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Editorial

Caros amigos interessados pelos Pinus,

Estamos lhes trazendo a 33ª Edição do nosso informativo digital PinusLetter. Mais uma vez nos esforçamos para lhes oferecer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para sua informação e conhecimento. Vocês poderão obter isso tudo através da leitura dos tópicos que redigimos e pela navegação nos inúmeros Pinus-Links oferecidos, com nossas sugestões para leitura de artigos, palestras, cursos, etc..

Nessa edição, continuamos a enfatizar os produtos oriundos dos Pinus e de outras espécies florestais que trazem conforto e outros benefícios à sociedade. Também nos dedicamos muito, como parte de nossas metas estratégicas, a fortalecer e recomendar ações e atitudes para a preservação de nossos recursos naturais e para a necessária sustentabilidade das plantações florestais de Pinus e de outras espécies de valor para a geração de produtos e serviços de base florestal para o bem-estar e conforto das pessoas. Ainda nessa edição, procuramos dar o merecido destaque a pessoas de nossa comunidade técnico-científica que trazem, com seu trabalho, esforço e talento, contribuições muito relevantes na agregação de conhecimentos sobre o Pinus. Esperamos que os temas escolhidos sejam de seu interesse e agrado.

A seção "As Coníferas Ibero-Americanas" será paulatinamente substituída por uma nova seção, que denominamos de "Espécies de Importância Florestal para a Ibero-América". Isso porque, praticamente cobrimos quase todas as espécies de coníferas que possuem relevância florestal econômica para as regiões ibéricas e latino-americanas. Faltam ainda algumas poucas espécies de coníferas de valor paisagístico e para jardinagem, que daremos destaque em futuro próximo, aguardem. Desta vez e nessa nova seção, abordamos as principais características morfológicas, manejo e funções da Casuarina equisetifolia. Popularmente conhecida no Brasil como casuarina, ou por pinheiro australiano, é uma árvore pertencente à família Casuarinaceae que possui múltiplos usos. Porém, um dos mais apreciados é para a combustão de sua madeira como lenha e carvão vegetal. C. equisetifolia também foi introduzida em diversas regiões litorâneas dos trópicos e sub-trópicos para a contenção de dunas e também para a recuperação de solos. Apesar de ter ramículos de folhas modificadas que se parecem muito com as acículas dos Pinus, ela mantem uma larga distância taxonômica das coníferas.

A produção de carvão ativo ou ativado (CA) é mais uma das muitas finalidades existentes para a madeira dos Pinus. Algumas empresas de base florestal já estão utilizando seus resíduos, em especial as serragens de madeira, para a fabricação do carvão ativado, medida que confere agregação de valor a essas sobras, além de ser uma prática industrial ecologicamente correta. Sem contar que o CA é matéria-prima para a fabricação de diversos tipos de filtros purificadores de águas, gases e efluentes, sendo cada vez mais empregados em remediação de áreas contaminadas e na despoluição do ar e de águas. Confiram os tipos, formas de produção e outras funções que apresenta o carvão ativo ou ativado derivado da madeira do Pinus.

Nessa edição estamos dando uma pausa na seção "Pragas e Doenças dos Pinus" e passamos a abordar alguns dos principais problemas e defeitos dos Pinus em um a nova seção que será chamada “Problemas e Desafios para os Pinus. Nessa seção, além de definir e caracterizar individualmente os principais problemas que acometem as espécies do gênero, também serão abordadas as medidas e pesquisas feitas para solucionar tais problemas. O defeito da forma da árvore conhecido como “rabo-de-raposa-dos-Pinus é uma não conformidade bastante comum em pinheiros tropicais. Confiram algumas propriedades da madeira proveniente dessas árvores, onde é mais empregada e os trabalhos de melhoramento genético feitos no Brasil e em outras partes do mundo selecionando indivíduos sem essa característica morfológica.

Em "Referências Técnicas da Literatura Virtual" continuamos a destacar os nossos "Grandes Autores sobre os Pinus". Dessa vez, voltamos a divulgar o fantástico trabalho técnico e científico do Dr. Robert Paul Kibblewhite, personalidade do setor celulósico-papeleiro que já foi homenageado em edição anterior da nossa outra publicação digital, a Eucalyptus Newsletter. Porém, sua contribuição para a ciência e tecnologia voltada ao setor florestal foi também de alta relevância para as fibras celulósicas de espécies de Pinus, em especial de Pinus radiata. Dessa forma, realizamos uma busca detalhada de diversos artigos técnicos e científicos relacionados ao gênero Pinus e publicados ao longo da carreira desse notável pesquisador. Contamos com a colaboração da entidade APPITA – Australian and New Zealand Pulp and Paper Industry Technical Association, que liberou para domínio público em nosso website diversas das publicações do Dr. Kibblewhite.

Essa edição também lhes traz as seções “Referências de Eventos e de Cursos” e Pinus-Links”, com muitas sugestões para vocês aumentarem seus conhecimentos acerca dos Pinus e demais coníferas de utilidade direta para a sociedade.

Por fim, temos a apresentar mais um de nossos Artigos Técnicos, que dessa vez lhes traz uma revisão sobre “sacos industriais de papel embalagem confeccionados com fibras celulósicas de Pinus. Conheçam os seus principais usos, suas vantagens e desvantagens, fatores que influenciam na sua qualidade como embalagem, processamentos e alguns resultados de pesquisas para promover a melhoria contínua de mais um importante produto dos Pinus.

Agradecemos em especial nosso contínuo, dedicado e, no momento, único Patrocinador:

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel - (http://www.abtcp.org.br)

e também à única empresa que continua a nos apoiar como Apoiadora Empresarial (Norske Skog Pisa) e aos nossos apoiadores pessoas físicas que acreditam e estimulam esse nosso serviço de agregação e difusão de conhecimentos acerca dos Pinus.

Muitíssimo Obrigado a todos pela oportunidade, incentivo e ajuda para que possamos levar ao nosso enorme público alvo muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas que são os Pinus e também outras coníferas e espécies florestais comercialmente e ecologicamente importantes para nossa sociedade.

Esperamos e acreditamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias oportunidades que as plantações florestais do gênero Pinus oferecem ao Brasil, América Latina e Península Ibérica, disseminando assim mais conhecimentos sobre os produtos derivados dos Pinus para a sociedade e incentivando a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade nesse setor.

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

Espécies de Importância Florestal para a Ibero-América - Casuarina equisetifolia

Carvão Ativo ou Ativado Derivado da Madeira do Pinus

Problemas e Desafios para os Pinus: O Defeito Rabo-de-Raposa-do-Pinus

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores sobre os Pinus - Dr. Robert Paul Kibblewhite

Referências de Eventos e de Cursos

Pinus-Links

Artigo Técnico por Ester Foelkel
Papéis para Sacos Kraft de Embalagem com Alta Resistência Contendo Fibras Celulósicas de Pinus

Espécies de Importância Florestal para a Ibero-América

Casuarina equisetifolia

Casuarina equisetifolia é uma árvore nativa do hemisfério sul, mais precisamente da Malásia, Tailândia e Polinésia, além do norte e do nordeste australiano. É por essa razão que um de seus nomes comuns mais conhecidos é pinheiro australiano (ou Pinus australiano), podendo também ser chamada apenas de casuarina no Brasil (Arborium, s/d). O nome genérico foi dado em função da semelhança dos ramos compridos e pendurados da árvore às plumas de uma ave de grande porte chamada de pássaro “cassowary” (Casuarius spp.), espécie de ave endêmica da Austrália. Já o nome específico deriva do latim, onde “equisetum” tem o significado de “cauda de cavalo”, uma característica também relacionada aos ramos inclinados da árvore (Wikipédia, 2011; World Agroforestry Center, 2011). Apesar de ser conhecida também como pinheiro australiano, deve ficar claro que essa espécie não é uma conífera, apenas se parece morfologicamente com as mesmas, sendo uma angiosperma bem definida em sua sistemática.

Casuarina equisetifolia foi separada em duas sub-espécies de acordo com diferenças morfológicas. C. equisetifolia subsp. equisetifolia é proveniente do sudeste e zona norte australiana, podendo chegar a até 35 m de altura e sua copa apresenta folhagem mais escassa do que C. equisetifolia subsp. incana. A última apresenta estatura inferior, chegando à 12 m e é encontrada na região leste da Austrália (Wikipédia, 2011).

A casuarina foi levada para diversas regiões tropicais e sub-tropicais do mundo pelo seu aspecto ornamental, por sua adaptação a solos pobres e por auxiliar na estabilização de dunas. Assim, é muito encontrada em áreas litorâneas, inclusive no Brasil. Em alguns locais do mundo a espécie já é considerada invasiva, havendo medidas para restringir a sua disseminação (Instituto Hórus, 2003).

A casuarina, apesar de ser oriunda de regiões mais secas, consegue se desenvolver com facilidade em locais com precipitações de 700 a 1.200 mm (ou até mais) e em altitudes de até 2000 m. Não é exigente em fertilidade de solo e possui associações simbióticas com bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico (Frankia sp.). De acordo com World Agroforestry Center (2011), a árvore também se apresenta associada com fungos ecto e endomicorrízicos que ajudam tanto na absorção de água quanto de nutrientes. Isso faz com que C. equisetifolia auxilie na recuperação de solos degradados. A espécie mostra preferência por solos bem drenados, suportando a salinidade e a alcalinidade. A temperatura ideal para o desenvolvimento do pinheiro australiano é ao redor de 20 °C; porém, consegue suportar elevadas amplitudes térmicas, apesar de não ser resistente às geadas severas (Joker, 2000; Ferreira, s/d).

O sistema radicular denso, o elevado vigor e o rápido crescimento em solos pobres de C. equisetifolia fazem com que seja plantada para diminuir a erosão de solos arenosos. Atualmente, tais características também são desejadas em sistemas agroflorestais. Isso porque é pouco observada a competição da árvore com outros vegetais que tem seu sistema radicular restrito às camadas superficiais do solo (Joker, 2000). Em regiões áridas da Índia, consórcios dessa árvore com Citrus sp. tiveram melhores produtividades do que plantios em monocultivo (World Agroforestry Center, 2011). Leal (2004) avaliou sistemas agroflorestais de cafeeiros associados a outras quatro espécies de importância florestal com o intuito de proteção dos cafezais contra geadas de radiação. A compatibilidade dos sistemas foi avaliada a partir da produtividade do cafeeiro. C. equisetifolia foi a segunda espécie mais compatível com o café, perdendo apenas para Grevillea robusta.

A árvore adulta da casuarina pode alcançar até 35 m de comprimento e ter 1 metro de diâmetro na base do tronco. Sua casca é castanha escura, irregular, fissurada longitudinalmente e é altamente rica em taninos, obtendo teores entre 6 a 18%. Seus ramículos são filiformes, de coloração verde e estriados. Eles têm geralmente 10-20 cm de comprimento e estão dispostos em verticilos articulados. A folhagem em si, é parecida com a de coníferas como as acículas de Pinus; contudo, se difere por apresentar septos. As folhas são praticamente minúsculas (vistas apenas com auxílio de lupa) rudimentares e escamiformes, agrupando-se em seis a oito por cada septo do ramículo (Wikipédia, 2011; Ferreira, s/d; Arborium, s/d). De acordo com os autores anteriores, as casuarinas geralmente contem flores masculinas e femininas no mesmo indivíduo (planta monóica). Todavia, algumas árvores também podem ser dióicas. Isso significa que existem plantas que produzem apenas inflorescências masculinas ou somente femininas. As flores femininas são de tamanho reduzido, uniloculares, ovóides ou cilíndricas e se reúnem em inflorescências semelhantes a cones de 10-24 mm de comprimento por 9-13 mm de diâmetro. Já as flores masculinas têm coloração castanha clara e se agrupam terminalmente em ramos. Cada inflorescência masculina apresenta um estame e duas escamas.

Após a fertilização, os frutos levam de 18-20 semanas para a maturação, a qual é considerada irregular. Eles são sâmaras elípticas (http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A2mara) que se agrupam em infrutescências globosas com tamanhos que variam de 1-2 cm de comprimento por 1-1,5 cm de diâmetro, liberando uma pequena semente alada de cor castanho claro por fruto (Wikipédia, 2011; Instituto Hórus, 2003; Joker, 2000; Ferreira, s/d). Um quilograma de cones verdes pode render no máximo 60 gramas de sementes aladas, as quais são a principal forma de propagação da espécie (Joker, 2000).

Para seu cultivo, as sementes são acondicionadas em sementeiras com substrato arenoso, espaçamento, iluminação e irrigação adequada, demorando em média duas semanas para a germinação. Quando atingirem 10 cm de altura recomenda-se a repicagem para recipientes maiores. O tamanho das mudas adequado para o plantio a campo é de 30 cm de altura. A inoculação de rizobactérias (Frankia sp.) se faz necessária quando as mudas serão estabelecidas em áreas que nunca entraram em contato com casuarinas anteriormente.

Embora a densidade de plantio recomendada seja de 2.500 plantas por ha, existem produtores que chegam a adotar plantios adensados de até 10.000 plantas/ha quando a finalidade é destinada para lenha ou para a produção de toretes finos em diâmetro. Há a necessidade de podas e desbastes, além de cuidados com a elaboração de aceiros e com o monitoramento da área contra o ataque de pragas (formigas, coleópteros, brocas e lagartas desfolhadoras) e doenças (podridões) evitando também a matocompetição até o estabelecimento efetivo das plantas. As plantações rapidamente formam uma manta orgânica de folhas sobre o solo, o que ajuda na sua proteção, em especial no caso de dunas móveis.

A casuarina é uma árvore de rápido crescimento, necessitando de rotações de 4-5 anos para a produção de lenha e de 10-15 para a de estacas. O crescimento médio anual de um plantio de C. equisetifolia no sul da China, é de 4-5 m³/ha. Nessa região mais de 1 milhão de hectares da espécie foram introduzidos para a estabilização de dunas costeiras.

A madeira da casuarina possui coloração vermelha ou castanha escura (parda-clara-rosada) e é bastante dura; portanto, sua trabalhabilidade na marcenaria é difícil, apesar de desejável em móveis artesanais. Porém, é muito apreciada como lenha e para a produção de carvão vegetal, atingindo esse carvão o poder calorífico de 7.181 kcal/kg, considerado adequado para essa finalidade. C. equisetifolia é uma das melhores espécies florestais do mundo para gerar energia calorífica através da combustão (World Agroforestry Center, 2011; Ferreira, s/d). Exatamente por isso, é muito procurada pelas populações costeiras como lenha doméstica.

Quando tratada, a madeira de árvores de maior porte também pode ser utilizada para a elaboração de postes, vigas, estacas, palanques e como revestimentos. Além disso, sua textura fina e uniforme permite a confecção de mobiliários e de peças de interiores na arquitetura. A madeira dura do gênero apresenta fibras curtas que podem ser utilizadas para a fabricação de papel e celulose e para a elaboração de painéis de madeira reconstituída (Ferreira, s/d). A casca com altos teores de tanino é utilizada para a fabricação de corantes na tonalidade vermelha e para a extração de princípios ativos da indústria médica e farmacêutica em diversas partes do mundo.

Em países asiáticos, a ornamentação e características da espécie fazem com que seja extremamente apreciada para a confecção de bonsais. Alguns estão entre os melhores do mundo (Wikipédia, 2011). C. equisetifolia ainda pode ser usada na zona rural para a elaboração de cercas e como quebra-vento, ajudando na prevenção de perdas de solo por reduzir a energia cinética do vento (Instituto Hórus, 2003).

Portanto, a casuarina é uma árvore de múltiplo uso. No Brasil, ainda é usada para fins paisagísticos embelezando praças e jardins. No litoral brasileiro, é muito utilizada para a recuperação de solos degradados e para a fixação de dunas móveis. Porém, cuidados de estabelecimento das mudas devem ser tomados, bem como medidas que diminuam a disseminação para outras áreas evitando que se torne invasiva.

Segue uma relação de websites, artigos científicos, técnicos e imagens selecionados da internet que relatam as características morfológicas, taxonomia, manejo, propagação e potencialidades de uso da Casuarina equisetifolia.

Casuarina equisetifolia.
Wikipédia. Acesso em 31.03.2011:
A leitura nos textos técnicos da enciclopédia virtual Wikipédia possibilita uma compreensão geral das principais características acerca da casuarina. Além de figuras que representam as estruturas típicas da árvore, ainda se podem encontrar dados a respeito da taxonomia, distribuição geográfica, usos, propriedades da madeira, nomes comuns e algumas curiosidades.
http://en.wikipedia.org/wiki/Casuarina_equisetifolia (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Casuarina_equisetifolia (Espanhol)


Casuarina equisetifolia. World Agroforestry Center. (2011)
O website “Wold Agroforestry Center” possui um banco de dados descrevendo muitas espécies florestais utilizadas em sistemas agroflorestais no mundo todo. No caso da Casuarina equisetifolia, o texto técnico apresenta-se bastante completo, havendo inúmeras informações. Dentre elas, as mais relevantes são: ecologia e distribuição, manejo e propagação, usos e principais pragas e doenças.
http://www.worldagroforestrycentre.org/sea/
Products/AFDbases/AF/asp/SpeciesInfo.asp?SpID=477


Agoho-Casuarina equisetifolia. Bonsai King. Bonsai Kingdom. (2009)
O website “Bonsai Kingdom” possui informações relevantes versando sobre espécies arbóreas utilizadas para a elaboração de bonsais. A casuarina está entre as espécies descritas. Os assuntos abordados no texto técnico englobam o habitat, a descrição morfológica, taxonomia e algumas formas de propagação.
http://www.bonsaikingdom.com/index.php?option=com_content&view=
article&id=138:agoho-casuarina-equisetifolia&catid=44:bonsai-database&Itemid=168


Artigos técnicos e científicos relacionados à Casuarina equisetifolia:

Genetic variation of Casuarina equisetifolia subsp equisetifolia and C. equisetifolia subsp incana populations on the northern coast of Senegal. A. L. Ndoye; O. Sadio; D. Diouf. Genetics and Molecular Research 10(1): 36-46. (2011)
http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2011/vol10-1/pdf/gmr986.pdf

Biochemical indicators for rooting Casuarina esquisetifolia clones.
K. Satyavani; K.C.S. Warrier; T. Ramanathan; S. Gurudeeban. Asian Journal of Plant Sciences 9(6): 364-367. (2010)
http://docsdrive.com/pdfs/ansinet/ajps/2010/364-367.pdf

Micropropagation of a Casuarina hybrid (Casuarina equisetifolia L. x Casuarina glauca Sieber ex Spreng) following facilitated seed germination. X. Shen; W. S. Castle; F. G. Gmitter Jr. Springer Science+Business Media B.V. Plant Cell Tissue & Organ Culture. 04 pp. (2009)
http://www.crec.ifas.ufl.edu/academics/faculty/
castle/PDF/Microprop_Casuarina.pdf


Effects of height on physical properties of wood of jhau (Casuarina equisetifolia). Q. Chowdhury; A. Z. M. M. Rashid; S. Newaz; M. Alam. Australian Forestry 70(1): 33–36. (2007)
http://www.forestry.org.au/pdf/pdf-members/
afj/AFJ%202007%20v70/09Chowdhury.pdf


In vitro clonal propagation of Casuarina equisetifolia Forst. from mature tree-derived explants. R. Seth; S. Kendurkar; R. Nadgauda. Current Science 92(3): 287-290. (2007)
http://www.ias.ac.in/currsci/feb102007/287.pdf

Avaliação de espécies florestais para arborização de cafeeiros no norte do Paraná: efeitos na produtividade e na proteção contra geadas de radiação. A. C. Leal. Tese de Doutorado. UFPR – Universidade Federal do Paraná. 128 pp. (2004)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/
defesas/pdf_dr/2004/t173_0201-D.pdf


Casuarina equisetifolia L.
Instituto Hórus. (2003)
http://www.institutohorus.org.br/download/
fichas/fichas_espanhol/Ca_equisetifolia.htm
(Espanhol)
http://www.institutohorus.org.br/download/
fichas/Casuarina_equisetifolia.htm
(Português)


Casuarina equisetifoli
a L. D. Joker. Danida Forest Seed Centre.Seed Leaflet 14. 02 pp. (2000)
http://en.sl.life.ku.dk/upload/casuarina_equisetifolia_int.pdf

Potencialidades de utilização da Casuarina equisetifolia em reflorestamentos. M. G. R. Ferreira. Agromundo. (s/d)
http://www.agromundo.com.br/?p=3874

Sistemas silvipastoris desenvolvidos na região sul do Brasil: a experiência da Embrapa Florestas.
J. Ribaski; L. J. Montoya. Documentos Embrapa. (s/d)
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:B7Lj_osi0MsJ:ict.udg.co.cu/
FTPDocumentos/Literatura%2520Cientifica/Maestria%2520Nutricion%2520Animal/
2.%2520CURSOS%2520BASICOS%2520OPCIONALES/PASTOS%2520Y%2520FORRAJES
/MATERIALES%2520DOCENTES/Sistemas%2520Agroforestales%2520Pecuarios/
SimposioBrasil/ribaski.htm+Sistemas+silvipastoris+desenvolvidos+na+
regi%C3%A3o+sul+do+Brasil:+a+experi%C3%AAncia+da+Embrapa+
Florestas.&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br

Australian pine - Casuarina equisetifolia. U.S. National Park Service. Everglades National Park. (s/d)
http://www.nps.gov/ever/naturescience/upload/AustralianPine.pdf

Casuarina equisetifolia
L. Part II - Species descriptions. T. F. Geary. Reforestation, Nurseries and Genetic Resources. 04 pp. (s/d)
http://www.rngr.net/publications/ttsm/species/PDF.2003-12-08.1302/at_download/file

Casuarina equisetifolia
L. Australian pine.
Florida Exotic Pest Plant Council. Invasive Species ID Book. pp.: 64-65 p. (s/d)
http://www.fleppc.org/ID_book/Casuarina%20equisetifolia.pdf


Imagens relacionadas à Casuarina equisetifolia:


http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&biw=1276&bih=
519&tbs=isch%3A1&sa=1&q=%22Casuarina+equisetifolia%22&aq=f&aqi=&aql=&oq=
(Casuarina equisetifolia. Imagens Google)
http://www.arborium.net/final/html/ficha_166.html (C. equisetifolia. Imagens Arborium)
http://plants.usda.gov/java/profile?symbol=CAEQ (C. equisetifolia. Imagens USDA plants profile)
http://luirig.altervista.org/cpm/thumbnails2.php?search=Casuarina+equisetifolia (C. equisetifolia. Coppermine Photo Gallery)
http://www.medicinalplantsinnigeria.com/gallery_c/slides/Casuarina%20equisetifolia.html (C. equisetifolia. Gallery c – Medicinalplantsinnigeria.com)
http://www.diversityoflife.org/imgs/dws/r/Casuarinaceae_Casuarina_equisetifolia_27904.html (C. equisetifolia. Diversityoflife.org)
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&biw=1276&bih=519&q=
%22Casuarina+equisetifolia%22+bonsai+image&wrapid=tlif130159443429611&um=
1&ie=UTF-8&source=univ&sa=X&ei=S8GUTbPBLY25twfUu8yJDA&ved=0CCIQsAQ
(Casuarina equisetifolia. Bonsai images. Google Images)
http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-br&biw=1276&bih=519&tbs=
isch:1&sa=X&ei=3MGUTYaKEcPhtgf5qtX-Cw&ved=0CDEQBSgA&q=
%22Casuarina+equisetifolia%22+landscape+image&spell=1
(Casuarina equisetifolia landscape. Google Images)
http://picasaweb.google.com/lh/view?q=%22Casuarina%20equisetifolia
%22&hl=pt-br&biw=1259&bih=491&prmd=ivns&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wq#
(Casuarina equisetifolia. Google Picasa)

Carvão Ativo ou Ativado Derivado da Madeira do Pinus

O carvão ativo, ou carvão ativado (CA), é um produto geralmente derivado de material carbonáceo de origem vegetal que, por possuir grande área superficial interna e porosidade elevada, é utilizado mundialmente como adsorvente universal (Moreno et al., 2005). O CA pode reter de forma seletiva no interior de seus poros as impurezas de líquidos e de gases, tanto pela adsorção física quanto por outras reações químicas. Dessa forma, possui a capacidade de clarificação, desodorização e purificação. Por isso, o CA é comumente encontrado em filtros de usos domésticos e industriais (Wikipédia, 2011).

Desde a sua descoberta, no início do século 20, seu uso tem aumentado consideravelmente, sendo empregado em áreas cada vez mais diversificadas. Jordão (1974) apontou que até o início dos anos 60 o carvão ativo era basicamente empregado no refino do açúcar e no tratamento de água potável. Porém, estudos mais avançados buscando o conhecimento de suas propriedades adsortivas possibilitaram novas e diferentes funções. Atualmente, o CA pode ser empregado na indústria alimentícia, na purificação de resíduos industriais e de solventes, no envelhecimento de bebidas, em alguns tratamentos médicos, na remediação de áreas poluídas, na purificação do ar e da água, em processos analíticos como a cromatografia, entre outros (Wikipédia, 2011; Mucciacito, 2009; Jordão, 1974). Grande parte do carvão ativo produzido no mundo utiliza como matéria-prima as sobras de vegetais derivados de outros processos produtivos. A serragem de madeira de Pinus é uma opção bastante atrativa para a produção de carvão ativo, haja vista a agregação de valor oferecida aos resíduos de indústrias madeireiras (serrarias e movelarias) e de celulose e papel (Montesinos et al., 2001; Jordão, 1977).

O Brasil possui grandes áreas de florestas plantadas, havendo também preferência por espécies de Pinus para usos múltiplos da madeira, principalmente nas regiões sul e sudeste do país (Coelho et al., 2008). A serragem gerada como resíduo nas indústrias ainda é pouco usada para a fabricação do carvão ativo. Essa serragem é utilizada com maior freqüência para a geração de energia térmica em caldeiras através da combustão. Porém, o país possui potencial para dar finalidade mais nobre a esse resíduo. Jordão (1974) estimou que em 1985, 1,5 milhões de m³ de serragem seriam produzidos, metade poderia ser oriunda de coníferas. Considerando que no processo de produção e ativação do carvão, a madeira do Pinus rende 40%, a produção poderia alcançar até 60.000 ton., valor que tornaria o Brasil auto-suficiente em carvão ativo na época do estudo. Com certeza, os dados atuais serão muito mais relevantes em disponibilidade de serragem, pelo crescimento do setor brasileiro de base florestal.


Segundo Miura et al. (2010), o CA derivado de madeira de Pinus é produzido através do processo da carbonização controlada em atmosfera isenta de oxigênio (pirólise controlada). Após, há a ativação física com tratamentos térmicos (com vapor ou outros gases superaquecidos) ou com a adição de produtos químicos que realizam a oxidação do carvão. Outra forma de produção seria a realização de pré-tratamento com substâncias químicas desidratantes seguido de carbonização controlada em atmosfera inerte (ativação química). As temperaturas utilizadas para a carbonização da madeira variam de 400 a até 1.000°C. Depois, os agentes ativantes podem ser recuperados através de resfriamento seguido de lavagem. Segundo Wikipédia (2011), o processo de ativação química é preferido ao físico pela economia de tempo e de energia.

Durante o processo de carbonização da serragem em temperaturas elevadas (acima de 500 °C), há a remoção de vários compostos de carbono da estrutura da madeira, gerando espaços vazios (Miura et al., 2010). Na oxidação do carvão realizada pelo tratamento por vapor ou outras substâncias, os hidrocarbonetos liberados e depositados durante a carbonização são removidos, gerando ainda mais poros que são responsáveis pela adsorção (Miura et al., 2010; Jordão, 1977). De acordo com pesquisa realizada pelo último autor, a ativação química é preferida para a madeira de espécies resinosas, uma vez que elas podem produzir carbonos ativados de alta qualidade, utilizados geralmente como descorantes. Na ativação química, substâncias como cloreto de zinco, sulfeto de potássio, tiocianato de potássio, ácido sulfúrico, hidróxido de sódio, cloreto de cálcio, entre outros, promovem a abertura de poros e o aumento da área superficial específica do carvão, tornando-o muito mais ativo (adsortivo) (Miura et al., 2010; Jordão; 1977).


Tanto a matéria-prima quanto as condições de ativação utilizadas podem influenciar no tipo de CA formado, fornecendo a eles propriedades adsortivas distintas e conseqüentemente, sendo empregados de formas diferenciadas. Em geral, existem dois tipos diferentes de carvões ativados presentes no mercado, os quais se diferem pela quantidade e pela estrutura de seus poros (Jordão, 1977). Um dos tipos é utilizado para a adsorção de gases, possuindo maiores quantidades de microporos e de macroporos. Os microporos podem ter até 2 nm de diâmetro, sendo os responsáveis por adsorver moléculas de pequenas dimensões. Os macroporos não apresentam atividades de adsorção. Já o tipo de CA utilizado para a adsorção de líquidos apresentam picos de poros de diâmetros intermediários (mesoporos) (Wikipédia, 2011; Jordão, 1977). Eles apresentam diâmetros que variam de 2 a até 50 nm e adsorvem moléculas maiores como solventes, metais pesados e corantes, além de proporcionar maior área superficial aos carvões (Mucciacito, 2006).

Atualmente, existem três formas físicas básicas para o carvão ativado. Ele pode ser encontrado no mercado em forma de pó (CAP) para aplicações em fases líquidas tanto em processos contínuos quanto descontínuos; em forma granulada (CAG), mais empregado em colunas ascendentes ou descendentes para a separação de componentes gasosos; e na forma de péletes (carvão ativado peletizado), o qual pode ser utilizado para fases gasosas, catálises, ou como matéria-prima de filtros de aquários (Mucciacito, 2006). Conforme o mencionado pelo mesmo autor, os principais resíduos utilizados para a fabricação de carvão ativo no Brasil são fibras de coco e madeira de acácia-negra e de Pinus. As pesquisas para desenvolver novas formas, processos de ativação e qualidade da madeira de Pinus como matéria-prima para carvão ativo estão crescendo no mundo e também no Brasil, principalmente devido ao alto potencial de uso da serragem do gênero como componente desse produto.


Albuquerque Jr. (2009) analisou a remoção de toxinas de cianobactérias em reservatórios de água para abastecimento público. Foram utilizados diversos tipos de filtros de carvão ativo, sendo que os de resíduos de madeira de Pinus e os de bagaço de cana-de-açúcar foram os que apresentaram porosidade mais adequada para a retenção das substâncias desejadas. A toxina microcistina foi removida em 98% em 10 minutos de contato com os filtros.

Moreno e colaboradores (2005) avaliaram a capacidade de adsorção de CA de madeira de Pinus e de bagaço de cana-de-açúcar utilizando a imersão em iôdo e em azul de metileno. Depois do equilíbrio, titulometrias foram realizadas nas amostras para a observação das concentrações remanescentes. Os resultados para o carvão ativo de Pinus foram de 1.367 mg/g para solução de iôdo e de 303 mg/g para a de azul de metileno. Isso evidenciou grande quantidade de mesoporos e de microporos nas amostras, as quais foram superiores aos resultados de filtro vendido comercialmente no mercado.


Montesinos et al. (2001) analisaram carvões ativos de serragem de madeira de Pinus caribaea utilizando dois diferentes processos de ativação. O primeiro com CO2 e o segundo com vapor de água. Apesar de ambos CA serem eficientes e terem área superficial semelhante, o ativado com vapor apresentou maiores concentrações de mesoporos. Ambas as formas de ativação podem ser utilizadas para a fabricação de filtros de tratamentos de água. Isso se explica pelo volume relativamente superior de mesoporos encontrados quando comparados a vários produtos disponíveis no mercado. Os autores também comentaram que a simplicidade do processo de ativação por vapor também torna o processo atrativo economicamente para agregação de valor a resíduos como a serragem da indústria madeireira.

Leão et al. (1998) estudaram como diferentes densidades básicas de espécies e variedades distintas de Pinus (P. caribaea var. caribaea, P. oocarpa e P. caribaea var. hondurensis) influenciaram na produção do carvão ativado. Três diferentes classes de densidade de madeira (0,309 a 0,372; 0,373 a 0,435 e 0,436 a 0,499 g/cm³) e duas temperaturas de carbonização (450 e 700º C) foram utilizadas para a produção de CA. Após a produção dos carvões, diversos índices foram avaliados buscando diferenças de propriedades das amostras. As madeiras mais densas apresentaram índices qualitativos superiores de carvão ativo. Dentre as espécies testadas P. caribaea var. caribaea foi a que apresentou piores resultados.

Leão apud Castilhos (2011) avaliou a qualidade de carvão ativo produzido por diferentes processos e matérias-primas. Foram utilizadas serragens de madeiras de P. caribaea, Pinus oocarpa e P. hondurensis com concentrações iguais de cloreto de zinco como ativante em duas temperaturas diferentes de carbonização: de 700°C, considerada ideal, e de 450° C. A temperatura influenciou na qualidade do CA produzido, onde na superior o produto gerado foi de excelente qualidade contendo altos graus de adsorção. Já na temperatura mais baixa, o CA obteve qualidade apenas regular. A diferença entre espécies na produção de carvão ativo não se mostrou significativa.


Jordão (1977) avaliou a qualidade de carvão ativo produzido a partir de serragem de Pinus elliottii. As variáveis analisadas foram: temperatura de ativação, proporção do agente ativante em relação à matéria-prima e o tempo gasto para a ativação. Os resultados obtidos mostraram que os CA’s de P. elliottii apresentaram propriedades similares aos existentes no mercado brasileiro naquela época, os quais eram produzidos basicamente com nó-de-pinho, matéria-prima cara e escassa nos dias atuais.

A casca das árvores do Pinus também é importante matéria-prima para a produção de carvão ativado. O assunto já foi abordado em edição anterior do informativo eletrônico. Confiram em: "Casca de Pinus Carbonizada e suas Utilizações" (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_12.html#quatorze).

Muitos avanços já foram feitos buscando economia e sustentabilidade nos processos produtivos do carvão ativado. Toda a preocupação com o meio ambiente em que vivemos atualmente faz com que esse produto seja cada vez mais utilizado para fins ambientais. A utilização de resíduos de outros processos de industrialização da madeira do Pinus é uma forma de tornar sua cadeia produtiva ainda mais versátil e ao mesmo tempo ambientalmente mais correta e sustentável. Entretanto, mais incentivos deveriam ser realizados em busca de novos estudos referentes ao tema, assim como levar ao conhecimento do consumidor os benefícios do carvão ativo da madeira do Pinus.

Para maiores informações sobre as formas de uso doméstico, médico, farmacêutico, industriais e ambientais, recomenda-se a leitura de textos técnicos e científicos abaixo que relatam o uso eficiente do CA de madeira de Pinus nessas aplicações:


Carvão ativado. Wikipédia. Acesso em 04.04.2011:
A enciclopédia virtual Wikipédia apresenta texto técnico que além de definir o carvão ativado também relata os principais usos, formas de ativação, classificação e dados sobre transporte. Confiram também nos idiomas inglês e espanhol.
http://en.wikipedia.org/wiki/Activated_carbon (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Carb%C3%B3n_activado (Espanhol)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3o_ativado (Português)


Processo de ativação do carvão
. L. F. F. Castilhos. Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas. Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR. 04 pp. (2011)
http://www.sbrt.ibict.br/resposta-tecnica/downloadsRT/MTc4MDc= sem grifo

Atividades experimentais simples envolvendo adsorção sobre carvão. A. M. S. Mimura; J. R. C. Sales; P. C. Pinheiro. Química Nova na Escola 32(1):53-56. (2010)
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_1/10-EEQ-2209.pdf

Enhancement of microporosity through physical activation
. S. M. Manocha; H. Patel; L. M. Manocha. Journal of Pure and Applied Sciences 18: 106 – 109. (2010)
http://www.spuvvn.edu/prajna/MATERIALSCIENCE/5Enhemcement.pdf

Uso eficiente do carvão ativado como meio filtrante em processos industriais. J. C. Mucciacito. Revista Meio Filtrante 8(39). (2009)
http://www.meiofiltrante.com.br/materias_ver.asp?action=detalhe&id=502&revista=n39

Carvão vegetal. Aspectos técnicos, sociais, ambientais e econômicos.
S. T. Coelho et al. Nota técnica. CENBIO. 48 pp. (2008)
http://cenbio.iee.usp.br/download/documentos/notatecnica_x.pdf


Resumo: Characterization of activated carbon from wood by ZnCl2.
G. Kwon; S. Kwon; N. Kim. Journal of Forest Science 23(1): 51-55. (2007)
http://jforestsci.org/bbs/board.php?bo_table=Vol23_1&wr_id=3

Remoção de chumbo de meios líquidos através de adsorção utilizando carvão ativado de origem vegetal e resíduos vegetais. D. M. Golin. Dissertação de Mestrado. UFPR – Universidade Federal do Paraná. 124 pp. (2007)
http://www.ppgerha.ufpr.br/dissertacoes/files/134-Dirce_Maria_Golin.pdf

Predição da porosidade e capacidade de adsorção em carvões ativados utilizando iôdo e azul de metileno. R. M. Moreno; E. C. Albuquerque Júnior; T. T. Franco. VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica. 06 pp. (2006)
http://www.feq.unicamp.br/~cobeqic/tFT19.pdf

Produção e caracterização de carvão ativado para remoção de microcistinas. E. C. Albuquerque Junior. Tese de Doutorado. UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. 239 pp. (2006)
http://cutter.unicamp.br/document/?down=000391015

Powdered activated carbons from Pinus caribaea sawdust. F. Marquez-Montesinos; T. Cordero; J. Rodriguez-Mirasol; J. J. Rodriguez. Separation Science and Technology 36(14): 3191 – 3206. (2001)
http://www.informaworld.com/smpp/content~db=all~content=a713732003

Influência da densidade básica da madeira sobre a produção de carvão ativado de Pinus spp. A. L. Leão; R. A. A. Veiga; A. A. S. Pontinha. Anais NIPE UNICAMP. 170-177 pp. (1998)
http://www.nipeunicamp.org.br/agrener/anais/1998/cap19.pdf

Carvão ativo de serragem de Pinus elliottii Eng. var. elliottii
. M. C. S. Jordão. Dissertação de Mestrado. USP – Universidade de São Paulo. 122 pp. (1977)

Carvão ativo de serragem de Pinus elliottii. Primeiras experimentações.
M. C. S. Jordão; R. M. V. Assumpção. Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. 12 pp. (1974)

Carvão ativo de Pinus elliottii. M. C. S. Jordão; R. M. V. Assumpção. Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. 10 pp. (1973)


Imagens acerca de carvão ativado de madeira (os websites de produtores e de vendas de mercadorias devem ser considerados apenas para visualização técnica dos produtos e não como referências comerciais):

http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=
1277&bih=509&q=%22carv%C3%A3o+ativado%22&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=
(Carvão ativado. Imagens Google) sem grifo
http://portuguese.alibaba.com/products/wood-charcoal-activated-carbon.html (Carvão ativado de madeira)
http://www.br.all-biz.info/buy/goods/?group=1083785 (All-Biz. Carvão ativado de madeira)
http://www.super-smart.eu/article.pl?id=0448&lang=pt&fromid=GG132&gclid=CLK36-ayvagCFaRl7AodW2vSCw (Smart.com. Carvão ativado)
http://www.tratamentodear.com.br/Filtro-Ar-Carvao-Ativo.html (Natural ar. Filtros de carvão ativado)
http://www.carvaoativados.com.br/?gclid=CNPp9pu2vagCFQla7AodCnLCDQ (Carvão ativado de madeira)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1276&bih=
519&site=search&tbm=isch&sa=1&q=%22carv%C3%A3o+ativado+%22&aq=f&aqi=g7&aql=&oq=
(Carvão ativado. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&tbm=isch&sa=X&ei=
4m24TZT2A8bl0QHmj8kM&ved=0CDIQBSgA&q=%22wood+activated+
carbon%22&spell=1&biw=1259&bih=519
(Wood activated carbon)
http://www.jurassiccarbon.com/products-wac.htm (Jurassic Carbon. Wood activated carbon)
http://www.allcarbon.com.cn/Products.asp?type=1&Sort2=49&SubmitState=List&Display=17 (Wood activated carbon products. Clean the Earth)

Problemas e Desafios para os Pinus

A partir dessa edição, teremos mais uma seção técnica que deverá se alternar com as demais, não sendo portanto disponibilizada em todas as edições. Ela dará destaque aos principais problemas e desafios na utilização das madeiras das espécies do gênero Pinus. Com ela, pretendemos oferecer muitas informações e conhecimentos a respeito das principais pesquisas realizadas sobre assuntos desafiadores no Brasil e em outras partes do mundo, além de destacar medidas de mitigação das diversas não conformidades que podem apresentar as madeiras e as árvores dos Pinus.

O Defeito Rabo-de-Raposa-do-Pinus

A crescente demanda por madeira e a expansão das fronteiras das plantações florestais têm feito com que florestas com Pinus tropicais (Pinus caribaea e suas variedades hondurensis, bahamensis e caribaea; Pinus oocarpa; P. maximinoi; Pinus kesiya; Pinus tecunumanii, dentre outros) estejam se movendo para áreas cada vez mais quentes do Brasil. Muitas dessas espécies se adaptam bem às condições ambientais existentes e há povoamentos que conseguem inclusive apresentar taxas de crescimento bastante superiores aos das suas regiões de origem. Características intrínsecas da madeira também podem-se diferenciar, o que influencia na finalidade do seu uso (Colodette et al., 1981). Outros povoamentos podem apresentar indivíduos com crescimento anormal, tais como envassouramento, ou o oposto, onde gemas laterais não são formadas. Nesse último caso, a presença de galhos não ocorre, havendo um longo eixo principal sem ramificações. Esse formato diferenciado, mais comum em espécies de Pinus tropicais é um defeito na forma da árvore denominado de rabo-de-raposa ou “fox tail” em inglês (Embrapa, 2011).

Segundo Shimizu (s/d) P. caribaea var. hondurensis e P. caribaea var. bahamensis são as espécies mais propensas para o desenvolvimento de crescimento apical acentuado sem ramificações. O rabo-de-raposa é comumente observado em regiões onde os índices pluviométricos são elevados. Percentagens em árvores com esse problema superiores a 35% já foram encontradas em povoamentos de P. caribaea (Colodette et al., 1981). Os mesmos autores apontaram que grande parte dos indivíduos que apresentam tais características são eliminados em desbastes seletivos. Isso se justifica pela maior incidência de quebra dessas árvores por ação do vento. Uma das principais medidas para a diminuição do rabo-de-raposa em pinheiros tropicais é a seleção através do melhoramento genético.

Vários estudos já foram conduzidos no Brasil e no exterior sobre a adaptação de procedências em regiões exóticas levando em conta parâmetros como a incidência desse defeito. Observem a seguir alguns dos resultados encontrados.

Moraes et al. (2007) realizaram um estudo a fim de determinar a influência do desbaste seletivo em parâmetros genéticos de progênies de P. caribaea var. hondurensis. O teste foi instalado em 1986 havendo desbaste de 40% em intensidade após 12 anos de plantio. Os autores constataram que o rabo-de-raposa é um parâmetro genético de alta variabilidade dentro do povoamento, podendo-se ter ganhos genéticos ao realizar a seleção. Os desbastes foram feitos seguindo os menores DAP (diâmetro na altura do peito), selecionando igualmente os indivíduos que possuíam rabo-de-raposa e forma de fuste defeituosa, evidenciando que eram os de menor desempenho médio. A estimativa de herdabilidade do parâmetro de rabo-de-raposa ficou em 0,62, considerado inferior à observada em estudos anteriores. O desbaste aumentou o valor genético da população podendo futuramente utilizar árvores superiores identificadas na população remanescente para a produção de sementes e de clones.


Silva (2007) avaliou parâmetros genéticos de Pinus kesiya de distintas procedências em diferentes locais. Parâmetros como o rabo-de-raposa foram avaliados aos 5, 6, 7 e 8 anos de idade do plantio. O autor observou uma correlação positiva entre a incidência de rabo-de-raposa e altos índices pluviométricos. O povoamento com 65% de indivíduos com rabo-de-raposa foi o que recebeu maiores quantidades de chuvas, ao passo que os com baixo (4 e 7%) estavam localizados em áreas mais secas. Dessa forma, regiões com muitas chuvas podem não ser indicadas para o plantio da espécie devido à elevada incidência de “fox tail”.

Com o objetivo de criação de pomares de sementes e da seleção das melhores árvores de Pinus caribaea var. hondurensis para a região do cerrado brasileiro, Moura e colaboradores (2001) realizaram avaliações de procedências e de famílias provindas da Guatemala e de Honduras. As árvores que apresentaram menores índices de bifurcamento e de rabo-de-raposa eram provenientes de Honduras. Esse resultado é distinto do encontrado por Sampaio et al., (2000), em Tibagi, PR, os quais selecionaram indivíduos de P. caribaea var. hondurensis provenientes de Honduras e da Guatemala avaliando parâmetros de crescimento e características do fuste das árvores, como o rabo-de-raposa. Esses indivíduos foram comparados a P. taeda (testemunha) provindo de Jaguariaíva, PR. Constatou-se que os indivíduos procedentes de Honduras apresentavam maiores incidências de “fox tail” do que os oriundos da Guatemala e os da testemunha. Porém, mesmo assim, os de Honduras foram considerados mais adaptados à região por possuírem melhor desenvolvimento e maior variabilidade genética.

Cornacchia et al. (1998) avaliaram três espécies de Pinus (P. tecunumanii, Pinus oocarpa e P. caribaea var. hondurensis) plantadas no cerrado brasileiro. As duas primeiras apresentaram 37% a menos de rabo-de-raposa do que P. caribaea. Nessa última, uma de suas procedências chegou a apresentar 60% de árvores contendo “fox tail”.

Masatoshi (1994) observou a adaptabilidade de plantações pilotos de espécies de pinheiros de rápido crescimento para reflorestamentos na região andina da Colômbia. Os estudos indicaram a preferência de P. maximinoi para regiões mais elevadas, com altitude superior à 2.000 m. Isso foi explicado pela alta presença do rabo-de-raposa em plantios em altitudes inferiores à mencionada.

Colodette et al. (1981) compararam características químicas e morfológicas da madeira de P. caribaea var. hondurensis com e sem rabo-de-raposa. Os autores comentaram que muitas das árvores que apresentam “fox tail” são eliminadas já no primeiro desbaste. Suas madeiras são frequentemente usadas pela indústria de celulose e papel da região centro-norte do Brasil, havendo poucos conhecimentos de sua qualidade para a produção de polpa kraft. Apesar da elevada semelhança química existente, a madeira de “rabo-de-raposa” apresentou maiores quantidades de hemiceluloses. Ela também possuía traqueídeos mais flexíveis que tinham maior diâmetro e espessuras de parede inferiores. Dessa forma, algumas propriedades da celulose de árvores com “fox tail” foram superiores, principalmente em aspectos envolvendo a resistência dependentes da ligação entre fibras (tração, estouro).

Banzatto Amaral (1973), estudando madeiras com e sem rabo-de-raposa para a espécie Pinus caribaea var. hondurensis observou que as madeiras anormais eram mais juvenis, com menor densidade básica, fibras com paredes menos espessas, o que lhes dava uma característica de madeira com predominância de lenho inicial. Esses resultados são similares aos apresentados por Colodette et al. (1981)

Existem alguns estudos que apontaram vantagens da madeira de Pinus com rabo-de-raposa. Um exemplo disso é a ausência de nós, característica muito apreciada na serraria. Conforme mencionado por Kageyama e Caser (1982), P. caribaea var. hondurensis é um dos Pinus mais plantados comercialmente nas regiões centro e norte do Brasil e é um dos pinheiros tropicais que apresentam elevado percentual desse defeito. Segundo os mesmos autores, o “fox tail” é uma característica de alta herdabilidade mas que sofre influência do ambiente, principalmente de conotações edafo-climáticas. Em seleções para madeira destinada à serraria seria interessante selecionar indivíduos sem rabo-de-raposa, porém, contendo espaçamentos de internós elevados.

Diversos estudos ainda estão sendo realizados em busca de esclarecer as vantagens e desvantagens da madeira de árvores de Pinus que apresentam a anormalidade rabo-de-raposa; porém, boa parte dos trabalhos já desenvolvidos mostraram comportamento inferior das árvores com essa característica. Pesquisas de adaptabilidade de procedências de pinheiros tropicais também devem ser estimuladas visando ao máximo potencial genético das espécies para cada região de plantio. Afortunadamente, a herdabilidade dessa característica está confirmada como sendo alta, mesmo com a importante interação genótipo/ambiente. Dessa forma, o melhoramento genético pode ser a maneira mais simples para se evitar a presença de árvores defeituosas no futuro.

Observem alguns trabalhos, principalmente de melhoramento genético que selecionam Pinus tropicais (em especial P. caribaea) levando em conta o rabo-de-raposa como um parâmetro de seleção.


Efeito do desbaste seletivo nas estimativas de parâmetros genéticos em progênies de Pinus caribaea Morelet var. hondurensis. M. L. T. Moraes; R. F. Missio; A. M. Silva; J. Cambuim; L. A. Santos; M. D. V. Resende. Scientia Forestalis 74: 55-65. (2007)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr74/cap06.pdf

Evaluation of an international series of Pinus kesiya provenance trials for adaptive, growth and wood quality traits. J. C. Silva. University of Copenhagen. 49 pp. (2007)
http://www.sl.life.ku.dk/upload/workingpapersno22.pdf

Provenance and family variation of Pinus caribaea var. hondurensis from Guatemala and Honduras, grown in Brazil, Colombia and Venezuela.
V. P. G. Moura; W. S. Dvorak. Pesquisa Agropecuária Brasileira 36(2): 225-234. (2001)
http://www.scielo.br/pdf/pab/v36n2/a03v36n2.pdf

Variação genética e métodos de melhoramento para Pinus maximinoi H. E. Moore em Telêmaco Borba (PR
). I. S. N. Fier. Dissertação de Mestrado. UFPR - . Universidade Federal do Paraná. 56 pp. (2001)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/25123/1/
D%20-%20FIER,%20IVONE%20SATSUKI%20NAMIKAWA.pdf


Estimativas de parâmetros genéticos e métodos de seleção para o melhoramento genético de Pinus caribaea var. hondurensis
. P. T. B. Sampaio; M. D. V. Resende; A. J. Araújo. Pesquisa Agropececuária Brasileira 35(11): 2243-2253. (2000)
http://www.scielo.br/pdf/pab/v35n11/a17v3511.pdf

Variabilidade genética entre e dentro de procedências de pinheiros tropicais. G. Cornacchia; C. D. Cruz; R. C. G. Borges; I. E. Pires; P. R. Lobo. Extraído da Tese apresentada pelo primeiro autor à Universidade Federal de Viçosa. (1998)
http://webnotes.sct.embrapa.br/pab/pab.nsf/4b9327fca7faccde032564ce004f7a6a/
d7fb8f0c0664f5048325668300719fd9/$FILE/pab131_95.doc


Camcore: Twelve years of contribution to reforestation in the Andean region of Colombia. E. Masatoshi. Forest Ecology and Management 63(2-3): 219-233. (1994)
http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6T6X-
48YVTS12H&_user=10&_coverDate=02%2F28%2F1994&_rdoc=1&_
fmt=high&_orig=gateway&_origin=gateway&_sort=d&_docanchor=&view=
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Adaptação de espécies de Pinus na região nordeste do Brasil. P. Y. Kageyama; R. L. Caser. Série Técnica IPEF 3(10): 33 – 56. (1982)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr10/cap02.pdf

Caracterização da madeira e da polpa kraft do Pinus caribaea Mor. var. hondurensis Barr. e Golf. com rabo-de-raposa. J. L. Colodette; J. L. Gomide; R. C. Oliveira. Revista Árvore 5(2): 194-209. (1981)
http://books.google.com.br/books?id=tIqaAAAAIAAJ&pg=PA197&lpg=
PA197&dq=%22Rabo+de+raposa+do+Pinus%22&source=bl&ots=6A_
Pllvtzq&sig=p7ysFwJpOWPivHtxs1OEoo97c1I&hl=pt-BR&ei=
FsWUTfavGsW9tgeAx5H9Cw&sa=X&oi=book_result&ct=r
esult&resnum=1&ved=0CB0Q6AEwAA#


Heritability and genetic correlations for volume, fox tail, and other characteristics of Caribbean pine in Puerto Rico. F. T. Ledig; J. L. Whitmore. Silvae Genetica 30: 2-3. (1981)
http://www.bfafh.de/inst2/sg-pdf/30_2-3_88.pdf

Estudo comparativo entre as características anatômicas da madeira e as propriedades físico-mecânicas da celulose em Pinus caribaea var. honsurensis. A.C. Banzatto Amaral. ESALQ/USP – Universidade de São Paulo. 19 pp. (1973)

Imagens acerca do defeito rabo-de-raposa (“fox tail”) em árvores de Pinus caribaea:
http://www.google.com.br/search?as_q=%22pinus+caribaea%22+foxtail&hl=
pt-BR&gbv=2&biw=1260&bih=509&tbm=isch&btnG=Pesquisa+Google&as_
epq=&as_oq=&as_eq=&as_sitesearch=&safe=images&as_st=y&tbs=itp:photo
(Foxtail em Pinus caribaea – Imagens Google)

Referências Técnicas da Literatura Virtual
Grandes Autores sobre os Pinus

Dr. Robert Paul Kibblewhite

Dr. Robert Paul Kibblewhite é um a das maiores autoridades mundiais sobre fibras celulósicas para produção de papel. Ele conhece como poucos as virtudes, as propriedades e os problemas das polpas de celulose, tanto sobre as fibras curtas de eucaliptos, como sobre fibras longas de Pinus.

Por sua magnífica carreira, ele já foi um dos homenageados como “Amigo dos Eucalyptus na décima edição da Eucalyptus Newsletter em 2007, onde suas principais publicações sobre os eucaliptos foram disponibilizadas, junto com sua extensa e diversificada biografia profissional (ver em: http://www.eucalyptus.com.br/newspt_julho07.html#sete). Entretanto, Dr. Kibblewhite também apresenta vasta gama de artigos técnicos referentes aos Pinus, em especial ao Pinus radiata. Dessa forma, o pesquisador volta em posição de destaque nessa edição da PinusLetter como um dos grandes autores sobre os Pinus.

Paul Kibblewhite, como gosta de ser chamado, nasceu em Christchurch na Nova Zelândia e desde a infância sonhava em trabalhar no Serviço Florestal do país, o que conseguiu ainda bastante jovem. Formou-se em Ciência e Química das Plantas em 1965 pela Universidade de Auckland e logo em seguida partiu rumo aos Estados Unidos, onde deu continuidade aos seus estudos em Appleton, Wisconsin. Estudou no Instituto de Química do Papel, obtendo o título de mestre e posteriormente de Ph.D. O governo neo-zelandês, conhecendo o potencial do pesquisador, ajudou financeiramente em seus estudos, os quais foram premiados com o título de louvor. Já de volta ao seu país de origem, Dr. Paul Kibblewhite se dedicou a pesquisar fibras, polpas e madeiras junto ao FRI (Forest Research Institute) na Divisão de Produtos Florestais em Rotorua, pertencente ao Serviço Florestal da Nova Zelândia. Depois, o FRI foi convertido ao PAPRO (Pulp and Paper Research Organization - Nova Zelândia), onde o pesquisador desenvolveu grande parte de seus estudos. Paul foi também consultor e cientista da ENSIS (união entre CSIRO da Austrália e o SCION da Nova Zelândia), continuando a desenvolver projetos e conhecimentos para o setor florestal.

Ao longo de mais de 40 anos de trabalho dedicados à pesquisa, Dr. Kibblewhite possui enorme produção científica, contribuindo e muito para o desenvolvimento de novas tecnologias celulósico e papeleiras e gerando conhecimento a respeito de espécies de florestas plantadas e de espécies nativas florestais da Nova Zelândia e também da Austrália. Com mais de 150 artigos publicados, apresenta um notável banco de dados sobre fibras, polpas e papéis e é considerado um dos pesquisadores mais bem conceituados da Nova Zelândia e Austrália, possuindo reconhecimento internacional.

Paul Kibblewhite é especialista em fibras de folhosas e de coníferas para potencialidade papeleira, estudando também as propriedades de fibras para usos múltiplos e desenvolvendo novos produtos com base nas mesmas. Também atua no melhoramento genético florestal para a celulose, papel e madeira. Tem realizado comparações entre fibras e polpas gerando informações sobre refinação e melhorando o desempenho de máquinas de celulose e de papel. Muitos de seus estudos se referem à mistura de diferentes proporções de polpas para o desenvolvimento de papéis com melhores características de acordo com cada finalidade. Além disso, o pesquisador atua na formação de diversos profissionais através de treinamentos, cursos, palestras, seminários, entre outros.

Há alguns anos, mais precisamente desde 2007, não temos tido a chance de conversar com Paul Kibblewhite - tentamos diversas vezes encontrá-lo recentemente, mas sem sucesso. Por isso mesmo, ele sequer sabe que continuamos a homenagem que fizemos a ele em 2007, dessa vez, oferecendo-lhe a distinção de “Grande Autor sobre os Pinus”. Esperamos que ele aprecie. Por outro lado, contamos com a generosa colaboração da Appita – Australian and New Zealand Pulp and Paper Industry Technical Association, que nos liberou para colocação em nosso website www.celso-foelkel.com.br uma extensa quantidade de artigos de Paul Kibblewhite. Também de Paul tivemos em 2007 a autorização para oferecer a seus leitores seus trabalhos de pesquisa publicados em algumas instituições, revistas e eventos.

Observem a seguir alguns dos artigos, textos técnicos, resumos e apresentações de autoria do homenageado. Há mais de 60 resumos e artigos completos de primeira e segunda autoria de R. P. Kibblewhite disponíveis para download na internet, a maioria sendo textos completos disponibilizados como cortesia pela Appita. Uma excelente coletânea sobre as fibras de Pinus para fins papeleiros para leitura e aprendizado dos admiradores da carreira desse grande cientista neo-zelandês.


Resumo: Lignin and carbohydrate variation with earlywood, latewood, and compression wood content of bent and straight ramets of a radiata pine clone. R. P. Kibblewhite; I. D. Suckling; R. Evans; J. C. Grace; M. J. C. Riddell. Holzforschung 64: 101–109. (2010)
http://www.reference-global.com/doi/pdf/10.1515/HF.2010.016

A new method for measuring RBA applied to the Page’s equation for the tensile strength of paper
. W. Batchelor; R. P. Kibblewhite; J. He. Appita Journal 61(4): 302-306. (2007)
http://users.monash.edu.au/~batchelo/Downloads/Vol%2061%20No%204%20July%202008%20Batchelor.pdf

Growth-layer-level microfibril angle, lignin and carbohydrate variation with radial direction, earlywood and latewood, and compression wood content, for bent and straight ramets of a radiata pine clone. P. Kibblewhite; R. Evans; J. Grace; M. Riddell; I. Suckling. 61st Appita Annual Conference and Exhibition. Appita Proceedings: 189- 197. (2007). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/01_kibblewhite.pdf

Wood-fibre for future products from pulp. R. P. Kibblewhite. 61st Appita Annual Conference and Exhibition. pp.: 203-206. (2007). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02_kibblewhite.pdf

Calculation of the relative bonded area and scattering coefficient from sheet density and fibre shape. W. J. Batchelor; R. P. Kibblewhite. Holzforschung 60: 253–258. (2006)
http://users.monash.edu.au/~batchelo/Downloads/hfsg.60.3.253.pdf

The pressure screen – a tool for the modern fibre alchemist.
M. Sloane; P. Kibblewhite; M. Riddell; S. Williams. Appita 65-76. (2006). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/03_kibblewhite.pdf


Kraft handsheet property prediction from the wood and fibre properties of radiata pine seedling and cloned trees. R. P. Kibblewhite; R. Evans; M. J. C. Riddell. Appita proceedings: 255- 266. (2006). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/04_kibblewhite.pdf

Effect of wood stiffness on radiata pine kraft pulp quality
. R. Evans; R. P. Kibblewhite; M. J. C. Riddell. 60th Appita Annual Conference and Exhibition. Appita Proceedings: 267 – 275. (2006). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/05_kibblewhite.pdf

Resumo: Fibre length and wood colour variation in three radiata pine discs having varying levels of compression wood. R. P. Kibblewhite; M. J. C. Riddell; L. O. Sherman. Appita Journal 58(5): 386-392. (2005)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=17098239

Resumo: Growth-layer-level fibre and wood property variation and interrelationships for two radiata pine trees with mild and severe compression wood. R. P. Kibblewhite; R. Evans; M. J. C Riddell. 59th Appita Annual Conference and Exhibition. Proceedings. (2005)
http://search.informit.com.au/documentSummary;dn=341070259904382;res=E-LIBRARY

Resumo: Fibre length, microfibril angle and wood colour variation and interrelationships for two radiata pine trees with mild and severe compression wood.
R. P. Kibblewhite; R. Evans; J. C. Grace; M. J. C. Riddell. Appita Journal 58(4): 316-322. (2005)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=16914267


Clonal variation in wood, chemical, and kraft fibre and handsheet properties of slabwood and toplogs in 27-year-old radiata pine. M. J. C. Riddell; R. P. Kibblewhite; C. J. A. Shelbourne. Appita Journal 58(2): 149-155. (2005). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/06-%20kibblewhite.pdf

Resumo: Characterization of the reinforcement potential of different softwood kraft fibers in softwood/hardwood pulp mixtures. S. D. Mansfield; R. P. Kibblewhite; M. J. C. Riddell. Wood and Fiber Science 36(3): 344-358. (2004)
http://swst.metapress.com/content/t5l6q2178m12w245/

Resumo: Juvenile versus mature wood: a new concept, orthogonal to corewood versus outerwood, with special reference to Pinus radiata and P. taeda. R. D. Burdon; R. P. Kibblewhite; J. C. F. Walker; R. A. Megraw; R. Evans; D. J. Cown. Forest Science 50(4): 399-415. (2004)
http://www.ingentaconnect.com/content/saf/fs/2004/00000050/00000004/art00001

Resumo: Fibre length and wood colour radial and circumferential variation in three radiata pine stem cross-sections with mild, moderate and severe compression wood. R. P. Kibblewhite; M. J. C. Riddell; L. O. Sherman. 58th Appita Annual Conference and Exhibition Incorporating the Pan Pacific Conference. Proceedings. (2004)
http://search.informit.com.au/documentSummary;dn=065861274420768;res=E-LIBRARY

Resumo: Kraft pulp refining and reinforcement potential in fibre-cement composites
. B. Johnson; R. P. Kibblewhite; M. Badger. 58th Appita Annual Conference and Exhibition Incorporating the Pan Pacific Conference. Proceedings. (2004)
http://search.informit.com.au/documentSummary;dn=065674944708186;res=E-LIBRARY

Resumo: Kraft handsheet, and wood tracheid and chemical property interrelationships for 50 individual radiata pine trees. R. P. Kibblewhite; R. Evans; M. J. C. Riddell. Appita Journal 56(3): 229-233. (2003)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=14867324

Effect of grammage and concentration on paper sheet formation of Pinus radiata kraft pulps. U. W. Winters; G. G. Duffy; R. P. Kibblewhite; M. J. C. Riddell. Appita Journal 55(1): 35-42. (2002). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/07-%20kibblewhite.pdf

Prediction of whole-tree radiata pine kraft tracheid/fibre length from pith-to-bark strips taken 1.4 m from ground. R. P. Kibblewhite; R. Evans; M. J. C. Riddell. Appita Journal 55(3): 213-219. (2002). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/08-%20kibblewhite.pdf

Resumo: Sampling criteria and interrelationships involving tree age and wood and pulp-fibre properties in 50 individual radiata pine trees.
R. P. Kibblewhite; R. Evans; M. J. C. Riddell. 56th Appita Annual Conference. Proceedings. (2002)
http://search.informit.com.au/documentSummary;dn=335964825779635;res=E-LIBRARY

Resumo: Variation of microfibril angle, density and stiffness in fifty radiata pine trees. R. Evans; R. Booker; R. P. Kibblewhite. 55th Appita Annual Conference. Proceedings. (2001)
http://search.informit.com.au/documentSummary;dn=469749559413511;res=IELHSS

Dimensional relationships among radiata pine wood tracheid, and chemical and TMP pulp fibres. R. P. Kibblewhite; R. Evans. Appita Journal 54(3): 297-303. (2001). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/09-%20kibblewhite.pdf

Relationships between wood and pulp properties of twenty-five 13 year-old radiata pine trees. R. Evans; R. P. Kibblewhite; M. Lausberg. Appita Journal 52(2): 132-139. (1999). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/10-%20kibblewhite.pdf

Modification of a commercial radiata pine kraft pulp using carbohydrate degrading enzymes. R. P. Kibblewhite; K. K. Y. Wong. Appita Journal 52(4): 300-304. (1999). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/11-%20kibblewhite.pdf

Variation in test results for kraft pulp wood chip evaluations. M. J. C. Riddell; R. P. Kibblewhite. Appita Journal 52(6): 454-459. (1999). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/12-%20kibblewhite.pdf

Designer fibres for improved papers through exploiting genetic variation in wood microstructure
. R. P. Kibblewhite. Appita Journal 52(6): 429 – 435, 440 (1999). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/File%2007.pdf

Resumo: Effect of xylanase and dosage on the refining properties of unbleached softwood kraft pulp. K. K. Y. Wong; R. P. Kibblewhite; F. A. Signal. Journal of Wood Chemistry and Technology 19(3): 203-212. (1999)
http://www.informaworld.com/smpp/content~db=all~content=a792151893


Resumo: Relationships between wood and pulp properties of twenty-five 13 year-old radiata pine trees. R. Evans; R. P. Kibblewhite; M. Lausberg. Appita 52(2): 132-139. (1999)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=1740144

Resumo: Effects of the laccase-mediator system on the handsheet properties of two high kappa kraft pulps.
K. K. Y. Wong; K. B. Anderson; R. P. Kibblewhite. Enzyme and Microbial Technology 25(1-2): 125-131 (1999)
http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6TG1-
3WWV25KK&_user=10&_coverDate=07%2F15%2F1999&_rdoc=
1&_fmt=high&_orig=gateway&_origin=gateway&_sort=d&_docanchor=&view=
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An evaluation of three formation testers using radiata pine and spruce kraft pulps.
U. Wahjudi; G. G. Duffy; R. P. Kibblewhite. Appita Journal 51(6): 423-427. (1998). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/13-%20kibblewhite.pdf

Effects of enzymatic modification on radiata pine kraft fibre wall chemistry and physical properties.
T. A. Clark; R. W. Allison; R. P. Kibblewhite. Appita Journal 50(4): 329-335. (1997). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/14-%20kibblewhite.pdf

Inheritance of tracheid transverse dimensions and wood density in radiata pine
. T. Shelbourne; R. Evans; P. Kibblewhite; C. Low. Appita 50(1): 47-50. (1997). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/16_kibblewhite.pdf

Kraft pulp fibre property prediction from wood properties in eleven radiata pine clones. R. Evans; R. P. Kibblewhite; S. Stringer. Appita Journal 50(1): 25-33. (1997). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/15_kibblewhite.pdf

Genetic selection of trees with designer fibres for different paper and pulp grades. R. P. Kibblewhite; C. J. A. Shelbourne. Transactions of the 11th Fundamental Research Symposium “The Fundamentals of Papermaking Materials”. pp: 439 – 472, 1435. (1997). Uma cortesia FRC e Dr. Paul Kibblewhite.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/File%2016.pdf

Kraft pulp qualities of eleven radiata pine clones. R. P. Kibblewhite; J. M. Uprichard. Appita 49(4): 243-250. (1996). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/19_kibblewhite.pdf

Enzymatic modification of radiata pine kraft fibre and handsheet properties. R. P. Kibblewhite; T. A. Clark. Appita 49(6): 390-396. (1996). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/18_kibblewhite.pdf

The effect of laboratory mixing at medium pulp concentration on radiata pine kraft pulp. M. J. Ellis; R. W. Allison; R. P. Kibblewhite. Appita 48(5): 358- 362. (1995). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/22_kibblewhite.pdf

Comparison of refining response of eucalypt and mixed hardwood pulp and their blends with softwood
. C. L. Brindley; R. P. Kibblewhite. Appita 49(1): 37- 42. (1996). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/20_kibblewhite.pdf

Handsheet property prediction from kraft-fibre and wood-tracheid properties in eleven radiata pine clones. R. P. Kibblewhite; R. Evans; M. J. C. Riddell. Annual General Conference Auckland. Appita Journal 50(2): 131-138. (1996). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/17_kibblewhite.pdf

Handsheet property prediction from kraft fibre, and wood tracheid properties in eleven radiate pine clones
. R. P. Kibblewhite; R. Evans; M. J. C. Riddell. TAPPI International Paper Physics Conference. pp.: 47-48 (1995). Uma cortesia da TAPPI/USA.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/21_kibblewhite.pdf

Reinforcement and optical properties of separate and co-refined softwood and eucalypt market kraft pulps. R. P. Kibblewhite. Appita 47(2): 149-158. (1994). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/File%2002.pdf

TMP fibre and fines qualities of thirteen radiata pine wood types. R. P. Kibblewhite; A. D. Bawden; C. L. Brindley. Appita 48(5): 367-377. (1994). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/23_kibblewhite.pdf

Refining requirements of softwood and eucalypt kraft market pulps and blends. R. P. Kibblewhite. Appita Journal 47(5): 375 – 379. (1994). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/File%2003.pdf

Effects of refined softwood : eucalypt pulp mixtures on paper properties. R. P. Kibblewhite. Transactions of the 10th Fundamental Research Symposium “Products of Papermaking”. 34 pp: 127 – 157, 1365 – 1367. (1993). Uma cortesia FRC e Dr. Paul Kibblewhite.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/File%2015.pdf

New Zealand radiata pine market kraft pulp refining demand, freeness, and strength properties. R. P. Kibblewhite. Papro New Zealand. 04 pp. (1993). Uma cortesia Dr. Paul Kibblewhite.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/24_kibblewhite.pdf

New Zealand radiata pine market kraft pulp reinforcement and optical properties. R. P. Kibblewhite. Papro New Zealand. 04 pp. (1993). Uma cortesia Dr. Paul Kibblewhite.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/25_kibblewhite.pdf

Refining and papermaking properties of eucalypt, mixed hardwood and softwood market pulp blends. R. P. Kibblewhite; C. L. Brindley. PAPRO Report, New Zealand. 4 pp. (1993). Uma cortesia FRC e Dr. Paul Kibblewhite.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/File%2021.pdf

Fibre and fibre wall response to refining in softwood and hardwood kraft pulps. R. P. Kibblewhite; A. D. Bawden. Proceedings of the PIRA Conference “Current and Future Technologies of Refining”. 36 pp. (1991). Uma cortesia Dr. Paul Kibblewhite.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/File%2014.pdf

Fibre and fibre wall response to refining in softwood and hardwood kraft pulps. R. P. Kibblewhite; A. D. Bawden. Proceedings of the PIRA Conference “Current and Future Technologies of Refining”. 36 pp. (1991). Uma cortesia Dr. Paul Kibblewhite.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/File%2014.pdf

Radiata pine thinnings and toplog kraft pulp qualities.
R. P. Kibblewhite; A. D. Bawden. Appita 44(4): 247- 251. (1991). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/26_kibblewhite.pdf

Blends of extreme high and low coarseness radiate pine kraft pulps – fibre and handsheet properties.
R. P. Kibblewhite; A. D. Bawden. Appita 43(3): 199- 207. (1990). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/27_kibblewhite.pdf

Refining behaviours and fibre characteristics of kraft pulps of yield 49 to 67 per cent. R. P. Kibblewhite. Appita 42(5): 364- 371. (1989). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/28_kibblewhite.pdf

New Zealand radiata pine market kraft pulp qualities. R. P. Kibblewhite. Papro New Zealand. 04 pp. (1989). Uma cortesia Dr. Paul Kibblewhite.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/29_kibblewhite.pdf

Chemimechanical and thermomechanical pulps of radiata pine corewood and slabwood. Part 3 - factors determining paper quality.
R. P. Kibblewhite; S. R. Corson; K. L. Graham. Appita 40(2): 121-131. (1987). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/30_kibblewhite.pdf

Radiata pine wood and kraft pulp quality relationships. R. P. Kibblewhite. Appita 37 (9): 741-747. (1984). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/31_kibblewhite.pdf

The qualities of radiata pine papermaking fibres
. R. P. Kibblewhite. Appita 35(4): 289- 298. (1981). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/32_kibblewhite.pdf

Resumo: Effects of wood quality variation in New Zealand radiata pine on kraft paper properties. D. J. Cown; R. P. Kibblewhite. New Zealand Journal of Forestry Science 10(3): 521-532. (1980)
http://www.cabdirect.org/abstracts/19810673940.html

Resumo: Radiata pine corewood and slabwood, and their interrelations with pulp and handsheet properties. R. P. Kibblewhite. New Zealand Journal of Forestry Science 10(3): 533-550. (1980)
http://www.cabdirect.org/abstracts/19810673941.html;
jsessionid=2A7F2FDE574F5C025C1BACA8D4BC6515


Application of fibre characterization techniques to industrial papermaking operations. R. P. Kibblewhite. Appita 33(2): 111-118. (1979). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/33_kibblewhite.pdf

Effects of beating on radiata pine kraft properties: effects of beaters. R. P. Kibblewhite. Appita 27(6): 418-423. (1974). Uma cortesia Appita / Austrália.
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/33_kibblewhite.pdf

Resumo: The ultrastructure of the middle lamella region in resin canal tissue isolated from slash pine holocellulose. R. P. Kibblewhite; N. S. Thompson. Wood Science and Technology 7(2): 112-126. (1973)
http://www.springerlink.com/content/x0p296881h587886/

Resumo: A study of the bonding forces between the epithelial cells surrounding the resin canals of slash pine (Pinus elliottii Engelm.) holocellulose. R. P. Kibblewhite; N. S. Thompson; D. G. Williams. Wood Science and Technology 5(2): 101-120. (1971)
http://www.springerlink.com/content/k638256837465580/

Modification of kraft wood-pulp fibre with silica for surface functionalisation. K. T. Love; B. K. Nicholson; J. Lloyd; R. A. Franich; R. P. Kibblewhite; S. D. Mansfield. Research Commons. 17 pp. (s/d)
http://researchcommons.waikato.ac.nz/bitstream/
10289/2691/1/Nicholson%20Modification%20of%20kraft%20wood.pdf

Referências de Eventos e de Cursos

Nessa seção, trazemos referências de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional e que se relacionam diretamente ou indiretamente aos Pinus. A característica marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material bibliográfico na forma de palestras, anais, proceedings, livros técnicos ou até mesmo a disponibilidade dos resumos, os quais já ajudam a saber das novidades no ramo e dos assuntos abordados durante o encontro. Através dos endereços de URLs, vocês podem obter o material do evento e conhecer mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem para participar do próximo.

Workshop Reservas Legais: experiências e perspectivas de pesquisa e gestão utilizando o mecanismo de compensação. CRHEA - Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada. (Brasil)
O evento foi realizado no CRHEA (Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada), localizado em Itirapina a 25 km de São Carlos-SP. Os dois dias de workshop ocorreram em junho de 2009, havendo a possibilidade ainda hoje de se acessarem as palestras que foram ministradas no encontro. Os principais temas abordados se associaram à conservação ambiental, sustentabilidade e às normatizações e legislações brasileiras que vigoravam na época. Confiram a seguir as apresentações de slides de algumas apresentações disponíveis.


http://www.shs.eesc.usp.br/workshoprl/ (Página inicial de Reservas Legais)

Eventos mais sustentáveis.
P. Leme.
http://www.shs.eesc.usp.br/workshoprl/palestras/Apresentacao_USP_Recicla.pdf

Companhia brasileira de florestas tropicais. R. Schmidt.
http://www.shs.eesc.usp.br/workshoprl/palestras/Apresentacao_carboNO_cbft.pdf

Reserva legal.
Formulação e gestão do SISREL. P. Mendes Neto.
http://www.shs.eesc.usp.br/workshoprl/palestras/Apresentacao_SISREL_MS.pdf

Instituto Ambiental do Paraná- IAP. L. R. Martini.
http://www.shs.eesc.usp.br/workshoprl/palestras/Apresentacao_IAP_PR.pdf

Servidão florestal. C. Klemz
http://www.shs.eesc.usp.br/workshoprl/palestras/Apresentacao_TNC_PR.pdf

Conservação em áreas privadas: aplicando o Código Florestal Brasileiro
. G. Timotheo.
http://www.shs.eesc.usp.br/workshoprl/palestras/Apresentacao_TNC_MT.pdf

Sistema estadual de meio ambiente. Compensação social da reserva legal.
A. M. Castro.
http://www.shs.eesc.usp.br/workshoprl/palestras/Apresentacao_CSRL_MG.pdf

Expectativas de conservação no Estado de São Paulo com compensação de reserva legal.
H. C. Von Glehn.
http://www.shs.eesc.usp.br/workshoprl/palestras/Apresentacao_SMA_SP.pdf


I Simpósio sobre Resíduos Sólidos da USP. Universidade de São Paulo
. (Brasil).
O primeiro simpósio sobre resíduos sólidos da USP (Universidade de São Paulo) ocorreu no início de dezembro de 2010 em São Carlos, SP. O evento foi organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Resíduos Sólidos (NEPER). Há diversas palestras desse simpósio na página da internet do núcleo, pertencente ao Departamento de Hidráulica e de Saneamento da Universidade. Observem algumas das apresentações realizadas que abordam o tema, sem esquecer que a madeira, um dos principais produtos do Pinus, pode gerar restos industriais enquadrados na legislação como resíduos sólidos.

http://www.shs.eesc.usp.br/index.php?option=com_content&view=
article&id=197:neper&catid=14:area-1&Itemid=13 (Neper)

Resíduos potencialmente utilizáveis na construção civil. O. Pellegrino.
http://www.eesc.usp.br/shs/neper/isimposio/palestras/03122009-tarde/OSNY_PELLEGRINO-ResiduosPotencialmenteUtilizaveisNaConstrucaoCivil.pdf

Resíduos de construção e demolição (rcd) - gestão pública de São Carlos/SP. S. Fagury.
http://www.eesc.usp.br/shs/neper/isimposio/palestras/02122009-tarde/SAMIR_FAGURY-ResiduosDeConstrucaoDeDemolicao.pdf

Tratamento térmico de resíduos
. J. D. Pagliuso.
http://www.eesc.usp.br/shs/neper/isimposio/palestras/02122009-manha/JOSMAR_PAGLIUSO-TratamentoTermicoDeResiduos.pdf

Programa USP Recicla. P. S. Leme.
http://www.eesc.usp.br/shs/neper/isimposio/palestras/
02122009-manha/PATRICIA_LEME-ApresentacaoUSPRecicla.pdf


Reutilização de resíduos sólidos industriais
. J. Mazariegos.
http://www.eesc.usp.br/shs/neper/isimposio/palestras/02122009-tarde/JAVIER_MAZARIEGOS-ReutilizacaoDeResiduosSolidosIndustriais.pdf

Políticas públicas para gestão de resíduos sólidos urbanos
. F. Wolmer.
http://www.eesc.usp.br/shs/neper/isimposio/palestras/03122009-manha/FERNANDO_WOLMER-PoliticasPublicasParaGestaoDeResiduosSolidosUrbanos.pdf

Gestão de resíduos, meio ambiente e inclusão social. P. Mancini.
http://www.eesc.usp.br/shs/neper/isimposio/palestras/03122009-manha/PAULO_MANCINI-GestaoDeResiduos_MeioAmbienteEInclusaoSocial.pdf

Avaliação de ciclo de vida. A. Ometto.
http://www.eesc.usp.br/shs/neper/isimposio/palestras/03122009-tarde/
ALDO_OMETTO-AvaliacaoDeCicloDeVida.pdf

The Marcus Wallenberg Prize Symposium. (Suécia)
O evento de premiação de uma das maiores honrarias do setor de base florestal sempre ocorre em conjunto com um simpósio científico abrangendo os mais distintos assuntos do setor florestal. Geralmente, o encontro ocorre em Estocolmo na Suécia, e a webpage do “The Marcus Wallenberg Prize Symposium” disponibiliza as apresentações anualmente para download. Não deixem de ver as palestras realizadas durante o ano de 2009 agrupadas logo abaixo. Muitas delas apresentam temas relevantes tais como melhoramento genético de espécies arbóreas, produtos, tecnologias, manejos, proteção florestal, entre outros. Eventos de outros anos também são disponibilizados e voltaremos a eles em outra ocasião.

http://www.mwp.org/proceedings/ (Página Inicial)

Can R&D be a fountain of youth in a mature industry?
P. Terwiesch.
http://www.mwp.org/proceedings/dokument/Id_163_dok1.pdf

Direct drives for paper machines. V. Kajander; J. Ikäheim.
http://www.mwp.org/proceedings/dokument/Id_164_dok1.pdf

R&D for seizing business opportunities for the pulp and paper industry. H. Fujiwara.
http://www.mwp.org/proceedings/dokument/Id_165_dok1.pdf

R&D for increasing the potential of the forest based industries. M. T. Watkins.
http://www.mwp.org/proceedings/dokument/Id_166_dok1.pdf

Aspects on paper machine designs for the future. B. Langenskiöld.
http://www.mwp.org/proceedings/dokument/Id_167_dok1.pdf

Has the forest based industry a future, and how does it look? S. Nilsson.
http://www.mwp.org/proceedings/dokument/Id_168_dok1.pdf

Pinus-Links

A seguir, trazemos para vocês nossa indicação para visitas a diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômico, técnico, científico, ambiental, social e educacional. Acreditamos que eles poderão significar novas janelas de oportunidades e que alguns deles poderão passar a ser parte de suas vidas profissionais em função do bom material técnico que disponibilizam. Esperamos que apreciem nossa seleção de Pinus-Links para essa edição.

World Agroforestry Center.
(em Inglês)
O Centro Mundial da Agrossilvicultura realiza pesquisas em mais de 18 países em desenvolvimento, buscando incluir o componente arbóreo na paisagem agrícola, promovendo melhorias ambientais, econômicas e sociais a diversas comunidades no mundo. Os trabalhos que elaboram abordam temas de relevância como economia rural, bancos de germoplasma, preservação e conservação do solo, mudanças climáticas, entre outros. No website da instituição é possível observar diversos resultados dos estudos já realizados que abordam sistemas agroflorestais através das publicações disponíveis e notícias. Há diversos dados e informações inclusive sobre diversas espécies de Pinus. Observem:

http://www.worldagroforestrycentre.org/ (Home)
http://www.worldagroforestrycentre.org/our_products/publications (Publicações gerais)
http://www.worldagroforestrycentre.org/newsroom (Notícias)
http://www.worldagroforestrycentre.org/our_products/publications (Pesquisar publicações com Pinus)
http://www.worldagroforestrycentre.org/our_products/databases (Banco de dados)
http://www.worldagroforestrycentre.org/our_products/library/faqs (Biblioteca)

Instituto Universitario de Investigación en Gestión Forestal Sostenible (IUGFS). (em Espanhol)
O Instituto Universitário de Pesquisa em Gestão Florestal Sustentável é um centro de desenvolvimento criado em parceria entre o governo espanhol a Universidade de Valladolid naquele país. O IUGFS possui um fórum de cooperação científica e técnica para a promoção do desenvolvimento sustentável das florestas do país. Observem as publicações que o website do instituto possui disponíveis para download, a seguir:
http://sostenible.palencia.uva.es/default.aspx (Início)
http://sostenible.palencia.uva.es/Publications.aspx (Publicações gerais)
http://sostenible.palencia.uva.es/Publications.aspx (Pesquisar publicações com Pinus)
http://sostenible.palencia.uva.es/gfs/InfoUnidad/List/Contenido/0/7/Detail.aspx (Carta de apresentação)
http://sostenible.palencia.uva.es/gfs/groups/Grupos+Investigacion+Reconocidos/Default.aspx (Grupos de pesquisa)
http://sostenible.palencia.uva.es/gfs/rinv/List/Laboratorios+y
+grandes+infraestructuras+disponibles/3/List.aspx
(Laboratórios)

TEMAP - Technical Marketing Program. (em Inglês)
O TEMAP é um programa de marqueting técnico pertencente à empresa canadense de celulose e papel Canfor Pulp Limited. O TEMAP foi criado a mais de uma década visando à solução das principais dúvidas dos seus clientes. Hoje ele possui um site que apresenta publicações relacionadas à celulose e papel disponíveis para a leitura.

http://www.temap.com/temap/about.html (Temap)
http://www.temap.com/temap/general.html (Publicações)
http://www.temap.com/assets_main/documents/MPBnewsletter.pdf (“The Mountain Pine Beetle in British Columbia”)
http://www.temap.com/temap/seminars.html (Seminários)
http://www.temap.com/assets_main/documents/CanforSeminarIII_USMay10x.pdf
http://www.temap.com/environ/manage.html (Manejo ambiental)
http://www.temap.com/environ/wildlife.html (Manejo da vida selvagem)

Instituto Florestal. Estado de São Paulo. (em Português)
O Instituto Florestal (IF) é um órgão florestal do Governo do Estado de São Paulo e existe desde 1986, tendo importante papel como gerador de atividades florestais econômicas e sustentáveis priorizando a conservação do meio ambiente. Junto com a Fundação Florestal, o IF busca a proteção das reservas legais de São Paulo garantindo a preservação da biodiversidade, além de desenvolver pesquisas para a solução de problemas ambientais nessas áreas.
http://www.iflorestal.sp.gov.br/ (Início)
http://www.iflorestal.sp.gov.br/museu/index.asp (Museu florestal)
http://www.iflorestal.sp.gov.br/areas_protegidas/index.asp (Áreas de preservação)
http://www.iflorestal.sp.gov.br/publicacoes/revista_if/index.asp (Revista IF)
http://www.iflorestal.sp.gov.br/publicacoes/revista_if/
rev18-unicopdf/trab.%20pinus%20taeda.pdf
(Publicação sobre a madeira do Pinus taeda na revista IF)

Artigo Técnico por Ester Foelkel

Papéis para Sacos Kraft de Embalagem com Alta Resistência Contendo Fibras Celulósicas de Pinus

Introdução

Os sacos são embalagens flexíveis universais que podem ser produzidos a partir de diversas matérias-primas. Dentre elas, destacam-se os sacos de papel produzidos com as fibras longas provenientes da madeira dos Pinus, as quais podem conferir ao produto maior flexibilidade e resistência ao rasgo. Essas são duas características são de alta relevância para todos os tipos de sacarias. Os sacos de papel necessitam ter alta qualidade para suportar as elevadas forças a que são submetidos quando em uso e devem ser duráveis. Dessa forma, os sacos de papel de mais alta qualidade para embalagens industriais são normalmente produzidos com fibras longas e virgens de celulose, obtida através do processo de polpação kraft. Eles são utilizados para o transporte e para a proteção de materiais no estado de pós secos, tais como farinhas, cimentos, minerais, produtos químicos e rações animais. Muitos sacos de papel resistentes também são empregados para embalar grãos, sementes e fertilizantes (Wikipédia, 2011; Stachelski, 2001, Billerud Sack, s/d).

Tanto os sacos como o papel já foram inventados e vêm sendo utilizados há centenas de anos. Porém, inicialmente, os papéis produzidos de forma manual eram demasiadamente frágeis e não se adequavam para a função de embalagem. Com o passar do tempo e com a evolução na fabricação dos papéis, esses passaram a embalar produtos. Por outro lado, com a invenção das primeiras máquinas de papel e com a descoberta acidental do processo kraft, ocorreram avanços tecnológicos para o amadurecimento da idéia e o surgimento das primeiras patentes de sacos de papel entre 1852 e 1879. A produção do papel em máquinas contínuas e eficientes também deixou o produto mais acessível, tornando-o mais barato para o emprego em outras atividades (Saco de Papel, 2011; Entrevista Anave, s/d).


Um dos grandes problemas existentes na fabricação de sacos de papel foi cortar e colar o fundo de forma adequada, o que se resolveu com a invenção da máquina chamada de “matadora” (devido ao barulho de corte das facas semelhantes a ”tiros”). As embalagens nela produzidas podem ser encontradas até os dias de hoje em sacos de embrulhar pães nas padarias e remédios em farmácias. Vários avanços no uso da matéria-prima, na impressão e nos formatos foram atingidos desde então, tornando o papel um material perfeito como sacaria de produtos como o cimento já a partir de 1924, quando os sistemas de válvulas de escape de ar dos sacos foram aperfeiçoados (Eurosac, 2011). Atualmente, os sacos de papel são comumente fabricados de papel kraft de celulose não branqueada, apresentando coloração marrom; além disso, possuem grande variedade de fechamentos, formatos, gramaturas e tratamentos, adequando seu formato e propriedades aos produtos a serem embalados (Wikipédia, 2011).

Apesar de terem perdido espaço para sacos fabricados pela indústria petroquímica (plásticos no geral), os sacos de papel ainda são muito importantes como embalagens de alguns produtos que necessitam de “respiração”, ou melhor, de permeabilidade a gases (Starmedia, s/d). A problemática ambiental que vivemos na atualidade tem despertado o interesse em embalagens renováveis e recicláveis feitas com papel. Assim, o presente artigo técnico objetiva informar as vantagens e desvantagens das sacarias de papel de alta resistência produzidas com fibras de Pinus, os tipos de sacos existentes, suas propriedades e formas de manufatura.

Vantagens e desvantagens dos sacos de papel como embalagem

As principais vantagens existentes para o uso dos sacos de papel são de conotação ambiental. O papel kraft é um produto obtido de florestas plantadas de Pinus que apresentam bons manejos e certificações de sustentabilidade. Dessa forma, são fabricados a partir de um recurso natural renovável, pois logo depois do corte há o replantio e manejo dessas áreas (Razzolini, 1994), diferente dos sacos plásticos, as quais são fabricados a partir do petróleo (recurso natural não renovável). Segundo o website Saco de Papel (2001), os sacos de papel são perfeitos substitutos dos sacos plásticos, pois na média, um saco de papel carrega três vezes mais conteúdo, em massa, que sacolas de plástico. Além disso, o papel é considerado 100% reciclável e é muito apreciado por cooperativas de reciclagem nos grandes centros urbanos. O papel também é biodegradável, demorando pouco mais de quatro meses para sua total decomposição na natureza.

Os sacos de papel são fabricados com papel flexível, o qual se adapta ao formato do produto, além de protegê-lo durante o transporte. O papel é um material poroso que permite troca de fluídos entre o produto e o exterior, o envasamento ainda a quente e a realização de alguns tratamentos químicos esterilizantes como o controle de insetos e de microrganismos (Reis, 1982). Em contrário a isso, o saco plástico, que não é poroso, também não é adequado para o enchimento em elevadas temperaturas como ocorre com o pó de cimento. ABCP – Associação Brasileira do Cimento Portland (2002) ressaltou que o envase do cimento é feito por ensacadeiras automáticas, uma ação prioritária para o bom fluxo de sua produção. Outra vantagem é que o papel também possibilita impressões sofisticadas de marcas e propagandas publicitárias tornando a embalagem atrativa aos olhos do consumidor (Wikipédia, 2011; Starmedia, s/d).


Monteiro (s/d) comentou que sacos de papel são fortes candidatos para serem embalagens sustentáveis, pois podem maximizar o uso de materiais renováveis, além de serem produzidos a partir de conceitos de produção limpa.

Os sacos de papel são relativamente econômicos, são macios, mas ao mesmo tempo apresentam força suficiente para aguentar até mesmo mais de 50 kg de peso, em alguns casos (Wikipédia, 2011). Porém, uma das principais desvantagens é a não adequabilidade para embalar produtos molhados, úmidos ou que apresentem bordas pontudas e cortantes. Ao contrário dos sacos plásticos que são impermeáveis e mais flexíveis, além de apresentarem, no geral, menores tamanho, peso e volume (Lopes e Contador, s/d). Os sacos de papel portanto são menos resistentes do que os plásticos após serem molhados, protegendo menos o produto contra a ação da água (ABCP, 2002).

O papel utilizado nos sacos é geralmente escuro, não permitindo a visualização do produto interno. Em alguns casos isso também pode ser uma desvantagem ao plástico transparente para embalagens (Starmedia, s/d).

Outra grande desvantagem é o preço de produção, o qual, em alguns casos ainda supera o dos sacos plásticos. Todavia, a instabilidade no preço do petróleo pode tornar os sacos de papel cada vez mais atrativos (Reis, 1982). Essa é uma das razões para que medidas de diminuição de custos de produção e de melhorias de qualidade sejam frequentemente buscadas e implementadas pelas empresas produtoras, adequando os sacos de papel a um mercado cada vez mais exigente e competitivo (Coelho e Souza, 2000).

Tipos de sacos de papel para embalagem de produtos industriais

Há vários tipos de papel saco existentes no mercado. Os sacos produzidos com papéis extensíveis geralmente são multifoliados e apresentam alta resistência para suportar pesos elevados. Os sacos multifoliados de papel são aqueles que possuem mais do que três camadas (paredes) de papel em sua composição, podendo essas chegarem ao número máximo de seis. Eles são confeccionados com o intuito de carregar peso e segundo ANTT Legislação (1997) suas emendas e fechos devem ser à prova de pó. Quando for necessária a resistência à umidade, uma das duas camadas externas de papel deve ser revestida com material protetor (plastificação com polietileno ou revestimento químico).

Conforme citado por Judice (2006), sacos contendo apenas uma folha (sacos simples) ou duas folhas (duplex) não são classificados na legislação como multifoliados, embora no mercado sejam comumente assim também denominados, principalmente os que carregam pesos inferiores aos 30 kg.


De acordo com Eurosac (2011) os tipos de sacos multifoliados de papéis mais comuns na atualidade são:

Sacos valvulados: Utilizados para embalar produtos em pó, possuem uma saída de ar em uma de suas extremidades. Isso permite o seu rápido enchimento com o fechamento automatizado ou manual (Grundy, 1994). O enchimento desses sacos também pode ser feito através de ensacadeiras automatizadas, manuais, rotativas ou estacionárias. Quando são envasados com bicos, permite o fechamento das válvulas com a própria pressão realizada durante o processo (SEBRAE, s/d). O uso de sacos valvulados é indicado para embalar cimento, argamassas, cal, entre outros produtos em pó (SEBRAE, s/d).

Sacos SOS: O nome SOS vem do inglês “self opening sack”, o qual possui uma de suas extremidades desenhada para ser facilmente aberta e fechada pela pequena diferença de altura existente. A outra extremidade contém fundo retangular o que garante estabilidade na hora do seu enchimento. Comumente chamado de “saco de boca aberta”, é muito empregado para embalar produtos granulados como rações peletizadas, sementes e fertilizantes. Os sacos SOS ainda podem ser encontrados em supermercados embalando alguns alimentos (Saco de Papel, 2011; Serviços de Embalagem, 2003). Segundo SEBRAE (s/d), os sacos de boca aberta com fundo colado são bastante usados para embalar farinhas, grãos, amido, açúcar, entre outros e não requerem ensacadeiras especiais para o seu enchimento.

“Pinch Bottom Sack”: De acordo com Grundy (1994), o “pinch-bottom sack” foi criado nos EUA para atender às necessidades da indústria ferroviária, a qual necessitava transportar produtos sem que esses vazassem. Dessa forma, é também um saco de “boca aberta”; porém, bastante robusto, de formato plano com fechamento à prova de vazamentos. O mesmo autor também classifica os sacos multifoliados em sacos costurados, muito utilizados na Europa; e em sacos colados, que exigem melhores tecnologias para a produção. Os primeiros podem ser tanto de boca aberta como valvulados; contudo, as válvulas são geralmente colocadas à mão, exigindo maior emprego de mão-de-obra. Ao contrário dos sacos colados, os quais apesar de necessitarem de maiores gastos com maquinário, apresentam alta velocidade de produção. Hoje o seu sistema produtivo já pode ser totalmente computadorizado, carecendo de apenas pequenos ajustes para a troca do formato dos sacos.

Tipos de papéis para sacaria

Existem vários tipos de papéis que podem ser empregados como embalagens de produtos; todavia, os sacos multifoliados são geralmente produzidos a partir papéis obtidos de celuloses fabricadas pelo processo de polpação kraft. O papel utilizado em sacarias deve ser mecanicamente resistente, o que exige o uso de grande proporção de fibras longas, apresentando gramaturas que vão de 80 até 100 g/m² (as mais comuns). Dessa forma, o papel destinado para sacos industriais é considerado robusto, áspero e rústico. Conforme discutido por Bracelpa (2011), por Judice (2006) e por Galdiano (2006), há no mercado três tipos mais utilizados para esse fim, os quais são apresentados a seguir:

Papel kraft natural para sacos multifoliados: As fibras existentes no papel kraft para compor sacos multifoliados devem ser as mais longas possíveis, o que garante grande resistência ao papel gerado. A fonte de matéria-prima mais comum para sua fabricação no Brasil está na “madeira mole” de coníferas tais como as dos Pinus. No Brasil, as espécies P. elliottii, P. taeda e P. caribaea são as mais utilizadas para sua fabricação. Outras plantas como o bambu e o sisal também podem ser fontes de matérias-primas desse produto devido às características de suas fibras (Garcia et al. apud Judice, 2006; Coelho e Souza, 2000). Esse papel é fabricado a partir de pasta kraft não branqueada em gramaturas de 80 a 90 g/m². Logo, são utilizados para carregar cargas pesadas por suas elevadas resistências ao rasgo e ao estouro. Narciso e Simão (2010) analisaram distintas variáveis da madeira de P. taeda tais como densidade da madeira, idade do povoamento, posicionamento da madeira em relação à árvore, entre outras, relacionando-as à qualidade de papel kraft para sacos multifoliados. Não foi possível observar diferenças significativas de resistência ao rasgo e de resistência de tração do papel quando ele foi produzido com diferentes proporções de madeira de costaneira ou de madeira juvenil. Os autores estudaram quatro densidades de madeira de P. taeda para a fabricação de papel kraft e concluíram que a homogeneidade da matéria-prima apresenta maior importância do que a alta densidade para a fabricação de um produto final de boa qualidade. Dessa maneira, há inclusive potencial para o uso de madeira proveniente de árvores jovens e de resíduos lenhosos para a produção do papel de sacaria. Clarke e colaboradores (2002) avaliaram o efeito do ambiente na qualidade do papel para sacaria de cinco espécies distintas de Pinus na África do Sul. Os autores concluíram que os papéis destinados à sacaria deveriam possuir tanto alta resistência à tração quanto ao rasgo. Curiosamente, a altitude influenciou na densidade das madeiras das espécies testadas. Como exemplo, a madeira de P. taeda e de Pinus patula plantados em altitudes elevadas produziu papéis de melhor qualidade do que os de populações das mesmas espécies em regiões baixas, devido às diferenças na formação da madeira.


Papel kraft extensível: Esse papel também é fabricado com pasta química kraft não branqueada de fibras longas, apresentando gramaturas que vão até 100 g/m². Muitos desses papéis possuem micro-vilosidades (pequenos crepes) invisíveis ao olho nu formadas durante a sua fabricação. Um dos principais tipos de papéis extensíveis utilizados em sacarias é o Clupak, assim conhecido por ter sido desenvolvido por empresa com esse nome. No seu processamento, o fluxo do papel passa por um cilindro aquecido a vapor e é prensado por um “pano de borracha”, o que diminui a velocidade e realiza um recalque nesse fluxo. Dessa forma, as fibras são adensadas e ficam curvadas umas sobre as outras, formando-se a micro-crepagem (Razzolini, 1994). A superfície do papel continua lisa devido à pressão exercida pelo cilindro aquecido. Assim, o recalque garante aumentos consideráveis na extensibilidade do papel. Com o esticamento/alongamento aumentado, o papel pode sofrer um aumento em sua dimensão antes de se romper. Worbs (s/d) explicou que o papel extensível possui maior flexibilidade, apesar de ter sua superfície lisa, conseguindo-se boa impressão. O mesmo autor comentou que a sua fabricação depende de um “pano de borracha” rotativo sem fim, chamado de “instalação de pano”. Durante o processo, um tapete de borracha elástica é acoplado à máquina de papel o qual atinge momentaneamente o papel molhado realizando o seu recalque pela diminuição da velocidade do fluxo (Shawman, s/d). O alongamento no sentido longitudinal de um papel kraft extensível pode chegar a 8%. A energia é absorvida pelo papel durante a seu tensionamento, havendo, portanto, o aumento da sua resistência. Isso permite que o papel absorva mais energia dos impactos em seu uso, antes de rasgar (Galdiano, 2006). De acordo com Wikipédia (2011) tanto papéis de polpas branqueadas como escuras podem ser submetidos à micro-crepagem desde que sejam papéis kraft de fibras longas. O papel posteriormente pode receber um revestimento de polietileno para aumentar sua resistência contra a umidade, a gorduras e ao ataque de microrganismos (Wikipédia, 2011).

Worbs (s/d) observou que a extensibilidade do papel Clupak pode aumentar em 9% no sentido longitudinal e sua resistência a rasgo pode crescer 15% no sentido transversal. O esticamento ou alongamento na direção da máquina para o papel Clupak é três vezes superior ao de um papel kraft normal (Razzolini, 1994).

Papel crepado: Esse tipo de papel é fabricado a partir de pasta química de polpa contendo fibras longas. Ele pode ser utilizado em reforços de costuras de sacos multifoliados e como base tanto para fitas adesivas quanto para lençóis plásticos. O processo de crepagem aumenta a maciez e a elasticidade do papel kraft, evitando que se rompa mesmo depois de umedecido. Esse tipo de papel pode ser produzido durante a etapa de secagem, onde uma raspa (raspadeira) é acondicionada entre o cilindro secador e o papel úmido. Há um deslocamento natural do fluxo do papel durante esse processo, o qual fica recalcado, formando pequenas ondulações na sua superfície em consequência à sua adesão ao cilindro (Silva, 2008; BNDES, s/d; Worbs, s/d).

Critérios de qualidade para os sacos de papel

Grundy (1994) comentou que tanto os sacos de papel para embalagens industriais mais simples quanto os mais sofisticados possuem o papel kraft como principal matéria-prima. Dessa maneira, existem vários parâmetros de qualidade avaliados em papéis utilizados para usos em sacarias os quais vão influenciar nas propriedades do produto final. De acordo com Coelho e Souza (2000), Grundy (1994) e UPM (s/d) os principais critérios de qualidade para sacos multifoliados são:

- TEA (“Tensile Energy Absorption”): TEA é traduzida para o português como absorção da energia de tensão do papel ou como energia de deformação na tração (Ardito, 1997). É um dos critérios mais importantes para a garantia da qualidade e resistência dos sacos. A TEA corresponde à quantidade de energia que pode ser absorvida pelo papel antes de quebrar, sendo uma medida proporcional à sua robustez (Grundy, 1994). Assim, quando um papel possui altos valores de TEA, pode haver uma redução do número de folhas nos sacos multifoliados e também em sua gramatura. Isso resulta em uma diminuição de custos de produção para a embalagem, pois se utiliza menos papel para a mesma quantidade de sacos. Outra vantagem de elevados TEA seria o mais adequado volume dos sacos, possibilitando melhor transporte, armazenamento e menor volume de descarte de resíduos, reduzindo-se os custos de todas essas operações.

Segundo Coelho e Souza (2000) a TEA é relacionada à rigidez e elongação do papel (provocada pela sua micro-crepagem) e pela força de tensão/tração (que é a máxima tensão suportada sem ruptura ou quebra). A TEA pode ser medida em J/m², ou seja, pelo trabalho total por unidade de área do papel no momento em que é forçado até sua quebra. Além dessa forma, pode ser expressa como índice que é dado pela absorção da tensão dividida pela sua gramatura (Unidade do índice = J/g).

Shallorn e Gurnagul (2010) avaliaram modelos semi-empíricos de absorção de energia de tensão promovidos sobre sacos de papel kraft. Os autores concluíram que a TEA é dada por três fatores: a elasticidade normatizada (uma função da curvatura das fibras), a força de tração (relacionada com o comprimento das fibras) e a umidade (valor de retenção de água).


- Printabilidade ou Qualidade da Impressão: A superfície do papel utilizado para a sacaria deve ser macia e lisa o suficiente para receber impressões de alta qualidade. Para tanto, as fibras do papel devem ser bem distribuídas durante sua produção e sua micro-crepagem não deve influenciar na distribuição de tinta sobre a superfície. A impressão deve ser o mais livre de sujeira possível e, para isso, o papel tem que possuir boa ligação entre as fibras para evitar formação de pó superficial (Coelho e Souza, 2000).

- Maquinabilidade: A gramatura, a umidade e a resistência do papel podem promover melhorias em processos fabris da produção de sacos, visto que esses necessitam ser impressos, costurados, colados e por último, enchidos pelos clientes. A rigidez e a resistência do papel podem causar melhorias na velocidade de processos de máquinas tanto para o enchimento de sacos quanto para a própria produção dos mesmos; contudo, papéis mais macios permitem melhor maleabilidade e diminuem seu escorregamento. Isso pode gerar benefícios na armazenagem e durante o empilhamento (Grundy, 1994). A busca pela gramatura e pela umidade ideal do papel também melhora a qualidade de produção e de impressão, gerando menores perdas por não conformidades e consequentemente aumentando a maquinabilidade (ritmo de produção das máquinas operacionais).

- Porosidade: Este parâmetro é de alta importância para a fabricação de sacos, pois quanto maior for a porosidade do papel, menos polpa poderá ter sido utilizada para a sua produção, deixando assim o papel mais aberto e poroso. Isso possibilita menor resistência do mesmo à passagem do ar e outros gases. Dessa forma, a porosidade permite melhorias na etapa de enchimento do saco. O escape do ar através da folha do papel faz com que a velocidade de envase aumente e que a quantidade de pó gerada seja menor. Menos sujeira e maior facilidade de manusear as sacarias também são outros pontos positivos da porosidade, ajudando no processo de logística.


- Fricção: Muito relacionada com a rigidez do papel, apresenta a importância para a estabilidade durante o transporte, principalmente em páletes (Coelho e Souza, s/d).

A construção dos sacos

Apesar da principal matéria-prima dos sacos de papel ser o papel kraft, existem outros itens indispensáveis para a construção dos sacos, os quais vão variar de acordo com a função do mesmo. Podem ser utilizados: papel revestido com polietileno, papel crepado, colas, tintas, adesivos, linhas de algodão, clichês, grampos, entre outros insumos (Stachelski, 2001; Grundy, 1994; Starmedia, s/d). De acordo com o primeiro autor, a construção dos sacos multifoliados pode ocorrer obedecendo-se algumas fases, após o papel saco já estar devidamente pronto. Tais fases são:

Fase 1 - Tubeiras: O papel extensível kraft, depois de produzido nas fábricas de papel, segue em bobinas para ser usado em máquinas conhecidas como tubeiras. Nelas, o papel é transformado inicialmente em tubos contendo até seis camadas. Primeiramente, há o alinhamento das bobinas nos porta-bobinas, onde ocorre a impressão em até quatro cores do papel que será a capa externa. Depois de impresso, é realizado o seu alinhamento utilizando sensores pneumáticos responsáveis pela formação dos tubos contendo no interior as outras capas de papéis virgens (multifolhas). Para que as paredes dos tubos se destaquem uma das outras é realizado picoteamento no sentido transversal, onde também é acondicionado pingos de cola para ajudar na maquinabilidade do saco. Em seguida, procede-se a aplicação de cola no sentido transversal dos papéis, promovendo o fechamento do tubo. Na parte final da máquina, os tubos são destacados um dos outros através de sensores fotoelétricos, seguindo para a mesa de saída (Stachelski, 2001). Normalmente as tubeiras conseguem processar de 5.000 a 20.000 sacos/hora (Starmedia, s/d).

Fase 2 – Máquina de costura/máquina coladeira: Nessa fase, os tubos iniciam o acabamento final ditado pela sua finalidade. Na máquina coladeira há vários processos realizados tais como: vincagem das extremidades, colocação da proteção de válvula, abertura das extremidades, inversão, colagem e prensagem, inspeção visual, entre outros, tudo para deixar o tubo devidamente pronto para a etapa da costura. Nela, há a dobra do canto para o acoplamento da válvula, a qual é acondicionada a seguir, realizando-se a costura das extremidades do saco. Caso haja a necessidade de inserir uma camada de plástico, o tubo é aberto para ser colocado o polietileno em uma de suas paredes. Eventualmente, pode-se usar papel laminado com plástico para essa camada isolante. Depois disso, é costurado na base inferior junto com as outras folhas papel (Stachelski, 2001).

Fase 3 – Embalagem final: Os sacos prontos seguem para a embalagem final segundo o pedido dos clientes. Eles podem ser embalados em fardos soltos ou como embalagens paletizadas. Durante essa etapa há a necessidade de prensagem e embalagem com plástico ou papel kraft para a proteção contra intempéries durante o transporte até o seu destino final (Stachelski, 2001).


Considerações finais

O papel kraft, também conhecido como “kraft sack paper” é matéria-prima fundamental para a fabricação de sacos de papel. Dessa forma, a qualidade das fibras da polpa destinada para essa finalidade é de extrema importância. Mais estudos deveriam visar ao emprego de resíduos de madeira de Pinus (por exemplo: costaneiras, madeiras de desbastes) e de outras sobras madeireiras de indústrias do setor florestal para esse tipo de produção. Novas tecnologias de produção do papel extensível também deveriam ser incentivadas através da pesquisa, em busca do aprimoramento das propriedades dos papéis empregados nos sacos multifoliados e da diminuição de seus custos. Medidas que promovam vantagens como o uso de menos papel por unidade de saco, a diminuição de não conformidades e de refugos/rejeitos, além de tantas outras também deveriam ser estimuladas (Coelho e Souza, 2000).

A crescente preocupação ambiental faz com que muitos produtos e alimentos estejam voltando a ser embalados com sacarias de papel. Porém, apesar de sua produção ser proveniente da madeira de plantações de Pinus (recurso natural renovável), devem ser utilizados de forma racional, evitando seu desperdício e promovendo o reuso e a reciclagem do papel após ele ter cumprido sua finalidade de embalar algo.

Seguem artigos científicos e técnicos, websites, algumas notícias, além de apresentações e imagens selecionados da internet e referentes ao tema. Algumas dessas publicações foram utilizadas como referência para a elaboração do presente texto.

Referências bibliográfica e outros trabalhos indicados para a leitura sobre o tema

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Wikipédia. Acesso em 13.04.2011:
http://en.wikipedia.org/wiki/Sack_paper (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Saco_de_papel (Espanhol)


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Imagens acerca de sacos de papel para embalagens industriais
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20multifolhados%22%20papel&wrapid=tlif130254817375011&um=
1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi
(Sacos multifoliados. Papel. Imagens Google)
http://www.google.com.br/search?q=%22sacos+de+papel%22&num=
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mFukTZncO6fv0gHNr5HsCA&ved=0CFUQsAQ&biw=1259&bih=519
(Sacos de papel. Imagens Google)
http://www.poliKraft.com.br/SacosMultifolhadosEspecias.asps/d) (PoliKraft. Sacos Multifoliados)
http://www.sandraembalagens.com.br/sacos-multifolhados.html (Sandra Embalagens)
http://www.schneiderembalagens.com.br/multifolhados.htm (Schneider Embalagens)
http://www.trombini.com.br/pgprodutos.htm (Produtos Trombini)
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(Gascogne Paper. Products)

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