (Sequoia sempervirens - D. DON ENDL.) and relationship of Coast Redwood to other genera of
Taxodiaceae. M. R. Ahuja; D. B. Neale. Silvae Genetica 51: 2–3.
(2002)
http://www.bfafh.de/inst2/sg-pdf/51_2-3_93.pdf
Taxonomy and ecology of woody plants in North American forests. J.S.
Fralish; S. B. Franklin. Wiley. 612 pp. (2002)
http://books.google.com.br/books?id=jZZtZgvN3ykC&printsec=
frontcover&source=gbs_navlinks_s#v=onepage&q=&f=false
The
geomorphic and ecological influence of large woody debris in streams
and rivers. N. S. Lassettre; R. R. Harris. 69 pp. (2001)
http://frap.cdf.ca.gov/publications/lwd/LWD_paper.pdf
Tree
crown structure and vascular epiphyte distribution in Sequoia
sempervirens rain forest canopies. S. C. Sillett. Selbyana 20(1): 76-97. (1999)
http://www.humboldt.edu/~storage/pdfmill/Batch%201/sillett3.pdf
Sequoia
sempervirens. Coast redwood. E. F. Gilman; D. G. Watson. Fact
Sheet ST-589. 03 pp. (1994)
http://hort.ufl.edu/trees/SEQSEMA.pdf
Chloroplast and mitochondrial DNA are paternally inherited in
Sequoia sempervirens D. Don Endl. D. B. Neale; K. A. Marshall; R. R. Sederoff.
Proceedings of the National Academy of Sciences USA. 86:9347-9349. (1989)
http://www.pnas.org/content/86/23/9347.full.pdf+html
Coarse woody debris ecology in a second-growth Sequoia sempervirens forest
stream. M. D. O'Connor; R. R. Ziemer. USDA Forest Service Gen.
Tech. Rep. PSW-110. 07 pp. (1989).
http://www.fs.fed.us/psw/publications/documents/psw_gtr110/psw_gtr110_d_oconnor.pdf
Somatic
embryos from callus of Sequoia sempervirens. F. Bourgkard; J.
M. Favre. Plant Cell Reports 7:445-448. (1988)
http://www.springerlink.com/content/h001626p30633g00/fulltext.pdf
Imagens
e fotos sobre sequóias:
Google images. Sequoia sempervirens
http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&ei=2JuKSuerIc3ktgfcrt0t&sa
=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=sequoia+sempervirens&spell=1
California
Pictures. Sequoia Park Photographs
http://www.californiapictures.com/sequoia1c.html
Flickr album. Sequoia National Park
http://www.flickr.com/groups/sequoianationalpark/
Facebook album. Sequoia National Park
http://www.facebook.com/sequoia.national.park?v=photos
Fotos e imagens. Yosemite National Park
http://www.shannontech.com/parkvision/yosemite/Yosemite11.html
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=yosemite%20national%20park%20sequoia&revid=144347130 & resnum=0&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi
Grimpa
do Pinheiro-do-Paraná para Produção de Madeira Reconstituída
As árvores adultas de Araucaria
angustifolia costumam lançar
para o solo galhos secos com muitas acículas pontiagudas. Esses
galhos, em geral as pontas de ramos laterais da árvore, são
conhecidos como grimpas (ou grinfas). Eles fazem parte da ciclagem
de material vegetal nos povoamentos naturais ou nas plantações
de araucárias. Pelo fato de estarem bastante secos, possuem ótima
combustão e são utilizados pelo pessoal que os apanham
para se iniciar o fogo de churrascos ou nas padarias e olarias. Curiosamente,
um novo uso foi desenvolvido para eles, em inovativa criação:
foram triturados e transformados em painel de madeira reconstituída,
ou melhor, de grimpa reconstituída. O casal Silvio Sepkca Moreira
e Marli Bosquet, em Quitandinha, nas proximidades de Curitiba, no estado
do Paraná, tiveram a idéia da fabricação
do produto após perceber a quantidade de galhos secos que caíam
naturalmente de um pinheiral com 60 araucárias existente na área
onde criam gado. O casal recolhia as grimpas com freqüência,
visto que os espinhos pontiagudos devido às acículas,
prejudicam o pastejo animal, podendo inclusive provocar ferimentos.
Inicialmente o material acumulado era queimado; porém, o casal
buscou alternativas para o descarte adequado e ambientalmente correto,
criando por fim a PMGP (Produção de Madeira de Grimpa
do Pinheiro ou Produto de Madeira de Grimpa do Pinheiro).
A madeira reconstituída de grimpa possui diversas vantagens,
pois além de agregar valor a um produto antes descartado, também
apresenta: menor gasto em energia para transportar um material mais
leve que a madeira; menor quantidade de resina necessária para
a fabricação (2% a menos comparado ao MDF); menores custos
com secagem do material que é a matéria-prima, visto
que a grimpa já cai no chão naturalmente seca (umidade
de aproximadamente 11%). Para Pinus elliottii, o processo de secagem
e trituração das acículas e galhos demora em torno
de 30 dias, ao passo que para as grimpas não passa de uma semana.
Comparando esse processo tendo o Pinus como matéria-prima, observam-se
economias de cerca de 50 % de energia gasta com transporte e trituração,
além de menor tempo gasto com a secagem (Furlam, 2008). Além
disso, tudo da grimpa se aproveita, pois após trituração
há separação granulométrica em peneiras
e logo em seguida o material já vai para a prensagem com a resina,
gerando uma madeira reconstituída de elevada qualidade e durabilidade.
Tal madeira possui diversas funções podendo ser utilizada
para a fabricação de móveis, para a construção
civil, pisos, paredes, entre outras. De acordo com Estadão (2008),
a madeira gerada possui elevadíssima resistência, comprovada
por testes mecânicos realizados.
Para a fabricação de 1 metro cúbico da nova madeira há a necessidade de 1.200 kg de grimpa seca. A queda natural
dos primeiros galhos secos de A. angustifolia já se inicia aos
cinco anos de idade, havendo produção dessa biomassa
até o final de sua vida, podendo chegar a 200 ou 300 anos (Mello,
2008). Segundo a mesma publicação, aos 20 anos de idade,
uma araucária já produziu somente em peso de grimpas
a mesma quantidade de matéria seca que uma árvore inteira
de Pinus em idade semelhante.
O casal já possui patente internacional do produto e vem divulgando
suas vantagens bem como buscando parcerias para estudo das propriedades
do produto e também para a abertura de fábrica para produção
em larga escala. Tal investimento promoveria a criação
de novos postos de trabalho não apenas pela fabricação
do aglomerado, mas também pela retirada dos galhos secos da
araucária das matas, aquecendo a economia das comunidades rurais.
A Universidade Federal do Paraná já estaria desenvolvendo
pesquisas e mais estudos sobre o PGMP (Mello, 2008). Pesquisas relacionadas à retirada
de biomassa e nutrientes no ecossistema também deveriam ser
promovidas para garantir a ciclagem de nutrientes e conservação
dos solos das matas de araucária. Poder-se-ia assim estabelecer
qual a quantidade ideal de grimpa a ser coletada nas áreas sem
que o ecossistema seja prejudicado. Isso porque a retirada das grimpas
exportará nutrientes para fora do ecossistema florestal e isso
precisa ser melhor entendido.
Outro projeto em desenvolvimento pelo casal é o de crédito
de carbono (via MDL -Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), pois o dióxido
de carbono deixa de ser perdido para a atmosfera na transformação
da grimpa em painel de madeira. Os galhos da araucária não
são cortados para a fabricação do produto e, além
disso, o carbono que seria emitido durante o processo de decomposição
da grimpa ou durante queimadas é preservado nessa madeira (PMGP).
Assim, essa é mais uma alternativa de uso e renda com as araucárias
sem a necessidade da derrubada da árvore para o aproveitamento
de sua madeira. Essa madeira, na forma de painéis, já pode
ser fabricada a partir das grimpas. Essa nova função
das araucárias deveria ser mais difundida para a sociedade,
bem como incentivada pelo governo e indústrias, evidenciando
assim a importância das árvores de A. angustifolia para
a cultura e economia da região. Tais divulgações
e incentivos evidenciariam uma forma de obtenção de renda
ambientalmente correta ajudando na preservação e manutenção
dessa espécie hoje ameaçada de extinção.
Esse apoio podera ser na forma de novas pesquisas para viabilização
tecnológica do processo em escala industrial ou mesmo artesanal.
A inovação já foi inclusive premiada: primeiro,
pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
do Paraná, na categoria “inventor independente”;
segundo, pela Revista Referência de Madeira durante o IV Congresso
Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Florestas Plantadas,
realizado em novembro de 2008, em Curitiba.
A todos interessados em conhecer mais sobre essa inovativa idéia
sustentável de transformar as grimpas em madeira acessem os
sites listados a seguir. Neles, pode-se conhecer um pouco mais sobre
a criação do PMGP pelo casal Silvio e Marli, assim como
obter mais dados, informações e vantagens sobre esse
produto.
Casal paranaense cria madeira da grimpa da araucária. Assembléia
Legislativa do Paraná. Notícias. (2009)
http://www.liderancaptpr.com.br/principal/home/?sistema=
conteudos%7Cconteudo&id_conteudo=4599
Madeira
de grinfa. Revista
Visual. (2009)
http://saojoaquimonline.com.br/?p=1551
Grimpa
da araucária vira madeira.
E. Fadel - O Estado de S.Paulo. (2008)
http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup142682,0.htm
http://www.yousol.com/j/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=2671
Grimpa
do pinheiro vai se transformar em madeira. N. Furlan. Paranáonline.
(2008)
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/283006/
Produção de Madeira da Grimpa do Pinheiro (PMGP). YouTube.Vídeo
de 31 segundos. (2008).
http://www.youtube.com/watch?v=4MCFd1HZj18
Técnica transforma folhas de pinheiro em compensados. Gazeta
do Povo. Texto e Vídeo. (2008)
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=781164
Araucária
produz nova madeira. P. Mello. (2008)
http://arquivo.jmnews.com.br/?acao=ler&id_nots=16784&pagina=Plant%C3%A3o&cat=6
Casal
inventa a madeira sem corte, produzida a partir de galho de pinheiro.
R. Félix. Gazeta Do Povo. (2008)
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia/conteudo.phtml?id=740310
Imagens e fotos de grimpas do Pinheiro-do-Paraná:
http://www.flickr.com/photos/pressanto/2319940932/
http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&um=1&sa=
1&q=+araucaria+grimpa+fotos&btnG=Pesquisar+imagens&aq=f&oq=
Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Teses e Dissertações
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Nessa PinusLetter 18 estamos voltando a dar destaque às produções
técnicas e científicas relacionadas com Pinus oriundas
das universidades dos países em que temos nossos leitores mais
concentrados (Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru,
Portugal, Espanha, etc.). Retornamos portanto, nessa edição,
com a seção "Teses e Dissertações".
Fazendo isso, estamos procurando valorizar as instituições
e seus autores que têm-se mostrado dedicados a estudar e a avaliar
técnica e cientificamente os Pinus. As publicações
referenciadas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial
das madeiras, móveis, celulose e papel, enfim, todas as áreas
que se relacionam aos Pinus: seu desenvolvimento em plantações
florestais e utilizações de seus produtos.
Ainda existem muitos "Grandes Autores
dos Pinus", assim como
importantes entidades de pesquisa com muitos trabalhos orientados para
os Pinus para serem apresentados a vocês. Em nossas próximas
edições voltaremos a homenageá-los, tendo suas
principais publicações disponibilizadas como Pinus-Links.
Aguardem.
Acerca da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul é uma instituição
criada há mais de 100 anos. A UFRGS possui diversos campi localizados
todos dentro do município de Porto Alegre, RS. Já contribuiu
muito e continua a contribuir com a formação de inúmeros
profissionais em diversas áreas e carreiras onde atua, também
sendo responsável pelo ensino fundamental e por diversas especializações
a nível de pós-graduação. A UFRGS é uma
instituição reconhecida nacional e internacionalmente,
possuindo ensino gratuito e de qualidade devido à sua infra-estrutura
e também ao seu corpo docente formado em grande parte por mestres
e doutores. Além do ensino, a instituição colabora
com pesquisas nas mais diversas áreas, também atuando
na extensão, onde leva o conhecimento à comunidade. Apesar
de atuar em mais de 50 cursos de graduação, possuir 70
cursos stricto sensu (mestrado e doutorado) e também cursos
de especialização (Lato sensu), não apresenta
uma faculdade de engenharia florestal. Mesmo assim, isso não
impede que a instituição possua inúmeros trabalhos
de pesquisa desenvolvidos no setor florestal e seus produtos.
Foram encontradas no momento que fizemos essa pesquisa de publicações
um total de 37 dissertações de mestrado, monografias
e teses de doutoramento envolvendo os Pinus, a Araucaria e assuntos
envolvendo meio ambiente, madeira, móveis de madeira e fabricação
de papel e celulose. As principais faculdades atuantes nesses temas
foram: Engenharias (agronomia, civil, mecânica e ambiental),
administração, biologia, química, geografia, farmácia
e comunicação. Os cursos de pós-graduação
que mais realizaram trabalhos envolvendo produtos e tecnologias florestais
foram: biologia celular e tecidual, agronegócios, microbiologia
agrícola e ambiental, geografia, botânica, ecologia, fitotecnia,
planejamento urbano e regional e muitos outros. Logo, a UFRGS contribui
muito para o setor florestal, não apenas para o estado do Rio
Grande do Sul, mas também para todo o país. Além
disso, atua fortemente na transmissão e disseminação
do conhecimento sobre os Pinus, sobre diversas outras espécies
de coníferas de importância no setor, além de outros
assuntos correlacionados.
Observem os trabalhos selecionados para
vocês logo a
seguir e o website geral da universidade (http://www.ufrgs.br/ufrgs/):
Seleção de monografias, teses de doutorado e dissertações
de mestrado da UFRGS:
Avaliação do desempenho ambiental do processo produtivo
de uma indústria madeireira. D. L. Giacomet. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. 104 pp. (2008)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/15541/000684646.pdf?sequence=1
Chuva
de sementes e estabelecimento de plântulas de espécies
lenhosas florestais em mosaicos de floresta com araucária e
campos no sul do Brasil. M. M. G. Santos. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. 64 pp. (2008)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/14355/000661034.pdf?sequence=1
Relações entre uma organização agroindustrial
da cadeia de celulose e seus stakeholders. S. A. Elias. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. 147 pp. (2008)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13126/000638763.pdf?sequence=1
http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000638763&loc=2008&l=6e429d58de61f326
Sistemas
de certificação florestal no setor de papel
e celulose: influências no desempenho exportador. B. B. Fischer.
Dissertação de Mestrado. UFRGS. 138 pp. (2008)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/15021/000675796.pdf?sequence=1
A
construção do desenvolvimento sustentável através
das relações entre as organizações e seus
stakeholders: a proposição de uma estrutura analítica. D. N. Hoff. Tese de Doutorado. UFRGS. 425 pp. (2008)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13395/000648136.pdf?sequence=1
Avaliação do comportamento de flavonas e flavonóis
frente à celulose microcristalina em estado sólido. R.
H. Moraes. Dissertação de Mestrado. UFRGS. 190 pp. (2007)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/15282/000623000.pdf?sequence=1
Rendimento
de forragem e valor nutritivo de forrageiras de estação
fria submetidas a sombreamento por Pinus elliottii e ao sol pleno. R. S. Barro. Dissertação de Mestrado. UFRGS. 144 pp.
(2007)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/11055/000605213.pdf?sequence=1
Influência
de frutos e sementes na abundância de pequenos
mamíferos e a relação com a predação
e dispersão de sementes de araucária (Araucaria angustifolia). G.
Iob. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. 63 pp. (2007)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13587/000624832.pdf?sequence=1
Estudo
comparativo do crescimento inicial de plantas obtidas de pinhões
de duas procedências e três variedades de pinheiro brasileiro.
A. L. C. Coutinho. Dissertação de Mestrado. UFRGS. 62
pp. (2007)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10909/000600650.pdf?sequence=1
Padrões, processos e mecanismos de nucleação
da vegetação lenhosa florestal nos campos do Planalto
Nordeste do Rio Grande do Sul. L. S. Duarte. Tese de Doutorado. 186
pp. (2007)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12005/000617450.pdf?sequence=1
Desenvolvimento
inicial do Pinheiro Brasileiro (Araucaria angustifolia) em resposta
a diferentes profundidades de enraizamento. C. L. Korndorfer.
Dissertação de Mestrado. UFRGS. 57 pp. (2007)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12168/000606669.pdf?sequence=1
Anéis de crescimento de Araucaria
angustifolia (Bertol.) O. Kuntze: bases de dendroecologia em ecossistemas subtropicais
montanos
no Brasil. J. M. Oliveira. Tese de Doutorado. UFRGS. 139 pp. (2007)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13618/000640278.pdf?sequence=1
Crescimento
juvenil da regeneração espontânea
de Pinus elliottii Eng. var. elliottii sob níveis de desbaste,
no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. F. D. Flach. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. 66 pp. (2007)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13767/000648491.pdf?sequence=1
Recursos e capabilidades estratégicos na indústria moveleira
de Bento Gonçalves - RS. R.S. Saraiva. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. (2007)
http://www.ea.ufrgs.br/teses_e_dissertacoes/detalheLivro.asp?livro=007926&radioTipo=M
A efetividade de construtos de marketing de relacionamento
nas interações
dos atores envolvidos no arranjo produtivo local moveleiro de Bento
Gonçalves (RS). B. M. B. Macadar. Tese de Doutorado. UFRGS.
(2006)
http://www.ea.ufrgs.br/teses_e_dissertacoes/detalheLivro.asp?livro=000975&radioTipo=D
Caracterização e otimização da produção
de resina em Pinus elliottii Engelm. Papel de moduladores bioquímicos.
K. C. Silva Rodrigues. Dissertação de Mestrado. UFRGS.
30 pp. (2006)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13703/000624750.pdf?sequence=1
Composição da precipitação bruta e da
precipitação interna (throughfall) em florestamentos
de plantas introduzidas na planície costeira do Rio Grande do
Sul, Brasil, e sua utilização no monitoramento das precipitações
atmosféricas. M. R. O. Casartelli. Tese de Doutorado. UFRGS.
217 pp. (2006)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/8604/000582313.pdf?sequence=1
Importância da competição durante
o estabelecimento e crescimento inicial da Araucaria angustifolia. R. B. Zandavalli.
Tese de Doutorado. UFRGS. 167 pp. (2006)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/8041/000565903.pdf?sequence=1
A
instalação dos bosques de Pinus e suas conseqüências
nas dunas do Pontal de Tapes – RS. M. A. Z. Sanchis. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. 110 pp. (2005)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5415/000470270.pdf?sequence=1
Seleção
de espécies arbóreas nativas da
região sul do Brasil para reflorestamento e emprego na arquitetura
e no design. L. F. Moraes. Dissertação de Mestrado.
UFRGS. 142 pp. (2005)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10154/000524765.pdf?sequence=1
Caracterização das relações entre Araucaria
angustifolia e nitrogênio inorgânico. M. L. Garbin. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. 135 pp. (2005)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/6534/000486572.pdf?sequence=1
Contribuição ao estudo do ecodesign na seleção
de materiais para construção de residências unifamiliares
em ambientes urbanos. N. M. C. Rödel. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. 189 pp. (2005)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5036/000508912.pdf?sequence=1
Análise comparativa dos modelos de geração, difusão
e transferência de tecnologia dos institutos públicos
de pesquisa e institutos de pesquisa mistos, no agronegócio
florestal da região sul. A. W. V. C. Castro. Tese de Doutorado.
UFRGS. 321 pp. (2005)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/4731/000459264.pdf?sequence=1
A
mitologia associada à marca ARACRUZ Celulose: um estudo
de caso feito a partir da análise de conteúdo de
peças
de comunicação da empresa no Rio Grande do Sul. A.
M. Duarte. Monografia. UFRGS. 113 pp. (2005)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/16249/000568353.pdf?sequence=1
Aplicação de imagens Aster para estudos territoriais
no nordeste do estado do Rio Grande do Sul. A. P. L. Wagner. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. 100 pp. (2004)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5107/000510173.pdf?sequence=1
Fatores
de formação e desenvolvimento das estratégias
ambientais nas empresas. R. S. Souza. Tese de Doutorado. UFRGS. 283
pp. (2004)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/4064/000407151.pdf?sequence=1
Diagnóstico da produção de madeira serrada e geração
de resíduos do processamento de madeira de florestas plantadas
no Rio Grande do Sul. L. S. Duarte. Dissertação de Mestrado.
UFRGS. 173 pp. (2003)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/4567/000412901.pdf?sequence=1
Métodos de análise para caracterização
física de substratos para plantas. M. H. Fermino. Tese de Doutorado.
UFRGS. 104 pp. (2003)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2269/000367173.pdf?sequence=1
Aplicação de lama de cal em solo de floresta de Pinus
taeda e seus efeitos sobre a microbiota do solo e biodegradabilidade
da serrapilheira. E. B. Platte. Dissertação de Mestrado.
UFRGS. 97 pp. (2002)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/15755/000690886.pdf?sequence=1
A
situação do ecodesign em empresas moveleiras da região
de Bento Gonçalves, RS: análise da postura e das práticas
ambientais. S. Venzke. Dissertação de Mestrado.
UFRGS. 126 pp. (2002)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2086/000314080.pdf?sequence=1
O
processo de internacionalização de uma empresa do setor
moveleiro: um estudo de caso. A. C. S. Schneider. Dissertação
de Mestrado Profissionalizante. 150 pp. (2002)
http://www.ea.ufrgs.br/teses_e_dissertacoes/td/000820.pdf
O design dos móveis de escritório nas médias e
pequenas empresas do setor moveleiro da Serra Gaúcha - um estudo
exploratório. A.C. Quadros. Dissertação de Mestrado.
PPGA/UFRGS - UCS. 101 pp. (2002)
http://www.ea.ufrgs.br/teses_e_dissertacoes/td/000605.pdf
Cadeia produtiva de madeira serrada de eucalipto para produção
sustentável de habitações. A. N. Yuba. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. 162 pp. (2001)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/1674/000305825.pdf?sequence=1
Utilização
de resíduos de madeira e lenha como
alternativas de energias renováveis para o desenvolvimento sustentável
da região nordeste do estado do Rio Grande do Sul. P. R. Wander.
Tese de Doutorado. UFRGS. 119 pp. (2001)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2303/000317449.pdf?sequence=1
A
relevância da inteligência competitiva como recurso
para a análise de informações da indústria
moveleira da região de Bento Gonçalves. C. E. R. Reginato.
Dissertação de Mestrado. PPGA/UFRGS - UCS. 164 pp. (1999)
http://www.ea.ufrgs.br/teses_e_dissertacoes/td/000053.pdf
Avaliação do impacto das normas da série ISO 14000
na estratégia competitiva das indústrias de celulose
do Rio Grande do Sul. A. K. Pires. Dissertação de Mestrado
UFRGS.122 pp. (1998)
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/3119/000332501.pdf?sequence=1
Desenvolvimento de um sistema computacional para apoio na análise
de risco em investimentos florestais. R. M. Protil. Dissertação
de Mestrado. UFRGS. (1993)
http://www.ea.ufrgs.br/teses_e_dissertacoes/detalheLivro.asp?livro=001213&radioTipo=M
Referências de Eventos e de Cursos
Nessa
seção, trazemos referências
de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional
e que se relacionam diretamente ou indiretamente aos Pinus. A característica
marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material
bibliográfico na forma de palestras, anais, proceedings, livros
técnicos ou até mesmo a disponibilidade dos resumos,
os quais já ajudam a saber das novidades no ramo e dos assuntos
abordados durante o encontro. Através dos endereços
de URLs, vocês podem obter o material do evento e conhecer
mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem
para participar do próximo. Também estaremos trazendo
a vocês os materiais didáticos disponibilizados por
muitos docentes universitários que estão colocando
suas aulas e publicações à disposição
das comunidades.
2008
European Forest Week. (Itália)
A Semana Florestal Européia ocorreu durante os dias 20 a
24 de outubro de 2008, reunindo participantes de 46 países
para discutir, encontrar mecanismos de colaboração
e buscar fazer alianças sobre os diversos temas e problemáticas
que envolvem o assunto “Florestas Sustentáveis”.
Os trabalhos apresentados e as reuniões técnicas de
trabalho foram focados em mudanças climáticas, água
e energia. O evento foi co-organizado pela Comissão Européia,
pela FAO (Organização das Nações Unidas
para Agricultura e Alimentação), pela Conferência
Ministerial de Proteção Florestal da Europa e pela
Comissão Econômica da ONU para a Europa. Confiram as
atividades realizadas na semana, e algumas das apresentações
disponíveis na página do evento.
http://www.europeanforestweek.org/home/en/ (Home)
http://www.europeanforestweek.org/50790/en/ (Atividades)
http://www.europeanforestweek.org/51336/en/ (Documentos relevantes)
http://www.fao.org/forestry/foris/data/efw/Koskola.pdf (Apresentação "florestas
e mudanças climáticas")
http://www.fao.org/forestry/foris/data/efw/Fady.pdf (Apresentação "adaptação
florestal às mudanças climáticas")
http://www.fao.org/forestry/foris/data/efw/Hubert.pdf (Apresentação "manejo
genético de florestas e mudanças climáticas")
http://www.fao.org/forestry/foris/data/efw/MIndLorbach.ppt#257,1 (Apresentação "imagem da indústria florestal
européia")
http://www.fao.org/forestry/foris/data/efw/TIraSegersteen.ppt#295,1,Forests
are in good hands (Apresentação "florestas estão
em boas mãos")
http://www.europeanforestweek.org/48471/en/ (Lista de Pôsteres)
http://www.fao.org/forestry/foris/data/efw/PosterEUFORGEN.pdf (Pôster
Programa Europeu de Recursos Genéticos Florestais)
2006
IUFRO Forest Plantations Meeting. (Estados Unidos)
A IUFRO (International Union of Forest Research Organizations - The
Global Network for Forest Science Cooperation) realizou durante os
dias 10 a 13 de outubro de 2006 um encontro sobre florestas plantadas.
O evento ocorreu na cidade de Charleston, South Carolina (EUA) e
o principal enfoque foi a sustentabilidade no manejo de florestas
de rápido crescimento. Porém houve espaço para
diversas áreas temáticas como: silvicultura intensiva
e nutrição florestal, genética, desenvolvimento,
demanda de toras e madeira, qualidade da madeira, economia, carbono
e energia, meio ambiente, entre outros. Observem logo abaixo algumas
apresentações e resumos selecionados abordando principalmente
os Pinus, porém há muitos outros disponíveis
para downloading na página da sinopse do encontro. Acesse
e confiram em:
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/summary.html (sinopses)
New
Zealand’s investment in industrial forest plantations. E. Forests. Apresentação em PowerPoint.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/K04s-Goulding.pdf
Development and implications of the FAO forest plantations
standard. M. Coulombe. Apresentação em PowerPoint.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/K03s-Coulombe.pdf
Fast
growing plantations: an overview. F. Cubbage. Apresentação
em PowerPoint.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/K02s-Cubbage.pdf
The significance of residual P and
K fertilizer in countering yield decline in fourth rotation crops
of Pinus patula in Swaziland. J.
W. Crous; A. R. Morris; M. C. Scholes. Apresentação
em PowerPoint e Resumo.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/A02s-Crous_etal.pdf (PPT)
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/A02m-Crous_etal.pdf (Resumo)
Growth and yield differences in pure- versus mixed-family
stands: six-year results from slash and loblolly pine trials. C. L. Staudhammer;
B. E. Roth; L. F. Osório. Apresentação em PowerPoint
e Resumo.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/B03s-Staudhammer.pdf (PPT)
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/B03x-Staudhammer.pdf (Resumo)
Long-term silvicultural study to evaluate intensive management
regimes for loblolly pine in the Southeastern USA. B. Borders. Apresentação
em PowerPoint.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/B05s-Borders.pdf
Survival
model for fusiform rust infected loblolly pine plantations under
mid-rotation vegetation
control. D. Zhao. Apresentação
em PowerPoint.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/D02s-Zhao.pdf
Long-term growth records of a loblolly pine plantation. J. Stephens.
Apresentação em PowerPoint.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/D03s-Stephens.pdf
Silvicultural
and planting density impacts on sawlog quality of loblolly pine. R. Volfovicz-Leon.
Apresentação em PowerPoint.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/E03s-Volfovicz.pdf
Effect of CO2 mitigation incentives
on the profitability of short-rotation woody cropping of Eucalyptus
amplifolia on clay settling areas in
Florida. M. Langholtz. Apresentação em PowerPoint.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/F04s-Langholtz.pdf
RESUMO:
Impacts of fertilization on water quality in a coastal pine plantation. D. M. Amatya; R. W. Skaggs; J.W. Gilliam.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/P01x-Amatya.pdf
RESUMO:
Management templates for increased biodiversity and economics
in intensively managed southern pine plantations. T. M. Hinckley;
K.W. Zobrist; M. G. Andreu; K. R. Gehringer; C. W. Hedman; B. R.
Lippke.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/
iufro_plantations/proceedings/P05x-Hinckleyl.pdf
Pinus-Links
A seguir, trazemos a vocês nossa indicação
para visitarem diversos websites que mostram direta relação
com os Pinus nos aspectos econômicos, técnicos,
científicos, ambientais, sociais e educacionais. Nessa
seção especificamente, estamos ainda colocando Pinus-Links
com empresas e entidades importantes na sua relação
com os Pinus e na divulgação tecnológica
sobre os mesmos.
GreenFacts. (Inglês e Espanhol)
Organização Não Governamental que possui
a missão de levar conhecimentos considerados complexos
e especializados da comunidade científica à população
comum interessada, através de uma linguagem simples
e objetiva. Os principais assuntos abordados pela GreenFacts
são saúde e meio ambiente. Logo, sua webpage
possui resumos, notícias e informativos eletrônicos
que abordam diversos temas, incluindo recursos hídricos,
florestais, mudanças climáticas, seqüestro
de carbono, energias alternativas, biodiversidade, poluição
do ar, entre outros não menos importantes. Há a
possibilidade de acessar o site em diversas línguas
como espanhol, inglês, francês, alemão e
holandês. Confiram algumas de suas publicações
selecionadas logo abaixo.
http://www.greenfacts.org/es/index.htm (Home)
http://www.greenfacts.org/en/publications.htm (Lista de publicações
de A a Z)
http://www.greenfacts.org/en/forests-energy/index.htm (Publicações
sobre Florestas e Energia)
http://www.greenfacts.org/en/forests/index.htm (Publicações
sobre Florestas)
http://www.greenfacts.org/en/water-resources/index.htm (Publicações
sobre Recursos Hídricos)
http://www.greenfacts.org/en/co2-capture-storage/index.htm (Publicações sobre Seqüestro
de Carbono)
http://www.greenfacts.org/en/digests/climate-change.htm (Publicações
sobre Mudanças Climáticas)
Sistema de Educación Forestal – SEF.
(Espanhol)
O website
da Organização Não Governamental
sediada na Guatemala “Sistema de Educación Forestal” possui
muitos documentos, publicações técnicas
e artigos disponíveis para download. Isso devido ao
seu principal objetivo que é o de estabelecer uma cultura
florestal no país através de recursos humanos
qualificados. O website também disponibiliza os materiais
apresentados em alguns dos cursos ministrados pela SEF tais
como “Controle e prevenção de pragas florestais
na região das Verapaces”, alguns manuais práticos
para manejos florestais, informativos sobre sementes florestais,
sobre setor florestal, guias práticos para reflorestamentos,
leis florestais e ambientais do país, dentro outros
artigos e documentos.
http://www.educacionforestal.org/ (Home)
http://www.educacionforestal.org/documentos.htm (Documentos
e Publicações)
http://www.educacionforestal.org/Documentos/Oferta%20maderable%20
en%20Las%20Verapaces.pdf (Publicação sobre Pinus)
http://www.educacionforestal.org/Documentos/Informe%20final%20estudio%20tendencias.pdf (Tendencias y perspectivas del sector forestal de Guatemala
2003- 2020)
Amigos
da Terra - Amazônia Brasileira. (Português)
Organização Não Governamental que ajuda
a difundir conhecimentos sobre o manejo florestal sustentável.
No seu website há muitas respostas a diversas perguntas
visando a esclarecer sobre o manejo florestal e a certificação.
Há também à disposição muitos
artigos referentes aos temas anteriores e também sobre
madeira, políticas públicas e uso do solo, prevenção
do fogo, entre outros. Acessem:
http://www.manejoflorestal.org/index2.cfm?cat_id=59 (Certificação
Florestal)
http://www.manejoflorestal.org/index2.cfm?cat_id=58 (Manejo
Florestal)
http://www.manejoflorestal.org/index2.cfm?cat_id=62 (Publicações)
Projeto Dendrome. (Inglês)
Projeto científico que é desenvolvido junto ao
Departamento de Ciências das Plantas da Faculdade de
Agronomia e Ciências Ambientais da UC-Davis (Universidade
da Califórnia em Davis). O projeto Dendrome nada mais é do
que uma coleção de genomas de árvores
florestais, principalmente de coníferas. Além
disso, o website do projeto disponibiliza informações
sobre genética a toda comunidade científica florestal
interessada. Logo, há muitas informações
interessantes na página, onde pode-se obter conhecimentos
sobre a genética de diversos gêneros de árvores
nativas e exóticas plantadas nos Estados Unidos. Na
parte de recursos, encontram-se resumos de diversos trabalhos
relacionados à genética e melhoramento florestal
a respeito de diversas espécies de Pinus. Confiram
algumas selecionadas logo abaixo, porém há muito
mais. Observem:
http://www.plantsciences.ucdavis.edu/plantsciences/ (Departamento de Ciências das Plantas da UC-Davis)
http://dendrome.ucdavis.edu/index.php (Home)
http://dendrome.ucdavis.edu/resources/ (Recursos genéticos
para coníferas)
http://dendrome.ucdavis.edu/treegenes/ (Genes de árvores)
http://dendrome.ucdavis.edu/treegenes/species/index.php?letter=Pinus (Árvores florestais de Pinus)
http://dendrome.ucdavis.edu/treegenes/species/species_detail.php?id=81 (Pinus radiata)
http://dendrome.ucdavis.edu/treegenes/species/species_detail.php?id=93 (Pinus taeda)
http://dendrome.ucdavis.edu/treegenes/species/species_detail.php?id=34 (Pinus elliottii)
http://dendrome.ucdavis.edu/treegenes/species/species_detail.php?id=90 (Pinus sylvestris)
Construya en Madera. Arauco. (Espanhol)
Excelente página que a empresa chilena Arauco coloca à disposição
de seus clientes e internautas interessados em conhecer mais
sobre o uso da madeira na construção civil
de habitações e na manufatura de móveis
em madeira. Existem muitos esclarecimentos sobre os diferentes
tipos de produtos madeireiros da empresa, muitos produzidos
a partir de Pinus radiata. Pode-se inclusive encontrar
um livro de engenharia da madeira, com dicas e informações
sobre a engenharia de construções em madeira.
http://www.construyaenmadera.cl/default.asp (Home)
http://www.construyaenmadera.cl/informacion.asp?idq=2688(Informativos
técnicos)
http://www.construyaenmadera.cl/informacion.asp?idq=2663(Livro
de engenharia para downloading)
Primo Tedesco Papéis e Embalagens. (Português
e Inglês)
Tradicional empresa brasileira que produz celulose e papéis
kraft, papel reciclado pardo e embalagens de papelão.
Tem forte presença nos mercados domésticos no
sul/sudeste do Brasil e exporta para os países do Mercosul
e América do Norte. A empresa nasceu do idealismo de
Primo Tedesco, que construiu na década dos 30's sua
primeira fábrica em Caçador/SC, para fabricar
pasta mecânica de madeira. A partir dai, a empresa cresceu
e se diversificou, tendo diversas fábricas nos estados
de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também gera energia
elétrica, possui reflorestamentos de Pinus e seus principais
produtos são: papel kraft liner, papel kraft para sacos,
papel kraft natural, papel reciclado pardo e chapas e caixas
de papelão ondulado.
http://www.primotedesco.com.br/por/index.php (Home)
http://www.primotedesco.com.br/por/responsabilidades_florestas.php (Plantações florestais de Pinus)
http://www.primotedesco.com.br/por/produtos_papel.php (Produtos
papel)
http://www.primotedesco.com.br/por/produtos_embalagens.php (Produtos embalagens)
Repelentes para Insetos a partir de Extratos de
Pinus
Produtos repelentes têm a função
de afastar insetos de um local através principalmente do cheiro
de algumas substâncias consideradas tóxicas ou não
atrativas para insetos. O uso de repelentes em humanos vem aumentando
principalmente pelo desconforto que as picadas de mosquitos provocam,
mas também por alguns desses insetos serem transmissores de
doenças graves como a malária, dengue e a febre amarela.
Entretanto, seu uso requer cuidados, devendo serem buscados os produtos
mais amigáveis ao ser humano e ao meio ambiente (Stefani et
al., 2009; Embrapa, 2004).
Vários extratos de plantas já possuem reconhecida ação
inseticida e repelente contra inúmeros insetos. De acordo
com Embrapa (2004) essas substâncias foram desenvolvidas ao
longo dos anos pelos vegetais, fazendo parte da cadeia evolutiva,
para a resistência e mesmo sobrevivência da espécie
contra ataques de insetos. Tais substâncias responsáveis
pela defesa das plantas são comumente chamadas de metabólitos
secundários ou também fitoquímicos. Atualmente,
o homem vem estudando essas substâncias com muito interesse
e utilizando algumas como repelentes e inseticidas, principalmente
por elas apresentarem menores problemas ambientais (biodegradáveis
na natureza), quando comparadas aos produtos sintéticos. Outra
razão do aumento dos estudos de extratos naturais de plantas
com ação inseticida e repelente está no crescente
desenvolvimento da resistência dos insetos aos inseticidas
sintéticos (pesticidas ou agrotóxicos convencionais).
A resistência a produtos químicos passa a ocorrer quando
populações de insetos, antes susceptíveis, passam
a tolerar certas doses anteriormente consideradas suficientes para
o controle. Logo, tal produto tem sua eficiência comprometida,
sendo um grande problema para o controle de algumas pragas (Gallo
et al., 2002). Assim, as substâncias de extratos naturais seriam
alternativas para o combate a esses insetos. Além disso, por
possuírem origem natural, os fitoquímicos podem apresentar
menor toxicidade a mamíferos, quando relacionados aos repelentes
e inseticidas sintéticos, os quais apresentam ainda aumento
de preços constantes (Ansari et al., 2005). Esses preços
mais elevados forçarão e até mesmo permitirão
o uso de outras alternativas que antes não eram economicamente
viáveis.
Algumas espécies dos gêneros de plantas como o Azadirachta,
Cymbopogon, Mentha, Eucalyptus, Tagetus e Lantana já possuem
comprovada ação protetora contra o ataque de muitos
mosquitos aos humanos. Inclusive, já existem alguns óleos
como o de citronela e o de eucalipto limão que já são
comercializados sob diversas marcas como repelentes, por conter ingredientes
ativos com reconhecida repelência (Ansari et al., 2005).
Os Pinus são plantas bastante aromáticas, havendo alguns
de seus compostos voláteis utilizados para repelir insetos
em algumas regiões do mundo. Logo, já existem estudos
que comprovam essa função para algumas espécies
do gênero. ACHS (2009) relatou as propriedades do óleo
essencial de Pinus sylvestris como inseticida natural contra mosquitos.
Além do óleo possuir agradável odor de madeira
adocicada, também possui alguns constituintes terapêuticos
como alfa-pineno, beta-pineno, limoneno, beta-caryophylleno que podem
ajudar no controle de insetos. O autor recomenda uso externo diário
de 1 a 3 gotas do óleo ou sua utilização através
da difusão no ar para essa finalidade.
Zhang et al. (2009; 2007) patentearam a descoberta
de um composto natural extraído do óleo de Pinus capaz de deter tanto
a picada de mosquitos como promover também a repelência
de duas espécies de carrapatos. O composto é o isolongifolenone,
presente no óleo em baixas quantidades. A tecnologia de extração
já foi patenteada e está a venda para a produção
comercial em larga escala. Os cientistas já realizaram testes
comparativos com um dos repelentes sintéticos mais utilizados
no mundo, o DEET (http://pt.wikipedia.org/wiki/DEET),
observando maior eficiência para o novo composto. A técnica de
extração é simples e barata, podendo o composto
chegar ao mercado com preço mais acessível em relação
aos outros repelentes naturais já comercializados. O blog
AromaConnection - http://www.aromaconnection.org (2009) contesta
a naturalidade do repelente isolongifolenone alegando que a tecnologia
de extração utiliza o benzeno, substância considerada
tóxica e perigosa aos humanos.
Yoon e Kyung (2007) testaram os n-hexanos, n-butanóis
e extratos aquosos derivados de sete plantas, incluindo os de folhas
de Pinus
densiflora como repelentes contra Aedes albopoctus (mosquito
também
vetor do vírus da dengue) (Wikipédia, 2009). Um dos
principais resultados foi que o extrato das folhas de P. densiflora (n-hexano, BuOH) apresentou excelente atividade repelente contra
o mosquito.
Ansari et al. (2005) ressaltaram que o óleo essencial do Pinus, em especial o de Pinus
longifolia é bastante popular como
protetor contra picadas de mosquitos na Índia, sendo inclusive
considerado seu uso tradicional em algumas zonas rurais do país.
Logo, avaliaram-se as propriedades larvicidas e repelentes desse óleo
aos mosquitos Anopheles culicifacies (mosquito vetor da
malária)
e Culex quinquefasciatus (mosquito doméstico tropical). Testou-se
a DL 50 (dose letal que provoca a morte de 50 % da população)
para as larvas desses mosquitos. Tais resultados mostraram-se bastante
variáveis com valores entre 82 a 112 ppm, doses essas consideradas
muito elevadas para utilização prática. Já a
atividade repelente foi bastante eficiente, 100% de proteção
contra A. culicifacies por 11 horas e 97% contra C. quinquefasciatus por
nove horas. Mantas elétricas de aquecimento de óleo
de Pinus também foram testadas comprovando repelência
de 94 e 88% para A. culicifacies e C. quinquefasciatus por
períodos
de 10 e 7 horas respectivamente.
Traboulsi et al. (2005) observaram a atividade inseticida de extratos
derivados de folhas, flores e raízes de plantas aromáticas
contra larva de quarto instar de Culex pipiens molestus. A DL 50
de Pinus pinea L. para a larva foi de 75 mg por litro. Os
autores estudaram a repelência de cinco óleos essenciais e nove
compostos puros constatando que o terpineol e o 1,8-cineole foram
os mais eficientes oferecendo proteção por 1,6 a 2
horas respectivamente. Ibrahim et al. (2001) observaram que os sprays
contendo oleoresinas de Pinus uncinata diminuíram significativamente
os danos por insetos nos cones de Pinus cembra, mostrando eficiência
na repelência a esses predadores.
Apesar dos resultados positivos e promissores dos óleos de
várias espécies de Pinus na repelência de insetos,
ainda há bastante a ser pesquisado, havendo mais necessidades
de estudos de toxicidade a mamíferos e danos ao meio ambiente.
Observem alguns dos principais trabalhos
disponíveis
na web que tratam sobre o assunto logo a seguir:
Pine
essential oil may be natural insect repellent. ACHS - American
College of HealthCare Sciences. (2009)
http://achsaromatherapy.blogspot.com/2009/06/pine-essential-oil-may-be-natural.html
Isolongifolenone:
a novel sesquiterpene repellent of ticks and mosquitoes. A. Zhang;
S. Wang; J.A. Klun; J.F. Carroll; M. Debboun. Journal of
Medical Entomology 46(1):100 - 106. (2009)
http://seprl.ars.usda.gov/research/publications/publications.htm?SEQ_NO_115=215107
Repelentes de insetos: recomendações para uso em crianças.
G. P. Stefani; A. C. Pastorino; A. P. B. M. Castro; A. B. F. Fomin;
C. A. Jacob. Revista Brasileira de Pediatria 27(1): 81 - 89. (2009)
http://www.scielo.br/pdf/rpp/v27n1/13.pdf
Pine oil tick and mosquito repellent. Blog AromaConnection. (2008)
http://www.aromaconnection.org/2008/06/pine-oil-tick-a.html
Methods
for preparing isolongifolenone from pine oil and its use in repelling
arthropods. A. Zhang; J. Carroll; S.Wang; J.A. Klun.
Patente Norte Americana 7378557. (2008)
http://www.freepatentsonline.com/7378557.html
http://seprl.ars.usda.gov/RESEARCH/patents/patents.htm?SERIAL_NO=11777795
Tick and mosquito repellent can be made commercially from pine oil. ScienceDaily. Adaptado a partir de USDA/Agricultural Research Service.
(2008)
http://www.sciencedaily.com/releases/2008/06/080629080038.htm
http://www.ars.usda.gov/is/pr/2008/080623.htm
Insect
repellent formulation. Freepatentsonline. (2007)
http://www.freepatentsonline.com/WO2007148105.html
RESUMO:
Repellent activity of n-hexane, ethylacetate, n-butanol, and
water extracts of native plants against
Aedes albopictus. Y.H.
Yoon; S. H. Kyung. Entomological Research 32: 61 – 64. (2007)
http://www3.interscience.wiley.com/journal/118930903/abstract?CRETRY=1&SRETRY=0
RESUMO:
Repellency and toxicity of aromatic plant extracts against the
mosquito Culex pipiens molestus (Diptera: Culicidae). A. F Traboulsi;
S. El-Haj; M. Tueni; K. Taoubi; N. A. Nader; A. Mrad. Pest Management
Science 61 (6): 597 – 604. (2005)
http://www3.interscience.wiley.com/journal/109867431/abstract
RESUMO: Toxic, ichthyotoxic, insect-repellent, and bee-attractant
plants used in the serra do Açor (Portugal). J. A. R. Güe;
L. L. Van de Putte . Journal of Ethnobiology 25(2):228-239. (2005)
http://www.bioone.org/doi/abs/10.2993/0278-0771%282005%
2925%5b228%3atiiabp%5d2.0.co%3b2?journalcode=etbi
Larvicidal and mosquito repellent activities of Pine (Pinus
longifolia, family: Pinaceae) oil. M. A. Ansari; P. K. Mittal; R. K. Razdan;
U. Sreehari. Journal of Vector Borne Diseases 42(3):95-99. (2005)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16294807
http://www.mrcindia.org/journal/issues/423095.pdf
Informativo
Embrapa sobre plantas repelentes/praguicidas. EMBRAPA
Informativo Meio Ambiente e Agricultura. 11 pp. (2004)
http://www.cnpma.embrapa.br/download/informativo/informativo_47.pdf
http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/mostra_informativo.php3?id=241
Entomologia
agrícola. D. Gallo;
O. Nakano; S. Silveira Neto; R. P. L. Carvalho; G. C.Baptista;
E. Berti Filho; J. R. P. Parra;
R. A. Zucchi; S. B. Alves; J. D. Vendramim; L. C. Marchini; J. R.
S. Lopes; C. Omoto. Editora Ceres. 920 pp. (2002)
Insecticidal, repellent, antimicrobial activity and phytotoxicity
of essential oils: with special reference to limonene and its
suitability for control of insect pests. M. A. Ibrahim; P. Kainulailen; A.
Aflatuni; K. Tiilikkala; J. K. Holopainen. Agricultural and Food
Science in Finland 10: 243-259. (2001)
https://portal.mtt.fi/portal/page/portal/MTT/JULKAISUT/AFSF/VK_2001_AFSF/afsf10_243.pdf
Why are seed cones of Swiss stone
pine (Pinus cembra) not attacked by the specialized pine cone weevil,
Pissodes validirostris? A case
of host selection vs. host suitability. L. Dormont; A. Roques. Entomologia
Experimentalis et Applicata 99: 157–163. (2001)
http://www.springerlink.com/content/q1t3xq454qj31844/fulltext.pdf?page=1
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Serrapilheira de Pinus e
a Ciclagem de Nutrientes no Ecossistema Florestal
Introdução
O solo é o substrato natural sobre
a superfície da terra utilizado no desenvolvimento
da maioria dos vegetais. Ele é formado de materiais
minerais provenientes ou não da matriz rochosa intemperizada
que foi submetida a diversos fatores físicos e químicos
de decomposição. O tipo de vegetação
encontrado em um local vai depender das propriedades existentes
no solo, da sua disponibilidade em nutrientes, umidade e
clima adequado. (AFUBRA, s/d). A crescente demanda por madeira
no Brasil fez com que espécies de Pinus, árvores
de rápido crescimento, tivessem seu uso incentivado
em plantações florestais, principalmente no
sul do país. Porém, as áreas escolhidas
para tais povoamentos são consideradas muitas vezes
marginais, possuindo baixa fertilidade ou sendo áreas
já anteriormente degradadas pela agricultura ou pecuária
intensiva (Moro, 2005). O mesmo autor também ressalta
que em muitos reflorestamentos com os Pinus não ocorre
ainda uma adubação adequada.
Os Pinus são plantas consideradas pouco exigentes
em fertilidade; contudo, o uso de uma mesma área com
sucessivos ciclos sem o manejo adequado do solo e a retirada
de nutrientes considerada intensiva pela colheita florestal
pode provocar queda na produtividade futura (Moro, 2005).
Assim, a serrapilheira ou manta florestal, caso bem manejada,
pode ser extremamente importante para a nutrição
das plantas através da ciclagem de nutrientes, promovendo
a sustentabilidade da capacidade produtiva do sítio
florestal (AFUBRA, s/d).
Serrapilheira ou serapilheira é o nome que se dá para
as acículas, galhos, cascas, partes de órgão
de frutificação, dentre outras partes de árvores
e outras plantas, e restos de animais e microorganismos,
que se acumulam no solo formando uma manta orgânica
em vários estágios de decomposição
(Wikipédia, 2009). Ela atua nas características
físico-químicas do solo, pois a decomposição
feita principalmente pela macro, meso e microfauna ajuda
na disponibilização da matéria orgânica
que interfere nessas propriedades edáficas. Após
a degradação, há o retorno de importantes
minerais ao solo como o nitrogênio, fósforo,
potássio e enxofre, sem falar ainda no carbono. Tudo
isso estava antes indisponível nos tecidos vegetais,
sendo liberados ao ar através da respiração
microbiana (como CO2 da respiração) e ao solo
pela mineralização. A deposição
de uma manta orgânica sobre o solo, também denominada
de litter (cobertura morta natural) gera uma barreira física
contra o impacto das gotas de chuva e da força das
enxurradas, consequentemente diminuindo a perda de solos
causada pela erosão hídrica (AFUBRA, s/d).
Outra vantagem da serrapilheira é a de aumentar a
diversidade da microflora e fauna do solo, atuando na recuperação
de áreas anteriormente degradadas e sendo, muitas
vezes, a única fonte de aporte de nutrientes ao solo
(Moro et al., 2008).
Há diversos fatores envolvidos na velocidade da degradação
dos resíduos orgânicos florestais, tais como:
temperatura, umidade, facilidade de decomposição
dos detritos, abundância de nutrientes nos tecidos
(relação C:N - quanto mais baixa melhor) e
principalmente tipo de solo. Com isso, a manta orgânica
pode ser considerada um reservatório de nutrientes
para o solo, guardando-os até o momento de serem novamente
mineralizados, voltando a fazer parte desse e estando disponíveis
para o melhor desenvolvimento das plantas (Prescott, 2002;
Delaney et al., 1996). A esse fenômeno de uso do nutriente,
devolução, decomposição da serrapilheira
e nova disponibilização e reuso pelas plantas,
denomina-se ciclagem de nutrientes. Quando há o acúmulo
excessivo de serrapilheira, como ocorre em algumas áreas
frias com plantios de Pinus, pode ser indício da interrupção
desse ciclo nutritivo. Camadas muito densas de detritos nos
solos vegetais também podem favorecer incêndios,
sendo esse um aspecto negativo da manta florestal (AFUBRA,
s/d). Em alguns tipos de manejo, especialmente no sul dos
Estados Unidos da América, costuma-se usar o fogo
controlado para reduzir a espessura dessa manta orgânica
e prevenir assim incêndios de maiores proporções
(incêndios de copa de árvores).
O objetivo desse nosso mini-artigo técnico nessa edição é trazer
a todos vocês alguns conhecimentos fundamentais sobre
como a ciclagem de nutrientes proveniente da serrapilheira
pode influenciar no manejo florestal das florestas de Pinus. Isso
será feito através da condensação
de inúmeros conceitos extraídos de diversos
trabalhos da literatura, muitos deles especialmente dedicados às
florestas de Pinus.
Ferreira et al. (2004) abordaram que para
um manejo racional dos recursos florestais existir em uma área, a quantidade
de nutrientes que sai com a retirada da produção
(exportação) deve ser igual ou menor que a
quantidade de nutrientes que entra na mesma (reposição). É por
esse fato que o conhecimento da ciclagem de nutrientes é importante,
tanto para o manejo florestal de plantações,
como para a recuperação de áreas degradadas.
Além disso, a ciclagem se diferencia de acordo com
os fatores edafo-climáticos de cada região,
assim como os microorganismos influentes na decomposição.
Dessa forma, já existem diversos trabalhos científicos
que comprovam a influência das diferentes partes da
serrapilheira, sua qualidade e a diferença das espécies
dos Pinus e de microorganismos na ciclagem de nutrientes.
A ciclagem pode ser dividida em dois tipos: ciclo externo
(geoquímico) e ciclo interno (biológico). O
primeiro engloba a movimentação dos nutrientes
dentro e fora do ecossistema das florestas (ventos, águas,
etc.). Já o segundo aborda a transferência dos
nutrientes dentro das próprias árvores (ciclo
bioquímico) e/ou a movimentação dos
nutrientes entre a biomassa vegetal e o solo (ciclo biogeoquímico)
(Ferreira et al., 2004; Pritchett apud Poggiani, 1980).
Na grande maioria das florestas já maduras e sem perturbação,
a quantidade de nutrientes que entra no sistema, acumulando-se
na manta orgânica, é igual à quantidade
de nutrientes que saem do sistema por lixiviação.
Logo, o ecossistema florestal se encontra em equilíbrio.
Mesmo que o solo seja pobre em nutrientes, a serrapilheira
consegue suprir as necessidades nutricionais das plantas
(Ferreira et al., 2004). As florestas em climas tropicais
(exemplo: Floresta Amazônica) também obedecem
essa tendência de equilíbrio. Entretanto, devido às
elevadas temperaturas e umidade, o processo da degradação
e oxidação é muito rápido, havendo
também inúmeros microorganismos envolvidos
no processo. Logo, quando há o desmatamento com a
exposição da manta orgânica de um solo,
a decomposição da matéria orgânica é muito
rápida, podendo exaurir as reservas nutricionais em
pouco tempo, provocando a queda da produtividade (Eira,1995).
São por esses motivos que diversos trabalhos já foram
desenvolvidos com a ciclagem de nutrientes tanto para florestas
naturais como para plantações florestais. No
caso das plantações, a colheita florestal em
corte raso costuma expor a manta orgânica à forte
insolação, facilitando assim a perda de nutrientes
e de carbono orgânico do solo.
Ciclagem de nutrientes: fatores ambientais e qualidade do
litter
Ferreira et al. (2004) observaram que o descascamento das
toras dos Pinus no campo na ocasião da colheita, assim
como a manutenção das acículas e galhos,
pode ajudar a reter maiores quantidades de nutrientes nos
ecossistemas florestais, diminuindo a necessidade de reposição
de fertilizantes químicos na área.
Schumacher et al. (2004) compararam a deposição
de serrapilheira de Pinus taeda e de floresta
natural em quatro idades distintas. Os resultados mostraram
maior
produção de serrapilheira e seqüestro
de carbono pelos Pinus, sendo por essa razão muito
indicada sua plantação para o aumento da
fertilidade do solo no médio a longo prazo.
Melo e Resck (2002) compararam as procedências de
diferentes variedades de P. caribaea quanto à ciclagem
de nutrientes e a geração de serrapilheira
em solo de cerrado em Planaltina, DF. Os resultados mostraram
maiores deposições de acículas para
a época de seca para três procedências
testadas. P. caribaea var. hondurensis provenientes de
Culmi e Los Limones, Honduras produziram maiores quantidade
de serrapilheira que P. caribaea var. bahamensis oriunda
de Andros Islands, Bahamas; contudo, o teor de nutrientes
não foi alterado.
Helmisaari (1995) estudou o fluxo de nutrientes em três
idades distintas de florestas de Pinus sylvestris ao
leste da Finlândia. Esse fluxo se mostrou positivo visto
que a quantidade de deposição de litter é maior
do que a perda de nutrientes levada por escoamento superficial
das chuvas (chorume). A translocação dos
nutrientes entre a manta orgânica e o solo supriu
em 17-42% a necessidade anual de N, P, K das árvores
para desenvolvimento de biomassa. O fluxo das gotas das
chuvas foi importante para a transferência de K,
Mg e N do litter para as camadas do solo onde se concentram
as raízes das árvores.
Hart e Firestone (1992) observaram as taxas de decréscimo
de nutrientes orgânicos e inorgânicos da serrapilheira
de sítios de Pinus ponderosa considerados velhos
e novos durante dois anos de decomposição
na região de Sierra Nevada, Califórnia. A
decomposição anual foi considerada baixa,
atingindo constantes de 0,08 / ano para florestas velhas
e de 0,18 /ano para as novas. Tais resultados evidenciaram
as limitações da decomposição
impostas pela temperatura e pela umidade. Para as florestas
velhas, durante o primeiro ano de estudos, as camadas novas
de litter foram importantes fontes de P, Mg e K; contudo,
as mesmas pareceram baixar as translocações
de N, S e Ca. Não foi observada diferença
significativa entre a taxa de decomposição
de litter proveniente da floresta velha e da floresta nova.
Os autores observaram que este resultado não era
esperado, uma vez que muitas bibliografias apontam que
folhas velhas possuem menor qualidade (menores teores nutricionais)
sendo degradadas mais lentamente que folhas novas.
Imobilização na serrapilheira e falta de nutrientes
em plantações de Pinus
Chaves
e Correia (2005) compararam análises foliares,
do xilema e do floema de Pinus caribaea das variedades caribaea e hondurensis,
relacionando-as com amostras de solo em diferentes profundidades.
O estudo também foi desenvolvido com
o objetivo de diagnosticar a causa de mortes precoces das árvores.
Os sintomas de amarelecimento das acículas com posterior
necrose e morte foram evidenciados pelos déficits
de Ca e Mg observados nos resultados.
Ferreira e colaboradores (2004) ressaltaram que a imobilização
de nutrientes na serrapilheira de plantações
florestais pode provocar deficiências nutricionais.
Isso já foi observado para P. sylvestris
que apresentava sintomas de deficiência de nitrogênio e também
para povoamentos de Pinus elliottii que no terceiro
desbaste possuía baixos teores de N, Fe, Mn e B em suas acículas,
além de sintomas de deficiência de K. O litter liberado pelos Pinus foi classificado como material
de difícil e lenta decomposição, o que
pode promover a inibição do retorno dos nutrientes
para o solo, ou seja, esses ficam retidos no material por
longo tempo, não sendo liberados para a solução
do solo, onde as plantas podem utilizá-los (AFUBRA,
s/d). O mesmo autor já observou que camadas muito
espessas de litter já provocaram diminuição
do crescimento de povoamentos florestais no Brasil. Isso
ocorreu devido à imobilização dos
nutrientes (baixa taxa de decomposição).
Para solucionar esses problemas Ferreira et al. (2004)
recomendam a realização de tratamentos que
acelerem a decomposição da serrapilheira,
principalmente em locais mais frios. Já foram constatados
aumentos de produtividade para P. elliottii e Pinus
taeda quando aplicadas cinzas de resíduos de indústria
de papel, que além de acelerar a decomposição
da manta orgânica, também promoveram a retenção
de água no solo (Ferreira et al., 2004).
Em alguns países de clima frio, a deposição
de material orgânico de florestas de coníferas é tanta
que os riscos de incêndios são elevados. Logo,
o fogo controlado também é uma forma de evitar
esse problema (AFUBRA, s/d).
Finzi e colaboradores (2004) afirmaram que a produção
florestal no sul dos EUA é fortemente limitada pela
falta de nutrientes para as florestas. Os autores avaliaram
a quantidade de nutrientes existentes nas acículas
de P. taeda submetidos a quatro anos com livres
quantidades de CO2 para suprimento à fotossíntese. A
fumigação com CO2 mostrou resultados positivos
no desenvolvimento de biomassa das plantas; porém,
evidenciou a limitação do solo no suprimento
do nitrogênio com a diminuição dos
teores desse nutriente nas acículas na ordem de
5%.
Kadeba e Aduayi (1985) analisaram árvores de Pinus
caribaea em três solos da savana na Nigéria
e mostraram grande quantidade de nutrientes translocados
para a biomassa das plantas, o que pode inclusive trazer
futuros problemas de fertilidade dos solos, principalmente
de deficiência de P e K. Testou-se a contribuição
das árvores para a sua nutrição e
constatou-se que essas ainda dependem da fertilidade do
solo para o seu desenvolvimento e que os sítios
com baixas fertilidades já apresentavam riscos de
esgotamento de nutrientes.
Plantações de Pinus puras e consorciadas
na ciclagem de nutrientes
Prescott (2002) relatou que plantações com
vegetação arbórea diversificada ajudam
a aumentar as taxas de decomposição da manta
orgânica nos solos. Isso ocorre porque há diferentes
tipos de tecidos (heterogêneos) e de distinta qualidades,
promovendo a diversidade de espécies de microorganismos
decompositores, aumentando assim ciclagem de nutrientes.
Sariyildiz (2003) determinou os efeitos do litter produzido
por Picea orientalis, por Pinus sylvestris e por Castanea
sativa nas taxas de decomposição na região
de “Artyin”, Turquia. A média da perda
de biomassa final no litter foi significativamente diferente
para as espécies, sendo superior para C. sativa (64,5%).
As percentagens para P. orientalis e para P.
sylvestris foram
de 35,9 e de 51,1%, respectivamente. A concentração
inicial de lignina nessa biomassa influenciou a taxa de decomposição
da manta orgânica para as três espécies
avaliadas.
Liu et al. (2000) observaram a dinâmica e as características
nutricionais do litter de florestas puras e mistas de Pinus
tabulaeformis e de Quercus variabilis na China.
A floresta contendo apenas árvores de Q. variabilis foi
a que resultou em maior litter anual (347 g/m2), seguido
pelo povoamento
misto (236 g/m2) e por último o de P. tabulaeformis acumulando
217 g/m2 de manta orgânica. As taxas de
translocação dos nutrientes (N, P e K) observadas
para os povoamentos puros no primeiro ano de observações
foram de 56% para Q. variabilis e de 83% para P.
tabulaeformis. Porém, as concentrações de nutrientes
mostraram-se maiores no litter das acículas de Q.
variabilis do que as para a espécie de Pinus.
Delaney et al. (1996) observaram a decomposição
do litter em duas espécies: Acer rubrum e Pinus
strobus.
Depois de seis meses de degradação, para ambas
as espécies perderam-se quantidades significativas
de carbono, celulose, hemicelulose e de N, Ca, Mg, K, P,
Mn, Zn e B. Os resultados sugeriram que a taxa de mineralização
foi maior que a de imobilização. A decomposição
mostrou–se mais rápida na manta orgânica
formada por A. rubrum do que para a de P. strobus. Esse
resultado teve relação com a maior quantidade de lignina
existente na última.
Kadeba e Aduayi (1985) observaram o desenvolvimento, a biomassa
e a acumulação de nutrientes em povoamentos
de 14 anos de P. caribaea var. hondurensis em
três
diferentes solos na savana nigeriana. Estudos sobre a fertilidade
dos solos e sobre o carbono orgânico existente nesses
solos também foram conduzidos. Os resultados apontaram
que a manta orgânica dos sítios com o Pinus possuía de 2 a 4 anos de idade, indicando que a taxa
de decomposição do litter apenas contendo partes
de Pinus foi inferior às taxas de decomposição
de mantas contendo também misturas com restos da biomassa
da savana. Nesse último caso, demorando menos de 6
meses para a decomposição.
Novais e Poggiani (1983) realizaram experimentos com talhões
puros e mistos de Pinus caribaea var. hondurensis e Liquidambar
styraciflua em solo arenoso e pobre de Agudos, SP. Houve
maior deposição de folhas no povoamento misto
(5.570 kg/ha.ano), seguido pela deposição em
povoamento puro de L. styraciflua (5.317 kg/ha.no) e de Pinus com
e 4.458 kg/ha.ano.Comparando-se os dois últimos,
houve maior retorno de nutrientes para o solo por L.
styraciflua.
Porém, os autores ressaltaram que a mistura das folhas
das duas espécies promoveu maior e mais rápida
degradação da manta orgânica.
Microorganismos atuantes na
ciclagem de nutrientes em plantações
de Pinus
Os principais organismos
vivos presentes na camada superficial do solo compõem a micro, meso, macro e mega faunas.
Essas são formadas majoritariamente por fungos, bactérias,
insetos, minhocas, algas, dentre outros. Alguns desses auxiliam
na decomposição de restos vegetaisde matéria
orgânica, fazendo parte da fase orgânica do solo
(AFUBRA, s/d). Logo, a presença de muitos microorganismos é fundamental
para a ciclagem de nutrientes no solo, havendo explosões
populacionais em sucessão de acordo com a disponibilidade
de alimento e a especialização de cada espécie
de organismo em degradar as substâncias ali existentes,
utilizando-as para a manutenção do metabolismo.
Os organismos se alimentam dessa matéria orgânica
e de seus constituintes, degradando-os e transformando-os
em seus próprios corpos, passando a fazer parte do
conteúdo orgânico do solo onde estão
vivendo. Ao morrerem, seus conteúdos vitais também
entram nessa ciclagem. Os microorganismos possuem a maior
diversidade biológica e fisiológica da população
total do solo, podendo responder, em alguns casos, por mais
de 95% da decomposição e reciclagem de nutrientes.
Já a fauna possui a importante função
de desintegrar e rearranjar os detritos no solo (Eira, 1995).
Alguns microorganismos ainda podem auxiliar na fixação
de nutrientes como o nitrogênio, promovendo maior
fertilidade ao solo em que se encontram (AFUBRA, s/d).
De acordo com Auer e colaboradores (2007), os nutrientes
disponibilizados ao solo pela decomposição
microbiana promovem maior aporte de biomassa nas plantas,
assim como a fixação do carbono por essas.
Ghizelini (2006) relatou a importância do conhecimento
da microbiota decompositora, principalmente dos fungos
do solo para a obtenção de respostas da fertilidade
e, por conseguinte, da produtividade florestal.
Auer et al. (2006) avaliaram a diversidade de fungos decompositores
presentes nas acículas da manta orgânica sobre
o solo em povoamentos de P. taeda com diferentes
idades, em Três Barras, SC. Os principais gêneros
encontrados foram: Aureobasidium, Candida, Cladosporium, Exophiala,
Fusarium, Rhizoctonia, Rhizopus, Tubercularia, Pestalotia,
Penicillium e Trichoderma. Os três últimos
foram os mais freqüentes. Os autores também
observaram maiores diversidades nos povoamentos mais velhos,
podendo ser garantia de retorno de nutrientes e consequentemente
de sustentabilidade em rotações em longo
prazo.
Em estudo semelhante ao anterior, Ghizelini et al. (2006)
determinaram a diversidade de fungos presentes na decomposição
das acículas de P. taeda de quatro anos
em Três
Barras, SC. Ao todo, 13 gêneros foram identificados: Acremonium sp., Alternaria sp., Cladosporium sp., Colletotrichum
sp., Epicoccum sp., Fusarium sp., Gliocladium sp., Mucor
sp., Penicillium sp., Pestalotia sp., Rhizoctonia sp.,
Trichoderma sp. e Verticillium sp. Os autores
observaram a presença dos fungos degradadores da celulose,
mostrando capacidade da degradação inicial
das acículas.
Segundo Eira (1995) os ciclos biológicos realizados
pelos microorganismos do solo são a chave para sua
fertilidade, pois há a liberação escalonada
e contínua dos nutrientes. Esses passam para forma
orgânica, ficando imobilizados no tecido vegetal,
e voltam ao solo através da mineralização
promovida após a morte dos microorganismos decompositores.
Coisas fantásticas que a Natureza nos oferece e
muitos sequer percebem.
A serrapilheira de Pinus e
a recuperação
de áreas degradadas
Grande parte de solos desgastados e intemperizados têm
a serrapilheira como principal fonte de nutrientes para
asplantas (AFUBRA, s/d). Já que os Pinus são
comumente reflorestados em áreas já degradadas
e empobrecidas, suas acículas e litter desempenham
forte função de atuar na regeneração
dos solos.
Reissmann, citado por Vasques et al. (2007), analisou a
recuperação da área degradada contendo
um povoamento de P. taeda de 16 anos no município
de Campina Grande do Sul, PR. As árvores mostravam-se
adaptadas às condições do local e,
além disso, houve o enriquecimento de matéria
orgânica em 8,5 vezes, quando comparado às
condições anteriores ao plantio. Apesar da
evidente contribuição para a conservação
desse solo, o autor considerou ainda cedo alegar sua recuperação.
Schumacher et al. (2004) observaram que o acúmulo
de acículas no solo, material que possui decomposição
lenta, não deve ser visto como um problema, pois
pode diminuir o impacto das gotas das chuvas nos solos
ajudando a diminuir as perdas do solo. Assim, a serrapilheira
ajuda na conservação dos solos de plantações
florestais.
Considerações finais
Apesar da evidente contribuição da serrapilheira
de Pinus para a promoção da fertilidade através
da ciclagem de nutrientes e da prevenção da
erosão, muitos estudos ainda devem ser realizados
sobre o assunto. Isso porque as condições ambientais,
de diferentes manejos, qualidades da manta orgânica,
diversidade de microorganismos, propriedades de solo, entre
tantos outros fatores, influenciam diretamente esse processo.
Logo, a ciclagem de nutrientes se diferencia de um local
para o outro, sendo importante inclusive para o manejo a
ser adotado na área florestal (Moro, 2005; Ferreira
et al., 2004). Conhecendo melhor o que ocorre e quais as
condições a controlar, o plantador de florestas
pode adotar manejos florestais que privilegiem essa ciclagem,
a estocagem e o aproveitamento desses nutrientes.
Muitos produtores florestais ainda pensam que os Pinus,
por serem pouco exigentes em fertilidade, não exigem
adubações. Entretanto, já se observou
que podem ocorrer problemas nutricionais sérios
nas plantas, principalmente após rotações
sucessivas com essa árvore em solos de baixa fertilidade,
havendo prejuízos na produção (Ferreira
et al., 2004). Assim, os mesmos autores apontam que mais
estudos deveriam ser desenvolvidos sobre adubação
mineral e orgânica para o gênero Pinus.
Atualmente, ocorre uma crescente preocupação
com a preservação do meio ambiente e conservação
dos recursos naturais para as futuras gerações
(AFUBRA, s/d). Assim, o conhecimento da ciclagem de nutrientes
da matéria orgânica (serrapilheira) promovida
por microorganismos no solo é de extrema importância
no caso das plantações florestais. O manejo
correto da manta orgânica dos solos de plantações
de Pinus com certeza contribuiria para a sustentabilidade
e consequentemente ajudariam no aumento da produtividade.
Não apenas isso, estaria também permitindo
que a fertilidade de solos pobres possa ser gradativamente
restabelecida e a capacidade produtiva dos mesmos sustentada
para as próximas gerações.
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