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Editorial

Caros leitores e público interessado pelos Pinus,

Estamos lhes trazendo a Décima Quinta Edição da nossa PinusLetter. Mais uma vez, nos esforçamos para lhes oferecer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para leitura. Nessa edição, continuamos a dar ênfase aos produtos oriundos dos Pinus e Pináceas, bem como à preservação de recursos florestais e à sustentabilidade das plantações florestais, dentre outros. Esperamos que os temas escolhidos sejam de seu interesse e agrado.

A seção "Os Pinus no Brasil" destaca as principais características do "Pinus patula", originário das terras altas do México. Esse é um pinheiro muito curioso devido à forma de suas acículas pendentes, por essa razão comumente chamado de “Mexican weeping pine” ou "pinheiro chorão do México". Possui boa qualidade da madeira, podendo ser utilizado para diversos fins. P. patula já é plantado em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Porém, a sensibilidade de mudas à geada ainda é um dos principais entraves à sua produção em locais de inverno rigoroso. Conheçam sobre outras características dessa espécie, assim como resultados de pesquisas sobre ele no Brasil e em outros países.

"Fitonematóides nos Pinus" é outro assunto integrante da PinusLetter 15. Adquiram informações sobre o que são fitonematóides, os principais danos que causam nos pinheiros suscetíveis, as principais regiões do mundo afetadas e técnicas de controle. O principal nematóide prejudicial aos Pinus é "Bursaphelenchus xylophilis", felizmente ainda ausente no Brasil. Conheçam mais sobre seu ciclo de vida e seu vetor, bem como as principais medidas quarentenárias para prevenção à entrada da praga no país e em outras partes do globo. Além disso, como sempre fazemos, estamos oferecendo uma revisão de artigos disponíveis online para complementação dos conhecimentos acerca desse assunto, que tange problemáticas fitossanitárias relativas aos Pinus.

Outro texto que escrevemos nessa edição versa sobre "Aplicações medicinais dos Pinus". Obtenham informações sobre as principais propriedades medicinais que podem ser utilizadas em benefício da saúde humana e sobre as reações tóxicas desencadeadas em caso de uso indiscriminado e/ou hipersensibilidade a essas substâncias. Desde a antiguidade os óleos de Pinus e a terebintina já eram utilizados na cura de doenças, principalmente as que envolvem problemas respiratórios. Nos dias de hoje, diversas propriedades medicinais dos Pinus já foram cientificamente comprovadas e há ainda muitos estudos sendo realizados com compostos derivados de algumas de suas espécies.

Da mesma forma que em PinusLetters anteriores, nessa edição temos uma tripla homenagem a três grandes autores dos Pinus: "Francisco J. N. Kronka, Francisco Bertolani e Reinaldo H. Ponce" . Além de terem publicado grande quantidade de artigos e contribuído muito para o desenvolvimento do setor florestal brasileiro, também são os autores de um dos mais importantes e recentes livros sobre os Pinus do Brasil chamado "A cultura do Pinus no Brasil". Conheçam um pouco mais sobre cada um dos homenageados dessa edição e pelos depoimentos disponibilizados pelos autores e editores do livro, assim como alguns de seus trabalhos de suas autorias disponíveis na internet.

Confiram ainda os "Pinus-Links" e as "Referências de Eventos e de Cursos", que trazem boas oportunidades para aprender mais sobre os Pinus, consultando os websites da internet indicados e os materiais dos cursos e eventos referenciados.

Nessa edição da PinusLetter destacamos em "Pinus-Links" as empresas Apoiadoras da PinusLetter, que além de alta relevância no setor florestal, também contribuem para a difusão da pesquisa, tecnologia e informações a respeito dos Pinus. Mais uma vez o nosso sincero agradecimento a todos nossos apoiadores que estão acreditando nesse trabalho de divulgação dos Pinus para a Sociedade.

Como tema do "Mini-artigo Técnico" dessa edição trazemos um relato sobre "defeitos intrínsecos das toras e madeiras brutas dos Pinus" , discutindo, definindo e caracterizando os principais tipos de inconformidades mais comuns que depreciam e diminuem o valor das toras de madeira de Pinus comercializadas no Brasil e no mundo.

Aos Patrocinadores e aos Apoiadores, apresentamos o nosso agradecimento pela oportunidade, incentivo e ajuda em levar ao público alvo, que cada vez é maior, muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas que são as dos Pinus.

Esperamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias qualidades desse gênero para as plantações florestais no Brasil, América Latina e península Ibérica, levando sempre mais conhecimento também sobre os produtos derivados dos Pinus para a Sociedade e sobre a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade.


Agradecemos em especial nossos dois Patrocinadores:

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)

KSH - CRA Engenharia Ltda (http://www.ksh.ca/en/)

e a todos os muitos Apoiadores:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter_apoio.html

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

Os Pinus no Brasil: Pinus patula

Fitonematóides nos Pinus

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores sobre os Pinus: Francisco J. N. Kronka; Francisco Bertolani; Reinaldo H. Ponce

Referências de Eventos e de Cursos

Pinus-Links

Aplicações Medicinais dos Pinus

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel
Defeitos Intrínsecos mais Comuns nas Toras e Madeiras sem Beneficiamento de Pinus

Os Pinus no Brasil: Pinus patula


Essa espécie de pinheiro é naturalmente encontrada em terras altas do México, cuja altitude é superior a 1600 metros, situadas entre os paralelos 18 e 24º N. Seu nome comum nos EUA é “Mexican weeping pine” ou "Pinus chorão mexicano", devido à disposição das acículas verticalmente com o ápice para baixo, em forma de "tristeza". São oriundos de áreas de clima temperado quente, com geadas esporádicas, pluviosidade de 700 a 2000 mm por ano e estação seca definida de 4 meses. Duas variedades são descritas: P. patula var. patula, encontrada mais ao norte e mais resistente ao frio, e P. patula var. longipeduculata. As plantas, principalmente quando jovens, são sensíveis a danos causados por frio. Na Grã-Bretanha, relata-se que os indivíduos lá plantados ramificam excessivamente em virtude desse efeito por frio. Essa espécie é mais tolerante à seca que P. taeda, e prefere solos de textura arenosa a média e bem drenados, podendo crescer em solos pobres.

É plantado em regiões de grande altitude no Equador (3500 m), Bolívia, Colômbia (3300m), Kênia, Tanzânia, Angola, Zimbabwe, Papua-Nova Guiné e Havaí, (3000 m), mas também em altitudes menores que a original, no sul do Brasil, África do Sul, onde é uma das principais espécies cultivadas de Pinus, Índia, e até próximo ao nível do mar na Argentina.

P. patula pode ser facilmente identificado por suas acículas verde-pálidas, finas e pendentes, casca da base grossa, com fissuras e acinzentada, casca do ápice fina e marrom-avermelhada que se desprende em escamas. Os cones são sésseis, cônicos, ligeiramente curvos, medindo 7 a 10 cm de comprimento, com coloração marrom a marrom-amarelada e lustrosos. Os cones dessa espécie são muito persistentes. As sementes medem 5 mm de comprimento com asas de 17 mm. Um quilograma de sementes possui mais de 100.000 unidades. Cada cone contém de 22 a 90 sementes com alto poder germinativo, sendo que o rendimento de sementes por cone é maior em áreas onde a planta é exótica, como Austrália e Colômbia, provavelmente influenciado pela altitude e latitude. Apesar da boa e rápida germinação natural, a estratificação por frio e a pré-embebição em água podem aumentar a porcentagem de germinação.

Plantas de dois anos já podem iniciar a reprodução, emitindo flores masculinas. As femininas aparecem um ano mais tarde. Há também segregação das flores na planta: as femininas na porção superior e as masculinas na parte inferior da copa. No local de origem, o florescimento ocorre em uma estação bem definida, de janeiro a abril. Em outras áreas pode haver florescimento durante todo o ano. Os cones levam cerca de 22 meses para amadurecer. A plantas, apesar de apresentarem flores dos dois sexos, não são autoférteis. A espécie parece cruzar naturalmente com P. greggii, enquanto hibridações controladas com P. greggii, P. oocarpa, P. tecunumanii e P. radiata já tiveram sucesso.

As plantas de P. patula podem atingir 40 m de altura e 100 cm de DAP. A sua madeira apresenta densidade básica de pouco menos de 0,4 g/cm³, semelhante a P. elliottii, portanto leve, de baixa durabilidade natural, fácil de trabalhar, secar e impregnar, e se adequa ao processamento mecânico (móveis, painéis, compensados e aglomerados) e à fabricação de papel e celulose. Apresenta produtividades superiores a P. taeda em alguns locais do Brasil, especialmente nos mais elevados, como a Serra da Mantiqueira, o Sudeste de Minas Gerais e Nordeste de São Paulo, oeste de Santa Catarina e na Região das Serras do Rio Grande do Sul. Porém, a susceptibilidade a geadas na fase de muda é um limitante ao seu cultivo no nosso país, dada a combinação de frio e alta pluviosidade. Ataque de fungos também é um fator limitante relacionado às chuvas.

Em áreas de baixa altitude e temperaturas mais elevadas, a árvore apresenta menor altura, com ramos grossos e baixa qualidade da madeira, além de apresentar problemas com doenças fúngicas e ataque de lagartas desfoliadoras do gênero Glena. Ainda em relação a doenças, as mudas desse pinheiro são bastante sensíveis ao ataque de algumas espécies de Fusarium.

P. patula
pode se tornar planta invasora, dado que suas sementes são facilmente carregadas pelo vento e apresentam rápida e alta porcentagem de germinação.

Para maiores informações sobre essa espécie de pinheiro acessem os sites logo abaixo e os artigos selecionados na web.

Pinus patula.
Cultivo do Pinus.
Embrapa Florestas. Disponível em 02.04.2009:
A Embrapa Florestas possui em sua webpage texto técnico a respeito de Pinus patula, abordando as principais características morfológicas de suas árvores, regiões de origem e adaptação da espécie às condições edafo-climáticas do nosso país. Observem:
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/
Pinus/CultivodoPinus/03_7_pinus_patula.htm

Pinus patula. Wikipédia. Disponível em 02.04.2009:
Ainda não há muitos detalhes nas descrições de Pinus patula na conhecida enciclopédia virtual Wikipédia. A descrição em inglês possui apenas a região de origem, taxonomia, alguns nomes comuns e regiões de abrangência. Devido à origem mexicana, a versão em espanhol apresenta-se um pouco mais completa, havendo, além do já descrito anteriormente, o principal uso da madeira e onde há no mundo plantios comerciais da espécie como exótica. Já em português, existe apenas a descrição taxonômica e uma sucinta descrição da abrangência de P. patula.

http://en.wikipedia.org/wiki/Pinus_patula (em Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus_patula (em Português)
http://es.wikipedia.org/wiki/Pinus_patula (em Espanhol)

Pinus patula. Gymnosperm Database. Disponível em 02.04.2009:
A caracterização morfológica de Pinus patula elaborada pelo site “Gymnosperm Database” é uma das mais completas. Além das principais características dos cones, acículas, cascas, galhos, sementes e forma da árvore adulta, com o auxílio de fotos e figuras, ainda se encontram: principais usos, abrangência, taxonomia e problemas fitossanitários que prejudicam a espécie.
http://www.conifers.org/pi/pin/patula.htm (em Inglês)

Plants for a Future: Pinus patula. Database Search Results. Disponível em 02.04.2009:
Observem em “Plants for a Future” dados sobre plantio e manejo de plantações de P. patula e sobre suas principais características morfológicas, usos, interações com a natureza, propriedades medicinais, aspectos fitossanitários, entre outros.

http://www.ibiblio.org/pfaf/cgi-bin/arr_html?Pinus+patula (em Inglês)

Pinus patula. TROPIX - CIRAD. Disponível em 02.04.2009:
Confiram no website do CD Tropix - "Technological characteristics of 245 tropical species" as propriedades físicas da madeira de Pinus patula e os tratamentos necessários para sua maior durabilidade. Há também os principais nomes comuns da espécie e suas funções.
http://tropix.cirad.fr/america/PINUSPATULA.pdf (Pinus patula, em Inglês)
http://tropix.cirad.fr/index_gb.htm (Arquivos com 245 espécies florestais tropicais)


Artigos técnicos e científicos


Biotechnology developments for the clonal propagation of Pinus patula. C. Ford. Southern African Plant Breeders' Association. 04 pp. (2005)
http://www.sapba.co.za/downloads/news_jun_05.pdf

Caracterização, classificação e comparação da madeira de Pinus patula , P. elliottii, e P. taeda através de suas propriedades físicas e mecânicas. D. Melchioretto; J. R. Eleotério. XVIII Congresso Regional de Iniciação Científica e Tecnológica. 05 pp. (2003)
http://200.169.53.89/download/CD%20congressos/
2003/CRICTE/trabalhos/Engenharia%20Civil%20PDF/4060.pdf

Pinus patula Schiede & Schltdl. & Cham. The RGNR Team. W.S. Dvorak. 04 pp. (2003)
http://www.rngr.net/Publications/ttsm/Folder.2003-07-11.4726/PDF.2004-03-15.5759/file

Pinus patula. P. Binggeli. Wood Plant Ecology Website. (1997). Disponível em 02.04.2009:
http://members.lycos.co.uk/WoodyPlantEcology/docs/web-sp14.htm

Características da madeira e da pasta termomecânica de Pinus patula var. tecunumanii para produção de papel imprensa. V. R. S. Shimoyama; M. S. S. Wiecheteck. Série Técnica IPEF 9(27):63 – 80. (1993)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr27/cap06.pdf

Variação genética entre e dentro de progênies de Pinus patula na região de Telêmanco Borba - PR. P. Y. Kageyama; R. M. Speltz; A. P. Silva; M. Ferreira. IPEF n.15, p.21-39. (1977)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr15/cap02.pdf

A note on dwarfing of Pinus patula grafts. W. G. Dyson. Silvae Genetica 24: 2-3. (1975)
http://www.bfafh.de/inst2/sg-pdf/24_2-3_60.pdf


Imagens sobre o Pinus patula

http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=Pinus+patula&um=1&ie=UTF-
8&ei=QvXZSejXB6mxtgfriIjhDw&sa=X&oi=image_result_group&resnum=1&ct=title

http://www.flickr.com/search/?q=pinus%20patula&w=all

http://www.hear.org/starr/plants/images/species/?q=pinus+patula

Nossos sinceros agradecimentos ao engenheiro florestal Fernando Cassimiro da Silva da Melhoramentos Florestal por ter-nos cedido a imagem de Pinus patula que abre essa seção.

Fitonematóides dos Pinus

Os fitonematóides são vermes geralmente de corpo cilíndrico e afinado e tamanho diminuto que podem estar associados a plantas em relação de parasitismo. A retirada de energia da planta infestada pelos nematóides pode gerar sérios danos e prejuízos às culturas agrícolas e florestais. Uma das espécies de fitonematóides mais conhecidas por prejudicar a cultura dos Pinus e outras pináceas é Bursaphelenchus xylophilis, também conhecido com nematóide-dos-pinheiros.

Há relatos de danos em pinheiros provocados por esse nematóide desde 1900, no Japão, e até hoje gera problemas na região, sendo por isso muito pesquisado naquele país. Atualmente, já se disseminou por boa parte da Ásia, porém foi primeiramente descrito na América do Norte, onde se acredita ser sua região de origem. Nos EUA, já foi observada essa espécie de fitonematóides atacando não apenas o gênero Pinus, mas também Picea, Abies e Pseudotsuga. Pesquisas recentes relataram o nematóide em novas espécies de árvores: em Pinus serotina, em Picea glauca e também em Cedrus deodara e em C. atlantica. Bursaphelenchus xylophilis é considerada praga em diversos países como: Estados Unidos, já encontrado em 36 estados, China, Canadá, Taiwan, Coréia, México e mais recentemente em Portugal. Inclusive, os países europeus estão preocupados com sua disseminação para novos territórios, criando barreiras fitossanitárias e novas legislações para produtos de Pinus nas fronteiras com Portugal. Logo, o nematóide-dos-pinheiros é considerado uma praga quarentenária para toda a União Européia, que tenta prevenir a sua disseminação para outras regiões. Para isso, a circulação da madeira exige que ela seja tratada e as mudas de coníferas que migram de regiões devem conter passaporte fitossanitário.

Os primeiros sintomas visíveis em árvores sensíveis com ataque inicial do nematóide-dos-pinheiros é o murchamento e amarelamento das acículas jovens. Tais sintomas vão progredindo junto com a diminuição da produção de resina, até que todas as folhas se encontrem marrons e secas, o que evidencia fases finais do ataque, levando o vegetal à morte. O nematóide infecta o sistema vascular de árvores geralmente já adultas, alimentando-se de suas células epiteliais e de parênquima. Colônias do nematóide vão-se desenvolvendo nos canais de condução da planta o que posteriormente bloqueia a passagem da seiva pelo xilema em direção à parte superior da árvore. De acordo com a suscetibilidade da espécie de pinheiro, o nematóide pode levar a árvore à morte em curto espaço de tempo, pois também predispõem o organismo ao ataque de outras pragas e microorganismos. Os pinheiros considerados mais sensíveis à B.xylophilis são Pinus sylvestris, P. pinaster, P. thunbergii e P. nigra. Após a morte da árvore, que para essas últimas espécies ocorre entre 30 a 90 dias desde o aparecimento dos primeiros sintomas, o nematóide ainda consegue sobreviver por longo período se alimentando de fungos saprofíticos (gênero Ceratocytis).

Existe uma intima relação entre os nematóides-dos-pinheiros e algumas espécies de besouros chamados de serradores - da família Cerambicidae (gênero Monochamus) - os quais são considerados seus vetores, ajudando assim a disseminar os nematóides para as árvores antes sadias. Formas imaturas de B.xylophilis ocupam as traquéias do inseto adulto, o qual, ao se alimentar de ramos e brotos das árvores, transmite o nematóide para a árvore através desses ferimentos. O pinheiro enfraquecido pelos ataques do nematóide também atrai as fêmeas do besouro, as quais preferem essas árvores para a deposição de seus ovos. Os insetos que ali se desenvolvem já emergem com nematóides em seus corpos, levando-os a novas árvores e ocasionando novas infestações da praga. Em Portugal, o principal vetor do nematóide é o serrador da espécie Monochamus galloprovincialis, disseminando o nematóide principalmente durante os períodos mais quentes do ano (primavera e verão). Outras espécies de serradores que disseminam esse nematóide são: M. titillato, nos EUA e M. alternatus, tanto na China como no Japão. Porém, há outras espécies do gênero já relatadas atuando como vetores alternativos.

O nematóide dos pinheiros não pode ser visto a olho nu, sendo necessário o envio do material sob suspeita para diagnose em laboratórios especializados.

A principal forma de controlar B. xylophilis em áreas já atacadas é através do plantio de pinheiros resistentes. Outra alternativa seria controlar o inseto vetor e o nematóide com o auxílio de árvores armadilhas. Nos EUA, assim que há a confirmação do ataque da praga, as árvores contaminadas devem ser extraídas e sua madeira queimada, ou submetida a tratamentos térmicos. Esses tratamentos também são impostos em legislações para a entrada de madeira de coníferas oriundos de regiões já contaminadas, impedindo assim a entrada e disseminação da praga. Essa é uma importante medida preventiva, contudo, há custos adicionais ao produto comercializado. No Japão já houve a perda anual de 2,4 milhões de metros cúbicos de madeira em meados dos anos 70 (Ferris, 2008). Nos Estados Unidos, apesar de já bastante disseminado, não há relatos de danos sérios causados em pinheiros nativos, havendo o ataque principalmente nas árvores já estressadas e enfraquecidas, inclusive de plantações florestais.

No Brasil, ainda não foi observado o nematóide-dos-pinheiros do gênero Bursaphelenchus. Porém, o país possui medidas quarentenárias aplicadas à madeira importada de Portugal, Estados Unidos, Canadá, Japão, China e Coréia do Sul, exigindo tratamentos fitossanitários e prevenção à disseminação do nematóide e também de seus vetores.

Estudos já foram realizados no Brasil observando alguns gêneros de fitonematóides conhecidos por causarem danos em diversas culturas agrícolas, infestando também o solo e raízes de espécies de Pinus e Eucalyptus. Um exemplo disso foi o levantamento de fitonematóides em P. caribaea conduzido por Cruz et al. (2003) em São Paulo: observaram-se os gêneros Mesocriconema, Meloidogyne, Pratylenchus e Tylenchus infestando os solos florestais durante o verão.

Aos leitores que tenham interesse em obter maiores informações sobre os fitonematóides que atacam os Pinus no Brasil e sobre o nematóide mais relevante dentre os patógenos de pinheiros (B. xylophilis), sugere-se a leitura dos websites e artigos selecionados e disponíveis na web e listados logo a seguir. Há inclusive fotos e imagens de aspectos morfológicos do nematóide e dos seus principais vetores. Observem também as principais formas de controle e outros estudos que vêm sendo realizados sobre a praga:

SBN - Sociedade Brasileira de Nematologia. (em Português e Inglês)
A SBN é uma iniciativa científica que visa privilegiar os estudos e pesquisas acadêmicas sobre os nematóides agrícolas no Brasil. Fundada em 1974, tem dezenas de contribuições ao setor, entre as quais muitas teses universitárias, congressos e a revista digital Nematologia Brasileira.
http://docentes.esalq.usp.br/sbn/bteses.htm (Teses e dissertações digitais sobre nematóides agrícolas no Brasil)
http://docentes.esalq.usp.br/sbn/nb_p.htm (Revista Nematologia Brasileira)


Bursaphelenchus xylophilus. H. Ferris. Nemaplex Taxadata. Universidade da Califórnia. Disponível em 15.03.2009:
Texto acadêmico da Universidade da Califórnia (EUA) pertencente a webpage “Nemaplex”, aborda aspectos morfológicos de Bursaphelenchus xylophilus, ciclo de vida, associação com insetos vetores, os danos e controle adotados na região. Observem as fotos em:
http://plpnemweb.ucdavis.edu/NEMAPLEX/Taxadata/G145S1.HTM (em Inglês)
http://plpnemweb.ucdavis.edu/ (Nemaplex database - enciclopédia de nematóides agrícolas)

Nemátodo da madeira do pinheiro (Bursaphelenchus xylophilus) S. Pereira; A. Heitor. CONFAGRI Portugal. Disponível em 09.03.2009.
O site da CONFAGRI - Mundo Rural - de Portugal apresenta dados referentes sobre o nematóide do Pinus, praga quarentenária da União Européia e que já existe em algumas províncias de Portugal. Conheça os principais sintomas das árvores (principalmente dos pinheiros bravo e silvestre), ciclo de vida do nematóide e formas de controle, bem como o Programa Nacional de Luta Contra o Nematóide do Pinheiro existente naquele país.
http://www.confagri.pt/Floresta/pragas/praga11.htm

Bursaphelenchus xylophilus. Wikipédia. Disponível em 10.03.2009:
A enciclopédia virtual gratuita Wikipédia possui ainda informação sucinta a respeito do nematóide do pinheiro. Além de sua descrição taxonômica, há sua origem e disseminação, sendo considerada uma das mais importantes pragas do Pinus na Europa e do leste asiático, afirmando que a doença está também prejudicando a produção de cogumelos comestíveis associados aos Pinus (Tricholoma matsutake).
http://en.wikipedia.org/wiki/Bursaphelenchus_xylophilus (em Inglês)

Pine wilt disease - Bursaphelenchus xylophilus (pinewood nematode). Kansas State Research and Extention. (2005). Disponível em 03.03.2009.
Webpage pertencente à Universidade do Kansas (EUA), possui as descrições dos sintomas observados no Pinus strobus e P. sylvestris no estado. Há o histórico da introdução do nematóide-do-Pinus no país e sua disseminação. Observem os dados sobre biologia e também algumas recomendações de controle disponíveis.
http://www.oznet.ksu.edu/hfrr/extensn/problems/pinewilt.htm (em Inglês)

España: La plaga del nematodo del pino obliga a declarar la cuarentena en el país vecino. Xornal Galicia. Noticias Internacionales. Forestal Web Uruguai. (2009)
A notícia destaca as principias medidas quarentenárias impostas pelos países vizinhos de Portugal ao tranporte de madeira e mudas. Conheça as principais restrições mostradas pelo artigo para controlar o nematóide dos Pinus na Europa.
http://www.forestalweb.com.uy/Noticias-internacionales/
espana-la-plaga-del-nematodo-del-pino-obliga-a-declarar-la-cuarentena-en-el-pais-vecino/


Sobre os nematóides. L.C.C.B. Ferraz. ESALQ/USP (s/d = sem referência de data)
http://docentes.esalq.usp.br/lccbferr/nemata.htm (Nematóides - em Português)
http://docentes.esalq.usp.br/lccbferr/Nemaflor09.pdf (Nematóides de plantas florestais e seu manejo - em Português)
http://docentes.esalq.usp.br/lccbferr/aulaszoo.htm (Aulas de Zoologia - em Português)


Artigos técnicos e científicos:

Ocorrência de nematóides em genótipos de Eucalyptus e Pinus caribaea. M. C. Cruz; C. E. M. Otoboni; R. V. Ferreira; S. L. Goulart. Revista Científica Eletrônica Agronomia 4. 03 pp. (2003)
http://www.revista.inf.br/agro04/artigos/artigo10.pdf

RESUMO: Realized genetic gains observed in progeny tolerance of selected red pine (Pinus densiflora) and black pine (P. thunbergii) to pine wilt disease.
T. Toda; S. Kurinobu. Silvae Genetica 51: 1. (2002)
http://bfafh.de/inst2/sg-pdf/51_1_42.pdf (em Inglês)

Fungal and nematode threats to Australian forests and amenity trees from importation of wood and wood products.
E. Mireku; J. A. Simpson. Canadian Journal of Plant Pathology. 24:117–124. (2002)
http://pubs.nrc-cnrc.gc.ca/tcjpp/plant24/k02-007.pdf (em Inglês)

Pinewood nematode. Bruce R. Fraedrich. Technical Report. Bartlett Research Laboratories. 02 pp. (1999)
http://www.onlinegardener.com/disease/Pinewood%20nematode.pdf (em Inglês)

Nematode pine ban by EC (NEMATODE). Trade and Environment Database. (1999)
http://www.american.edu/ted/nematode.htm (em Inglês)
http://www1.american.edu/ted/nematode.htm (em Inglês)


Pine wood nematode. R. K. Jones; J.R. Baker. Ornamental Disease Information Note 6. (1996)
http://www.ces.ncsu.edu/depts/pp/notes/Ornamental/odin006/odin006.htm (em Inglês)

RESUMO: Pinewood nematode species complex: interbreeding potential and chromosome number. R. I. Bolla; M. Boschert. Journal of Nematology 25(2):227-238. (1993)
http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=2619356 (em Inglês)

Spatial pattern of pine wilt disease caused by Bursaphelenchus xylophilus (Nematoda: Aphelenchoididae) within a Pinus thunbergii stand. K. Togashi. Res. Popul. Ecol. 33: 245-256. (1991)
http://meme.biology.tohoku.ac.jp/POPECOL/RP%20PDF/33(2)/pp.245.pdf (em Inglês)

Terpenoids causing tracheid-cavitation in Pinus thunbergii infected by the pine wood nematode (Bursaphelenchus xylophilus). K. Kuroda. Ann. Phytopath. Soc. Japan 55:170-178. (1989)
http://cse.ffpri.affrc.go.jp/keiko/hp/1989.04-1.pdf (em Inglês)

Biological control of the pine-wood nematode by spraying a nematode-trapping fungus. H. Saiki; T. Saito; K. Yoneda; M. Kaijo; K. Uchida; K. Yamanaka. Journal of Japan Forestry Society 66 (1):30-32. (1984)
http://rms1.agsearch.agropedia.affrc.go.jp/contents/JASI/pdf/society/28-2358.pdf (em Inglês)

Transmission of the pinewood nematode, Bursaphelenchus xylophilus, to slash pine trees and log bolts by a cerambycid beetle, Monochamus titillator, in Florida. M. A. Luzzi, R. C. Wilkinson; A. C. Tarjan. Journal of Nematology 16(1):37-40. (1984)
http://fulltextt10.fcla.edu/DLData/SN/SN0022300X/0016_001/84_07.pdf (em Inglês)

Cytological study of pathological chalanges in Japanese black pine (Pinus thunbergii) seedlings after inoculation with pine-wood nematode (Bursaphelenchus xylophilus).
T. Nobuchi; T. Tominaga; K. Futai; H. Harada. 224-233 0. (s/d)
http://rms2.agsearch.agropedia.affrc.go.jp/contents/JASI/pdf/academy/30-2259.pdf (em Inglês)

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Grandes Autores sobre os Pinus

Francisco J. N. Kronka; Francisco Bertolani; Reinaldo H. Ponce


Nesta PinusLetter, em referências técnicas da literatura virtual”, voltamos a homenagear grandes autores sobre os Pinus, seção que destaca os pesquisadores que se dedicaram aos estudos das espécies dos Pinus, características, manejos e principais produtos. Trazemos teses, dissertações, livros e artigos de diversas revistas em que estas pessoas publicaram.

Nessa edição, estamos a homenagear os autores do livro "A cultura do Pinus no Brasil", que foi editado pela SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura em março de 2005. São eles: Francisco José do Nascimento Kronka, Francisco Bertolani, Reinaldo Herrero Ponce. Lançado em 2005, o livro se tornou uma das mais importantes fontes de conhecimento e referência de estudos com o cultivo do Pinus no Brasil. Nas suas 160 páginas, "A cultura do Pinus no Brasil" aborda temas como a sustentabilidade, propriedades físicas e anatômicas da madeira e a influência do manejo na sua qualidade. Mostra ainda as diversas oportunidades que os Pinus oferecem à sociedade, como a resinagem, madeira serrada, móveis, construções, celulose e papel, etc. Inclui também as principais técnicas de cultivo, manejo, planejamento e colheita, assim como dados sociais e econômicos. Enfim, uma obra completa e ricamente ilustrada e a cores.

Ouvimos os comentários sobre o livro "A cultura do Pinus no Brasil" feitos pelo superintendente da Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS), engenheiro florestal Rubens Cristiano Garlipp:

" Foram várias as razões que motivaram a SBS a produzir o livro "A Cultura do Pinus no Brasil". No ano de 2005, a SBS completou 50 anos e uma das formas de registrar o cinqüentenário da entidade foi por meio da publicação desse livro. Foram editorados 2000 exemplares. Uma das missões da SBS é mostrar à sociedade o real valor das plantações florestais, divulgando seus benefícios e suas funções de produção e de proteção, pois o desconhecimento sobre os produtos e serviços oferecidos pelas florestas plantadas pode-se transformar em entrave à evolução de empreendimentos responsáveis. O espaço conquistado pelo Pinus no Brasil, como matéria prima para os mais variados produtos - da celulose e papel às serrarias, indústrias de embalagens, painéis reconstituídos e compensados utilizados na construção civil, aos móveis e produtos com alto valor agregado, além das resinas, que conquistam o mercado externo - as plantações de Pinus alimentam atividades essenciais da economia brasileira, gerando empregos, rendas e divisas.

Ao publicar o livro, a SBS procurou disponibilizar informações, não só para aqueles que estão-se inserindo no campo da silvicultura, como estudiosos ou empreendedores, mas também àqueles que já atuam na área e que queiram aprender um pouco mais sobre a atividade.

O livro possibilita ao leitor inteirar-se de todo o processo de aprimoramento da tecnologia de manejo e dos processos de industrialização do Pinus, com abordagem ampla e precisa. Ao resgatar e documentar a evolução da cultura do Pinus no Brasil, desde a sua introdução até os dias de hoje, o livro evidencia que tal evolução resultou de inúmeros estudos e da dedicação de profissionais, entidades, instituições de pesquisa e empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável de empreendimentos brasileiros de base florestal.

Para registrar esta história, a SBS contou com a colaboração prestimosa dos autores Francisco Kronka, Francisco Bertolani e Reinaldo Ponce, todos engenheiros devotados às florestas plantadas e seus produtos, profundos conhecedores e importantes atores da consolidação da cultura do Pinus no Brasil.”


O livro "A cultura do Pinus no Brasil" pode ser adquirido diretamente pelo website da SBS, pelo preço singelo de vinte reais, uma grande barganha técnica e social oferecida pela SBS. Veja como fazê-lo em: http://www.sbs.org.br/atualidades_single.php?id=4467

Pela importante realização, esses três autores merecem destaque não apenas pela valiosa contribuição que deixam com a publicação desse livro, mas também pela experiência e disseminação de seus conhecimentos, levando informação à sociedade e partes interessadas através de seus cursos, seminários, consultorias e outras diversas publicações que possuem referentes ao setor florestal. Observem um resumo sobre a carreira de cada autor e alguns de seus trabalhos disponíveis na web.


Francisco José do Nascimento Kronka

Curriculum CNPq Plataforma Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=P815886

Francisco J. N. Kronka é engenheiro agrônomo formado em 1965 pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). No ano seguinte, iniciou trabalho no Instituto Florestal tornando-se pesquisador em 1977, onde logo depois assumiu a posição de diretor geral até 1980. A partir desse ano foi o coordenador da pesquisa de recursos naturais (1980-1983) e também coordenou projeto de conservação da Mata Atlântica (PPMA) durante o ano de 2002. Possui vários cursos de especialização no setor florestal com destaque aos realizados nos Estados Unidos (Virginia Polytechnic Institute) e no Japão (através da JICA - Japan International Cooperation Agency).

Grande estudioso na área da pesquisa florestal, atualmente dedica-se a trabalhos envolvendo o Inventário Florestal do Estado de São Paulo, monitorando a vegetação natural e os reflorestamentos de Pinus, Eucaliptos e Seringueira. Também pesquisa a qualidade da madeira da última para diferentes funções. Para tanto, já visitou institutos de pesquisas e associações industriais na Ásia como China, Malásia, Tailândia e Vietnã. Voltando a assumir o posto de Diretor Geral do Instituto Florestal, Francisco J. N. Kronka continua contribuindo muito com a difusão da pesquisa e conhecimento no Brasil e no mundo, publicando como autor e co-autor vários trabalhos referentes ao manejo florestal, incluindo sete livros, dentre eles “A Cultura do Pinus no Brasil” em 2005, sobre o qual deixa seu valioso depoimento, abaixo:

"O livro A Cultura do Pinus no Brasil foi produzido com muito carinho, envolvimento e dedicação visando disponibilizar informações sobre essa cultura tão importante, tanto para os profissionais da área como para a sociedade em geral. Esperamos ter contribuído com conhecimentos sobre a importância econômica e social do cultivo do Pinus para os leitores que buscam informações nesta área."

Há também alguns trabalhos disponíveis na internet de autoria de Francisco J. N. Kronka, sendo que alguns abordam espécies de Pinus. Observem:

Historical land-cover/use in different slope and riparian buffer zones in watersheds of the state of Sao Paulo, Brazil. Scientia Agricola 64(4):325-335. (2007)
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-90162007000400003&script=sci_arttext&tlng=en

Monitoramento da vegetação natural e do reflorestamento no Estado de Sao Paulo. F. J. N. Kronka; M. A. Nalon; C. K. Matsukuma; M. M. Kanashiro; M. S. S. Ywane; L. M. P. Lima; J. R. Guillaumon; A. M. F.Barradas; M. Pavão; L. A. Manetti; S. C. Borgo. XIISBSR. 08 pp. (2005)
http://www.obt.inpe.br/cbers/cbers_XIISBSR/40_Simp2004-Goiania_Invent.pdf

Disponibilidade de matéria-prima fibrosa florestal para a indústria celulósico-papeleira do estado de São Paulo. F. J. N. Kronka; M. A. Nalon; C. K. Matsukuma; M. Pavão; M. S. S. Ywane; L. M. P. R. Lima; M. M. Kanashiro; C. N. Shida; A. S. Pires; C. H. B. Monteiro; A. A. S. Pontinhas; A. Maria F. Barradas; S. C. Borgo; F. E. S. P. Vilela. 34º Congresso Anual de Celulose e Papel. ABTCP. 18 pp. (2001)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc005.pdf

Land classification for industrial aforestation in the state of Sao Paulo. M. A. M. Victor; F. J. N. Kronka; J. L. Timoli; J. Gamazoi. In: Forest Site and Productivity. S. P. Gessel. IUFRO (1886)
http://books.google.com/books?hl=pt-BR&lr=&id=m1I4Xmw_
D4sC&oi=fnd&pg=PA69&dq=kronka+pinus+autor:f-kronka&ots=
kmNyM7lQTo&sig=ojwvssf3YJC_zfA2P8534ObnhNA
(Artigo)


http://books.google.com/books?id=m1I4Xmw_D4sC&hl=pt-BR (Livro integral)


Francisco Bertolani

Formado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1966) e em Engenharia de Segurança do Trabalho (1975) pela Faculdade de Engenharia da Fundação Educacional de Bauru, Francisco Bertolani iniciou sua vida profissional em 1966, realizando projetos de reflorestamentos. No ano seguinte, passou a fazer parte do grupo Freudenberg, atuando com Engenheiro Florestal e posteriormente assumindo o cargo de Diretor até 1988. Nesse ano, assumiu a diretoria da área florestal e de produtos florestais da Duratex S.A., onde permaneceu até 1995. Devido à sua grande experiência em empresas do setor, Francisco Bertolani possui vários trabalhos publicados, incluindo viagens de estudos onde participou e palestrou em inúmeros congressos e seminários por vários países do mundo. Muitos dos principais trabalhos publicados por Francisco Bertolani têm como tema principal os Pinus, abrangendo técnicas de manejo e melhoramento de algumas espécies. É por essa e outras razões que ele é um dos homenageados da PinusLetter. Já foi presidente e membro de diversos conselhos - do IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), diretor e vice-diretor da SBS, etc. Atualmente, exerce atividades de consultoria para diversas empresas do setor florestal de âmbito nacional e internacional, através da empresa Chabana Comércio e Consultoria Florestal. É também Sócio Proprietário da COMPOMADE Componentes de Madeira Ltda. Para Bertolani, o livro ao qual co-autorou sobre os Pinus foi por ele definido como: "Esse livro é uma contribuição da história do Pinus no Brasil". Além do livro “A cultura do Pinus no Brasil”, Francisco Bertolani é autor e co-autor de mais de uma dezena de trabalhos que envolvem espécies de Pinus; contudo, apenas uma pequena amostra está acessível na web. Confiram:

Reflorestamento sob a ótica do real. F. Bertolani. SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura. Disponível em 09.04.2009:
http://www.sbs.org.br/secure/download/reflorestamento.htm

Manejo de Eucalyptus sp para serraria: a experiência da Duratex S. A. F. Bertolani; N. Nicolielo; R. Chaves. . Seminário Internacional de Utilização da Madeira de Eucalipto para Serraria.(1995)
http://www.ipef.br/publicacoes/seminario_serraria/cap03.pdf

O seqüestro de CO2 e o custo de reflorestamento com Eucalyptus spp. e Pinus spp. no Brasil. 13 pp. (1994)
http://www.fbds.org.br/IMG/doc-11.rtf

Influência dos recipientes e dos métodos de semeadura na formação de mudas de Pinus caribaea Morelet var. hondurensis. F. Bertolani; A. Villela Filho; N. Nicolielo; J. W. Simões; U. M. Brasil. IPEF 11: 71-77. (1975)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr11/cap05.pdf


Reinaldo Herrero Ponce
Reinaldo Herrero Ponce possui ampla experiência na área florestal, o que pode ser comprovado através de seu vasto currículo. Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná em 1969, obteve a titulação de Master of Science pelo Virginia Polytechnic Institute & State University nos Estados Unidos, em 1979. Em período entre esses estudos (1969-70) foi pesquisador na Divisão de Madeiras do IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Já entre 1975-1995 se tornou chefe do agrupamento de base florestal desse instituto, efetuando diversos estudos com Pinus e eucaliptos para o governo de São Paulo e para outras indústrias privadas do setor. Reinaldo H. Ponce terminou seu doutorado pela USP em Arquitetura e Urbanismo em 1997; porém, permaneceu atuando fortemente no setor florestal, principalmente como consultor e pesquisador para a indústria da madeira, realizando diagnósticos do setor para a UNIDO (do sistema das Nações Unidas) em diversos países da América Latina. Também já atuou na Secretaria do Meio Ambiente como Diretor Adjunto de Assistência Técnica da Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo. Atualmente permanece atuando como consultor, já tendo seus serviços prestados para indústrias de diversos ramos que utilizam produtos de origem florestal em diversas partes do mundo. Quando lhe pedimos uma frase sobre o livro em questão, nos disse o seguinte: "Esse livro é uma pequena colaboração para uma grande causa". Apesar de possuir também vasta experiência na apresentação de cursos e seminários referentes à madeira e o setor florestal existem poucos de seus trabalhos disponíveis na internet. Confiram alguns:

Madeira serrada de eucalipto: desafios e perspectivas.
R. H. Ponce. Seminário Internacional de Utilização da Madeira de Eucalipto para Serraria. 9 pp.(1995)
http://www.ipef.br/publicacoes/seminario_serraria/cap06.pdfReinaldo

Plantações florestais. Produtos e benefícios.
R. H. Ponce; F. S. França. Artigo Técnico. Florestar Estatístico 6(15):3-11. (2003)
http://www.sisflor.org.br/download/fe15_1.pdf

Madeira de floresta plantada na construção civil. R. H. Ponce. Apresentação em PowerPoint: 50 slides. I Ciclo de Debates – CPLEA. (2007)
http://homologa.ambiente.sp.gov.br/EA/cursos/ciclo_palestras/151007/ReinaldoPonce.pdf

Referências de Eventos e de Cursos

Nessa seção, trazemos referências de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional e que se relacionam diretamente ou indiretamente aos Pinus. A característica marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material bibliográfico na forma de palestras, anais, proceedings, livros técnicos ou até mesmo a disponibilidade dos resumos, os quais já ajudam a saber das novidades no ramo e dos assuntos abordados durante o encontro. Através dos endereços de URLs, vocês podem obter o material do evento e conhecer mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem para participar do próximo.

XVIII Congresso Regional de Iniciação Científica e Tecnológica em Engenharia. (Português)
O XVIII CRICTE ocorreu na cidade de Itajaí, SC, em 2003 durante os dias 09,10 e 11 de outubro. Confiram os resumos dos trabalhos apresentados durante o evento no link disponível a download logo abaixo. Há uma série de estudos realizados com serragem de madeira de Pinus, sobre propriedades fisico-químicas da madeira de algumas de suas espécies, bem como novas tecnologias de seu processamento. Observem:
http://200.169.53.89/download/CD%20congressos/2003/CRICTE/trabalhos/

I Ciclo de Debates - CPLEA 2007 (Português)
Foram disponibilizadas as apresentaçõesdo "I Ciclo de Debates" sobre educação ambiental (Construção Civil Sustentável) no site do governo do estado de São Paulo. Foram ao todo três dias de palestras durante o ano de 2007 versando os temas: Projeto e Desempenho - Conforto Ambiental em Edificações (02/10/07); Insumos e Resíduos (15/10/07), havendo sub-temas sobre madeira como resíduo e matéria-prima em construções; e Desenvolvimento Urbano (06/11/07), destacando a sustentabilidade nas moradias. Confiram as 22 apresentações em:
http://homologa.ambiente.sp.gov.br/EA/cursos/1_cilco_debates_2007_contrucao.htm

1º Congresso Nacional das Ciências do Solo. (Português)
O 1º Congresso Nacional das Ciências do Solo foi o primeiro evento anual desenvolvido pela Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo em Portugal e ocorreu durante o mês de junho de 2001 no Instituto Superior de Agronomia. Na página do evento, há a disposição muitas informações sobre o que ocorreu no congresso, conseguindo-se baixar os resumos das apresentações realizadas. Dessas, nove abordaram temas de relevância no setor florestal, havendo algumas envolvendo Pinus e Eucalyptus. Observem abaixo:
http://www.isa.utl.pt/dca/easpcs.html (Home page do evento)

Fertilidade dos solos florestais afetados por práticas de silvicultura intensiva. 1. Dinâmica do Nitrogênio.
http://www.isa.utl.pt/dca/easpcs.html/Resumos/2Fertilidade/2-01-A.Azevedo%20et%20al.htm

Simulação lisimétrica da gestão da folhada de Castanea sativa e Pinus pinaster. Efeito na lixiviação de nutrientes e nas características químicas do solo.
http://www.isa.utl.pt/dca/easpcs.html/Resumos/2Fertilidade/2-05-F.Raimundo%20.htm

Padrões de variação da queda de folhada e da devolução de nutrientes ao solo em povoamentos de Eucalyptus globulus e de Pinus pinaster.
http://www.isa.utl.pt/dca/easpcs.html/Resumos/5Transformacao/5-15-N.Cortez%20.htm

Compostagem de casca de pinho para utilização na produção de plantas florestais.
http://www.isa.utl.pt/dca/easpcs.html/Resumos/5Transformacao/5-16-RaulSalas.htm

Efeito da aplicação de cinza de biomassa florestal no crescimento de plantas de E.globulus e nas características do solo.
http://www.isa.utl.pt/dca/easpcs.html/Resumos/5Transformacao/5-11-M.C.Araujo.htm

A acumulação de carbono no solo de sistemas florestais intensivos. Influência da disponibilidade hídrica e de nutrientes e das técnicas de instalação.
http://www.isa.utl.pt/dca/easpcs.html/Resumos/6Tecnologia/6-12-M.Madeira.htm

A natureza da folhada nas modificações do solo em sistemas florestais: caso de um jovem povoamento de Robinia pseudoacacia L. em Trás-os-Montes.
http://www.isa.utl.pt/dca/easpcs.html/Resumos/6Tecnologia/6-14-S.Fonseca%20.htm

As florestas como sumidouros para o carbono das emissões antropogênicas.
http://www.isa.utl.pt/dca/easpcs.html/Resumos/7Conservacao/7-04-JSPereira.htm

Técnicas de preparação do terreno em sistemas florestais e implicações no solo e nas relações solo-planta: aplicação a dois jovens povoamentos em Trás-os-Montes.
http://www.isa.utl.pt/dca/easpcs.html/Resumos/6Tecnologia/6-07-G.%20Pinto.htm

Pinus-Links

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais. Nessa seção especificamente, estamos ainda colocando Pinus-Links com nove empresas e entidades importantes na sua relação com os Pinus e na divulgação tecnológica sobre os mesmos. Isso se fortaleceu ainda mais com o apoio dessas entidades para que a PinusLetter passasse de novo a ter periodicidade mensal em 2009. São elas todas entidades Apoiadoras da PinusLetter para o ano de 2009. Além dessas nove organizações, outras duas estão também apoiando a PinusLetter. Sobre elas escreveremos em outra oportunidade, quando tivermos mais informações com Pinus-Links das mesmas para vocês: Suprilenho e Florestal Vale do Corisco.

Norske Skog PISA
. (Brasil)
A Norske Skog é uma empresa norueguesa de celulose e papel das mais importantes no mundo, utilizando matéria-prima florestal para sua produção em doze países. No Brasil, a Norske Skog Pisa se localiza no Paraná, onde é a única que produz papel do tipo imprensa ("newsprint") para impressão de jornais. A Norske Skog Pisa também comercializa outros tipos de produtos (outros tipos de papéis e celuloses) trazidos do exterior, de outras empresas do grupo. Além de aspectos econômicos, a empresa se preocupa com o meio ambiente e bem-estar de seus funcionários, possuindo projetos sociais e ambientais e também possuindo gestão ambiental e de segurança do trabalho (ISO 14001 e OSHAS 18001). Observem o website internacional da empresa em:
http://www.norskeskog.com/ (Inglês)
http://www.norskeskog.com/Sales/South-America/Brazil.aspx (Inglês)
Confiram a história da empresa na enciclopédia gratuita Wikipédia em:
http://en.wikipedia.org/wiki/Norske_Skog (Inglês)

Ramires Reflorestamentos. (Brasil)
Empresa brasileira que iniciou suas atividades no começo dos anos 70 em São Paulo, aproveitando os incentivos governamentais da época. Hoje possui mais de 90 mil hectares de reflorestamentos também nos estados do Maranhão, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, em áreas arrendadas, em parcerias ou próprias. A empresa produz madeira de Pinus e eucalipto para diversos fins, utilizando-se de altas tecnologias de plantio, manejo (desbaste e desrama) e apoiando-se em resultados de pesquisas com melhoramento genético para a qualidade final da madeira. As principais espécies de pinheiros utilizadas pela empresa são os tropicais como Pinus oocarpa e as variedades de P. caribaea. Os principais produtos da Ramires Reflorestamentos são: a produção de toras, madeira para serraria, madeira para energia, comercialização e produção de resinas e a Ecomade (madeira de alta qualidade com certificado de origem). Observem seus principais produtos e tecnologias no website da Ramires Reflorestamentos:
http://www.ramires.com.br/reflorestamentos/site/ (Home)
http://www.ramires.com.br/reflorestamentos/site/pinus.php (Pinus)
http://www.ramires.com.br/reflorestamentos/site/tecnologia.php (Tecnologia)

BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e Papel. (Brasil)
Fundada em 1932, inicialmente com o nome Associação Nacional dos Fabricantes de Papel e Celulose, a BRACELPA é uma entidade que representa o setor de papel e celulose no país, ajudando a promover a competitividade e a sustentabilidade nas empresas do setor. A entidade também atua em parceria com o governo, ajudando a desenvolver projetos ambientais e sócio-econômicos, tais como o fomento florestal, incluindo médios e pequenos produtores nas indústrias do setor e aumentando a área de reflorestamentos do país, principalmente em áreas anteriormente degradadas pela agricultura, promovendo assim a conservação das florestas e ecossistemas naturais.
Sediada em São Paulo, os associados da BRACELPA já correspondem a praticamente 100% da produção de celulose e a 80% da de papel no Brasil. O website da entidade é rico em informações do setor, atualizando constantemente dados referentes a pesquisas, estatísticas, novas tecnologias e gestão, o que contribui para aumento da qualidade dos produtos gerados e das empresas representadas. A BRACELPA também atua internacionalmente, garantindo boas relações empresariais e institucionais e fortalecendo o interesse das indústrias brasileiras. Observem no website as várias informações disponíveis, entre elas textos sobre reciclagem, florestas plantadas de Pinus, dados do setor, tipos de papel, entre tantos outros.
http://www.bracelpa.org.br/bra/index.html (Home)
http://www.bracelpa.org.br/bra/estatisticas/index.html (Números do setor)
http://www.bracelpa.org.br/bra/saibamais/florestas/index.html (Florestas plantadas de Pinus e Eucalyptus)
http://www.bracelpa.org.br/bra/saibamais/matprima/index.html (Matéria-prima para o papel)
http://www.bracelpa.org.br/bra/saibamais/reciclagem/index.html (Reciclagem)
http://www.bracelpa.org.br/bra/saibamais/tipos/index.html (Tipos de papel)

Caxuana Reflorestamento.
(Brasil)
Empresa brasileira de reflorestamento e produtos de madeira como blanks, molduras, painéis, flat jambs e eucalipto tratado e autoclavado. Localizada no município de Nova Ponte, MG, a empresa possui um parque industrial moderno capaz de beneficiar a madeira e agregar valor ao produto final. Também possui importantes programas sócio-ambientais na comunidade onde atua. Suas áreas de reflorestamento englobam as espécies Pinus oocarpa e P. caribaea var. hondurensis, possui viveiro próprio e realiza reflorestamento anual de cerca de 1400 ha. Entrem no website da empresa e conheçam mais sobre os programas ambientais da empresa assim como seus produtos.
http://www.caxuana.com.br/ (Home)

Poyry Tecnologia. (Brasil)
Empresa de prestação de serviços de engenharia e consultoria, a Poyry Tecnologia efetua projetos de novas plantas industriais, de reconstrução, modernização e reformas e realiza serviços na área ambiental, principalmente para indústrias de celulose e papel. Também possui como clientes outras indústrias de processos, como indústrias químicas e de metais. A Poyry também presta consultoria em gestão, sendo uma empresa com escritórios em 19 países e possuindo mais de 2100 colaboradores na divisão de indústrias de base florestal. Além disso, dispõe de um dos melhores bancos de dados setoriais a nível global. Por essa razão, é bastante atuante nas principais áreas de engenharia e consultoria para a produção de papel e celulose no mundo. Confiram o website da empresa especializada em consultoria tecnológica no setor florestal a seguir:
http://www.poyry.com.br/Poyry_Brasil/POYRY.htm (Home)
http://www.poyry.com.br/Poyry_Brasil/INDUSTRIA.HTM (Indústria de base florestal)

Eko Energética. (Brasil)
Empresa brasileira criada em 2004 e especializada na produção e comercialização de biomassa advinda de produtos e sub-produtos florestais, a Eko Energética também realiza transporte de produtos florestais. Tem como seus principais produtos: cavacos gerados de subprodutos de processos florestais e utilizados para geração de energia em indústria, para secagem e geração de vapor; toras, usadas principalmente nas serrarias; lenha, para a geração de biomassa para energia em indústrias. Localizada em região estratégica no estado de Minas Gerais, está próxima a parques industriais e também a grandes áreas de reflorestamentos de Pinus e de eucaliptos. Oferece também prestação de serviços envolvendo logística integrada, administração de florestas e de parques industriais, sempre valorizando o meio ambiente e a sociedade local.
http://www.ekoenergetica.com.br/ (Home)
http://www.ekoenergetica.com.br/index.php?pid=inc/inc_conteudo_all.php&id_grupo=77 (Produtos)
http://www.ekoenergetica.com.br/index.php?pid=inc/inc_conteudo_all.php&id_grupo=76 (Serviços)


Valor Florestal. (Brasil)
Empresa prestadora de serviços na área florestal, foi criada a partir da venda dos ativos florestais da Norske Skog unidade Pisa. A empresa passou a gerenciar florestas, possuindo hoje mais de 50 colaboradores e parceiros, atuando no gerenciamento florestal de seus clientes. Os principais serviços oferecidos pela empresa são: manejo florestal, com o planejamento de plantio, produção de mudas, tratos culturais, monitoramento, poda, desbaste, proteção florestal, entre outros; comercialização da floresta contando com a colheita e transporte; gestão florestal, via análise de fluxo de caixa, inventário florestal e prestação de contas; transferência de know-how, com o auxílio de softwares de gestão florestal; avaliação econômica da atividades e da empresa, investimentos, etc. Cuida enfim da administração de toda a produção florestal desde a compra de terras até a comercialização do produto final. Confiram as responsabilidades sociais e ambientais em que a Valor Florestal está comprometida e obtenham maiores informações sobre os principais produtos da empresa.
http://www.valorflorestal.com.br/main.htm (Home)

John Deere. (Brasil)
Empresa multinacional, especializada na produção de maquinários agrícolas e em sistemas de mecanização, investe também no setor florestal. Seus principais produtos são tratores, pulverizadores, utilitários, plantadeiras, colheitadeiras, tecnologia de agricultura de precisão entre outros. No Brasil, a John Deere está localizada em Horizontina, RS; contudo, possui inúmeras concessionárias espalhadas por todo o país e oferecendo diversos serviços de suporte técnico, manutenção, crédito, entre outros. Dentre as preocupações da empresa, estão a conservação do meio ambiente e a segurança dos usuários dos seus produtos já tendo diversas conquistas como prêmios de segurança e certificação ambiental (ISO14001) em quatro de suas unidades. Confiram no website a política ambiental da empresa, histórico, produtos, tecnologia e serviços no Brasil e no mundo:
http://www.deere.com.br/pt_BR/index.html (Índice)
http://www.deere.com.br/pt_BR/ag/homepages/ag_home/index.html?link=brazil_homepage&location=ag_image (Home)
http://www.deere.com/en_US/deerecom/ (Mundial)
http://www.deere.com.br/pt_BR/ag/landingpages/support.html?link=ag_a_level&location=service_support (Produtos)
http://www.deere.com.br/pt_BR/ag/infocenter/meioambiente.html (Meio ambiente)


Satipel.
(Brasil)
Empresa do Grupo Ligna, atuando na produção de painéis de madeira desde 1971, possui atualmente duas fábricas instaladas em Taquari (RS) e em Uberaba (MG), atendendo as necessidades de inúmeros clientes em todo o Brasil e exterior. Além de parques industriais em plena expansão, a Satipel possui suas próprias áreas de reflorestamento presentes nos dois estados (86,5 mil hectares de florestas de Pinus e Eucalyptus), de forma a garantir a boa qualidade da matéria-prima aliando boas práticas de manejo sustentável. Observem os principais produtos gerados pela empresa em seu website, que também disponibiliza a todos os interessados o programa de fomento florestal e os planos de manejo das florestas certificadas pelo FSC - Forest Stewardship Council.
http://www.satipel.com.br/site/home/ (Home)
http://www.satipel.com.br/site/produtos/ (Produtos)
http://www.satipel.com.br/site/sustentabilidade/fomento.asp (Programa de fomento florestal)
http://www.satipel.com.br/pdf/manejo.pdf (Resumo público do plano de manejo florestal para as atividades florestais da empresa em Minas Gerais)
http://www.satipel.com.br/pdf/Plano_de_Manejo.pdf (Idem para Minas Gerais)
http://www.satipel.com.br/site/downloads/tratados.pdf (Certificações florestais e ambientais - FSC dentre outras)
http://www.satipel.com.br/site/downloads/apresentacao4T08_pt.ppt (Apresentação da empresa em PowerPoint)

Aplicações Medicinais dos Pinus

As propriedades medicinais de muitas espécies de pinheiros já são conhecidas desde tempos remotos da história. Por volta dos anos 1800's, as essências de acículas e óleos já eram utilizadas em tônicos e misturas. Chás já eram feitos com folhas de pinheiros para combater o escorbuto (falta de vitamina C) no organismo. Nos tempos antigos, acículas de Pinus eram utilizadas como enchimento de camas para auxiliar no combate ao reumatismo e artrite, acalmando as dores do corpo (Plant Profile Home, 2009). Muitas das propriedades medicinais dos Pinus que se relatavam no passado já foram comprovadas.

As principais partes dos pinheiros utilizadas para a extração das substâncias ativas usadas para finalidades medicinais são brotos e acículas e as resinas. Das folhas e brotações são extraídos óleos através da hidrodestilação. As principais espécies que possuem propriedades medicinais em seus óleos são: Pinus sylvestris, P. pinaster e P. strobus. Os seus óleos possuem comprovado poder anti-séptico, sendo utilizados como desinfetantes de ambientes, de ar (aromaterapia) e até mesmo de feridas cutâneas. O óleo essencial de Pinus é muito utilizado também para combate e prevenção de gripes e resfriados, devido a essas mesmas propriedades. O óleo de folhas de Pinus também já foi muito utilizado no passado para o tratamento de dores de reumatismo, artrite e dores musculares, estimulando a circulação sangüínea na área dolorida. Para sua utilização na aromaterapia, o óleo de Pinus deve ser cuidadosamente diluído em água, pois em elevadas doses ou concentrações é extremamente irritante à pele ou às mucosas. Um dos principais usos do óleo de Pinus atualmente é como desinfetante. Logo, muitos estudos das essências de várias espécies vêm sendo conduzidos. Um exemplo disso foi o realizado por Sonibare e Olakunle (2008) que avaliaram a composição química e propriedade anti-séptica do óleo de P. caribaea. Os principais componentes observados foram phellandreno (67,9%), caryophylleno (10,2 %) e pineno (5,4%). O óleo possuiu moderada atividade contra Pseudomonas aeruginosa na concentração mínima testada, porém não apresentou controle de outras bactérias como Candida albicans, Bacillus subtilis, Staphylococcus typhi e Bacillus aureus.

Motiejunaite e Peciulyte (2004) avaliaram a capacidade anti-fúngica do óleo essencial de P. sylvestris. Os resultados comprovaram que o óleo possui maior ação sobre bactérias e leveduras do que sobre espécies de fungos em meios de cultura. Porém, os compostos voláteis do óleo possuem ação fungistática em espécies como Penicillium funiculosum e Trichoderma viride.

Recentemente, estudos vêm mostrando o potencial do composto “stanol” encontrado em P. strobus no combate de doenças circulatórias, por diminuir níveis de colesterol (Plant Profile Home, 2009).

Atividades biológicas do organismo humano foram avaliadas sob extrato da casca de P. marítima por Packer et al. (1999). Os autores constataram que o ingrediente ativo pycnogenol possui elevada propriedade anti-oxidante podendo ser no futuro indicado para tratamento de doenças circulatórias, tratamento de câncer, entre outras doenças.

Das resinas dos Pinus extrai-se a terebintina, parte líquida da resina obtida através da destilação. Os principais componentes da terebintina são terpenos como o alfa-pineno e o beta-pineno. Nos tempos antigos, a terebintina já era comumente utilizada para auxílio da cura de doenças pulmonares devido ao seu forte cheiro de pinho, sendo misturada à gordura animal e esfregada no peito ou também ingerida em pequenas doses. No passado foi muito usada como vermífugo pelo seu poder anti-séptico e diurético. Na mesma época, também era utilizada como uso tópico para o tratamento de combate a piolhos. Hoje, apesar de seu reconhecido poder medicinal, sabe-se que esse produto deve ser utilizado com bastante moderação e cuidado, pois se usado em altas doses pode ser tóxico ao organismo. A terebintina ainda hoje é utilizada como anestésico local, ativando a circulação sangüínea junto com massagens. Logo, é bastante utilizada em formulações de remédios como pomadas, bálsamos e géis para tratamento anti-reumáticos, contra artrite, bursite, dores musculares e contusões. Bálsamos descongestionantes nasais tipo Vick Vaporub (que contem terebintina e ainda óleo essencial de eucalipto) também possuem esse fármaco pináceo em suas composições. Pessoas com sensibilidade cutânea e alergias devem realizar testes de sensibilidade antes de utilizar tais produtos contendo terebintina, pois alguns de seus efeitos colaterais são dermatites cutâneas como erupções e urticária. A utilização interna desse produto não é comum nos dias de hoje, pois já se comprovou que em elevadas doses a terebintina pode causar irritações no sistema nervoso central (Cook, 1859; Pinheiro marítimo, 2009; Wikipédia, 2009). Segundo Cook (1859) qualquer dose em excesso desse medicamento se ingerida regularmente pode causar queimações estomacais, irritação do fígado e bexiga entre outros problemas gastrointestinais. A terebintina ainda hoje é utilizada para espurgos e inalação contra doenças respiratórias em remédios caseiros.

A terebintina pode ser extraída da resina de praticamente todas as espécies de pinheiros, porém as resiníferas como P. pinaster, P. halepensis, P. massoniana, P. merkusii, P. palustris, P. taeda, P. elliottii, P. oocarpa e P. ponderosa, são as mais indicadas (Wikipédia, 2009).

Apesar do comprovado grande poder medicinal que tanto a terebintina como os óleos essenciais de Pinus possuem, seus efeitos colaterais e tóxicos são da mesma forma potencialmente perigosos, caso se pratiquem excessos. Logo, sua utilização para remédios caseiros deve ser realizada com cautela segundo orientação médica.

Aos interessados pelas propriedades medicinais de óleos e da resina de espécies de Pinus sugere-se a leitura e observação dos artigos e websites listados logo abaixo. Há inclusive receitas de aromaterapia disponíveis. Há também dados referentes à toxicologia da terebintina e do óleo dos Pinus. Observem e aprendam a entender melhor esses remédios:

Pinheiro marítimo. Canto Verde. Disponível em 09.04.2009:
Conheçam algumas receitas de uso da aromaterapia com óleos de Pinus no website Canto Verde. Além disso, ainda apresentam-se disponíveis as principais propriedades medicinais de Pinus pinaster e de P. sylvestris e algumas de suas principais partes morfológicas das árvores utilizadas para fins terapêuticos.
http://www.cantoverde.org/150plantas/p.html

Pine - Pinus sylvestris. Annie’s Remedy. Essencial Oils and Herbs. Disponível em 09.04.2009:
Este website apresenta os principais ingredientes ativos e usos na medicina do óleo essencial extraído das acículas de P. sylvestris. Há relatos de usos desse pinheiro na história antiga, dicas para a diluição do óleo, utilização na aromaterapia, entre outros assuntos envolvendo os Pinus medicinais.
http://www.anniesremedy.com/herb_detail49.php

Eastern White Pine (Pinus strobus). The Healing Power of Plants. Plant Profile Home. Disponível em 13.04.2009:
A seção “The Healing Power of Plants” possui uma reportagem especial das propriedades medicinais de Pinus strobus, indicando a utilização da resina para fins anti-sépticos e das acículas para combater anemia e escorbuto. Ainda possui algumas recentes descobertas da medicina sobre usos medicinais desse pinheiro.
http://www.virtualmuseum.ca/Exhibitions/Healingplants/plant_dir/easternwhitepine.php


Artigos técnicos e científicos

Chemical composition and antibacterial activity of the essential oil of Pinus caribaea from Nigeria. O. O. Sonibare; K. Olakunle. African Journal of Biotechnology 7(14):2462-2464.(2008)
http://www.academicjournals.org/AJB/PDF/pdf2008/18Jul/Sonibare%20and%20Olakunle.pdf

RESUMO: Potential biomedical properties of Pinus massoniana bark extract. Y. Cui; H. Xie; J. Wang. Phytotherapy Research 19(1): 34 – 38. (2005)
http://www3.interscience.wiley.com/journal/110433793/abstract?CRETRY=1&SRETRY=0
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=16633122

Fungicidal properties of Pinus sylvestris L. for improvement of air quality. O. Motiejunaite; D. Peciulyte. Medicina (Kaunas) 40(8):787-794. (2004)
http://medicina.kmu.lt/0408/0408-17e.pdf

RESUMO: Antioxidant activity and biologic properties of a procyanidin-rich extract from pine (Pinus maritima) bark, pycnogenol. L. Packer; G. Rimbach; F. Virgili. Free Radical Biology & Medicine 27(5-6): 704-24. (1999)
http://www.mdconsult.com/das/citation/body/129173313-
2/jorg=journal&source=MI&sp=11046855&sid=0/N/11046855/1.html?issn=

Resina, resin, colophony. Terebinthina, turpentine. Oil of turpentine. WM. H. Cook. The Physio-medical Dispensatory. 538 pp. (1869)
http://medherb.com/cook/cook.pdf

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel

Defeitos Intrínsecos mais Comuns nas Toras e Madeiras de Pinus sem Beneficiamento

Introdução

A madeira é um compósito natural formado por arranjos de células (a maioria fibrosas) contendo diversos polímeros e outras substâncias não-poliméricas, destacando-se celulose, lignina, hemiceluloses, resinas, extrativos, cinzas minerais, amidos, taninos e açúcares solúveis em água, dispostos em tecidos os quais se desenvolvem em árvores de formato quase cilíndrico (Construção Civil, 2007; CEP, s/d). É um produto de origem vegetal bastante versátil, podendo ser utilizado para diversas finalidades como a fabricação de papel, de celulose, na construção civil e também nas serrarias, ou ainda como biomassa energética, dentre tantos e muitos usos. A madeira é uma matéria orgânica que está sujeita aos fatores climáticos, antrópicos e às ações de microorganismos e insetos (agentes bióticos) durante o seu crescimento e formação, os quais podem, ao final de seu ciclo, trazer irregularidades em sua forma, composição e estética. Tais não conformidades podem ser notadas já no tronco e também na aparência visual da madeira (Martin et al., 2002).

A madeira de Pinus está sendo cada vez mais utilizada para a produção de madeira serrada no Brasil. Isso ocorre pelo aumento grande na demanda, por se tratar de um produto bem aceito para exportações, principalmente devido aos reflorestamentos com bom manejo florestal e selos verdes, pelo seu rápido crescimento e também pela diminuição de oferta de madeira pelas florestas nativas (Carreira e Dias, 2005; Rocha, s/d). Apesar disso, e como em outros casos de matérias-primas vegetais, a madeira das espécies de pinheiros possuem defeitos que podem depreciar a sua qualidade (Carreira e Dias, 2005). Esses defeitos precisam ser bem avaliados e conhecidos, para serem controlados e com isso, valorizar-se a madeira. A elevada procura pela madeira de reflorestamentos fez com que normas de classificação fossem criadas, tais como: NBR 7190, “Projeto de estruturas de madeira”, da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1997 (Carreira e Dias, 2005) e também NBR 11700, “Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento para uso geral” (Manual da Madeira, 2007).

A madeira serrada é amplamente utilizada na construção civil, para fabricação de móveis, dormentes, vigas, molduras, pisos, usos estruturais, entre outros (Martin et al., 2002). Os defeitos da madeira são definidos como qualquer não conformidade observada no seu aspecto exterior capaz de comprometer sua qualidade e limitar seu uso, depreciando seu valor e podendo diminuir a longevidade, a resistência e a estética (Deck, 2009; Rodríguez, 2009; Martin et al., 2002).

São muitos os defeitos que podem ser encontrados na madeira dos Pinus. Eles podem ser classificados visualmente ou estruturalmente, podendo ter várias origens. Neste artigo técnico, serão abordados os principais defeitos originários do crescimento diferenciado da árvore (defeitos naturais de origem intrínseca do Pinus), os defeitos do tronco (e por extensão, das toras) e os provenientes da conservação, enfermidades e outros problemas bióticos que afetam a madeira ainda não beneficiada. Outros defeitos estruturais da madeira e os originados pela produção (desdobro, beneficiamento, entre outros) e secagem serão abordados na segunda parte do artigo, em outra edição desse nosso informativo eletrônico.

Uma das principais formas de classificação da madeira dos Pinus é através de sua aparência, mais conhecida como a classificação visual, ou seja, por seus defeitos e qualidades visuais. No Brasil, segundo o “Manual da Madeira” (2007), esse tipo de classificação é ainda pouco utilizado, sendo mais empregado para a madeira exportada, ou para alguns mercados especiais. Nesse sistema, realiza-se a observação visual nas quatro faces da madeira serrada e as peças com defeitos semelhantes são agrupadas em classes (Molina, 2009). O mesmo autor aponta que no Brasil existem quatro classificações estruturais da madeira: madeira de primeira categoria SS (quase sem defeitos) e madeiras das classes n° 1, n° 2 e n°3, sendo que a última é a que possui maiores irregularidades.

Conforme a proposta desse mini-artigo, descreveremos abaixo alguns dos principais defeitos de origem natural das toras de Pinus e os da conservação da madeira.

Defeitos de toras de Pinus

Os defeitos das toras nada mais são do que irregularidades na forma do tronco da árvore dos Pinus, geralmente observando-se diminuições demasiadas e abruptas de seu diâmetro. A diminuição paulatina de diâmetro do tronco faz com que a madeira serrada não possua forma transversal quadrada em todo o seu comprimento. A diminuição demasiada de grossura do tronco também aumenta a quantidade de rejeitos durante a serragem (Rodríguez, 2009; CEP, s/d).

As ramificações, tortuosidades e curvaturas também são outros defeitos de formação dos troncos que depreciam a homogeneidade das toras, complicando o desdobro da madeira (CEP, s/d).

De acordo com Rocha (s/d) as madeiras provindas de reflorestamentos possuem toras muito mais homogêneas, quando comparadas às da maioria das árvores nativas. Logo, tal homogeneidade apresenta um padrão da madeira que oferece um benefício, principalmente em termos de produtividade de desdobro. O autor também afirma que há maior aproveitamento da matéria-prima quando há classificação prévia das toras, que pode ser feita tanto a campo como no pátio da serraria. A aquisição de um sistema de classificação eletrônica e automático de toras possui um custo elevado, principalmente para empresas de pequeno porte; porém, suas vantagens de desdobro geralmente compensam o investimento.

A madeira padronizada é classificada pelos produtores de acordo com o seu diâmetro e forma de tronco, otimizando a utilização das máquinas, havendo ganhos principalmente em rendimentos de produção. Murara Júnior e colaboradores (2005) realizaram dois tipos de desdobro em toras de Pinus taeda: um em que as toras foram agrupadas de acordo com a semelhança de diâmetro (sistema dito otimizado) e o outro um desdobro convencional, sem tal premissa. Os rendimentos atribuídos ao desdobro otimizado (41,6 e 63 %) foram significativamente superiores aos do convencional (35,2 e 43,9 %).

Práticas adequadas de poda e desbaste melhoraram o diâmetro e a uniformidade do mesmo nas toras para a serraria, havendo também diâmetros mínimos do chamado núcleo nodoso (parte central da tora onde se nota maior presença de nós). Tais medidas permitiram maiores ganhos com aumento do valor agregado de madeiras chamadas “madeiras clean” (livres de nós, que são um dos principais defeitos da madeira dos Pinus) e também com maior aproveitamento da madeira das costaneiras (Rocha, s/d).

Muitas empresas possuem leitores óticos que através da medição do diâmetro e comprimento, permitem um programa de desdobro para uma melhor organização da produção e rendimento, gerando diagramas de cortes pré-estabelecidos para cada classe de tora (Rocha, s/d). Além do melhor rendimento da madeira, a máquina possibilita a obtenção de peças serradas de melhor qualidade.


Defeitos devido à formação da madeira e ao crescimento diferenciado

As árvores (troncos e galhos) de Pinus podem possuir crescimento diferenciado de acordo com as condições ambientais e manejo a que foram submetidas durante o desenvolvimento, que podem gerar algumas irregularidades na madeira (Rodríguez, 2009). Os principais defeitos visuais de origem intrínseca, também chamados de origem própria, da madeira de Pinus são:

- Nós: São definidos como interseções de ramos (bases) no tronco, influenciando na resistência da madeira e também no seu desdobro, pois possuem coloração distinta e um sistema independente de anéis concêntricos de crescimento (Rodríguez, 2009). Há vários tipos de nós comuns na madeira dos Pinus: vivos (aderidos) e mortos (soltos). Eles possuem várias formas e estados sanitários e são classificados de acordo com sua disposição em: dispersos, agrupados e ramificados. Qualquer tipo de nó que se encontre em distâncias superiores à sua largura de outros caracteriza o que se define de nós dispersos. Já o contrário ocorre com os nós agrupados que se encontram juntos em uma mesma região. Os nós que se originam de um mesmo verticilo, ou que se encontram em combinação com outros nós ovalados são chamados de ramificados. Os nós mortos (provenientes de ramos mortos) são mais problemáticos na madeira dos Pinus, pois esses ficam soltos, podendo se desprender com facilidade e prejudicar inclusive a densidade e resistência da madeira (Calidad...2009; CEP, s/d; Normas Espanholas..., s/d). Os nós também podem ser classificados de acordo com seu posicionamento nas peças serradas como nós de centro de face e nós de canto da face ou de lado, podendo ser avaliados de acordo com o seu tamanho em relação ao da peça (Molina, 2009). Peças pertencentes a classe SS, podem apresentar no máximo 20 % de nós na face estreita ou de canto da face larga, aumentando para 25%, 33% e 50% para as classes n° 1, n°2 e n° 3 respectivamente. As percentagens para nós de centro da face larga sobem para 35% na classe SS, podendo chegar até a 75% para a n° 3 (Molina, 2009).

Os nós possuem coloração e densidade diferentes do resto da madeira, sendo que as fibras normais circundam os nós presentes, enfraquecendo a peça (Normas Espanholas..., s/d). As Normas Espanholas de classificação da madeira serrada (s/d) também apontam classificação de nós de acordo com seu formato, podendo haver nós em folha ou alargados (aparece completo na peça e de forma ovalada; porém, alargada ou espalhada); nó ovalado, redondo e nó em espiga (alargado, no canto da face sendo também observado na extremidade da outra face da peça). As mesmas normas apontam classificação visual de acordo com a coloração dos nós (claros, escuros e avermelhados) e também segundo o seu estado patológico (sadio, resinoso, podre, entre outros).

A madeira dita trançada é aquela que possui grande quantidade de nós de todos os tipos. É apta para o artesanato e decoração; todavia, não se recomenda o uso para trabalhos onde se exige resistência, devido à sua baixa elasticidade (CEP, s/d).

Southern Pine Inspection Bureau (SPIB) possui também classificações próprias para os nós de coníferas para os Estados Unidos, os quais são classificados conforme a posição, conjunto e tamanho em relação às quatro faces da peça (Carreira e Dias, 2006; Carreira e Dias, 2003; Carreira, 2003).

- Gretas: São aberturas que a peça apresenta em diferentes magnitudes e orientações, comprometendo a resistência da madeira. As gretas são produzidas por mudanças abruptas de temperatura e por excessos de calor ou de frio na estocagem das toras, que provocam a degradação da resina e desidratação da madeira. Essas alterações provocam a formação das gretas, que se desenvolvem de dentro para fora da madeira do tronco devido a uma mudança de crescimento lateral e também por pressões internas (Limeira, 2003; CEP, s/d). Podem também ocorrer pela ação de ventos que provocam a flexão da árvore (Limeira, 2003).

- Inclinação de fibras (grã): São os ângulos de inclinação das fibras em relação à extremidade das quatro faces da peça (ou então, em relação ao eixo da tora). Para avaliação, deve-se medir o maior ângulo, desconsiderando o entorno dos nós. O ângulo das fibras pode ser visto através da disposição dos anéis concêntricos, quanto mais inclinados nas extremidades das chapas, maior será o ângulo (Molina, 2009; Carreira e Dias, 2003). A inclinação das fibras é um defeito comum especialmente em toras de árvores que sofrem com ação de ventos, que crescem em terrenos muito declivosos ou que possuem muito rápido desenvolvimento.

- Bolsas de resina: Essas são definidas como cavidades entre os componentes dos anéis de crescimento onde se depositam resinas. Possuem efeitos sobre a resistência da madeira, uma vez que são descontinuidades da madeira, podendo causar desvios locais na direção da fibra. Isso diminui a resistência dessa madeira a tensões e esforços. As bolsas de resinas podem ter várias formas e tamanhos e são comuns principalmente em madeiras de coníferas. Para o caso dos Pinus muito resiníferos, há grande impregnação de resina, o que pode manchar a madeira, principalmente com o excesso de calor, ou também dificultar sua pintura. Para minimizar esse problema, recomenda-se a secagem da madeira em estufas permitindo a cristalização da resina (Martin et al.; 2002).

- Madeira contraída e desvio de veio: Gerada pela mudança do sentido das fibras da madeira, sendo quase impossível a correta serragem nessa região, gerando irregularidades (Deck, 2009; CEP, s/d). O desvio de veio ou fibras torcidas ocorre quando há crescimento das fibras periféricas ao longo do eixo longitudinal da árvore, enquanto que as fibras internas não acompanham esse desenvolvimento (Limeira, 2003).

- Madeira juvenil: Trata-se de um cilindro de madeira central no tronco da árvore, que tem como centro a medula. Seu diâmetro é variável e depende muito do ritmo de crescimento da árvore e de fatores genéticos. Em função da altíssima proporção de lenho inicial e pouco lenho tardio, essa madeira tem baixa densidade básica e muito baixas resistências mecânicas (Foelkel et al., 1976)

- Madeira de compressão:
Consiste em um defeito da madeira de coníferas que se deve ao crescimento não concêntrico dos anéis de crescimento. Isso se deve a efeitos mecânicos sobre as árvores ou efeito da gravidade. A madeira de compressão, que surge em um dos lados do tronco, é mais irregular, tem maior teor de lignina e fibras com espessura de parede variadas e com disposição irregular de fibrilas. Isso conduz a pioras nas propriedades de resistências das peças que contenham esse tipo de madeira (Tomazello et al., 1985)

Outros defeitos naturais encontrados em madeiras são: coração oco (defeito da madeira próximo à medula da árvore, havendo desintegração de alguns de seus anéis); tumores (resultantes de algum golpe na madeira em pé, ocasionando diferenciações celulares); madeira de fibra revirada ou espiralada (crescimento da madeira é em seu redor, em espiral, ao invés de ser paralelo à medula); madeira borne ou de alburno (referente à madeira da região mais externa do tronco na direção de seu raio, sendo mais quebradiça e mais rica em substâncias que atraem xilófagos); madeira recalcitrada (madeira com manchas vermelhas, causadas pela má circulação da seiva); anéis lanulados (anéis de madeira morta circundados por outros vivos) (CEP, s/d).


Técnicas para minimização dos defeitos intrínsecos devido à formação da madeira

É muito difícil minimizar esses tipos de defeitos já intrínsecos na madeira pronta dos Pinus, depois dela formada. Nesses casos, o que se pode fazer é a classificação visual da madeira de forma correta a fim de agrupar as peças de acordo com seus defeitos, destinando-as às funções mais adequadas, obedecendo às limitações de resistência e flexibilidade que cada tipo de defeito proporciona (Martin te al., 2002).

Entretanto, conhecendo bem o processo de formação da madeira em função do tipo de manejo florestal, os defeitos podem ser minimizados em sua origem, ou seja no próprio processo de crescimento da árvore. Por essa razão, o técnico florestal não deve se preocupar apenas em fazer crescer volume de tronco, mas árvores volumosas e com alta qualidade em sua madeira.


Defeitos de conservação (doenças e ataque por organismos vivos)

De acordo com Rodríguez (2009), a madeira não beneficiada possui limitações de conservação, estando sujeita ao ataque de outros organismos vivos, levando assim à sua depreciação. O mesmo artigo ressalta que devemos ter sempre em mente de que a madeira é formada pelo desenvolvimento da árvore, um ser vivo, e não é um produto sintético desenvolvido pelo homem. Logo, a madeira está propensa a sofrer doenças e transformações de acordo com o ambiente onde se encontra. Tais transformações influenciam na conservação e na longevidade.

Esses defeitos causados por agentes bióticos são principalmente devidos a:

- Insetos: A madeira não beneficiada possui teores de umidade favoráveis para o desenvolvimento de alguns insetos broqueadores como larvas de besouros, e também se tornam mais propícias ao ataque de térmites (Rodríguez, 2009; CEP, s/d). Os insetos abrem canais nas peças da madeira alimentando-se de xilema, tornando-a imprópria para o comércio, principalmente devido à depreciação das propriedades elásticas, de resistência e também por causarem problemas estéticos com a presença de furos (Limeira, 2003; CEP, s/d). Nas condições de temperatura (20-30°C) e umidade adequadas, alguns insetos decompositores da madeira podem terminar rapidamente com a qualidade da peça e inclusive com construções. Isso ocorre com alguma freqüência, logo após o corte da madeira (toras ou tábuas), quando a umidade ainda é elevada (CEP, s/d).

No caso dos cupins e térmites, existem espécies que são xilófagas, alimentando-se de madeira já seca através de relações mutualísticas com microorganismos capazes de quebrar a celulose e lignina no interior dos seus tratos digestivos (Gallo et al., 2002).

Madeiras de menor densidade, como é o caso dos Pinus estão mais sujeitas ao ataque desses organismos; assim, a secagem e tratamentos com agentes preservativos são recomendados, de acordo com o destino que se pretende dar a madeira (CEP, s/d).

- Mofos: Os mofos são grandes causadores de doenças na madeira dos Pinus e geram problemas fitossanitários em árvores e plantas vivas, na conservação da madeira não beneficiada e até mesmo na de madeira tratada, imposta a elevados teores de umidade. Os agentes causais são espécies de fungos, os quais, através da liberação de substâncias químicas degradantes, retiram da madeira a energia que necessitam para seu desenvolvimento, destruindo totalmente as fibras e gerando as podridões que depreciam o valor da madeira (Rodríguez, 2009). A podridão da madeira é definida como a decomposição por fungos dos elementos químicos que compõem os elementos anatômicos da árvore (Rodríguez, 2009).

Os mofos são comumente observados em madeiras armazenadas e que crescem devido às condições ambientais propícias encontradas em alguns locais de depósito, como galpões e armazéns (temperaturas amenas, sem presença de luz e pouco arejadas). Muitas podridões têm seus nomes comuns de acordo com a coloração que as espécies de fungos desenvolvem nas madeiras. Os principais sintomas observados por madeiras mofadas são: mudança de coloração, com a presença de hifas, crestamento e odor desagradável (CEP, s/d). Os mofos geram podridões nas madeiras que possuem vários tipos; algumas mais freqüentes são:

- Podridão azul: pode ocorrer em árvores já colhidas onde se demorou demasiadamente para a retirada de suas cascas. A doença possui esse nome pela coloração do alburno do tronco, o qual fica azul devido à colonização da madeira pelo fungo. O controle preventivo se dá pela secagem adequada da madeira (Rodríguez, 2009). Há casos em que a umidade da madeira volta a se elevar, provocando o retorno do desenvolvimento desse fungo. Isso pode inclusive levantar a pintura das peças de madeira pela ação do fungo (CEP, s/d). Rodríguez (2009) reforça que nos casos onde essa podridão ainda não esteja em estado avançado, a madeira ainda pode ser utilizada, após devidamente tratada com fungicidas para o controle do fungo. A mancha azul na madeira serrada tem sido relatada como um dos principais problemas na comercialização da madeira dos Pinus gerando grandes prejuízos aos produtores (Mesquita et al., 1994).

- Podridão branca ou seca: originada a partir da degradação da seiva e polímeros da madeira devido ao ataque de fungos (CEP, s/d). De acordo com Rodríguez (2009), o fungo se desenvolve em uma massa de hifas de coloração clara.

- Podridão vermelha ou úmida: ação direta dos fungos na decomposição da seiva da madeira proporcionando coloração avermelhada a essa (CEP, s/d).

Em estudo desenvolvido com caixas do tipo “K” de madeira de Pinus sp. utilizadas para embalagem de hortaliças, objetivou-se a análise da absorção de água pela madeira e a posterior proliferação de fungos. A madeira de Pinus retém água por muitos dias depois de imersa e a umidade relativa do ar também influencia na taxa de perda diária de água pelas caixas. As principais espécies de fungos encontradas foram: Trichoderma harzianum e Rhizopus stolonifer. Como sugestão para maior durabilidade das caixas, os autores indicam a impermeabilização e também a secagem das hortaliças antes do acondicionamento nas embalagens (Henz e Cardoso, 2005).


Técnicas para minimização dos defeitos de conservação

Existem várias formas de evitar o ataque de organismos vivos na madeira dos Pinus tais como: armazenagem em locais ventilados, limpos e claros (presença de luz), secagem da madeira e tratamentos com produtos de impregnação, pintura com óleos quentes, inseticidas, fungicidas entre outros produtos químicos (Rodríguez, 2009; CEP, s/d) registrados e liberados para uso pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Mesquita e colaboradores (1994) testaram diversos fungicidas para a eficiência no controle da mancha azul causada por fungos decompositores. Os resultados indicaram que os tratamentos um dia após o corte foram mais efetivos no controle do que os realizados nos dias subsequentes do corte da madeira. Logo, quanto mais cedo o tratamento, mais efetivo o resultado.

Considerações finais

Apesar do crescimento na utilização da madeira de plantações florestais de Pinus no Brasil devido ao seu rápido crescimento, práticas de manejos corretas e alta versatilidade de uso, essa madeira apresenta algumas limitações naturais e de conservação que podem afetar a qualidade e o desempenho nas suas diversas funções (Rodríguez, 2009; Zenid, s/d). No Brasil, embora já existam normas de classificação da madeira, essas ainda não são devidamente empregadas por todos os produtores, sendo necessário o conhecimento e exigência do consumidor, além de esforços governamentais, para que se consiga agrupar as madeiras de acordo com as necessidades. Defeitos provocados por organismos vivos podem ser evitados com tratamento correto da madeira e armazenagem em locais com condições ambientais adequadas.

Por outro lado, peças de madeira sem presença de defeitos não são devidamente valorizadas em alguns mercados de madeira serrada no Brasil, desestimulando muitos produtores e vendedores em sua classificação e produção (Zenid, s/d). Isso também precisa e deve ser modificado, adequando os preços de acordo com os seus defeitos e suas finalidades. Tal medida promoveria um uso ambientalmente mais correto da madeira, pois essa seria melhor empregada obedecendo às suas propriedades e finalidades apropriadas, evitando assim substituições prematuras de peças e promovendo o aumentando a vida útil de muitas construções.

A padronização e classificação de toras antes do desdobro também deve ser estimulada gerando aos produtores melhores rendimentos e menos desperdício de madeira, gerando ganhos na qualidade na produção da madeira e mais expressivos ganhos econômicos.

A todos os interessados nesse tema, verifiquem os artigos e textos técnicos utilizados para a elaboração desse mini-artigo. Em muitos deles, podem-se encontrar figuras e fotos dos principais defeitos encontrados não apenas na madeira natural dos Pinus, mais de várias outras espécies de valor comercial.


Referências bibliográficas

Madeira. Enciclopédia Virtual Wikipédia. Disponível em 02.05.2009:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira

Lumber defects 101 - Natural defects. Disponível em 04.04.2009:
http://www.decks.com/article188.aspx

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Madeiras. Tipos, clasificación, cubicación, propiedades, características, utilización. Maderas: Enfermedades, defectos, prevención y tratamiento. CEP. Editorial. 28 pp. (s/d)
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Classificação de toras em serrarias de Pinus. M. P. Rocha. 15 pp. (s/d)

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