Caso não esteja visualizando este e-mail corretamente clique AQUI


Editorial

Caros amigos interessados pelos Pinus,

Estamos lhes trazendo a 26ª Edição da nossa PinusLetter. Mais uma vez, estamos nos esforçando para lhes oferecer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para sua leitura. Nessa edição, continuamos a dar ênfase aos produtos oriundos dos Pinus e de outras coníferas, bem como à preservação de nossos recursos naturais e à sustentabilidade das plantações florestais. Também nesta edição, continuamos a dar o merecido destaque a pessoas de nossa comunidade técnico-científica, as quais trazem, com seu trabalho, esforço e talento, contribuições muito relevantes na agregação de conhecimentos sobre os Pinus. Esperamos que os temas escolhidos sejam de seu interesse e agrado.

A seção "As Coníferas Ibero-Americanas" traz como destaque algumas das principais características da espécie "Cunninghamia lanceolata". Conhecida popularmente no Brasil como “pinheiro chinês”, é uma conífera de origem asiática bastante utilizada para fins ornamentais em todo o mundo. Devido à sua elevada adaptabilidade existem plantações comerciais dessa espécie em diversas regiões, inclusive no nosso país.

Um assunto curioso que trouxemos nessa edição refere-se aos "artigos da vida diária fabricados com madeira dos Pinus". O texto e as figuras associadas procuram mostrar que a madeira dos Pinus é encontrada em diversos artigos utilizados no cotidiano das pessoas. Observem quais são alguns desses artigos de uso doméstico, alimentício, de lazer, de artesanato e até mesmo médico e se surpreendam, pois muitas vezes estamos utilizando produtos de Pinus sem ao menos nos dar conta. Conheçam as vantagens ambientais e econômicas dessa utilização.

Na seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual" voltamos a destacar "Grandes Autores dos Pinus". O pesquisador homenageado nessa edição é o nosso estimado amigo Dr. Edson Tadeu Iede. Atualmente, pesquisador em entomologia e proteção florestal da Embrapa Florestas, o Dr. Iede já contribuiu muito e continua contribuindo com a geração de tecnologias e novos conhecimentos sobre o controle de pragas dos Pinus através de inúmeras publicações, orientações e palestras ministradas. Conheçam um pouco da história profissional, pesquisas e palavras desse grande amigo dos Pinus.

"Mosaicos e fragmentos florestais: importância para a biodiversidade e preservação ambiental" é outro tema que trouxemos em destaque na PinusLetter 26. Pesquisas e estudos vêm mostrando que os Pinus, se bem manejados e associados com fragmentos de florestas nativas, corredores biológicos e matas ciliares, podem ajudar muito na preservação ambiental e conservação da biodiversidade.

Dando continuidade ao tema “fabricação de fraldas e absorventes íntimos higiênicos”, publicado na edição anterior, este "Mini-artigo técnico" da presente edição traz informações sobre as características e propriedades da “polpa ou celulose fluff”, além dos tipos, formas de produção e fatores que afetam o produto.

Nessa edição, trazemos também para vocês os tradicionais "Pinus-Links", que oferecem boas chances para a obtenção de novos conhecimentos sobre os Pinus, consultando as webpages sugeridas e disponíveis na web.

Finalmente, essa edição também lhes traz notáveis relatórios científicos elaborados pela equipe de pesquisadores e professores da ESALQ - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" e do IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais dentro do escopo do magnífico "Projeto Pinus Tropicais" executado nas décadas dos 70's e 80's, mas de notável relevância e utilidade técnica até os dias de hoje.

Aos Patrocinadores e aos Apoiadores, apresentamos o nosso agradecimento pela oportunidade, incentivo e ajuda para que possamos levar ao público alvo, que cada vez é maior, muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas que são as dos Pinus, e também as de outras coníferas comercialmente e ecologicamente importantes para nossa sociedade.

Esperamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias oportunidades que as plantações florestais do gênero Pinus oferecem ao Brasil, América Latina e Península Ibérica, levando sempre mais conhecimentos também sobre os produtos derivados dos Pinus para a sociedade e sobre a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade nesse setor.


Agradecemos em especial nossos dois Patrocinadores:

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)

Klabin S.A. - (http://www.klabin.com.br/pt-br/home/Default.aspx)

e também às empresas apoiadoras (Air Products do Brasil e ArborGen) e aos nossos muitos apoiadores pessoas físicas que acreditam e estimulam esse nosso serviço de agregação e difusão de conhecimentos acerca dos Pinus para a Sociedade.

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

As Coníferas Ibero-Americanas: Cunninghamia lanceolata (Pinheiro Chinês)

Artigos da Vida Diária Fabricados com Madeira dos Pinus

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores sobre os Pinus - Dr. Edson Tadeu Iede

PPT - Projeto Pinus Tropicais da ESALQ/USP e IPEF

Pinus-Links

Mosaicos e Fragmentos Florestais: Importância para a Biodiversidade e Preservação Ambiental

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel
Polpas ou Celuloses Tipo "Fluff"

As Coníferas Ibero-Americanas

Cunninghamia lanceolata (Pinheiro Chinês)


O pinheiro chinês provém da região centro sul da China. Até 1999, esse gênero arbóreo possuía duas espécies descritas, ambas muito parecidas: Cunninghamia konishii, que tem como centro de origem Taiwan, e C. lanceolata, disseminada pela Ásia. Porém, estudos filogenéticos e morfológicos realizados na época observaram grande similaridade entre as mesmas. Hoje, muitos especialistas as classificam como variedades de C. lanceolata. Todavia, há outros estudiosos que apontam que a classificação em variedades ainda se caracteriza por diferenças não tão evidentes, sugerindo que o status de ecotipo seria o mais apropriado para essa separação (Gymnosperm Database, 2010; Wikipédia, 2010).

Além da localidade de origem, as principais diferenças morfológicas entre C. konishii e C. lanceolata ocorrem em suas folhas e em seus cones. A variedade lanceolata apresenta maior número de estômatos na parte abaxial de grande parte de sua folhagem, também possuindo sementes maiores que as da outra variedade (konishii).

A árvore de Cunninghamia lanceolata pode alcançar até 50 metros de altura na maturidade em sua região de origem; contudo, o mais comum são árvores tendo de 15 a 25 m de altura, principalmente quando cultivadas para fins comerciais. A grande maioria tem copa piramidal com coloração predominante verde escura. As folhas são permanentes, coriáceas, lisas, planas, densas, às vezes lanceoladas e do tipo simples. São distribuídas em espiral sobre os ramos, porém, havendo predomínio em duas fileiras sobre eles, onde decaem nas extremidades. As dimensões das folhas variam entre 2,5 e 7 cm de comprimento e 0,4 e 0,7 cm de largura. Como a maioria das coníferas, C. lanceolada não é hermafrodita, possuindo indivíduos de cada sexo, o que pode ser identificado através da presença de sua estruturas reprodutivas. Os cones masculinos são bastante diminutos e se localizam na parte terminal dos ramos, em grupos de 10 a 30. Já os cones femininos, apesar de serem maiores em tamanho e se posicionarem na parte distal dos ramos, agrupam-se em no máximo quatro unidades. No início do seu desenvolvimento são verdes, de formato oval-cilíndrico e tendo dimensões de 12 X 8 mm. Conforme a maturação das sementes se aproxima, o que freqüentemente leva de 7 a 8 meses, a coloração predominante passa a ser marrom-avermelhado e o formato se modifica para ovóide ou sub-globoso. A polinização ocorre geralmente no final do inverno.

As sementes são aladas, muito pequenas, de cor castanha e globosas. Ainda que a reprodução sexuada seja comum e a disseminação de suas sementes facilitada pelo vento, a grande maioria dos cultivos da espécie são realizados por propagação vegetativa, principalmente através de rebrotes, que mantêm as características das árvores-mães. As mudas de C. lanceolata inicialmente têm desenvolvimento lento, sendo consideradas de rápido crescimento após o período de estabelecimento inicial (Wikipédia, 2010).

A descoberta da espécie, assim como os primeiros relatos de seu cultivo como exótica, datam de 1702 realizados pelo Dr. James Cunningham, sobrenome que deu origem ao gênero Cunninghamia. Hoje, é uma das principais árvores de rápido crescimento plantadas comercialmente em muitas regiões da Ásia. Apesar de bem adaptada, prefere solos úmidos; porém, bem drenados, profundos e arenosos. Existe a preferência por solos férteis, mas o pinheiro chinês pode crescer bem em solos pobres em fertilidade, desde que tenham umidade adequada. Seu cultivo em grandes altitudes também é indicado, sendo encontrado em regiões que variam desde os 200 m a até 2800 m. Sua resistência ao frio é moderada, também se adaptando a climas quentes e úmidos (Gymnosperm Database, 2010).

C. lanceolata já foi introduzida em diversas regiões do mundo, mesmo apresentando propriedades de suas madeiras apenas regulares (Wikipédia, 2010). A madeira é de cor amarelo-pálido, bem odorosa pela presença de extrativos, possui baixa densidade básica, variando de 0,30 a 0,45 g/cm³ (Gymnosperm Database, 2010; Foelkel, Clemente e Zvinakevicius, 1978). Logo, é considerada uma conífera de madeira bastante leve e fácil de ser trabalhada, sendo constantemente empregada na construção civil, na fabricação de móveis, prédios, pontes e navios, painéis e até mesmo celulose e papel. Seu tronco ereto também pode ser usado para postes e mourões. Caso bem conservados e tratados, têm viabilidade para esses usos, sendo assim resistentes ao apodrecimento e ao ataque de cupins; contudo, em contato com alta umidade no solo, essa durabilidade é bastante prejudicada (Gymnosperm Database, 2010; Freitag et al., 2006).

Em estudo sobre sua viabilidade para produção de celulose kraft, Foelkel, Clemente e Zvinakevicius (1978) encontraram resultados de baixa densidade básica na madeira (0,33 g/cm³) e comprimentos de fibra relativamente curtos (2,14 mm). Também notaram altos teores de lignina (33,25%) e de extrativos em álcool/benzeno (3,88%). Mesmo assim, os rendimentos do cozimento kraft foram relativamente satisfatórios (entre 45 a 49% para numeros kappa entre cerca de 22 a 45).

Considerada uma árvore subtropical, C. lanceolata se adaptou bem às condições climáticas de diversas regiões onde foi introduzida, podendo ser utilizada como ornamental pela beleza de seu porte e pelo tipo e cor das folhas. Por isso, está presente em parques e jardins de zonas urbanas em quase todo o mundo, atingindo alturas de 15 a 30 metros, dependendo das condições edafo-ambientais presentes e do manejo adotado (Wikipédia, 2010; Carvalho, 2004).

De acordo com IPEF (1976), C. lanceolata já foi introduzida no Brasil com êxito na serra da Mantiqueira (sudeste do país) em altitudes de 1200 a 1600 m e em regiões de verão fresco e invernos secos sem haver forte déficit hídrico em nenhuma das estações. No Brasil, as plantações comerciais e os plantios experimentais têm mostrado incrementos médios anuais entre 20 a 35 estéreos por hectare.ano, com ótima forma das árvores (Foelkel, Clemente e Zvinakevicius, 1978). Como vantagem adicional relatada por alguns autores, a plantação pode ser também manejada por talhadia, pois as plantas rebrotam após a colheita, conforme a idade das árvores.

Longchi e colaboradores (2005) observaram problemas de "auto alelopatia" em locais de plantações em que ocorreram até três gerações sucessivas de C. lanceolata. Foi comprovado que as próprias plantas produziram compostos fenólicos tóxicos que diminuíram a capacidade de absorção de nutrientes em mudas da própria espécie, um curioso fenômeno da Natureza.

Observem a seguir alguns estudos realizados com o pinheiro chinês que abordam assuntos como conservação da madeira, melhoramento genético, alelopatia, características de sua celulose, paisagismo, entre outros. Há também fotos e imagens que ajudam a caracterizar e identificar o gênero e a espécie.

Pinheiro-chinês, pinheiro-alemão, cuningamia. Herbário Florestal. UFSM. Acesso em 14.04.2010:
O herbário florestal virtual desenvolvido na Universidade Federal de Santa Maria, possui algumas fotos das principais partes da árvore como: tronco, inflorescências, frutos e sementes. Há ainda uma breve descrição taxonômica da espécie.
http://w3.ufsm.br/herbarioflorestal/especie_detalhes.php?nome_filtrado=pinheiro-chines
_pinherio-alemaocuningamia&PHPSESSID=d96c9c359d6136bd49b07b2eeb0da3d6

Cunninghamia lanceolata. Wikipédia. Acesso em 14.04.2010:
O website da enciclopédia virtual Wikipédia possui textos descrevendo as principais características morfológicas dessas árvores. Há ainda fotos para ajudar nessa caracterização. A página na língua inglesa apresenta características apenas do gênero Cunninghamia; porém, afirma que as duas espécies existentes são extremamente próximas, sendo muito difícil de serem distinguidas morfologicamente.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cunninghamia_lanceolata (Português)
http://es.wikipedia.org/wiki/Cunninghamia_lanceolata (Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Cunninghamia (Inglês)

Cunninghamia lanceolata (Lambert) Hooker 1827. The Gymnosperm Database. Acesso em 14.04.2010:
Observem as principais características de C. lanceolata apresentadas pelo website “Gymnosperm Database”. Nele, além de fotos e figuras da morfologia da árvore adulta, também se encontram detalhes e descrições de suas sementes, cones, ramos e flores. Observem os principais usos, distribuição geográfica, nomes comuns, entre outros assuntos abordados.
http://www.conifers.org/cu/cun/index.htm

Cunninghamia lanceolata
var. konishii. Wikimedia - Wikispecies. Acesso em 14.04.2010:
http://species.wikimedia.org/wiki/Cunninghamia_lanceolata_var._konishii


Artigos técnicos e científicos sobre Cunninghamia lanceolata:

Decay resistance of China-fir [Cunninghamia lanceolata (Lambert) Hooker]. C. Freitag; J. J. Morrell. Forest Products Journal 56(5): 29-30. (2006)
http://www.cof.orst.edu/coops/utilpole/pdf/2006Freitag.pdf

Effects of phenolics on seedling growth and 15N nitrate absorption of Cunninghamia lanceolata. C. Longchi; W. Silong; Y. Xiaojun. Allelopathy Journal 15(1): 57-66. (2005)
http://www.cnern.org/ewebeditor/uploadfile/2005322152737607.pdf

Chemical composition of decomposing stumps in successive rotation of Chinese fir [Cunninghamia lanceolata (Lamb.) Hook.] plantations. Z. Huang; Z. Xu; S. Boyd; D. Williams. Chinese Science Bulletin 50(22): 2581—2586. (2005)
http://www.scichina.com:8080/kxtbe/fileup/PDF/05ky2581.pdf

Árvores do Jardim do Carregal. P.V. Araújo; M. P. Carvalho; M.D.L. Ramos. Dias com Árvores. (2004)
http://dias-com-arvores.blogspot.com/2004/11/rvores-do-jardim-do-carregal-3.html

Differences in flowering characteristic among clones of Cunninghamia lanceolata (Lamb.) Hook. Z. Zhuowen. Silvae Genetica 51: 5–6. (2002)
http://www.rheinischesmuseumfuerphilologie.com/fileadmin/content/dokument/archiv/silvaegenetica/51_2002/51-5-6-206.pdf

No clinal variation in Cunninghamia lanceolata wood density sampled from thirteen Chinese provinces. J. C. Yang; C. M. Chiu; T. P. Lin; F. H. Kung. CEPS Chinese Journal 16(2): 65-80. (2001)
http://ntur.lib.ntu.edu.tw/bitstream/246246/161753/1/03.pdf

Cunninghamia lanceolata. China-Fir. E. F. Gilman; D. G. Watson. Fact Sheet USDA ST-220. 03. pp. (1993)
http://hort.ufl.edu/trees/CUNLANA.pdf

Genetics of Cunnighamia lanceolata Hook. C. M. Starck; Y. Q. Liu. Silvae Genetica 37: 5-6. (1988)
http://www.sauerlaender-verlag.com/fileadmin/content/
dokument/archiv/silvaegenetica/37_1988/37-5-6-236.pdf

Coníferas exóticas aptas para a produção de celulose kraft. I. Cunninghamia lanceolata.
C.E.B. Foelkel; V.M. Clemente; C. Zvinakevicius. O Papel (Novembro): 111-118. (1978)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Con%EDferas%20
ex%F3ticas%20-%20Cunninghamia%20lanceolata.pdf


Estudo das características da celulose kraft de Cunninghamia lanceolata Lamb.
J. G. Lelles; A. P. Souza; V. M. Clemente; O. F. Valente. Revista Árvore 2(1):34-40. (1978)
http://books.google.com.br/books?id=_4CaAAAAIAAJ&pg=PA34&lpg=PA34&dq=Estudo+das+
caracter%C3%ADsticas+da+celulose+kraft+de+Cunninghamia+lanceolata+Lamb&source=
bl&ots=
9VpJY9p4Od&sig=3eMP6y55DMcBv-6C9OUzFgB_ygM&hl=ptBR&ei=NLMDTP3sEYiMuAe8xKT3DQ&sa=
X&oi=book_result&ct=result&resnum=2&ved=0CBgQ6AEwAQ#v=onepage&q=
Estudo%20das%20caracter%C3%ADsticas%20da%20
celulose%20kraft%20de%20Cunninghamia%20lanceolata%20Lamb&f=false

A introdução de espécies florestais exóticas e o processo de adaptação. Boletim Informativo IPEF 4(13). 61 pp. (1976)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_informativo/bolinf13.pdf

Imagens de Cunninghamia lanceolata e C. konishii:

Imagens Google:
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&q=%22Cunninghamia+lanceolata%
22&um=1&ie=UTF-8&ei=hMDFS7O6OsmGuAfJ1dwe&sa=X&oi=image_result_group&ct=
title&resnum=1&ved=0CA8QsAQwAA
(Cunninghamia lanceolata)
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=cunninghamia+konishii&um=1&ie=UTF-8&source=
univ&ei=taADTNKQHMOSuAeGu6H3DQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=
title&resnum=4&ved=0CDMQsAQwAw
(Cunninghamia konishii)
http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&tbs=isch%3A1&sa=
1&q=%22chinese+fir%22&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&start=0
("Chinese Fir")

Pinheiro chinês. Lookfordiagnosis.com
http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Cunninghamia&lang=3

Artigos da Vida Diária Fabricados com Madeira dos Pinus

A madeira é um produto de origem florestal extremamente versátil, sendo utilizada pelo homem desde os primórdios de sua existência no planeta, primeiramente para a construção de ferramentas e equipamentos para sua defesa e caça e como combustível para gerar calor. Conforme houve a aquisição de novos conhecimentos e descobertas de novas tecnologias, o uso da madeira pelo ser humano também evoluiu, passando a ser utilizada como energia industrial através de sua queima, como matéria-prima para a construção civil e muitas outras inúmeras utilizações (Coronel et al., 2007; Vieira, 2006). Isso torna a madeira extremamente utilizada até os dias de hoje. Além disso, a crescente problemática ambiental tem feito com que as madeiras provenientes de florestas plantadas de manejo certificado (como muitas de Pinus), sejam cada vez mais valorizadas, por serem consideradas recursos renováveis e obtidas por manejos com base em indicadores de sustentabilidade. Logo, passam a substituir outros produtos como plásticos (derivados do petróleo) e diversos outros produtos extraídos de recursos fósseis e/ou não-renováveis da Natureza. Dessa forma, há uma crescente demanda por madeiras provenientes de plantações de Pinus, podendo ser encontradas em uma diversidade enorme de produtos nos mercados. Esses produtos são parte de nossa vida diária e muitas vezes podem passar despercebidos pelos usuários em relação à sua origem. Muitos cidadãos inclusive, não imaginam como a madeira dos Pinus está presente no seu cotidiano, fazendo parte do dia-a-dia de praticamente todas as pessoas.

A madeira dos Pinus possui coloração amarela clara, é considerada mole, de boa aparência, leve (com propriedades estruturais limitadas) e pouco densa (REMADE, 2003). Como exemplo, o Pinus taeda, uma das espécies mais plantadas no sul e sudeste do Brasil, mostrou densidade média da madeira de 0,402 g/cm3 em sítios florestais entre 22 e 25 anos, próximos a Lages- SC (Quaquarelli et al., 2002). Essas propriedades físicas e mecânicas da madeira de Pinus fazem com que muitas de suas espécies sejam utilizadas como matérias-primas para a laminação, serraria, fabricação de móveis, chapas reconstituídas, marcenaria e os mais diversos tipos de artesanatos. Já mostramos para nossos leitores em edições passadas de nossa PinusLetter inúmeras utilizações das madeiras de Pinus para fabricação de móveis, painéis de madeira, compensados, aglomerados, etc. Nesse artigo vamos nos dedicar a mostrar coisas muito mais simples, como itens artesanais ou de moderadas taxas de industrialização ou de pequenas dimensões, que entram em nossa vida como acessórios de conforto ou de praticidade.

Muitas indústrias moveleiras e serrarias que se utilizam da madeira dos Pinus geram grandes quantidades de sobras de matérias-primas lenhosas. Segundo Vieira (2006), durante o processamento da tora, 40 a 60% de sua madeira pode resultar em resíduos. Esses, por sua vez, podem causar grandes problemas ambientais como poluição de lençol freático e do ar por descartes e queimas irregulares, respectivamente. Muitos estudos já estão sendo realizados com sucesso, buscando a minimização dos resíduos dessas empresas, além da busca de novas utilizações para essas sobras lenhosas, que possam agregar valor e gerar rendas extras. Muitas indústrias utilizam suas sobras de madeira para a geração de energia em caldeiras através da combustão. Porém, há outras finalidades, as quais podem ser ainda mais viáveis economicamente e, ao mesmo tempo, ambientalmente mais corretas.

As propriedades das madeiras dos Pinus, principalmente a boa maleabilidade e aparência, proporcionam que pequenos objetos sejam confeccionados, inclusive com as próprias mãos (premissa do artesanato). Dessa maneira, muitos dos subprodutos da serraria e indústrias moveleiras, como as costaneiras e madeiras/toretes de pequenas dimensões, estão servindo para a elaboração de diversos objetos muito apreciados no artesanato. Também servem para essas finalidades as toras finas do primeiro desbaste das florestas manejadas por alto fuste. A madeira do Pinus pode ser utilizada para a confecção de utensílios para decoração de casas e para outras inúmeras utilidades domésticas, tais como: fabricação de prendedores de roupas, potes e caixas, baús, cestas, cachepots, vasos, molduras de quadros, porta-retratos, bandejas, tábuas para carnes, gamelas para churrascos, rolos para massas, tábuas para passar roupas, palitos para alimentos, para dentes e palitos de fósforos, recipientes porta-vinho, porta revistas, lápis, objetos decorativos como esculturas, peças para móveis e diversos tipos de brinquedos. Restos de madeiras de Pinus como costaneiras também são freqüentemente utilizadas para a fabricação de moradias de animais domésticos, como casinhas de cachorros e ninhos para pássaros. As costaneiras ganharam também destaque na jardinagem, como cercas decorativas para separar ambientes.

Muitos dos materiais descartados pelas serrarias são as peças de madeira de Pinus contendo os nós (região da inserção de ramos), considerados defeitos da mesma; todavia, o artesanato permite que essa madeira seja aproveitada, agregando valor aos seus produtos e criando fantásticas obras de atrativa e criativa beleza. Um dos principais parâmetros do artesanato é a utilização de matérias-primas abundantes na região de origem do artesão. Os Pinus não são originários do Brasil; porém, suas plantações são freqüentes em inúmeras regiões do país. Dessa maneira, a sua madeira inclusive já substituiu algumas das madeiras de espécies nativas para esse fim, como a madeira da caixeta, da araucária e da cerejeira.

Muitos utensílios de pequeno porte de uso diário podem também ser fabricados com madeiras de árvores do primeiro desbaste de Pinus, as quais possuem madeira muitas vezes impróprias para a serraria. Outra madeira descartada é a proveniente de áreas de resinagem das árvores. Essas também são perfeitamente utilizadas em diversos segmentos artesanais como para a fabricação de brinquedos, para a confecção de caixas e de baús; para os mais diversos utensílios que necessitem de pintura, pois a madeira resinada é muitas vezes manchada, perdendo valor qualitativo nesse quesito.

Outra grande vantagem da agregação de valor aos resíduos da madeira de serrarias é a formação de novos empregos, tanto em zonas rurais próximas às plantações de Pinus, como em áreas urbanas. Isso, além de aumentar a circulação de capital em diversas comunidades, também promove a melhoria da qualidade de vida das mesmas, através da criação de associações de agricultores e artesãos.


Santos e Bonduelle citado por Vieira (2006) observaram em seus estudos que houve aproveitamento de 4,5% de matéria-prima para a elaboração de pequenos brinquedos e materiais pedagógicos. Em seus experimentos, o mesmo autor também aponta aproveitamento de 27% de resíduos de costaneiras para a confecção de pequenos objetos de artesanato.

Em estudo de caso desenvolvido por Souza (2008), houve a análise da viabilidade econômica da produção de diversos produtos derivados de resíduos de serraria localizada na Bahia. A fabricação de painéis, de abrigos para animais e fabricação de móveis foram algumas das alternativas estudadas para os subprodutos da empresa em estudo; contudo, a última foi a que apresentou maiores vantagens para a região visto que seria necessário treinamento de mão-de-obra e investimentos iniciais que trariam benefícios no longo prazo.

Coronel et al. (2007) afirmaram que a utilização de restos de madeira para a elaboração de pequenos objetos necessita de baixos investimentos e apresenta retornos econômicos, sociais e ambientais garantidos.

De acordo com REMADE (2003), a fabricação de molduras e roda-pés com a madeira de Pinus taeda é alternativa que está se mostrando bastante viável, tanto para consumo interno, quanto para a exportação. Porém, há a necessidade de madeira de alta qualidade para a fabricação de alguns desses produtos, não sendo apropriada a utilização de resíduos em alguns casos, exceto quando esses produtos são confeccionados a partir de resíduos de painéis.

A madeira do Pinus entra também em inúmeros processos produtivos de dimensões industriais mais modestas para manufatura de produtos fundamentais para nossa vida diária. São fabricações que deixaram o status do artesanato para se constituírem em modernas instalações usando essa madeira do Pinus, somente que em quantidades não tão significativas como as serrarias, fábricas de móveis, celulose e papel, etc.

O uso racional da madeira é motivo crescente de atenções em todo o mundo. Apesar de já existirem diversas empresas que reaproveitam resíduos de outras industrializações e toras finas de desbastes, ainda há muito a ser feito. Mais estudos tanto para a descoberta de novas tecnologias e de usos como para a avaliação de viabilidades econômicas deveriam ser desenvolvidos e incentivados, assim como a extensão desses conhecimentos e de suas vantagens a empresários que lidam com o setor madeireiro e florestal.

A seguir há disponível alguns trabalhos já desenvolvidos sobre o tema que focam o uso de resíduos da madeira para diversos fins, a viabilidade econômica de tais projetos e a aceitação desses produtos pela comunidade.

Confiram também listas de figuras dos mais variados produtos que podem ser fabricados com a madeira dos Pinus quer no artesanato, na elaboração de diversos tipos de caixas, baús e cachepots, assim como artigos de floricultura e jardinagem, na confecção industrializada de itens de uso doméstico, objetos para lazer, objetos para outras indústrias (como alimentícia, etc), dentre tantos outros.

Design de produtos “linha branca” com compósitos de madeira / plástico: proteção ambiental e pessoal. S. M. A. Veroneze; D. Razera. Anais do 2° Simpósio Brasileiro de Design Sustentável (II SBDS). 15 pp. (2009)
http://portal.anhembi.br/sbds/anais/SBDS2009-047.pdf

Viabilidade do aproveitamento de resíduos de madeira para produção de móveis. K. S. Souza. Trabalho de Conclusão de Curso. UNESP. 47 pp. (2008)
http://www.itapeva.unesp.br/biblioteca/tg/Keli%20
Sabrina%20de%20Souza%20-%20TG.pdf

Pequenos objetos de madeira de eucalipto: possibilidade de aproveitamento de resíduo. R. S. Vieira. Dissertação de Mestrado. UFLA. 103 pp. (2006)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=109

Bioenergia, biomassa, aproveitamento de resíduos e sustentabilidade. M. A. Brand. UNIPLAC. Apresentação PowerPoint:31 slides. (2006)
http://www.solumad.com.br/artigos/Bioenergia,%20Biomassa,
%20aproveitamento%20de%20residuos%20e%20sustentabilidade.pdf

O aproveitamento dos resíduos do setor florestal de Lages - Santa Catarina. D. A. Coronel; A. Lago; L. Lengler; T. N. Silva. Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. 15 pp. (2007)
http://www.sober.org.br/palestra/6/771.pdf

Pinus se destaca na produção de molduras. REMADE - Revista da Madeira - Edição n° 69. (2003)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=290&subject=
Molduras&title=Pinus%20se%20destaca%20na%20produ%E7%E3o%20de%20molduras


Resumo: Características físicas da madeira de Pinus taeda L. M. R. Quaquarelli; G. S. Arita; E. Bittencourt; U. Klock; G. I. B. Muñiz. XI Encontro Anual de Iniciação - Maringá – PR. (2002)
http://www.ppg.uem.br/Docs/pes/eaic/XI_EAIC/trabalhos/arquivos/11-2216-0.pdf


Análise mercadológica para brinquedos educativos concebidos a partir do design sustentável. V. M. N. Nagata; K. A. Moura; M. K. Mac-Culloch. REDETEC. 06 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.redetec.org.br/publique/media/x%20Ver%C3%B4nica%
20de%20Menezes%20Nascimento%20Nagata.pdf


Imagens de produtos fabricados com madeira de Pinus


Artesanato geral com Pinus

http://pt.artesanum.com/material-madeira_pinus-14238-1.html (Artesanato com madeira de Pinus)

Imagens google: http://images.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&tbs=
isch%3A1&sa=1&q=artesanato+%22madeira+de+Pinus%
22&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&start=0
(Artesanato com Pinus)
http://www.tudoarte.com.br/bellaarte/index.shtml (Artesanato em madeira)
http://www.tudoarte.com.br/artesanatoluizsimoes/index.shtml (Artesanato em madeira de Pinus)
http://www.tudoarte.com.br/santosesantos/index.shtml (Artesanato em madeira)

Caixas de madeira diversas
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=caixas%20de%20pinus&rlz=
1I7RNTN_pt-BR&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi
(Caixas de Pinus)
http://www.diamade.com.br/caixas.php (Caixas paletizadas)
http://www.elo7.com.br/productProfile.do?webCode=46D7D&sortBy=
& pageNum=&albumWebCode
(Caixas de Pinus)
http://www.caixotariasantaizabel.com.br/caixas-madeira-macica.html (Caixas de Pinus)
http://www.precolandia.com.br/kit-pizza-caixa-pinus---mademolde-precolandia,product,585351.aspx (Kit pizza, caixa Pinus)
http://www.arteroter.com.br/Produto-MADEIRAS-MDF-CAIXAS-MDF-Caixa
-Oitavada-Colonial-Pinus-Grande-versao-1087-980.aspx
(Caixa de Pinus)
http://www.embalagens.madeira.nom.br/produtos.htm (Caixas de vinho de madeira de Pinus)
http://www.flickr.com/photos/37890996@N05/3728831639/ (Caixa de Pinus gravada a laser)
http://www.flickr.com/photos/37890996@N05/3729632660/ (Caixa em Pinus para bebidas)
http://www.flickr.com/photos/37890996@N05/3488009569/ (Caixa de Pinus gravada a laser)
http://www.flickr.com/photos/37890996@N05/3488009199/ (Caixa em Pinus)
http://www.flickr.com/photos/37890996@N05/page3/ (Várias caixas de madeira)
http://www.palaciodaarte.com.br/caixa-biju-relogios-pinus-grande.html (Caixas em Pinus para bijuterias)
http://www.artela.com.br/quad.swf (Estojos para pintura)
http://www.mercadaodascestas.com/index.php?page=produtos.php&categoria=29 (Artigos para floriculturas - caixas MDF)

Cachepots
http://www.flickr.com/photos/37890996@N05/3766632588/ (Cachepots Pinus cru)
http://www.floremba.com.br/site/index.php?option=com_virtuemart&page=
shop.browse&category_id=6&Itemid=59
(Cachepots de madeira)
http://www.madajare.com.br/pinus.html (Cachepots em Pinus)
http://www.fotolog.com.br/arte_tunas/67810234 (Cachepots em Pinus)

Baús
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&q=ba%C3%BA%
20pinus&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi
(Baú de Pinus)
http://www.ibiubi.com.br/produtos/bau-feito-em-madeira-mdf-e-pinus+m%C3%BAsica
+porta-cds-caixas-e-envelopes+porta-cds/IUID2532099/
(Baú com madeira de Pinus)

Brinquedos
http://www.bohney.com.br/brinquedos.shtml (Brinquedos de madeira de Pinus)
http://www.rumo.com.br/sistema/ListaProdutos.asp?IDLoja=472&Y=
8798998459948&IDCategoria=83697&Pag=1
(Brinquedos de madeira)
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=hp&q=%22brinquedos%20de%
20madeira%22%20pinus&aql=&gs_rfai=&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi
(Brinquedos de madeira)
http://magoobrinquedos.com.br/Standard.asp?CategoryId=1 (Brinquedos de madeira)
http://www.kitsegifts.com.br/loja/brinquedo.php?cPath=106&osCsid=osodzsteykdan (Brinquedos de madeira)
http://criancas.hsw.uol.com.br/como-fazer-brinquedos.htm (Como fazer brinquedos de madeira...)
http://criancas.hsw.uol.com.br/como-fazer-brinquedos5.htm (Como fazer brinquedos de blocos de madeira...)

Móveis
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_10.html#cinco (PinusLetter Edição n° 10)

Utensílios domésticos
http://www.varal.com.br/prendedores.html (Prendedores de roupa)
http://www.varal.com.br/tabuas.html (Tabuas para carnes)
http://www.casaleao.com/artigosdemadeira.swf (Tábuas para carnes)
http://www.thony.com.br/departamentos.asp?DepartamentoId=
81&categoriaid=312&subcategoriaid=696
(Gamelas para churrasco e tábuas para carnes)
http://www.michelon-sc.com.br/loja/produtos.php?nome_link=Gamelas%20
e%20Petisqueira&secao=Cozinha&sub_secao=T%E1buas
(Gamelas e petisqueiras)
http://www.varal.com.br/utilidades.html (Utensílios domésticos)
http://www.varal.com.br/cabides.html (Cabides)
http://www.varal.com.br/rodos.html (Rodos e acessórios)
http://www.submarino.com.br/produto/18/21626788/mesa+de+passar+roupas+top (Mesa para passar roupas)
http://empresarial.tramontina.com.br/product/detail/id/350/catId/183/ (Mesa para passar roupas)
http://www.lojadolar.com/Produto.aspx?codigo=34602&aq=
& d=870&f=0&h=&pf=0&pi=0&q=bandeja&tipo=1
(Bandeja para café)
http://artesanatodalou.blogspot.com/2009/02/blog-post_4450.html (Bandejas de madeira)

Outros utensílios e artefatos diversos
http://www.twenga.com.br/dir-Casa,Quadros-espelhos-e-posters,Porta-retrato-04506 (Porta retratos)
http://grupopixel.wordpress.com/2009/06/02/projeto-palitos-gina/ (Palito de dentes)
http://www.varal.com.br/palito.html (Palito de dentes)
http://www.gaboardi.com.br/?produtos#pal (Palitos e espetinhos)
http://www.theoto.com.br/portugues/produtos_resid.htm (Palitos de madeira para alimentos tipo sorvetes, etc)
http://www.mdfhess.com.br/?products_id=221&osCsid=448d9b02c346964b36cfe1f43a31a192 (Artefatos em madeira)
http://www.varal.com.br/espetos.html (Produtos para alimentação tipo espetos de churrascos, etc.)
http://www.varal.com.br/porta_vinhos.html (Porta vinhos)
http://www.tudoarte.com.br/marcenariacmc/marcenariacmc_cx3.shtml (Porta garrafas)
http://www.cantinhodocao.com.br/site_modelo_2008/casinhas.php (Casinhas de cachorro)
http://images.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&tbs=isch:
1&q=%22casinha+de+cachorro%22+%22madeira&sa=N&start=72&ndsp=18
(Casinhas de cachorro)
http://www.cantinhodocao.com.br/site_modelo_2008/ninhos.php (Ninhos para pássaros)
http://www.tudoarte.com.br/casinhasdepassarinhos/index.shtml (Casinhas de passarinhos)
http://www.theoto.com.br/portugues/produtos_medico.htm (Produtos médicos)
http://www.theoto.com.br/portugues/produtos_sorvete.htm (Linha sorveteria e doces)
http://santaluzia.virtualiza.net/?link=produtosDetalhes&cd_categoria=7 (Molduras)
http://www.artela.com.br/quad.swf (Molduras de quadros)
http://www.artela.com.br/quad.swf (Cavaletes para pinturas)
http://www.mercadaodascestas.com/index.php?page=produtos.php&categoria=12 (Artigos para floricultura - madeira)
http://aproccamp.com.br/web/index.php?option=com_content&view=article&id=135:acessorios&Itemid=31 (Acessórios para floricultura)

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Grandes Autores sobre os Pinus - Dr. Edson Tadeu Iede

Dr. Edson Tadeu Iede é atualmente um dos renomados entomologistas brasileiros que mais possuem conhecimentos e publicações em relação a pragas em plantações de Pinus. Por tudo que tem feito nesse campo da proteção florestal, já contribuiu e continua contribuindo em muito com o controle da vespa-da-madeira, do pulgão-gigante-do-Pinus, do gorgulho-do-Pinus, das formigas cortadeiras, dentre outros insetos que molestam as plantações de Pinus no Brasil. É por essa razão e por seus feitos para a silvicultura brasileira que é o pesquisador homenageado nessa edição da PinusLetter.

Biólogo formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Dr. Iede descobriu sua paixão pelos insetos quando, ainda estudante de graduação, iniciou-se como monitor na área de entomologia na universidade. Isso foi em 1975. Desde então, vem-se dedicando à entomologia agrícola e florestal. Logo após a conclusão da graduação, começou seu mestrado na UFPR, onde estudou a broca dos ponteiros da soja. Em 1979, foi contratado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para trabalhar em um projeto internacional envolvendo o “Australian Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization - CSIRO” da Austrália, atuando na coleta de insetos de interesse como biocontroladores de plantas invasoras daquele país. Dr. Iede tem ainda especialização em programas de controle biológico de insetos pela University of California (1982). Apenas nesse ano de 1982, é que Edson Tadeu Iede foi incorporado à Embrapa Florestas em Colombo/Paraná onde permanece até hoje, trabalhando por quase 30 anos com pragas florestais, em especial, com as pragas dos Pinus.


Dr. Iede nos contou que no começo de suas atividades florestais teve um pouco de dificuldades, pois teve que aprender muito sobre ciências florestais, suas pragas e combate/controle. Durante essa época de aprendizado trabalhou com diversas culturas florestais como erva-mate, bracatinga, araucária e o eucalipto, levando resultados aos produtores e clientes da empresa. O pesquisador ressaltou a importância para ele dessa época inicial de aprofundamento de conhecimentos, pois quando a vespa-da-madeira do Pinus foi introduzida no Brasil, em 1988, estava pronto para realizar os estudos necessários para a solução do problema. Edson Iede comentou que, até aquele momento, o Pinus não possuía no Brasil nenhuma praga ameaçadora. Logo, o surgimento da vespa foi um marco para a entomologia florestal dessa conífera, sendo necessários programas de controle e legislações quarentenárias para contê-la. O pesquisador é um dos membros fundadores do Programa Nacional de Controle à Vespa-da-Madeira e um dos criadores e atual coordenador técnico do Fundo Nacional de Controle à Vespa-da-Madeira - FUNCEMA. Logo, desenvolveu entre 1988 a até 1995 inúmeros trabalhos científicos estudando a praga, ajudando no seu controle e com certeza colaborando com os resultados positivos que temos hoje nesse setor.

Entre 1996 e 1998 houve o surgimento de espécies de pulgões pragas do Pinus, onde a Embrapa Florestas, em conjunto com outras entidades de pesquisas, foi designada para a criação de um programa de manejo integrado para conter essas e outras pragas da cultura. Foi nessa época que Edson Iede iniciou seu doutorado na UFPR realizando estudos de monitoramento das populações dos conhecidos pulgões-gigantes nos Pinus.

Em 2001, surgiu no Brasil outra praga de extrema relevância florestal, o gorgulho-do-Pinus. Assim, Edson Iede também tem colaborado com estudos para a solução desse problema. Em resumo, Dr. Iede tem estado envolvido diretamente com as principais pragas dos Pinus no Brasil e tem ajudado a Embrapa Florestas a se tornar a principal força motriz para solução das mesmas através suas pesquisas e recomendações técnicas.


O pesquisador Iede já recebeu o prêmio Mérito Florestal do Rio Grande do Sul por sua dedicação ao controle da vespa-da-madeira do Pinus. Também já foi membro do Grupo de Trabalho Permanente em Sanidade Silviagrícola do Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (COSAVE) de 1992/2004. É atual membro do Painel Técnico em Quarentena Florestal da FAO - Food and Agriculture Organization, desde fevereiro de 2005. Já ocupou ainda diversos cargos de chefia administrativa e de pesquisa dentro da Embrapa Florestas, sendo que em alguns, ainda atua ativamente.

Apesar da vasta carreira e grande conhecimento, Edson Iede ainda acredita que tem muito a fazer e a contribuir como pesquisador e como formador de novos profissionais na área, principalmente devido a toda a experiência que já possui em entomologia florestal. Edson Iede comentou que gosta de novos desafios, podendo desenvolver alguns novos programas de manejo integrado de pragas e ajudando a criar novas tecnologias de controle de insetos que prejudicam florestas, em especial as de Pinus.

Seguem algumas palavras do Dr. Edson Tadeu Iede sobre a importância do manejo florestal como fator de resistência ao ataque de pragas:

“Inúmeros fatos acontecidos ao longo de minha vida profissional me fizeram ver o quão importante é a presença de um Engenheiro Florestal para a elaboração e acompanhamento do Plano de Manejo, desde a escolha do material genético adequado, até a colheita e comercialização da floresta. Através da inteligência desse ramo da engenharia é possível criar mecanismos de resistência ambiental que impedem ou minimizam a ocorrência da maioria dos surtos de pragas, simplesmente aplicando-se as técnicas silviculturais adequadas a cada momento do desenvolvimento da floresta.


Assim, a escolha da espécie/procedência/clone mais adequada às condições ecológicas, sítio mais apropriado, condição física do solo, qualidade da muda, nutrição, técnicas de plantio e manutenção, todos são fundamentais para que se tenha uma melhor condição de resistência às pragas. Não adianta plantar em sítios ruins que apresentam solos rasos com afloramento de rocha, solos mal drenados, pois esses plantios serão com certeza alvos de pragas. Durante muitos anos isso não foi levado em consideração na silvicultura do Pinus no Brasil. Porém, após a introdução da vespa-da-madeira no país, em 1988, depois dos pulgões do gênero Cinara e Essigella, do Adelgidae, do Pineus boerneri e de Pissodes castaneus, isso tornou-se uma condição indispensável, para propiciar condições de resistência dos plantios a essas pragas.

Dessa forma, durante a elaboração de um Programa de Manejo Florestal, na sua fase de planejamento, deve-se analisar todos os fatores bióticos e abióticos que possam favorecer o ataque de pragas. Neste particular, não somente os fatores climáticos devem ser gerenciados; porém, sabe-se que a distribuição geográfica das espécies/procedências também devem ser consideradas, visando ao plantio daquelas adaptadas a cada região bioclimática, ou seja, aquelas adequadas ecologicamente na região onde será realizado o plantio.

Árvores resistentes às pragas são aquelas que se mantêm sem injúrias, apresentando crescimento vigoroso em sítios bons e talhões bem manejados. O nível de mortalidade das árvores é significativamente e inversamente relacionado com o diâmetro à altura do peito (DAP) no tronco. O desbaste é uma das práticas silviculturais mais importantes para garantir árvores vigorosas e sadias. A maior parte dos desbastes reduz perdas por agentes de dano, não somente pela prevenção, como também pelo aumento de vigor e resistência das árvores remanescentes. Somente sob circunstâncias muito especiais, o desbaste aumenta a susceptibilidade das árvores ao ataque de pragas, por exemplo se for realizado no período de revoada dos insetos pragas. Já na década dos 60's, Davis (1966) nos ensinava que as práticas de manejo tendem a colocar limites em longas rotações e, mais importante, direcionam a atenção para a composição, estrutura, idade e vigor da floresta, evitando assim, sérios ataques de insetos. Um controle mais efetivo de pragas pode ser obtido, a longo prazo, pela aplicação de práticas silviculturais, criando uma razoável resistência floresta-inseto. O controle completo nunca poderá ser efetuado deste modo, mas as perdas devidas a insetos, podem ser bastante reduzidas.


Uma prática silvicultural bastante importante, a poda, quando realizada em época inadequada, poderá comprometer o plantio. Os ferimentos provocados por esta prática exalam compostos químicos que atraem muitas pragas, e por essa razão, a poda deve ser executada somente nos períodos de baixa densidade populacional das pragas. Além disso, os restos de poda deverão ser eliminados, e se possível picados, para evitar a proliferação do insetos. Cuidados similares também deverão ser tomados durante os desbastes.

A aplicação de herbicidas para o controle de ervas daninhas, em plantios jovens, deverá ser realizada de forma criteriosa, em horários que evitem possíveis derivas, com o uso de bicos de pulverização regulados, mantendo-se a velocidade do trator constante, que se não obedecidos, podem estressar as plantas e predispô-las ao ataque de pragas.

Em alguns casos é fundamental também, que se mantenha a vegetação nativa, entre linhas de plantio, visto que elas fornecerão locais de abrigo, alimentação e reprodução de inimigos naturais, que ajudarão no controle biológico de pragas, principalmente no primeiro ano de plantio.”


Muitas sábias palavras e ensinamentos, caro amigo Edson Iede, em especial para muitos técnicos e plantadores de florestas que acreditam que pragas se eliminam com venenos e nada mais.

Observem a seguir alguns trabalhos já realizados por esse pesquisador e disponíveis na internet. Foram encontradas cerca de 30 publicações envolvendo pragas de Pinus; porém, Dr. Edson Tadeu Iede possui uma infinidade de apresentações de palestras, resumos de congressos, treinamentos, etc. aos quais infelizmente não conseguimos acessos com links para facilitar downloading para vocês. De qualquer forma, trata-se de uma excelente coleção de pesquisas e artigos técnicos e uma amostra cheia de qualidade daquilo que podemos encontrar no currículo desse grande amigo dos Pinus.

Aos interessados em conhecer mais sobre a carreira e sobre outras publicações do Dr. Edson Tadeu Iede com outras espécies florestais, não deixem de acessar o currículo Lattes desse renomado pesquisador dos Pinus, onde se encontram suas linhas mais importantes de pesquisas:


http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=4596617858148701 (Diretório Grupo de Pesquisa CNPq)

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=S60747 (Currículo Lattes)


Artigos técnicos e científicos com a participação do Dr. Edson Tadeu Iede em relação aos Pinus (uma seleção para vocês):

Um destaque especial para a notável qualidade e produção técnica e científica da equipe de entomologistas da Embrapa Florestas por suas inúmeras conquistas em benefício do setor florestal brasileiro. Muitos desses pesquisadores estão citados em trabalhos de co-autoria com o Dr. Edson Tadeu Iede.

Ocorrência, medidas de prevenção e controle de Cinara spp. - Pulgão gigante-do-Pinus. W. Reis Filho; E. T. Iede; S. R. C. Penteado. Ambiente Brasil. Acesso em 19.04.2010:
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/artigos/ocorrencia,_medidas
_de_prevencao_e_controle_de_cinara_spp_-_pulgao_gigante-do-pinus.html

Pragas florestais associadas a problemas silviculturais. E. T. Iede; W. Reis Filho. Grupo Cultivar de Publicações Ltda. Acesso em 19.04.2010:
http://www.grupocultivar.com.br/artigos/artigo.asp?id=968

Impacto do MIP em Pinus para o controle da vespa-da-madeira, no Sul do Brasil. E. T. Iede; W. Reis Filho; S. R. C. Penteado. Agrolink. (2009)
http://www.agrolink.com.br/colunistas/ColunaDetalhe.aspx?CodColuna=3727

Densidade e tamanho de formigueiros de Acromyrmex crassispinus em plantios de Pinus taeda. M. A. Nickele; W. Reis Filho; E. B. Oliveira; E. T. Iede. Pesquisa Agropecuária Brasileira 44(4): 347-353. (2009)
http://www.scielo.br/pdf/pab/v44n4/a03v44n4.pdf

Falando sobre o pulgão-gigante-do-Pinus. E. T. Iede. Dia de campo na TV - Manejo integrado de pragas de Pinus. Videoteca Embrapa. (2009)
http://www.youtube.com/watch?v=Putgl_soAl8

Vespa-da-madeira. Painel Florestal. (2009)
http://www.youtube.com/watch?v=m7ZDWq18YR8 (Entrevista E. T. Iede pelo Painel Florestal)


História da introdução de pragas exóticas em florestas de Pinus no Brasil. E.T. Iede. Apresentação em PowerPoint: 43 slides. (2008)
http://www.ipef.br/eventos/2008/pragas/001.zip

Utilização da amostragem seqüencial para avaliar a eficiência do parasitismo de Deladenus (Beddingia) siricidicola (Nematoda: Neotylenchidae) em adultos de Sirex noctilio (Hymenoptera: Siricidae). S. R. C. Penteado; E. B. Oliveira; E. T. Iede. Ciência Florestal 18(2):223-231. (2008)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/534/53418208.pdf
http://www.bioline.org.br/request?cf08020

Resumo: Identificação de infoquímicos para o controle do gorgulho-da-casca-do-Pinus Pissodes castaneus (De Geer, 1775) (Coleoptera: Curculionidae). G. Frensch; F. A. Marques; B. H. L. M. S. Maia; S. M. N. Lazzari; S. R. M. Zaleski; E. T. Iede; W. Francke. XVI Encontro de Química da Região Sul (16-SBQSul). 02 pp. (2008)
http://www.furb.br/temp_sbqsul/_app/_FILE_RESUMO_CD/837.pdf

Resistência induzida ao pulgão-gigante-do-Pinus (Hemiptera: Aphididae) em plantas de Pinus taeda adubadas com silício. J. M. M. Camargo; J. C. Moraes; E. B. Oliveira; E. T. Iede. Bragantia 67(4): 927-932. (2008)
http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=90811214015

Reconhecimento dos danos causados por formigas cortadeiras do gênero Acromyrmex em plantios iniciais de Pinus taeda no sul do Brasil. W. Reis Filho; E. T. Iede; M. A. Nickele; N. Caldato; A. C. Ferreira. Embrapa Florestas. Comunicado Técnico 189. 04 pp. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec189.pdf

Ocorrência e recomendações para o manejo de Sirex noctilio Fabricius (Hymenoptera, Siricidae) em plantios de Pinus patula (Pinaceae) em Minas Gerais, Brasil. E. T. Iede; R. Zanetti. Revista Brasileira de Entomologia 51(4): 529-531. (2007)
http://www.scielo.br/pdf/rbent/v51n4/a23v51n4.pdf

Avaliação dos impactos do programa de manejo integrado de pragas para o controle da vespa-da-madeira em plantios de Pinus no sul do Brasil. H. R. Rodigheri; E. T. Iede; S. R. C. Penteado; W. Reis Filho. Embrapa Florestas. Comunicado Técnico 158: 1-5. (2006)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec158.pdf

Predicting the potential distribution of Sirex noctilio (Hymenoptera: Siricidae), a significant exotic pest of Pinus plantations. A. J. Carnegie; M. Matsuki; D. A. Haugen; B. P. Hurley; R. Ahumada; P. Klasmer; J. Sun; E. T. Iede. Annals of Forest Science 63: 119–128. (2006)
http://www.afs-journal.org/index.php?option=article&access=standard&
Itemid=129&url=/articles/forest/pdf/2006/02/F6013.pdf

Ocorrência de Pissodes castaneus (De Geer) (Coleoptera: Curculionidae) em Pinus, na região sul do Brasil. E. T. Iede; W. Reis Filho. Embrapa Florestas. Comunicado Técnico 114: 1-6. (2005)
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/CNPF/41307/1/Com_tec114.pdf

Pissodes castaneus - praga de Pinus. Folder Embrapa. (2005)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/folders/Pissodes_2005.pdf

Pulgão-gigante-do-Pinus. W. Reis Filho; E. T. Iede; S. R. C. Penteado. Folder Embrapa. (2005)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/folders/Pulgao_2005.pdf

Os pulgões-gigantes-do-Pinus, Cinara pinivora e Cinara atlantica, no Brasil. S. R. C. Penteado; W. Reis Filho; E. T. Iede. Embrapa Florestas. Comunicado Técnico 87:1-10. (2004)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec87.pdf

Controle biológico de pulgão-gigante-do-Pinus, Cinara atlantica (Hemiptera: Aphididae), pelo parasitóide, Xenostigmus bifasciatus. (Hymenoptera: Braconidae). W. Reis Filho; S. R. C. Penteado; E. T. Iede. Embrapa Florestas . Comunicado Técnico 122: 1-3. (2004)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec122.pdf

Avaliação ambiental, econômica e social dos danos causados pelos pulgões-gigantes-do-Pinus, Cinara spp. em plantios de Pinus no Sul do Brasil. E. T. Iede. Embrapa Florestas. Comunicado Técnico 110: 1-3. (2004)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec110.pdf

Ocorrência e flutuação populacional de Chrysopidae (Neuroptera) em áreas de plantio de Pinus taeda (L.) (Pinaceae) no sul do Paraná. J. T. Cardoso; S. M. N. Lázzari; S. Freitas; E. T. Iede. Revista Brasileira de Entomologia 47(3): 473-475. (2003)
http://www.scielo.br/pdf/rbent/v47n3/18915.pdf

Aplicação da amostragem seqüencial para monitoramento dos níveis de ataque de Sirex noctilio em povoamentos de Pinus taeda. Embrapa Florestas. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 11: 1-17. (2002)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/bolpesdes/edicoes/Boletim_de_pesquisa11.pdf

Distribuição da vespa-da-madeira e de seus inimigos naturais ao longo do tronco de Pinus. S. R. C. Penteado; E. B. Oliveira; E. T. Iede. Embrapa Florestas. Boletim de Pesquisa Florestal 40: 23-34. (2000)
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/sirexlit/Penteadoetal2000BolPesqFlColombo.pdf

Situação atual do programa de manejo integrado de Sirex noctilio no Brasil. E.T. Iede; S. R. C. Penteado; W. Reis Filho; E.G. Schaitza. Anais do 1º Simpósio do Cone Sul sobre Manejo de Pragas e Doenças de Pinus. IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. 13 pp. (2000)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr33/cap01.pdf

Ocorrência, distribuição, dano e controle de pulgões do gênero Cínara em Pinus spp. no Brasil. S. R. C. Penteado; R. F. Trentini; E. T. Iede; W. Reis Filho. Revista Floresta 30(12): 55-64 (2000)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/viewFile/2324/1942

Distribuição da vespa-da-madeira e de seus inimigos naturais ao longo do tronco de Pinus.
S. R. C. Penteado; E. B. Oliveira; E. T. Iede. Embrapa Florestas. Boletim de Pesquisa Florestal 40: 23-34. (2000)
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/CNPF-2009-09/3018/1/penteado.pdf

Pulgão-do-Pinus: nova praga florestal. (Pine aphid: new forest pest in Brazil). S. R. C. Penteado; R. F. Trentini; E. T. Iede; W. Reis Filho. Anais do 1º Simpósio do Cone Sul sobre Manejo de Pragas e Doenças de Pinus. IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. 08 pp. (2000)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr33/cap11.pdf

Pragas quarentenárias florestais: riscos e prevenção. E. T. Iede; S. R. C. Penteado; W. Reis Filho. Floresta 30(1/2): 65:73. (2000)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/2359/1971

Resumo: Utilização do nematóide Deladenus siricidicola (Nematoda: Neotylenchidae) no controle biológico de Sirex noctilio (Hymenoptera: Siricidae), praga de Pinus spp
. E. T. Iede; S. R. C. Penteado; M. S. P. Leite. Primeiro Congresso Latinoamericano IUFRO. (1998)
http://www.gis.umn.edu/iufro/iufronet/d6/wu60304/ponencias/tema1/tadeue.html

Primeiro registro de ataque de Sirex noctilio em Pinus taeda no Brasil. E. T. Iede; S. R. C. Penteado; J. C. Bisol. Embrapa Florestas. Circular Técnica 20. 12 pp. (1988)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec20.pdf

Introdução de pragas florestais. Impactos econômicos, sociais e ambientais. E.T. Iede. Embrapa Florestase MAPA. Apresentação em PowerPoint: 43 slides. (s/d)
http://www3.servicos.ms.gov.br/iagro_site/palestras%20
embrapa/Palestra-sirex-EmbrapaCNPF.pdf

Sirex noctilio F. em Pinus spp.: biologia, ecologia e danos. E. T. Iede; S. R. C. Penteado; W. Reis Filho. Embrapa Florestas e MAPA. Apresentação em PowerPoint: 48 slides. (s/d)
http://www3.servicos.ms.gov.br/iagro_site/palestras%
20embrapa/sirex%20bio%20ecologia1.pdf

Monitoramento da vespa-da-madeira. Embrapa Florestas e MAPA. Apresentação em PowerPoint: 21 slides. (s/d)
http://www3.servicos.ms.gov.br/iagro_site/palestras%
20embrapa/sirex%20monitoramento.pdf

PPT - Projeto Pinus Tropicais da ESALQ/USP e IPEF

O Projeto Pinheiros Tropicais (PPT) iniciou-se em 1976 através de parcerias entre o Departamento de Silvicultura da ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo e IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, tendo como principal apoiador financeiro o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), antigo nome do atual BNDES.

Em época anterior ao início desse projeto, os Pinus já estavam sendo cultivados comercialmente no Brasil, buscando principalmente a substituição das madeiras de árvores nativas (especialmente da Araucaria angustifolia), que se encontravam escassas devido ao desmatamento e também por restrições conservacionistas impostas pelo governo. Na época, haviam mais informações sobre os Pinus elliottii e P. taeda, mais apropriados para as regiões ao sul do país. Quase nada se conhecia para os chamados Pinus tropicais, entre os quais P. caribaea, P. oocarpa, P. strobus, etc. Dessa forma, ainda não existiam estudos para melhorias adaptativas a essas regiões mais quentes; para plantios mais produtivos através do melhoramento genético; tampouco, conheciam-se tecnologias adequadas para a promoção da qualidade da madeira e de seus produtos florestais. Pouco se conhecia sobre o que indicar sobre Pinus paras as condições tropicais brasileiras. Logo, o PPT (como era carinhosamente chamado o projeto) foi um dos primeiros programas de pesquisas florestais a objetivar o mais profundo conhecimento das características dos Pinus no nosso país, principalmente as espécies orientadas para regiões tropicais, sendo pioneiro na integração de todos os setores da área florestal em um único projeto. Foram cinco anos de estudos, envolvendo inúmeros pesquisadores e colaboradores de vários departamentos e instituições, ajudando também na formação de profissionais pela publicações de dissertações e teses de pós-graduação.

As principais pesquisas do PPT visavam à adaptação das espécies de pinheiros tropicais às regiões estudadas, a observação dos efeitos que tais florestas poderiam acarretar na Natureza, o melhoramento genético dessas espécies para a obtenção de produtos florestais de melhor qualidade, tecnologias de produção e conservação das sementes de Pinus, técnicas de produção de mudas e plantios, manejo florestal adequado, colheita florestal, proteção contra pragas, microorganismos e plantas daninhas, beneficiamento e utilização de diversos de seus produtos como a madeira, celulose, papel, painéis, compensados, resinas, breu, entre outros.

Além da dedicação dos pesquisadores dessa equipe, a interação entre as mais diversas áreas e entidades das ciências florestais e o apoio financeiro do BNDE foram fundamentais para o sucesso do PPT, pois foi necessária a aquisição de diversos equipamentos sofisticados, instalações e contratação de técnicos especializados para muitos dos estudos desenvolvidos.

Durante o período de pesquisas, extensa quantidade de material técnico e científico foi produzida; contudo, só mais recentemente essas instituições de pesquisa e ensino (ESALQ e IPEF) disponibilizaram ao público virtual os artigos técnicos, os quais foram divididos em 3 volumes compreendendo 14 relatórios. Essas obras englobam todos os temas florestais estudados pelo PPT. Ficamos muito contentes em termos participado, como estimuladores, para essa disponibilização na forma digital desse fantástico material. Aos Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo e Dr. José Leonardo de Moraes Gonçalves, nossos mais sinceros agradecimentos (com certeza em nome de todos os leitores) pela liberação para uso público de todo esse conhecimento desenvolvido naquela época, contudo de notável atualidade para a Sociedade Florestal Brasileira. Parabéns ao IPEF, à ESALQ/USP e a todos os autores dessas dezenas de trabalhos sobre os Pinus no Brasil.

Os projetos abordando pinheiros tropicais e tecnologias para a melhoria da qualidade de seus produtos florestais continuam sendo hoje desenvolvidos por diversas entidades de pesquisas florestais no país, estimulando o uso racional da madeira e o manejo sustentável de suas plantações.

A seguir, observem os volumes e os números disponibilizados na página do IPEF. Conheçam ainda os títulos dos trabalhos de pesquisas e os sub-projetos envolvidos em cada publicação.

Se quiserem lê-los, abram as obras e localizem os artigos nas mesmas.


Projeto de pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 1 nº 0. 18 pp. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v1n0.pdf

• Apresentação do PPT - Projeto Pinheiros Tropicais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 1 n° 1. 90 pp. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v1n1.pdf

• Características anatômicas da madeira de diferentes espécies de pinheiros tropicais.
• Celulose kraft de madeiras de pinheiros tropicais.
• Estudos básicos para controle de insetos em povoamentos de pinheiros tropicais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 1 n° 2. 47 pp. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v1n2.pdf

• Produção e qualidade da água em povoamentos de pinheiros tropicais.
• Influência de fungos microrrízicos no desenvolvimento de pinheiros tropicais.
• Resinagem e qualidade da resina em pinheiros tropicais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 1 n° 3. 31 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v1n3.pdf

• Adaptação ecológica, crescimento e desenvolvimento dos pinheiros tropicais.
• Produção de lâminas e painéis compensados de madeira de pinheiros tropicais.
• Produção de sementes melhoradas de pinheiros tropicais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 1 nº 4.
85 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v1n4.pdf

• Características anatômicas de diferentes espécies de pinheiros tropicais.
• Dendrologia e anatomia da madeira de Pinus strobus var. chiapensis.
• Secagem acelerada de madeira de pinheiros tropicais em estufas industriais.
• Equipamentos e métodos para desdobro e processamento mecânico de madeira de pinheiros tropicais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 1 nº 5
. 41 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v1n5.pdf

• Características anatômicas da madeira de diferentes espécies de pinheiros tropicais.
• Celulose kraft de madeiras de pinheiros tropicais para fabricação de papel.
• Técnicas de manejo e seu relacionamento com a produção e qualidade da madeira de pinheiros tropicais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 1 nº 6. 78 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v1n6.pdf

• Relação entre propriedades físico-mecânicas da madeira de pinheiros tropicais e possibilidades de sua utilização industrial em embalagens e estruturas.
• Estudos básicos para controle de insetos em povoamentos de pinheiros tropicais.
• Técnicas de exploração mecanizada em povoamentos implantados de pinheiros tropicais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 1 nº 7. 48 pp.(1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v1n7.pdf

• Quantificação da biomassa arborea em talhões de Pinus oocarpa com diferentes idades.
• Deposição mensal de acículas e de nutrientes em plantações homogêneas de Pinus oocarpa e Pinus caribaea var. hondurensis.
• Produção e qualidade da água em povoamentos de pinheiros tropicais. Alteração do pH, condutividade e das concentrações de Ca, Mg e P da água da chuva em Pinus caribaea Morelet var. caribaea.
• Influência de fungos micorrízicos no desenvolvimento de pinheiros tropicais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 1 nº 8. 50 pp.(1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v1n8.pdf

• Técnicas de manejo e seu relacionamento com a produção e qualidade da madeira de pinheiros tropicais.
• Utilização do teste de envelhecimento para avaliar o vigor de lotes de sementes com diferentes idades e estágios de maturação.
• Secagem acelerada da madeira de pinheiros tropicais em estufas industriais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 1 nº 9. 52 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v1n9.pdf

• Introdução ao estudo da variação intra-árvores, das propriedades mecânicas em diferentes classes sociais da população de Pinus caribaea var. bahamensis.
• Produção de lâminas e painéis de madeira compensada de pinheiros tropicais.
• Qualidade do breu e terebintina de pinheiros tropicais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 2 nº 11. 82 pp. (1982)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v2n11.pdf

• Produção e qualidade das sementes de Pinus oocarpa em diferentes condições de exposição da copa.
• Estudo da dispersão de pólen de Pinus oocarpa através de armadilhas.
• Efeitos dos fungos ectomicorrízicos Pisolithus tinctorius e Thelephora terrestris e de fertilização mineral no crescimento e sobrevivência de Pinus caribaea var. bahamensis, em condições de campo.
• Ocorrência de micorrizas em espécies de Pinus e identificação dos fungos associados.
• Madeira de pinheiros tropicais para caixotaria: estimativa do volume de madeira serrada e resíduos obtidos de toras desdobradas em serras de fita.
• Efeito da quantidade de adesivo e do tempo de montagem na qualidade do painel compensado
de Pinus caribaea var. hondurensis.
• Efeito da temperatura e do tempo de prensagem na qualidade do painel compensado de Pinus caribaea var. hondurensis.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 2 nº 12. 78 pp. (1982)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v2n12.pdf

• Efeito da consorciação entre Pinus caribaea var. hondurensis e Liquidambar styraciflua sobre a ciclagem de nutrientes em florestas implantadas.
• Produção e qualidade da água em povoamentos de pinheiros tropicais em cerrados de São Paulo.
• Comportamento florestal do Pinus oocarpa e Pinus caribaea var. hondurensis em diversos espaçamentos.
• Efeito da calagem e adubação fosfatada no desenvolvimento do Pinus caribaea var. caribaea.
• Intensidade de desrama e desbaste sobre a produtividade e qualidade da madeira de Pinus caribaea var. caribaea.
• Determinação da dosagem mais conveniente de fosfatos naturais e de calcário no cultivo de Pinus caribaea var. caribaea.
• Secagem acelerada da madeira de pinheiros tropicais em estufas industriais.
• Gradiente de umidade na secagem artificial da madeira de Pinus caribaea var. hondurensis.
• A potencialidade de resinagem na região de Sacramento – MG em quatro espécies de Pinus tropicais.


Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho. Boletim informativo 3 nº 13. 69 pp. (1983)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v3n13.pdf

• Produção e qualidade da água em povoamentos de pinheiros tropicais.
• Produção de sementes melhoradas de pinheiros tropicais.
• Técnicas de manejo e seu relacionamento com a produção e qualidade da madeira de pinheiros tropicais.
• Influência dos fungos ectomicorrízicos no desenvolvimento de pinheiros tropicais.
• Secagem acelerada da madeira de pinheiros tropicais em secadores industriais.
• Produção de lâminas e painéis compensados com madeira de pinheiros tropicais.
• Celulose kraft de madeiras de pinheiros tropicais para fabricação de papel.
• Resinagem e qualidade da resina de pinheiros tropicais.

Pesquisa tecnológica para melhoria da qualidade do Pinho.
Boletim informativo 3 nº 14. 119 pp. (1984)

http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v3n14.pdf


• Técnicas de manejo e seu relacionamento com a produção e qualidade da madeira de pinheiros tropicais.
• Caracterização anatômica de acículas de espécies e variedades de Pinus.
• Obtenção de composto madeira-plástico.
• Polimerização de metacrilato de metila em madeira de Pinus strobus var. chiapensis através de radiação gama.
• Desdobro de toras cônicas de Pinus oocarpa.
• Variação transversal de algumas propriedades físico-mecânicas em toras de Pinus oocarpa.
• Resistência à flexão em compensados de Pinus oocarpa em função da quantidade de adesivos, porcentagem de extensor e o tempo de montagem.
• Caracterização de madeira de Pinus spp.
• Ethephon: resultados do 1º ano de resinagem em árvores de Pinus elliottii var. elliottii.
• Tratamentos preservativos de moirões de Pinus caribaea por processos práticos.

Pinus-Links

A seguir, trazemos para vocês nossa indicação para visitas a diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômico, técnico, científico, ambiental, social e educacional. Acreditamos que eles poderão significar novas janelas de oportunidades e que alguns deles poderão passar a ser parte de suas vidas profissionais em função do bom material técnico que disponibilizam. Esperamos que apreciem nossa seleção de Pinus-Links para essa edição.

Laboratório de Ecologia de Insetos - INTA Bariloche. (Argentina)
O INTA (Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária) é um órgão governamental de pesquisa e extensão agrária ligado ao governo da Argentina. Desde sua criação, em 1956, visa à obtenção de novas tecnologias e informações técnicasas quais são difundidas às partes interessadas (principalmente produtores rurais e técnicos agrícolas e florestais). Um dos laboratórios de pesquisa do INTA é o de Ecologia de Insetos, localizado em Bariloche. Ele tem como objetivo o estudo e a geração de informação sobre as espécies exóticas e nativas de insetos que apresentam importância como pragas na região. Desde 2007, os pesquisadores do laboratório vêm publicando uma série técnica de manejo integrado de pragas florestais (Projeto Regional Patnor 810292). Tais estudos ajudam a difundir conhecimento sobre a biologia, monitoramento, inimigos naturais e as formas de controle mais eficazes de acordo com as disponibilidades que o produtor rural apresenta em sua comunidade. Conheçam a estação experimental, o laboratório de insetos, sua equipe, fotos disponibilizadas, chaves de identificação de insetos, etc. em:
http://www.inta.gov.ar/bariloche/investiga/insectos.htm
http://www.inta.gov.ar/bariloche/index.htm (Estación Experimental Agropecuaria del INTA Bariloche)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/catalog/insectos_seriemip.htm (Publicações da Série Técnica)

Observem ainda as edições já publicadas que envolvem diversas pragas dos Pinus como a vespa-da-madeira, formigas cortadeiras, o gorgulho do Pinus e até mesmo comenta sobre o ataque de lebres.

Confiram:

El gorgojo de la corteza del pino, Pissodes castaneus. C. A. Gómez; M. Hartel. Série Técnica. Cuadernillo n° 9. EEA INTA Bariloche. 14 pp. (2010)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/documentos/
forestal/insectos/serie%20mip/cuadernillo9_pissodes.pdf

Estrés en árboles y su efecto sobre la susceptibilidad a invasión por insectos. S. Varela; M. Weigandt. Série Técnica. Cuadernillo n° 8. EEA INTA Bariloche. 18 pp. (2009)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/documentos/
forestal/insectos/serie%20mip/cuadernillo8_fisiologia%20y%20plagas.pdf

Liebres y conejos como plagas de plantaciones forestales. N. Bonino. Série Técnica. Cuadernillo n° 7. EEA INTA Bariloche. 13 pp. (2009)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/documentos/
forestal/insectos/serie%20mip/cuadernillo7_liebres%20y%20conejos.pdf

Riesgo potencial de la hormiga cortadora de hojas Acromyrmex lobicornis para las plantaciones forestales de la Patagonia. S. P. Perez. Série Técnica. Cuadernillo n° 6. EEA INTA Bariloche. 15 pp. (2009)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/
documentos/forestal/insectos/serie%20mip/cuadernillo6_hormigas%20cortadoras.pdf

Megaplatypus mutatus: bases para su manejo integrado. R. A. Giménez. Série Técnica. Cuadernillo n° 5. EEA INTA Bariloche. 18 pp. (2009)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/documentos/
forestal/insectos/serie%20mip/cuadernillo5_megaplatypus.pdf

Bases genéticas de la resistencia de los árboles a las plagas. M. Pastorino. Série Técnica. Cuadernillo n°4. EEA INTA Bariloche. 14 pp. (2009)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/documentos/
forestal/insectos/serie%20mip/cuadernillo4_resistencia%20genetica.pdf

Principales espécies de insectos forestales en plantaciones de pino de la Patagonia. C. A. Gomez. Série Técnica. Cuadernillo n°3. EEA INTA Bariloche. 14 pp. (2008)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/documentos/forestal/
insectos/serie%20mip/cuadernillo3_insectospinos.pdf


La importancia del manejo de las plantaciones de pinos en la conservación de la diversidad de insectos epígeos.
P. Sackmann; J. M. Villacide; J. C. Corley. Série Técnica. Cuadernillo n°2. EEA INTA Bariloche. 15 pp. (2008)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/documentos
/forestal/insectos/serie%20mip/cuadernillo2_biodiversidad.pdf

Manejo integrado de la avispa barrenadora de los pinos Sirex noctilio. J. M. Villacide; J. C. Corley. Série Técnica. Cuadernillo n°1. EEA INTA Bariloche. 14 pp. (2007)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/documentos/
forestal/insectos/serie%20mip/cuadernillo1_mipsirex.pdf

Entomologia UNESP - Ilha Solteira. (Brasil)
O website do Prof. Ph.D. Carlos Flechtmann da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP - Unidade Ilha Solteira) apresenta importantes apresentações e informações com respeito às disciplinas por ele ministradas, incluindo a de entomologia florestal. Observem algumas das principais características de besouros que atacam árvores de importância econômica tal como as dos Pinus. Há ainda disponível em suas apresentações e aulas, dados importantes sobre a morfologia interna e externa dos insetos de importância agroflorestal. Observem ainda a galeria de fotos de insetos, as curiosidades ("cartoons" e crônicas) e ainda a galeria de fotos:
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/ (Home)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/introducao.php (Introdução à Entomologia)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Ent_Ger/EG_Trans/txt/transparencies.php (Transparências graduação)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Ent_For/ef_trans/txt/transparencies.php (Entomologia florestal)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Biag_pg/biag_prog/txt/biag_pg.php (Biologia de insetos em ambiente agroflorestal)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Pub/Pub/Pub.php (Publicações do Dr. C. Flechtmann em revistas)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Imag/galeria.php (Imagens de insetos)
http://www.agr.feis.unesp.br/cahf/home/H_Curios/cartoons/txt/cart_menu.php ("Cartoons" de Insetos)

Forest Nutrition Cooperative. (Estados Unidos da América)
Criada em 1969, a atual “Forest Nutrition Cooperative”, ou seja, cooperativa de nutrição de florestas, primeiramente teve o intuito de desenvolver projetos para determinar a quantidade de fertilizantes ideais para as principais árvores plantadas no sul da América do Norte, dentre elas Pinus taeda. Atualmente, a cooperativa é formada pela associação de três centros de pesquisas e estudos: Universidade Estadual da Carolina do Norte, Virginia Tech (Instituto Politécnico da Virgínia) e pela Universidade de Concepción (Chile). Em seu corpo técnico e executivo encontram-se grandes amigos nossos, tais como os renomados pesquisadores José Luiz Stape e Rafael Rubilar. Em parceria, essas entidades prestam consultoria, realizam pesquisas e levam conhecimentos e informações a todas as partes interessadas sobre manejo sustentável de florestas, apoiadas sobre os conceitos de nutrição florestal. Além das três universidades, seus membros incluem indústrias do setor florestal, agências governamentais, consultores, produtores e profissionais do setor. Seus associados possuem mais de 10 milhões de hectares de Pinus e de outras espécies florestais situadas entre o sul dos EUA e América do Sul, fazendo da cooperativa uma das maiores com relação à fins silviculturais de ensino e pesquisa. Confiram os resumos em inglês ou espanhol das publicações recentes disponíveis no website e alguns resultados de pesquisas desenvolvidas pelos seus pesquisadores:
http://www.forestnutrition.org/ (Home)
http://www.forestnutrition.org/history.htm (História)
http://www.forestnutrition.org/approach.htm (Atualidade)
http://www.forestnutrition.org/impacts.htm (Impactos)
http://www.forestnutrition.org/new.htm (Notícias)
http://www.forestnutrition.org/publications.htm (Publicações, algumas disponíveis para downloading, especialmente teses dessas universidades)

Publicações disponibilizadas e relacionadas aos Pinus:

Forest fertilization in southern pine plantations. T.R. Fox; H.L. Allen; T.J. Albaugh; R. Rubilar; C.A. Carlson. Better Crops/Vol. 90(3). 12 pp. (2006)
http://www.forestnutrition.org/pdf/2006Foxetal.pdf

Forest nutrition cooperative. Shaping the future of plantation forestry. Summary report for 2000-2005. T. R. Fox; H. L. Allen. North Carolina State University, Virginia Polythechnic Institute and Universidad de Concepción. 26 pp. (2005)
http://www.forestnutrition.org/pdf/2005FNCSummary.pdf


Resumos: Fertilization practices in southern pine plantations:

Response to fertilizers and current practices.
http://www.forestnutrition.org/response.htm

Fertilization in young stands.
http://www.forestnutrition.org/youngfert.htm

Fertilization in intermediate-aged stands.
http://www.forestnutrition.org/midfert.htm

Interactions among silvicultural treatments.
http://www.forestnutrition.org/interactions.htm

Future opportunities.
http://www.forestnutrition.org/future.htm

Madeira Laminada Colada - MLC. (Brasil)
A página “Madeira Laminada Colada”, desenvolvida e mantida pelo Sr. Leonardo Reis, aborda assuntos relacionados com esse tipo de chapa proveniente de madeira reconstituída. É possível obter diversas informações sobre o tema como as normas brasileiras que vigoram sobre propriedades, dimensões, estruturas e usos da madeira, seus principais agentes destrutivos, principais características e definições, bem como tecnologias de produção, beneficiamento e secagem.
http://www.oocities.com/glulammlc/cynaraFrameSet1.html (Home)
http://www.oocities.com/glulammlc/caractmad.html (Característica da madeira)
http://www.oocities.com/glulammlc/agentdest.html (Agentes destruidores)
http://www.oocities.com/glulammlc/sistmet.html (Sistemas e métodos)
http://www.oocities.com/glulammlc/secagem.html (Secagem)
http://www.oocities.com/glulammlc/mlc.html (Definição e vantagens)
http://www.oocities.com/glulammlc/ligacoes.html (Ligações adesivas)
http://www.oocities.com/glulammlc/fotos.html (Fotos)

Mosaicos e Fragmentos Florestais: Importância para a Biodiversidade e Preservação Ambiental

A importância da conservação da biodiversidade de ecossistemas nativos cresce a cada dia; porém, a necessidade de adequação das atividades e necessidades antrópicas (humanas) em relação a esses ambientes também é uma realidade. Dessa forma, há a busca cada vez mais intensa pelo uso racional dos recursos naturais de áreas florestais através do manejo sustentável desses ambientes (Reis, 2010; Vital, 2007). Para compatibilizar isso, grande parte das certificadoras florestais, assim como a atual legislação ambiental brasileira, exigem a elaboração de corredores biológicos e de áreas de florestas nativas que unam fragmentos florestais dispersos, permitindo o fluxo genético da fauna e da flora de uma região a outra, promovendo e estimulando a biodiversidade nas áreas de florestas plantadas como as de Pinus (Tres, 2010).

A biodiversidade é definida como a quantidade de seres vivos que ocupam um mesmo ecossistema, bem como a variabilidade genética das espécies existentes. Quanto maior a biodiversidade e a variabilidade genética das populações de uma localidade, mais complexo é esse ecossistema, possuindo habitat ideais para a manutenção de comunidades de inúmeros seres vivos, sejam plantas, animais, microrganismos, etc. (Maciel, 2007).

Muitos especialistas acreditam que monoculturas, inclusive as florestas plantadas com espécies nativas ou exóticas, sempre apresentarão biodiversidade e benefícios ecológicos inferiores aos das matas naturais nativas. Porém, há estratégias de manejo dessas áreas de plantações, possibilitando ambientes considerados sustentáveis em termos de diversidade e quantidade de organismos. Essas estratégias estão também relacionadas à incorporação de corredores biológicos que unam áreas de fragmentos de matas nativas e as plantações florestais, permitindo a criação de mosaicos florestais capazes de manter a biodiversidade das áreas nativas e aumentar a das áreas comerciais plantadas.

Corredores biológicos, também chamados de corredores ecológicos, são faixas geralmente contínuas de vegetação nativa unindo áreas maiores da mesma, as quais foram muitas vezes separadas pela atividade humana (como por exemplo: a agricultura, pecuária ou silvicultura). Tais faixas permitem que a fauna e também sementes de espécies nativas consigam se relacionar e difundir geneticamente através da movimentação (no caso de animais) e da disseminação de sementes e de pólen (para vegetais) (Reis, 2010; Vital, 2007).

Define-se mosaico florestal como aquele constituído por diversas áreas de culturas florestais (ou também incluindo áreas agrícolas como na agrossilvicultura) interligadas à vários fragmentos de matas nativas, havendo os corredores biológicos que permitem a “comunicação” (interligação) entre os diferentes ecossistemas e distintos habitats, aumentando conseqüentemente a biodiversidade na área de interesse econômico (Pinheiro et al., 2007; Vital, 2007; Maciel, 2007). Como os seres vivos desse complexo ecossistema não encontram barreiras entre os diversos componentes do mosaico, eles transitam entre eles indistintamente, conforme seus critérios de seleção. No caso de áreas agrícolas estando presentes, o produtor rural tem mais cautelas, pois os animais tendem a procurar alimentos nessas áreas. Portanto, o sistema agroflorestal exige algumas outras estratégias.

Outra forma de aumentar a quantidade de espécies de uma área de florestas plantadas seria o plantio de frutíferas nativas em seu redor servido como suprimento alimentar da fauna silvestre (Vital, 2007).

Não existem ainda estudos claros que comprovem qual o tamanho ideal de fragmentos florestais, tão pouco o dimensionamento adequado dos corredores biológicos, pois há diversos fatores bióticos e abióticos envolvidos que tornam cada ecossistema único, sendo necessários estudos específicos. Porém, segundo Vital (2007), as plantações florestais podem influir na biodiversidade de acordo com o tipo de ecossistema existente, das espécies de importância econômica inseridas e do manejo silvicultural empregado.

Muitas pesquisas já comprovaram que as florestas plantadas de Pinus possuem mais diversidade do que muitos sistemas agrícolas e pastagens. Logo, a implantação de plantios de árvores de rápido crescimento em áreas anteriormente degradadas pela agricultura pode aumentar a diversidade de espécies, ajudando inclusive na recuperação desses ambientes (Vital, 2007). A serrapilheira depositada sobre o solo aumenta a quantidade de microorganismos decompositores, assim como a quantidade de insetos e de outros artrópodes que se alimentam desses resíduos, ajudando na ciclagem de nutrientes e no aumento de matéria orgânica. Os sucessivos desbastes nas áreas de Pinus podem aumentar a penetração de raios solares, criando áreas de sub-bosques florestais mais ricos, capazes de atrair pequenos mamíferos e diversas espécies de pássaros. Além disso, as árvores ajudam na proteção do solo contra erosão e perda de solo, atuando também na manutenção do fluxo de água e regime hídrico da região (Reis, 2010; Ribeiro et al., 2005).

Muitos estudos já estão sendo conduzidos no Brasil, desmistificando a crença popular que florestas de Pinus seriam como “desertos verdes”, ou seja, pobres em biodiversidade (Reis, 2010). A seguir, há alguns resultados dessas pesquisas, as quais mostram que os Pinus em associação correta com matas nativas ajudam na preservação ambiental e na conservação e melhoria da biodiversidade:

Tres, citado por Reis (2010), analisou a biodiversidade de área de mata de araucária contendo fragmentos florestais de Pinus na região norte do Planalto Catarinense. Análises da flora e da fauna foram conduzidas em distintos talhões, mostrando que alguns animais silvestres como tatus, cachorros do mato, veados, espécies de pássaros e roedores foram encontrados em todas as unidades de amostras, inclusive nas estradas de acesso. Isso evidencia a existência de fluxo biológico entre as áreas de mata nativa e as de Pinus. Inclusive as bordas florestais tiverem efeito positivo no aumento da diversidade de espécies nos povoamentos comerciais através do acréscimo dos fluxos biológicos.

Modna et al. (2010) compararam a influência de plantios de Pinus elliottii no desenvolvimento de comunidades vegetais em área ripária do cerrado paulista. Os autores concluíram que até os 11 anos de plantio, os Pinus facilitaram a regeneração da mata nativa, principalmente devido à diminuição das gramíneas no local, consideradas inibidoras do crescimento de algumas espécies de plantas endêmicas. Não foi possível afirmar nesse estudo até que ponto a interação positiva entre as plantas nativas e a plantação de Pinus duraria, sendo necessários novos estudos para a observação da competição entre as espécies em idades mais avançadas.

Lima (2008) comparou a diversidade de espécies de morcegos em áreas de mosaico florestal no Paraná. Os estudos foram conduzidos em áreas nativas e em plantios de Pinus, eucaliptos e araucária. As parcelas de florestas nativas foram as que apresentaram maiores diversidades; todavia, 53% das amostras fecais coletadas provinham das áreas de reflorestamento, evidenciando a importância desses ecossistemas para a conservação e vida dos morcegos.

Lima (2009) reportou pesquisa de diversidade de aves na Fazenda Monte Alegre pertencente à Klabin, no Paraná. Essa grande área possui cerca de 150 mil hectares cultivados principalmente com Pinus e Eucalyptus, intercalados com 120.000 ha de mata nativa no sistema de mosaico florestal, muito bem planejado pelos técnicos da empresa. Em 20 anos de estudos, mais de 402 espécies de aves foram catalogadas como vivendo na área, correspondendo a 57% da avifauna presente do estado do Paraná. Os pesquisadores da empresa, em conjunto com órgãos certificadores e universidades, afirmaram que existem áreas de fragmentos florestais bastante conservadas no local, realizando atualmente medições do índice de desenvolvimento sustentável.

Ribeiro e colaboradores (2005) avaliaram a diversidade de artrópodes em sub-bosques de plantações florestais de espécies diversas como Pinus, Eucalyptus e Araucaria. Os autores ressaltaram que o corte seletivo pelos desbastes e a longa rotação das áreas favorecem a diversidade de vegetação de sub-bosque nesse tipo de áreas, aumentando também as espécies de insetos e de outros organismos decompositores. A umidade presente nesses ecossistemas durante todas as épocas do ano também influenciou positivamente nos resultados encontrados.

Viana e Pinheiro (1998) relataram a importância dos fragmentos de matas nativas, assim como a existência de corredores biológicos e de vizinhanças de alta porosidade (como é o caso de áreas de Pinus) para a conservação da biodiversidade regional. Os autores compararam o efeito borda em fragmentos de mata nativa circundada por pastagens e por plantios de Pinus no Paraná. O número de espécies na borda da mata nativa vizinha com pastagens foi sempre inferior ao das bordas que interagiam com a floresta plantada de Pinus.

Aubert e Oliveira Filho (1994) avaliaram a diversidade de sub-bosques de áreas plantadas de Eucalyptus e de Pinus, observando que a proximidade com matas ciliares nativas influenciava tanto na diversidade de espécies vegetais encontradas como também na densidade dos sub-bosques.

O homem pode, com certeza, influir positivamente na conservação e restauração da biodiversidade de paisagens, necessitando aprender cada vez mais sobre o uso racional e correto dos recursos naturais existentes. Por isso, ainda há muito a ser estudado e pesquisado sobre as interações entre áreas plantadas com Pinus e florestas nativas, principalmente devido aos fatores ambientais e bióticos que se relacionam diferentemente nos inúmeros ecossistemas existentes no mundo. Uma coisa é certa, o homem continuará demandando produtos da Natureza para seu sustento e felicidade. Para isso, deve saber fazê-lo de forma a minimizar seus impactos sobre os recursos naturais, atuando com responsabilidade e compromisso na conservação dos ecossistemas. Das empresas florestais devem ser demandadas essas mesmas exigências de compromisso e responsabilidade.

Observem a seguir pesquisas já realizadas no Brasil que abordam o tema e evidenciam a importância dos mosaicos e fragmentos florestais na manutenção da biodiversidade e conseqüentemente na conservação ambiental:

Entrevista sobre a Tese de Deisy Regina Tres. RBS TV dia 29.04.2010. Youtube. Acesso em 04.05.2010:
http://www.youtube.com/watch?v=vciv7mFRhwQ

Pinus elliottii Engelm como facilitadora da regeneração natural da mata ciliar em região de Cerrado, Assis, SP, Brasil. D. Modna; G. Durigan; M. V. C. Vital. Scientia Forestalis 38(85): 73-83. (2010)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr85/cap07.pdf

Pesquisa da UFSC discorre sobre recomposição da fauna e flora. Universidade Federal de Santa Catarina. Portal Andifes. (2010)
http://www.andifes.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3075:pesquisa
-da-ufsc-discorre-sobre-recomposicao-da-fauna-e-flora&catid=58&Itemid=100012

Mosaico de Pinus, nativa e corredores forma ambiente conectado. A. Reis. AGEFLOR Notícias. (2010)
http://www.ageflor.com.br/noticiassetorinterna.php?id=247

Resumo: Morcegos (Mammalia: Chiroptera) de áreas nativas e áreas reflorestadas com Araucaria angustifolia, Pinus taeda e Eucalyptus spp. na Klabin - Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. I.P. de Lima. Tese de Doutorado. UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia. 100 pp. (2008)
http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/id/38540598.html

Ambiente ajuda os negócios da Klabin. M. Lima. Academia Brasileira de Direito. (2009)
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1958517/ambiente-ajuda-os-negocios-da-klabin

Comparação de parâmetros bióticos e abióticos entre fragmento de floresta secundária e reflorestamento de Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze. P. S. Medri; T. P. Ferracin; V. T. Silva; J. M. D. Torezan; J. A. Pimenta; E. Bianchini. Ciências Biológicas e da Saúde 30(2): 185-194. (2009)
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/viewFile/4347/3654

Análise espacial dos fragmentos florestais na área do Parque Nacional dos Campos Gerais, Paraná. C. G. Almeida. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Ponta Grossa. 74 pp. (2008)
http://www.bicen-tede.uepg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=150

Nota sobre a fauna de pequenos roedores em mosaico antropogênico com remanescente florestal do domínio Mata Atlântica, sul do Brasil. C. V. Cademartori; M. Saraiva; C. Saraiva; J. Andrades Miranda. Biodiversidade Pampeana 6(2): 34-38. (2008)
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/
biodiversidadepampeana/article/viewFile/4848/3811

Dinâmica de ecounidades de um fragmento florestal. L. A. F. V. Pinheiro; V. M. Viana; C. A. Vettorazzi. Resumo de Livro por Vaz Pinheiro. (2007)
http://pt.shvoong.com/exact-sciences/earth-sciences/1152330-din%
C3%A2mica-ecounidades-um-fragmento-florestal/

Impacto ambiental de florestas de eucalipto. M. H. F. Vital. Revista do BNDES. 14(28): 235-276. (2007)
http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_impacto_eucalipto_12148.pdf

Mosaicos de unidades de conservação: uma estratégia para a Mata Atlântica. B. A. Maciel. Dissertação de Mestrado. UNB - Universidade de Brasília. 182 pp. (2007)
http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/2722/1/Dissert_Bruno.pdf

RESUMO: Representatividade ambiental e fragmentação florestal em áreas dominadas por plantios homogêneos: uma proposta para o arranjo espacial de fragmentos florestais. (Environmental representativeness and forest fragmentation in areas dominated by Eucalyptus plantations: a proposal for the spatial arrangement of forest fragments). T.S. Sarcinelli. Dissertação de Mestrado. UFV. 15 pp. (2006)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=563

Diagnóstico da situação do entorno da Reserva Florestal Embrapa/EPAGRI de Caçador usando imagem de alta resolução Ikonos. G. Kurasz; Y. M. M. Oliveira; N. C. Rosot; M. A. D. Rosot. Anais XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. INPE. p. 1585-1592. (2005)
http://marte.dpi.inpe.br/col/ltid.inpe.br/sbsr/2004/11.21.19.30/doc/1585.pdf

Seleção de áreas para criação de Unidades de Conservação na Floresta Ombrófila Mista. J. D. Medeiros; M. Savi; B. F. A. Brito. Biotemas 18(2): 33 – 50. (2005)
http://www.biotemas.ufsc.br/volumes/pdf/volume182/p33-50.pdf

Resumo: Diversidade de artrópodos de sub-bosque em um mosaico ambiental no planalto do Rio Grande do Sul, Brasil. V. R. Ribeiro; R. Baldissera; S. M. Hartz. VII CEB - Congresso de Ecologia do Brasil. 02 pp.(2005)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/resumos/468a.pdf

Fauna edáfica em fragmentos florestais em áreas reflorestadas com espécies da Mata Atlântica. F. Ducatti. Dissertação de Mestrado. ESALQ / USP. 84 pp. (2002)
http://www.fag.edu.br/professores/renato/ecobio/macrofauna%20tese%202.pdf

Conservação da biodiversidade em fragmentos florestais. V. M. Viana; L. A. F. V. Pinheiro. Série Técnica IPEF 12(32): 25-42. (1998)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr32/cap03.pdf

Memórias do 2º Simpósio sobre Ecologia e Manejo de Fragmentos Florestais. V.M. Viana; R.E. Oliveira. Série Técnica IPEF 12(32). 148 pp. (1998)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr32.asp

Análise multivariada da estrutura fitosociológica do sub-bosque de plantios experimentais de Eucalyptus spp. e Pinus spp. em Lavras (MG).
E. Aubert; A. T. Oliveira Filho. Revista Árvore 18(3):194-214. (1994)
http://www.icb.ufmg.br/treeatlan/Downloads/a28.pdf

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel

Polpas ou Celuloses Tipo "Fluff"

Introdução:

Existe uma infinidade de produtos absorventes produzidos no mundo para as mais diferentes utilizações, diferindo os mesmos na constituição, matérias-primas utilizadas, além das distintas finalidades e aplicações específicas que vão conseqüentemente influenciar em suas capacidades absortivas (Rubiralta, 1983). Dentre eles, encontram-se os produtos higiênico-sanitários fabricados principalmente com celuloses do tipo “fluff” (celulose, pasta ou polpa "fluff" ou fofa).

Em termos gerais, define-se polpa “fluff”, também chamada em inglês de “comminution-oriented pulp”, ou ainda de “fluffy pulp”, como uma pasta de celulose em folhas secas possuindo características físico-químicas tais que permitem sua desintegração regular e uniforme a seco para a fabricação dos seus principais produtos de alta absorvência: as fraldas pediátricas e geriátricas descartáveis e os absorventes higiênicos femininos (Wikipédia, 2010; Rubiralta, 1983). Há ainda uma pequena porção da polpa “fluff” aproveitada para a confecção de materiais hospitalares como toalhas de absorção para uso único, ou na confecção de alguns tipos de não-tecidos ("non-wovens").

A polpa fofa precisa ser branca e pode ter origem química (processo sulfito ou processo kraft) ou mecânica (processo CTMP, por exemplo) e possuir fibras longas, médias ou curtas, dependendo do seu uso final. Na maioria das vezes, o consumidor utiliza uma mistura de diferentes polpas fofas, visando adequar as propriedades do absorvente e o custo de fabricação. Porém, a fabricação dos painéis fibrosos ("pads") das fraldas exige que a maioria da constituição fibrosa seja de fibras longas para garantir que os fluidos corporais sejam absorvidos com rapidez e segurança, mantendo a integridade/resistência desse painel. A polpa “fluff” obtida de Pinus é uma das matérias-primas mais indicadas para essa função, ajudando a manter o painel com resistência e fisicamente com capacidade de conter o "flock gel" (polímeros superabsorventes em relação à água) em uma camada uniforme e homogênea no interior do colchão (painel, "pad", manta). As fibras longas também criam pequenos canais de absorção (porosidade ou vazios) que levam os líquidos do corpo do usuário para o interior da fralda, auxiliando na sua distribuição e evitando que o "flock gel" expandido escape para fora da fralda durante e após uso. Dessa forma, a polpa “fluff” fabricada a partir da madeira de fibras longas de Pinus é o material mais usado para a elaboração dos produtos absorventes descartáveis para higiene íntima. Isso ocorre tanto no Brasil (Pinus taeda), como Argentina (P. taeda), Chile e Nova Zelândia (Pinus radiata), França (Pinus pinaster), como no principal país produtor de celulose "fluff" no mundo, que é os Estados Unidos da América (Pinus elliottii, P. taeda, Pinus palustris e Pinus echinata).

Esse artigo técnico pretende levar aos leitores algumas informações sobre formas de produção, tipos, propriedades e parâmetros que influenciam nas características da polpa “fluff”, que é um produto em especial fabricado a partir dos Pinus. Foram relatados ainda alguns resultados de pesquisas já realizados sobre o assunto.

Propriedades do material absorvente

Os materiais absorventes, tais como a polpa “fluff” e os colchões fibrosos produzidos com elas, precisam apresentar algumas características relevantes para que garantam a eficiência da sua função, ou seja, a absorção e retenção do líquido. De acordo com Jordão e Neves (1989), as principais propriedades de absorção das polpas absorventes são: elevada velocidade absorção e retenção de líquidos e pouca sensibilidade ao envelhecimento. Tanto a estrutura como as propriedades das fibras são os fatores que mais influenciam nas propriedades de absorção desses materiais absorventes. As fibras liberadas na forma de flocos secos e que depois viram os colchões de fibras e os géis superabsorventes adicionados nesse tipo de produto possuem afinidade a líquidos aquosos (são hidrofílicos), retendo-os. Já a performance do colchão/manta depende do sistema de capilaridade das fibras e do arranjo desenvolvido entre essas fibras nesse colchão. Dessa forma, a estrutura do colchão e sua constituição fibrosa é que vão ditar a capacidade de absorção e a molhabilidade da fralda ou do absorvente, duas características extremamente importantes para a qualidade desses produtos.

Gerações tecnológicas das celuloses "fluff" para fins absorventes

As primeiras fraldas descartáveis foram fabricadas na Suécia, durante os anos 40's, substituindo primeiramente o tecido de algodão pelo papel “tissue”. Esse papel foi a seguir gradativamente sendo trocado pela primeira geração das celuloses “fluff", que eram basicamente polpas para dissolução de alta pureza em alfa-celulose ("dissolving pulps" ou polpas solúveis).

As polpas fofas dessa primeira geração eram altamente suaves, possuindo excelentes propriedades físicas e químicas, além de serem altamente purificadas. Todas essas suas características facilitavam o desfibramento (individualização das fibras a seco). Entretanto, o custo elevado das polpas solúveis levou a novas mudanças na constituição das polpas “fluff” de fraldas, que passaram a ser fabricadas de polpas kraft e/ou sulfito todas branqueadas. Tal modificação da composição criou a segunda geração das polpas “fluff”, considerada bem mais econômica. Isso possibilitou a popularização das fraldas descartáveis pelos países desenvolvidos já nos anos 70's.

Os avanços tecnológicos, junto com a utilização de polímeros superabsorventes nas fraldas no início dos anos 90's possibilitaram a criação da terceira geração de celulose “fluff”, um produto muito mais uniforme e resistente, o que ajudou a tornar as fraldas mais leves, finas, econômicas e seguras para seus usuários (Basmaison, 1983). Nessa terceira geração passaram a existir também as polpas CTMP (processos quimo-termo-mecânico), já que esse processo foi-se aprimorando tecnologicamente nas mais recentes décadas, originando polpas mais limpas e resistentes.

Produção e tipos de celuloses “fluff”

Mais de 90 % da polpa “fluff” é produzida de forma química (Wikipédia, 2010), principalmente através do processo kraft ou sulfito. Entretanto, existem diferenças entre as polpas kraft para produção de papéis e para a produção de absorventes. As exigências para alta porosidade e absorção, bem como fácil desfibramento nos moinhos de "fluff" colocam algumas propriedades bem restritivas nas polpas "fluff", a saber: alto volume específico da folha seca; espessura bastante uniforme dessa folha que alimenta os desfibradores; superfície da folha bastante fácil de ser desfibrada e sem potencializar abrasão nos moinhos; superfície da folha sem película de sobre-secagem ("hornificação"); etc. Para se conseguir essas características na folha seca da polpa "fluff", o fabricante deve prensar muito suavemente a folha úmida da celulose e depois secá-la vagarosamente até graus de umidade de 6 a 8%. Tanto a gramatura, como a densidade e a espessura devem ser as mais uniformes possíveis. Com isso, pode-se já imaginar que as máquinas de formar e secar as folhas de celulose "fluff" trabalham com velocidades bem reduzidas. Essa é uma barreira séria que impede que os fabricantes de celulose de fibras longas para papel migrem para a fabricação de polpas "fluff". Eles perderiam produtividade e as especificações para espessura, densidade, volume específico e capacidade absortiva seriam mais dificilmente alcançadas por eles. Portanto, fabricar polpas "fluff" é mais do que um processo produtivo simples, é uma arte que precisa se conhecer muito bem.

Para facilitar o atingimento dessas propriedades, os fabricantes podem impregnar a celulose “fluff” com agentes anti-ligação (“debonders”). Os agentes "debonders" ajudam a aumentar a maciez da folha de celulose "fluff", facilitando a sua desintegração. Eles atuam sobre os grupos hidroxílicos da superfície das fibras, reduzindo a capacidade de ligação entre elas, ficando assim as folhas mais volumosas e fofas. Essa adição é feita antes da secagem das folhas. A seguir, a folha é criteriosamente secada, em geral em máquinas de cilindros do tipo “Fourdrinier”, as quais seguem os mesmos passos da produção contínua de celulose ou papel. Finalmente, o rolo jumbo formado na máquina de secar a folha é secionado em bobinas de acordo com o tamanho requerido pelos clientes. (Wikipédia, 2010). Não é recomendada a formação de folhas muito duras (muita ligação entre fibras), pois isso prejudica a etapa de desfibração no fabricante de fraldas. Logo, outra forma de diminuição das ligações fibrosas da polpa, além da adição de agentes "debonders", é a modificação química da pasta kraft, através do aumento de alfa-celulose no produto, pela remoção seletiva de hemiceluloses (Basmaison, 1983).

As folhas secas de polpa "fluff" são muito parecidas às usadas para a fabricação de papéis, apenas mais volumosas (maior espessura para mesma gramatura). Elas seguem no cliente para máquinas chamadas de desfibradores (moinhos) que atuam na raspagem ou na quebra da folha para a descompactação de suas fibras, confeccionando assim flocos para montagem de um colchão de fibras. Há quem chame esse material flocado de "fluff" também. Para fazer isso, as máquinas possuem dentes ou pontas capazes de raspar e liberar as fibras longas. Outros desfibradores são trituradores pequenos contendo martelos que desempenham a mesma função. Polpas mais macias possibilitam economia de energia no processo de desfibramento. As folhas mais densas possuem mais elevada quantidade de fibras; porém, são difíceis de desfibrar, necessitando de tecnologia avançada e conseqüentemente de maiores gastos energéticos para promover a individualização dessas fibras. Um dos mais importantes itens de custo na fabricação de fraldas é esse desfibramento. Se a folha de celulose for difícil de desfibrar, geram-se feixes de fibras que depreciam as fraldas e os absorventes, bem como aumenta-se a demanda de energia nos moinhos.

Segundo Wikipédia (2010) o desfibramento consiste na liberação e descompactação das fibras da folha de celulose, antes da entrada nas máquinas de formar a manta ou colchão. As fibras devem ficar livres entre si para serem, a seguir, uniformizadas a seco na confecção da manta fibrosa que será usada na produção do absorvente higiênico.

A polpa kraft branca fabricada a partir da madeira de folhosas (como as do eucalipto) pode ser utilizada também para a confecção da polpa fofa. Inclusive, há algumas empresas que compram desse tipo de celulose e realizam a sua desfibração para utilizá-las misturadas com as fibras de Pinus (mais longas) no interior das fraldas. Todavia, há maior liberação e perda de fibras para o ar através da formação de pós, sendo isso uma desvantagem. Além da maior quantidade de pós, a probabilidade de se formarem feixes de fibras no desfibramento é muito maior, necessitando ajustes nos desfibradores. A preferência por usar alguma fibra curta na mistura fibrosa se dá por algumas razões econômicas: a celulose de fibra curta é mais barata do que a de fibras longas e a energia de desfibramento para formar o floco é bem menor pelo fabricante de absorventes.

Outro tipo de celulose “fluff” consiste nas pastas de madeira produzidas a partir de processos mecânicos de alto rendimento. Em estudos realizados por Aberg e Bergdahal, em 1977, as fibras liberadas apenas por processos termo-mecânicos eram produzidas sem a adição de nenhum produto químico para amolecimento da madeira. Essas pastas possuíam alguns inconvenientes: não eram brancas o suficiente e pecavam em resistência das fibras, também se tornando hidrófobas depois do envelhecimento (Basmaison, 1983). Dessa forma, a conjugação de processos termo-mecânicos com ajuda de químicos (processos CTMP) vieram solucionar esses problemas dessas polpas. Segundo o autor, o processo apenas mecânico danificava muito o tamanho das fibras e formava muitos finos e pó (fibras quebradas). Os processos CTMP ajudaram a uma melhor liberação das fibras, deixando-as mais individualizadas e longas, principalmente quando a madeira utilizada no processo era proveniente de coníferas. Essas polpas CTMP são notáveis em relação ao volume específico que possuem. Por essa razão, tem crescido nos dias de hoje a utilização de polpas "fluff" produzidas por processos CTMP, mas somente para misturas na composição fibrosa da manta. O mesmo acontece com as fibras curtas de eucaliptos. Há potencial de crescimento em ambos os casos, pela mesma razão: maior economicidade aos fabricantes de absorventes, já que esses dois tipos de polpas "fluff" são mais baratas do que as fibras longas "fluff" kraft ou sulfito de fibras longas.

Algumas empresas produtoras fabricam celulose “fluff” a partir de madeira, tanto pelo processo químico kraft como através do processo CTMP. As polpas para dissolução ou solúveis praticamente não são mais usadas como "fluff" frente ao seu preço muito maior. As polpas "fluff" obtidas pelo processo sulfito são cada vez menos representativas nesse mercado frente às vantagens que o processo kraft oferece em custos de produção e fechamento dos circuitos.

De acordo com Parra Escolano (1983) existem outros dois tipos de polpa “fluff” que podem ser diferenciados de acordo com o tratamento, processamento e matéria-prima. São eles: celulose fofa “com extrativos” e “isenta de extrativos”. Os extrativos são resinas da madeira que podem afetar na taxa de absorção de líquidos e na desativação de agentes do tipo "debonder". Geralmente, a polpa fofa fabricada a partir da madeira de coníferas apresenta maiores quantidades de resinas, podendo as mesmas serem extraídas durante etapas da produção através tratamentos especiais.

Produtos das celuloses “fluff”

Atualmente, 90% da polpa “fluff” produzida no mundo é utilizada para a fabricação de fraldas e absorventes para a higiene intima feminina, contudo outros produtos porosos para limpeza e conforto ("air laid non-wovens") também podem ser elaborados com essas matérias-primas.

De acordo com Rubiralta (1983), podem ainda ser potencialmente produzidos outros itens comerciais que se diferenciam de absorventes íntimos femininos e das fraldas descartáveis pela forma de produção. Esses produtos são absorventes formados a seco. A tecnologia consiste no seguinte: após a desfibração, as fibras livres são depositadas sobre uma tela contínua sem a presença da água para a formação de uma folha. Os principais derivados dessa folha assim formada são: guardanapos, toalhas de mesa, filtros de cigarros, papéis absorventes para uso industrial e doméstico, tecidos absorventes, esponjas para uso facial, produtos médicos e cirúrgicos, entre outros, todos descartáveis. As principais desvantagens de muitos desses produtos formados a seco é o preço dos ligantes utilizados para tornar as fibras/folhas/mantas do produto mais resistentes. Porém, os produtos apresentam muitas vezes características superiores às de seus concorrentes, além do gasto menor de energia quando comparados aos feitos com celulose “fluff” que utilizam água em seus processos.

Mercados das celuloses tipo "fluff"

O mercado mundial de polpas "fluff" está estimado em 4 a 4,5 milhões de toneladas ao ano, com crescimento médio anual entre 3 a 5%, conforme a região e as crises econômicas. Em função desse crescimento, muitas empresas produtoras de celulose kraft de fibras longas estão crescendo mais nesse campo do que em celulose para fabricação do papel. A diferença de preço entre uma tonelada de celulose "fluff" e uma de mesmo tipo de fibras, mas para papel, pode atingir entre 60 a 100 dólares, favorável à "fluff". Os maiores consumos estão nos Estados Unidos, Canadá e países da Europa ocidental. O uso de celulose “fluff” ainda cresce em ritmo acelerado em muitos países em desenvolvimento da Ásia e da América Latina, principalmente pelo elevado índice de natalidade e também pelo aumento da renda de uma parte da população que passou a adquirir fraldas descartáveis. Nos países desenvolvidos, cresce bastante a utilização das polpas "fluff" para fraldas (ou produtos absorventes) para a população "sênior", com problemas de retenção urinária na velhice. Essa utilização é muito bem vista pelos fabricantes da celulose "fluff", já que utiliza muito mais material fibroso por unidade de produto (fraldas bem maiores que as de uso infantil). Essas últimas requerem pouca quantidade de celulose fofa (menos de 16 g/fralda), ao passo que as geriátricas, por serem maiores, necessitam muito maior quantidade de matéria-prima (mais do dobro ou triplo, conforme a dimensão).

Hillman (2005) estimou na época que 46% da polpa “fluff” produzida nos EUA eram utilizados para a confecção de fraldas infantis; outros 23% eram usados para absorventes íntimos femininos; 22% para fabricar fraldas geriátricas e os 9% restantes foram utilizados para a confecção de produtos porosos (não-tecidos para uso como toalhas, guardanapos para uso domésticos, industriais e médicos). O mesmo autor ressalta que o mercado que mais cresce é o de produção de fraldas descartáveis, uma vez que há o envelhecimento cada vez mais acentuado da população dos países desenvolvidos, considerados os maiores consumidores de fraldas descartáveis, tanto geriátricas como infantis.

As seis maiores empresas produtoras de celulose "fluff" do mundo estão localizadas nos Estados Unidos, sendo pela ordem: Weyerhaeuser, Koch Cellulose, International Paper, Bowater, Rayonier e Buckeye. Todas possuem fábricas na região sudeste dos EUA (estados do Alabama, Flórida, Geórgia e Carolina do Sul), valendo-se de plantações ou bosques naturais de Pinus para fornecimento de madeira. Os outros grandes fabricantes são europeus e canadenses: Stora Enso, Rauma, Tartas, Tembec e Domtar.

O mercado brasileiro é ainda pequeno, cerca de 30.000 toneladas mensais, embora crescente. No Brasil, há apenas um fabricante de celulose “fluff” tipicamente nacional, usando cavacos de madeira de Pinus e produzindo a polpa "fluff" 100% nacional e 100% de Pinus, através do processo sulfito base cálcio+magnésio. É a Cambará Produtos Florestais, localizada em Cambará do Sul, RS, com capacidade instalada para 3.000 toneladas mensais de polpa "fluff". Outro produtor, a Lwarcel Fibras Especiais, localizada em Penápolis/SP, compra a celulose kraft branca de fibras longas de Pinus da Celulose Alto Paraná (Argentina) e a converte em bobinas de polpa "fluff", cerca de 1.800 a 2.000 toneladas mensais. Além disso, ainda participam do mercado brasileiro a própria Alto Paraná (grupo Arauco) e a CMPC - Fábrica de Laja (Chile). Mesmo assim, essas quatro empresas (Cambará, Lwarcel, Alto Paraná e CMPC) não conseguem atender o mercado completamente, pois suas produções não são grandes o suficiente. Conseguem quando muito atender juntas cerca de 40% da demanda brasileira. O restante da demanda desse mercado é suprida por produtores norte-americanos e canadenses. A International Paper do Brasil comercializa com sucesso no Brasil as polpas "fluff" das fábricas norte-americanas do grupo IP.


De qualquer maneira, sempre é muito difícil empresas pequenas competirem com os 10 gigantes da produção mundial, pois a competição é grande e as exigências por qualidade, idem. Ser um entrante no mercado é muito difícil, já que não apenas se exigem conhecimentos e tecnologias, mas também forte atuação em mercados globais. Inclusive, os próprios grupos gigantes que dominam os mercados globais estão crescendo pela compra de fábricas de polpa kraft de fibras longas (em seus países de origem, p.e. Canadá e EUA) e as convertendo em fábricas de polpa "fluff", já que essa conversão no momento é vantajosa e promissora.

Características e qualidades do painel/manta/colchão “fluff”

Há várias características da polpa “fluff” que estão diretamente relacionadas com a qualidade do produto absorvente, que vamos aqui chamar de manta, painel ou colchão de fibras. Segundo Basmaison (1983) as principais inter-relações são: volume específico, capacidade de absorção, molhabilidade, difusão do líquido, resistência ao envelhecimento, uniformidade e coesão, resistência, brancura, suavidade ou maciez, produtividade e custo.

As principais características que um bom painel ou colchão de fibras deve apresentar são as seguintes:
• alta fofura, "fluffness" ou "flufidez" do colchão, que se mede pelo volume de polpa desfibrada por um determinado peso de fibra seca; por exemplo, medida em mililitros de fibras "fluff" desintegradas em equipamento padronizado por 25 gramas de polpa seca. Alguns produtores de fraldas especificam valores acima de 750 ml/25 gramas para essa propriedade.
• porosidade, volume especifico, espaços interfibrilares e vazios no colchão, que não deve se compactar ou colapsar. Essas propriedades ajudam a penetração e retenção da água por capilaridade.
• integridade, estabilidade, resistência e rigidez do colchão (tanto seco, como depois de úmido), Associam-se portanto à resiliência do colchão (capacidade de resistir ao colapso). Como os mercados demandam produtos cada vez mais finos e confortáveis, essa resistência e integridade é cada vez mais crítica. Há uma regra prática que diz que a cada 25% de redução de peso do colchão se perdem 40% da resistência do mesmo. As pressões pelo tamanho/espessura do colchão são tanto econômicas (menos custos em matérias-primas, menos volume em prateleiras de supermercados, menos embalagens, etc.) como é benéfica ao usuário que demanda conforto e se encanta com isso. Sem os géis superabsorventes isso seria inviável.
• flexibilidade do colchão, que deve ser rígido para não se achatar e flexível para se dobrar conforme o movimento do usuário;
• suavidade, maciez e limpeza - aspectos estéticos e de conforto ao usuário;
• velocidade de absorção de líquido, expresso como tempo para se absorver uma certa quantidade de água;
• capacidade de retenção de líquido, expresso como quantidade máxima retida por uma unidade de peso do colchão, sem "vazamentos";
• resistência ao envelhecimento, que corresponde a resistir à perda da molhabilidade em função do passar do tempo (em geral, associada a extrativos e resinas da polpa);
• aspectos associados à saúde do usuário: não causar irritações e alergias na pele, não conter produtos tóxicos, etc., etc.

Características e qualidades das fibras de polpas tipo “fluff”


Para se atingir ao mesmo tempo tantas propriedades fundamentais ao uso dos painéis fibrosos pelos clientes, as fibras da polpa fofa devem ser mágicas e muito bem engenheiradas. É o que tem acontecido com o melhoramento florestal do Pinus para fabricação de polpas "fluff" no sudeste dos EUA: muito foco em características das fibras e madeiras tais como: comprimento médio da fibra, proporção de células curtas, espessura da parede celular, "coarseness" das fibras, porosidade das próprias fibras (lúmens, pontuações, micro-porosidade da parede celular, micro-fraturas), relações entre lenhos iniciais e tardios, proporção de elementos classificados como finos (células de parênquima e células da casca), teor de extrativos, capacidade de hidratação e de molhabilidade, teor de hemiceluloses e de alfa-celulose, etc., etc.


Características e qualidades das polpas tipo “fluff”


Hillman (2005) ressaltou que as principais propriedades da celulose “fluff” são: alvura, comprimento da fibra, capacidade total de absorção de água, limpeza e pureza e finalmente seu preço. Além disso, podemos sugerir: volume específico, teor de finos, rigidez oferecida pela sua "coarseness", teor mínimo de palitos e de feixes de fibras.

A seguir há um detalhamento para cada uma das características da polpa fofa extraídas e condensadas a partir dos ensinamentos de Hillman (2005), Jordão e Neves (1989), Basmaison (1983) e Parra Escolano (1983):

- volume específico: o volume específico depende do comprimento e da largura das fibras, bem como da "coarseness" das fibras. Maior a "coarseness", menor o número de fibras por grama de polpa e mais rígidas elas serão, resistindo assim ao colapso. Logo, a quantidade e tamanho das fibras afofadas vão influenciar no volume da manta “fluff”. A rigidez das fibras depende também da forma como foram desagregadas. Logo, a desagregação também pode influir no volume específico, o qual é definido como o inverso da densidade (Wikipédia, 2010). Um volume específico alto refere-se à elevada presença de vazios contendo ar entre as fibras, havendo um grande volume capilar. Um material com elevado volume específico geralmente apresenta uma alta absorção física de líquidos aquosos (Parra Escolano, 1983).

- capacidade de absorção: é definida por Jordão e Neves (1989) como a quantidade de líquido que pode ser retida nos espaços vazios presentes no emaranhado das fibras, ou seja, no colchão. A capacidade de absorção tem relação com o volume de espaços vazios existentes no material absortivo, sendo dependente das estruturas das fibras e do colchão. Para que uma polpa tenha elevada absorção, suas fibras devem ser longas, porosas e rígidas.

- molhabilidade (difusão do líquido): consiste na velocidade de absorção de água pelas fibras. Logo, a morfologia das fibras e a qualidade do material desfibrado influenciam muito na molhabilidade, assim como os raios efetivos dos poros formados no colchão. A velocidade de absorção depende tanto das forças de capilaridade exercidas pelos poros, como pela viscosidade do líquido absorvido. O ângulo de contato existente entre a camada superficial da fibra e o líquido também exercem elevada influência na difusão do mesmo (Jordão e Neves, 1989). Quanto menor o ângulo de contacto, mais molhável é o material.

- resistência ao envelhecimento: o armazenamento prolongado em prateleira pode degradar as polpas fofas. De acordo com Basmaison (1983), o envelhecimento é acelerado pela maior concentração de extrativos existentes na polpa que podem se rearranjar estruturalmente diminuindo a capacidade de molhabilidade e de absorção dos líquidos. Além disso, as pastas sem a extração de solventes orgânicos possuem as superfícies das fibras cobertas por resinas, aumentando seu ângulo de contato e, conseqüentemente, prejudicando na capacidade absortiva. O armazenamento prolongado também pode prejudicar a alvura, principalmente das pastas mecânicas e termomecânicas.

- uniformidade e coesão da manta: tem relação com a flexibilidade das fibras, sua homogeneidade e entre-cruzamentos, sem a ocorrência de feixes ("shives") na polpa “fluff”. Fibras mais largas e longas possibilitam a maior resistência do material às forças externas. As fibras de coníferas, em especial as espécies de Pinus, são as que apresentam características mais propícias para a fabricação da polpa “fluff”. Por mais de 25 anos, muitas indústrias norte-americanas vem realizando melhoramento genético em seus plantios de Pinus elliottii e de P. palustris, buscando o aumento do comprimento das fibras da madeira para aumentar os índices de flexibilidade da polpa “fluff” produzida. Segundo Kimberly-Clark-Australia (2010), o comprimento das fibras provenientes de polpa “fluff” produzida a partir da madeira de plantações de P. radiata é de 2,15 mm. Já a pasta “Golden Islas EF-100” da “Pacific Brunswick Mill” possuía comprimento de fibra de 2,5 mm. Essa celulose é feita com 80% de madeira de P. elliottii e 20% de P. taeda (Anônimo, 1993).

- alvura: as pastas brancas são as preferidas como matéria-prima de produtos de higiene íntima, pois passam uma idéia de limpeza. Logo, as polpas de origem química são as mais alvas. Entretanto, os níveis de alvura não são tão elevados como os exigidos para polpas para papéis de imprimir. Já as pastas mecânicas apresentam problemas no branqueamento, mas as atuais polpas CTMP já atingem níveis suficientes de alvura, próximos a 88% ISO.

- suavidade: a suavidade das fibras interfere diretamente no conforto do produto final. Os principais fatores que tornam uma polpa “fluff” mais suave são: flexibilidade das fibras, ausência de feixes de fibras ("shives"), pureza química das mesmas e uso de amaciantes.

- produtividade: a produtividade está relacionada com a qualidade das folhas de celulose que serão desfibradas, tendo em vista as perdas de produto (pós e finos), resíduos gerados e gastos de energia para a produção da pasta “fluff”.

- preço: o custo da produção da polpa “fluff” influi no preço final do produto. Ao consumidor/comprador interessa o mínimo preço e o máximo de benefícios, nada mais normal que isso.

É muito difícil que uma única polpa “fluff” preencha todos os requisitos para a obtenção de qualidade máxima no colchão, principalmente porque há algumas dessas características que são inversamente relacionadas. Por exemplo: a maior velocidade de absorção se dá pela maior concentração de capilares grossos na polpa; porém, a capacidade de absorção/retenção é maior quando há uma rede extensa de capilares finos que perdem a água com maior dificuldade. Outro exemplo é a facilidade de desfibração, que é melhorada com a adição de agentes químicos que, no entanto, podem prejudicar a molhabilidade final do colchão.

Parra Escolano (1983) afirmou que as características específicas da pasta “fluff” são aquelas que apenas se conseguem observar após a desfibração da celulose. As três principais características específicas segundo o autor são: volume específico (cm³/g); tempo de absorção (medido em segundos) e capacidade de absorção (gramas de água/grama de polpa seca).

Principais especificações para polpas "fluff"

Os propósitos primários das polpas "fluff" são a absorção e retenção de líquidos, isso não deve ser esquecido nunca. O grande volume de absorção está na própria porosidade e capilaridade das fibras, no caso em seus lúmens, pontuações e paredes. A resistência e a integridade do colchão é outro dos parâmetros mais demandados, assim como a facilidade de desfibramento da folha seca de polpa. Em todos os casos, as células pequenas e os finos são indesejados, havendo uma aceitação geral de que as fibras longas e de maior "coarseness" performam melhor para atingir esses objetivos de uso. Entretanto, para combinar tudo em uma boa receita de custos e qualidade, as misturas de diversas matérias-primas é uma prática comum nos fabricantes de produtos absorventes celulósicos.


De maneira geral, são as seguintes as principais especificações para polpas "fluff" encontradas nos mercados mundiais:
• Umidade: 6 a 8%;
• Alvura: 86 a 89% ISO;
• Gramatura da folha de polpa: 750 a 1.100 g/m²;
• Densidade da folha de polpa: 0,4 a 0,6 g/cm³;
• Espessura da folha: uniforme em relação à sua densidade e gramatura;
• Capacidade de absorção de água: 8 a 14 gramas de água/grama de polpa seca;
• Tempo de absorção: 0,7 a 2,5 s/g;

• Sujeira ou sujidade: menor que 3 mm²/kg;
• "Coarseness": 13 a 30 mg/100 m;
• População fibrosa: 3 a 5,5 milhões de fibras por grama;
• Comprimento médio das fibras: 1,8 a 2,5 mm;
• Finos Kajaani: 1,5 a 2,5%;
• Largura da fibra: 30 a 40 micrômetros;
• Espessura da parede celular: 5 a 8 micrômetros;
• S5 - Solubilidade em soda a 5%: 6 a 10%;
• Alfa-celulose: 85 a 90%;
• Teor de extrativos em DCM: 0,02 a 0,12%;
• Teor de cinzas: 0,1 a 0,3%;
• Ascenção capilar Klemm em folha de 60 g/m² não refinada: maior que 100 mm/10 minutos;
• Índice de estouro da folha de 60 g/m² não refinada: 0,8 a 2,5 kPa.m²/g (quanto menor, mais baixa é a energia usada no desfibramento);
• Geração de pó no desfibramento: menor que 1%
Polpas "fluff" são na sua quase totalidade produzidas em bobinas que variam em suas dimensões como se segue: larguras da folha entre 25 a 80 cm; diâmetros das bobinas entre 80 a 150 cm, e diâmetro de tubete entre 7 a 10 cm.


Parâmetros que influenciam na produção: pesquisas já realizadas

Existem várias condições e parâmetros que podem influenciar na qualidade da celulose “fluff”; porém, os mais importantes e discutidos por especialistas são os ligados à morfologia das fibras (espécie de árvore, idade do povoamento, entre outros) e também aqueles associados à forma de fabricação da polpa e do colchão de fibras (Basmaison, 1983).

Jordão e Neves (1989) avaliaram características como velocidade e capacidade de absorção de líquidos, envelhecimento acelerado, volume específico e quantidades de extrativos (resinas) em diversas pastas lignocelulósicas para fins absorventes. As pastas mecânicas avaliadas apresentaram baixo volume específico e tempo de absorção de líquidos muito prolongado. Isso ocorreu pelo elevado ângulo de contato entre a superfície e as fibras (superior a 70°), demorando mais tempo para molhamento total do produto. Os resultados para as pastas termomecânicas avaliadas apresentaram tempo de absorção prolongado, o que aumentou ainda mais com o envelhecimento da polpa. A pasta kraft branqueada de madeira de eucalipto mostrou-se inicialmente satisfatória ao uso, tendo valores razoáveis de absorção e volume específico. Porém, foi extremamente sensível ao envelhecimento, o que elevava o tempo de absorção de líquidos. Já a pasta kraft branqueada de pinho e a pasta CTMP - quimo-termo-mecânica apresentaram resultados satisfatórios, tendo suas características de absorção e volume específico semelhantes ou até superiores aos das polpas de marcas comercias testadas.

Field (1982) avaliou em laboratório alguns parâmetros (quantidade de extrativos, comprimento de fibras, introdução de fibras de madeiras de folhosas, temperatura de secagem, entre outros) associados ao desempenho da polpa “fluff” produzida. Existem alguns agentes anti-ligantes chamados em inglês de “debonders”. Como já vimos, eles são utilizados para diminuir o gasto de energia durante o desfibramento das folhas, diminuindo as forças de ligações entre as superfícies durante o processo de secagem e gerando um produto mais macio e seco. Porém, tal adição pode prejudicar a secagem da polpa, além de diminuir a sua alvura. O autor comparou algumas polpas químicas como as kraft e sulfito, com e sem surfactantes anti-ligações. Os resultados indicaram que o “fluff” produzido a partir do processo kraft usando madeiras de Pinus foram superiores em integridade de fibras, aumentando com isso sua capacidade de absorção. Pastas de origem mecânica também foram testadas, possuindo as vantagens da melhor utilização dos recursos florestais e redução de custos de produção. Porém, suas fibras apresentam menor qualidade (comprimento e integridade), perdendo em absorção e também em alvura, ao serem comparadas às polpas químicas. A temperatura utilizada para a secagem da polpa influenciou a capacidade de absorção das celuloses que continham mais resinas. O mesmo parâmetro (absorção) foi relacionado ao tamanho das fibras de vários tipos de polpas “fluff”. Os resultados mostraram que conforme o comprimento da fibra diminuía, a capacidade de absorção também se reduzia. A celulose “fluff” de folhosas (madeira dura) geralmente apresentava resinas mais difíceis de serem removidas, além de terem fibras mais curtas. Porém, o estudo demonstrou que misturas de polpas “fluff” de madeiras de coníferas com até 25% de polpas "fluff" de fibras curtas de folhosas não mostravam mudanças significativas na capacidade de absorção, volume específico e integridade das fibras. Concentrações superiores podem depreciar as propriedades absorventes da pasta, havendo também problemas com resíduos de pós, gerados durante o processo de desfibramento.


Martins (1986) também constatou que a utilização de polpa “Solvicell” (fibras curtas solúveis de eucalipto) não apresentava diferenças significativas de absorção, ficando dentro dos padrões estabelecidos pelas empresas usuárias de polpas "fluff". Tal mudança de constituição poderia representar economia nos gastos e diminuição do preço de absorventes femininos descartáveis.

Quimb et al. (1981) ressaltaram que algumas empresas que necessitam de polpa “fluff” acabam muitas vezes comprando também celulose kraft que seria destinada para a fabricação de papel e realizam a sua desfibração para a formação do colchão. É um processo mais difícil e exige adaptações nos moinhos, já que a polpa para papel não é vendida em bobinas, só em fardos. Porém, tal procedimento, muitas vezes é bem mais econômico, garantindo preços mais acessíveis aos produtos absorventes. Porém, algumas características ligadas às fibras podem prejudicar o desempenho do "fluff", quando comparado aos produzidos especialmente para a finalidade “fluff”. Os desfibradores podem gerar mantas com maior presença de feixes de fibras, o que prejudica as propriedades absorventes e de coesão do produto. Outros resultados do artigo apontaram que pastas contendo extrativos também apresentaram menores taxas de absorção, quando comparadas às que não continham resinas.

Considerações finais

Existem inúmeros fatores que influenciam na qualidade da polpa “fluff”, como vimos. Além disso, ainda há diferentes formas de produção, as quais possibilitam a obtenção de “fluffs” de excelentes qualidades. O processo químico kraft é um dos mais empregados para a fabricação do produto visto sua praticidade e economia de energia.

No caso brasileiro, mais estudos deveriam ser incentivados a fim de garantir adaptações tecnológicas para otimizar o uso das matérias-primas, maior conservação de energia e melhorias nas qualidades do “fluff” e dos produtos finais absorventes. Visando isso, pesquisas referentes às morfologias das fibras e madeiras e presença de extrativos também deveriam ser incentivadas a fim de promover melhorias constantes de qualidade da polpa fofa e diminuição do custo final das mesmas. Quando vemos essa enorme população brasileira que vai demandar cada vez mais produtos absorventes celulósicos, notamos que esse mercado pode e deve ser mais abastecido por produtores locais, pois as florestas plantadas de Pinus crescem tão bem ou melhor no Brasil que em muitas outras regiões do planeta onde se produzem polpas "fluff". Competência para produção de celulose "fluff" não nos falta, talvez faltem políticas industriais e vontade empresarial.

Observem a seguir algumas das bibliografias disponíveis na internet utilizadas para a elaboração do presente artigo técnico e outras publicações recomendadas para leitura.

Bibliografia citada e/ou indicada para leitura

Processo kraft. U. Klock. UFPR - Universidade Federal do Paraná. Curso de Engenharia Industrial Madeireira. 09 pp. Acesso em 18.05.2010:
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/polpaepapel/processokraft.doc

Disposable diapers. The Diaper Industry Source. Richer Investments & Consulting Services. Acesso em 15.05.2010:
http://www.disposablediaper.net/content.asp?3 (Home page)
http://www.disposablediaper.net/content.asp?29 (Testes mais frequentes para fraldas e colchões fibrosos)
http://www.disposablediaper.net/Insight2006CRicher.doc (Absorbência- afinal o que é isso? por Carlos Richer)

Global bleached fluff pulp. Cost benchmarking data. RISI Project. 04 pp. Acesso em 15.05.2010:
http://www.risiinfo.com/Marketing/Benchmarking/global_fluff_pulp.pdf (em Inglês)

Fluff pulp. Enciclopédia Virtual Wikipédia. Acesso em 14.05.2010:
http://en.wikipedia.org/wiki/Fluff_pulp (em Inglês)

Fluff pulpdebonder technology. Ashland Hercules. Acesso em 01.05.2010:
http://ppd.herc.com/innovations/prosoft%C2%AE_debonder_softener_technology.asp

Potencial de maciez da celulose: uma metodologia para avaliar e comparar celuloses. (Pulp softness potential: a methodology to assess and to compare pulps). J. Ruiz; V.M. Sacon; F.P. Silva; S. Eichhorn; L. Bley; H. Sabel; W. Janssen; G.E.P. Tourtollet; M. Petit-Conil. O Papel 71(3): 31-45. (2010)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1269441713_
75ea9a47be6997bed5f46a14359579a5_2098286024.pdf


Market pulp trends.
Hawkins & Wright. International PulpWood Resources & Trade Conference. Apresentação em PowerPoint: 33 slides. (2008)
http://www.pulpwoodconference.com/past-conferences/
2008/conference2008/pdf/tomwright.pdf


Efficient resin removal. P. Mouyal. Paper Age (Novembro/Dezembro): 34-35. (2005)
http://www.paperage.com/issues/nov_dec2005/11_2005resin.pdf

The world of market pulp
. H. Nanko; A. Button; D. Hillman. WOMP. (2005)
http://www.worldofmarketpulp.com/womp_cd_xcerpts.pdf
http://www.worldofmarketpulp.com/WOMP_Book_Excerpts.pdf


Fluff pulp: a sellers’ market in 2005. D. Hillman. Paper Asia (Janeiro/Fevereiro):16-17 p. (2005)

Para dar maciez à celulose. Lwart Notícias 7(Julho/Agosto): 2. (2003)
http://www.lwart.com.br/site/inc/download.asp?Caminho=
noticiaDownload%2F20061023_Lwar22.pdf


Absorbent technology. P.K. Chartterjee; B.S. Gubta. In: Textile Science and Technology. Elsevier Science. 510 pp. (2002)
http://www.scribd.com/doc/23535145/Absorbent-Technology

Fraldas descartáveis. A. C. V. Valença; R. L. G. Mattos. Produtos Florestais. Área de Operações Industriais 2 . BNDES. 07 pp (2001)
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/
Galerias/Arquivos/conhecimento/setorial/is_g1_26.pdf

A fluff pulp with a low fines and an even moisture content. Anônimo. Paper Technology (Março): 9. (1993)

Caracterização de polpas de dissolução de eucalipto e outras "fluff pulps" voltadas à fabricação de produtos absorventes. J.S. Alves; M.A.L. Martins. Riocell. Relatório Técnico 433/91. 16 pp. (1991)

Key differences between fluff from kraft pulp and CTMP: properties and environmental impact. J.B. Brunsvik. Stora Cell. 08 pp. (1990)

Avaliação de pastas lignocelulósicas para fins absorventes com ênfase em pasta fofa ("fluff pulp").
M. C. S. Jordão; J. M. Neves. Revista O Papel (Fevereiro): 53-62. (1989)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/avalia%E7%E3o%20de
%20pastas%20fluff%20Celina%20%20Mangolini.pdf

Resumo: Dynamic wettability properties of single wood pulp fibers and their relationship to absorbency . K. T. Hodgson; J. C. Berg. Wood and Fiber Science 20(1):3-27. (1988)
http://swst.metapress.com/content/1w2jp72q2t415452/

Teste industrial visando a utilização de celulose Solvicell na área de fraldas descartáveis e absorventes femininos. M. A. L. Martins. Relatório de Visita. Riocell. 04 pp. (1986)

Absorbent product quality. The role of fluff pulp.
J.L. Ferris. Nonwovens Industry (Outubro): 11 - 15, 20. (1983)

Definición y tipos de productos absorbentes.
Evolución del mercado de estos productos. R. Rubiralta. p.:3-23. In: Jornada sobre Pastas Absorventes (Fluff). Escuela Técnica Superior de Ingenieros Industriales de Terrassa. CIPAGRAF. 100 pp. (1983)

Tipos de pasta para productos absorbentes
. J. C. Basmaison. p.: 23-29. In: Jornada sobre Pastas Absorventes (Fluff). Escuela Técnica Superior de Ingenieros Industriales de Terrassa. CIPAGRAF. 100 pp. (1983)

Características generales y especificas que debem reunir las pastas absorbentes. J. L. Parra Escolano. p.: 29-49. In: Jornada sobre Pastas Absorventes (Fluff). Escuela Técnica Superior de Ingenieros Industriales de Terrassa. CIPAGRAF. 100 pp. (1983)

New Scandinavian fluff test methods
. J.W. Brill. Tappi Journal 66(11): 45-48. (1983)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=9361612

Pulp parameters affecting product performance. J. H. Field. Tappi Journal 65(7): 93-97. (1982)

Fluff quality of high-brightness market pulp. G. R. Quimb; R. A. Parham; G. F. Carter; A. A. Wretne. Tappi Journal 64(3):77-80. (1981)

Evaluation of fluff pulp quality.
L. Soderihjelm; J. Nordfeldt. Paperi ja Puu - Paper & Timber (Novembro): 710-721. (1979)

Method of producing fluffed pulp.
S. U. T. Aberg; S. G. Bergdahal. United States Patents. Patent number 4065347. (1977)
http://www.google.com.br/patents?hl=pt-BR&lr=&vid=USPAT4065347&id=
RHE9AAAAEBAJ&oi=fnd&dq=diaper+production+%22fluffed+pulp%22&
printsec=abstract#v=onepage&q=&f=false

Polpa fluff. C. Foelkel. Pergunte ao Euca Expert nº 264. 03 pp. (s/d)
http://www.eucalyptus.com.br/eucaexpert/Pergunta%20264.doc


Sugestões para visitas a websites de alguns produtores de celulose "fluff"
(Apenas como referências técnicas, não devendo ser interpretadas como sugestões comerciais):

http://www.abitibibowater.com/uploadedFiles/Menus/Products/Pulp%20and%20Paper%20Fact%20Book.pdf (AbitibiBowater - EUA)
http://www.alaforestry.org/ftp/ARiverFluffPulpSty3ToUse.pdf (Alabama River - EUA)
http://www.arauco.cl/argentina/informacion.asp?tipo=2&idq=356 (Arauco Alto Paraná - Argentina)
http://www.bkitech.com/index.htm?section=products&page=fluffpulp (Buckeye - EUA)
http://www.cambarasa.com.br/empresa.htm (Cambará Produtos Florestais - Brasil)
http://www.cmpccelulosa.cl/ingles/mills/carga.asp?pagina=laja.htm (CMPC - Laja - Chile )
http://www.disposablediaper.net/content.asp?14 (Fabricantes de celulose fluff pelo mundo)
http://www.domtar.com/en/pulp/products/9421.asp (Domtar - Canadá)
http://www.elofhansson.com/pt-br/Produtos/Produtos-florestais/Pasta-de-papel/ (Elof Hansson - Suécia)
http://www.gpcellulose.com/our_products.php (Georgia Pacific - EUA)
http://internationalpaper.com/BRAZIL/PT/Products/Pulp/FluffPulp.html (International Paper do Brasil - Brasil)
http://www.internationalpaper.com/FRANCE/EN/Products/Pulp/FluffPulp.html (International Paper - França)
http://www.kca.com.au/business/fluff-pulp.htm (Kimberly-Clark - Austrália & Nova Zelândia)
http://www.kochind.com/files/documents/GPKoch.pdf (Koch Cellulose - EUA)
http://www.lwart.com.br/site/content/lwarcelfe/produtos.asp (Lwarcel Fibras Especiais - Brasil)
http://www.lwart.com.br/site/content/galeria/default.asp?id=4 (Lwarcel Fibras Especiais - Galeria de imagens - Brasil)
http://www.rayonier.com/Absorbent-Materials.aspx (Rayonier - EUA)
http://www.smurfit.com/content/products/containerboard/market_pulp.asp (Smurfit-Stone - EUA)
http://www.storaenso.com/about-us/mills/sweden/skutskar-pulp-mill
/facts/Pages/key-facts-of-skutskar-pulp-mill.aspx
(StoraEnso - Suécia)
http://www.tartas-sa.fr/ANGLAIS/frames.htm (Tartas - França)
http://www.tembec.com/public/Produits/Pates/Cellulose.html#paragraph30 (Tembec - Canadá)
http://www.weyerhaeuser.com/Businesses/CelluloseFibers/Absorbent (Weyerhaeuser - EUA)


Imagens sobre Celulose "Fluff":

http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=%22Fluff+pulp%22&rlz=
1I7RNTN_pt-BR&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=jgrgS-ZKh6W4B_WW4N8G&sa=
X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=4&ved=0CCcQsAQwAw
("Fluff Pulp" em Imagens Google)

http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&tbs
=isch%3A1&sa=1&q=%22celulose+fluff%22&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
(Celulose "fluff" em Imagens Google)

http://www.alibaba.com/trade/search?SearchText=fluff+pulp&IndexArea=
product_en&ssk=y&src=Google&albch=Google&albcp=Search_search_others-
gongyepin&albkw=fluff%20pulp_Others-Search-Product-Test_site_no&albag=
buydir_NONE_Packaging-Printing-fluff%20pulp_product&albmt=
phrase&albst=search&albom=Others_None_20100125
("Fluff pulp" em Alibaba.com)


Agradecimento especial:
os autores da PinusLetter agradecem ao estimado amigo José Nazário, da empresa Cambará Produtos Florestais pelo apoio e sugestões de tópicos para que melhores mini-artigos sobre celulose "fluff" e fraldas descartáveis (da edição anterior) pudessem ser oferecidos a todos vocês.

Esperamos que tenham apreciado o que fizemos para vocês nessas duas edições que se completaram nesse presente mini-artigo.

PinusLetter é um informativo técnico, com artigos e informações acerca de tecnologias florestais e industriais e sobre a Sustentabilidade das atividades relacionadas aos Pinus
Coordenação e Redação Técnica - Ester Foelkel e Celso Foelkel
Editoração - Alessandra Foelkel
GRAU CELSIUS: Tel.(51) 3338-4809
Copyrights © 2007-2010 - celso@celso-foelkel.com.br
ester.foelkel@via-rs.net

Essa PinusLetter é uma realização da Grau Celsius e da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, contando também com o patrocínio da empresa Klabin.
A PinusLetter é ainda apoiada por uma rede de empresas, organizações e pessoas físicas conhecida como Apoiadores da PinusLetter.

As opiniões expressas nos artigos redigidos por Ester Foelkel e Celso Foelkel e o conteúdo dos websites recomendados para leitura não expressam necessariamente as opiniões dos patrocinadores e dos apoiadores.

Caso você queira conhecer mais sobre a PinusLetter, visite o endereço http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter.html



Descadastramento
: Caso você não queira continuar recebendo a PinusLetter, envie um e-mail de cancelamento para
foelkel@via-rs.net

Caso esteja interessado em apoiar ou patrocinar a PinusLetter, envie uma mensagem de e-mail demonstrando sua intenção para foelkel@via-rs.net

Caso queira se cadastrar para passar a receber as próximas edições da PinusLetter bem como do Eucalyptus Online Book & Newsletter, clique em Registrar-se
Klabin