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Editorial

Caros amigos interessados pelos Pinus,

Estamos lhes trazendo a 19ª Edição da nossa PinusLetter. Mais uma vez, estamos nos esforçando para lhes trazer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para leitura. Nessa edição, continuamos a dar ênfase aos produtos oriundos dos Pinus e de outras coníferas, bem como à preservação de nossos recursos naturais e à sustentabilidade das plantações florestais. Esperamos que os temas escolhidos sejam de seu interesse e agrado. Nessa edição, continuamos a destacar produtos e usos dos pinheiros para benefício da sociedade humana.

Ampliamos a antiga seção sobre coníferas na América Latina para uma mais ampla sobre "As Coníferas Ibero-Americanas", uma vez que temos um grande número de leitores em Portugal e Espanha. Nos países ibéricos as espécies de Pinus e de outras coníferas também são muito importantes para as correspondentes sociedades locais. Começamos por destacar algumas das principais características de "Pinus pinea", também conhecido como "pinheiro manso", uma importante espécie para os países ibéricos. Apesar dessa espécie não ser nativa ou de importância econômica no Brasil, já é aqui também plantada como ornamental. Além da beleza paisagística e importância madeireira que a espécie possui, uma das principais utilidades da árvore é a produção do "pinoli", um pinhão comestível de sabor muito agradável e considerado iguaria da culinária italiana e libanesa. Observem algumas das principais características morfológicas da árvore seus aspectos históricos, utilizações, fichas técnicas da espécie e pesquisas realizadas principalmente com melhoramento genético, entre outros.

Outro assunto abordado em tema desta PinusLetter refere-se às "utilizações do nó de pinho", um tipo interessantíssimo de madeira produzida pela Araucaria angustifolia. Esse produto da silvicultura brasileira pode ser utilizado para diversos fins: biomassa para geração de energia calorífica; extração de sua resina para produção de colas, vernizes, entre outros produtos; produção de carbono ativado; fins ornamentais e artesanais como fabricação de utensílios domésticos e esculturas; e também para recipiente de plantas, como de orquídeas. Apesar de suas diversas funções, esse produto das araucárias está destinado a desaparecer no futuro. Confiram o porquê.

"Compensado sarrafeado" faz parte dessa edição do nosso informativo. Comumente chamado de "blockboard" esse compensado é formado por um miolo de sarrafos, possuindo em cada uma das suas extremidades externas duas lâminas de madeira chamadas de contra-capa e capa. Além de possuir maior resistência estática, esse compensado é considerado um produto ecologicamente correto por aproveitar sobras de madeira (sarrafos) da serraria, os quais muitas vezes são descartados inadequadamente. Confiram as principais formas de produção, cuidados a serem empregados durante esse processo e seu principal uso no Brasil.

A seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual" destaca mais uma vez "Teses e Dissertações de Universidades". A Universidade homenageada nesta edição é a Universidad Nacional de Misiones (UNaM) da Argentina. Criada em 1973, em Posadas, na província de Misiones, muito próxima dos estados brasileiros do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a universidade possui atualmente seis faculdades, dentre elas a de Ciências Florestais na região de Eldorado. A UNaM contribui muito com o desenvolvimento daquele país, pela formação de novos profissionais e também pela pesquisa e extensão que elabora para o setor de base florestal. A UNaM também apresenta um renomado curso de mestrado em tecnologia da madeira e da celulose e papel, através de sua FCEQYN - Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales, em Posadas. Confiram logo mais algumas das dissertações disponíveis na web referentes aos temas florestais e celulósico-papeleiros.

Confiram ainda os "Pinus-Links" e as "Referências de Eventos e de Cursos", que trazem boas oportunidades para aprender mais sobre os Pinus, consultando os websites da internet indicados e materiais dos cursos e eventos referenciados.

Com o "Mini-artigo Técnico" dessa edição, trazemos informações sobre o "Tall oil - um valioso subproduto das fábricas de celulose kraft de Pinus". Aprendam como o "tall oil" é produzido e destilado nas fábricas de celulose kraft de Pinus, quais as suas principais funções, tipos e constituição química.

Aos Patrocinadores e aos Apoiadores, apresentamos o nosso agradecimento pela oportunidade, incentivo e ajuda para que possamos levar ao público alvo, que cada vez é maior, muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas que são as dos Pinus e também as de outras coníferas comercialmente e ecologicamente importantes para nossa sociedade.

Esperamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias qualidades do gênero Pinus para as plantações florestais no Brasil, América Latina e península Ibérica, levando sempre mais conhecimento também sobre os produtos derivados dos Pinus para a sociedade e sobre a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade.


Agradecemos em especial nossos dois Patrocinadores:

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)

KSH - CRA Engenharia Ltda (http://www.ksh.ca/en/)

e a todos os muitos Apoiadores da PinusLetter, que voluntariamente colaboram para esse informativo chegar a vocês:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter_apoio.html

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

As Coníferas Ibero-Americanas: Pinus pinea (pinheiro manso)

Nó de pinho (Nó de Araucária)

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Universidad Nacional de Misiones (UNaM - Argentina)

Referências de Eventos e de Cursos

Pinus-Links

Compensado Sarrafeado de Pinus

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel
"Tall oil" - Um Valioso Subproduto das Fábricas de Celulose Kraft de Pinus

As Coníferas Ibero-Americanas

Pinus pinea
(pinheiro manso)

Pinus pinea é um pinheiro de porte médio a baixo, raramente ultrapassando os 30 metros de altura. Seu tronco é pequeno e ereto podendo também ter sinuosidades. Quando adulto, a copa arredondada e ao mesmo tempo achatada da árvore é bastante larga possuindo formato de um grande guarda chuva. Sua casca é espessa, de coloração cinza parda e possui fissuras em abundância, as quais vão-se soltando em escamas com o tempo, dando lugar a uma de coloração vermelho-amarronzada. A árvore se desenvolve em solos arenosos a siltosos, sendo bastante resistente à seca e às geadas. Em sua região de origem é encontrada desde o nível do mar até os 1200 m de altura (Wikipédia, 2009).

P. pinea, também conhecido como pinheiro manso ou, em inglês como “stone pine”, é uma pinácea proveniente do “velho mundo”, e tem suas sementes (pinoli = pinhão) utilizadas para consumo humano desde a pré-história. É por essa razão que a espécie já foi disseminada por toda a região de clima mediterrâneo da Europa, sem se conhecer sua exata região de origem; contudo, estima-se que seja ao sul da península Ibérica. Hoje, já existem plantios comerciais de P. pinea na África do Sul, onde inclusive é considerada planta invasora, no estado da Califórnia, EUA, em algumas regiões da Europa Ocidental, Austrália e sul da Escócia. No leste dos Estados Unidos, a planta consegue se desenvolver até mesmo no estado de Nova Jersey; porém, sofre danos significativos por causa do frio. No Brasil, essa espécie de pinheiros é plantada principalmente para fins ornamentais, podendo ser encontrada em parques devido à sombra que suas árvores proporcionam. Suas sementes também são plantadas para a elaboração de bonsais, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Plantas novas também são vendidas como pinheiros de natal na Europa e nos EUA (Gymnosperm Database, 2009).

A madeira de P. pinea pode ser utilizada na serraria e marcenaria, sendo considerada leve e flexível. Pode ser ainda usada para construção civil e marítima e para fabricação de celulose e papel. Também se tem usado sua madeira para a produção de carvão ativo, sua resina como matéria-prima para colas e tintas e sua casca para a extração de taninos para curtumes. A árvore apresenta importância ambiental, ajudando na conservação de solos arenosos pobres (em especial litorâneos) através da ciclagem de nutrientes provenientes da sua serrapilheira. Apesar disso, todos esses usos não se comparam em singularidade à utilização do pinhão na alimentação da fauna silvestre e também dos seres humanos, sendo considerados iguarias da culinária mediterrânea, principalmente na cozinha italiana, portuguesa e libanesa. Logo, esse produto é extremamente valorizado, conseguindo preços elevados, e faz parte da economia de diversas regiões.

P. pinea
foi um dos primeiros pinheiros a serem cultivados no mundo para fins não madeireiros. Hoje, há mais de 380 mil hectares plantados com essa espécie, 75% estão concentrados na Espanha, 9 % em Portugal, 9% na Turquia, 5% na Itália e pequenas percentagens no Líbano, na Grécia e na França (Gymnosperm Database, 2009).

P. pinea
possui órgãos de reprodução masculinos e femininos na mesma árvore (espécie monóica). Suas pinhas femininas possuem forma esférica ovalada apresentando entre 10 a 15 cm de comprimento. Demoram em torno de 3 anos para amadurecerem. Após, há a liberação da semente de 2 cm de comprimento que têm uma espessa camada de proteção. No miolo é que está a parte comestível da semente.

A época da colheita das sementes ocorre de novembro a janeiro, necessitando de muita mão-de-obra para tanto. Essa é uma das razões para o elevado preço do produto, pois grande parte da colheita é realizada manualmente, sendo considerada uma atividade cara e perigosa. Tal custo faz com que o produto se torne menos competitivo no mercado externo pela competição com outras espécies de sementes comestíveis de menor qualidade, contudo, mais baratas. Segundo Gymnosperm Database (2009) a produção é sazonal, variando em ciclos entre 2 a 6 anos. Uma árvore pode produzir de 15 a 22 kg de pinolis/100 kg de cones, quantidade que varia de acordo com o diâmetro da copa. Cada trabalhador que sobe nas árvores consegue coletar em média 400 a 600 cones por dia. Após, as pinhas são secas ao sol para a liberação das sementes que antes de atingirem o mercado consumidor, passam por máquinas especiais descascadoras. Pinheiro (s/d) comunica o desenvolvimento de tecnologia de colheita mecanizada com a utilização de equipamento vibratório acoplado à tomada de força do trator para fazer as sementes e pinhas caírem no chão, de onde são recolhidas. Tal técnica poderá diminuir os custos da produção do pinoli, sem danificar a árvore. As pinhas recolhidas são geralmente utilizadas como combustível de caldeiras para aquecimento e energia.

A Espanha é o maior produtor de pinolis do mundo, produzindo junto com outras espécies de pinheiros cerca de 6.250 toneladas por ano, as quais 40-60 % são exportadas para os EUA e Itália. No Brasil, o quilograma do pinoli é vendido por aproximadamente R$ 290,00 em São Paulo (Botello, 2009). Esse preço elevado vem gerando interesse do cultivo do pinhão manso no Brasil, já havendo quem acredite que poderá se produzir pinoli no país em locais de clima e solo semelhantes aos da região de origem (Granado, 2007), obedecendo às legislações vigentes sobre importação e comercialização de mudas e sementes.

Na Europa, principalmente em Portugal, o preço do pinoli também é incentivo para o aumento da área plantada com a espécie, assim como para a realização de pesquisas, principalmente visando ao melhoramento genético para ganhos na produção desses pinhões.

Observem algumas fotos, figuras, artigos e notícias sobre P. pinea na Ibéria, no Brasil e no mundo logo a seguir.

Pinheiro manso. Caixa Geral de Depósitos (CGD). Acesso em 13.08.2009:
O Banco CGD possui uma série de informações a respeito dos projetos de proteção à natureza que apoia. Dentre esses está a conservação de florestas de algumas pinácieas nativas de Portugal. Há uma série de informações sobre Pinus pinea. Confiram as principais características morfológicas da árvore, distribuição geografica e funções.
http://www.cgd.pt/Institucional/Responsabilidade-Social/Ambiente/
Floresta-Caixa/Especies/Pages/Pinheiro-Manso.aspx


Biotecnologia do pinheiro manso
. Acesso em 13.08.2009:
A Universidade de Évora em Portugal disponibiliza alguns dos principais resultados de pesquisas envolvendo biotecnologia para o melhoramento de P. pinea. Conheçam um pouco a respeito das técnicas de: organogênese envolvendo cotilédones, enraizamento de plântulas, micorrização in vitro, isolamento do protoplasto e transformação genética, obtenção de embriões somáticos, entre outros. Tudo para a obtenção de clones que contenham as características desejadas em seus fenótipos.
http://home.uevora.pt/~zavattieri/Pinus.htm

Pinus pinea.
Gymnosperm Database. Acesso em 15.08.2009:
O website especializado em coníferas de todo o mundo “Gymnosperm Database” possui descrição em detalhes para o pinheiro manso. Além desse nome comum, bastante popular em Portugal, há também diversos outros nomes populares utilizados em outras partes de mundo e principalmente nas regiões de maior abrangência da espécie. Encontrem nesse artigo os principais usos, aspectos culturais, edáficos e climáticos relacionados com os produtos de Pinus pinea. Confiram também informações taxonômicas e morfológicas da espécie:
http://www.conifers.org/pi/pin/pinea.htm

Pinus pinea.
Wikipédia. Acesso em 15.08.2009:
A enciclopédia virtual Wikipédia possui informações sobre o pinheiro manso ou "pino piñonero" (P. pinea) em diversos idiomas. Em português o texto é o mais sucinto. Porém, a versão em espanhol é bastante completa, havendo descrição morfológica da árvore com detalhes, distribuição geográfica, hábitat, principais utilizações e algumas fotos contidas em uma galeria sobre a espécie.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinheiro-manso (Português)
http://es.wikipedia.org/wiki/Pinus_pinea (Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Stone_Pine (Inglês)

Ficha do pinheiro manso.
Naturlink Sapo Portugal. Acesso em 04.09.2009:
O website Naturlink sobre temas ambientais e ecológicos da rede Sapo de Portugal nos traz uma muito bem elaborada ficha técnica do pinheiro manso, com dados botânicos, de ocorrência, ambiente, curiosidades e utilizações. Há ainda uma belíssima foto da casca avermelhada do pinheiro, uma característica típica de árvores adultas da espécie.
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=55&exmenuid=76
& bl=1&cid=3681&viewall=true#Go_1


Pinheiro manso. ÁguaOnline Portugal. Acesso em 04.09.2009:
Observem nessa simplificada ficha técnica sobre o pinheiro manso do website ÁguaOnline uma foto de como se apresenta sua frondosa copa quando a árvore atinge a maturidade.
http://www.aguaonline.net/gca/?id=234


Notícias e artigos selecionados sobre Pinus pinea

Pinoli vão em receitas italianas e libanesas. R. Botelho. Folha de S.Paulo. (2009)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/comida/ult10005u573796.shtml

Manual ilustrado - Enxertia do pinheiro manso. A.N. Carneiro; M.S.H. d'Alpuim; M.A.V. Carvalho. Estação Florestal Nacional. 41 pp. (2007)
http://www.unac.pt/documentos/Manual_Ilustrado-Enxertia_do_Pinheiro_Manso.pdf

Cultivo de pinoli. F. S. Granado. SBRT – Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas. IBICT. 04 pp. (2007)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt7236.pdf?PHPSESSID=
5e712ad86975381ee9beb5706790a65a


Climatic significance of tree-ring width and intra-annual density fluctuations in Pinus pinea from a dry Mediterranean area in Portugal. F. Campelo; C. Nabais; H. Freitas; E. Gutiérrez. Annals of Forest Science 64: 229–238. (2006)
http://www.afs-journal.org/articles/forest/pdf/2007/02/f7024.pdf
http://www.afs-journal.org/index.php?option=article&access=
standard&Itemid=129&url=/articles/forest/pdf/2007/02/f7024.pdf

Multilevel linear mixed model for tree diameter increment in stone pine (Pinus pinea): a calibrating approach. R. Calama; G. Montero. Silva Fennica 39(1): 37–54. (2004)
http://www.metla.eu/silvafennica/full/sf39/sf391037.pdf

Micrografting of mature stone pine (Pinus pinea L.) trees. M. Cortizo; P. Alonso; B. Fernández; A. Rodríguez; M. L. Centeno; R. J. Ordás. Annals of Forest Science 61: 843-845. (2004)
http://www.afs-journal.org/articles/forest/pdf/2004/08/F4050.pdf
http://www.afs-journal.org/index.php?option=article&access=
standard&Itemid=129&url=/articles/forest/pdf/2004/08/F4050.pdf

Canopy seed banks in Mediterranean pines of southeastern Spain: a comparison between Pinus halepensis Mill., P. pinaster Ait., P. nigra Arn. and P. pinea L. R. Tapias; I. Gil; P. Fuentes-Utrilla; J. A. Pardos. Journal of Ecology 89: 629–638. (2001)
http://www.uhu.es/raul_tapias/investig/jecol89.pdf

Study on isozyme variation in Pinus pinea L.: evidence for low polymorphism. D. Fallour; D. Fady; F. Lefevre. Silvae Genetica 46(4): 201-207. (1997)
http://www.bfafh.de/inst2/sg-pdf/46_4_201.pdf

Testing of Pinus pinea and P. pinaster progenies for resistance to Cronartium flaceidum. P. Raddi; L. Mittempergher; F. Moriondo. The American Phytopathological Society 69(6):679-681. (1979)
http://apsnet.org/phyto/PDFS/1979/Phyto69n06_679.PDF

Colheita mecânica de pinha do pinheiro manso (Pinus pinea L.). A. Pinheiro. AlentejoLitoral. 03 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.alentejolitoral.pt/Downloads/Ambiente/Colheita%20mecânica%
20da%20pinha%20do%20pinheiro%20manso.pdf

Ganhos genéticos na seleção de características biométricas das pinhas e semente de pinheiro manso. A. N. Carneiro. Escola Superior Agrária de Coimbra. 03pp. (s/d)
http://www.esac.pt/cernas/cfn5/docs/T3-16.pdf


Imagens e fotos sobre o Pinus pinea e sobre o pinoli

Google: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=pinoli&rlz=1I7RNTN_pt-
BR&um=1&ie=UTF-8&ei=4zqNSuO1GsWGtgf7hsHrDQ&sa=X&oi=
image_result_group&ct=title&resnum=4
(Pinoli)

Google: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&lr=lang_pt&rlz=1I7RNTN_pt-
BR&um=1&q=%22Pinus+pinea%22&sa=N&start=0&ndsp=18
(Pinus pinea)

Google Picasa: http://picasaweb.google.com.br/lh/view?hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt
-BR&q=%22Pinus%20pinea%22%20images&lr=lang_pt&um=
1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wq#
(Pinus pinea)

Flickr: http://www.flickr.com/search/?q=pinus%20pinea&w=all (Pinus pinea)

Flickr: http://www.flickr.com/search/?w=all&q=pinoli&m=text (Pinoli)

Nó de pinho (Nó de Araucária)

O nó de pinho é uma parte interna do tronco da Araucaria angustifolia, onde inicialmente havia a inserção de um galho e que após a morte e decomposição da árvore se desprendeu naturalmente da mesma. Consiste portanto na região de inserção do galho no tronco da árvore da araucária. Após a morte e queda dessa árvore no solo, há a decomposição da madeira que contem os nós. Essa morte pode ter sido inclusive causada pela colheita da árvore de araucária no passado (quando a araucária era intensamente colhida pelos madeireiros), sendo que o ponteiro da árvore riquíssimo em nós comumente era descartado e ficava no mato. O nó de pinho, comumente chamado apenas de nó, não apodrece facilmente, desprendendo-se do material lenhoso degradado e permanecendo no solo por inúmeros anos sem sofrer decomposição. A causa dessa resistência está em seus tecidos, os quais, além de fibrosos, são totalmente impregnados por resinas, conferindo essa propriedade de resistência e prevenção ao ataque de predadores e saprófitas. O nó de pinho possui formato ligeiramente cônico, com média de 30 cm de comprimento e 20 cm de diâmetro, correspondente ao local onde o galho se desprendeu. Tais medidas podem variar obedecendo ao tamanho da árvore e dimensões do galho. O nó de pinho possui superfície bastante irregular podendo conter sulcos em toda sua extensão (Embrapa, 2009; Tortato, 1998).

Em estudo objetivando o levantamento de quantidade de nós de pinho em mata de araucária na região de General Carneiro - PR, Vargas e colaboradores (2006) observaram o peso médio unitário do nó em duas distintas áreas de 0,69 e 0,74 kg/unidade, sendo considerados pesados devido à elevada densidade e impregnação de resina na madeira.

Segundo Tavares (2005), no início da exploração da araucária no Brasil, a parte da copa das árvores, local com alta presença de nós, não era aproveitada, permanecendo a campo. Após o desmatamento, muitos desses solos passaram a ter uso agrícola, sendo que os nós encontrados eram retirados para uso em diversos fins, agregando valor a esse produto. Por possuírem elevado poder calorífico, os nós de pinho são utilizados como fonte de combustível para queima em fogões a lenha, churrasqueiras e lareiras. No passado, inclusive, substituíram o carvão mineral em caldeiras de indústrias, para acionamento de trens a vapor e de outras locomotivas (Embrapa, 2009). Por ser mais caro, costuma-se misturá-lo com lenha de eucalipto para a obtenção de aquecimento mais econômico, obtendo-se a maximização da utilização do nó como lenha (Agroreserve, 2009; BNDES, 2005). O poder calorífico da queima do nó de pinho pode alcançar mais do que a 8000 calorias (BNDES, 2005). Segundo CTGás (s/d), a energia liberada pelo nó de pinho durante a combustão da sua biomassa corresponde a 4000 kcal/kg, e a energia de 2,56 kg do produto equivale à de 1 kg de óleo combustível. Apesar das poucas e contraditórias informações sobre o uso desse combustível, o que todos os usuários sabem é que ele dá um braseiro de excelente qualidade e muito duradouro em relação a outras biomassas energéticas. Isso devido à sua elevada densidade.

A resina contida no nó de pinho, chamada também de goma laca brasileira (http://www.ironfittings.com.br/acabamentos-para-madeira/lacas/143-gomalaca-nacional), pode ser extraída para a elaboração de colas especiais e para a tintura de móveis. O tipo da resina existente nos nós é a resina fenólica, também bastante utilizada na composição de tintas flexográficas e vernizes, substituindo-se os materiais sintéticos (Tavares, 2005). Para se extrair a resina, primeiramente os nós de pinho são triturados em pequenos cavacos os quais são submetidos ao calor com presença de solventes (por exemplo, o álcool etílico). Após a extração da resina do lenho, há a separação e recuperação do solvente. A sobra, material lenhoso, também pode ser aproveitada para a produção do carvão ativado. Até o início dos anos 80, quando ainda havia nó de pinho em abundância, muitas indústrias fabricavam carvão ativado apenas com essa matéria-prima. Porém, atualmente, o carvão ativado é fabricado quase que exclusivamente com madeira de Pinus (Tavares, 2005).

Em 1962, Barthelmess relatava o sucesso de suas pesquisas para a produção de alcatrão a partir do nó de pinho e incluia também uma elaborada revisão sobre essa matéria-prima. Vale a pena ler o material, principalmente pelo fato de ser uma das poucas boas revisões sobre esse importante produto da silvicultura brasileira.

Levando-se em consideração as inúmeras possibilidades químicas para esses extrativos presentes em nós de pinho, é surpreendente que poucos autores se orientaram para essas avaliações no Brasil. Entretanto, merece menção o fantástico trabalho do professor Sebastião Ferreira Fonseca e sua equipe de colaboradores na UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. Diversos trabalhos de alta qualidade científica foram realizados por esse grupo de autores na tentativa de identificar os principais constituintes dessas resinas presentes em nós de pinho, ricos em lignanas, pinoresinol, etc. As lignanas (http://es.wikipedia.org/wiki/Lignano) são grupos de substâncias polifenólicas vegetais cuja estrutura é determinada pela dimerização do ácido cinâmico e de seus equivalentes biogenéticos. São estruturas vegetais complexas presentes em resinas de algumas plantas, entre as quais as de nós de Araucaria angustifolia. Apresentam ação fitoterápica e farmacêutica, pois podem atuar beneficamente no sistema nervoso central. Atribuem-se ainda às lignanas efeitos antioxidantes, que ajudam a combater os efeitos nocivos dos radicais livres.

Outra utilidade do nó de pinho é a ornamentação no paisagismo. Ele é usado como suporte, recipiente e substrato para o cultivo de orquídeas. O formato peculiar do nó ajuda na fixação da planta, também podendo ser utilizado por longo tempo por causa de sua resistência ao apodrecimento. Outra vantagem do cultivo de orquídeas em nós, além da beleza, é a diminuição da incidência de insetos pragas pela maior higiene que o suporte proporciona. O uso do nó de pinho, material já morto e disponível na natureza, colabora para reduzir a extração ilegal do xaxim (Dicksonia sellowiana), usado com alguma freqüência como suporte de orquídeas, apesar das pressões ambientalistas e legais. Além disso, o nó de pinho diminui o excesso de umidade das raízes, podendo minimizar o surgimento de algumas moléstias; porém, há a necessidade de adubação e irrigação constantes quando comparado a outros substratos usados (Tortato, 1998).

O formato do nó de pinho, assim como a coloração da sua madeira, é bastante atrativo, podendo servir de matéria-prima no artesanato para esculturas e artefatos domésticos. Já existem regiões, como no município de Treze Tílias, em Santa Catarina, onde a escultura em nó de pinho faz parte da cultura , existindo artesões especializados apenas na arte de esculpir os nós. Com nó de pinho se produzem excepcionais obras de artesanato como esculturas, objetos religiosos, recipientes para se fazer caipirinha, etc.

Apesar de abundantes no passado, os nós de pinho estão cada vez mais escassos, assim como a árvore que lhes dá origem (A. angustifolia). Os nós de pinho não são considerados produtos renováveis, pois, segundo Tavares (2005), são necessários mais de 60 anos para a sua produção e, além disso, não há plantios comerciais que sustentem a produção de nós de forma economicamente viável. O mesmo autor também afirma que atualmente, a copa da árvore não é descartada como acontecia no passado. Acredita-se que no futuro, apenas as atividades mais nobres e de cunho social como o artesanato em madeira continuarão a utilizar esse produto da araucária.

O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em seu relato estatístico anual da produção da silvicultura brasileira também inclui a extração de nós de pinho pelos principais estados produtores. Os dados têm revelado uma gradual redução dessa produção, indicando que os estoques de nós de pinho devam estar se esgotando paulatina e significativamente (vide a possibilidade de acompanhar esse declínio em: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?c=289&z=p&o=23). No ano de 2007 a produção de nós de pinho alcançou no Brasil 9.656 metros cúbicos, a um valor estimado de 367.000 reais. Mais de 90% da produção concentrava-se no estado do Paraná, segundo o IBGE. Em 1990 essa produção foi de 105.711 m³.

Seguem algumas bibliografias, figuras, imagens e artigos contendo informações sobre os nós de pinho:

Nó de pinho. Lenha Seca. Acesso em 04.09.2009:
O website LenhaSeca oferece interessantes informações sobre a ocorrência e propriedades combustíveis do nó do pinho. Acessem para inclusive encontrar boas fotos sobre o mesmo.
http://www.lenhaseca.com.br/NOdePINHO.html

Nó de pinho. Agroreserve. Acesso em 12.08.2009:
O website da Fazenda Castanheira (Agroreserve) possui um texto explicativo sobre o nó de pinho, como é formado e o porquê de ser tão resistente. Também descreve a sua origem, relatando as principais características de Araucaria angustifolia e as medidas que estão tomando para sua preservação.
http://www.agroreserve.com/LENHASECA/NOdePINHO.html

Cultivo do pinheiro-do-Paraná. Embrapa Florestas. Acesso em 12.08.2009:
A Embrapa Florestas possui diversas informações técnicas sobre A. angustifolia. Dentre essas, destaca-se o sub-item produtos e utilizações, citando o nó de pinho para lenha e também para o artesanato. Confiram:
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pinheiro-do-parana/
CultivodoPinheirodoParana/16_produtos_e_utilizacoes.htm

Cultivo de orquídeas em nó de pinho. Orkideas.com. Acesso em 12.08.2009:
Uma das dicas de manejo de orquídeas apresentadas pelo website Orkideas.com é o cultivo em nó de pinho. Descrevem-se os benefícios da técnica, que apesar de similar a algumas outras, possui certas particularidades e principalmente cuidados de irrigação e de adubação. Não deixem de observar as fotos.
http://www.orkideas.com.br/dicas/nopi.html

Nó de pinho (dica + dúvida). Aquaonline. Acesso em 14.08.2009:
No website especializado em aquários, há uma pergunta sobre a utilização de nós de pinhos como ornamentação. Observem as respostas, onde há inclusive a definição desse produto das araucárias.
http://www.aquaonline.com.br/forum/viewtopic.php?f=12&t=2738


Artigos técnicos e científicos sobre o nó de pinho

Produção da extração vegetal e da silvicultura 2007. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 45 pp. (2008)
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pevs/2007/pevs2007.pdf (Vide sobre produção de nós de pinho na página 37)

Levantamento quantitativo de nós de pinho em um remanescente de floresta ombrófila mista – General Carneiro – PR.
M. J. P. Vargas; C. R. Sanquetta; K. S. Weber; K. Santos. Rev. Acad. 4(2): 77-84. (2006)
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/ACADEMICA?dd1=1011&dd99=pdf

Fluidificação e expansão de sistemas adsorvedores de carvão ativado granular no tratamento de águas de abastecimento. S. S. Ferreira Filho; R. L. Mendes; F. A. Lage Filho; A. N. Fernandes. 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. 14 pp. (2005)
http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes23/I-083.pdf

Cultivo da Araucaria angustifolia viabilidade econômico-financeira e alternativas de incentivo. F. M. Aquino. Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. 53 pp. (2005)
http://www.brde.com.br/estudos_e_pub/IS%202005-
01Cultivo%20da%20arauc%C3%A1ria%20SC.pdf

Produtos não madeireiros: conceituação, classificação, valoração e mercados. A. J. Santos; E. Hildebrand; C. H. P. Pacheco; P. T. L. Pires; R. Rochadelli. Revista Floresta 33(2): 215-224. (2003)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/viewPDFInterstitial/2275/1900

Cultivo de orquídeas em nó-de-pinho. M.A. Tortato. Boletim CAOB 34: 118 - 122. (1998)
http://www.geocities.com/cortimbo/cultivo.htm

RMN-13c de lignanas de Araucaria angustifolia, de neolignanas ariltetralínicas e tetrahidrofurânicas e de derivados da podofilotoxina. S.F. Fonseca. Tese de Doutorado. UNICAMP. 239 pp. (1980)
http://biq.iqm.unicamp.br/arquivos/teses/vtls000052217.pdf
http://biq.iqm.unicamp.br/arquivos/teses/ficha3476.htm


Um alcatrão de nó de pinho apropriado para a elaboração de borracha: pesquisas que levaram à sua obtenção. A. Barthelmess. UFPR - Universidade Federal do Paraná. Departamento de Química. Boletim nº 1. 66 pp. (1962)
http://www.arthur-barthelmess.net/pdf/um_alcatrao.pdf

Dados de unidade de conversão. CT Gás. 15 pp. (s/d)
http://www.ctgas.com.br/informacoes/publicacoes/dados_unidade_conversao.pdf

*Agradecemos ao IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais que colaborou na busca de informações sobre o nó do pinho, algo surpreendentemente muito pouco disponível na literatura técnica e científica brasileira.

Imagens e fotos sobre o nó de pinho

Imagens Google:
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&q=
%22n%C3%B3+de+pinho%22&um=1&ie=UTF-8&ei=5m
OASq2tJtOOtged7eHhAQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=4

Imagens Flickr:
http://www.flickr.com/search/?w=all&q=%22n%C3%B3+de+pinho%22&m=text

Rancho velho entalhes.
http://ranchovelhoentalhes.blogspot.com/ (Zodíaco entalhado em nó de pinho)
http://2.bp.blogspot.com/_GgT7OGFnv24/RyJMwOy93aI/AAAAAAAAACk/
obUxlKQjqVs/s1600-h/tábua+para+frios.jpg

http://3.bp.blogspot.com/_GgT7OGFnv24/RyJM2ey93cI/AAAAAAAAAC0/
UTCusPAOoqE/s1600-h/tábua+para+frios+3.jpg

http://3.bp.blogspot.com/_GgT7OGFnv24/RyM71Oy93jI/AAAAAAAAADs/
fquvE2o7vQA/s1600-h/cantinho+em+nó+de+pinho.jpg


Produtos a venda contendo nó de pinho (são apenas referências para conhecimento e não devem ser entendidas como recomendações comerciais)

http://saobentodosul.olx.com.br/face-de-cristo-em-no-de-pinho-iid-28285681 (Face de Cristo em nó-de-pinho. São Bento do Sul)
http://produtos-rurais.vivastreet.com.br/defencivos-fertilizantes-utencilios+
porto-alegre-centro/no-de-pinho/12234140/p#1
(nó-de-pinho)
http://decoracao-casa-jardim.vivastreet.com.br/artigos-decoracao+outros-bairros-bh/
mesa-de-centro-com-pes-em-no-de-pinho/17415421

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Universidad Nacional de Misiones (UNaM - Argentina)


Nessa PinusLetter 19 estamos voltando a dar destaque às produções técnicas e científicas relacionadas com Pinus oriundas das universidades dos países em que temos nossos leitores mais concentrados (Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru, Portugal, Espanha, etc.). Retornamos portanto, nessa edição, com a seção "Teses e Dissertações" acadêmicas. Fazendo isso, estamos procurando valorizar as instituições e seus autores que têm-se mostrado dedicados a estudar e a avaliar técnica e cientificamente os Pinus. As publicações referenciadas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel, enfim, todas as áreas que se relacionam aos Pinus: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

Ainda existem muitos "Grandes Autores dos Pinus", assim como importantes entidades de pesquisa com muitos trabalhos orientados para os Pinus para serem apresentados a vocês. Em nossas próximas edições voltaremos a homenageá-los, tendo suas principais publicações disponibilizadas como Pinus-Links. Aguardem.

Acerca da UNaM - Universidad Nacional de Misiones, Argentina
A Universidad Nacional de Misiones - UNaM (http://www.unam.edu.ar/2008/index.php) foi criada em 1973 na Argentina. É uma instituição pública, porém financeiramente independente. Além de formar profissionais nas mais diversas áreas e carreiras, também atua na pesquisa e inter-relações entre as comunidades provinciais, nacionais e internacionais através da difusão de conhecimentos, extensão e pesquisa. Hoje, a universidade possui seis faculdades e duas escolas, não apenas em Posadas (capital da província de Misiones), mas também em duas outras regiões: Oberá e Eldorado. Nelas distribui mais de 45 carreiras de graduação e pré-graduação e 28 de pós-graduação, atuando assim, tanto no ensino médio profissionalizante e na graduação, como na pós-graduação. Com isso, ajuda direta e indiretamente na melhoria da qualidade de vida da população argentina. A UNaM possui uma faculdade de engenharia florestal em Eldorado, existindo os cursos de graduação em engenharia industrial da madeira, engenharia florestal e biologia. Na pós-graduação há a se ressaltar o curso de mestrado em madeira e celulose e papel, criado em 1995 e ministrado através de sua FCEQYN - Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales (www.fceqyn.unam.edu.ar) em Posadas. A universidade também apresenta outros dois cursos de mestrado relacionados (em Eldorado): em tecnologia e industrialização da madeira e em ciências florestais. Logo, há uma alta contribuição da universidade com o crescimento do setor no país, sem esquecer seu compromisso com o desenvolvimento econômico, social e ambiental, e portanto, com a sustentabilidade.

Nossa estimada "Amiga dos Eucalyptus" professora Maria Cristina Area e nosso prezado professor Fernando Felissia são dois dos muitos entusiasmados professores do curso de mestrado em celulose de papel da FCEQYN - Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales da Universidad Nacional de Misiones, em Posadas, na Argentina. Inicialmente o programa iniciou-se como uma Especialização em Celulose e Papel em 1988, convertendo-se em um Programa de Mestrado (MAMCYP), em 1995. O website do MAMCYP é rico em conhecimentos, podendo-se através deles se acessar as aulas das disciplinas e também as mais recentes teses em formato digital:
http://www.fceqyn.unam.edu.ar (Website da Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales )
http://mamcyp.unam.edu.ar (MAMCYP - Programa de mestrado em celulose e papel da UNaM)
http://procyp.unam.edu.ar (PROCYP - Programa de pesquisa em celulose e papel da Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales)
http://mamcyp.unam.edu.ar/index.php?option=com_
content&task=view&id=22&Itemid=46
(Teses completas de mestrado para downloading)
http://mamcyp.unam.edu.ar/index.php?option=
com_content&task=view&id=14&Itemid=19
(Resumos de teses para downloading)

Confiram ainda as carreiras de engenharia florestal e industrial da madeira da UNaM em Eldorado:

http://www.facfor.unam.edu.ar/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=45&Itemid=83

http://www.facfor.unam.edu.ar/index.php?option=com_content&task=view&id=29&Itemid=121


http://www.facfor.unam.edu.ar/index.php?option=com_content&task=view&id=30&Itemid=122


Encontramos 18 resumos e dissertações completas disponíveis no website da instituição sobre os produtos florestais, tecnologias, entre outros assuntos que abrangem os Pinus e temas relacionados com a área, algumas delas também sobre Eucalyptus.
Confiram a seguir.


Seleção de resumos e dissertações de mestrado da UNaM em tecnologia florestal, madeira e celulose e papel e relacionadas aos Pinus ou Eucalyptus:

Cuantificación y evaluación del contenido de fósforo exportado en plantaciones de Pinus taeda conducido con diferentes intensidades de raleo y alternativos sistemas de cosecha. R. Andrés Martiarena. Dissertação de Mestrado. UNaM. 87 pp. (2008)
http://www.inta.gob.ar/montecarlo/INFO/documentos/forestales/Tesis%20Martiarena.pdf

Durabilidad natural de la madera de cinco especies aptas para la industria de la construcción. E. Alicia Bobadilla. Dissertação de Mestrado. UNaM. 135 pp. (2004)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/alicia_bobadilla.pdf

RESUMO: Aptitud papelera de variedades clonales de Pinus elliottii y Pinus taeda. P. González. (Iniciada em abril 2004)
http://mamcyp.unam.edu.ar/images/tesis/tesis_gonzalez.pdf

RESUMO: Blanqueo ECF de pulpas kraft: cinética, mecanismo y termodinámica de la etapa Ep. C. Méndez. Dissertação de Mestrado. UNaM. (Iniciada em 2004)
http://mamcyp.unam.edu.ar/images/tesis/tesis_mendez.pdf

RESUMO: Uso de astillas de pino de aserradero en la obtención de pulpas kraft-AQ para cartón cara. J.E. Clemont. Dissertação de Mestrado. UNaM. (Iniciada em 2004)
http://mamcyp.unam.edu.ar/images/tesis/tesis_clermont.pdf

RESUMO: Estudio de aplicación de quelantes en la obtención de pulpas kraft blanqueadas TCF de Eucalyptus.
F. E. Felissia. Dissertação de Mestrado. UNaM. (2000-2004)
http://mamcyp.unam.edu.ar/images/tesis/tesis_fernando.pdf

RESUMO: Evaluación del comportamiento de pulpas SGW y recicladas en la fabricación de cartón multicapa. M. E. Vallejos. Dissertação de Mestrado. UNaM. (2000-2002)
http://mamcyp.unam.edu.ar/images/tesis/tesis_vallejos.pdf

RESUMO: Influencia del grado de reciclo sobre las propiedades de pulpas encoladas componentes de cartón corrugado. L. Molina. Dissertação de Mestrado. UNaM. (Iniciada em 2001)
http://mamcyp.unam.edu.ar/images/tesis/tesis_molina.pdf

Efecto de la impregnación con CCA (Cromo , Cobre, Arsénico) sobre las propiedades físicas y mecánicas de la madera de Pinus taeda L. implantado en la provincia de Misiones. T. Suirezs. Dissertação de Mestrado. UNaM. 76 pp. (2000)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/teresa_suirezs.pdf

Estudio de diferentes pretratamientos en el blanqueo al peróxido de pulpas industriales. O. Barboza. Dissertação de Mestrado. UNaM. 67 pp. (2000)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/olga_barboza_p1.pdf (parte 1)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/olga_barboza_p2.pdf (parte 2)

RESUMO: Aplicación de variantes del proceso APMP a Eucalyptus grandis de 6 y 10 años. C. Krusolek. Dissertação de Mestrado. UNaM. (2000)
http://mamcyp.unam.edu.ar/images/tesis/tesis_krusolek.pdf

Evaluación preliminar de la aptitud papelera del cipres calvo (Taxodium distichum). A. L. Pino. Dissertação de Mestrado. UNaM. 71 + 77 pp. (2000)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/ana_laura_pino_p1.pdf (parte 1)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/ana_laura_pino_p2.pdf (parte 2)


Copolimerización graft de lignosulfatos presentes en licores residuales del proceso NSSC. A. L. Sanchez Fernández. Dissertação de Mestrado. UNaM. 108 pp. (1999)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/ana_leonor.pdf

Utilización de licores residuales NSSC como aditivos en la fabricación de papel. D. I. Bengoechea. Dissertação de Mestrado. UNaM. 114 pp. (1999)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/dora_bengoechea.pdf
http://mamcyp.unam.edu.ar/images/tesis/tesis_bengoechea.pdf (Resumo)

Optimización de planta. G. Benítez. Dissertação de Mestrado. UNaM. 107 pp. (1999)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/g_benitez.pdf

Ultrafiltración para la recuperación de subproductos de los licores residuales de los procesos NSSC. M.S. Martos. Dissertação de Mestrado. UNaM. 116 pp. (1999)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/susana_martos.pdf

Efecto de la mezcla de papeles recilados sobre las propiedades de la pulpas. J. A. Posluszny. Dissertação de Mestrado. UNaM. 72 + 89 pp. (1998)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/jose_antonio_p1.pdf (parte 1)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/jose_antonio_p2.pdf (parte 2)
http://mamcyp.unam.edu.ar/images/tesis/tesis_posluszny.pdf (Resumo)

Optimización del proceso de producción de carbon vegetal. E. O. Sanabria. Dissertação de Mestrado. UNaM. 75 pp. (1998)
ftp://ftp.unam.edu.ar/mamcyp/tesis/o_sanabria.pdf

Referências de Eventos e de Cursos

Nessa seção, trazemos referências de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional e que se relacionam diretamente ou indiretamente aos Pinus. A característica marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material bibliográfico na forma de palestras, anais, proceedings, livros técnicos ou até mesmo a disponibilidade dos resumos, os quais já ajudam a saber das novidades no ramo e dos assuntos abordados durante o encontro. Através dos endereços de URLs, vocês podem obter o material do evento e conhecer mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem para participar do próximo.

Seminário BNDES “A questão florestal e o desenvolvimento”. (Brasil)
Este evento, promovido pelo BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, ocorreu no Rio de Janeiro em junho de 2003. Objetivando a discussão, bem como melhoria no setor florestal, os dois dias de seminário contaram com a apresentação e participação de diversos profissionais ligados à cadeia da madeira e de seus produtos. Participaram representantes de sindicatos, de indústrias, empresários, do governo e diversas outras entidades buscando troca de informações sócio-econômicas e ambientais sobre o setor. Observem algumas das apresentações logo abaixo. Além dessas, no website do BNDES há muitas outras não menos importantes, disponíveis ao download. Observem:
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Publicacoes/Paginas/s_florestal.html

Certificação florestal pelo FSC. G. Batmanian. 18 slides.
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/
Galerias/Arquivos/conhecimento/seminario/florestal22.pdf

Considerações sobre o desenvolvimento do setor florestal no mundo. C. M. Carneiro. 17 slides.
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/
Galerias/Arquivos/conhecimento/seminario/florestal1.pdf


A indústria de papel no Brasil. M. S. Pou. 17 slides.
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/
Galerias/Arquivos/conhecimento/seminario/florestal12.pdf

A questão florestal e o desenvolvimento. Fomento florestal e aspectos sociais. L. Cornacchioni. 18 slides.
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/
Galerias/Arquivos/conhecimento/seminario/florestal20.pdf



24º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES. (Brasil)
Realizado em setembro de 2008 na cidade de Belo Horizonte, MG, o “24º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental”, promovido pela ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, discutiu diversos temas ligados a água e ao meio ambiente, trazendo profissionais de todas as partes do país para interação, trocas de conhecimento e experiência sobre o tema. No website oficial do evento, estão à disposição as principais palestras apresentadas subdivididas em diversos temas. Segue abaixo uma pequena amostra de algumas das áreas temáticas disponíveis.
http://www.abes.locaweb.com.br/XP/XP-EasyPortal/Site/
XP-PortalPaginaShow.php?id=454
(Home Page do site)


Tema: Aquecimento global

Mudanças climáticas globais.
http://www.abes-dn.org.br/eventos/abes/24cbes/05/05_05.zip

Mudanças climáticas e saúde pública.
http://www.abes-dn.org.br/eventos/abes/24cbes/05/12_05.zip

Mudanças climáticas e o mecanismo de desenvolvimento limpo – MDL.
http://www.abes-dn.org.br/eventos/abes/24cbes/05/06_05.zip

Tema: Educação ambiental

Programa de educação ambiental e mobilização social em saneamento.
http://www.abes-dn.org.br/eventos/abes/24cbes/06/v01_06.zip

A educação ambiental no âmbito do saneamento.
http://www.abes-dn.org.br/eventos/abes/24cbes/06/v02_06.zip

Tema: Saneamento e saúde ambiental

Resíduos sólidos e saúde.
http://www.abes-dn.org.br/eventos/abes/24cbes/06/09_06.zip

Água, esgotos e saúde.
http://www.abes-dn.org.br/eventos/abes/24cbes/06/06_06.zip

Sistema estadual de meio ambiente.
http://www.abes-dn.org.br/eventos/abes/24cbes/06/v03_06.zip



Seminário "Melhoramento e Gestão de Povoamentos de Pinheiro Manso".
(Portugal)
O "Seminário sobre Melhoramento e Gestão de Povoamentos Florestais de Pinheiro Manso" (Pinus pinea) ocorreu em abril de 2007 em Portugal , buscando levar aos interessados do setor de base florestal português alguns dos principais resultados de pesquisas realizadas com esse importante pinheiro. Observem o folder do evento e acessem algumas das apresentações lá oferecidas.
http://www.unac.pt/documentos/seminario_12042007.pdf (Folder seminário)

Optimização do melhoramento e gestão de povoamentos de pinheiro manso para a produção da pinha e do pinhão.
http://www.unac.pt/documentos/SEM%20PMANSO_12%2004%202007_ICarrasquinho.pdf

Produção e crescimento do pinheiro manso na região de proveniência 5.
http://www.unac.pt/documentos/SEM%20PMANSO_12%2004%202007_MTome.pdf

Apresentação do manual ilustrado de enxertia do pinheiro manso.
http://www.unac.pt/documentos/SEM%20PMANSO_12%2004%202007_ANCarneiro.pdf

O pinheiro manso em Portugal: ponto de situação.
http://www.unac.pt/documentos/SEM%20PMANSO_12%2004%202007_NCalado.pdf

Melhoramento e gestão de povoamentos de pinheiro manso.
http://www.unac.pt/documentos/SEM%20PMANSO_12%2004%202007_ESantos.pdf

Pinus-Links

A seguir, trazemos a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais. Nessa seção especificamente, estamos ainda colocando Pinus-Links com empresas e entidades importantes na sua relação com os Pinus e na divulgação tecnológica sobre os mesmos.

Programa Produtividade Potencial do Pinus no Brasil - PPPIB/IPEF. (Brasil)
O PPPIB consiste em um programa cooperativo liderado pelo IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais e que congrega esforços de 10 empresas florestais brasileiras que atuam no manejo de florestas plantadas de Pinus, em conjunto com a ESALQ/USP. Os projetos estabelecidos em parceria universidade/empresas visam estabelecer as produtividades real e potencial dos plantios de Pinus subtropical (P. taeda) e tropical (P. caribaea var. hondurensis), sob efeito de diferentes regimes hídricos, regimes nutricionais, sistemas de manejo (sem e com desbaste) e qualidade operacional. Também são investigadas as questões relativas às interações destas florestas com o meio-ambiente, no tocante à sustentabilidade da produção e sua associação com o uso e eficiência do uso dos fatores de produção como água e nutrientes. São realizados estudos sobre estoque de carbono, fotossíntese e produtividades, em diferentes situações de manejo, para se encontrar situações de otimização.
http://www.ipef.br/pppib/ (Esclarecimentos sobre o PPPIB)

Centro Pinus. (Portugal)
O Centro Pinus é uma entidade associativa portuguesa criada em 1998 e que reúne os mais importantes consumidores, produtores e indústrias do setor florestal que utilizam os Pinus naquele país. Também tem como associado o governo de Portugal. Logo, o Centro Pinus oferece aos associados uma grande união de forças em busca dos objetivos comuns e informação, objetivando sempre a qualidade e sustentabilidade da madeira e de todos os produtos que o gênero Pinus pode oferecer à Sociedade Portuguesa. Assim, a webpage da entidade apresenta diversas publicações sobre o gênero, disponíveis para download gratuito. Acessem:
http://www.centropinus.org/(Home)
http://www.centropinus.org/f_resto2.php?m=4 (Biblioteca)
http://www.centropinus.org/f_resto.php?m=6 (Publicações sobre o pinheiro bravo)



ANSUB - Associações de Produtores Florestais do Vale do Sado. (Portugal)
Criada em 1994, a ANSUB, uma associação de produtores florestais portuguesa, possui como objetivos defender os interesses de seus associados, assim como promover o desenvolvimento sócio-econômico das regiões onde atua, principalmente através das boas práticas de manejo sustentável. Dessa maneira, o website da associação apresenta bastante informações sobre os gêneros arbóreos utilizados no país, dentre esses se destaca Pinus pinea. A associação também presta serviços à comunidade através de atividades de extensão, de cursos e seminários, de consultorias e de vendas de sementes certificadas. Também disponibiliza informações sobre os preços dos produtos florestais, divulga notícias do setor, além de atuar fortemente na proteção vegetal, realizando pesquisas sobre agentes bióticos depreciadores dos produtos florestais. A associação, tendo parceria com universidades e instituições de pesquisa, atua na prevenção de incêndios e também elabora estudos para melhorias tecnológicas dos produtos do setor. Observem alguns dos documentos disponíveis para download no website da ANSUB:
http://www.ansub.pt/1/ansub.htm (Sobre a associação)
http://www.ansub.pt/49/downloads.htm (Downloading de documentos)
http://www.ansub.pt/3/noticias.htm (Notícias)

UNAC - União da Floresta Mediterrânica. (Portugal)
Entidade associativa portuguesa que tem como objetivo a proteção e o desenvolvimento da cadeira produtiva florestal, promovendo o desenvolvimento rural, econômico e social; beneficiando a região sul de Portugal e seus associados. A UNAC tem forte atuação no desenvolvimento das cadeias produtivas do pinheiro manso e da corticeira, atuando através assessoria técnica, cursos, manuais, disponibilização de informações, etc. Conheçam mais sobre a UNAC e acessem os materiais técnicos que possui em seu website:
http://www.unac.pt/unac.html (por se tratar de um website em flash, não conseguimos lhes trazer endereços de suas seções, por isso recomendamos a sua navegação)

AFF - African Forest Forum. (Quênia)
O Fórum das Florestas Africanas (AFF) é uma associação de indivíduos e parceiros que partilham dos mesmos interesses: promover desenvolvimento econômico e social africano, utilizando-se das florestas de forma sustentável. A associação divulga conhecimentos sobre o setor florestal e também mobiliza recursos para a melhoria das condições de vida de comunidades africanas através da produção florestal de forma racional e ambientalmente correta. O website da AFF possui diversas publicações sobre o assunto. Observem alguns dos artigos disponíveis ao download:
http://www.afforum.org/ (Home page)
http://www.afforum.org/content/view/18/60/ (Publicações)
http://www.afforum.org/component/option,com_docman/task,cat_view/gid,17/Itemid,73/ (Downloads)
http://www.afforum.org/index.php/Brief-report-on-the-establishment-of-the-Forum/View-category.html (Relatórios)


Botânica Morfológica.
(Argentina)
Trata-se de uma seção do Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidad Del Nordeste (Corrientes, Argentina) referente ao aprendizado dos distintos temas que abrangem a botânica vegetal como morfologia, citologia, anatomia, histologia e reprodução. Estão disponíveis diversos textos didáticos, teses e resumos sobre esses assuntos, além de figuras ilustrativas e fotos. Na parte que discute sobre reprodução, encontra-se o ciclo biológico dos Pinus com bastante detalhes, que vão desde a germinação da semente, passando pela fase vegetativa, polinização, aspectos dos cones masculinos, femininos, entre outros. Confiram:
http://www.biologia.edu.ar/botanica/ (Home page)
http://www.biologia.edu.ar/botanica/catedra/personal.htm (Sobre as pessoas do departamento)
http://www.biologia.edu.ar/botanica/animaciones/ciclos/pino/indexpi.htm (Ciclo de vida dos Pinus)
http://www.biologia.edu.ar/botanica/animaciones/ciclos/pino/animpino/indexp1-germinacion.htm (Pinus - germinação)
http://www.biologia.edu.ar/botanica/tema1/1-1clasifi.htm(Morfologia de plantas vasculares)

Compensado Sarrafeado de Pinus

Os compensados são painéis fabricados a partir de lâminas de madeira sobrepostas junto com resina fenólica ou formaldeídica para a colagem. No caso do compensado sarrafeado, também chamado de ”blockboard”, seu miolo é constituído por sarrafos em blocos e apenas nas extremidades e de cada lado há duas capas de lâminas de madeira (BNDES, 2008).

Os sarrafos são peças pequenas de madeira maciça consideradas sobras da serraria, geralmente da costaneira, que seriam descartadas ou utilizadas como biomassa combustível. Logo, a elaboração de compensados sarrafeados agrega valor ao resíduo, tendo um produto de qualidade e ambientalmente correto. O compensado sarrafeado também pode ser construído com madeiras de árvores de pequeno diâmetro, como as do primeiro desbaste de reflorestamentos de Pinus e de eucalipto, propiciando uma utilização mais nobre para essa madeira que também é bastante desvalorizada, podendo ser, em alguns casos, inclusive descartada (Mendes et al., s/d). Os sarrafos utilizados na confecção do compensado apresentam alturas desuniformes apesar de serem, na maior parte dos casos, estreitos. Os sarrafos são unidos topo a topo, depois colados lateralmente e após são revestidos pela contracapa (camada de transição). Essa pode ser constituída de madeira da mesma espécie dos sarrafos ou não. Porém, o sentido da sua grã (direção das fibras) deve ser perpendicular àquele dos sarrafos do miolo. Já a capa, camada mais externa e atrativa, é confeccionada com madeira de melhor qualidade para dar mais valor ao produto. A capa deve ter a sua grã no sentido paralelo àquele dos sarrafos, influenciando na resistência do compensado à flexão estática no sentido paralelo e de seu comprimento (Prada, 2003; Razera, 2006; Mendes et al., s/d).

Segundo Campos e Tavares (2001), a madeira do Pinus é propícia para a elaboração desses compensados; porém, a quantidade de nós presentes também é um fator que pode prejudicar a qualidade final do produto. Há entretanto a possibilidade de se efetuarem misturas de espécies de madeira existentes nos sarrafos utilizados como matérias-primas desse compensado. Todavia, cuidados extras devem ser tomados na hora de se juntá-los, principalmente no que se refere aos aspectos da anisotropia das espécies, propriedade da madeira em alterar seu volume respondendo às variações da umidade ambiental em que se encontra a peça. Esse é um grande problema a ser evitado. Conhecimentos referentes ao gradiente de anisotropia são fundamentais, escolhendo-se sempre espécies contendo coeficientes baixos e similares. Caso isso não seja levado em conta, a qualidade do compensado sarrafeado poderá ser comprometida.

O ângulo dos anéis de crescimento dos sarrafos também deve ser observado na hora da junção dos mesmos. Quando os anéis de crescimento dos sarrafos são acondicionados de forma paralela a um dos lados da seção transversal da peça, ou seja, em ângulos retos, não haverá alterações na dimensão. Porém, caso esses se encontrem em sentido transversal (ângulos diferentes de 90º graus) com os lados da peça, poderá haver deformações, principalmente se o ângulo equivalente for o de 45º, quando o inchamento se distenderá na diagonal da sua superfície. Portanto, essa junção adequada dos sarrafos é vital. Caso contrário, resultará um defeito importante que levará a deformações no produto final. Keinert Jr.,1989, citado por Mendes et al., s/d, menciona que esse fenômeno é conhecido como junta “Sunken”. Uma das formas de amenizar as distorções é o tratamento da madeira através da secagem adequada, mas mesmo assim, após a aplicação de resina, há a absorção da umidade pelos sarrafos. Caso não haja tempo de espera para a expansão do miolo do painel e o seu aplainamento, também poderão ocorrer depressões na superfície do compensado (Mendes et al., s/d).

A amarração é feita através de máquinas especiais, onde os sarrafos são primeiramente juntados em sentido do comprimento por rolos de velocidades diferenciadas contendo guias que nessa fase já determinam a largura do compensado. Antes da amarração com fios contendo colas, os sarrafos são submetidos a pressões e essas são mantidas após o amarrio. Empregam-se temperaturas elevadas para a junção lateral dos sarrafos. Além da técnica da amarração, os sarrafos também podem ser colados lateralmente um a um pela aplicação de cola e pressão. Para se tornar lisa e uniforme a camada interna do compensado sarrafeado, a superfície dos sarrafos unidos deve estar a mais homogênea possível. Logo a seguir, há a realização do processo de aplainamento e uniformização de sua superfície através do lixamento. A utilização de sarrafos mais estreitos possibilita menores diferenças na uniformidade; porém, ocorre aumento de custos com maior necessidade de mão-de-obra, gastos com colagem e prensagem, etc. Após a uniformização, promove-se a limpeza retirando-se as impurezas, como restos de serragem, e se verifica a umidade existente, que deve ser homogênea e menor do que 1 %. Essas medidas são importantes para não haver problemas com o processo de colagem primeiramente da contracapa e posteriormente da capa, utilizando-se adesivos adequados de acordo com o uso final do produto (Mendes et al., s/d).

Os mesmos autores afirmam que a produção do compensado sarrafeado, comparada com outros tipos de compensados, ainda é relativamente pequena no Brasil, equivalendo a cerca de 25 a 35% dessa. Logo, seu consumo também é considerado baixo sendo utilizado principalmente na indústria moveleira (mesas, armários, etc.) e também na construção civil para portas, janelas, forros, etc. (Mendes et al., s/d). De acordo com Prada (2003), o seu uso vem aumentando pois tem menor custo de produção e maior facilidade de manuseio do que o compensado multilaminado. Além disso, há o fator de aproveitamento da matéria-prima, que é bem maior para o compensado sarrafeado. IAP, citado pelo autor anterior, afirmou que com 1 m³ de toras se pode produzir 0,35 m³ de compensado multilaminado contra 0,65 m³ para o compensado sarrafeado.

Com a crescente demanda por madeira, o compensado sarrafeado apresenta vantagens ecológicas no que tange o aproveitamento da madeira serrada, agregando valor a um produto que seria em parte considerado resíduo e dando um destino ambientalmente correto a muitas sobras que poderiam ser incorretamente descartadas.

Seguem alguns artigos que abrangem a definição de compensado sarrafeado, suas principais utilizações, como é produzido e as vantagens ambientais de preferência na utilização.

Painéis de madeira no Brasil: panorama e perspectivas. R. L. G. Mattos; R. M. Gonçalves; F. B. Chagas. 112 pp. BNDES. BNDES Setorial 27: 121 - 156. (2008).
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/
Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set2706.pdf


Análise da eficiência logística na gestão de suprimentos da indústria de compensados na região de Curitiba. M. Bronoski. Tese de Doutorado. UFPR. 190 pp. (2007)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/14430/1/
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Reconstituição de chapas de aglomerado. R. Bernardi. Dossiê Técnico SENAI – RS. Sistema Brasileiro de Respostas Técnicas do IBICT. 41 pp. (2006)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/dossies/sbrt-dossie17.pdf

Estudo sobre as interações entre as variáveis do processo de produção de painéis aglomerados e produtos moldados de madeira. D. L. Razera. Tese de Doutorado. UFPR. 157 pp. (2006)
http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/1884/6339/1/Dalton_Razera_Tese.pdf

Avaliação do processo produtivo de uma indústria de manufatura de painéis por meio do balanço de material e do rendimento da matéria-prima. M. A. Brand; U. Klock; G. I. B. Muñiz; D. A. Silva. R. Árvore 28(4): 553-562. (2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n4/22604.pdf

Mercado estimula produtos de madeira com valor agregado. G. J. Zenid; M. A. R. Nahuz; M. J. Andrade; C. Miranda; O. P. Ferreira; S. Brazolin. REMADE nº 84. (2004)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=630&subject=
Valor%20Agregado&title=Mercado%20estimula%20produtos%
20de%20madeira%20com%20valor%20agregado

Pré-fabricação e comportamento de vigas "i" em madeira. O. J. Prada. Dissertação de Mestrado. UFSC. 114 pp. (2003)
http://www.tede.ufsc.br/teses/PECV0267.pdf

Eficiência produtiva e econômica do segmento industrial da madeira compensada no estado do Paraná. W. B. Polzl. Dissertação de Mestrado. UFPR. 130 pp. (2002)
http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/polzl,wb.pdf

Sawing optimisation for block panel's production of portuguese west littoral maritime pine radial boards. J. Campos; M. Tavares. Silva Lusitana 9(2): 191 – 198. (2001)
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/slu/v9n2/9n2a06.pdf

Qualidade da madeira, aspectos de produção e aproveitamento de resíduos. L. M. Mendes; C. E. C. Albuquerque; S. Iwakiri. Boletim Técnico UFLA nº 39. 47pp. (s/d)
http://www.editora.ufla.br/BolTecnico/pdf/bol_39.pdf


Imagens e fotos sobre compensados sarrafeados

Imagens Google sobre compensados sarrafeados:
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=
hp&q=%22compensado+sarrafeado%22&gbv=2&aq=f&oq


Imagens Google sobre "blockboard":
http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&sa=1&q=blockboard&aq=f&oq

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel

"Tall oil" - Um Valioso Subproduto das Fábricas de Celulose Kraft de Pinus

Introdução

A atual preocupação com aspectos de conservação ambiental faz com que muitas empresas estejam adotando métodos de reciclagem para seus resíduos, tornando-os matérias-primas para outros ciclos de produção ou convertendo-os em subprodutos. Além de ambientalmente corretas, tais utilizações ainda agregam valor ao resíduo anteriormente descartado, podendo muitas vezes gerar lucro e economia de recursos como energia. Isso é o que vem acontecendo com o "tall oil" (Perstorp Group, 2008; Derksen et al., 1996; Geoghegan e Bambrick, 1971), um importante subproduto que pode ser fabricado na indústria de celulose kraft que usam madeiras de coníferas resinosas.

O objetivo deste artigo técnico foi o de oferecer aos leitores interessados um pouco mais sobre a importância do "tall oil", suas principais funções, processos de obtenção, destilação e purificação, além de relacionar alguns trabalhos da literatura sobre esse assunto.

O "tall oil" é um subproduto da produção de celulose e papel kraft com espécies de Pinus e outras pináceas. Ele é encontrado e extraído do licor residual do cozimento kraft, conhecido como “licor preto” (Tailor e King, 2001; Grant e Grant, 1987; Geoghegan e Bambrick, 1971). Esse subproduto foi inicialmente obtido em escala laboratorial durante a polpação alcalina da madeira de coníferas na Europa, sendo que os primeiros dados de sua extração e conseqüente exploração comercial datam do ano 1901, na Suécia. Dessa forma, a origem do nome vem do idioma escandinavo “tallojja”, significando óleo de pinho; porém, esse não deve ser confundido com o terpineol extraído da folha dos pinheiros (Obst, 1998). Ambos os produtos são substâncias bastante distintas, apesar de proverem da mesma fonte (as pináceas).

No Brasil, por já existir no mercado outro tipo de “óleo de pinho”, quando o "tall oil" começou a ser comercializado, seu nome de origem “tall oil” foi aceito e se popularizou. O mesmo também ocorreu em outras partes do mundo (Wikipédia, 2009; Pinho e Cahen, 1981; Kurkineva, s/d). Segundo o último autor, o "tall oil" é muito produzido em países com grandes fabricações de celulose kraft a partir de pináceas como na Finlândia, Estados Unidos, Canadá, Suécia, Noruega, entre outros. De acordo com IPEF (1978), apesar do processo de separação do "tall oil" ser considerado simples, diversas empresas brasileiras ainda não o realizam. Talvez isso se deva à escala de fabricação, pois algumas fábricas de celulose kraft de fibra longa no Brasil são de porte médio ou pequeno para os padrões atuais de produção.

Logo após a sua extração do licor preto, obtem-se o "tall oil bruto ou cru", uma substância bastante viscosa, de coloração escurecida (amarela-preta) e com odor kraft bastante característico (Wikipédia, 2009). É considerado um dos óleos de resina mais baratos do mercado, pois é um produto gerado industrialmente, não dependendo de intempéries climáticas e do solo para tanto, mas sim da produção de celulose das indústrias (Kurkineva, s/d). Na verdade, quando falamos de "tall oil", estamos falando não de um óleo, mas de uma espécie de sabão reprecipitado, formado pelas reações da soda cáustica com os ácidos graxos e resinosos (também conhecidos como resínicos) presentes na madeira do Pinus. Esses sabões costumam espumar e formar uma nata na superfície dos licores armazenados nos tanques de licor preto kraft, daí serem também conhecidos como "sabão de espuma". Somente pela sua reprecipitação, decantação e/ou purificação (destilação) é que podemos dar ao "tall oil" uma condição comercial competitiva e mercadológica como um óleo ou resina recuperada para inúmeras finalidades.

Composição e rendimento

Um dos mais completos trabalhos de revisão e estudo científico do "tall oil" de Pinus no Brasil foi recentemente realizado por Sales (2007), em sua tese de doutorado na UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. O autor dá excelentes informações sobre o histórico, a composição, purificação, separação de produtos e potencialidades de utilização para o "tall oil bruto" ou também conhecido como "tall oil cru". Sugerimos visitar esse estudo indicado na seção de referências da literatura.

Em um estudo mais anterior, Kurkineva (s/d) apontou que o "tall oil bruto" extraído na Finlândia, produzido e analisado pela empresa Enso-Gutzeit Osakeyhtio (hoje Stora Enso - http://pt.wikipedia.org/wiki/Stora_Enso), possuía a seguinte composição média: ácidos resinosos 41 - 51% (do tipo ácido abiético e pimárico); ácidos graxos 37 – 49% (ácidos olêico, linolêico e palmítico); insaponificáveis 8 – 10%; cinza 0,1 % e água 1%. O mesmo autor relatou que 30 kg de "tall oil bruto" foram produzidos por tonelada de celulose kraft.

Ramos e Garcia (2007) apontaram que o rendimento do produto pode variar para cada fábrica, bem como com a sua composição. Esses são influenciados pela quantidade de extrativos na madeira, pela sua qualidade, espécie e tempo de estocagem antes do cozimento para fabricação de celulose kraft. O rendimento de "tall oil" obtido nos Estados Unidos é de 25 a 50 kg/tonelada de celulose e na Escandinávia o mesmo varia entre 36 a 80 kg/t (Ramos e Garcia, 2007). Já no Brasil a produção de "tall oil" foi relatada em 30 - 40 kg/t (IPEF, 1978). Ramos e Garcia (2007) destacaram que se produz no país mais de 1 milhão de toneladas de celulose kraft de Pinus, observando-se o potencial para grande produtor de "tall oil". Os dados estatísticos fornecidos pela BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e Papel (www.bracelpa.org.br) têm mostrado que cerca de 1,5 milhões de toneladas de celulose kraft de fibra longa têm sido anualmente fabricados na país, indicando o potencial para essa industrialização. Tanto é verdadeiro esse potencial, que em 2009, um dos maiores fabricantes de celulose kraft de Pinus no Brasil, a empresa Klabin, iniciou uma planta industrial de recuperação de "tall oil" para uso energético em sua fábrica no Paraná (http://www.klabin.com.br/en-us/imprensa/noticias.aspx?id=5136).

Leader e Kerr (1981) analisaram os efeitos da idade e da posição morfológica de árvores de Pinus radiata na produção e composição do "tall oil". Os resultados indicaram que tanto a produção como a percentagem de resina aumentaram com o acréscimo da idade do pinheiro. Maiores quantidades de "tall oil" serão potencialmente produzidas a partir da madeira da posição basal da árvore. Essa quantidade foi diminuindo até a parte mediana da árvore, voltando a aumentar a partir dos 75% de sua altura até retornar a possuir altas concentrações no topo. A quantidade de ácidos graxos também se mostrou superior na base da árvore.

O uso de madeira seca e com muito tempo pós-corte prejudica tanto a qualidade como a quantidade do "tall oil", pois a estocagem e a deterioração afetam as resinas presentes na madeira (Wafer et al., 1961).

Em Wikipédia (2009) são citados os constituintes básicos do "tall oil bruto": breu, insaponificáveis, ácidos resinosos, ácidos graxos, esteróides, álcoois graxos, hidrocarbonetos alcalinos e derivados. IPEF (1978) relatou a composição geral do "tall oil" encontrada na literatura, a qual foi: ácidos resinosos (41,7 - 51,7%), ácidos graxos (40,8 - 50,7%) e não saponificáveis (7,5 - 10%). Uma das principais características do "tall oil bruto" é a elevada acidez, que varia de 145 a 180 mg KOH/g.

Chimienti et al. (s/d) compararam as percentagens da composição do "tall oil bruto" extraído de Pinus taeda e de P. elliottii que cresciam em povoamentos de 15 anos de idade da região de Misiones, Argentina. Os autores encontraram percentagens de ácidos resinosos de 32% para P. elliottii e de 21,6% para P. taeda. Os ácidos graxos foram superiores para a P. taeda, havendo 50% contra 56% para P. elliottii. Já a quantidade de insaponificáveis foi um pouco mais baixa para P. taeda, atingindo a percentagem de 9,4% contra 11,4 % da outra espécie.

Em 1945, Anderson e Wheeler determinaram a composição de ácidos graxos de seis amostras de "tall oils" originários dos EUA. As percentagens de ácidos linolêico, olêico e ácidos saturados foram de 48%, 45% e 7%, respectivamente.

O "tall oil" também pode ter suas propriedades alteradas através do processo da destilação e refinação, a qual gera uma resina muito semelhante ao breu. A refinação é necessária para purificar o "tall oil", extraindo dele os resíduos de licor preto, impurezas, etc. Já a destilação é aplicada para separar seus constituintes.

No processo de purificação realizado pela empresa Enso-Gutzeit Osakeyhtio (hoje Stora Enso) foram relatados em artigo técnico quatro processos de refinação distintos, gerando produtos de "tall oil" com concentrações diferentes em seus componentes. Tratava-se na verdade de uma purificação fracionada, objetivando produtos diferenciados. Um exemplo disso é que um desses óleos, considerado o mais claro e fluido, apresentava 10% de ácidos resinosos; contrariamente, o mais viscoso e escuro, apresentava 40% desses mesmos ácidos (Kurkineva, s/d). O que sobra do processo de refinação do "tall oil bruto" é chamado de "piche-sulfato" ou “tall oil pitch”, tendo como principais componentes: 25-50% de ácidos resinosos, 20-30% de ácidos graxos, 18-28 % de insaponificáveis e 0-10 % de insolúveis em éter de petróleo (Kurkineva, s/d). Esse piche pode inclusive ser usado como fonte de energia pela sua queima em caldeira, caso não se tenha desenvolvido na região um mercado para ele.

Existem portanto vários tipos de destilação do "tall oil bruto", os quais levam a variações nas propriedades químicas, cor e outras características dos produtos purificados. Podem ser realizadas destilações fracionadas para a separação apenas dos compostos desejados. Um exemplo disso é a produção do “tall oil fatty acid” (TOFA) que contem apenas ácidos graxos como ácido olêico e ácido linolêico, sendo o TOFA considerado um produto barato e atrativo para a produção de lubrificantes, sabões e adesivos (Wikipédia, 2009; Forchem, 2009; Derksen et al. 1996).


Derivados e uso do "tall oil"

Há uma grande diversidade de usos para o "tall oil bruto", tais como: fabricação de sabões, detergentes, desincrustantes, tintas, lacas, vernizes, emulsões de cola de asfalto, óleos aglomerantes, graxas e lubrificantes, plastificantes, para a fabricação de borracha sintética, etc (Wikipédia, 2009; Kurkineva, s/d).

Algumas utilizações do "tall oil destilado" se assemelham às do "tall oil bruto", também sendo destinados para a fabricação de sabões, detergentes, lacas, vernizes, tintas gráficas, esmaltes, emulsões, aditivos de óleos lubrificantes, fabricação da borracha sintética, colas, entre outros, sendo alguns usos mais nobres. A destilação dá características mais uniformes aos produtos separados. As tintas que contém o "tall oil" como matéria-prima não escurecem com o passar do tempo como acontece com as que possuem óleo de linhaça (Ramos e Garcia, 2007). Segundo Kurkineva (s/d), quase toda resina recuperada do "tall oil" na Finlândia é consumida no próprio país, pelas indústrias produtoras de celulose e papel, que a utilizam para colagem do último (cola ácida de breu, ainda usada na fabricação de papéis não-branqueados como sacos, embalagens de papelão, etc.).

Após a destilação do "tall oil", há a sobra do piche-sulfato, o qual também pode ser usado em indústrias na composição de óleos mistos, para areias de fundição, para produção de tintas gráficas, para fabricação de colas, tintas, lacas, aglutinantes de cimento e asfaltos, entre outros (Wikipédia, 2009; Forchem, 2009; Kurkineva, s/d).

Segundo Obst (1998), o "tall oil" substituiu em larga escala a resina natural, o piche e a oleoresina utilizados para impermeabilização da madeira na indústria naval. Isso principalmente devido ao preço economicamente mais acessível.

IPEF (1978)relatou que quanto mais desenvolvido e industrializado o país, principalmente em relação à indústria química e celulósica, maior e mais variável é a utilização do "tall oil".

Com a crescente preocupação ambiental, uma das utilizações do "tall oil" nas indústrias de celulose é na geração de energia elétrica, substituindo muitas vezes o óleo combustível de origem mineral, considerado não renovável (Perstorp Group, 2008). Um exemplo brasileiro disso é a implantação de um sistema de produção de "tall oil" na empresa brasileira Klabin (Unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba, PR), a qual com isso está produzindo energia limpa, diminuindo a emissão de gases do tipo efeito estufa, o que possibilita obter créditos de carbono, sendo esse mais um passo para a sustentabilidade (InvestNews, 2009).


Recuperação do "tall oil" e destilação

Segundo Chimienti et al. (s/d), os ácidos resiníferos possuem localização específica na madeira, estando concentrados nos canais resiníferos das coníferas. Já os ácidos graxos e os insaponificáveis se distribuem de forma homogênea por toda a madeira das coníferas, em especial em células de parênquima. Através do cozimento, durante o processo de transformação da madeira em celulose (polpação alcalina kraft), grande parte dos componentes citados anteriormente são dissolvidos sofrendo reações de saponificação e hidrólise dos seus ácidos e ésteres, passando a fazer parte da solução aquosa do licor de cozimento residual, ou licor preto (Pinho e Cahen, 1981; Chimienti et al. s/d ). Os ácidos resiníferos e graxos saponificados são transformados em colóides no licor preto, podendo ser separados de maneiras distintas, seja por flotação, ou pela utilização de solventes. Para as fábricas kraft, a separação por flotação é a mais efetuada, pois esses ácidos são transformados em sabões cuja espuma carreia-os durante a flotação.

Para a recuperação desses compostos algumas etapas básicas de separação e purificação são necessárias (Ramos e Garcia, 2007; Grant e Grant, 1987; Pinho e Cahen, 1981; Uprichard, 1978; Chimienti et al. s/d):

1°- Evaporação. Durante essa etapa, o licor preto é concentrado em unidades de evaporação para atingir teores de sólidos entre 20 - 30%. Essa concentração facilita a etapa subseqüente. Na etapa de evaporação, muitas vezes aproveita-se para fazer o processo de espumado para facilitar a flotação.

2° - Separação da espuma – A espuma, que possui os ácidos resiníferos e graxos existentes no "tall oil", bem como os sais de sódio insolúveis, começa a ser separada já durante a lavagem da polpa de celulose, quando a espuma começa a se formar. A espuma rica em "tall oil" sobe, permanecendo na parte superior do licor, onde é facilmente separada e levada para um tanque de espuma. O sabão começa a subir como espuma ao topo do licor após 60 a 90 min. de retenção nos tanques, sendo separada por transbordamento ou por uma escumadeira. Esse sabão removido é transferido para o tanque de sabão.

3° - Aquecimento e acidificação - Adiciona-se ácido sulfúrico à espuma alcalina e promove-se o aquecimento e mistura sob baixa agitação para assegurar a homogeneização do produto. O ácido sulfúrico deve ser adicionado até atingir o pH entre 3 e 4. Sob essas condições os sais sódicos da resina reagem com o ácido sulfúrico liberando os ácidos resiníferos e graxos. Precipitam também a lignina, sulfatos de cálcio e sódio, etc.

4° - Remoção do "tall oil bruto" – A remoção é feita por decantação e separação das camadas decantadas, onde o "tall oil bruto" é removido já na camada mais superficial dos compostos precipitados. As camadas mais pesadas e mais inferiores são de lignina precipitada, de sulfato de cálcio precipitado e outros ácidos e sais (Uprichard, 1978).

5° - Refinação. O "tall oil bruto" é refinado por destilação fracionada para separação fracionada de seus constituintes. Conforme o modelo de purificação adotado, podem-se separar com maior eficiência os ácidos resiníferos dos ácidos graxos. Os ácidos resiníferos se destilam primeiro em relação aos ácidos graxos, sendo os primeiros a serem separados na destilação. Há ainda a possibilidade de se produzirem misturas controladas entre ácidos graxos e resiníferos. (Chimienti et al. s/d).


Fatores favoráveis ao "tall oil "

A recuperação do "tall oil" pelas empresas pode proporcionar vantagens econômicas e ambientais. Segundo o grupo Perstorp (2008) o "tall oil" é um produto 100% natural e renovável. É ainda biodegradável, sendo um produto ideal para obtenção de energia limpa, graças às suas elevadas propriedades caloríficas, além de apresentar disponibilidade garantida no mercado.

Outro fator favorável nos mercados é com certeza o seu preço e o seu custo de fabricação. O "tall oil" é considerado um dos óleos mais baratos existentes. Com o aumento do preço do petróleo, muitas empresas de celulose estarão substituindo suas matrizes energéticas e adotando tecnologias para a substituição de energia derivada do petróleo pelo "tall oil" (Wafer et al., 1961). De acordo com IPEF (1978) e Uprichard (1978), a tecnologia que garante a produção do "tall oil" pode ser bastante simples, necessitando para tanto um reator de madeira ou fibra de vidro, uma centrífuga e um tanque para o produto. Muitos produtos químicos usados para a fabricação de celulose também podem ser utilizados para a recuperação do "tall oil", sendo essa outra grande vantagem para a adoção do sistema, o qual também demanda pouca mão-de-obra durante todas as suas etapas.


Fatores desfavoráveis ao "tall oil"

Os preços baixos do "tall oil", apesar de favoráveis para quem compra, em curto prazo, podem ser desfavoráveis para quem o produz. Isso se explica pelo fato de que os custos dos investimentos em novas tecnologias podem demorar a serem amortizados caso a indústria queira vender o produto. De acordo com a finalidade empregada, alguns especialistas do setor de celulose acreditam que com o aumento da produção de "tall oil" poderá haver oferta em excesso, baixando ainda mais o seu preço no mercado. Entretanto, a utilização interna como fonte de energia tem-se mostrado muito potencial. Um aspecto econômico que é levado em conta para a produção do "tall oil" é o custo do petróleo. Conforme ele se tornar mais caro, pode favorecer a atratividade econômica do "tall oil" como seu substituto para geração de energia (Wafer et al., 1961).

Alguns pontos negativos ressaltados pelos mesmos autores (Wafer et al., 1961) se referem à qualidade do "tall oil": há um crescente aumento da produção de celulose kraft de misturas de madeira de Pinus com com madeiras duras, como as de eucalipto, as quais não possuem resina nem ácidos graxos ideais para a produção de "tall oil". Isso poderia diminuir sua produção futura e sua qualidade.

Infelizmente, ainda há um grande ponto negativo, que é a falta de conscientização ambiental e incentivos na indústria que possam valorizar ainda mais a recuperação do "tall oil", não só no Brasil, mas também em outras partes do mundo.


Considerações finais

Óleos de origem vegetal já foram muito utilizados no passado para a fabricação de colas, vernizes, tintas, para energia calorífica, entre outras funções, as quais perderam espaço para produtos fósseis originários do petróleo (Derksen et al. 1996). A presente preocupação com a conservação ambiental vem proporcionando uma volta na utilização dos recursos renováveis aplicados no passado; porém hoje, contando com os avanços tecnológicos desenvolvidos. O "tall oil" é um produto alternativo, o qual pode substituir óleos minerais de origem fóssil em muitas funções, trazendo muitos benefícios econômicos além de ser ambientalmente mais correto. Assim, muitos especialistas no setor de celulose e papel apontam para o potencial de crescimento da recuperação desse subproduto industrial, principalmente para a produção de energia, substituindo o combustível fóssil, que tem o preço bastante instável no mercado.

O Brasil possui muitas áreas plantadas com Pinus para fabricação de celulose kraft, mostrando bom potencial para a produção de "tall oil". Porém, incentivos econômicos e pesquisas tecnológicas deveriam ser promovidos com mais intensidade, ajudando não apenas na obtenção de maiores quantidades desse produto, mas também proporcionando melhorias em seu aspecto qualitativo e em seus usos. Assim, estudos buscando novas tecnologias de recuperação do "tall oil" e de qualidade da matéria-prima (madeira de Pinus), deveriam ser estimulados, até mesmo devido às grandes vantagens ambientais que podem gerar.

A produção e utilização do "tall oil", bem como sua amigabilidade ambiental, deveriam ser mais divulgados perante a comunidade industrial que se vale dos Pinus, visando sua maior aceitação e utilização. Também a sociedade civil precisaria ser mais informada sobre mais dessa vantagem ambiental que os Pinus oferecem a ela. Definitivamente, a busca da sustentabilidade na fabricação de papel kraft de Pinus passa a ter um aliado com a produção e utilização do "tall oil".


Referências bibliográficas

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Papel e celulose: Klabin investe em projeto de energia limpa. InvestNews. (2009). Acesso em 16.08.2009:
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"Tall oil" - Produtos comerciais e tecnologias (são apenas referências para conhecimento e não devem ser entendidas como recomendações comerciais)


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http://www.resitol.com.br/resitolB.htm (Resitol - Brasil)



Imagens e fotos sobre "tall oil"

Imagens Google sobre "tall oil":

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Imagens Google sobre plantas industriais de "tall oil":
http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&sa=1&q=%22tall+oil+plants%22&aq=f&oq=

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