Caso não esteja visualizando este e-mail corretamente clique AQUI


Editorial

Caros amigos interessados pelos Pinus,

Estamos lhes trazendo a 39ª Edição do nosso informativo digital PinusLetter. Mais uma vez nos esforçamos para lhes oferecer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para sua informação e para compartilhar conhecimentos entre todos nós. Vocês poderão obter isso tudo através da leitura dos tópicos que redigimos e pela navegação nos inúmeros links oferecidos, com nossas sugestões para leitura de artigos, palestras, cursos, teses, dissertações, monografias, websites, etc.

Essa é uma edição até certo ponto triste para nós da Grau Celsius, pois a principal redatora e entusiasmada escritora e defensora do Pinus ao longo das 38 edições passadas, a engenheira agrônoma Ester Foelkel, em função de assuntos particulares, estará reduzindo sua participação na elaboração desse informativo. Ester está agora trabalhando para seu doutorado na UFPR – Universidade Federal do Paraná, e com isso, a disponibilidade de tempo para lhes oferecer um trabalho, no nível de qualidade que ela se acostumou, ficou muito reduzida. Dessa forma, Ester ainda colaborou para esse número, mas a partir de agora e até o término de seus trabalhos acadêmicos em Curitiba, ela terá participação cada vez menor como articuladora de textos, entrevistas e assuntos redacionais. Tudo isso ficará acumulado pelo outro redator da PinusLetter, Celso Foelkel, que procurará manter a periodicidade em três edições ao ano e não mais seis. Esperamos que entendam e compreendam essa necessidade que temos no momento e aguardem para que possamos encontrar alternativas para a continuidade desse informativo. Lembrem-se de que a PinusLetter é a principal fonte de conhecimentos tecnológicos sobre o Pinus no Brasil e queremos mantê-la nessa posição. Depois de atingirmos a página de abertura de qualquer busca no Google Brasil com a palavra Pinus, não podemos perder essa conquista que nos engrandece e nos motiva a continuar trabalhando em favor desse gênero de árvores para a Ibero-América.

Vejam e compartilhem dessa conquista conosco:
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&tbo=d&output=search&sclient=psy-
ab&q=pinus&oq=pinus&gs_l=hp.3..0l4.1101.1983.0.2495.5.5.0.0.0.0.367.1346.2-
3j2.5.0...0.0...1c.1.swGmr4DgllM&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&bvm=bv.
1357316858,d.eWU&fp=8955ba5429941b0&biw=1280&bih=521

Nessa edição, continuamos a enfatizar os produtos oriundos dos Pinus e de outras espécies florestais que trazem conforto e inúmeros outros benefícios à sociedade. Também nos dedicamos, como parte de nossas metas estratégicas, a fortalecer e recomendar ações e atitudes para a conservação de nossos recursos naturais e para as necessárias ecoeficiência e sustentabilidade nas plantações florestais de Pinus e de outras espécies de valor para a geração de produtos e serviços para o bem-estar das pessoas. Por isso, alertamos para que essas florestas e seus produtos sejam gerenciados, manejados e consumidos com adequadas condições de sustentabilidade e com muita responsabilidade e consciência por parte dos diferentes envolvidos nessas cadeias produtivas. O sucesso do plantio comercial de florestas depende muitíssimo do preenchimento desses fatores chaves, por isso nosso incentivo para as práticas de responsabilidade socioambiental por todos. Ainda nessa edição, procuramos dar o merecido destaque a pessoas e instituições de nossa comunidade técnico-científica que trazem, com seu trabalho, esforço, competência e talento, contribuições muito relevantes na agregação de conhecimentos sobre o Pinus. Esperamos que os temas escolhidos sejam de seu interesse e agrado.

Na seção “Espécies de importância florestal da Ibero-América” estaremos dando destaque aos Álamos ou Choupos (Populus spp.). Trata-se de um gênero de árvores que tem ampla ocorrência global, tendo não apenas um papel comercial, mas também de notável embelezamento paisagístico. No Brasil, os álamos são ainda pouco difundidos, ocorrendo mais ao sul do País. Entretanto, em outros países da América Latina, como Argentina, Chile e Uruguai, eles são muito comuns e já fazem parte da paisagem rural e das economias regionais.

A seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual” abrirá suas portas nessa edição de duas formas. Inicialmente, ela estará homenageando um grande amigo do Pinus e autor de diversos artigos e livros sobre a utilização tecnológica da madeira desse gênero arbóreo. Trata-se do professor da UNICENTRO, em Irati-PR, o professor Dr. Éverton Hillig. O Dr. Éverton ainda nos oferece um texto técnico exclusivo de sua autoria denominado “O Gênero Pinus no Brasil: Invasor, Injuriado ou Incompreendido?”, fazendo isso na seção “Com a Palavra os Grandes Autores...”. Nele, o autor discute sobre os diversos pontos de vista que ainda trazem conflitos na aceitação e no reconhecimento dos benefícios socioeconômicos trazidos pelos Pinus para a sociedade brasileira.

Em outra versão da seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual”, estamos lhes trazendo, para conhecimento e navegação, um pouco da história acadêmica e das inúmeras monografias sobre o Pinus produzidas na Universidad de Chile – (Universidade do Chile), uma das principais entidades de ensino e pesquisa no nosso país irmão, que é o Chile.

Essa edição também lhes traz as seções Pinus-Links” e “Referências sobre Eventos e Cursos”, com inúmeras sugestões para vocês aumentarem seus conhecimentos acerca dos Pinus e demais coníferas de utilidade direta para a sociedade.

Por fim, temos a apresentar mais um de nossos Artigos Técnicos, que dessa vez lhes oferece um texto inicial sobre “Os Jornais, o Papel Jornal e as Fibras Celulósicas de Pinus. Conheçam um pouco mais sobre esse bem cultural que é o papel jornal ou papel de imprensa, suas dificuldades para crescimento de produção no País e as qualidades e tecnologias por ele demandadas e aplicadas.

É muito importante que vocês naveguem logo e façam o devido downloading dos materiais de seu interesse nas nossas referências de links. Muitas vezes, as instituições disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo; outras vezes, alteram o endereço de referência em seu website. De qualquer maneira, toda vez que ao tentarem acessar um link referenciado por nossa newsletter e ele não funcionar, sugiro que copiem o título do artigo ou evento e o coloquem entre aspas, para procurar o mesmo em um buscador universal como Google, Bing, Yahoo, etc. Às vezes, a entidade que abriga a referência remodela seu website e os endereços de URL são modificados. Outras vezes, o material é retirado do website referenciado, mas pode eventualmente ser localizado em algum outro endereço, desde que buscado de forma correta.

Agradecemos em especial nosso contínuo, dedicado e, no momento, único Patrocinador:

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel - (http://www.abtcp.org.br)

...e aos nossos apoiadores pessoas físicas e jurídicas que acreditam e estimulam esse nosso serviço de agregação e difusão de conhecimentos acerca dos Pinus para a sociedade.

Muitíssimo obrigado a todos pela oportunidade, incentivo e ajuda para que possamos levar ao nosso enorme público alvo muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas que são as dos Pinus e também sobre outras coníferas e espécies florestais comercialmente e ecologicamente importantes para nossa sociedade.

Esperamos e acreditamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias oportunidades que as plantações florestais do gênero Pinus oferecem ao Brasil, América Latina e Península Ibérica, disseminando assim mais conhecimentos sobre os produtos derivados dos Pinus para a sociedade e incentivando a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade nesse setor.

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Nessa Edição

Editorial

Espécies de Importância Florestal para a Ibero-América - Álamos ou Choupos (Populus spp.)

Referências Técnicas da Literatura Virtual – Grandes Autores sobre o Pinus - Professor Dr. Éverton Hillig

Com a Palavra os Grandes Autores... - O Gênero Pinus no Brasil: Invasor, Injuriado ou Incompreendido? pelo Professor Dr. Éverton Hillig

Referências Técnicas da Literatura Virtual – Teses e Dissertações sobre o Pinus em Universidades da Ibero-América - Universidad de Chile - Universidade do Chile

Pinus-Links

Referências sobre Eventos e Cursos

Artigo Técnico por Celso Foelkel
Os Jornais, o Papel Jornal e as Fibras Celulósicas de Pinus

Espécies de Importância Florestal para a Ibero-América

Álamos ou Choupos (Populus spp.)

Álamos, choupos, faias e outras árvores com nomes populares distintos e conhecidos pertencem ao gênero Populus, da família Salicaceae, a mesma da qual fazem parte os chorões e salgueiros (Salix spp.). Existem mais de 30 espécies dentro do gênero Populus e centenas de híbridos, sejam naturais ou obtidos por cruzamentos controlados. Há muita facilidade de cruzamentos interespecíficos, o que permite acelerados ganhos em melhoramento genético pela hibridação e clonagem.

O gênero Populus é bastante difundido no mundo, com uma área total estimada de mais de 70 milhões de hectares, a maior parte na forma de florestas nativas mistas. Existe também uma razoável área de plantações florestais, que tende a crescer em função das produtividades florestais que estão sendo conseguidas em povoamentos clonais do “hybrid poplars”, ou álamos híbridos. Essas plantações de híbridos clonados já fazem sucesso em países como Estados Unidos, Canadá, Itália, China, Argentina, Chile, México e inclusive no Brasil (de forma ainda inicial). Os países onde o gênero Populus é mais abundante são pela ordem: Canadá (28 milhões de hectares), Rússia (22), USA (18) e China (2).

Tamanha é a penetração do álamo em relação à sociedade humana, que se relata que o nome do gênero (Populus) tem sua origem histórica na Itália, no antigo Império Romano, onde a árvore do álamo europeu era tão frequente nas praças e nas alamedas das cidades romanas que era conhecida em latim como “arbol populi”, ou “árvore do povo”, sendo que essa foi a raiz para a origem do nome genérico taxonômico atual.

No hemisfério sul, o Populus pode ser encontrado na forma de plantações comerciais ou como bosques paisagísticos ou de proteção feitos pela ação do homem, como acontece no Chile, Argentina, Uruguai, México, Colômbia, Brasil e outros países. Frente à excepcional beleza de suas árvores, em que as folhas se colorem de amarelo ou alaranjado antes do inverno, quando se soltam e caem ao solo, o gênero tem ampla utilização paisagística e embeleza os cenários de zonas rurais, parques naturais e áreas urbanas de lazer. Os álamos podem ser encontrados em parques, jardins, alamedas, beiras de rios, encostas, em praticamente todo o mundo. Trata-se de um gênero bastante plástico e cosmopolita, conseguindo vegetar tanto em regiões frias e congelantes como norte da Rússia e do Canadá, como em regiões secas e desérticas como no norte do Chile e da Argentina.

Os álamos são espécies de rápido crescimento, com árvores em forma piramidal de cor verde escura intensa no período da primavera e verão e com muitíssimas folhas. Essas folhas começam a se colocar bem nos ramos de baixo e persistem ao longo da árvore toda, principalmente em árvores isoladas ou em quebra-ventos ou cercas-vivas. Esses tipos de utilização são muitíssimo comuns nas áreas rurais dos países latino-americanos.

As folhas dos álamos são em geral triangulares ou em formato de coração, com a borda serrilhada e com pecíolos bem alongados (entre 2 a 6 cm). Com isso, a folhagem balança muito com o vento e dá a impressão que a árvore treme ou se sacode. Em função disso, existem algumas espécies em que isso é mais intenso e dai o nome de Populus tremula e Populus tremuloides para duas delas.

As árvores são decíduas, caducifólias, ou seja, perdem as folhas no início da estação de inverno. As árvores ficam desnudadas e mostram seus caules e ramos delgados, também de beleza muito intrigante. Em geral, as árvores adultas de Populus possuem grande porte, com alturas entre 30 a 35 metros e diâmetros à altura do peito entre 20 a 40 cm.

As cascas dos troncos variam em coloração e em desenhos conforme a espécie ou híbrido, podendo alternar de brancas a cinzas, ou mesmo grafites, com algumas manchas escuras esparsas. A casca é espessa e pode ser lisa (em árvores jovens) ou gretada (em árvores maduras).

As plantações de álamos ocorrem em praticamente o mundo todo, desde as poucas árvores em jardins públicos, cercas-vivas ou quebra-ventos, como em sistemas mais complexos para produção de madeira industrial ou para bioenergia. Os sistemas agrosilvipastoris também são comuns, em muitas regiões. Mais recentemente, as plantações adensadas de álamos para corte raso com 24 a 36 meses estão sendo pesquisadas para oferta de biomassa energética. Acredito que isso seja mais um erro ambiental do que um acerto energético dos cientistas que estão a propor essa técnica de manejo, mas essa é outra história para ser contada em outra ocasião.

As espécies de álamo ou choupo mais conhecidas na América Latina e Ibéria são as seguintes:

Populus deltoides: choupo americano, álamo Carolina, álamo algodão, “cottonwood” (de origem do leste dos Estados Unidos da América, México e Canadá);

Populus nigra: álamo europeu, álamo ou choupo negro (de origem do norte e centro da Europa, norte da África e noroeste da Ásia);

Populus alba: choupo ou álamo branco (originado da região central da Europa, em especial na Espanha, Alemanha, e também do norte da África, como Marrocos).

São também muito frequentes em plantações feitas pelo homem, alguns materiais híbridos que apresentam denominações especiais, como a seguir:

Populus x euramericana (híbrido de Populus nigra e Populus deltoides);

Populus x canadensis (híbrido de Populus nigra e Populus deltoides, porém obtido a partir de outros materiais e por outros pesquisadores - embora botanicamente os dois nomes sejam sinonímias);

Populus x generosa (híbrido de Populus trichocarpa e Populus deltoides).

Os híbridos são muito mais produtivos e originam clones que podem ser propagados vegetativamente por clonagem. Esses clones podem ser melhorados em função de condições edafoclimáticas específicas (sítio-especificidade). Há muita expectativa nos Estados Unidos e Canadá para o crescimento da indústria de celulose e papel com base nesses materiais de alta produtividade para aquelas regiões (entre 15 a 25 m³/ha.ano). Levando em conta que os álamos perdem as folhas no inverno frio desses locais e depois gastam muita energia metabolizada para repor as copas, essas produtividades são excelentes em termos de florestas plantadas. Com base nessas produtividades, as colheitas costumam ser feitas por corte raso entre 8 a 12 anos.

Apesar de serem ainda limitadas em área, as plantações florestais de “hybrid poplars” representam uma esperança de suprimento de madeira de baixo custo, em especial no sul dos Estados Unidos da América. Diversos tipos de industrializações estão apostando muitas fichas nesse tipo de florestas: painéis de madeira, bioenergia, celulose e papel, laminados e compensados, etc.

As plantações de álamos ou choupos híbridos mostram crescimento rápido e em pouco tempo conseguem fechar o dossel. Como as árvores são ricas em ramificações finas, a competição favorece a desrama natural, com morte dessas ramificações e queda de material orgânico ao solo. Caso o propósito seja produção de madeira isenta de nós de toras mais grossas, recomenda-se a poda dos ramos - uma operação cara, mas que agrega valor à madeira para serrarias e laminadoras.

Diferentemente de outras espécies exóticas plantadas como florestas produtivas, os álamos costumam ser plantados na América Latina em espaçamentos mais abertos pelos produtores rurais. Isso se deve ao fato de serem, muitas vezes, estabelecidos em sistemas agroflorestais ou associados à pecuária. Entretanto, para produção industrial em que o foco é madeira para fins industriais, o manejo por talhadia ou por alto fuste costuma ser preferido.

A perda de folhas pelas árvores é enorme, o que colabora para elevação da fertilidade e da matéria orgânica das camadas superficiais do solo. Por essa razão, os choupos são muito apreciados para o estabelecimento de sistemas agroflorestais ou silvipastoris, pois eles ajudam a melhorar o desenvolvimento das culturas agrícolas ou forrageiras intercalares. Considerando que no inverno as árvores perdem as folhas, algumas culturas agrícolas (trigo, p.e.) ou forrageiras de inverno (aveia) podem ser plantadas e aproveitarem muito bem dessa ciclagem de nutrientes.

Praticamente, todas as espécies de Populus são de baixa longevidade. As árvores atingem a senilidade cedo, e morrem naturalmente a partir dos 60 a 80 anos. São também muito sensíveis a pragas e doenças, além de extremamente exigentes em nutrição mineral e em fertilização (se necessário for, deve ser feita, caso contrário, a produtividade fica prejudicada).

As flores surgem no início da primavera, pouco antes das folhas. Costumam serem inflorescências pendentes que geram depois infrutescências de cápsulas muito ricas em sementes. As sementes são pequenas e numerosas. Em geral, elas estão associadas a uma espécie de teia ou algodão branco, o que faz lembrar a nossa paineira. Esse algodão ajuda na dispersão das sementes pelo vento. Nem todas as sementes são férteis, já que existem árvores masculinas e femininas (as plantas de Populus são dioicas). Quando não existirem árvores masculinas nas proximidades, não há chances de se terem os óvulos fecundados pelo pólen e as sementes serão inférteis, mal formadas e inapropriadas para plantio.

Em relação aos melhores locais para plantar álamos, há um sentimento empírico entre os agricultores, de que as melhores terras são as de várzea. Isso talvez esteja associado ao fato de que os álamos são salicáceas, irmãos do gênero Salix, que costuma ser plantado em áreas de solos muito úmidos. Isso pode ser um grave erro, pois os álamos gostam de solos de textura leve e porosa, bem aerados, com lençol freático a baixa profundidade, mas não com a água exposta na forma de brejos, charcos ou áreas pantanosas. Em razão do elevado IAF – Índice de Área Foliar, os álamos são grandes consumidores de água, mas o que eles realmente gostam é de ir encontrar essa água no lençol freático, logo abaixo da terra aerada superficial, onde estejam plantados. Definitivamente, eles não gostam de ficarem afogados na água do solo, podendo vir a morrer por falta de oxigenação das raízes.

Por outro lado, as árvores de álamos são muito sensíveis aos déficits hídricos, perdendo folhas e paralisando o crescimento, ou até morrendo em caso de secas prolongadas. Por essas razões, recomenda-se o seu plantio em regiões com boa distribuição de chuvas e com nenhum ou apenas leve déficit hídrico. Isso costuma acontecer em algumas regiões dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, onde estão as maiorias das plantações de álamos no Brasil. Quando há boa precipitação local, os álamos podem ser plantados em terrenos levemente ondulados, até mesmo em sítios de encosta.

As suas árvores são muito demandantes de nutrientes, tendo exigências bem maiores do que as coníferas, com as quais competem em qualidade de madeira. Suas demandas nutricionais principais em terras brasileiras são para nitrogênio, fósforo e boro. Também não suportam solos muito ácidos e são sensíveis ao excesso de alumínio.

As principais razões para que os álamos sejam considerados como tendo bom potencial para serem fornecedores de madeira para alguns tipos de mercado são as seguintes:

• Qualidade única de sua madeira para alguns nichos de mercado;

• Alta adaptabilidade e plasticidade;

• Facilidade de propagação, multiplicação e plantio em escala de campo;

• Pronta resposta aos tratos silviculturais;

• Tronco reto e alto;

• Ciclagem magnífica de nutrientes;

• Embelezamento estético das paisagens rurais.

Entretanto, a silvicultura do álamo é cara, em função dos custos elevados com preparo do solo, fertilização mineral, tratos culturais, podas e desbastes.

No Brasil, ainda faltam inúmeras informações e as operações florestais estão longe de poderem ser consideradas como conhecidas, dominadas ou, quando muito, entendidas. Faltam pesquisas e interessados em estudos de plantações florestais puras ou em integração com lavoura e pecuária. A principal espécie sendo plantada no Brasil é o Populus deltoides e seus híbridos.

Existiram diversas rotas de entrada do gênero Populus no Brasil, por essa razão a sua história no País não é totalmente clara. Sabe-se que muito material veio da Europa (da Itália, Portugal e Espanha - Populus nigra e Populus alba), da Argentina, Uruguai e Estados Unidos (Populus deltoides e P. x euramericana).

A Argentina tem tradição florestal com as salicáceas, sendo que o álamo é uma das principais matérias-primas para a fabricação de PAR – Pastas de Alto Rendimento para a fabricação de papel de imprensa naquele país.

No Brasil, o cultivo de álamo tem sido relatado como sendo de aproximadamente 4 a 5 mil hectares, sendo que os plantios estão concentrados nas proximidades da bacia do rio Iguaçu, que compreende regiões do oeste dos estados do Paraná e de Santa Catarina. O principal objetivo com esses plantios é a produção de madeira para abastecer a fabricação de palitos de fósforo. As plantações estão ainda distantes de seu melhor desempenho florestal, mas as expectativas são boas e existe já uma base de conhecimentos que pode ser melhorada em parceria com as universidades locais (Londrina, Maringá, Contestado, União da Vitória e Curitiba). Desconhecem-se principalmente quais os mais adequados tratos silviculturais, espaçamentos, controle biológico de pragas e doenças, nutrição mineral e melhoramento genético para desenvolvimento de clones produtivos e sítio-específicos. Também falta muita informação acerca do manejo das brotações da cepa do álamo para se conduzir as florestas para outras rotações subsequentes.

Os historiadores florestais comentam que as primeiras tentativas de plantações comerciais de álamo no Brasil ocorreram no início do século XX, tendo isso acontecido nas cidades de Caieiras (SP) e Curitiba (PR), com material de Populus deltoides. Em início dos anos 60’s começaram a chegar da Itália e da Argentina os primeiros materiais clonais do híbrido P. x euramericana (ou P. x canadensis). Entretanto, somente a partir dos anos 80’s é que a silvicultura do álamo passou a dispor de mudas de propagação vegetativa de boa qualidade, mais adequadas para os plantios na região sul do País.

Os clones mais produtivos são também mais exigentes por nutrientes e condições de solo e clima (especialmente de chuvas).

Há ainda que se colocar muita atenção no que diz respeito à fitossanidade, para evitar o ataque de pragas e doenças, tais como:

Mariposa do álamo: Condylorrhiza vestigialis
http://agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/mariposa-do-alamo_2612.html

Broca da madeira do álamo: Platypus sulcatus

Ferrugem das folhas: Melampsona medusae
http://agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/ferrugem-do-alamo_2352.html

Cancro dos galhos e do tronco: Septoria musiva
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/860293/1/
primeirorelatodaocorrenciadeSeptoriamusiva....pdf

Manchas foliares: Alternaria e Colletotrichum

Alternativamente às plantações de álamo para produção de madeira, existem outros propósitos para se plantar álamos:

• Fito-remediação, que consiste no uso de plantas para remover ou extrair poluentes de um solo, ou de um ambiente contaminado;

• Recuperação de áreas degradadas por atividades como mineração, assoreamentos, desertificação, inundações ou outros fenômenos naturais, etc.;

• Controle e prevenção de processos erosivos;

• Cercas-vivas;

• Quebra-ventos;

• Embelezamento de parques e jardins públicos, áreas de lazer, alamedas, margens de rios e de estradas, etc.;

• Jardinagem e paisagismo;

• Produção de biomassa energética (toda a parte aérea da planta, como pregam os humanos encantados em queimar biomassa);

• Sistemas correspondentes ao que se denomina de ILPF – Integração Lavoura - Pecuária – Floresta.

A madeira do álamo é clara, leve, macia, de baixa densidade, com resistências apenas moderadas, mas com ótima trabalhabilidade. Não é uma madeira naturalmente muito durável, frente ao baixo teor de extrativos e de resinas em sua constituição. Com isso, é muito sensível ao ataque microbiológico, requerendo tratamento preservativo conforme a utilização. Sua cor varia conforme a espécie ou híbrido, variando de branca, amarela clara ou levemente rosada.

Os anéis de crescimento da madeira são visíveis a olho nu na seção transversal, ainda que os elementos de vaso sejam pequenos. Entretanto, eles são abundantes, em função da baixa densidade e alta porosidade da madeira. O volume ocupado por vasos na madeira pode atingir 30%, enquanto as fibras atingem 55% e os parênquimas 15%. A densidade básica da madeira de Populus é baixa, entre 0,25 a 0,4 g/cm³. Essa variação é função da idade, clone, híbrido, espécie, posição no tronco e condições de crescimento.

Quimicamente, a madeira isenta de extrativos do álamo é rica em holocelulose (80%, sendo que 30% são hemiceluloses) e com mediano teor de lignina (20%). O teor de extrativos é baixo e o de cinzas normal para madeiras de folhosas para fins industriais. Essas características a recomendam para a produção de palitos, onde se desejam maciez, resistência, cor clara e ausência de resinas. Também é uma madeira especial para produção de pastas de madeira de alto rendimento para fabricação de papel. Isso porque é uma madeira bem clara, sem resinas e de muito fácil desfibramento.

Outras características anatômicas gerais das madeiras dos álamos são as seguintes:

• Comprimento de fibras: entre 0,65 a 1,2 mm;

• Largura das fibras: entre 25 a 30 µm;

• Espessura da parede celular; entre 2,5 a 4 µm;

• “Coarseness” das polpas: entre 5 a 9 mg/100 metros.

Em função dessas características são fibras celulósicas facilmente colapsáveis, gerando folhas de papel densas, lisas e altamente ligadas. Já as pastas de alto rendimento são produzidas com baixo consumo de energia, o que permite controlar a operação de desfibramento para minimizar a formação de “shives” (palitos) e de finos (pó).

De forma geral, as madeiras de álamos são utilizadas para as seguintes finalidades:

• Marcenaria e carpintaria;

• Fabricação de caixas de embalagem de frutas, produtos hortícolas, alimentos perecíveis, etc.;

• Interiores de móveis;

• Portas, janelas e esquadrias associadas;

• Brinquedos;

• Pisos;

• Usos gerais na construção civil (andaimes, escoras, etc.);

• Lâminas de madeira e compensados;

• Painéis de madeira (MDF, MDP, OSB, etc.);

• Pastas de alto rendimento para fabricação de papéis para jornais e revistas;

• Polpas químicas branqueadas para fabricação de papéis de impressão e para fins sanitários;

• Polpas químicas para dissolução (“dissolving grade pulps”);

• Bioenergia (lenha e biomassa para ser convertida em péletes e briquetes).

Os usos, as virtudes e as chances de sucesso das madeiras do álamo vão depender de:

• Espécie ou clone sendo utilizado e seu grau de melhoramento genético;

• Manejo florestal;

• Defeitos nas formas dos troncos;

• Presença de ramos grossos e consequente abundância de nós no xilema;

• Anomalias nos tecidos lenhosos (madeiras de reação, grã espiralada, etc.);

• Ataques de patógenos (cancro, brocas, etc.);

• Tensões de crescimento;

• Curvatura dos troncos no comprimento e no diâmetro.

Nos Estados Unidos e no Canadá há enorme expectativa, já há pelo menos uma década, sobre o potencial de crescimento de plantações de álamos híbridos, o que pode redirecionar a indústria madeireira e energética para esses tipos de materiais. O material híbrido tem excelente crescimento volumétrico para regiões frias e de baixos níveis de incremento florestal (em especial no Canadá). Além disso, os híbridos conseguem ser clonados, propagados em larga escala e conduzem a madeiras muito mais uniformes e regulares em desempenho industrial.

Algumas empresas do setor de celulose e papel estão investindo muito no desenvolvimento desses “hybrid poplars”, como as seguintes: International Paper, Boise Cascade, Tembec, Alberta Pacific, Potlatch, dentre outras gigantes do setor papeleiro da América do Norte. O objetivo é encontrar um adversário doméstico à altura para competir com os eucaliptos, enquanto esses não estejam completamente melhorados para suportar o frio dos estados do sul dos USA. Ou então, enquanto o aquecimento global não tornar viável o plantio de eucalipto em estados como Flórida, Alabama, Texas e Geórgia.

Como já visto, as madeiras claras de álamo têm três nichos interessantes onde poderão desempenhar bem na indústria de celulose:

• Produção de celulose solúvel pelo processo pré-hidrólise kraft;

• Produção de PAR – Pastas de Alto Rendimento;

• Produção de polpa branqueada pelo processo sulfato ou kraft, apesar das desvantagens de madeiras com muito baixa densidade baixa (consumo unitário maior de madeira por tonelada de celulose, dificuldades em polpação contínua pela flutuação de cavacos no corpo do digestor, potencial redução da produtividade da fábrica pela menor capacidade de alimentar peso de madeira aos digestores, etc.). Entretanto, considera-se que exista uma vantagem importante: a maior facilidade de impregnação e de polpação desses cavacos porosos e de teor moderado de lignina.

Enfim, as coisas estão acontecendo rapidamente e as chances de crescimento em importância dos álamos são enormes, em especial para a produção de biomassa para biocombustíveis sólidos (lenha, péletes e briquetes), líquidos (etanol celulósico) e gasosos (pirólise rápida, gaseificação e torrefação de biomassa). O tempo vai mostrar em breve quais as rotas vitoriosas.

Referências da literatura e sugestões para leitura

Observem alguns resultados de trabalhos científicos, técnicos e de extensão publicados acerca dos álamos ou choupos, com ênfase em literaturas relacionados aos temas florestais e de tecnologia de madeira.

Álamo ou choupo. Portal da Madeira. Acesso em 30.12.2102:
http://portaldamadeira.blogspot.com.br/2010/03/especies-de-madeira-alamo-choupo.html

O crescimento das árvores de álamo. D. Rossignot. Jardim para Casa. Acesso em 30.12.2102:
http://www.avelonline.com/o-crescimento-das-arvores-de-alamo.html

Quais são os diferentes tipos de árvores de álamo? P. Arnaud. Acesso em 30.12.2012:
http://www.avelonline.com/quais-sao-os-diferentes-tipos-de-arvores-de-alamo.html

Choupo negro. Mais Natureza. Acesso em 30.12.2012:
http://www.maisnatureza.com/geral/choupo-negro/

Populus.
Enciclopédia Livre Wikipédia. Acesso em 30.12.2012:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Choupo (em Português)
http://es.wikipedia.org/wiki/Populus (em Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Populus (em Inglês)


Populus nigra. Enciclopédia Livre Wikipédia. Acesso em 20.12.2012:
http://es.wikipedia.org/wiki/Populus_nigra (em Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Populus_nigra (em Inglês)

Populus deltoides. Enciclopédia Livre Wikipédia. Acesso em 20.12.2012:
http://en.wikipedia.org/wiki/Populus_deltoides (em Inglês)

Populus alba. Enciclopédia Livre Wikipédia. Acesso em 20.12.2012:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Populus_alba (em Português)
http://es.wikipedia.org/wiki/Populus_alba (em Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Populus_alba (em Inglês)


Álamo - Populus nigra. R. Patro. Jardineiro.net. Acesso em 20.12.2012:
http://www.jardineiro.net/br/banco/populus_nigra.php

Álamo. MadeiraImportada.com. Acesso em 20.12.2012:
http://www.madeiraimportada.com/Alamo-Aspen.pdf

Álamo (Poplar) – Populus spp. – Salicaceae – Folhosa (Hardwood). Madeiras para Instrumentos Musicais. Mundo Florestal. Acesso em 20.12.2012:
http://www.mundoflorestal.com.br/mediawiki/index.php/%C3%81lamo

Populus nigra (Black or water poplar). F. Rumsey. Natural History Museum. Acesso em 20.12.2012:
http://www.nhm.ac.uk/nature-online/species-of-the-day/
biodiversity/endangered-species/populus-nigra/index.html
(em Inglês)

Populus nigra – L. Plants for a Future. Acesso em 20.12.2012:
http://www.pfaf.org/user/Plant.aspx?LatinName=Populus+nigra (em Inglês)

Populus nigra. (Choupo negro). Câmara Municipal de Guimarães. 01 pp. Acesso em 20.12.2012:
http://www.cm-guimaraes.pt/files/1/documentos/populus_nigra.pdf

Populus tremuloides – “Trembling aspen”. Enciclopédia Livre Wikipédia. Acesso em 20.12.2012:
http://en.wikipedia.org/wiki/Populus_tremuloides (em Inglês)

Populus tremula. “Aspen”. Enciclopédia Livre Wikipédia. Acesso em 20.12.2012:
http://en.wikipedia.org/wiki/Populus_tremula (em Inglês)

Hybrid poplar and the pulp and paper industry in North America: implications for a secured supply of quality fiber for papermakers worldwide. GreenWood Resources. 04 pp. Acesso em 20.12.2012:
http://www.greenwoodresources.com/sites/default/files/webfm/
assets/information/hybrid-poplar-white-paper.pdf
(em Inglês)

Hybrid poplar plantations for the North American pulp and paper industry - History and future outlook. B.J. Stanton. TAPPI – Tecnical Association of the Pulp and Paper Industry. 15 pp. Acesso em 20.12.2012:
http://www.tappi.org/Downloads/unsorted/UNTITLED---05EPE147pdf.aspx (em Inglês)

Efecto de prácticas silvícolas sobre la calidad de la pulpa CMP de Populus deltoides. M.S. Villegas; S.E. Monteoliva; F. Felissia; M.C. Area. 45º Congresso Anual ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 08 pp. (2012)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/PULPA%20Populus.pdf (em Espanhol)

Populus breeding: from the classical to the genomic approach. B.J. Stanton; D.B. Neale; S. Li. In: Genetics and genomics of Populus. p.: 309 – 348. (2010)
http://dendrome.ucdavis.edu/NealeLab/pdf/Populus_Breeding_
From_the%20Classical_to_the_Genomic_Approach.pdf
(em Inglês)

Adubação nitrogenada em sistema silvipastoril álamo - pastagens de inverno. G.M. Otto; A.C.V. Motta; C.B. Reissman. Revista Árvore 33(3): 433 – 441. (2009)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v33n3/05.pdf

Avaliação da qualidade da madeira das espécies Acacia crassicarpa, Acacia mangium, Eucalyptus nitens, Eucalyptus globulus e Populus tremuloides. F.S. Antunes. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 83 pp. (2009)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-23062009-094257/publico/Fernanda_Antunes.pdf


Resposta do álamo (Populus deltoides Marsh) à adubação nitrogenada em dois sítios do município de São Mateus do Sul, Paraná. G.M. Otto; A.C.V. Motta; C.B. Reissman. Ciência Florestal 17(2): 81- 90. (2007)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/1939/1181

Algumas observações práticas sobre a polpação alcalina de matérias-primas escandinavas. (Some practical observations on the alkaline pulping of Scandinavian feedstocks). H. Pakkanen; R. Alén. O Papel (Maio): 46 – 56. (2007)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/
1311964907_292d3edca3910476c41a8734d009172b_1164270811.pdf
(em Português e Inglês)

Populus nigra. (Choupo negro). Ribacoa.no.sapo. (2007)
http://ribacoa.no.sapo.pt/populusnigra.pdf

Modelado de la impregnación alcalina de astillas de madera de alamo y Eucalyptus. M.C. Inalbon; M. Mussati; M. Zanuttini. IV CIADICYP. 08 pp. (2006)
http://www.riadicyp.org.ar/downloads/ciadi2006/02/06.pdf (em Espanhol)

Controle de Condylorrhiza vestigialis (Guenée, 1854) (Lepidoptera: Crambidae), a mariposa-do-álamo, com o uso de C. vestigialis multiplenucleopolyhedrovirus em condições de laboratório e campo. E.B. Machado. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. (2006)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/
pdf_ms/2006/d470_0637-M/capa.pdf
(Capa)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/
pdf_ms/2006/d470_0637-M/sumario.pdf
(Sumário)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/
pdf_ms/2006/d470_0637-M/versao_final.pdf
(Versão final)

Adubação nitrogenada, produção e estado nutricional na cultura do álamo em sistema integrado e solteiro no município de São Mateus do Sul, PR. G.M. Otto. Dissertação de Mestrado. UFPR – Universidade Federal do Paraná. 82 pp. (2005)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/
5083/GIANCARLOMIRAOTTO%20dissertacao%20junho%202006.pdf?sequence=1

Conservation of black poplar (Populus nigra L.). J. Cottrell. United Kingdom Forestry Commission. 06 pp. (2004)
http://www.forestry.gov.uk/pdf/fcin057.pdf/$FILE/fcin057.pdf (em Inglês)

Modelos de simulação para classe diamétrica em Populus sp. A.P.D. Corte; C.R. Sanquetta; D.M. Berni. Revista Acadêmica 2(3). (2004)
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/ACADEMICA?dd1=930&dd99=view

Properties and utilization of poplar wood. J.J. Balatinecz; D.E. Kretschmann. Forest Products Laboratory. 16 pp. (2001)
http://www.fpl.fs.fed.us/documnts/pdf2001/balat01a.pdf (em Inglês)

Doenças do álamo. L.L. May-de Mio; L. Amorim. Floresta 30(1/2): 139 – 153. (2000)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/2323/1941

Mecanismo y velocidad de impregnación alcalina de madera de álamo. M.A. Zanuttini; V. Marzocchi; M. Citroni; D. Espinós. I CIADICYP. 16 pp. (2000)
http://www.riadicyp.org.ar/index.php?option=com_phocadownload&view=
category&download=61%3Amecanismo-y-velocidad-de-impregnacion
-alcalina-de-madera-de-alamo.&id=3%3Apulpa-y-pulpados&Itemid=
100008&start=20&lang=pt
(em Espanhol)

Patrón de la impregnación alcalina de madera de álamo en condiciones moderadas. M. Zanuttini; M. Citroni; V. Marzocchi. 32º Congresso Anual ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 11 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Impregna%
E7%E3o%20%E1lamo%20zanuttini%20abtcp%201999.pdf
(em Espanhol)

Strategies for the conservation of a pioneer tree species, Populus nigra L., in Europe. F. Lefèvre; A. Légionnet; S. Vries; J. Turok. Genetics Selection Evolution 1998, 30(1): S181 - S196. (1998)
http://www.biomedcentral.com/content/pdf/1297-9686-30-S1-S181.pdf (em Inglês)

Estudo comparativo da fotossíntese, transpiração e resistência difusiva em clones jovens de Populus nigra e P. trichocarpa em relação à radiação solar. M.T. Inoue. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal 1(1): 25 – 29. (1989)
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=estudo%20comparativo
%20da%20fotoss%C3%ADntese%2C%20transpira%C3%A7%C3%A3o
%20e%20resist%C3%AAncia&source=web&cd=1&sqi=2&ved=
0CC4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.cnpdia.embrapa.br%2Frbfv%
2Fpdfs%2Fdownload.php%3Ffile%3Dv1n1p25.pdf&ei=V1P1UKHjCcje0gHV
_oHgAw&usg=AFQjCNHrO-AKx-hN6cIDGaLBsL4C9s4CGw

Eastern cottonwood – Populus deltoides Bartr. ex. Marsh. USDA National Resources Conservation System. Fact sheet. 02 pp. (s/d = sem referência de data)
http://plants.usda.gov/factsheet/pdf/fs_pode3.pdf (em Inglês)

Imagens de álamos e choupos

http://br.photaki.com/pictures-choupos-p1 (Photaki: Fotos de choupos)

http://www.google.com.br/search?q=%C3%A1lamos+choupos&hl=pt-BR&tbo=
u&tbm=isch&source=univ&sa=X&ei=CljtUIyXAYqe8QTztYCYDA&ved=
0CFIQsAQ&biw=1280&bih=521
(Imagens Google: Álamos & Choupos)

http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=
isch&source=hp&biw=1280&bih=521&q=%C3%A1lamo&oq=%C3%A1lamo&gs_
l=img.3..0l7.1277.2081.0.2909.5.5.0.0.0.0.574.1489.2j0j1j5-2.5.0...
0.0...1ac.1.Mni6tkiUhW0
(Imagens Google: Álamo)

http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=
hp&biw=1280&bih=521&q=populus&oq=populus&gs_l=img.3..0l5j0i24l5.1032
.2448.0.3713.7.7.0.0.0.0.316.761.4j2j0j1.7.0...0.0...1ac.1.uH_EJ4Ekeeo
(Imagens Google: Populus)

http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=
hp&biw=1280&bih=521&q=%22hybrid+poplar%22&oq=%22hybrid+poplar%22&gs_
l=img.3..0i19.2041.10750.0.11827.19.17.0.2.0.0.315.2636.5j7j2j3.17.0..
.0.0...1ac.1.O0ZopRh_7RM
(Imagens Google: “Hybrid poplar”)

http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=
imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1280&bih=521&q=%22poplar+leaves%
22&oq=%22poplar+leaves%22&gs_l=img.12..0i19.2452.2452.0.4253.1.1.0.
0.0.0.302.302.3-1.1.0...0.0...1ac.qVx3JtGQcsM
(Imagens Google: “Poplar leaves”)

http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=
hp&biw=1280&bih=521&q=%22poplar+flowers%22&oq=%22poplar+flowers%
22&gs_l=img.3...1337.7518.0.7861.16.15.0.1.0.0.453.2923.6j0j4j3j1.14.0...
0.0...1ac.1.PP1nuzTUgNY
(Imagens Google:”Poplar flowers”)

http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=
isch&source=hp&biw=1280&bih=521&q=%22cottonwood+seeds%22&oq=
%22cottonwood+seeds%22&gs_l=img.3...1314.6281.0.6524.18.17.0.1.0.0.32
5.2153.8j4j1j3.16.0...0.0...1ac.1.V_Yz7QUIpS8
(Imagens Google: “Cottonwood seeds”)

Referências Técnicas da Literatura Virtual
Grandes Autores sobre o Pinus

Professor Dr. Éverton Hillig

O professor e doutor Éverton Hillig é o pesquisador homenageado como “Grande Autor sobre o Pinus dessa edição da PinusLetter. Considero absolutamente justo, sincero e honesto esse reconhecimento, em função do que eu conheço do professor Éverton, de suas qualidades como educador e pesquisador e por seu caráter profissional e motivações. É importante ressaltar que Éverton se dedica ao Pinus desde sua infância. Por isso, suas palavras de admiração em relação às madeiras desse gênero: “A madeira do Pinus é muito bonita; quando obtida de árvores maduras e bem manejadas é similar em qualidade à madeira do pinheiro brasileiro Araucaria angustifolia”. E continua com entusiasmo: “Uma casa ou cabana construída com madeira de Pinus é resistente, durável e aconchegante”.

Conheci Éverton Hillig, quando ele foi meu aluno de pós-graduação na UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. Éverton era tão dedicado ao seu aperfeiçoamento profissional que assistiu diversas de minhas disciplinas na qualidade de aluno ouvinte (inclusive fazendo as provas e trabalhos de avaliação), em adição às disciplinas que cumpria como requisitos de seu mestrado. Também trabalhamos juntos quando eu fui diretor executivo do CEPEF – Centro de Pesquisas Florestais (http://www.ufsm.br/cepef/index_2.html). Naquela época, Éverton era acadêmico da pós-graduação da UFSM e me ajudou a montar um excelente programa de palestras e cursos para os profissionais e estudantes de engenharia florestal que tinham relação direta com o CEPEF.

Éverton Hillig é engenheiro florestal (1986) e mestre em ciências (2000) pela UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. Obteve seu doutoramento na UFPR – Universidade Federal do Paraná, em 2006. Teve como professores orientadores outros grandes amigos das madeiras do Pinus, o Dr. Clóvis Roberto Haselein na UFSM e Dr. Setsuo Iwakiri (UFPR). Atualmente, é professor adjunto da UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Irati/Paraná, onde também exerce a função de Chefe do Departamento de Engenharia Florestal. Sua maior experiência profissional se concentra em Tecnologia e Utilizações de Produtos Florestais Madeireiros, atuando em especial em relação a: painéis de madeira, madeira serrada, compósitos com madeira, caracterização da qualidade da madeira, resíduos da industrialização da madeira e produção moveleira.

Éverton Hillig nasceu na cidade de Porto Alegre em 1963, filho de Elimar Hillig e Loni Vera Hillig. Trabalhou em diversas empresas antes de se decidir pela carreira acadêmica, quando a partir de 1998 começou a estudar para obter seu primeiro título de pós-graduação na UFSM (Mestrado) e depois na UFPR (Doutorado). Entre 2001 a 2007 foi professor adjunto da UCS – Universidade de Caxias do Sul, onde atuou também como coordenador do Colegiado do Curso de Tecnologia em Produção Moveleira e como pesquisador do Grupo de Pesquisa em Polímeros. Também teve uma atuação ambiental muito importante, já que se dedicou a estudos e pesquisas com resíduos da indústria moveleira da serra gaúcha, em especial para os municípios de Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Em função desse seu trabalho de cunho ambiental, acabamos nos reunindo para trabalhos conjuntos mais uma vez: fui convidado por ele para ser professor da disciplina “Gerenciamento ambiental” no curso de especialização em gestão ambiental que a UCS montou e que era lecionado tanto em Caxias do Sul, como em Bento Gonçalves. Naquela época, o professor Éverton também atuava no ISAM – Instituto de Saneamento Ambiental da Universidade de Caxias do Sul (http://www.ucs.br/ucs/institutos/isam/apresentacao). No presente momento em que elaboramos essa edição da PinusLetter, o professor Éverton Hillig atuava como professor adjunto da UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste, sendo responsável por disciplinas e orientações nos cursos de graduação e pós-graduação (nível Mestrado) dessa universidade, bem como desempenhando a função de chefe do Departamento de Engenharia Florestal da instituição.

O interesse pela engenharia florestal surgiu em sua juventude, em função do gosto que tinha pelos recursos naturais e pelos ecossistemas da região sul do Brasil. Seu maior interesse era por associar os conhecimentos de biologia com os de engenharia, o que fez muito bem durante seu tempo de graduação em engenharia florestal na UFSM. Entretanto, quando voltou aos bancos universitários para trabalhar pelo seu grau de mestre em ciências florestais, seu interesse se deslocou para a área de tecnologia de produtos florestais, em função de já ter trabalhado na iniciativa privada e por ter conhecido mais sobre as engenharias e tecnologias. Seu trabalho nessa nova área “foi produtivo, prazeroso, inclusive fascinante”, garantiu Éverton com muita paixão pelo que faz atualmente.

Éverton considera que o Pinus sempre esteve presente em sua vida, desde sua infância. Quando ainda era criança, seu pai recebeu de doação uma muda de Pinus que foi plantada em frente da casa onde moravam. Com isso, Éverton viu, ajudou e acompanhou o crescimento daquela árvore, ao mesmo tempo em que desenvolvia sua educação e carreira profissional. Na engenharia florestal, o professor Éverton pode então colaborar com a silvicultura e com a tecnologia da madeira do Pinus, o que faz com muito empenho e dedicação.

Por outro lado, na Universidade de Caxias do Sul, seus esforços foram direcionados para encontrar usos (reciclagem) e para minimizar a geração de resíduos lenhosos da indústria moveleira na região da serra gaúcha. Houve grande interesse em se pesquisar a produção de compósitos de serragem de madeira associados com plásticos. Essa opção garantiu um elo muito forte com a indústria moveleira nas cidades de Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Com isso, teve forte atuação para valorização da imagem da madeira de Pinus e dos produtos com ela fabricados. Também se preocupou em desmistificar preconceitos que notou existirem em relação a esse gênero arbóreo em muitos segmentos daquela comunidade regional. Sobre esse tema, o professor Éverton nos ofereceu um artigo que está para sua leitura na seção que se segue a essa, na presente edição da PinusLetter.

Além do Pinus, outros gêneros de árvores e de suas madeiras vêm sendo estudados pelo professor Hillig e sua equipe de pesquisadores e alunos: Eucalyptus (E.grandis, E.saligna, E.dunnii), Araucaria angustifolia (pinheiro brasileiro), Acacia mearnsii (acácia negra), Mimosa scabrella (bracatinga), Hovenia dulcis (uva-do-Japão), etc. Em geral, os estudos se relacionam à qualidade da madeira e os aspectos tecnológicos para produção de painéis e compósitos de madeiras.

O professor Éverton Hillig acredita que sua atuação como coordenador do Curso de Tecnologia em Produção Moveleira na UCS e agora sua função de chefia de departamento na UNICENTRO têm favorecido sua aproximação com outras entidades para alavancar pesquisas de aplicação industrial para as madeiras do Pinus. Um dos focos principais desse tipo de atuação costuma ser a geração de projetos de pesquisa e extensão com entidades institucionais ou organizações industriais, tais como empresas da região e entidades como: Centro Gestor de Inovação Moveleira/RS (http://www.cgimoveis.com.br/), Sindimadeira/RS (http://www.sindimadeira.org.br/) e Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná.

Éverton Hillig é modesto em relação às suas conquistas profissionais. É importante ressaltar que em pouco mais de 10 anos de atuação acadêmica, Éverton já reuniu mais de 60 artigos publicados (disponibilizados na web), além de um conjunto grande de monografias e relatórios técnicos que não estão ainda colocados para acesso público na internet. Seu foco é grande na atuação como educador e orientador de estudantes da graduação e pós-graduação em engenharia florestal. Por isso mesmo, ele acredita que sua maior conquista profissional seja a carreira de docente e pesquisador, que conquistou com muito esforço e dedicação, além do apoio familiar para tal feito.

Dentre as suas contribuições ao setor, além das inúmeras pesquisas realizadas e publicadas, o professor Éverton acredita estar fortemente comprometido em defender e em mostrar as vantagens que as madeiras de Pinus e de outras espécies de reflorestamento oferecem para a sociedade brasileira. Isso pode ser confirmado pela sua incansável vocação de educador e de orientação de inúmeros estudantes, quer ocorresse na UCS, como agora na UNICENTRO e em outras universidades onde atua em parcerias em pesquisas (UFPR e UFSM).

Suas atividades de extensão universitária também se relacionam em elucidar as inúmeras vantagens das madeiras de Pinus, bem como em mostrar as formas mais corretas para se trabalhar essas matérias-primas.

Com relação ao futuro, o professor Éverton acredita que há muita coisa mais a ser feita. A palavra mágica do momento é sustentabilidade, por isso, deve continuar focando o melhor uso dos recursos naturais, quer seja pela minimização da geração de resíduos da indústria madeireira, como para reciclagem dos mesmos. Tudo isso se obtém pela adequada gestão e pelo bom uso das tecnologias. Éverton também cita que algumas ações de sustentabilidade devem acontecer para melhoria dessas matérias-primas florestais: melhoramento genético, clonagem, hibridação de pináceas, adequação de espécies e de clones para situações edafoclimáticas específicas, etc. Além disso, cita que se devam colocar muitos esforços para comunicação para a sociedade brasileira que as madeiras de Pinus podem ser obtidas com ótimas qualidades e a partir de florestas certificadas e de adequado nível de manejo florestal sustentável.

Nosso amigo Éverton é tão comprometido com as madeiras, que um de seus hobbies caseiros favoritos é o de construir artesanalmente móveis e utensílios de madeira. Também gosta muito de jogar futebol, “apesar de que a idade já estar colaborando para gradual perda dessa qualidade e virtude”.

Com emoção, Éverton ainda menciona que deve muito à sua família, que o acompanha nessa sua jornada florestal – sua esposa Susana e os dois filhos: Débora e Gabriel.

O Currículo Lattes do professor Dr. Éverton Hillig pode ser encontrado na internet, onde se pode localizar um apanhado global dos feitos e conquistas desse grande amigo dos Pinus e de outras espécies florestais madeireiras.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4706962Z4 (Currículo Lattes)
e
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=5240619272740210 (Diretório de pesquisadores do CNPq)
e
http://defunicentro.sitepx.com/corpo-docente.html (Corpo docente do Departamento de Engenharia Florestal – UNICENTRO)
e
http://br.linkedin.com/pub/%C3%A9verton-hillig/23/658/939 (LinkedIn)

Encontrem ainda para leitura as teses de mestrado e de doutorado de nosso amigo Dr. Éverton Hillig:

Viabilidade técnica de produção de compósitos de polietileno (HDPE) reforçados com resíduos da madeira e derivados da indústria moveleira. É. Hillig. Tese de Doutorado. UFPR – Universidade Federal do Paraná. 193 pp. (2006)

http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/pdf_dr/2006/t200_0243-D.pdf

Qualidade de chapas aglomeradas estruturais, fabricadas com madeiras de Pinus, eucalipto e acácia negra, puras ou misturadas, coladas com tanino-formaldeído. É. Hillig. Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 112 pp. (2000)

http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/tese_Everton.pdf

Por tudo isso e muito mais, Éverton Hillig já ajudou muito e continua a contribuir com a área florestal e madeireira do Brasil, gerando importantes informações sobre os desafios ao setor. Sua atuação o qualifica de forma relevante a ser considerado como um “Grande Autor sobre o Pinus” por nossa PinusLetter. Obrigado amigo Éverton por tudo que você tem feito para o setor industrial de base florestal brasileiro e por suas contribuições ao Pinus e para suas utilizações tecnológicas.

Na próxima seção desse informativo, o professor Éverton nos oferece um artigo especialmente preparado para essa edição da PinusLetter, onde relata sobre alguns conflitos que existem sobre a aceitação do Pinus por parte de alguns segmentos da sociedade brasileira, que não conseguem ainda enxergar as vantagens que essas árvores oferecem para suprir madeira para inúmeras utilizações no nosso País.

Artigos, palestras, livros e textos de autoria do Dr. Éverton Hillig e equipe de pesquisadores

Seguem abaixo alguns resultados de pesquisas que tiveram a atuação e a colaboração do Dr. Éverton Hillig. São ao todo cerca de 60 trabalhos e resumos, dentre os que conseguimos resgatar na web. A maioria desses trabalhos é dedicada ao uso tecnológico da madeira, destacando aqueles em que se tem o Pinus como matéria-prima principal, e que foram publicados pelo pesquisador e equipe de parceiros (alunos, professores, pesquisadores, candidatos a título acadêmico), na forma de artigos, palestras, teses, resumos e livros textos.

Propriedades físicas da madeira de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze em função da posição no fuste para diferentes idades. É. Hillig; G.O. Machado; D.L. Holk; G.M. Corradi. Cerne 18(2): 257 – 263. (2012)
http://www.scielo.br/pdf/cerne/v18n2/a10v18n2.pdf

Qualidade de painéis de madeira compensada fabricados com lâminas de Eucalyptus saligna, Eucalyptus dunnii e Eucalyptus urograndis. S. Kazmierczak. UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste – Paraná. 93 pp. (2012)
http://www.unicentrocienciasflorestais.com/site/projetos/defesas_rel.php

Rendimento na produção de lâminas torneadas de Pinus taeda plantado em diferentes sítios florestais. B. Dalgallo; A.N. Dias; A. Figueiredo Filho; É. Hillig. 4º Congresso Florestal Paranaense. 06 pp. (2012)
http://malinovski.com.br/CongressoFlorestal/
Trabalhos/06-Tecnologia/TPF-Artigo-12.pdf

Calibração das propriedades físico-mecânicas de painéis aglomerados por espectroscopia no infravermelho próximo. L.C. Viana; É. Hillig; F.L. Sanches; G.I.B. Muniz. 4º Congresso Florestal Paranaense. 07 pp. (2012)
http://malinovski.com.br/CongressoFlorestal/
Trabalhos/06-Tecnologia/TPF-Artigo-05.pdf

Qualidade de painéis aglomerados produzidos com mistura de madeiras de quatro espécies florestais. F.L. Sanches. Dissertação de Mestrado. UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste – Paraná. 93 pp. (2012)
http://www.unicentrocienciasflorestais.com/site/
destino_arquivo/felipe_sanches.pdf

Aplicação da flotação por ar dissolvido como pós-tratamento de efluente de lodo ativado em uma indústria de papel e celulose. L. Quartaroli. Dissertação de Mestrado. UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste – Paraná. 112 pp. (2012)
http://www.unicentrocienciasflorestais.com/site/
destino_arquivo/larissa_quartaroli.pdf

Potencialidade energética da madeira de duas espécies florestais via uso direto e através da pirólise. H. Rancatti. Dissertação de Mestrado. UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste – Paraná. 89 pp. (2012)
http://www.unicentrocienciasflorestais.com/site/
destino_arquivo/heloisa_rancatti.pdf

Propriedades físicas de painéis aglomerados produzidos com misturas de diferentes espécies florestais. L.M. Napoli. Trabalho de Conclusão de Curso. UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste – Paraná. 40 pp. (2011)
http://defunicentro.sitepx.com/file/24765/tcc-lygia-final-1588711.pdf

Evaluation of the environmental performance in the furniture industry – a case study. W.N. Schirmer; M.A. Gauer; É. Hillig; D. Bartiko. Engenharia Ambiental: Pesquisa e Tecnologia 8(4). (2011)
http://189.20.243.4/ojs/engenhariaambiental/
include/getdoc.php?id=1865&article=668&mode=pdf
(em Inglês)

Qualidade de painéis compensados de Pinus taeda produzidos por indústrias da região de Irati/PR. B.M. Cabral. Trabalho de Conclusão de Curso. UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste – Paraná. 43 pp. (2011)
http://defunicentro.sitepx.com/file/24765/tcc-bruna-final-767847.pdf

Estudo sobre viabilidade de uso de resíduos de compensados, MDF e MDP para produção de painéis aglomerados. C. Weber. Dissertação de Mestrado. UFPR – Universidade Federal do Paraná. 90 pp. (2011)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/pdf_ms/2011/d567_0772-M.pdf

Caracterização de compósitos produzidos com polietileno de alta densidade (HDPE) e serragem da indústria moveleira – Parte II – Extrusão em dupla-rosca. É. Hillig; S. Iwakiri; C.R. Haselein; O. Bianchi; D.M. Hillig. Ciência Florestal 21(2): 335 - 347. (2011)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/3237/1879

Propriedades físico-mecânicas de chapas aglomeradas produzidas com bambu, Pinus e eucalipto. W.W.C. Moraes. Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 134 pp. (2011)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/
a2cfbweslley_wilker_corr_a_morais_disserta__o_de_mestrado.pdf

Desempenho ambiental em indústrias de base florestal – estudo de caso na região centro-sul do Paraná. W.N. Schirmer; M.A. Gauer; É. Hillig; D. Bartiko. Revista Gestão Industrial 6(3): 100 – 114. (2010)
http://revistas.utfpr.edu.br/pg/index.php/revistagi/article/view/580/2154-2-PB.pdf

Influência do espaçamento sobre o crescimento e a qualidade da madeira de Pinus taeda. D.T. Pauleski. Tese de Doutorado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 198 pp. (2010)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/
cfa79dalva_teresinha_pauleski_tese_de_doutorado.pdf

Avaliação da degradação não-isotérmica de madeira através de termogravimetria - TGA. O. Bianchi; C. Dal Castel; R.V.B. Oliveira; P.T. Bertuoli; É. Hillig. Polímeros 20(5): 395 - 400. (2010)
http://www.scielo.br/pdf/po/v20n5/aop_0634.pdf

Extração e quantificação de substâncias corantes provenientes de serragem de madeira. F.C. Passos; G.M.CG.S. Brito; R. Figueiredo; R.P. Chaves; É. Hillig; G.O. Machado. SIEPE – Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão. UNICENTRO. 04 pp. (2009)
http://anais.unicentro.br/siepe/2009/pdf/resumo_876.pdf

Análise química da madeira de Pinus oocarpa. C.K. Rodrigues; É. Hillig; G.O. Machado. SIEPE – Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão. UNICENTRO. 05 pp. (2009)
http://anais.unicentro.br/siepe/2009/pdf/resumo_617.pdf

Propriedades físicas da madeira de Araucaria angustifolia procedente da região centro – oeste do Paraná. D.L. Holk; G.M. Corradi; É. Hillig; G.O. Machado. SIEPE – Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão. UNICENTRO. 05 pp. (2009)
http://anais.unicentro.br/siepe/2009/pdf/resumo_1417.pdf

Caracterização da cadeia produtiva da madeira na região de Reserva, PR. D. Oliveira; J.A. Sampietro; R. Lima; E.S. Lopes; A.L.N. Pereira; R.H. Silva; É. Hillig. SIEPE – Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão. UNICENTRO. 04 pp. (2009)
http://anais.unicentro.br/siepe/2009/pdf/resumo_961.pdf

Propriedades físico-mecânicas e resistência a biodeterioradores de chapas aglomeradas constituídas por diferentes proporções de madeira e casca de arroz. R.R. Melo. Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 94 pp. (2009)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes
/74c70disserta__o_rafael_rodolfo_de_melo.pdf

Geração de resíduos de madeira e derivados da indústria moveleira em função das variáveis de produção. É. Hillig; V.E. Schneider; E.T. Pavoni. Produção 19(2): 292-303. (2009)
http://www.scielo.br/pdf/prod/v19n2/v19n2a06.pdf

Avaliação do uso de estufa solar para secagem de madeira serrada de eucalipto. D.M. Stangerlin. Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 113 pp. (2009)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/
Dissertacao%20PPGEF%20-%20Diego%20Stangerlin.pdf

Obtenção e caracterização de compósitos preparados com poliestireno expandido reciclado e pó de madeira. M. Poletto. Dissertação de Mestrado. UCS – Universidade de Caxias do Sul. 99 pp. (2009)
http://tede.ucs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=323

RESUMO: Uso de resíduos de madeira em compósitos. É. Hillig; M. Poletto; V.E. Schneider; C. Weber. Anais do 10º Congresso Estadual Florestal do Rio Grande do Sul. p. 51. (2008)
http://www.congressoflorestalrs.com.br/documentos/00_livro_congresso.pdf

RESUMO: Tratamento químico da madeira nos setores madeireiro e moveleiro – análise ambiental em municípios da serra gaúcha. É. Hillig; V.E. Schneider; C. Weber; V. Casagrande. Anais do 10º Congresso Estadual Florestal do Rio Grande do Sul. p. 54. (2008)
http://www.congressoflorestalrs.com.br/documentos/00_livro_congresso.pdf

RESUMO: Situação produtiva e ambiental de pequenas empresas madeireiras na região do COREDE-Serra/RS. V.E. Schneider; É. Hillig; C. Weber. Anais do 10º Congresso Estadual Florestal do Rio Grande do Sul. p. 57. (2008)
http://www.congressoflorestalrs.com.br/documentos/00_livro_congresso.pdf

Caracterização de compósitos produzidos com polietileno de alta densidade (HDPE) e serragem da indústria moveleira. É. Hillig; S. Iwakiri; M.Z. Andrade; A.J. Zattera. Revista Árvore 32(2): 299 – 310. (2008)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v32n2/a13v32n2.pdf

RESUMO: Use of sawdust in polyethylene composites. É. Hillig; E. Freire; A.J. Zattera; G. Zanotto; K. Grison; M. Zeni. Progress in Rubber, Plastics and Recycling Technology 24: 73 – 79. (2008)
http://www.polymerjournals.com/default.asp?Search=YES&JournalID=100594&JournalType=prprt (em Inglês)

RESUMO: Production of polyethylene _HDPE_ composites reinforced with furniture industry wood and wood composites residues. É. Hillig; M. Zeni; C.R. Haselein. Ecowood 2008. Portugal. (2008)
http://ecowood.ufp.pt/Ecowood2008/Proc%20ECOWOOD%202008%20-%20Contents.pdf (em Inglês)

Eficiência energética – um estudo de caso na indústria moveleira. P.R. Wander; E.R. Locatelli; D.M. Hillig; É. Hillig; V.E. Schneider. XXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. 09 pp. (2007)
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2007_TR650480_0355.pdf

RESUMO: Caracterização química e termogravimétrica da serragem de madeiras de Pinus taeda e de Apuleia leiocarpa, provenientes de indústrias moveleiras. P.T. Bertuoli; É. Hillig; O. Bianchi. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2006)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores2006/
pesquisa/jovenspesquisadores2006/trabalhos_pdf/exatas/paulatibolabertuoli.pdf

Resíduos de madeira da indústria madeireira – caracterização e aproveitamento. É. Hillig; V.E. Schneider; C. Weber; R.D. Tecchio. XXVI ENEGEP/ABEPRO. 07 pp. (2006)
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR520346_8192.pdf

RESUMO: Influência do tipo de serragem na cristalização da matriz de compósitos polímero/madeira. M.C. Cristani; É. Hillig; O. Bianchi; D.M. Hillig. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Jovens Pesquisadores. (2006)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores2006/pesquisa/
jovenspesquisadores2006/trabalhos_pdf/exatas/mauricioceroncristani.pdf

RESUMO: Situação ambiental e produtiva da indústria madeireira na região do COREDE-Serra. R.D. Tecchio; É. Hillig; V.E. Schneider; C.S. Quissini; C. Weber. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2006)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores2006/pesquisa/
jovenspesquisadores2006/trabalhos_pdf/exatas/ramondiegotecchio.pdf

Modelagem de misturas na fabricação de compósitos polímero-fibra, utilizando polietileno e serragem de Pinus sp. É. Hillig; E. Freire; G.A. Carvalho; V.E. Schneider; K. Pocai. Ciência Florestal 16(3): 343 - 351. (2006)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/1913/1157

RESUMO. Análise do comportamento de diferentes tipos de resíduos de madeira em placas com compósitos polímero-fibra. K. Pocai; É. Hillig; M. Zeni; V.E. Schneider. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2005)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores2005/pesquisa/
jovenspesquisadores2005/trabalhos_pdf/exatas/karla_pocai.pdf

RESUMO: Identificação e caracterização das áreas de descarte de resíduos da construção civil (RCC) no município de Caxias do Sul. R. Cornelli; V.E. Schneider; É. Hillig; F.C. Farina; P.A.R. Reginato. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2005)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores2005/pesquisa/
jovenspesquisadores2005/trabalhos_pdf/exatas/renata_cornelli.pdf

RESUMO: Gestão ambiental e resíduos celulósicos gerados nas indústrias de móveis da serra gaúcha. L.A. Bertotto Filho; É. Hillig; V.E. Schneider. Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. (2005)
http://www.sbpcnet.org.br/livro/57ra/programas/
JNIC/RESUMOS/res_15446.html

Estudo da influência de agente de acoplamento em compósitos de HDPE/serragem. K. Pocai; É. Hillig; E. Freire; M. Zeni. 8º Congresso Brasileiro de Polímeros. 02 pp. (2005)
http://www.ipen.br/biblioteca/cd/cbpol/2005/PDF/314.pdf

RESUMO: Gestão ambiental e resíduos celulósicos gerados nas indústrias de móveis da serra gaúcha. R. Poggere; V.E. Schneider; É. Hillig; M.R. Rizzon; L.A. Bertotto Filho. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2004)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores2004/pesquisa/
jovenspesquisadores2004/programacao/trabalhos_pdf/exatas/rodrigopoggere.pdf

RESUMO: Diagnóstico do sistema de gerenciamento ambiental das indústrias moveleiras de Bento Gonçalves. R. Poggere; V.E. Schneider; É. Hillig; M.R. Rizzon; L.A. Bertotto Filho. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2004)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores/pesquisa/
jovenspesquisadores/trabalhos_pdf/exatas/rodrigo_poggere.pdf

RESUMO: Resíduos da construção civil: diagnóstico, caracterização e valorização – estudo de caso município de Caxias do Sul. R. Cornelli; V.E. Schneider; Éverton Hillig; F.C. Farina. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2004)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores2004/pesquisa/
jovenspesquisadores2004/programacao/trabalhos_pdf/exatas/renatacornelli.pdf

RESUMO: Influência de diferentes proporções de um agente de acoplamento em compósitos polietileno/serragem. G. Zanoto; G.A. Carvalho; É. Hillig; E. Freire. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2004)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores2004/pesquisa/
jovenspesquisadores2004/programacao/trabalhos_pdf/exatas/gizelezanotto.pdf

Adição de aparas de papel reciclável na fabricação de chapas de madeira aglomerada. L. Calegari; C.R. Haselein; M.V. Barros; T.L. Scaravelli; L.P.E. Dacosta; C. Pedrazzi; É. Hillig. Ciência Florestal 14(1): 193 – 204. (2004)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/1793/1059

A sincronização da produção segundo a Teoria das Restrições aplicada a uma indústria de embalagens plásticas – um caso de sucesso. E.T. Pavoni; É. Hillig; V.E. Schneider. XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção. 08 pp. (2004)
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2004_Enegep0101_1230.pdf

Estabilidade dimensional de chapas aglomeradas estruturais (“flakeboards”) fabricadas com madeiras de Pinus, eucalipto e acácia-negra. É. Hillig; C.R. Haselein; E.J. Santini. Scientia Forestalis 65: 80 – 94. (2004)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr65/cap08.pdf

Polo moveleiro da serra gaúcha. Geração de resíduos e perspectivas para sistemas de gerenciamento ambiental. É. Hillig; V.E. Schneider; E.T. Pavoni. EDUCS – Caxias do Sul. 165 pp. (2004)

Gerenciamento ambiental na indústria moveleira – estudo de caso no município de Bento Gonçalves. V.E. Schneider; É. Hillig; E.T. Pavoni; M.R. Rizzon; L.A. Bertotto Filho. XXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. 07 pp. (2003)
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR1004_1263.pdf

RESUMO: Agentes de acoplamento em compósitos fabricados com polietileno e serragem. G. Zanotto; G.A. Carvalho; C. Agusoli; K. Grison; E. Freire; É. Hillig. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2003)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores/pesquisa/
jovenspesquisadores/trabalhos_pdf/exatas/gizele_zanotto.pdf

RESUMO: Utilização de resíduos de PEAD e serragem em compósitos polímero-fibra. K. Grison; É. Hillig; C. Aguzzolli; G. Zanotto; E. Freire; G.A. Carvalho. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2003)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores/pesquisa/
jovenspesquisadores/trabalhos_pdf/exatas/karine_grison.pdf

RESUMO: Avaliação de perfis extrusados com misturas de PEAD reciclado e serragem. C. Aguzzolli; E. Freire; G. Zanotto; K. Grison; G.A. Carvalho; É. Hillig. UCS – Universidade de Caxias do Sul. Encontro de Jovens Pesquisadores. (2003)
http://www.ucs.br/ucs/tplJovensPesquisadores/pesquisa/
jovenspesquisadores/trabalhos_pdf/exatas/cesar_aguzzoli.pdf

Modelagem de misturas de três espécies de madeiras na fabricação de chapas aglomeradas estruturais. É. Hillig; C.R. Haselein; S. Iwakiri. Floresta 33(3): 311 - 320. (2003)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/download/2264/1892

Resistência mecânica e à umidade de painéis aglomerados com partículas de madeira de diferentes dimensões. C. R. Haselein; L. Calegari; M.V. Barros; C. Hack; É. Hillig; D.T. Pauleski; F. Pozzera. Ciência Florestal 12(2): 127 - 134. (2002)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/download/1687/963

Propriedades mecânicas de chapas aglomeradas estruturais fabricadas com madeiras de Pinus, eucalipto e acácia-negra. É. Hillig; C.R. Haselein; E.J. Santini. Ciência Florestal 12(1): 59 – 70. (2002)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
cienciaflorestal/article/viewFile/1701/976

Com a palavra os Grandes Autores...

O Gênero Pinus no Brasil: Invasor, Injuriado ou Incompreendido?

pelo Professor Dr. Éverton Hillig

Relembrando alguns fatos de minha infância, posso citar que na década de 1970 participei de uma ação ecológica no Parque Moinhos de Vento em Porto Alegre. Num final de semana, os grupos escoteiros da cidade foram convidados para, em conjunto com a Prefeitura, fazerem a distribuição de mudas de Pinus. O objetivo era aumentar e melhor distribuir a área verde da cidade. Nos dias de hoje, qualquer pessoa mais instruída sabe que essa ação de plantar Pinus para arborização urbana é equivocada. Eu mesmo plantei uma das mudas no canteiro da frente da minha casa, numa área com menos de 10 metros quadrados. Alguns anos mais tarde a árvore teve que ser cortada por ser incompatível e inadequada para arborização urbana.

Daquela década até os dias de hoje, a opinião das pessoas a respeito das árvores de Pinus parece que passou por mudanças. Embora eu não tenha acompanhado passo a passo essas mudanças, alguns fatos me foram marcantes. Por exemplo, em 2003, quando ministrava uma disciplina chamada Recursos Naturais Renováveis para o curso de Engenharia Ambiental da UCS, em Caxias do Sul, solicitei o desenvolvimento de uma monografia sobre espécies arbóreas exóticas cultivadas no Brasil. Então, descobri qual a opinião de diversos organismos de proteção ambiental sobre o Pinus, pois as principais referências citadas pelos alunos em seus trabalhos tratavam as espécies de Pinus como invasoras e predadoras.

Uma publicação do periódico ECOVIAGEM exemplifica de que forma as árvores de Pinus foram classificadas por alguns autores na época. Segundo o artigo, o Pinus elliottii (Pinho ou Pinheiro Americano), espécie exótica originária dos Estados Unidos, de importante valor comercial, foi acusada de “invasora biológica” e recebeu como sentença ser erradicada de uma parte do estado de Santa Catarina (ECOVIAGEM, 2003). Não se sabe realmente o que se quer dizer com “recebeu como sentença” e menos ainda se essa sentença foi aplicada.


Em um artigo científico, Ziller e Galvão (2002) discutiram os conceitos básicos de contaminação biológica e de que a forma as espécies Pinus elliottii e Pinus taeda podem atuar na descrição dos processos de degradação da Estepe no Estado do Paraná.

Num artigo publicado pela União dos Escoteiros do Brasil em 2010 em uma campanha sobre plantar árvores e respirar melhor, pode-se ler o seguinte:

“ Portanto, não plante Acácia, Alfeneiro, Algaroba, Amoreira, Bambu, Bananeira, Café, Casuarina, Eucalipto, Goiabeira, Guapuruvu (nativa da Floresta Atlântica na Serra do Mar), Jaqueira, Leucena, Limão, Mamona, Mangueira, Nespereira, Nim, Nogueira-de-Iguapé, Paina, Palmeira-Australiana, Pinus, Sansão-do-Campo (nativa da caatinga) e nem Sisal.” (UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL, 2010).

Não é objetivo aqui discutir a questão ambiental do Pinus, ou de qualquer outra espécie considerada invasora por algumas instituições nacionais. O que se pretende, é mostrar que de certa forma se está avançando no entendimento sobre o que se pode ou se deva fazer. Se de 1970 para 2010, os escoteiros passaram de distribuidores de mudas de Pinus para informantes de seu potencial invasor, isso mostra que se avançou no esclarecimento do assunto para a população. Afinal, não é objetivo dos escoteiros ou da população em geral plantar árvores de Pinus nas cidades para “Respirar Melhor”.

Por outro lado, houve avanço também de 2003 para os dias de hoje no esclarecimento sobre os benefícios que nos trazem o plantio dessas espécies arbóreas. Uma consulta em sites de busca na internet com a palavra chave “Pinus” retorna resultados com diversos artigos científicos sobre essas espécies, bem diferentes dos que ocorriam naquela época. E isso, demonstra que se pode esclarecer melhor à população sobre a importância das espécies exóticas para a silvicultura brasileira, para o bem-estar da população e para melhorar as condições do meio ambiente.


Segundo BRACELPA (2013), o Pinus chegou ao Brasil há mais de um século pelas mãos dos imigrantes europeus que plantavam a espécie para fins ornamentais. Depois disso, a introdução do Pinus no País visou a suprir a necessidade de madeira para abastecimento industrial, sendo usado para produção de madeira serrada, de lâminas de madeira, de partículas para painéis de madeira aglomerada e para celulose e papel. A espécie começou a ser cultivada em escala comercial para produção de madeira na década de 1950.

As principais datas que marcaram a história do gênero Pinus no Brasil são, segundo a BRACELPA:


1880 = As primeiras plantações de que se tem notícia e que ocorreram no Rio Grande do Sul – com a espécie Pinus canariensis, proveniente das Ilhas Canárias.
1906 = Primeiras publicações referentes à introdução de Pinus no Brasil. Realizadas por A. Löfgren, primeiro diretor do Instituto Florestal de São Paulo.
1936 = Foram introduzidas no país pelo Instituto Florestal de São Paulo, sementes de Pinus taeda e Pinus elliottii. Essas espécies, posteriormente, se destacaram pela facilidade nos tratos culturais, rápido crescimento e reprodução fácil no sul e sudeste do Brasil.
1955 = Foram plantadas extensas áreas localizadas na rede de Estações Experimentais do Instituto Florestal de São Paulo, tendo como base, além do Pinus taeda e Pinus elliottii, os chamados Pinus tropicais (Pinus caribaea var. caribaea, Pinus caribaea var. hondurensis, Pinus patula, Pinus oocarpa, Pinus tecunumanii, Pinus strobus e Pinus maximinoi, entre outros).
1958 = Teve início o primeiro plantio comercial de Pinus, realizado pelo empresário alemão Richard Freudenberg, em Agudos (SP).
1955 a 1964 = Estabeleceram-se grandes programas de reflorestamento, baseados exclusivamente em Pinus taeda e Pinus elliottii. A partir do final da década de 1960, essas espécies foram muito utilizadas nos plantios realizados com incentivos fiscais, especialmente nas regiões sul e sudeste do Brasil.


Segundo a EMBRAPA (2005), as primeiras espécies de Pinus que foram introduzidas e cultivadas no Brasil foram Pinus elliottii e Pinus taeda, originárias dos Estados Unidos, adaptadas ao clima das regiões sul e sudeste, onde ocorrem os plantios comerciais dessas espécies. A partir da década de 1960, iniciaram-se as experimentações com espécies tropicais como P. caribaea, P. oocarpa, P. tecunumanii, P. maximinoi e P. patula, possibilitando a expansão da cultura de Pinus em todo o Brasil, usando-se a espécie adequada para cada região ecológica. Até o final da década de 1950, o Instituto Florestal de São Paulo havia testado um total de 55 espécies de Pinus.

No ano 2.000, foi dado início à implantação do híbrido de Pinus eliliondurensis, ou seja, Pinus elliottii Engelm var. elliottii x Pinus caribaea Morelet var. hondurensis, considerado Híbrido F2, devidamente registrado no MAPA - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Esse híbrido é produzido pela empresa Pinus Brasil Agro Florestal Ltda., localizada na Fazenda Pedra Maria, município de Buri (PINUS BRASIL).

Alguns exemplos de ações e programas que buscam melhorar a cultura do Pinus no Brasil podem ser citados. O Programa de Produtividade Potencial do Pinus no Brasil (PPPIB) foi concebido como um projeto que busca compreender e quantificar os processos que controlam a produtividade do Pinus e suas interações com o ambiente. É composto por empresas florestais, de tecnologia e universidades, que abrangem ao todo cerca de 300.000 ha de Pinus plantados nos Estados do PR, SC, SP e MG e uma empresa de biotecnologia. Os integrantes atuais do PPPIB são: Arauco, ArborGen, Caxuana, Juliana, Klabin, Masisa, Rigesa e Renova, além da NCSU – North Carolina State University e USP – Universidade de São Paulo, com sua Estação Experimental. (IPEF, 2013)


Segundo a SBS – Sociedade Brasileira de Silvicultura (2008), os plantios com Pinus no Brasil fizeram parte de uma estratégia de desenvolvimento na década de 1960, implementada por meio de incentivos fiscais para plantios florestais. Esses incentivos foram concedidos pelo governo brasileiro até 1986 e os plantios desenvolvidos por meio deles ajudam a sustentar atualmente a cadeia produtiva dessa madeira, a qual tem participação fundamental na economia do País. Estima-se que existam três mil empresas no Brasil, localizadas principalmente nas regiões sul e sudeste, utilizando madeiras de espécies de Pinus nos seus processos produtivos, envolvendo mais de 600 municípios.

Observando a trajetória do Pinus por outro ponto de vista, verifica-se que a tecnologia de utilização da madeira dessas espécies também avançou nas últimas décadas. Quem há 30 ou 40 anos passados, pensaria na madeira de Pinus como material de construção para habitações? Quem imaginaria a importância dos benefícios indiretos ou dos produtos não madeireiros que uma floresta de Pinus poderia oferecer?

Segundo Ambiente Brasil, a resina extraída de árvores de Pinus elliottii possibilitou uma atividade econômica muito importante no setor florestal que é a produção, processamento e exportação de resina e derivados. O artigo informa que a produção brasileira em 2002 era de aproximadamente 100.000 t/ano, representando uma movimentação financeira de US$ 25 milhões. Com isso, o Brasil passou de importador a exportador deste produto. No aspecto social, a colheita da resina contribuía na época para geração de mais de 12.000 empregos diretos para o homem do campo, que resulta no melhoramento das condições de vida no meio rural. A produtividade média de resina de Pinus elliottii, no Brasil, em árvores não melhoradas, era relatada como sendo de 2 kg/árvore ao ano.

Conforme Revista da Madeira (2006) o Brasil figura como o maior exportador mundial de compensado de Pinus. O sul e sudeste do País concentram a maior parte de suas florestas plantadas, a maioria certificada pelos sistemas que atestam o manejo florestal sustentável. Sua área total é de 1,8 milhão de hectares plantados, sendo o Paraná o maior produtor com um terço do total.

A empresa Pinus do Brasil destaca em seu website que o uso do Pinus serrado em tábuas, sarrafos, pontaletes e pranchas já não é novidade na construção civil, na confecção de embalagens e na indústria moveleira. Segundo a empresa, a madeira de Pinus apresenta as seguintes características: madeira de cor clara, variando de branca a amarelada; fibra longa; leve facilidade em trabalhar com a madeira. Para melhor durabilidade, recomenda-se imunização e manutenção periódica da madeira (PINUS DO BRASIL).

Carli Júnior (2002) cita uma importante estrutura de madeira que demonstra o potencial da utilização do gênero Pinus na construção civil: a Montezum, quinta maior montanha-russa de madeira do mundo, localizada no parque temático Hopi Hari, na cidade de Vinhedo, estado de São Paulo
(http://www.google.com.br/search?q=montezum+hopi+hari&hl=pt-BR&tbo=u&tbm=
isch&source=univ&sa=X&ei=_z70UKXpFseJrgGtw4DQBA&sqi=
2&ved=0CCwQsAQ&biw=1280&bih=521
)
.

Construída com madeira de “Southern yellow pine” (equivalente ao nosso Pinus taeda), de origem norte-americana, a montanha-russa tem 1.024 m de extensão, sendo a estrutura em pórticos de madeira com dimensões de até 40 m de altura apoiados em 1.235 blocos de concreto armado.

Segundo a ABIMCI – Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente, a madeira de Pinus figura em primeiro lugar no ranking das principais espécies florestais plantadas e destinadas a abastecer esse tipo de industrialização da madeira. A ABIMCI congrega indústrias de processamento mecânico de madeira, nas suas múltiplas concepções, como: compensados, madeira serrada, produtos de maior valor agregado e lâminas de madeira.

Não se pode deixar de citar a importância da madeira de Pinus na fabricação de painéis de madeira reconstituída, os painéis aglomerados convencionais, os painéis de fibra de média densidade (MDF), os painéis estruturais (OSB) e as chapas duras de fibras. De acordo com a ABIMCI (2009), a madeira de Pinus é a principal matéria-prima utilizada na fabricação de painéis aglomerados, MDF e OSB no Brasil.


Conforme a BRACELPA, as madeiras de Pinus são as principais fontes de madeira de fibras longas para a indústria de papel de embalagem e de imprensa no Brasil (sacos, papelões, cartões, embalagens longa-vida, papel jornal, etc.).

Dessa forma, independente de se classificar as espécies de Pinus como invasoras ou como causadoras de contaminação biológica, deve-se lembrar dos inúmeros produtos que a madeira dessas espécies proporcionam e dos inúmeros benefícios que seu plantio pode fornecer para a sociedade brasileira. Segundo Ziller (2001), o Pinus elliottii e o Pinus taeda são espécies de árvores consagradas como invasoras no Brasil. A mesma autora, no entanto, registra que a contaminação biológica é decorrente das próprias ações humanas e que o Brasil está entre os países que ainda não despertaram para a questão e que ainda não tem registros confiáveis nem medidas de prevenção, controle e erradicação, onde requerido.

Segundo Odivan Cargnin (SBS, 2009), vivemos um paradoxo instigante, onde, mesmo com tantas virtudes e sendo uma importante alternativa para o desenvolvimento de muitas regiões, a cultura de Pinus carece de estímulo governamental e sofre ataques dos mais variáveis possíveis, inclusive de dirigentes políticos que possuem metas de estímulo à indústria de produtos madeireiros. As alegações contra o seu cultivo vão desde o argumento de que se trata de uma “espécie exótica invasora” até o enquadramento equivocado das ditas florestas plantadas no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, que tem a finalidade de preservar e não de produzir.

Enfim, há muita coisa ainda a debater, pesquisar, comunicar, informar e esclarecer para que se possa desfrutar de uma convivência favorável entre o Pinus, o meio ambiente e a sociedade brasileira, o que é vital que aconteça pelos benefícios que podem resultar desse entendimento compartilhado.

Referências da literatura:

ABIMCI – Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente. Produtos.
Disponível em http://www.abimci.com.br/index.php? option=com_content&view=
category&layout=blog&id=10&Itemid=9
Acesso em Janeiro de 2013.

ABIMCI – Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente. Artigo Técnico Nº 1. Painéis de madeira fabricados no Brasil e suas particularidades. 10/01/2009.
Disponível em http://www.abimci.com.br/index.php?option=
com _docman&task=cat_view&gid=31&Itemid=37
Acesso em Janeiro de 2013.

AMBIENTE BRASIL. Pinus na silvicultura brasileira.
Disponível em http://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/artigos/
pinus_na_silvicultura_brasileira.html
Acesso em Janeiro de 2013.

BRACELPA – Associação Brasileira de Celulose e Papel. Pinus.
Disponível em http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node/137 Acesso em Janeiro de 2013.

Cali Júnior, Carlito. O potencial do uso da madeira de Pinus na construção civil. Notícias 10/Abril/2002.
Disponível em http://www.piniweb.com.br/construcao/noticias/
o-potencial-do-uso-da-madeira-de-pinus-na-construcao-81480-1.asp
Acesso em Janeiro de 2013.

ECOVIAGEM. Estado de Santa Catarina quer limitar a plantação de Pinus. 13 de fevereiro de 2003.
Disponível em http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/ambiente/estado-de-
santa-catarina-quer-limitar-a-plantacao-de-pinus-2085.asp
Acesso em Janeiro de 2013.

EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Cultivo de Pinus.
Disponível em http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/
FontesHTML/Pinus/CultivodoPinus_2ed/index.htm
Acesso em Janeiro de 2013.

IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. PPPIB - Programa de Produtividade Potencial do Pinus no Brasil. Disponível em http://www.ipef.br/pppib/ Acesso em Janeiro de 2013.

PINUS BRASIL. Híbrido de Pinus eliliondurensis.
Disponível em http://www.pinusbrasil.com.br/produto.html Acesso em Janeiro de 2013.


PINUS DO BRASIL. Madeiras de reflorestamento, tábuas de Pinus e eucalipto serrado.
Disponível em http://www.pinusdobrasil.com.br/index.php Acesso em Janeiro de 2013.

REVISTA DA MADEIRA. Expansão do Pinus no Brasil impulsiona setor. Edição N°98 – Agosto de 2006.
Disponível em
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia. php?num=948&subject=
Pinus&title=Expans%C3%A3o%20%20do%20Pinus%20
no%20Brasil%20impulsiona%20setor
Acesso em Janeiro de 2013.

SBS - SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA. Fatos e números do Brasil florestal. São Paulo: SBS, 2008. 91 p.
Disponível em http://www.sbs.org.br/FatoseNumerosdoBrasilFlorestal.pdf Acesso em Janeiro de 2013

SBS – Sociedade Brasileira de Silvicultura. Odivan Cargnin. Salvem as florestas de Pinus. Outubro de 2009.
Disponível em http://www.sbs.org.br/destaques_salvem_pinus.pdf Acesso em Janeiro de 2013.

UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL. XIX Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica. Plante uma árvore e respire melhor. http://grupoescoteiropindorama.blogspot.com.br/
2010/04/atualizacao-do-dia-4abril2010.html#axzz2HyDgiFVJ
Acesso em janeiro de 2013.

Ziller, Sílvia Renate. Plantas exóticas invasoras: a ameaça da contaminação biológica. Ciência Hoje: dezembro de 2001.
Disponível em http://www.institutohorus.org.br/
download/artigos/cienhojedez2001.pdf
Acesso em Janeiro de 2013.

Ziller, Sílvia Renate; Galvão, Franklin. A degradação da estepe gramíneo-lenhosa no Paraná por contaminação biológica de Pinus elliottii e P. taeda. Floresta, Vol. 32, No 1 (2002).
Disponível em http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article /viewArticle/2348
Acesso em Janeiro de 2013.

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Teses e Dissertações sobre o Pinus em Universidades da Ibero-América

Universidad de Chile - Universidade do Chile

A Universidad de Chile é uma instituição de ensino superior das mais antigas daquele país. Ela foi oficialmente fundada em 1842, possuindo caráter público e fazendo parte da história e da formação de profissionais das mais diversas áreas do conhecimento, desde então. Anteriormente a esse ano, existiam apenas faculdades monárquicas iniciadas no período colonial. Depois, em 1738, houve a união das mesmas, criando-se um centro de ensino agregado para a educação superior. Na época ele era chamado de San Felipe e comportava os cursos de matemática, de direito, de medicina e de teologia. Posteriormente, com a mudança de políticas do estado, passou a se chamar de Universidad Republica de Chile e logo em seguida de Universidad de Chile. Porém, foi a partir de 1842, que a então chamada Universidad de Chile passou a abranger o ensino superior nas mais diversas áreas do país, ocupando importante papel também na pesquisa, na cultura e na extensão. Dessa forma, iniciou-se a sua expansão, havendo a criação de diversos cursos novos de graduação e de pós-graduação. Em 1952, até de forma pioneira para a América Latina, ocorreu a criação da carreira florestal no país. A partir de então, iniciaram aulas para a formação desses profissionais com o incentivo da FAO e do Ministério das Terras do governo federal. Foi entre 1960 a 1965 que foram criados na Universidade de Chile três departamentos ligados à área de florestas: o departamento de silvicultura, o de tecnologia da madeira e o de manejo florestal e economia. Em 1969, ocorreu a aquisição do campus Antumapu, onde em 1972, passou a funcionar parte da nova faculdade de Engenharia Florestal. No mesmo ano, passou a funcionar a Corporação Nacional de Florestas, indicando a importância do setor para a economia do país. Já em 1978, outro campus foi inaugurado pela Universidade de Chile. Esse foi o Centro de Extensão Florestal Justo Pastor Lenon no campus de Pantanillos. Atualmente, o programa de graduação oferece dois cursos ligados ao setor florestal: o de engenharia florestal e o de ciências da madeira. O profissional pode realizar ambos, caso queira os títulos de Engenheiro Florestal e de Engenheiro Madeireiro. A faculdade também oferece dois cursos de pós-graduação: o mestrado em conservação da natureza e o em gestão ambiental e planejamento. Há também a oferta de cursos de doutoramento nas áreas florestais, agrárias e veterinárias e também em ciências agrosilvipastoris.

Hoje, a Universidad de Chile conta com centros educativos e campus acadêmicos nas principais cidades do país e possui cursos de enorme destaque para a formação acadêmica e de pós-graduação nas mais distintas áreas, incluindo-se a florestal. A instituição de ensino contribui para a formação de profissionais de qualidade que atuam não apenas no Chile, mas em distintos países da América Latina e do mundo. Ela também ajuda na solução de diversos problemas nacionais através da atividade de pesquisa e extensão. Alguns dos mais importantes são a diminuição da desnutrição infantil, o projeto e construção de obras de infraestrutura produtivas e energéticas, o estudo de novos materiais para o desenvolvimento de indústrias sustentáveis nas áreas florestais, agrícolas, mineração, construção civil, dentre outras.

Atualmente, as florestas nativas e exóticas daquele país são mais bem manejadas e conservadas também graças aos esforços da Universidad de Chile e de seu qualificado grupo de professores, pesquisadores e estudantes.


Conheçam mais sobre a Universidad de Chile e seus departamentos e cursos associados ao setor florestal e madeireiro, visitando alguns dos websites disponibilizados para sua navegação a seguir:
http://www.uchile.cl/ (Webpage principal)
http://www.uchile.cl/portal/presentacion/historia/
resena-historica/4727/una-mirada-a-la-historia
(História)
http://www.uchile.cl/portal/presentacion/institucionalidad/72838/presentacion (Apresentação)
http://www.uchile.cl/portal/presentacion/institucionalidad/39635/mision-y-vision (Missão e visão)
http://www.uchile.cl/fotos/57904/fotografias-historicas (Fotografias históricas)
http://www.forestal.uchile.cl/ (Faculdade de Ciências Florestais e da Conservação da Natureza)
http://www.forestal.uchile.cl/portal/extension/
revistas/76985/revista-ambiente-forestal
(Revista Ambiente Forestal)
http://revistacienciasforestales.uchile.cl/ (Revista Ciências Forestales)
http://www.repositoriosacademicos.uchile.cl/ (Portal de repositórios acadêmicos)
http://panoramix.burbuja.uchile.cl/rooms/sisib/portada/
guias/silvoagropecuarias.html
(Guias temáticas em ciências silviagropecuárias)
http://www.tesis.uchile.cl/ (Teses eletrônicas)
http://www.forestal.uchile.cl/portal/facultad/departamentos/
73610/ingenieria-en-maderas-y-sus-biomateriales
(Departamento de Engenharia em Madeira e seus Biomateriais)

A seguir, destacamos para a navegação de nossos leitores algumas das monografias (ou memórias) e seminários acadêmicos elaborados pelos alunos da Universidad de Chile e que possuem relação direta a pesquisas executadas com espécies dos gêneros Pinus, Sequoia e alguma coisa de Eucalyptus. Todas as referências citadas nessa seção estão apresentadas no idioma espanhol.

Efecto del uso de mezclas de lignocelulosas sobre la producción de etanol de segunda generación. C.E. Rodríguez Drogett. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 79 pp. (2012)
http://www.tesis.uchile.cl/bitstream/handle/2250/
111989/cf-rodriguez_cd.pdf?sequence=1

Análisis técnico económico de la instalación de una planta de secado de madera. J.I. Ávila Fellay. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 156 pp. (2011)
http://www.tesis.uchile.cl/bitstream/handle/2250/
111993/cf-avila_jf.pdf?sequence=1

Sacarificación y fermentación simultánea para la producción de bioetanol de segunda generación, mediante pretratamientos alternativos: líquidos iónicos reciclados y hongos de pudrición blanca. S.A. Juri Awad. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 76 pp. (2011)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2011/
cf-juri_sa/pdfAmont/cf-juri_sa.pdf

Estudio técnico y económico de alternativas de producción de bioetanol y coproductos de biorefinería a partir de residuos forestales en Chile. D.F. Díaz Pérez. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. (2011)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2011/
cf-diaz_dp/html/index-frames.html

Estudio de fundamentos del diseño de reactores de gasificación para pellet de madera. P.I. Valencia López. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 72 pp. (2010)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2010/
cf-valencia_p/html/index-frames.html

Evaluación de prácticas silvícolas en plantaciones de Pinus ponderosa (Dougl. ex Laws) en la XI Región de Aysén. M.A. Donoso Caro. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 72 pp. (2008)
http://www.cybertesis.uchile.cl/tesis/uchile/2008/
ag-donoso_m/pdfAmont/ag-donoso_m.pdf

Efecto selectivo de las plantaciones de pino radiata (Pinus radiata D. Don) sobre la comunidad de artrópodos de follaje de Nothofagus, en el bosque maulino de la Región Central de Chile. M.A.H. Escobar Cuadros. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 48 pp. (2008)
http://www.cybertesis.cl/tesis/uchile/2008/escobar_m/html/index-frames.html
http://www.cybertesis.cl/tesis/uchile/2008/escobar_m/sources/escobar_m.pdf

Proyectos de modernización económica en el sector agroforestal: el caso de la comunidad Temulemu de Lumaco, Región de la Araucanía. J. Jimenez Ubeda. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. (2008)
http://www.cybertesis.cl/tesis/uchile/2008/jimenez_j/html/index-frames.html
http://www.cybertesis.cl/tesis/uchile/2008/jimenez_j/html/index-frames.html (Resumo)

Variabilidad temporal en la composición, abundancia y riqueza de coleópteros voladores asociados a fragmentos de diferente tamaño de bosque maulino y plantaciones de pino aledañas. M.L. Jofré Cárcamo. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 73 pp. (2008)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2008/jofre_m/sources/jofre_m.pdf

Situación del mercado de los tableros contrachapados y posibilidades de desarrollo para el período 2007 – 2012. C.E. Navarrete Castillo. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 76 pp. (2008)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2008/
navarrete_c/sources/navarrete_c.pdf

Determinación del nivel de riesgo de plagas en Pinus radiata D.Don, según sistema de vigilancia forestal del Servicio Agrícola y Ganadero en la Región Metropolitana. M.C. Saavedra Román. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 51 pp. (2008)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2008/
ag-saavedra_m/pdfAmont/ag-saavedra_m.pdf

Aplicación de ondas ultrasónicas como medio de control al ataque de termitas subterráneas Reticulitermes hesperus Banks en madera de Pinus radiata (D. Don). M.I. Silva Sánchez Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 80 pp. (2008)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2007/silva_m/sources/silva_m.pdf

Efecto del control de maleza sobre la disponibilidad de agua en el suelo y en las variables de crecimiento en plantaciones de Pinus radiata D. Don, de cuarenta y cuatro meses, en sectores de secano y costa (VII Región). A.A. Gutiérrez Ghio. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 48 pp. (2007)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2007
/gutierrez_a/sources/gutierrez_a.pdf

Centro de capacitación e innovación tecnológica para la industria de la madera: enclaves industriales obsoletos: el patrimonio como regenerador. M.J. Valdebenito. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 143 pp. (2006)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2006/
valdebenito_m/sources/valdebenito_m.pdf

Escuela del bosque y la madera para la comuna de Arauco. R. Neira. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 47 pp. (2006)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2006/neira_r/sources/neira_r.pdf

Segmentación automática de copas de árboles en plantaciones de Pinus radiata (D. Don) usando fotografías aéreas digitales. D. Montaner Fernández. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 70 pp. (2006)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2006
/montaner_d/sources/montaner_d.pdf

Caracterización del combustible en plantaciones de pino radiata sometidas a diferentes esquemas de manejo. Estudios de caso: Empresa Forestal Monteaguila S. A. P.C. Pérez Bustamante. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 80 pp. (2006)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2006/perez_p/sources/perez_p.pdf

Evaluación de un ensayo de silvicultura intensiva en plantación de pino insigne (Pinus radiata D. Don) en un suelo arenoso de la VIII Región. Y.A. Soto Pinka. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 84 pp. (2006)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2006/soto_y/sources/soto_y.pdf

Estudio de componentes presentes en semillas de piñón (Pinus pinea) y michay (Berberis darwinii Hook), factibles de utilizar en el desarrollo de alimentos funcionales. A.E. Escalona Bustos. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 63 pp. (2005)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/
2005/escalona_a/sources/escalona_a.pdf

Propuesta de un sistema de gestión de calidad para laboratorio de ensayos de productos de la madera basado en la norma ISO 9001:2000. R. Elgueta Bello - Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 56 pp. (2005)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/
2005/elgueta_r/sources/elgueta_r.pdf

Estudio del efecto de las ondas mecánicas sobre Reticulitermes hesperus Banks en madera de Pinus radiata (D. DON). B.G. Tejer Sotelo. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 78 pp. (2004)
http://www.cybertesis.cl/tesis/uchile/2004/tejer_b/html/index-frames.html
http://www.cybertesis.cl/tesis/uchile/2004/tejer_b/sources/tejer_b.pdf

Consumo del embalaje de madera para botellas de vino y su importancia para la industria secundaria de productos forestales. A. Quirós Teuber. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 57 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/quiros_a/sources/quiros_a.pdf

Planta de secado Curanilahue. E. Bravo; S. Jerez; N. Valdes. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 36 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/bitstream/handle/2250/
111402/Bravo%2c%20Eliana.pdf?sequence=1

Determinación de factores ambientales para el crecimiento de dos hongos (Lentinus edodes y Stereum hirsutum) y su acción biodegradante sobre la madera de Pinus radiata y Eucalyptus globulus. J.M. Ruiz Kunstmann. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 100 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/ruiz_j/html/index-frames.html (Capa)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/ruiz_j/sources/ruiz_j.pdf (Texto completo)

Determinación de peso específico y de algunas propiedades biométricas en Eucalyptus globulus (Labill) como materia prima pulpable. C. Saavedra Fuenzalida. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 98 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/saavedra_c/sources/saavedra_c.pdf

Prefactibilidad técnica y económica para la instalación de una planta de pellets para combustibles a partir de desechos de madera. A.M. Rojas Valdivia. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 127 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/rojas_a2/sources/rojas_a2.pdf

Determinación del diámetro del cilindro defectuoso en trozas podadas de pino radiata (Pinus radiata D. Don), mediante atenuación de radiación gamma. A. Barrios Rodríguez. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 131 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/barrios_a/sources/barrios_a.pdf

Ciclo de vida de polilla del brote del pino (Rhyacionia buoliana Den. et Schiff.) y su relación con los días grados en la comuna de Paredones, VI Región. P.L. Jorquera Muñoz. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 74 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/jorquera_p/sources/jorquera_p.pdf

Evaluación del trozado para rodales de pino insigne en canchas de Forestal Bío-Bío S. A. G. Lledó Maulén. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 74 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/lledo_g/sources/lledo_g.pdf

Efecto de la estructura de plantaciones de Pinus radiata D. Don sobre su calidad como hábitat para aves en Constitución. M. F. Pérez Pérez. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 35 pp. (2004)
http://www.cybertesis.cl/tesis/uchile/2004/perez_m/html/index-frames.html
http://www.cybertesis.cl/tesis/uchile/2004/perez_m/sources/perez_m.pdf

Análisis del proceso de comercialización de semillas forestales y ornamentales en dos centros de semillas. J. Saavedra Martini. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 104 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/
saavedra_j/sources/saavedra_j.pdf

Determinación de áreas prioritarias para plantaciones de algunas especies forestales entre la VIII y la IX Región. N. Sanheza Torrealba. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 116 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/
sanhueza_n/sources/sanhueza_n.pdf

Aprovechamiento en el aserrado de sequoia [Sequoia sempervirens (D. Don) Endl.] y clasificación de la madera obtenida. O. Spicheger Spichiger. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 61 pp. (2004)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2004/
spichiger_o/sources/spichiger_o.pdf

Aplicación de ondas ultrasónicas para la detección del cilindro defectuoso central en árboles podados de Pinus radiata (D.Don). R. Méndez Salazar. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 80 pp. (2003)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/
2003/mendez_r/sources/mendez_r.pdf

El procesos de negocios internacionales. Caso CMPC Madera S. A. (Remanufactura). C. Cancino. Monografia de Conclusão de Curso. Universidad de Chile. 80 pp. (2003)
http://www.tesis.uchile.cl/tesis/uchile/2003/
cancino_c/html/index-frames.html

Pinus-Links

A seguir, trazemos para vocês nossa indicação para visitas a diversos endereços na web que mostram direta relação com coníferas como Pinus, Araucaria, Sequoia, etc. nos aspectos econômico, técnico, científico, ambiental, social e educacional. Acreditamos que eles poderão significar novas janelas de oportunidades e que alguns deles poderão passar a ser parte de suas vidas profissionais em função do bom material técnico que estão neles disponibilizados. Esperamos que apreciem nossa seleção de Pinus-Links para essa edição.

Livro “Araucária – A Floresta do Brasil Meridional” de Zig Koch e Maria Celeste Correa. (Brasil)
O documentarista Zig Koch pode ser considerado como uma das grandes personalidades que buscam caracterizar os ambientes naturais brasileiros através de magníficas fotografias. Um de seus trabalhos mais festejados é o livro “Araucária – a Floresta do Brasil Meridional”, em parceria com a jornalista Maria Celeste Correa. O livro originalmente lançado em 2002 já conta com sua segunda edição, de 2010. Muitas das fotos foram obtidas em matas naturais pertencentes ao senhor Wilson Dissenha, executivo da Madepar Agroflorestal. Apesar de muito devastada no passado, o pinheiro brasileiro ou pinheiro do Paraná consegue sobreviver protegido e abrigado por diversas empresas do setor florestal brasileiro, como Klabin, Araupel, Madepar, Cambará, Irani, etc. Vale a pena conhecer o trabalho fotográfico do artista e alguns de seus pensamentos e objetivos.
Naveguem a seguir em:

Papo de sexta com Zig Koch. Blog Tudo o que você (ou)vê. (2012)
http://tudooquevoceve.wordpress.com/2012/04/20/
papo-de-sexta-com-o-fotografo-e-ambientalista-zig-koch/


Imagens Google: Araucária e Zig Koch. Acesso em 20.12.2012:
http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=
isch&source=hp&biw=1280&bih=521&q=arauc%C3%A1ria+%22zig+koch%
22&oq=arauc%C3%A1ria+%22zig+koch%22&gs_l=img.12...11392.11392.0.
15673.1.1.0.0.0.0.337.337.3-1.1.0...0.0...1ac.IfERQRpdrtc


Imagens no website Natureza Brasileira. Acesso em 20.12.2012:
http://www.naturezabrasileira.com.br/fotos/1260/araucaria.aspx?h=0&t=4

Sobre o livro em Estante do Planeta Sustentável. Acesso em 20.12.2012:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/estante/araucaria-
floresta-brasil-meridional-zig-koch-maria-celeste-correa-621167.shtml


Sobre o livro no website do autor Zig Koch. Acesso em 20.12.2012:
http://www.zigkoch.com/index.php?option=com_content&view=
article&id=91%3Alivros&catid=44%3Alivros&Itemid=53


Sobre o livro em Imagens Google. Acesso em 20.12.2012;
http://www.google.com.br/search?q=livro+%22arauc%C3%A1ria+-+a+floresta+
do+brasil+meridional%22&hl=pt-BR&tbo=u&tbm=isch&source=univ&sa=X&ei=
QhzvUKj_NpCY8gTIhYB4&ved=0CFUQsAQ&biw=1280&bih=521


Cartilha “Controle da dispersão do Pinus”.
Diálogo Florestal. Fórum Florestal do Rio Grande do Sul. (Brasil)
Trata-se de um guia ilustrativo para as partes interessadas da sociedade (e também para as que até o momento estão omissas ou desconhecem o que fazer em relação a esse tema). Nossos sinceros cumprimentos aos amigos Itamar Pelizzaro, Kathia Vasconcelos Monteiro, Lisiane Becker, Margô Guadalupe Antônio, Maurem Alves, Fábio Pili, Pedro Dreher, Carolina Schaffer e à ONG Amigos da Floresta e à empresa Flopal. Uma excelente iniciativa de todo os membros do Diálogo Florestal/RS e da Ageflor – Associação Gaúcha de Empresas Florestais.
Conheçam em:
http://www.dialogoflorestal.org.br/download.php?codigoArquivo=340

LaPIM - Laboratório de Processos de Industrialização da Madeira – FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau. (Brasil)
O LaPIM tem como função desenvolver atividades de pesquisa, extensão e ensino nas áreas de industrialização da madeira e caracterização de produtos madeireiros. As atividades mais qualificadas e pesquisadas são: processo de secagem de madeiras e determinação de propriedades físicas e mecânicas de madeiras, painéis, etc.
http://www.furb.br/lapim/historico.html (Histórico do LaPIM)
http://www.furb.br/lapim/projetos.html (Projetos e docentes envolvidos)
http://www.furb.br/web/10/portugues (Website da FURB)

Dentre suas realizações consta o excelente relatório técnico editado em 2005:
Arranjo produtivo da madeira e móveis de Santa Catarina. Desenvolvimento de tecnologias aplicáveis à secagem de madeiras oriundas de florestas plantadas. J.R. Eleotério; E.S.R. Eleotério; M. Voigtlaender; D.M. Goulart; M.P. Lima; D. Melchioretto; A. Scariot; H. Venturi Junior; T.E. Ramos; T.L. Santos; D. Maziero; M. Heisch. 73 pp. (2005)
http://www.furb.br/lapim/PDFs/pdf_01_furb_relatoriofinal.pdf

Insetário “George Washington Gomes de Moraes” – ICA – Instituto de Ciências Agrárias – UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. (Brasil)
Esse insetário foi fundado há mais de 35 anos pelo Professor George Washington Gomes de Moraes no Museu de História Natural da UFMG para se constituir em um biotério de Trichogramma sp., um gênero de insetos usado em controle biológico de insetos-pragas no Brasil. O insetário mudou-se para o ICA/UFMG em 2003. O gênero Trichogramma (Hymenoptera: Trichogrammatidae) é o agente biológico mais utilizado no mundo para controle de lepidópteros-praga (borboletas e mariposas) em diversas culturas. O atual responsável pelo laboratório é o professor Germano Leão Demolin Leite. Colaboram com as aulas e materiais didáticos os professores Vinicius Matheus Cerqueira, Aline Fonseca do Nascimento e Veríssimo Gibran Mendes de Sá. Como atividades acadêmicas dos professores são lecionadas disciplinas sobre entomologia básica e agrícola, das quais se destacam os excelentes materiais didáticos que são disponibilizados para os alunos, a saber:

http://www.ica.ufmg.br/insetario/images/apostilas/ap_ent_basica.pdf (Apostila de Entomologia Básica)
e
http://www.ica.ufmg.br/insetario/images/apostilas/Apostila_Entomologia_Basica.pdf (Chaves de Ordens e Famílias de Insetos)
e
http://www.ica.ufmg.br/insetario/images/apostilas/apostila_entomologia_2010.pdf (Apostila de Entomologia Agrícola – Manejo Integrado de Pragas - de autoria do professor Marcelo Coutinho Picanço da UFV – Universidade Federal de Viçosa)
e
http://www.ica.ufmg.br/insetario/images/apostilas/Apostila_Entomologia_Agricola.pdf (Apostila de Entomologia Agrícola de autoria do professor Marcelo Coutinho Picanço da UFV – Universidade Federal de Viçosa)
e
http://www.ica.ufmg.br/insetario/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=10 (Pragas de Culturas Agrícolas)
e
http://www.ica.ufmg.br/insetario/images/aulas/Pragas_de_eucalipto.pdf (Pragas do Eucalipto)
e
http://www.ica.ufmg.br/insetario/images/aulas/Pragas_formigas_cortadeiras.pdf (Pragas Formigas Cortadeiras)
e
....muitos outros valiosos materiais didáticos destinados à atividade agrícola.

Referências sobre Eventos e Cursos

Nessa seção, trazemos referências de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional e que se relacionam diretamente ou indiretamente ao Pinus. A característica marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material bibliográfico na forma de palestras, anais, proceedings, livros técnicos ou até mesmo a disponibilidade dos resumos, os quais já ajudam a saber das novidades no ramo e dos assuntos abordados durante o encontro. Através dos endereços de URLs, vocês podem obter o material do evento e conhecer mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem para participar do próximo. Também disponibilizamos nessa seção endereços de websites de professores universitários que colocam para o público geral as suas aulas e apostilas, compartilhando assim com a sociedade os seus conhecimentos e os resultados de seu trabalho didático e científico.

4º Congresso Florestal Paranaense – 2012.
Organização pela Malinovski Florestal. (em Português)
O 4° Congresso Florestal Paranaense procurou trazer de volta esse importante fórum de debates e promoção do conhecimento e da inovação que acontecia no passado no estado do Paraná. Seu tema de fundo foi definido como “Gestão Florestal: Produção, Conservação e Uso”. O objetivo com o mesmo foi tratar de maneira interligada os três aspectos essenciais da cadeia florestal paranaense: gestão de qualidade (para melhorar os indicadores de produtividade), preservação das áreas nativas e desenvolvimento de novos usos (ou aperfeiçoamento dos usos atuais) para os produtos originados da floresta. O evento visava a reunir engenheiros florestais, agrônomos, produtores rurais, pesquisadores, estudantes, professores e representantes dos setores privado e público. O evento aconteceu em Curitiba, de 10 a 14 de setembro de 2012, sendo que os participantes puderam desfrutar de valiosos materiais e apresentações sobre: política e economia florestal, silvicultura, conservação da natureza, manejo de florestas nativas e plantadas, tecnologia, recursos hídricos, infraestrutura, logística e energia renovável. O congresso reuniu diversas palestras de apresentadores chaves e trabalhos inscritos para apresentações orais e pôsteres. Diversos desses trabalhos apresentaram resultados sobre o Pinus. Tudo isso só foi possível pelo esforço concentrado de quase dois anos das instituições promotoras do evento - Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), da Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (APEF), Embrapa Florestas e dos cursos de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), UNICENTRO (Irati) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). A organização e toda a parte de programação e logística foi responsabilidade da empresa Malinovski Florestal, em cujo website se podem obter as palestras, anais e mais detalhes do congresso.
http://malinovski.com.br/CongressoFlorestal/ (Webpage do evento)
http://malinovski.com.br/CongressoFlorestal/Arquivos_HTML/2-Palestras.htm (Palestras)
http://malinovski.com.br/CongressoFlorestal/Arquivos_HTML/4-Trabalhos-01.htm (Trabalhos completos)
http://malinovski.com.br/CongressoFlorestal/Arquivos_HTML/3-Resumos-01.htm (Resumos)

3º Congresso Internacional do Pinus - 2011. Florestal & Biomassa 2011. (em Português)
O evento conhecido mais comumente como “Congresso do Pinus” vai gradualmente se firmando como um dos principais fóruns para debater e difundir conhecimentos e promover inovações sobre o cultivo de florestas plantadas e sobre a comercialização de produtos originados desse gênero arbóreo. Sua missão é reunir empresários, especialistas e profissionais do setor florestal/madeireiro para debater e oferecer soluções para o desenvolvimento do Pinus no Brasil e alavancar sua participação nos mercados nacional e internacional. A programação do evento compunha-se basicamente de palestras e debates sobre: legislação e meio ambiente; mercado; silvicultura; tecnologia e fomento. O 3º Congresso Internacional do Pinus costuma fazer parte da programação do Encontro Latino Americano de Base Florestal e Biomassa. Esse terceiro congresso aconteceu em novembro de 2011, em Lages – SC. Além das palestras e debates, constava na programação uma dinâmica de colheita florestal mecanizada com demonstrações de corte raso e de desbastes de florestas plantadas de Pinus. O evento consistiu em uma realização do SINDIMADEIRA de Lages e da Associação Rural de Lages, com promoção e organização da Hannover Fairs Sul América, apoio do governo do estado de Santa Catarina e das prefeituras de Lages, Otacílio Costa e Correia Pinto, dentre outras entidades. Conheçam mais sobre as palestras do evento, apresentadas por reconhecidos líderes e estudiosos do setor, em dois websites que as disponibilizaram para uso público:
http://www.remade.com.br/congressopinus/
e
http://www.florestalbiomassa.com.br/palestras/palestras-pinus.html

4º Congresso Internacional de Bioenergia - 2009. Porthus Eventos. (em Português)
Em mais uma realização da REMADE – Revista da Madeira e da Porthus Eventos, esse congresso teve como meta discutir as tendências da energia originada de biomassa, como vetor de desenvolvimento e de oportunidades para o Brasil. O evento procurou congregar forças tecnológicas, institucionais e políticas para essa nova oportunidade de produtos (biomateriais biocombustíveis) para nosso país. O congresso aconteceu em agosto de 2009 na cidade de Curitiba/Paraná e debateu temas vitais como biorrefinarias, biodiesel, biocombustíveis sólidos e gasosos, etanol lignocelulósico, etc. Conheçam as palestras do evento em:
http://www.porthuseventos.com.br/site/eventos/2009/
eventobioenergia.com.br/congresso/br/palestras.php

IV Simpósio de Meio Ambiente - 2010. CBCN – Centro Brasileiro Para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável. (em Português)
Tradicional evento realizado na cidade de Viçosa/MG para debater temas de interesse ambiental, com foco no desenvolvimento sustentável. Esse quarto simpósio aconteceu em setembro de 2010 e contou como usual com forças acadêmicas, empresariais e políticas.
Encontrem as palestras do simpósio em:
http://www.cbcn.org.br/simposio/2010/palestras/palestras.html

Maximising the Role of Planted Forests in Sustainable Forest Management – 2003. UNFF – United Nations Forum on Forests. (em Inglês)
Esse evento foi realizado na Nova Zelândia na cidade de Wellington e em outras localidades onde se tiveram sessões paralelas. A programação consiste em uma das melhores alternativas para se alcançar bons artigos e apresentações sobre o manejo florestal sustentável. Apesar de já ter ocorrido há quase uma década, os materiais disponibilizados são de extrema relevância em função dos especialistas que estiveram presentes palestrando e oferecendo seus pontos de vista. O programa centralizava-se em debater os quatro papéis vitais das florestas plantadas: benefícios, desafios, garantia de manejo florestal sustentável e facilitação para que as coisas pudessem acontecer de forma mais rápida e efetiva. Conheçam e visitem os endereços a seguir para obtenção de excelentes leituras:
http://maxa.maf.govt.nz/mafnet/unff-planted-forestry-meeting/index.htm#Programme (Programa)
e
http://maxa.maf.govt.nz/mafnet/unff-planted-forestry-meeting/conference-papers/ (Apresentações e artigos)
e
http://maxa.maf.govt.nz/mafnet/unff-planted-forestry-meeting/report-of-unff-meeting-nz.pdf (Relatório final do evento)

Artigo Técnico por Celso Foelkel

Os Jornais, o Papel Jornal e as Fibras Celulósicas de Pinus


Os jornais, o papel jornal e o futuro

A qualidade de um produto pode ser definida pela sua capacidade em atender bem às exigências do processo onde é usado e pela satisfação e empatia que possa oferecer a seus usuários. Isso se aplica, com certeza, ao papel jornal e aos próprios jornais.

Os jornais e os papéis de imprensa (ou papéis jornais) foram por anos ou décadas intimamente associados entre si: um não podia viver sem o outro. A situação era de tamanha interdependência, que o papel jornal era considerado um bem estratégico nacional, com forte componente político envolvido. Isso porque muitos governos acreditam que só com o domínio do papel jornal se tem controle sobre a mídia jornalística impressa. Exemplo disso aconteceu recentemente na Argentina, quando o governo da presidente Cristina Fernández de Kirchner regulou por lei a fabricação, comercialização e distribuição do papel jornal, declarando essa indústria e suas fábricas como sendo de interesse público. Exemplos parecidos de dominar a mídia impressa através do controle da fabricação e distribuição do papel de imprensa já aconteceram na Venezuela, Cuba e até mesmo no Brasil, durante os anos do Império e de governos fortes.

Por anos, as forças empresariais desses setores têm conseguido superar ou conviver com a concorrência de outros meios de comunicação em massa, como foi o caso do rádio e da TV. Isso porque o ser humano da atual geração economicamente ativa (“baby boomers” e sucedâneos diretos) se acostumou com o jornal, com a empatia de tê-lo nas mãos para ler o mesmo em momentos de relaxamento em casa ou no trabalho. Até hoje, um jornal é disputado em uma sala de espera de uma estação rodoviária, em um consultório médico, ou em um aeroporto. Eu mesmo, não deixo de apanhar um que esteja “dando sopa”, abandonado que tenha sido pelo usuário anterior, para folheá-lo, ler o que me interessa e deixá-lo para o próximo usuário.

Acontece que o momento atual é de uma troca de gerações. A minha, a geração do pós-guerra, está sendo substituída pela geração Y (geração da internet). Com isso, as coisas podem estar mudando muito rapidamente para os jornais. A internet, as redes sociais, os portais de informações da web, o Google e outras facilidades estão colaborando para que uma forte mudança esteja em curso. Com isso, o papel político e de comunicação para a sociedade, bem como a capacidade de disseminação publicitária que os jornais possuíam estão sendo rapidamente bombardeados por outros modelos de origem digital e online. Alguns jornais descobriram isso mais cedo e já migraram de lado, passando a atuar só do lado digital. Isso porque suas edições impressas minguavam e as dívidas aumentavam nas mesmas proporções em que se reduziam as tiragens. É o caso de dois jornais muito importantes que abandonaram suas edições impressas para se dedicar só às edições digitais. O primeiro deles foi o gigante e tradicional “O Jornal do Brasil”, que hoje se autoproclama como sendo “O primeiro jornal 100% digital do País”. Em setembro de 2010, o Jornal do Brasil circulou pela última vez com sua edição impressa em papel e se bandeou para a mídia online, onde passou a atuar de forma digital, com excelente penetração.

Outro jornal que teve caminho semelhante foi “O Estado do Paraná”, um jornal doméstico de abrangência mais local. Em 2011, pouco antes de completar 60 anos, esse jornal passou a atuar como um portal de notícias denominado Paraná-Online.

Em minha opinião, a máxima que ambos adotaram foi “ou se migra, ou se morre”, embora fosse possível se adotar uma ação mista e se atuar nas duas mídias, como outros jornais estão fazendo (Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Zero Hora, etc.).

Curiosamente, os dois jornais mencionados como tendo trocados de modelo de mídia têm relatado que de um momento para o outro seus jornais se globalizaram, passando a ser acessados e lidos em quaisquer lugares do mundo onde haja brasileiros interessados em conhecer como andam as coisas na pátria amada. Um privilégio que em geral os pioneiros conquistam e ocupam o espaço dos futuros seguidores. Contudo, os jornais com mídia dupla também podem usufruir desse fato, passando a ter dois públicos dedicados e fiéis: o dos jornais impressos em papel e o do acesso online. As vantagens do acesso digital estão todos a favor de um público que possui telefones celulares, tablets, laptops e podem acessar os jornais desde que tenham conexão com a web. A população brasileira se acostumou com rapidez aos aparelhos de telefonia celular, à internet, ao FaceBook, ao Orkut e ao Google. Logo, não é de se duvidar que ela migre para outras formas de receber informações e notícias na web.

No momento, existem muitas dúvidas sobre o futuro dos jornais, em como eles vão fazer para veiculação de notícias, anúncios, textos de colunistas, etc. Quanto mais tempo um jornal tomar para decidir o que fazer, mais difícil será para se adaptar e para recuperar espaços perdidos. Além disso, o modelo digital não é exclusivo –portais de outros negócios estão ocupando o espaço dos jornais, a exemplo das estações de televisão, portais específicos de diferentes tipos de negócios, etc. Existem portais de notícias absolutamente novos, que não existiam como fontes de informações e que descobriram nichos para veiculação de notícias especializadas (a exemplo do Painel Florestal, CeluloseOnline, etc.). A maioria dos jornais impressos já está navegando no modelo digital e isso tende a crescer em todos os segmentos, desde os jornais populares de massa até os extremamente especializados em finanças, esportes, etc.

A mídia online é vista como uma forma rápida, prática e com credibilidade para se obter um resumo do que está acontecendo no mundo, ou onde quer que seja. Não há uma preocupação, nas edições online, para leituras longas, como os textos escritos por colunistas famosos, ou longas entrevistas. As pessoas querem ler resumos, ou até mesmo só o título da notícia, para saber quem ganhou o Oscar, ou uma partida de futebol, por exemplo.

Há futurologistas acampados no setor que estimam que em pouco mais de uma década os jornais serão digitais, em sua maioria. As edições na internet permitem maior interatividade com os leitores, que poderão comentar e dar sugestões para as melhorias constantes dos jornais digitais – coisa rara de acontecer nas edições impressas. Os fóruns, os jornais personalizados, as redes sociais, tudo isso deverá afetar profundamente a forma e a velocidade de se difundir as notícias no planeta.

Sobram dessas reflexões algumas perguntas: e a qualidade do que será veiculado? O que terá ou não credibilidade? Qual o custo de tudo isso para a sociedade? Como será a forma que o usuário vai pagar a conta? Ou será que vai ser tudo de graça para os leitores e a publicidade é que vai pagar? Até que ponto o leitor vai gostar da exagerada publicidade que passará a acontecer associada à veiculação das notícias?

Como ficará então a mídia impressa? – Ou seja, os jornais tradicionais? A indústria sempre soube se reinventar e sobreviver, isso desde que surgiu o rádio e depois a televisão. Mas agora, a situação é outra e o mundo mudou demais. As pessoas têm pressa e a internet acelerou ainda mais a velocidade das pessoas, em especial dos jovens.

Creio que devam existir algumas perguntas angustiantes aos fabricantes de papel jornal, tais como: o que vamos fazer com a enorme capacidade instalada de produção de papel jornal se o jornal impresso vier a acabar? Que outros usos poderão ser a ele destinados? Revistas? Será que elas não vão acabar também? E as pastas de alto rendimento? Onde poderemos usar mais delas? Ou como fazer com que elas substituam mais polpas químicas branqueadas?

A grande questão, a mais temível delas é: em que prazo tudo isso poderá acontecer?

É bem possível que uma árvore de Pinus, que tenha sido plantada no Paraná com a visão de abastecer no futuro uma fábrica de papel jornal possa ser usada no seu abate para outro tipo de produto papeleiro, ou até mesmo para outra finalidade completamente distinta da fabricação de papel.

Entretanto, a mudança dos jornais para o sistema digital não é tão simples e nem os leitores estão pedindo ou clamando por isso. As mudanças devem acontecer gradualmente e exigem adaptações tanto do lado de quem produz o jornal, como de quem os lê. Há que se adequar conteúdos, formatos, design, recursos, interatividade, formas de atuação publicitária, etc. Há leitores que nunca abandonarão o jornal impresso, outros que sem receber o jornal impresso acabarão se esquecendo de ir ao computador para ler seu jornal diário. Enfim, pode-se esperar de tudo um pouco.

As principais possibilidades aventadas para o futuro dos jornais são as seguintes:

• Alguns jornais manterão duas versões – a digital e a impressa, com características distintas entre ambas, em função dos desejos dos públicos de cada uma;

• Os jornais impressos deverão inovar fortemente em sua forma de redação, conteúdo, formato, tecnologia de produção e veiculação (Exemplo: Jornal Metro do grupo Bandeirantes);

• Alguns jornais migrarão para fascículos ou edições especializadas para nichos de leitores;

• Alguns jornais migrarão para conceitos digitais completamente novos, e até inimagináveis no momento atual, valendo-se tão somente do que de novo e de domínio público surgir na web.

• Muitos jornais se associarão a outros tipos de negócios comerciais, passando a comercializar produtos, a oferecer eventos e cursos, a oferecer roteiros turísticos, etc., etc.

Com mudanças tão grandes à nossa frente, os riscos em relação às estratégias empresariais são enormes, seja para os jornais impressos, como para os digitais. Para as fábricas de papel jornal os riscos são ainda maiores, pois esse tipo de industrialização é muito demandante de capital e toma longo tempo para depreciação de suas máquinas e ativos fixos. O que fazer então com máquinas recém-compradas? E com as florestas recém-plantadas? Onde encontrar mercados para os produtos atuais, ou novos produtos para serem fabricados nas fábricas atuais?

Nota-se, por exemplo, o esforço que algumas empresas estão colocando para melhorar o papel jornal (“improved newsprint”), revestindo-o com tinta com pigmentos, alisando-o mais, fazendo incorporação de pigmentos na massa, colagem alcalina, etc. A ideia é ir disputar mercado com outros tipos de papéis gráficos, usando esse produto melhorado para revistas e outras impressões hoje feitas em papéis de alta alvura.

Uma coisa é absolutamente certa: os fabricantes de jornais e os de papel de imprensa (papel jornal) precisarão de uma enorme capacidade de inovação, uma grande habilidade para estabelecerem estratégias eficazes e uma notável vontade e determinação para implementação das mesmas em tempo muito rápido. Qualidade, satisfação dos consumidores e atendimento de nichos especializados são pontos críticos que estão sendo focados pelos estrategistas.

Muito provavelmente, alguns produtores de jornais procurarão caminhos mais fáceis, mas de curta duração, como elaborar tabloides sensacionalistas, fascículos religiosos, políticos, ou mesmo veicular propagandas a baixíssimo custo. É muito provável que alguns dos grandes jornais do passado se fragmentem em jornais especializados em temas de atratividade dirigida, como acontecia no passado com a Gazeta Esportiva e com a Gazeta Mercantil.

O maior desafio dessas mudanças é o fato de que qualquer inovação que um jornal impresso vier a criar, se for bem-sucedida, em pouco tempo já existirá uma versão concorrente online. O pior ainda, é que muitos dos antigos colunistas de renome foram terceirizados em épocas passadas para redução de custos, e hoje prestam serviços a diversas mídias, não fazendo distinção entre elas.

Uma coisa que chama a atenção de quem produz um jornal impresso é que ele é todo desenhado, estruturado e elaborado no computador, na forma digital. Bastaria um só click para enviar o mesmo ou para a web ou para uma gráfica fazer a impressão em papel.

Os fabricantes de jornal e de papel jornal precisam muito rapidamente sair da postura de “esperar para ver o que vai acontecer”, para trabalhar de maneira gradual com novos modelos tecnológicos e de atendimento aos usuários dos seus produtos. Caso fiquem contemplativos, poderão acumular dívidas com o modelo perdedor e ter que fechar as portas, como aconteceu com inúmeros jornais e fábricas de papel de imprensa em países com Estados Unidos, Canadá e mesmo no Brasil (alguns exemplos de jornais famosos e que faliram indefinidamente já foram aqui mencionados).

Uma coisa a ser lembrada e reforçada, que já mencionamos antes. A mídia online oferece algo que praticamente inexiste na mídia impressa. Os leitores podem com facilidade interagir com o jornal, oferecer sugestões, comentários, críticas, reclamações, etc. Será que os rígidos sistemas de gestão dos jornais impressos se acostumarão com isso?

Os leitores de jornais também querem gastar cada vez menos. Porque pagar por um jornal impresso se eles podem obter na web as informações de graça e nos momentos em que acharem convenientes? Ou então na TV ou no rádio (vejam que diversas emissoras de TV já possuem estações de rádio 100% dedicadas a notícias e com colunistas e âncoras de muita credibilidade, a exemplo da BandNews, RecordNews, etc.).

No Brasil, dois dos principais jornais do estado de São Paulo (Folha de São Paulo e Estado de São Paulo) reduziram sua tiragem em 30 a 40% entre os anos de 1995 a 2008, ainda que o crescimento populacional nesse período tenha sido de 20%.

A partir de 2020 a chamada geração Y estará se formando em seus cursos superiores e entrando com força na atividade econômica. A geração dos “baby-boomers” estará aposentada e mais preocupada em lazer ou em tratar suas doenças geriátricas. Com isso, haverá mudanças muito fortes nos hábitos dos consumidores, isso é algo que não podemos duvidar. Essa geração Y não lê jornais, não leu gibi e só teve acesso a informações via digital, até mesmo para seus trabalhos escolares e universitários. O resultado disso pode ser previsto pelo mais simples dos mortais:

• Redução drástica no consumo de jornal impresso;

• Redução do tamanho dos jornais impressos sobreviventes;

• Redução do impacto da mídia publicitária dos jornais;

• Necessidade vital para reduzir custos – “custe o que custar”.

Em função disso, amigos, o que podemos esperar para as quase 30 milhões de toneladas que hoje são consumidas como papel jornal no planeta? Todas as expectativas são de que já há excesso de capacidade e muitas fábricas estão com risco eminente de fechamento. No ano 2000, essa demanda era de 38 milhões, agora 30 e de acordo com a RISI há chances de que entre 2 a 5 milhões de toneladas se evaporem em poucos anos mais. Apesar disso e das expectativas pessimistas, o papel jornal ainda é o terceiro tipo de papel mais produzido pelo setor de celulose e papel, ficando atrás somente dos papéis de embalagem e dos papéis para uso gráfico.

A internet surgiu em meados dos anos 90’s. Ainda está em sua juventude e já está causando tantos estragos em inúmeros tipos de negócios, como o gráfico, cinematográfico, fonográfico, turismo, lazer e divertimentos, etc. Praticamente todos os negócios foram afetados por ela, alguns para melhor, outros para muito pior - outros ainda não conseguiram se posicionar. Alguns negócios souberam encontrar filões e prosperar; outros só esperam chegar o dia para ter “uma morte digna”, se bem que não conseguem definir bem o que seja isso.

História e consumo do jornal e do papel jornal no mundo

Os historiadores relatam que os primeiros jornais eram na verdade pedras ou placas gravadas que eram expostas para leitura pelos cidadãos romanos em locais de grandes fluxos de pessoas, como no Coliseu, etc. As placas eram denominadas de Acta Diurna, e na verdade eram uma espécie de quadro de avisos, tendo isso acontecido pouco antes da era Cristã. Outros tipos de jornais parecidos foram relatados na China, etc.

Jornais, da forma como conhecemos hoje, só surgiram com a invenção da imprensa por Gutenberg em meados do século XV. Os jornais aumentaram muito de expressão após a invenção do telégrafo por Samuel Morse (início do século XIX), o que possibilitava que as notícias fluíssem mais rapidamente para serem postadas nos jornais.

Entre 1890 a 1950 surgiram as grandes cadeias de jornais na Europa e nos Estados Unidos. Até 1970 os jornais viveram anos dourados e se converteram em poderosas corporações, bajuladas e admiradas por políticos, financistas e empresários.

O crescimento do consumo de jornais esteve sempre associado a alguns fatores econômicos e sociais, como:

• Aumento populacional;

• Educação, qualidade de vida e nível cultural da população;

• Atividade econômica;

• Demanda do mundo publicitário.

Por incrível que possa parecer, esses mesmos fatores que alavancaram o crescimento do consumo do jornal, agora o ameaçam e podem ajudar a que aconteça o seu rápido declínio.

As estatísticas do setor de celulose e papel indicam que o crescimento do consumo de papel jornal tem sido negativo e nos últimos anos tem atingido cifras muito altas
(redução de consumo anual de 1,5%, em especial causado pela crise financeira na Europa e América do Norte). Os grandes produtores estão localizados no Canadá, Estados Unidos, Japão, Suécia, Noruega, Rússia e Oceania. As principais empresas são: Norske Skog, Abitibi, Bowater, Stora Enso, SCA, UPM-Kymmene, Oji, Nippon, Holman, dentre outros.

O negócio do papel jornal no Brasil

Os jornais ainda são no Brasil um dos principais meios de comunicação e de publicidade. Existem muitos leitores fiéis, em parte significativa da população; muitos ainda estão fortemente apaixonados por seus jornais preferidos. Entretanto, também no Brasil se nota uma redução gradual de consumo e da dimensão dos jornais.

Em 2009, o Brasil possuía 682 jornais, sendo que desses, mais da metade estavam localizados na região sudeste (Alecrim e Sargl, 2010). Os jornais relatados como de maior circulação eram: Folha de São Paulo, Super Notícias (MG), O Globo (RJ), Extra (RJ), O Estado de São Paulo, Meia Hora (RJ), Zero Hora (RS), Correio do Povo (RS).

Em avaliações feitas para saber como os jornais fazem resultados no Brasil, chegou-se à conclusão que 85% desses são devidos à publicidade e anúncios e apenas 15% se devem às assinaturas e vendas diretas.

Em passado recente, o Brasil já chegou a produzir 300.000 toneladas ao ano de papel jornal e a consumir 700.000 toneladas, um pico atingido em 1997. Hoje, o consumo anual é de 540 mil toneladas e a produção local de apenas 130 mil toneladas. Portanto, são importadas cerca de 400 mil toneladas desse produto ao ano.

O negócio restringe-se a um único fabricante local (Norske Skog PISA), que teve sua produção gradualmente reduzida de 180 mil para 130 mil toneladas ao ano, frente ao direcionamento da empresa de também produzir papel mais nobre para impressões de revistas na mesma máquina de papel.

Como esse único fabricante doméstico pertence a uma corporação que é uma das maiores produtoras globais de papel de imprensa, abriram-se as portas para que parte das importações brasileiras pudesse ser disputada e conquistada pela mesma, de suas fábricas localizadas no Chile, Europa e América. Assim sendo, o problema de falta de produção nacional para suprir a demanda interna de papel jornal se deve a quatro fatores:

• Problemas tributários, já que o papel importado para suprir gráficas de jornal é isento de impostos, o que torna o papel importado tão ou mais competitivo que o produto fabricado localmente;

• Taxa de câmbio, que no presente momento é favorável às importações, frente à apreciação do real em relação ao dólar e ao euro;

• Decisões estratégicas e mercadológicas do único fabricante, que sabiamente não investe em aumentar capacidade já que a oferta global desse tipo de papel é mais do que suficiente para abastecer o mundo, com sobras;

• Escala de produção da atual única máquina de papel localizada no Brasil, o que a torna menos competitiva em função de maiores custos fixos unitários em relação a máquinas de muito maior porte.

Portanto, o problema não é de falta de madeira de Pinus, nem da qualidade da pasta de alto rendimento, muito menos de se ter ou não ter papel jornal e papéis revistas para serem reciclados. Trata-se tão somente de um assunto para o qual as decisões são afetadas por fatores políticos, macroeconômicos, tributários e de estratégias da empresa produtora.

Desde a época do império, o papel jornal tem merecido atenção estratégica pelos dirigentes do País. Em épocas remotas, todo o papel jornal tinha que vir de fora, havia uma dependência enorme do suprimento externo. Curiosamente, não se conseguiu resolver isso ao longo de quase dois séculos, e agora, com o declínio dos jornais, menor é o interesse político para acabar com essa dependência de importações.

Ainda durante o governo de Getúlio Vargas, durante o chamado Estado Novo, houve um esforço de conjugar forças empresariais e políticas para se produzir papel jornal no Brasil. Em continuidade a essa soma de forças, em 1947, foi inaugurada uma “mega-fábrica” de papel de imprensa pelo grupo Klabin na cidade de Telêmaco Borba, no Paraná, para produção de 40.000 toneladas por ano desse produto. Até 1985, a Klabin era o principal fabricante de papel jornal no Brasil, com um produto clássico e fabricado inicialmente a partir das madeiras de fibras longas da Araucaria angustifolia, abundante na época naquela região paranaense. Entretanto, sua produção era insuficiente para atender ao mercado e ao seu florescente crescimento.

Em 1979, foi criada a empresa holding Paranaprint de Empreendimentos Florestais, que tinha como acionistas os jornais O Estado de São Paulo e o Jornal do Brasil, além de outras forças empresariais. Com isso, surgiu o projeto e logo depois a fábrica da PISA – Papéis de Imprensa S.A., que foi construída no município de Jaguariaíva, no Paraná, tendo como matéria-prima a madeira de Pinus taeda.

A fábrica da PISA iniciou operações em 1985, tendo sido vendida logo depois para a empresa neozelandesa Fletcher Challenge. Em 2000, o grupo Fletcher vendeu a totalidade das ações para a empresa norueguesa Norske Skog, que já tinha uma parceria com a Klabin na máquina de papel jornal em Telêmaco Borba.

O objetivo da Norske Skog era de ser a maior fabricante de papel jornal na América Latina, tendo suas operações localizadas no Chile (Bio Bio) e no Brasil (Jaguariaíva). A empresa pretendia instalar uma nova máquina de papel jornal em Jaguariaíva, elevando sua produção anual para cerca de 400 mil toneladas. Entre marchas e desacertos, entre crises e problemas tributários, a ampliação nunca aconteceu e é bem provável que não venha a ocorrer – pelo menos da forma como pensada originalmente.

A fábrica da Norske Skog PISA é hoje uma fábrica madura, otimizada e eficiente, com seus processos em condições de excelência e com bons resultados operacionais. A fábrica produz papel de imprensa e papéis para revistas com certificação de cadeia-de-custódia pelo FSC – Forest Stewardship Council. A base florestal utilizada são plantações de Pinus taeda que pertencem à empresa Florestal Vale do Corisco, que abastece também outras empresas da região, no que se denomina de “cluster” madeireiro de Jaguariaíva. Em 2011, a Vale do Corisco foi adquirida pela joint-venture da Klabin com a Arauco, sem prejuízos para o suprimento de madeira ao arranjo produtivo regional. A base florestal que existe na região é de aproximadamente 160 mil hectares de florestas plantadas, a maior parte de Pinus.

Frente aos problemas globais que assolam o setor de jornais e de papel jornal, pode-se dizer que o Brasil ainda é um “oásis de fartura”, quer seja para os produtores de jornais, como para a única empresa produtora de papel jornal. Com certeza, os executivos da Norske Skog devem estar orgulhosos e satisfeitos de suas estratégias que deram certo e que foram implementadas no Brasil a partir da última troca de milênio.

Apesar disso tudo, ainda se recomendam estreitamentos de elos entre os fabricantes de jornais, as gráficas e o fabricante único de papel jornal para otimização da integração na rede de valor correspondente, desde as florestas de Pinus, até os usuários finais do jornal e até mesmo a sua posterior reciclagem. Cada vez mais se torna crítico conhecer os desejos e as necessidades dos usuários intermediários e finais dessa rede de valor. Até hoje, tanto os jornais como o papel jornal têm sido imposições aos clientes, sem que as partes interessadas tenham tido maiores oportunidades de diálogos e de sinergias. Contudo, as coisas estão mudando e isso está acontecendo muito rápido. Sem diálogo, inovação e determinação, o negócio fica aberto aos novos entrantes – perde o setor e ganham os concorrentes de outros segmentos, como discutimos anteriormente.

Fabricação de papel jornal ou papel de imprensa no Brasil

De acordo com o glossário técnico da ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, o termo papel jornal designa um tipo de papel produzido com a combinação de polpas químicas de madeira e altas porcentagens de pasta mecânica, destinado especialmente para impressão de jornais. Esse papel recebe acabamento de máquina e tem colagem fraca, com pouca ou nenhuma carga mineral.

Desde o final do século XIX que se fabrica papel jornal da forma como hoje é produzido, pela mistura de pasta mecânica com alguma quantidade de polpa química de fibra longa para dar resistência à folha úmida do papel. Mais recentemente, o papel jornal passou a receber parcelas crescentes de polpas recicladas e destintadas, resultantes da utilização de papéis e revistas já utilizadas ou de sobras de gráficas. A composição aproximada de um papel jornal consiste de 70 a 85% de pasta de alto rendimento (pasta mecânica ou termomecânica), 10 a 15% de polpa química semi-branqueada ou branqueada de fibra longa (de Pinus, por exemplo) e 5 a 20% de fibras secundárias recicladas. Entretanto, há situações onde o teor de fibras recicladas pode atingir 100% da composição fibrosa. Graças ao domínio das tecnologias e ao controle operacional, alguns fabricantes desse tipo de papel totalmente reciclado conseguem excelentes qualidades e desempenho gráfico.

Um papel jornal é basicamente fabricado com fibras vegetais e elas representam a maior parte de seu custo direto de fabricação, principalmente porque a produção de pasta mecânica demanda muita energia para desfibramento e isso está incluído no custo das fibras. Frente a isso, um papel jornal para ter sucesso em seu processo de fabricação precisa de:

• Estrutura competitiva de custos;

• Mínimo custo do material fibroso;

• Baixas demandas e custos de eletricidade;

• Escala de produção,

• Eficiência operacional;

• Matéria-prima fibrosa de excelente qualidade.

A produção do papel jornal começa com a produção da pasta de alto rendimento, nos maiores rendimentos que se puder obter. Por essa razão, os fabricantes em geral produzem pastas mecânicas e termomecânicas a partir de toretes ou de cavacos de madeira. Dá-se preferência ao desfibramento em rebolos (para os toretes) ou em refinadores de discos (para os cavacos). Quanto mais clara a madeira, menor é a necessidade de se branquear a pasta com agentes caros como o peróxido de hidrogênio. A presença de resinas é indesejável, por isso, o Pinus elliottii é pouco indicado para essa finalidade.

O objetivo do branqueamento é aumentar ligeiramente a alvura do papel, para reduzir a necessidade de polpa de fibra longa mais branca, ou para melhorar a qualidade, reduzindo o amarelecimento do papel durante o seu ciclo de vida útil. Também favorece a produção de papéis ligeiramente coloridos de azul, rosa, verde ou azul.

A pasta mecânica confere uma série de características desejáveis ao papel jornal, como: porosidade, absorção de tinta, opacidade, volume específico aparente. Já a pasta reciclada perde um pouco de suas características originais em função da deterioração gradual da estrutura das fibras e dos demais constituintes da pasta. Por essa razão, o papeleiro precisa ter maiores controles e tecnologias adequadas para fabricar papel jornal com esse tipo de receita fibrosa.

O papel jornal tem um ciclo de vida útil muito curto – depois que o jornal é entregue, ele costuma ficar disponível para leitura por no máximo alguns dias mais. A seguir, existem quatro possíveis destinos: reciclagem para outros papéis, polpa moldada, uso do papel para outras finalidades como embalagem, ou lixo (ambientalmente incorreto). Por essa razão, o seu amarelecimento e perda de resistências com o tempo não são considerados tão críticos. Já quando o papel de imprensa for ser utilizado para fabricação de catálogos (como as antigas listas telefônicas) ou livretos, há que se cuidar mais da permanência da cor/alvura e da manutenção das propriedades de resistência.

As tendências técnicas mais expressivas para a fabricação do papel jornal podem ser definidas como as seguintes:

• Redução continuada da gramatura, uma vez que o que interessa no papel de imprensa é a área e não o seu peso;

• Aumento da opacidade e da resistência mecânica para compensar as futuras reduções de gramatura;

• Uso de cargas na massa ou de leve revestimento superficial com tinta pigmentada (5 g/m² por lado, por exemplo), com as finalidades de aumentar a lisura e a opacidade;

• Seleção de madeira a mais adequada possível para o processamento;

• Aumento da alvura da pasta mecânica para valorizar a papel com uma tonalidade melhor;

• Limpeza excepcional da massa (palitos, resinas, pintas, etc.);

• Uso de colagem neutra para permitir a incorporação de pigmentos como o carbonato de cálcio;

• Aumento no teor de polpa reciclada e destintada;

• Melhoria substancial da superfície e estrutura da folha para permitir melhores resultados na impressão multicolorida.

Apesar dos papéis jornal serem produzidos com gramaturas entre 40 a 57 g/m², a preferência atual é por gramaturas ou de 45 ou de 48,8g/m². Com isso, os clientes acabam ganhando mais área para imprimir com base em um mesmo peso de papel. O preço de venda do papel jornal tem variado nos mercados globais em valores que oscilam entre 550 a 650 dólares por tonelada.

As principais propriedades intrínsecas da folha de papel jornal e que são criteriosamente controladas pelos fabricantes são as seguintes: gramatura, umidade, formação, limpeza, espessura, densidade, lisura, porosidade, absorção de água, absorção de óleo, alvura, tonalidade, opacidade, tração, rasgo, estouro, alongamento.

Como características mais gerais e que definem um papel jornal, podem ser citadas as seguintes e suas faixas de valores mais usuais:

• Gramatura: 40 a 57 g/m²;

• Cor: branca a levemente colorida;

• Alvura: menor que 70% IS0;

• Espessura: menor que 100 µm;

• Densidade: aproximadamente 0,60 – 0,70 g/cm³;

• Umidade: menor que 10%;

• Teor de cinzas: menor que 10%;

• Colagem interna: pouca ou nenhuma;

• Opacidade: maior que 93%.

Considerações finais

Inúmeros desafios complexos e difíceis estarão sendo reservados para os fabricantes de jornais e de papéis de imprensa. As rotas tecnológicas atuais são muito tradicionais e muito diferentes das alternativas de comunicação digital que vêm sendo trazidas de forma cada vez mais dinâmica, inovadora e interativa.

É absolutamente correto se dizer que não deve ser um dos mais atrativos empregos aquele onde se demandam novas estratégias para esses dois tipos de negócios. Isso porque a situação é bem do tipo “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”. Exatamente por essa razão, as áreas de inovação e de pesquisas das empresas devem ser fortalecidas e valorizadas. Entretanto, as equipes precisam ser muito diferentes do que as que existiam em passado recente. Não é a máquina de papel que elas devem se preocupar em otimizar, mas o próprio negócio e seus produtos é que são as grandes interrogações a serem inovadas. Por essa razão, as equipes de pesquisa e desenvolvimento devem ser multidisciplinares e com enorme universalidade. É muito possível que poucos negócios do mundo empresarial estejam a demandar tanto de suas áreas de inovação. Entretanto, existem outras questões igualmente angustiantes: será que as empresas possuem equipes com a expertise necessária? Ou será que os melhores pesquisadores e os mais criativos já não foram demitidos para redução de custos, ou foram embora para outros negócios mais charmosos e atuais?

Referências da literatura e sugestões de leitura
As três fotos abaixo foram gentilmente cedidas pela empresa Norske Skog PISA para essa edição da PinusLetter, pelo que agradecemos. Agradecemos também a atenção dada por Reinaldo José Oliveira e Carolina Ribeiro que nos ajudaram com dados técnicos para alguns tópicos desse artigo.

ANJ – Associação Nacional de Jornais. Acesso em 31.12.2012:
http://www.anj.org.br/a-industria-jornalistica/historianobrasil (História do jornal no Brasil)
http://www.anj.org.br/a-industria-jornalistica/historianomundo (História do jornal no mundo)
http://www.anj.org.br/a-industria-jornalistica/leitura-de-jornais-no-mundo (Leitura de jornais no mundo)

Como funciona a produção. É assim que se produz papel jornal e papel para revista. Norske Skog Pisa. Acesso em 31.12.2012:
http://www.norskeskog.com/Produtos/Como-funciona-a-produ%C3%A7%C3%A3o.aspx

Norske Skog Pisa. Acesso em 31.12.2012:
http://www.norskeskog.com/norske-skog-pisa.aspx (Website)
e
http://www.norskeskog.com/Produtos.aspx (Papel jornal com certificação FSC)
e
http://www.norskeskog.com/Quem-somos/Hist%C3%B3ria.aspx (História da empresa no Brasil)

Florestal Vale do Corisco. Vídeos YouTube. Canal PainelFlorestalTV. Acesso em 31.12.2012:
http://www.youtube.com/watch?v=DqIFjAhP1cA

Cidades florestais. Jaguariaíva/PR. Vídeos YouTube. Canal PainelFlorestalTV. Acesso em 31.12.2012:
http://www.youtube.com/watch?v=JiZTrAbp97w

O “cluster” florestal da região de Jaguariaíva/PR. Vídeos YouTube. Canal PainelFlorestalTV. Acesso em 31.12.2012:
http://www.youtube.com/watch?v=bkYYlmvEgOU

Jornal do Brasil. Edição digital online. Acesso em 31.12.2012:
http://www.jb.com.br/

Jornal do Brasil. Enciclopédia Livre Wikipédia. Acesso em 31.12.2012:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornal_do_Brasil

ParanáOnline. Edição digital online. Acesso em 31.12.2012:
http://www.parana-online.com.br/ (Versão digital do antigo jornal impresso e fechado em 2011 - “O Estado do Paraná”)

Nesprint production at Aylesford Newsprint Corporate. Videos YouTube. SCA Channel. Acesso em 31.12.2012:
http://www.youtube.com/watch?v=ToASKg6WYP0 (em Inglês)

Presentation of Aylesford newsprint mill. Videos YouTube. SCA Channel. Acesso em 31.12.2012:
http://www.youtube.com/watch?v=Y3hA_fT09aI (em Inglês)

Fabricação do papel. L. Alvares. Universidade de Brasília. Apresentação em PowerPoint: 47 slides. Acesso em 30.12.2012:
http://www.alvarestech.com/lillian/Conservacao/Aula5.pdf

Papel de imprensa. Custo, produção, comércio e consumo de papel imprensa no Brasil. ANJ - Associação Nacional de Jornais. Acesso em 22.12.2012:
http://www.anj.org.br/a-industria-jornalistica/
jornais-no-brasil/papel-de-imprensa

Jornal. Enciclopédia Livre Wikipédia. Acesso em 22.12.2012:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornal

Newsprint. Enciclopédia Livre Wikipédia. Acesso em 22.12.2012:
http://en.wikipedia.org/wiki/Newsprint (em Inglês)

Papel prensa. Enciclopédia Livre Wikipédia. Acesso em 22.12.2012:
http://es.wikipedia.org/wiki/Papel_prensa (em Espanhol)

The paper mill at work. Aylesford Newsprint. Acesso em 22.12.2012:
http://www.aylesford-newsprint.co.uk/PDFs/Paper_Mill_at_Work.pdf (em Inglês)

Manufacturing process. Vipap Videm Krško . Acesso em 22.12.2012:
http://www.vipap.si/eng/production.html (em Inglês)

Tipos de papel e aplicações. SUDIPEL. Acesso em 22.12.2012:
http://www.sudipel.com.br/ferramentas-online/tipos-de-papel-e-aplicacoes/

Papel imprensa não é prioridade no Brasil. C. Braga. Portal Negócios da Comunicação. Acesso em 22.12.2012:
http://portaldacomunicacao.uol.com.br/graficas-livros/18/artigo202293-1.asp

Standard newsprint – Updated target values. SCA - Svenska Cellulosa Aktiebolaget. Publication Papers. Acesso em 21.12.2012:
http://www.sca.com/Global/Publicationpapers/pdf/renaissance.pdf (em Inglês)

PAR - Pastas celulósicas de alto rendimento a partir da madeira do Pinus. E. Foelkel. PinusLetter nº 37. (2012)
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_37.html#quatorze

Steep drop in newsprint continues. D. Mahlburg. PPI/RISI TechChannel: Papermaking. (2012)
http://www.risiinfo.com/techchannels/papermaking/A-steep-drop-continues.html (em Inglês)

Conjuntura BRACELPA. Edição 49. 05 pp. (2012)
http://www.bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/conjuntura/CB-049.pdf

The market development for newsprint. R. Johannesson. SCA Forest Products. Apresentação em PowerPoint: 15 slides. (2011)
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=world%20newsprint%
20capacity&source=web&cd=3&ved=0CEAQFjAC&url=http%3A%2F%
2Fwww.skogsindustrierna.org%2FMediaBinaryLoader.axd%3FMediaArchive_
FileID%3D515d48f3-e284-4122-bf57-3aa62dbdf30e%26MediaArchive_
ForceDownload%3DTrue&ei=GjH4UJH6OeS62gXr4YAg&usg=
AFQjCNGrZkqIKAAX88wP8CA-xqw5Ujm4sA
(em Inglês)

Purchasing in newsprint industry: a case study in Stora Enso. D. Mermer; N. Samnidze. Dissertação de Mestrado. School of Engineering in Jönköping. 91 pp. (2011)
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=%22newsprint%20manufacturing%
22%20process&source=web&cd=24&ved=0CEIQFjADOBQ&url=http%3A%2
F%2Fhj.diva-portal.org%2Fsmash%2Fget%2Fdiva2%3A423862%2FFULLTEXT0
1&ei=jAjwUKbxAYGO8wSTmoGYCw&usg=AFQjCNFY9afzK6KDjI4ZoPAuQXJM4NgZNw
(em Inglês)

Diários sem papel: O presente e o futuro do jornalismo impresso sob o impacto das novas tecnologias. E. Melech. 8º Encontro Nacional de História da Mídia. 11 pp. (2011)
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=%22novas%20tecnologias%2
0e%20o%20futuro%20do%20jornal%20no%20brasil%22&source=
web&cd=1&ved=0CDAQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.ufrgs.br%2Falcar%
2Fencontros-nacionais-1%2F8o-encontro-2011-1%2Fartigos%2FDiarios%
2520sem%2520papel%2520o%2520presente%2520e%2520o%2520futuro%25
20do%2520jornalismo%2520impresso%2520sob%2520o%2520impacto%25
20das%2520novas%2520tecnologias.pdf%2Fat_download%2Ffile&ei=
q9LzUNviHYH69gSCzIHgBQ&usg=AFQjCNETI8EJ6AGmU0rbP92iQx7XxfeT0Q

RESUMO: Passado, presente e futuro dos jornais impressos no Brasil. V.A. Alecrim; M. Sargl. Ciência e Ambiente 40: 107 - 114. (2010)
http://www.bib.unesc.net/arquivos/95000/97900/11_97971.htm

RESUMO: Novas tecnologias e o futuro do jornal em papel. S. Righetti; R. Cruz. Ciência e Ambiente 40: 115 - 124. (2010)
http://www.bib.unesc.rct-sc.br/biblioteca/php/index.php?lista=E&codObra=
,&codAcervo=97972&posicao_atual=717&posicao_maxima=1000&codBib=,&codMat=
& flag=&desc=&titulo=Aquisi%E7%F5es&contador=0&parcial=&tipo=na&letra=td&flag2=
c3BfcGVyX2NvbnN1bHRhX3NlbmF2bTIgMTEsICJuYSIsIDAsIDAgLCAidGQi

Energy cost reduction in the pulp and paper industry - An energy benchmarking perspective. D.W. Francis; M.T. Towers; T.C. Browne. OEE – Office of Energy Efficiency. Natural Resources Canada. (2009)
http://oee.nrcan.gc.ca/publications/industrial/pulp-paper-industry/261 (em Inglês)

The model newsprint mill. OEE – Office of Energy Efficiency. Natural Resources Canada. (2009)
http://oee.nrcan.gc.ca/publications/industrial
/pulp-paper-industry/3978
(em Inglês)

O futuro do jornal. B. Dornelles. Revista FAMECOS 40: 63 – 67. (2009)
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php
/revistafamecos/article/viewFile/6319/4594

O papel de imprensa e sua utilização pelos jornais. R.L.G. Mattos; A.C.V. Valença; R.M. Gonçalves; F.B. Chagas. BNDES Setorial 23: 03 – 26. (2006)
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/
bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set2301.pdf

A full changeover to next generation newsprint. Nippon Paper Industries. (2004)
http://www.nipponpapergroup.com/e/news/news04090701.html (em Inglês)

Papel de imprensa. T.L. Juvenal; R.L.G. Mattos; L.M. Perdigão. Produtos Florestais nº 27. BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 08 pp. (2002)
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/
bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/setorial/IS_G1_27.pdf

A fábrica de papel de imprensa de Monte Alegre. O Papel 50 anos atrás. O Papel (Abril): 31. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/09_1997_O
%20papel%2050%20anos%20atras%20-%20papel%20imprensa%20Monte%20Alegre.pdf

Tecnología, diseño y producción en el diário ‘El Sol’ (1990- 1992). P. Pérez Cuadrado. Tese de Doutorado. Universidad Complutense de Madrid. 196 pp. (1996)
http://eprints.ucm.es/tesis/19911996/S/3/S3002301.pdf (em Espanhol)

Papel de imprensa. A.R.P. Macedo; E.T. Leite. BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 11 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/
bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/imprensa.pdf

O mercado brasileiro para papel jornal chileno. Brasil Global Net. 10 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/PSCI/PSCIChilePapelJornal.pdf

O papel do jornal e a profissão de jornalista. A. Dines. 35 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.gruposummus.com.br/indice/10653.pdf

Fabricación de papel. SCA - Svenska Cellulosa Aktiebolaget. Publication Papers. 16 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.sca.com/Global/Publicationpapers/pdf/Brochures/
Papermaking_ES.pdf?epslanguage=en
(em Inglês)

Imagens sobre papel jornal ou papel de imprensa:
As duas fotos abaixo foram gentilmente cedidas pela empresa Norske Skog PISA para essa edição da PinusLetter, pelo que agradecemos.


http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&
source=hp&biw=1280&bih=521&q=newsprint&oq=newsprint&gs_l=
img.3..0j0i24j0i10i24j0i24.1142.2986.0.3359.9.9.0.0.0.0.
48.218.9.9.0...0.0...1ac.1.vtt7wPh-mTg
(Imagens Google:”Newsprint”)

http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=
hp&biw=1280&bih=521&q=%22newsprint+rolls%22&oq=%22newsprint+rolls%22&gs
_l=img.3...1204.5386.0.5700.17.13.0.4.0.1.307.1602.
4j6j1j1.12.0...0.0...1ac.1.C4CXYhFq3aM
(Imagens Google: “Newsprint rolls”)

http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=
isch&source=hp&biw=1280&bih=521&q=%22bobinas+de+papel+jornal%22&oq=
%22bobinas+de+papel+jornal%22&gs_l=img.12...1841.1841.0.3102.1.1.0.0.0.0.29
1.291.2-1.1.0...0.0...1ac.OnoPJjOE4us
(Imagens Google: “Bobinas de papel jornal”)

PinusLetter é um informativo técnico, com artigos e informações acerca de tecnologias florestais e industriais e sobre a Sustentabilidade das atividades relacionadas aos Pinus
Coordenação e Redação Técnica - Ester Foelkel e Celso Foelkel
Editoração - Alessandra Foelkel
GRAU CELSIUS: Tel.(51) 3338-4809
Copyrights © 2009-2012 - celso@celso-foelkel.com.br
ester.foelkel@via-rs.net

Essa PinusLetter é uma realização da Grau Celsius e
da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel
A PinusLetter é ainda apoiada por uma rede de empresas, organizações e pessoas físicas
conhecida como Apoiadores da PinusLetter.

As opiniões expressas nos artigos redigidos por Ester Foelkel e Celso Foelkel e o conteúdo dos websites recomendados para leitura não expressam necessariamente as opiniões dos patrocinadores e dos apoiadores.

Caso você queira conhecer mais sobre a PinusLetter, visite o endereço http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter.html



Descadastramento
: Caso você não queira continuar recebendo a PinusLetter, envie um e-mail de cancelamento para
foelkel@via-rs.net

Caso esteja interessado em apoiar ou patrocinar a PinusLetter, envie uma mensagem de e-mail demonstrando sua intenção para foelkel@via-rs.net

Caso queira se cadastrar para passar a receber as próximas edições da PinusLetter bem como do Eucalyptus Online Book & Newsletter, clique em Registrar-se
Grau Celsius ABTCP