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Editorial

Caros amigos interessados pelos Pinus,

Estamos lhes trazendo a 36ª Edição do nosso informativo digital PinusLetter. Mais uma vez nos esforçamos para lhes oferecer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para sua informação e conhecimento. Vocês poderão obter isso tudo através da leitura dos tópicos que redigimos e pela navegação nos inúmeros links oferecidos, com nossas sugestões para leitura de artigos, palestras, cursos, teses, monografias, etc.

Nessa edição, continuamos a enfatizar os produtos originados dos Pinus e de outras espécies florestais que trazem conforto e muitos benefícios à sociedade. Também nos dedicamos, como parte de nossas metas estratégicas, a fortalecer e recomendar ações e atitudes para a preservação de nossos recursos naturais e para a necessária sustentabilidade das plantações florestais de Pinus e de outras espécies de valor para a geração de produtos e serviços de base florestal necessários para o bem-estar e conforto das pessoas. Esperamos que os temas escolhidos sejam de seu interesse e agrado.

Continuando na sessão "As Coníferas Ibero-Americanas", dessa vez lhes trazemos a espécie Pinus montezumae, nativa da América Central e já plantada comercialmente em países da África, na Austrália e na Nova Zelândia. Sua madeira é considerada resistente, densa e é comumente empregada desde a construção civil, produção de dormentes, carpintaria e movelaria, até a produção de celulose e papel. Também, pela beleza de sua forma, é muito utilizada em paisagismo e jardinagem. Confiram as principais características taxonômicas, morfológicas e condições ideais para o seu desenvolvimento.

Cercas vivas, limitando áreas e propriedades, podem ser plantadas e construídas a partir de espécies de coníferas. Elas são muito empregadas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Conheçam as funções, bem como os principais cuidados com árvores, arbustos e mudas destinados a essa importante finalidade. O texto "Cercas Vivas a partir de Espécies de Coníferas" ainda aponta características de Pinus, Thuja, Cupressus, entre outros gêneros de pinheiros, ciprestes e cedros comumente empregados como cercas vivas, ou mesmo como quebra-ventos.

Essa edição também lhes traz a seção "Pinus-Links", com algumas sugestões para vocês aumentarem seus conhecimentos acerca dos Pinus e demais coníferas de utilidade direta para a sociedade.

A seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual" da presente edição possui dois temas distintos. Em "Teses e Dissertações de Universidades na Ibero-América" há destaque para a Universidade Técnica de Lisboa (UTL) e para seu Instituto Superior de Agronomia (ISA). Conheçam um pouco da história dessa antiga instituição de ensino e pesquisa em Portugal, onde ela se mostra de extrema relevância não apenas no seu país de origem, mas também para todo o setor florestal pela suas numerosas publicações e formação de profissionais qualificados. O segundo tema na seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual" continua a valorizar pesquisadores de destaque para a área florestal. Em "Grandes Autores sobre os Pinus", o homenageado é o Prof. Dr. Mauro Valdir Schumacher, professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria. Através de seu trabalho de pesquisa e de docência, o professor Schumacher tem auxiliado a gerar inúmeras novas informações relevantes sobre os Pinus na região sul do Brasil. Seu trabalho também ajuda em resolver problemas do setor florestal, principalmente nas áreas de nutrição, fertilidade e ecologia florestal. Não deixem de conferir a vasta bibliografia de autoria e co-autoria desse importante pesquisador brasileiro.

Por fim, nosso Artigo Técnico, dessa vez lhes relata os "Danos e Formas de Controle de Formigas Cortadeiras em Áreas de Pinus". Conheçam as formas de combate a uma das principais pragas florestais, as perdas que elas podem causar em pinheiros, além de técnicas de amostragem e de monitoramento para a realização do controle de maneira ambientalmente segura e a mais econômica possível.

Agradecemos em especial nosso contínuo, dedicado e, no momento, único Patrocinador:

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel - (http://www.abtcp.org.br)

e também à única empresa que continua a nos apoiar como Apoiadora Empresarial (Norske Skog Pisa) e aos nossos apoiadores pessoas físicas que acreditam e estimulam esse nosso serviço de agregação e difusão de conhecimentos acerca dos Pinus para a sociedade.

Muitíssimo obrigado a todos pela oportunidade, incentivo e ajuda para que possamos levar ao nosso enorme público alvo muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas que são as dos Pinus e também sobre outras coníferas e espécies florestais comercialmente e ecologicamente importantes para nossa sociedade.

Esperamos e acreditamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias oportunidades que as plantações florestais do gênero Pinus oferecem ao Brasil, América Latina e Península Ibérica, disseminando assim mais conhecimentos sobre os produtos derivados dos Pinus para a sociedade e incentivando a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade nesse setor.

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

As Coníferas Ibero-Americanas - Pinus montezumae

Cercas Vivas a partir de Espécies de Coníferas

Pinus-Links

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior de Agronomia - Portugal

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores sobre os Pinus - Dr. Mauro Valdir Schumacher

Artigo Técnico por Ester Foelkel
Danos e Formas de Controle de Formigas Cortadeiras em Áreas de Pinus

As Coníferas Ibero-Americanas

Pinus montezumae

Pinus montezumae é uma espécie endêmica da América Central, podendo ser encontrada desde o norte do México, estendendo-se à Guatemala e indo até as regiões mais frias e montanhosas da Nicarágua. A espécie se adapta bem a locais com variada pluviosidade (entre 800-1.500 mm/ano) e se distribui geralmente em altitudes que variam entre 1.500 a 3.200 metros. P. montezumae também se desenvolve em zonas subtropicais e temperadas, adaptando-se bem a temperaturas médias que variam de 10 a 18°C. Os solos em que a espécie melhor se adapta são os de boa drenagem, moderadamente férteis e profundos (SIDALC, s/d). O mesmo autor também apontou a resistência de populações desse pinheiro ao ataque de pragas e também a incêndios florestais.

Na sua região de origem, seu nome comum é pinheiro “ocote”, também sendo conhecido popularmente como pinheiro do Colorado, como “ocote branco”, como “ocote fêmea” ou como pinheiro Montezuma. Porém, ele se enquadra taxonomicamente como uma conífera pertencente à família Pinaceae. De acordo com Gymnosperm Database (2011), a espécie possui duas variedades: Pinus montezumae Lamb. var. montezumae e Pinus montezumae Lamb. var. gordoniana, os quais se diferenciam a partir de algumas características morfológicas e regiões de origem. Nessas, podem ser encontrados tanto em povoamentos praticamente puros ou em florestas mistas principalmente com outras espécies de Pinus ou com distintas pináceas como as do gênero Abies (SIDALC, s/d). Embora ainda abundante, a FAO (s/d) relatou grandes desmatamentos da espécie nas regiões montanhosas da Guatemala, para fins agrícolas, causando posteriormente problemas de erosão, de perdas de solo e sedimentação de rios da região pelo uso inadequado do solo.

P. montezumae é atualmente encontrado em plantações comerciais em diversas regiões do mundo, tais como: na África do Sul, na Austrália, na Bolívia e alguns outros países africanos. Isso porque sua madeira é bastante apreciada para a construção civil, apresentando coloração clara que vai do amarelo amarronzado até o quase branco. A resina deste pinheiro também é bastante apreciada e possui alta capacidade inflamável, característica que explica a utilização da madeira também como combustível, podendo ser usada tanto para aquecer ambientes quanto para a cocção de alimentos (Wikipédia, 2011). SIDALC (s/d) também destacou a dureza da madeira dessa espécie, a qual apresenta textura fina e grã reta. É por isso que além da construção civil, também podem ser confeccionados móveis, esquadrias, dentre outros produtos da marcenaria e carpintaria, além de celulose e de papel.

A árvore adulta na região de origem pode atingir até 35 metros de altura e diâmetro médio do tronco de 50 a 80 cm. Sua copa é considerada densa e tem a coroa arredondada, proporcionando ramos grossos e que se dispõem geralmente em posição bastante horizontal (Gymnosperm Database, 2011). P. montezumae apresenta desenvolvimento considerado lento para o gênero até os seus três anos de idade - após esse período, seu crescimento torna-se bastante vigoroso. Antes de atingir a maturidade, sua copa tem formato piramidal; contudo, também bastante densa. Seu tronco é reto e vertical até os 65%, a partir daí se iniciam bifurcações e ramos (SIDALC, s/d). A casca do pinheiro Montezuma é bastante espessa, apresentando coloração cinza ou marrom escuro e contendo estrias verticais bastante profundas (Gymnosperm Database, 2011).

As folhas de P. montezumae são aciculadas e agrupadas em números que variam de quatro a seis. Elas apresentam coloração verde escuro, comprimentos entre 15 e 30 cm e são dispostas de forma inclinada nos ramos (Gymnosperm Database, 2011). Os cones masculinos têm coloração azul arroxeada, formato cônico ovóide e possuem escamas bastante espessas. Eles geralmente se encontram agrupados em duplas ou em trios nos ramos da árvore. Já as inflorescências femininas são ligeiramente inclinadas, de dimensões que variam de 12-15 cm de comprimento para 7-10 cm de diâmetro quando maduras e apresentam coloração castanho-clara durante esse período. A maturação geralmente ocorre nas épocas de inverno na região de origem, coincidindo com a da liberação das sementes (Gymnosperm Database, 2011), que são diminutas, com coloração marrom escura, apresentando no máximo 6 mm de comprimento; contudo, quando acrescentando suas asas (sementes aladas) podem alcançar até 20 mm.

No Brasil, a espécie ainda é pouco difundida e segundo Suassuna (s/d) não há condições adequadas para o seu desenvolvimento em plantações comerciais em grande parte do território brasileiro. Dessa forma, pesquisas poderiam ser feitas objetivando avaliar o potencial da espécie para as distintas regiões brasileiras podendo servir futuramente, através do melhoramento genético, como uma opção para outras espécies de Pinus comuns em florestamentos no país. Apesar disso, a espécie tem tido atratividade para fins paisagísticos no Brasil, em função de sua copa densa, acículas longas e pequeno porte pelo lento crescimento.

Grande parte das bibliografias encontradas na internet refere-se a trabalhos nas regiões de origem para P. montezumae. Observem a seguir pesquisas e artigos técnicos desenvolvidos com a espécie.

Pinus montezumae. The Gymnosperm Database. Website Conifers.org. Acesso em 29.12.2011:
http://www.conifers.org/pi/Pinus_montezumae.php

Pinus montezumae. Enciclopédia Wikipédia. Acesso em 29.12.2011:
http://en.wikipedia.org/wiki/Pinus_montezumae (em Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Pinus_montezumae (em Espanhol)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus_montezumae (em Português)

Pinus montezumae. A Enciclopédia Livre. Acesso em 27.12.2011:
http://www.a-enciclopedia-livre.info/?title=Pinus_montezumae

Secuencia de arribo de coleópteros en árboles de Pinus montezumae Lamb. dañados por incendios. J. F. Gonzáles; C. L. Cázares; D. C. Tovar; A. E. Martínez; H. M. S. Posadas. Revista Ciencia Forestal en México 34(106): 149-170. (2009)
http://www.scielo.org.mx/pdf/cfm/v34n106/v34n106a8.pdf (em Espanhol)

Seeds stored in the forest floor in a natural stand of Pinus montezumae Lamb. F. Carrillo–Anzures; G. Vera–Castillo; O. S. Magaña–Torres; J. M. Guldin; R. P. Guries. Revista Ciencia Forestal en México 34(106): 41-60. (2009)
http://www.scielo.org.mx/pdf/cfm/v34n106/v34n106a3.pdf (em Inglês)

Ips e insectos barrenadores en árboles de Pinus montezumae dañados por incendios forestales. J. F. Gonzáles; H. M. S. Posadas; C. L. Cázares; D. C. Tovar; D. A. R. Trejo; J. V. Hernández. Madera y Bosques 14(1): 69-80. (2008)
http://dialnet.unirioja.es/servlet/dcfichero_articulo?codigo=2720806&orden=0 (em Espanhol)

Caracterización edáfica de sitios con regeneración natural de Pinus montezumae Lamb. en el Volcán Malinche, México. G. V. Correa; B. E. V. Martínez; M. L. R. Gamiño; I. V. D. Rubio. Agrociencia 41 (004): 371-383. (2007)
http://www.redalyc.org/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=30241401 (em Espanhol)

Pinus montezumae Lamb. - Species descriptions. A. Aldrete. RNGR - Reforestation, Nurseries and Genetic Resources Program. 03 pp. (2004)
http://www.rngr.net/publications/ttsm/species/PDF.2004-03-15.5545/at_download/file (em Inglês)

Fire ecology of Mexican pines and fire management proposal. D. A Rodrigues-Trejo; P. Z. Fulè. International Journal of Wildland Fire 12: 23-37. (2003)
http://www.uv.mx/personal/tcarmona/files/2010/08/Rodriguez-y-Fule-2003.pdf (em Inglês)

Resumo: Characterization of Pinus ectomycorrhizas from mixed conifer and pygmy forests using morphotyping and molecular methods. S. Sokolski; M. Bernier-Cardou; Y. Piché; J. A. Bérubé. Canadian Journal of Botany 79(10): 1211-1216. (2001)
http://www.nrcresearchpress.com/doi/abs/10.1139/b01-079 (em Inglês)

Resumo: Chloroplast evolution in the Pinus montezumae complex: a coalescent approach to hybridization. J. A. Matos; B. A. Schaal. Evolution 54(4): 1218–1233. (2000)
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.0014-3820.2000.tb00556.x/abstract (em Inglês)

Incremento y rendimiento maderable de Pinus montezumae Lamb. en San Juan Tetla, Puebla. E. M. Zepeda Bautista; M. Acosta Mireles. Madera y Bosques 6(001): 15-27. (2000)
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/617/61760102.pdf (em Espanhol)

A cultura do Pinus: uma perspectiva e uma preocupação. J. Suassuna. Brasil Florestal (29). (1977)
http://www.fundaj.gov.br/geral/textos%20online/estudos%20avancados/pinus.pdf

Guatemala. A stand of Pinus montezuma partially cleared for cultivation. FAO (s/d= Sem referência de data)
http://www.fao.org/docrep/x5374e/x5374e07.htm (em Inglês)

Pinus montezumae Lamb. SIDALC - Servicio de Información y Documentación Agropecuario de las Américas. Nota Técnica n°115. 02 pp. (s/d)
http://orton.catie.ac.cr/repdoc/a0009s/a0009s115.pdf (em Espanhol)

Imagens sobre Pinus montezumae:

http://www.google.com.br/search?q=Pinus+montezumae&hl=pt-BR&biw=
1280&bih=523&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=
2KqETpbYDJPPgAets9gZ&ved=0CDUQsAQ
(Pinus montezumae. Imagens Google)

http://www.pbase.com/edgegallery/image/62613229 (Pinus montezumae. Fota Co Cork Ireland)

http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=
hp&biw=1280&bih=492&q=%22pinus+montezuma%22&gbv=2&oq=
%22pinus+montezuma%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=
1251l5217l0l5518l17l17l0l16l0l0l300l300l3-1l1l0
("Pinus montezuma". Imagens Google)

http://www.gapphotos.com/imageresults.asp?txtsearchterm=montezuma (Pinus montezuma - Nymans Gardens, Sussex. Gap Photos)

Cercas Vivas a partir de Espécies de Coníferas

As cercas vivas, usualmente conhecidas como sebes, vêm sendo utilizadas com bastante frequência principalmente em jardins de propriedades privadas, em parques urbanos e rurais ou até mesmo na parte externa de muitas indústrias (Patro, 2011). Dentre suas funções, destacam-se a finalidade paisagística (embelezamento), a proteção, além de promover a delimitação e a divisão de diferentes espaços. As cercas vivas são assim chamadas, pois são formadas de plantas vivas de pequeno, médio ou grande porte, dispostas em espaçamentos adequados para cada espécie a ponto de formarem um anteparo (barreira física), havendo semelhança a uma cerca (Garden Guides, 2011). Cercas vivas mais altas também servem para formarem espaços menores e mais aconchegantes, ajudando tanto no aumento da privacidade, quanto garantindo maior segurança e propriedade de um local (Patro, 2011). Segundo o mesmo autor, as sebes também podem ser utilizadas para esconder estruturas de aspecto desagradável ou indesejável, tais como muros, lixeiras, depósitos, cisternas, casas de máquinas, estações de tratamento de efluentes, ou até mesmo, a casa do vizinho. Isso garante uma barreira visual sem a necessidade de cuidados que seriam necessários para estruturas de alvenaria, como muros (Lima, 2009). As cercas vivas auxiliam na melhora do bem-estar de uma área, podendo destacar algumas estruturas e esconder outras, sendo importantes elementos paisagísticos (Garden Guides, 2011).

Algumas coníferas, tais como o cipreste e a tuia, são indicadas para compor cercas vivas de médio a grande porte, comumente usadas para barrar a entrada de pó, de poluição e de ruídos. Porém, outras espécies maiores também são propícias para a função, principalmente quando se almeja a diminuição dos ventos: Pinus, cedrinho e ciprestes (Patro, 2011).

O crescimento rápido e vigoroso de algumas coníferas, a disposição de suas folhas (densidade foliar), o seu porte e a presença contínua de folhas sempre verdes são características muito apreciadas para algumas das finalidades mais almejadas das cercas vivas. Em países de clima frio, as coníferas tornaram-se as plantas mais comuns para a função, também por muitas delas serem endêmicas e naturais desses locais. Dessa forma, servem de atrativo, abrigo e alimento para a fauna silvestre dessas regiões (Logan, 2011).

Seguem algumas das principais espécies de coníferas utilizadas como cercas vivas em países de clima temperado (Garden Guides, 2011):

Thuja plicata (tuia) - pode ser utilizada tanto para a confecção de barreiras visuais para a privacidade quanto para anteparos ao vento, devido principalmente a sua elevada densidade foliar. Pode ser podada e também se adapta bem a vários tipos de solo. Também não necessita de luminosidade total para seu desenvolvimento.

Cupressocyparis leylandii (cipreste) - é frequentemente usado como sebe para promover privacidade; porém, requer espaçamento elevado para sua melhor utilização. Tolera solos salinos, mal drenados, devendo ser plantado em pleno sol e em solos que contenham boa fertilidade. O manejo e a condução de C. leylandii são considerados fáceis e ele deve ser plantado com espaçamentos de 5-7 metros entre plantas adultas.

Juniperus virginiana - comumente conhecido como cedro vermelho, ou cedro do lápis, também é uma conífera muito requisitada como cerca viva por ser menor e também devido às suas propriedades aromáticas. É uma planta de pleno sol e bastante tolerante ao calor.

Outros gêneros de coníferas menos comuns para cercas vivas, especialmente nos trópicos e subtrópicos são Abies e Picea, conhecidos coloquialmente na língua inglesa como “Fir” e “Spruce”, respectivamente. Elas são espécies pouco adaptadas no Brasil; contudo, apreciadas nos países frios pela densidade de suas folhagens, o que proporcionam sebes adequadas à privacidade (Nurserymen, 2011).

Pinus taeda e Pinus elliottii podem ser utilizados como cercas vivas não somente pela rapidez de crescimento, mas por suas adaptações às condições ambientais brasileiras. P. taeda é frequentemente encontrado em cortinas verdes empregadas como quebra-ventos e também como delimitações de propriedades rurais. Outros Pinus utilizados como cercas vivas em países temperados são: Pinus strobus, Pinus virginiana, Pinus rigida e Pinus densiflora, comumente utilizados também como árvores de Natal nas mesmas regiões (Logan, 2011). Além de formarem uma barreira contra o vento, árvores de grande porte como os ciprestes e os Pinus também ajudam na proteção de casas contra o acúmulo da neve em locais de clima muito frio (Energy Guild, 2011).

Como desvantagem do porte elevado em locais urbanos está à possibilidade de danificação de fiações elétricas, tubulações sanitárias e estruturas de alvenaria, havendo a necessidade de planejamento cuidadoso para a escolha da espécie e do local para o plantio, que deve estar a mais de 8 metros de distância de residências (Logan, 2011).

No geral, as tuias, os ciprestes, os cedros, os cedrinhos e os Pinus são plantas facilmente encontradas para venda no mercado, possibilitando facilidade no manejo e estabelecimento da planta como sebe. Os pinheiros são menos indicados para cercas vivas com função de privacidade, visto que seus ramos morrem à medida que crescem, havendo folhagem densa e abundante apenas no ápice das árvores (Nurserymen, 2011).

A implantação de cercas vivas merece planejamento prévio e cuidados que vão depender da finalidade requerida. De acordo com Seixas (2011), Nurserymen (2011), Logan (2011) e Patro (2011), atenções especiais devem ser dadas durante o preparo da área da cerca viva, na aquisição das mudas, no plantio e na poda.

A análise e correção das propriedades químicas do solo devem ser realizadas seguindo-se as recomendações de adubação para as espécies selecionadas. Grande parte requer ambientes de pleno sol para seu melhor desenvolvimento. Isso também deve ser levado em conta durante o planejamento do local ideal para a implantação de uma sebe (Seixas, 2011).

Mudas com qualidade, homogêneas e sadias são ideais para a implantação das cercas vivas. Mudas em recipientes são preferidas para a função às de raiz nua, principalmente devido à maior mão-de-obra de irrigação para as últimas (Nurserymen, 2011). Um aspecto mais natural da cerca viva pode ser alcançado com a alternância de espécies e o plantio alternado (não em linha reta, mas intercalado ou em ziguezague). Patro (2011) relatou que grande parte das falhas na implantação de uma sebe se dá no espaçamento muito apertado, pois é comum a redução do mesmo para o fechamento mais rápido da barreira vegetal. Todavia, haverá maior competição entre as plantas por água, luz e nutrientes, podendo inclusive comprometer a sanidade e o desenvolvimento das mesmas. É preferível, quando assim se fizer, que se proceda a um desbaste de plantas a certo porte da sebe.

A época de implantação ideal de uma cerca viva se dá no início da primavera, onde as plantas terão condições ambientais ideais para o crescimento inicial e terão mais vigor para formar a sebe. Dependendo da espécie escolhida, a mesma pode demorar de três a cinco anos para estar completamente formada, mesmo com todos os cuidados devidamente realizados (Patro, 2011).

Para jardins residenciais, o mais recomendado é o do plantio das mudas em linha simples em covas bem maiores do que o tamanho do recipiente da muda (Patro, 2011). No caso de sebes com finalidade de proteção contra poluição ambiental e sonora, recomenda-se uma profundidade de 2-3 m na sebe, quando as plantas estiverem adultas. Quanto mais densa e profunda for a cerca viva, maior será o anteparo contra partículas e ondas sonoras. Para tanto, o ideal é o plantio da espécie escolhida em ziguezague ou em fileiras intercaladas (Seixas, 2011).

Outro cuidado relevante para o bom desenvolvimento da barreira de plantas vivas é a irrigação, a qual deve ser diária durante as primeiras semanas após o plantio das mudas. Adubações de cobertura também podem ser realizadas de acordo com o recomendado para cada espécie (Patro, 2011).

No caso das podas, deve ser lembrado que muitas coníferas como os Pinus não suportam podas drásticas. Mesmo os ciprestes, quando as plantas estão adultas e muito altas, não suportam podas muito severas. Dessa forma, o estilo de muitas cercas vivas de Pinus é o informal, o qual não apresenta podas geométricas. Já os ciprestes podem ser utilizados também em jardins formais, conseguindo formatos geométricos bastante elaborados (Patro, 2011). Essa condução deve começar a ser feita com a sebe ainda jovem. Depois de poucos meses do plantio, a poda do ápice das mudas é recomendada para dar estímulo à brotação das gemas laterais. Isso promove maior densidade de folhagem das plantas e consequentemente o fechamento da cerca mais rápido e uniforme (Seixas, 2011).

Podas de manutenção e limpeza também devem ser realizadas periodicamente (pelo menos uma vez por ano), impedindo o sombreamento das áreas mais baixas da árvore ou do arbusto. A poda de limpeza é realizada com o intuito de retirar galhos mortos, secos ou mal formados que poderiam futuramente comprometer a sanidade e o aspecto da sebe.

Muitas espécies de coníferas são frequentemente utilizadas como cercas vivas formais ou informais em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil. Sua condição, implantação e cuidados vão depender da finalidade a que se propõem. Dessas, as principais são a proteção, estética e a delimitação de áreas plantadas ou de estruturas construídas. Dessa forma, para todos esses objetivos, as tuias, os cedros, os ciprestes e os pinheiros podem ser utilizados. Além dessas funções, cercas vivas também podem ter muitas outras missões, principalmente em áreas rurais, auxiliando na sanidade de pomares e lavouras, reduzindo o impacto de intempéries climáticas como vento, granizo, poeira, etc. Com isso, elas influenciam na produtividade final dos cultivos, assunto esse que será abordado em edições seguintes.

Observem a seguir textos que abordam as principais espécies de coníferas usadas para cercas vivas. Há trabalhos técnicos que relatam cuidados e manejos para o bom desenvolvimento de uma sebe, dentre outros assuntos relacionados.

The best trees for fences. Garden Guides. Acesso em 19.10.2011:
http://www.gardenguides.com/107654-trees-fences.html (em Inglês)

Trees for privacy fences and windbreaks. Nurserymen. Acesso em 19.10.2011:
http://www.nurserymen.com/trees/windbreaks.html (em Inglês)

Pine tree fences. Go green and conserve energy all at the same time. Energy Guild. Hubpages. Acesso em 19.10.2011:
http://energyguild.hubpages.com/hub/Pine-Tree-Fences-Go-Green-
and-Conserve-Energy-All-at-the-Same-Time
(em Inglês)

Cercas vivas. Funções das cercas vivas. R. Patro. O jardineiro.net. Acesso em 19.10.2011:
http://www.jardineiro.net/br/artigos/cercas_vivas.php

Cerca viva: conheça os truques para elas fecharem mais rápido e os segredos que garantem o sucesso no paisagismo. R. Seixas. Agrotropical. Acesso em 19.10.2011:
http://www.agrotropical.org/cercaviva.html

Cerca viva. A. Ospina. Ecoviveiro. 20 pp. Acesso em 19.10.2011:
http://www.ecovivero.org/CercaViva.pdf (em Espanhol)

Proteção integrada: o ácaro da leprose em diferentes cercas vivas e quebra-ventos. L. F. Uliam; C. A. L. Oliveira. Revista Coopercitrus. Acesso em 01/10/2011:
http://www.revistacoopercitrus.com.br/?pag=materia&codigo=1217

Native plants for windbreaks, screens or windy sites. Edge Woods. Native plants. Acesso em 03.10.2011:
http://www.edgeofthewoodsnursery.com/wp-content/
themes/atahualpa351/pdf/Windbreak.pdf
(em Inglês)

Pine trees for a privacy fence. D. Logan. eHow. (2011)
http://www.ehow.com/info_8264304_pine-trees-privacy-fence.html (em Inglês)

Cercas vivas. M. Lima. Paisagismo Lopes. (2009)
http://blogdepaisagismo.lopes.com.br/2009/03/cerca-viva.html

Tree technical manual. D. Dockter. The City of Palo Alto. Department of Planning and Community Environment.72 pp. (2001)
http://www.cityofpaloalto.org/civica/filebank/blobdload.asp?BlobID=6937 (em Inglês)

Christmas tree fences: their use in marsh erosion control. D. L. Steller. Louisiana Department of Natural Resources. 11 pp. (s/d = Sem referência de data)
http://images.library.wisc.edu/EcoNatRes/EFacs/Wetlands/Wetlands18/
reference/econatres.wetlands18.dsteller.pdf
(em Inglês)

Tree protection and landscaping. Chapter 6. The City of East Point. 28 pp. (s/d)
http://www.eastpointcity.org/DocumentView.aspx?DID=3099 (em Inglês)

Imagens sobre cervas vivas de espécies de coníferas:

http://www.google.com.br/search?q=cerca+viva+ciprestes&hl=pt-BR&biw=
1280&bih=523&prmd=imvnsfd&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=
YVefTvmaAuWusQKh3-WFCg&ved=0CEcQsAQ
(“Cerca viva” + ciprestes. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=1336&bih=
543&q=%22quebra+ventos%22+%C3%A1rvores&gbv=2&oq=%22quebra+
ventos%22+%C3%A1rvores&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=
1657l7660l0l8995l23l21l0l8l0l0l320l2907l1.4.4.4l13l0
(“Quebra-ventos” + Árvores)

http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=1336&bih=
543&q=%22tree+fences%22+pines&gbv=2&oq=%22tree+fences%22+pines&aq=
f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=2300l4844l0l5051l6l6l0l5l0l0l315l315l3-1l1l0
("Tree fences" + “Pines”. Google Images)

http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=1336&bih=
543&q=%22tree+fences%22+thuya&gbv=2&oq=%22tree+fences%22+thuya&aq=
f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=3370l6242l0l7359l5l5l0l3l0l0l284l365l1.0.1l2l0
("Tree fences" + Thuja. Google Images)

http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=1336&bih=
543&q=%22tree+fences%22+cypress&gbv=2&oq=%22tree+fences%22+cypress&aq=
f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=2727l4485l0l4828l7l7l0l6l0l0l333l333l3-1l1l0
("Tree fences" + Cypress. Google Images)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1336&bih=543&gbv=2&tbm=
isch&sa=1&q=%22windbreaks%22+trees&oq=%22windbreaks%22+trees&aq=
f&aqi=g-L1&aql=&gs_sm=e&gs_upl=
25705l34845l0l35544l16l15l0l0l0l1l347l3308l3.2.8.2l15l0
(Windbreaks + Trees. Google Images)

Pinus-Links

A seguir, trazemos para vocês nossa indicação para visitas a diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômico, técnico, científico, ambiental, social e educacional. Acreditamos que eles poderão significar novas janelas de oportunidades e que alguns deles poderão passar a ser parte de suas vidas profissionais em função do bom material técnico que disponibilizam.

Esperamos que apreciem nossa seleção de Pinus-Links para essa edição.

Scottish Forest and Timber Technologies. (em Inglês)
O “Scottish Forest and Timber Technologies” é um grupo formado pelas principais entidades do setor florestal e do governo escocês com o âmbito de promover melhorias nos produtos de base florestal do país, além de maximizar o desenvolvimento econômico e sustentável dos seus membros associados. Qualquer pessoa interessada pode participar e acessar os diversos textos para adquirir conhecimento sobre as cadeias produtivas do setor florestal escocês. Isso pode ser feito através do website do grupo. Há também palestras e textos à disposição para downloading e que tratam sobre os mais diversos temas atuais da área florestal.
Observem alguns desses abaixo.
http://www.forestryscotland.com/products-and-markets (Produtos e mercados)
http://www.forestryscotland.com/news,-resources-and-publications (Notícias, recursos e publicações)
http://www.forestryscotland.com/media/123053/
steve%20luker%20-june%202011.pdf
(Apresentação. S. Luker. Wood Energy)
http://www.forestryscotland.com/media/123062/
hamish%20macleod%20-%20june%202011.pdf
(Apresentação. H. Macleod. Produtos e mercados)
http://www.forestryscotland.com/media/123080/alastair%20stupart-june-2011.pdf (Apresentação. Alastair Stupart. Pesquisa e Desenvolvimento)
http://www.forestryscotland.com/media/114782/jim%20reilly%20
-%20forestry%20climate%20change%20and%20selling%20carbon%2029-03-11.pdf
(Apresentação. J. Reilly. Silvicultura, mudança climática e mercado de carbono. Pesquisa e Desenvolvimento)
http://www.forestry.gov.uk/pdf/WoodfuelTaskForceUpdateReport_2011.pdf/
$FILE/WoodfuelTaskForceUpdateReport_2011.pdf
(Produtos e mercado. Energia da madeira)

WMF - Wood Marketing Federation. (em Inglês)
A Federação para a Promoção da Madeira é uma organização irlandesa que foi criada a partir de 1989 por produtores florestais e outros prestadores de serviços do setor florestal. A função da WMF é promover o bom uso desse recurso natural (a madeira) na construção civil, relatando as vantagens da sua utilização e sugestões para melhorias. A federação possui como objetivo o aumento do conhecimento dos produtos madeireiros, assegurando altos padrões de qualidade no mercado para seus consumidores. Dessa forma, o website da WMF apresenta diversas publicações, notícias e trabalhos desenvolvidos pela federação com seus membros. Dentre os vários projetos dessa federação que envolvem o uso sustentável da madeira, há a disponibilidade de textos educativos e gratuitos sobre o bom uso desse recurso renovável. Observem a seguir os vários eventos, notícias e publicações, versando sobre diversos produtos das madeiras, tais como cercas, energia, decks, entre outros produtos da construção civil.
http://www.wood.ie/events_and_news.html (Eventos e notícias)
http://www.wood.ie/sustainability.html (Sustentabilidade da madeira)
http://www.wood.ie/publications.html (Publicações)
http://www.wood.ie/images/05_Farm%20Fencing.pdf (Cercas de madeira)
http://www.wood.ie/images/05_Farm%20Fencing.pdf (Guia de construção de decks de madeira)
http://www.wood.ie/images/03_Wood%20Energy.pdf (Energia da madeira)
http://www.wood.ie/images/04_Sustainable%20Forestry.pdf (Florestas sustentáveis e a produção de madeira)
http://www.wood.ie/images/07_Timber%20Acoustic%20Barriers.pdf (Madeira como barreiras acústicas)

Alabama Cooperative Extension System. (em Inglês)
O Sistema Cooperativado em Extensão do Alabama (EUA) tem a missão de levar conhecimentos e inovações tecnológicas a todos os interessados. Criado no pós-guerra civil para amenizar as dificuldades econômicas e restrições da época, o sistema de cooperativa logo completará seu centenário, apresentando diversos programas de extensão e formando inúmeros extensionistas e difusores de conhecimento nas áreas agrícola e florestal. Atualmente, a cooperativa conta com o apoio de duas universidades com mais de 800 professores e outros profissionais atuantes nas dezenas de municípios do estado do Alabama, promovendo melhoria na qualidade de vida da população. O website da cooperativa apresenta diversos textos educacionais sobre os mais variados temas, destacando-se os de âmbito ambiental e florestal. Observem textos sobre proteção florestal, sobre recursos hídricos, sobre comunidades florestais, entre outros. Também não deixem de ler as diversas publicações que têm relação à área florestal. Há textos que versam inclusive sobre os Pinus, entre outras coníferas nativas da região de abrangência desse sistema cooperativado.
http://www.aces.edu/main/ (Home)
http://www.aces.edu/forestry/economics/ (Economia do manejo florestal)
http://www.aces.edu/ucf/ (Comunidade florestal)
http://www.aces.edu/forestry-nature/water-resources/ (Recursos hídricos)
http://www.aces.edu/home-garden/home-sustainability/ (Sustentabilidade em casa)
http://www.aces.edu/forestry/pests-disease/ (Proteção florestal)
http://www.aces.edu/pubs/ (Publicações gerais)
http://www.aces.edu/pubs/docs/indexes/anrfo.php (Publicações relacionadas com a área florestal)
http://www.aces.edu/gsearchresults.tmpl?cx=
007445862777733772866%3Avoowypv483c&cof=FORID%3A11&ie=
UTF-8&q=Pinus#908
(Buscas no site por Pinus)
http://en.wikipedia.org/wiki/Alabama_Cooperative_Extension_System (Alabama Cooperative Extension System. Wikipédia)

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Teses e Dissertações de Universidades na Ibero-América

Nessa PinusLetter 36 continuamos a dar destaque às produções técnicas e científicas relacionadas aos Pinus originadas nas universidades dos países em que temos nossos leitores mais concentrados (Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru, Portugal, Espanha, etc.). Nessa edição, voltamos com a seção "Teses e Dissertações de Universidades na Ibero-América". Fazendo isso, procuramos valorizar as instituições de ensino e seus autores que se têm mostrado dedicados a estudar e a avaliar técnica e cientificamente os Pinus. As publicações referenciadas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, móveis, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos Pinus: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

Universidade Técnica de Lisboa (UTL) – Instituto Superior de Agronomia (ISA) - Portugal

A Universidade Técnica de Lisboa é atualmente um dos maiores pólos de difusão do conhecimento em Portugal, sendo considerada também a mais antiga do país. Surgiu em 1930, da união de quatro faculdades: a de medicina veterinária (FMV), do Instituto Superior de Agronomia (ISA), do Instituto Superior de Ciências Econômicas e Financeiras e do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Posteriormente, criaram-se mais quatro outros centros: o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), que iniciou suas atividades em 1961, o Instituto Superior de Educação Física, em 1976, e as Faculdades de Motricidade Humanas e de Arquitetura, ambas em 1976. Hoje a UTL conta com mais de 22.500 alunos e administra um orçamento médio de em torno de 17 milhões de Euros.

Atualmente, conta com 197 cursos de graduação, além da pós-graduação (90 de mestrado e 57 de doutorado). A Universidade Técnica de Lisboa é reconhecida pelo seu ensino de qualidade, mais de 76% de seus docentes possuem o nível de doutorado, sendo um centro científico, técnico, acadêmico e artístico de destaque.

Um dos seus centros mais antigos e reconhecidos é o Instituto Superior de Agronomia (ISA), o qual apresenta prestígio internacional. Dentre os diversos cursos que apresenta, destaca-se o de Engenharia Florestal, além dos cursos de especialização na área. O ISA localiza-se no centro de Lisboa, em área de cerca de 100 ha, nos quais são realizadas atividades ligadas à pesquisa e ao ensino, além de ser também um centro recreativo da cidade devido à sua beleza. As principais diversificações de pós-graduação do ISA na área agronômica e florestal são: ecologia e utilização de plantas ornamentais, gestão e recuperação de áreas degradadas, melhoramento genético, tecnologia pós-colheita e qualidade e segurança. Entre eles, os que têm mais haver com a área florestal são os de gestão de recursos renováveis e também o de melhoramento florestal. O último é recomendado para profissionais que têm interesse na área e foco na adaptação genética de árvores de interesse econômico e ornamental a distintos ambientes. As principais ferramentas e tecnologias para o melhoramento genético molecular de essências arbóreas também é tema do curso, assim como diversos outros, tais como a conservação dos recursos genéticos.

Já o curso de gestão e conservação em recursos naturais aborda os temas da gestão e conservação ambiental, tanto da vegetação quanto da fauna silvestre; do planejamento e da gestão sustentável; da gestão dos recursos edáficos e das bacias hidrográficas, de tópicos avançados em silvicultura, de certificação, entre outros optativos.

Observem a seguir informações relevantes encontradas no website da instituição de ensino. Na página principal da UTL podem ser encontrados mais dados referentes ao seu histórico, a localização dos cinco pólos educativos e também vídeos da instituição. Não deixem de ler alguns dos trabalhos científicos envolvendo os Pinus já publicados pela UTL selecionados logo abaixo.

http://www.utl.pt/index.php (Home UTL)

http://www.utl.pt/pagina.php?area=8030 (Descrição: Universidade Técnica de Lisboa)

http://www.utl.pt/pagina.php?area=8031 (História UTL)

http://www.utl.pt/pagina.php?area=213 (Sobre o ISA - Instituto Superior de Agronomia)

http://www.isa.utl.pt/home/ (Página na web do ISA – Instituto Superior de Agronomia)

http://www.isa.utl.pt/cef/ (Centro de Estudos Florestais do ISA)

http://www.utl.pt/paginaescolas.php?area=213&escola=78 (Localização)

http://www.youtube.com/watch?v=t8qLkhNlSfo (Vídeo institucional. Youtube)

http://www.utl.pt/paginaescolas.php?area=213&escola=287&curso=1008052076 (Mestrado em Engenharia Florestal)

http://www.utl.pt/paginaescolas.php?area=213&escola=169&curso=2008052081 (Doutoramento em Engenharia Florestal)

http://www.repository.utl.pt/ (Repositório de documentos técnicos publicados pela UTL)

Efeito da cinza de biomassa na dinâmica do C e N do solo de uma plantação de Pinus pinaster. M. X. Gómez-Rey; M. Madeira; J. Coutinho; E. Vasconcelos. Revista de Ciências Agrárias 33(2): 134-146. (2010)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/3558/1/REP-RCA-E.Vasconcelos-v33n2a11.pdf

Evolução do material lenhoso de pinheiro bravo e eucalipto. G. Louro; M. L. Monteiro; L. Constantino; M. Tomé; F. Rego. Silva Lusitana 18(2): 133-149 (2010)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/3563/1/REP-SL-M.Tome-v18n2a02.pdf

Modelling annual individual-tree growth and mortality of Scots pine with data obtained at irregular measurement intervals and containing missing observations. F. Crecente-Campo; P. Soares; M. Tomé; U. Diéguez-Aranda. Forest Ecology and Management 260: 1965-1974. (2010)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2691/1/ARTIGO-M.Tome.pdf

Caracterização do teor e composição estrutural da lenhina por espectroscopia de infravermelho próximo e pirólise analítica. A. M. M. Alves. Tese de Doutorado. Universidade Técnica de Lisboa. 84 pp. (2010)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/3364/1/Tese_Final.pdf

Modelação da probabilidade de ocorrência de incêndio em povoamentos florestais de Portugal Continental. A. C. Ricardo. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. 110 pp. (2010)
http://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/2464 (Resumo)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2464/1/Modela
%c3%a7%c3%a3o%20da%20probabilidade%20de%20ocorr%c3%aancia
%20de%20inc%c3%aandio%20de%20povoamentos%20
florestais%20em%20Portugal%20Continental_AlexandraRicardo.pdf

Integração da gestão do fogo na gestão florestal. Caracterização da incidência de incêndios e modelação do dano. S. M. G. Marques. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. 75 pp. (2010)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2010/1/
Tese%20de%20mestrado%20Susete%20Marques%20vfinal.pdf

Quantificação de biomassa residual em povoamentos de pinheiro manso (Pinus pinea L.) - Mata Nacional do Escaroupim e Mata Nacional de Valverde. S. C. G. Cardoso. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. 85 pp.(2010)
http://hdl.handle.net/10400.5/2466 (Resumo)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2466/1/
Quantificacao_Biomassa_Residual_Pov_P.pinea.pdf

Calibração do modelo 3-PG para povoamentos de pinheiro bravo (Pinus pinaster) em Portugal. P. M. M. Alexandre. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. 73 pp. (2009)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/1067/1/tese_dissertacao.pdf

Analysis of biomass expansion factors for the most important tree species in Portugal. S. M. M. P. Faias. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. 48 pp. (2009)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2087/1/
TeseMestrado_SoniaPachecoFaias_Maio2009.pdf
(em Inglês)

Efeito da aplicação de fertilizantes e de cinza de biomassa florestal na instalação de plantações de pinheiro bravo. L. F. M. Hilário. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. (2009)
http://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/1661 (Resumo)
http://www.repository.utl.pt/request-item?
handle=10400.5/1661&bitstream-id=5620
(Cadastro para pedido de cópia)

Influência da preparação da amostra nos resultados da análise da composição química da madeira. C. A. Santos. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. 62 pp. (2009)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/1091/1/
Influ%c3%aancia%20da%20prepara%c3%a7%c3%a3o%
20da%20amostra%20nos%20resultados%20da%20an%c3
%a1lise%20da%20composi%c3%a7%c3%a3o%20qu%c3%admica%20da%20madeira.pdf

Modelação do crescimento e da produção de pinha no pinheiro manso. J. P. A. Freire. Tese de Doutorado. Universidade Técnica de Lisboa. (2009)
http://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/2020 (Resumo)
http://www.repository.utl.pt/request-item?handle=
10400.5/2020&bitstream-id=8610
(Cadastro para solicitação de cópia)

Biodiversidade de cogumelos em povoamentos de pináceas nos Pirinéus catalães. T. S. S. Chorão. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. (2009)
http://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/2088 (Resumo)
http://www.repository.utl.pt/request-item?handle=
10400.5/2088&bitstream-id=8875
(Cadastro para solicitação de cópia)

Ajustamento simultâneo de equações de biomassa de pinheiro manso no sul de Portugal. A. C. Correia; S. Faias; M. Tomé; M. Evangelista; J. Freire; P. Ochoa. Silva Lusitana 16(2): 197-207. (2008)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/808/1/Silva.M.Tome-08-v16n2a05.pdf

Recolha de dados para determinação de biomassas e volumes de sobreiro. Protocolo para instalação de parcelas temporárias e medição de árvores amostra. J. A. Paulo; M. Tomé. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Agronomia. Centro de Estudos Florestais. 18 pp. (2008)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/1732/1/
REP-Protocolo%20FORCHANGE%20RT3-2008.pdf

Símbolos usados na inventariação e modelação de recursos florestais. 2ª Versão. [Symbols used in inventory and modelling of forest resources. 2nd version]. P. Soares; M. Tomé. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Agronomia. Centro de Estudos Florestais. 27 pp. (2008)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/
2016/1/REP-DEF-Relat%c3%b3rios-simbologia.pdf
(em Português e Inglês)

Protocolo de medição de parcelas do dispositivo de inventário para as zonas piloto de Portugal no âmbito do projecto FORSEE - Conselho da Lousã e área do Vale do Sousa. S. P. Faias; M. Tomé; S. Beito; F. Páscoa; R. Salas. Centro de Estudos Florestais. 83 pp. (2005).
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/1762/1/
REP-RT6_2005_Protocolo_FORSEE.pdf

Rendimentos industriais de pinheiro bravo em serração. S. Knapic; A. Glória; H. Pereira. Anais do Instituto Superior de Agronomia 49: 223-241. (2003)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2283/1/REP-Anais-223.pdf

Genetic control of growth, wood density and stem characteristics of Pinus pinaster in Portugal. Silva Lusitana 11(2): 131-139. (2003)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/1034/1/
Silva%20l-H.Almeidav11n2a01.pdf
(em Inglês)

Equação de volume local para a Pinus pinaster Aiton na Serra da Lousa. M. Tomé; J. Freire; M. Tavares. Silva Lusitana 11(2): 207-215. (2003).
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/1033/1/Silva-M.Tomev11n2a07.pdf

Estrutura, crescimento e produção em povoamentos de pinheiro bravo. Um modelo de simulação. F. Páscoa. Tese de Doutorado. Universidade Técnica de Lisboa. 233 pp. (1987)
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2575/1/REP-Tese_PascoaF_1987.pdf

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Grandes Autores sobre os Pinus:
Dr. Mauro Valdir Schumacher

O homenageado da presente edição da PinusLetter é o Dr. Mauro Valdir Schumacher, eminente personalidade do setor florestal brasileiro e que tem contribuído muito com a formação de diversos profissionais da área florestal e continua ajudando a resolver diversos problemas do setor através de suas relevantes pesquisas. Formado engenheiro florestal em 1989 pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mauro Valdir Schumacher seguiu para São Paulo, onde concluiu o curso de mestrado em Ciências Florestais pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP) em 1992. Já em 1995, concluiu seu doutorado em Viena, Áustria, pela Universitaet fuer Bodenkultur. Desde 1996, possui forte relação com a UFSM, iniciando neste ano suas atividades na docência/pesquisa e que se estendem até a atualidade. Desde então, Dr. Schumacher vem lecionando as disciplinas de Silvicultura Especial e de Proteção Florestal para a graduação do curso da Engenharia Florestal. Na mesma época, também iniciou com aulas na pós-graduação da universidade, ministrando as disciplinas de Ecologia Florestal e de Fertilidade do Solo e Nutrição Florestal. É nessa área que o professor dedica grande parte de seus esforços em pesquisa e em aquisição de novos conhecimentos e tecnologias.

Dr. Mauro Valdir Schumacher tem como suas principais linhas de pesquisa a ecologia de florestas nativas e plantadas e também os solos e nutrição de florestas, com ênfase na ciclagem de nutrientes. Dessa forma, possui extensa produção científica ligada a esses temas. Somente para os Pinus e para a Araucaria foram disponibilizados mais de 50 artigos, dissertações, teses, resumos expandidos, cadernos técnicos e didáticos de sua autoria ou co-autoria. Entretanto, ele também possui dezenas de publicações com a Acacia mearnsii, Eucalyptus, Platanus, erva-mate, florestas naturais, etc.

O professor também já ocupou outros cargos na UFSM tais como na diretoria e na administração do CCR - Centro de Ciências Rurais e do Departamento de Ciências Florestais da Universidade. Também participou e continua a fazer parte de diversos projetos de pesquisa e de extensão da UFSM, ajudando a difundir conhecimentos principalmente sobre os principais temas que atua, tais como: biomassa e nutrição florestal, ciclagem de nutrientes e sustentabilidade florestal. Observem seu Currículo Lattes (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784985T4) para conhecer mais sobre o trabalho que tanto já contribuiu para melhorias no manejo de diversas essências arbóreas principalmente para a região sul do Brasil.

Também na UFSM é o criador e coordenador do magnífico Laboratório de Ecologia Florestal (http://www.labeflo.com.br/secao.htm?idSecao=1) do Departamento de Ciências Florestais, orientando e ajudando na formação de diversos profissionais no setor florestal. O Dr. Mauro Valdir Schumacher possui diversos alunos de doutorado, mestrado e de iniciação científica em sua equipe de pesquisa. O professor também atua como consultor e revisor de muitos periódicos e revistas científicas de renome nacional tais como Ciência Florestal, Scientia Forestalis (IPEF), Floresta (UFPR), Revista Árvore, entre outras.

Dr. Schumacher tem-se revelado como um dos mais produtivos pesquisadores florestais brasileiros, principalmente pelo seu empenho, dedicação, formação de equipe e principalmente, pelo seu inquestionável talento científico e acadêmico.

Seguem algumas informações e dados disponibilizados de algumas das pesquisas conduzidas pelo Laboratório de Ecologia Florestal (Labeflo) da UFSM:

http://www.labeflo.com.br/index.htm (Pagina inicial do Labeflo)

http://www.labeflo.com.br/secao.htm?idSecao=10 (Pesquisas do Labeflo)

http://www.labeflo.com.br/entidade.htm?idEntidadeValor=29 (Resumo: Ciclagem biogeoquímica dos nutrientes em plantação de Pinus taeda na região dos Campos de Cima da Serra - RS)

http://www.labeflo.com.br/entidade.htm?idEntidadeValor=26 (Resumo: Dinâmica nutricional em um povoamento de Pinus taeda em uma floresta semi-decidual no município de Quedas do Iguaçu-PR)


Observem a seguir alguns dos trabalhos de autoria do Dr. Mauro Valdir Schumacher e de alguns de seus alunos, orientados e colegas acadêmicos ou de pesquisa em empresas florestais, todos disponíveis na internet e envolvendo os Pinus e a araucária. São mais de 50 trabalhos científicos aqui relatados, demostrando como tem sido notável a colaboração da equipe do Dr. Mauro Schumacher em relação ao desenvolvimento de conhecimentos sobre ecologia e nutrição florestal para os Pinus e para a Araucaria.

Artigos, palestras e trabalhos de autoria do Dr. Mauro Schumacher e equipe acadêmica, além de teses/dissertações desenvolvidas por seus orientados:

Produção de biomassa no corte raso em plantio de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze de 27 anos de idade em Quedas do Iguaçu, PR. M. V. Schumacher; R. Witschoreck; F. N. Calil; V. G. Lopes; M. Viera. Ciência Florestal 21(1): 53-62. (2011)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/view/2747

Exportação e reposição nutricional no primeiro desbaste de um povoamento de Pinus taeda L. em área de segunda rotação. E. K. Londero; M. V. Schumacher; D. A. Szymczak; M. Viera. Ciência Florestal 21(3): 487-497. (2011)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/3806/2216
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/view/3806/2178

Biomassa e nutrientes removidos no primeiro desbaste de um povoamento de Pinus taeda L. em Cambará do Sul, RS. M. Viera; M. V. Schumacher; D. M. Bonacina. Revista Árvore 35(3): 371-379. (2011)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v35n3/a01v35n3.pdf

Retorno de carbono e nitrogênio ao solo via distribuição de resíduos de madeira processada. E. J. Brun; M. V. Schumacher; F. G. K. Brun. Ambiência 6(1): 47–60. (2010)
http://www.unicentro.br/editora/revistas/ambiencia/v6n1/a4.pdf

Teores e aporte de nutrientes na serapilheira de Pinus taeda L., e sua relação com a temperatura do ar e pluviosidade. M. Viera; M. V. Schumacher. Revista Árvore 34: 85-94. (2010)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v34n1/v34n1a10.pdf

Variação mensal da deposição de serapilheira em povoamento de Pinus taeda L. em área de campo nativo em Cambará do Sul-RS. M. Viera; M. V. Schumacher. Revista Árvore 34: 487-494. (2010)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v34n3/a12v34n3.pdf

Quantificação de raízes finas em um povoamento de Pinus taeda L. e uma área de campo em Cambará do Sul, RS. V. G. Lopes; M. V. Schumacher; F. N. Calil; M. Viera; R. Witschoreck. Ciência Florestal 20(4): 569-578. (2010)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/2415/1480

Exportação de nutrientes pela colheita do Pinus. M. Viera; M. V. Schumacher. Caderno de Pesquisa. Série Biologia 22: 13-23. (2010)
http://www.bioline.org.br/request?cp10013

Resumo: Quantificação do material combustível em um povoamento de Pinus elliottii. C. G. Pinheiro; M. V. Schumacher; C. A. Silva; E. K. Londero; A. A. Favero; C. Garda. In: 25ª JAI - Jornada Acadêmica Integrada. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. (2010)
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Produção de serapilheira e transferência de nutrientes em área de segunda rotação com floresta de Pinus taeda L. no município de Cambará do Sul, RS. M. V. Schumacher; M. Viera; R. Witschoreck. Ciência Florestal 18(4): 471-480. (2008)
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Matéria orgânica do solo em plantios de Pinus taeda e P. elliottii em duas regiões do Rio Grande do Sul. E. J. Brun. Orientação: Dr. M. V. Schumacher. Tese de Doutorado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 119 pp. (2008)
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Quantificação das raízes finas em um povoamento de Pinus taeda L., na região dos Campos de Cima da Serra, RS. V. G. Lopes. Orientação: Dr. M. V. Schumacher. Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 83 pp. (2009)
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Biomassa e nutrientes no corte raso de um povoamento de Pinus taeda L. de 17 anos de idade no município de Cambará do Sul – RS. R. Witschoreck. Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 81 pp. (2008)
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Matéria orgânica do solo em plantios de Pinus taeda e P. elliottii em duas regiões do Rio Grande do Sul. E. J. Brun. Orientação: Dr. M. V. Schumacher. Tese de Doutorado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 119 pp. (2008)
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Crescimento e nutrição de mudas de Pinus taeda L. no Estado do Rio Grande do Sul. R. Thomas. Orientação: Dr. M. V. Schumacher. Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 64 pp. (2007)
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Resumo: Distribuição de probabilidade em análises nutricionais de espécies florestais. A. Dal’Col Lúcio; R. A. R. Rossato; L. Storck; M. V. Schumacher; F. O. Fortes. Ceres 54(313): 214-224. (2007)
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Acúmulo de serapilheira sobre o solo em uma rotação de Pinus taeda no município de Cambará do Sul. F. G. Konig; M. V. Schumacher; E. J. Brun; I. S. Kleinpaul; J. J. Kleinpaul; A. Bonamigo. 9º Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul - Nova Prata. 08 pp. (2003)
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Avaliação de diferentes tipos de recipientes para produção de mudas de Pinus taeda. P. C. Corroche; R. Thomas; F. F. Quevedo; J. Â. C. Vivian; J. M. Hoppe; M. V. Schumacher; D. Girelli; F. S. S. Seganfredo. 9º Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul - Nova Prata. 08 pp. (2003)
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Avaliação dos diferentes tipos de substratos para produção de mudas de Pinus elliottii. F. F. Quevedo; J. Â. C. Vivian; R. Thomas; P. C. Corroche; J. M. Hoppe; M. V. Schumacher; D. Girelli; F. S. S. Seganfredo. 9º Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul - Nova Prata. 08 pp. (2003)
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Determinação do melhor substrato para produção de mudas de Pinus taeda. R. Thomas; F. F. Quevedo; J. Â. C. Vivian; P. C. Corroche; J. M. Hoppe; M. V. Schumacher; D. Girelli; F. S. S. Seganfredo. 9º Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul - Nova Prata. 08 pp. (2003)
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Biomassa e nutrientes da desrama e sub-bosque, num povoamento de Pinus taeda, na região dos Campos de Cima da Serra – RS. M. V. Schumacher; J. Oliveira; G. O. Jukoski; E. J. Brun. 9º Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul - Nova Prata. 07 pp. (2003)
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Biomassa em uma floresta de Pinus elliottii aos 19 anos de idade, em Santa Maria, RS. J. C. Wojciechowski; M. V. Schumacher; P. A. Silva; J. Krieger; M. Fantonelli; M. C. Goulart; L. Calegari; L. F. Alberti; A. A. Machado. 9º Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul - Nova Prata. 06 pp. (2003)
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Biomassa e comprimento de raízes finas (2 mm) em uma floresta de Pinus elliottii em Santa Maria, RS. M. V. Schumacher; E. J. Brun; C. R. Gracioli; A. V. Mendes. 8º Congresso Florestal Brasileiro. 12 pp. (2003)
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Inventário do carbono orgânico em um plantio de Pinus taeda aos 5 anos de idade no Rio Grande do Sul. R. Balbinot; M. V. Schumacher; L. F. Watzlawick; C. R. Sanquetta. Revista de Ciências Exatas e Naturais 5(1): 59-68. (2003)
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Influência de vermicomposto na produção de mudas de Pinus elliottii Engelm. M. V. W. Caldeira; M. V. Schumacher; E. R. V. Oliveira; E. L. Piroli; L. F. Watzlawick. Revista Acadêmica. Ciências Agrárias e Ambientais 1(3): 47-53. (2003)
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Aspectos ambientais das plantações de Pinus e eucaliptos. M. V. Schumacher Revista da Madeira 77: 92 – 94. (2003)
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Crescimento inicial de Pinus taeda L. relacionado a doses de N, P E K, e sua diagnose nutricional pelo DRIS. H. L. M. Vogel. Orientação: Dr. M. V. Schumacher. Dissertação de Mestrado. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. 99 pp. (2002)
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Efeito de diferentes alturas de mudas no crescimento de Pinus elliottii no município de Cachoeira do Sul (RS). L. Copetti; A. Capra; M. V. Schumacher; J. M. Hoppe; E. R. Marchetti. 8º Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul - Nova Prata. 05 pp. (2002)
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Determinação da quantidade de carbono orgânico na biomassa aérea e subterrânea de um povoamento de Pinus taeda, com 10 anos de idade, na região de Cambará do Sul – RS. R. Balbinot; M. V. Schumacher; E. A. M. Iensen; J. I. Hernandes. 8º Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul - Nova Prata. 04 pp. (2002)
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Quantificação dos nutrientes no solo e serapilheira de uma floresta de Pinus elliottii na região de Santa Maria - RS. H. L. M. Vogel; M. V. Schumacher; L. F. Alberti; M. d’Avila; L. Barichello; E. B. Cantareli. 8º Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul - Nova Prata. 06 pp. (2002)
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Relação hipsométrica para Araucaria angustifolia na região oeste do estado do Paraná. M. V. Schumacher; A. Capra; J. I. Hernandes; M. V. W. Caldeira; L. W. Scheeren. 2º Simpósio Latino Americano sobre Manejo Florestal. 16 pp. (2001)
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Relações individuais de biomassa e conteúdo de carbono em plantações de Araucaria angustifolia e Pinus taeda no estado do Paraná, Brasil. C. R. Sanquetta; L. F. Watzlawick; M. V. Schumacher; A. A. Mello. 2º Simpósio Latino Americano sobre Manejo Florestal. 14 pp. (2001)
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Quantificação do material combustível e dos nutrientes em um povoamento de Pinus taeda. C. A. Santana; M. V. Schumacher; J. M. Hoppe; S. J. Barbieri; D. E. Ceconi. 1º Simpósio Brasileiro de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. 08 pp. (2001)
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Contribuição da análise multivariada na classificação de sítios em povoamentos de Araucaria angustifilia (Bert.) O. Ktze., baseada nos fatores físicos e morfológicos do solo e no conteúdo de nutrientes da serapilheira. E. J. Gerhardt; C. A. G. Finger; S. J. Longhi; M. V. Schumacher. Ciência Florestal 11(2): 41-57. (2001)
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Implicações ecológicas e econômicas da utilização da biomassa do primeiro desbaste de um povoamento de Araucaria angustifolia. M. V. Schumacher; J. M. Hoppe; S. J. Barbieri. 1º Simpósio Latino Americano sobre Manejo Florestal. 17 pp. (2000)
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Produção de serapilheira em uma floresta de Araucaria angustifolia no município de Pinhal Grande – RS. M. V. Schumacher; J. I. Hernandes; F. J. Sutilli. Ciclo de Atualização Florestal do Cone Sul. 05 pp. (1999)
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Crescimento em altura de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. em três sítios naturais, na região de Canela. L. W. Scheeren; C. A. G. Finger; M. V. Schumacher; S. J. Longhi. Ciência Florestal 9(2): 23-40. (1999)
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Resumo: Tipo de substrato e adubação para crescimento de mudas de Pinus taeda. M. V. Schumacher; J. M. Hoppe; A. Capra; L. Copeti; A. J. R. Flores; V. B. Quadros; J. I. Hernandes. Forest 99. Biosfera. 02 pp. (1999)
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Avaliação da quantidade de água armazenada na serapilheira em uma floresta de Pinus elliottii com 33 anos de idade. L. R. Barichello; M. V. Schumacher; H. L. M. Vogel; L. F. Alberti. Ciclo de Atualização Florestal do Cone Sul. 05 pp. (1999)
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Artigo Técnico por Ester Foelkel

Danos e Formas de Controle de Formigas Cortadeiras em Áreas de Pinus

Introdução

Desde que o homem passou a cultivar plantas de interesse florestal e agronômico, as formigas cortadeiras se mostraram importantes pragas, atacando inúmeras espécies arbóreas e causando danos significativos, principalmente em viveiros e durante o estabelecimento inicial das plantações (Costa et al., 2008). No Brasil, isso não é diferente para os plantios de Pinus.

As formigas dos gêneros Atta e Acromyrmex (saúvas e quenquéns, respectivamente) ainda são um grande problema para os Pinus. As folhas cortadas servem de substrato para os fungos simbiontes (Leucoagaricus gongylophorus) que as formigas cultivam e do qual se alimentam em suas colônias. Dados sobre a biologia e espécies de formigas encontradas no Brasil podem ser obtidos em edição anterior da PinusLetter (Ver em: http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_03.html#cinco).

Esforços vêm sendo constantemente conduzidos para tentar diminuir os prejuízos causados nas plantações por esses insetos. Apesar de muito já se entender sobre aspectos biológicos das formigas cortadeiras e principalmente sobre os avanços na taxonomia das principais espécies no Brasil, ainda se necessita conhecer mais sobre seus reais danos, fisiologia e formas mais sustentáveis de se combater as mesmas.

O principal objetivo do presente texto técnico foi o de reunir informações de interesse a respeito dos prejuízos das formigas, bem como, relatar as várias formas de combate empregadas em diversas áreas e para espécies de pinheiros.

Este texto foi adaptado da monografia “Manejo integrado de formigas cortadeiras em Pinus e a certificação florestal” de autoria de Ester Foelkel (redatora principal da PinusLetter), com orientação do Dr. Ronald Zanetti, apresentada em 2009 na UFLA - Universidade Federal de Lavras.

Danos e prejuízos causados pelas formigas cortadeiras

Ainda existem poucos dados a respeito dos danos que as formigas cortadeiras causam nos Pinus. Isto se deve, principalmente, à complexidade em realizar estimativas que envolvem vários fatores como a espécie de formiga observada, número de colônias existentes, estádio e espécie da árvore, produtividade florestal, além das variáveis edafo-climáticas, entre outras. Ademais, os estudos a respeito da biologia e comportamento de cada espécie de formiga, que contribuiriam para se estimar os danos nas plantas, ainda são incipientes (Araújo et al., 1993).

Nickele (2008) observou danos causados por Acromyrmex crassispinus na ordem de 4,4% de desfolha em áreas de primeiros meses de plantio de P. taeda em Três Barras, SC, e de 7,5% em área semelhante em Rio Negrinho, SC. No mesmo estudo, a autora observou que desfolhas superiores a 50% em mudas de 30 dias de idade podem afetar o desenvolvimento da planta, ficando a mesma com menor diâmetro e menor altura. A desfolha total aos 30 dias pode ocasionar a morte da planta, mesmo que o meristema apical não tenha sido afetado.

Cantarelli et al. (2008) compararam o desenvolvimento de mudas de Pinus taeda com retirada de acículas artificialmente, sem nenhum dano (testemunha) e com ataque de formigas cortadeiras, em dois diferentes tipos de solo. As observações foram efetuadas de seis em seis meses no período de dois anos em Corrientes (Argentina), onde se registrou a altura e o diâmetro do colo das plantas. Os autores constataram que as formigas cortadeiras ocasionaram significativos prejuízos ao desenvolvimento das plantas, principalmente até os 24 meses de idade; porém, o desenvolvimento destas mudas ainda foi superior ao das que tiveram as acículas retiradas artificialmente.

Também, testando diferentes níveis de desfolha artificial como simulação ao ataque de formigas cortadeiras em área recém plantada de P. taeda no Paraná, Nickele et al., (2008), constataram que altas desfolhas provocaram redução no desenvolvimento e inclusive levaram à morte algumas plantas. O maior índice de desfolha artificial testado provocou perdas de até 31% na altura e diâmetro, quando comparadas às plantas testemunhas (sem desfolha artificial).

As formigas cortadeiras atacam reflorestamentos de Pinus e eucaliptos em todas suas fases; contudo, no estádio de pós-plantio, quando se iniciam as brotações, é que podem gerar maiores danos (Boareto e Forti, 1997).

Estudos buscando estimar danos de formigas cortadeiras em árvores de Pinus caribaea var. hondurensis e de Gmelina arborea foram conduzidos por Ribeiro e Woessner (1980). Os resultados mostraram que os Pinus apresentaram maiores perdas em altura e diâmetro em relação a G. arborea, apesar desta também ter sofrido pela ação desfolhadora das formigas. A espécie de Pinus apresentou redução de crescimento em 12%. O diâmetro dos pinheiros foi ainda mais prejudicado, com redução de 17,4%. A mortalidade de P. caribaea aumentou com o grau de intensidade da desfolha, obedecendo a uma correlação positiva, chegando a uma mortalidade média de 11,7%. Já a morte de G. arborea não foi influenciada pelo desfolhamento.

Naccarata (1983) observou que as perdas de volume de madeira de Pinus sp. provocadas por cinco sauveiros de Atta sexdens chegaram a 14%. Já Hernándes e Jaffé (1995) ressaltaram que densidades de 30 formigueiros/ha da espécie Atta laevigata, podem gerar perdas de até 50% da produção de madeira de Pinus caribaea aos 10 anos de idade. No mesmo estudo, os autores observaram relações entre o aumento da densidade de árvores nos povoamentos de Pinus (diminuição do espaçamento entre árvores) com o aumento do ataque de formigas cortadeiras, sendo estes os fatores mais relevantes que levaram a morte dos pinheiros.

Um sauveiro adulto precisa de em torno de uma tonelada vegetal de substrato ao fungo para manter a colônia pelo período de um ano. Isto equivale ao material colhido de 86 árvores de eucalipto ou 161 de Pinus (Fowler apud Proteção Florestal, 2008); contudo, pela dificuldade de estimativas dos danos e os diversos fatores que envolvem o consumo das formigas, acredita-se que estes valores estejam superestimados, não correspondendo possivelmente à realidade.

Os grandes danos que as formigas cortadeiras podem causar em reflorestamentos de Pinus fazem com que seu controle seja praticamente constante, representando elevados custos e tempo gastos para tais medidas (Proteção Florestal, 2008). Vilela (1986) observou que 75% do valor gasto no controle de pragas são devidos às formigas cortadeiras. Outro estudo efetuado por Alípio (1989) ressalta que até o terceiro ciclo do reflorestamento com eucalipto, 30% do total de gastos são devidos ao combate às formigas.

Rezende et al. (1983), estipularam que todo o custo de combate às formigas cortadeiras pode chegar a 7,41% do preço da madeira em pé; portanto, a relevância das formigas cortadeiras para os reflorestamentos de Pinus, quanto a custos, produtividade e qualidade é definitivamente inquestionável.

Manejo das formigas nos Pinus

Uma das principais formas de controle das formigas-cortadeiras em Pinus sp. é o manejo florestal correto nas fases mais críticas de pré-plantio, plantio e pós-plantio (Nickele, 2008). Nisso se incluem: a amostragem para a avaliação da densidade de ninhos e de danos econômicos, principalmente durante os primeiros anos de plantio; mas também a utilização conjunta das diversas formas de controle. Hernándes e Jaffé (1995) recomendaram a redução de formigueiros através do controle dirigido, da prevenção de infestações e do manejo posterior ao corte dos pinheiros.

Amostragem em áreas de Pinus

Ainda não há muitos trabalhos publicados que avaliam formas de amostragens para formigas em plantios florestais (Pinto, 2006). O mesmo também é observado para as plantações de Pinus (Cantarelli et al., 2006). Estes últimos autores, em áreas de pré-plantio de Pinus na Argentina, estudaram a distribuição espacial de formigueiros de Acromyrmex sp. para determinar a tamanho ótimo de parcelas, bem como estimar a melhor intensidade amostral. Os resultados mostraram que a intensidade amostral ideal foi de 10,5% para uma área de 700 m² (tamanho das parcelas estimado), com um erro estimado em 24%. A empresa avaliada trabalha com uma intensidade amostral inferior, amostrando 6,25% de parcelas de 1000 m². Logo, os autores comentaram que apesar da empresa estar gastando menos atualmente, os números amostrais estimados na pesquisa, além de mais seguros, estão dentro dos valores de custo de combate da formiga cortadeira estipulados pela empresa.

Nickele (2008) relatou que o tamanho ideal de parcelas para amostragem de A. crassispinus em áreas recém plantadas com P. taeda foi de 180 m² em Rio Negrinhos, SC e de 530 m² em Três Barras, SC. A autora observou que o monitoramento seqüencial da praga nas áreas garantiu que houvesse controle de forma rápida e eficiente para ambas as avaliações.


Métodos de controle das formigas

Devido aos grandes prejuízos que as formigas cortadeiras podem causar em plantios de Pinus, medidas de controle devem ser efetuadas como forma de minimizar seus danos e perdas de produtividade. Os principais métodos de controle de formigas cortadeiras são: químico, cultural, físico, biológico, mecânico e resistência genética (Araújo et al., 2003).


Controle químico

O controle químico, até o momento, é o mais utilizado, por ser ainda o mais eficiente em curto prazo. Os produtos tóxicos, na maioria das vezes, são diretamente aplicados nos ninhos, ou acondicionados nas trilhas e/ou próximos às árvores com ataque, como é o caso das iscas e porta-iscas. Os produtos químicos utilizados para as formigas são constantemente chamados de formicidas e além das iscas tóxicas granuladas, que é a forma mais conhecida de controle, também existem formulações em pó, líquido ou líquidos voláteis (Boareto e Forti, 1997).

Segundo Zanetti (1998), as iscas tóxicas, a termo-nebulização, os pós e o brometo de metila eram os produtos da época mais utilizados contra as formigas.

Os fatores que garantem o maior uso das iscas tóxicas em relação aos outros formicidas são: praticidade, eficiência e economicidade por necessitar de menor mão-de-obra. As iscas granuladas também representam menores riscos de contaminação ao aplicador (Loeck e Nakano, 1984).

As iscas possuem um aditivo atraente junto ao inseticida que faz com que a formiga carregue o grânulo até as panelas do ninho, contaminando boa parte da colônia. Existem vários estudos que analisam a atratividade de novas substâncias às formigas cortadeiras. Iscas em base de extratos vegetais, de vermiculita, de substâncias gelatinosas e com feromônios de atração estão sendo estudadas (Bailez, 2008). Contudo, a polpa cítrica e o óleo de soja são ainda os atrativos mais utilizados na confecção de iscas tóxicas (Boareto e Forti, 1997).

A partir da década de 70, as iscas começaram a ser usadas para o controle de formigas cortadeiras com maior freqüência, sendo até hoje empregadas, variando tanto o atrativo como o ingrediente ativo. Após o aldrim, os produtos tóxicos mais eficientes foram os dodecacloros (pertencente ao grupo dos organoclorados), os quais além de possuírem maior aceitação pelas formigas possuíam efeitos posteriores mais eficazes, pela incorporação ao fungo e posterior contaminação da colônia. Contudo, a toxicidade dos organoclorados não é aplicável apenas às formigas. A desvantagem da isca granulada é a sua perda de eficiência ao contato com a água. Logo, portas-iscas foram desenvolvidos protegendo as iscas do umedecimento, aumentando a vida útil do produto e consequentemente, diminuindo custos (Laranjeiro e Louzada, 2000). Pelo uso indiscriminado e por causar danos consideráveis ao meio ambiente devido à sua persistência, os dodecacloros foram proibidos no Brasil em 1993, impulsionando novos estudos em busca de um produto de substituição que fosse tão eficiente. Logo, iscas a base de sulfluramida (N-etil perfluooctano sulfonamida), do grupo químico das sulfonas fluoralifáticas, foram aprovadas, possuindo inclusive maior potencial e eficiência que o produto anterior (Zanuncio et al., 1997; Della Lucia et al., 1992).

O cálculo que informa a quantidade de iscas tóxicas necessárias para matar um formigueiro baseia-se na quantidade de areia solta por área total do ninho, o que muitas vezes não corresponde à realidade, podendo superestimar a dose necessária para o controle, contaminando ainda mais o ambiente e gerando maiores gastos (Lima et al. 2001). Alves e colaboradores (1995) desenvolveram técnicas que calculavam a dose de iscas dividindo-se a área em extratos de acordo com a densidade de olheiros e colônias no local. Tal medida possibilitou uma diminuição de três vezes na quantidade aplicada de isca/formigueiro.

Segundo Zanetti (1998), a crescente preocupação com a natureza faz com que novos produtos químicos sejam testados, buscando cada vez menores dosagem, toxicidade e permanência no meio. Dessa maneira, extratos vegetais quimicamente sintetizados, como óleo de mamona, extratos do nim, folhas de jatobá e de batata doce, entre outros, são alternativas que cada vez são mais estudadas no controle de formigas cortadeiras diretamente, pela sua morte, e indiretamente, por desfavorecer o desenvolvimento do fungo simbionte do qual se alimentam. Estas substâncias naturais, apesar de tóxicas, são menos persistentes e mais ambientalmente corretas.

Costa et al. (2008) ressaltam que no interior do Brasil ainda há muitas receitas caseiras feitas com plantas tóxicas (produtos ditos ecológicos) os quais ainda não foram devidamente estudados pela comunidade científica. Sem o conhecimento necessário, o manejo incorreto desses produtos pode ser mais tóxico do que inseticidas sintéticos, podendo, inclusive, causar danos à saúde humana e ao ambiente. Portanto, há muito ainda o que se pesquisar e orientar sobre plantas tóxicas, incluindo-se a verdadeira eficiência e como se comportam na natureza.

Pagnocca et al. (2006) sintetizaram artificialmente amidos similares aos encontrados em plantas da família Piperaceae e testaram seus efeitos no controle de Atta sexdens e a atividade antifúngica em Leucoagaricus gongylophorus. Os resultados mostraram potencialidade de controle tanto do fungo como das formigas. Ocorreu maior mortalidade de formigas cortadeiras que se alimentaram destes compostos em relação às formigas testemunhas e o fungo simbionte apresentou até 100% de inibição com algumas dosagens e compostos testados.

Cantarelli et al. (2005) avaliaram o efeito de inseticida a base de timbó (Ateleia glazioviana) no controle de formigas cortadeiras (Acromyrmex lundi) no Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram a eficiência do produto em todas as doses testadas, apresentando um efeito choque e provocando a maior parte da mortalidade das formigas antes dos cinco dias de aplicação. O percentual de mortalidade das formigas foi superior a 85 % em todas as dosagens.

Godoy (2003) avaliou extratos e substâncias de diversas plantas atuando no desenvolvimento do alimento das formigas cortadeiras. Os vegetais pertencentes ao gênero Trichilia foram os que apresentaram extratos com maior potencial para controle do fungo simbionte às formigas. Óleos de sementes de citros (Citrus sinensis, C. limon e C. reticulata) foram analisados no controle de formigas cortadeiras. Inocularam-se extratos destes óleos nos fungos simbiontes (Leucoagaricus gongylophorus) das formigas. Todos os extratos testados apresentaram baixa toxicidade às formigas, sendo dependentes dos solventes utilizados. Os resultados indicaram que o óleo com maior potencial de inibição do crescimento do fungo simbionte foi o da tangerineira (C. reticulata) (Fernandes et al., 2002).

Segundo Araújo et al. (2003) estudos realizados com feromônios (substâncias utilizadas para a comunicação de insetos) incorporados às iscas granuladas vêm-se mostrando bastantes promissores no controle de formigas cortadeiras em algumas culturas. O principal resultado é a diminuição da densidade de colônias por alteração nos hábitos e comunicação das mesmas, podendo, inclusive, levar a combates internos. Pesquisas com semioquímicos (feromônios) geralmente são de longo prazo, necessitando de muito tempo para comprovação da eficiência dos resultados (Zanetti, 1998).

Mesmo com a menor toxicidade e permanência das sulfluramidas, os atrativos fazem com que os grânulos sejam ingeridos por outros integrantes da fauna, continuando a trazer prejuízos ambientais. Dessa forma, novas alternativas e métodos de controle estão sendo desenvolvidos, visando a não apenas menores danos ao ambiente, mas também menores custos e eficiência de controle (Costa et al., 2008). Muitas empresas certificadoras consideram as sulfluramidas produtos altamente tóxicos, restringindo cada vez mais o seu uso para programas de certificação florestal (IPEF, 2010). Porém, de acordo com Painel Florestal (2011), esse produto químico ainda continuará a ser permitido no Brasil pela falta de substitutos eficientes menos tóxicos no controle dos insetos do gênero Acromyrmex e Atta.

Controle biológico

O controle biológico utiliza seres vivos para a diminuição populacional de formigas cortadeiras. O uso de entomopatógenos no combate à essa praga já foi relatado com detalhes em edição anterior do informativo PinusLetter (Veja em: http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_21.html#seis). Recentemente, estudos com o fungo Metarhizium anisopliae mostraram-se promissores no combate às formigas no Brasil. Descobriu-se que há bactérias do gênero Pseudonocardia envolvidas na proteção do tegumento das formigas contra a penetração dos fungos patogênicos. Dessa forma, testes com antibióticos em laboratório, diminuíram a associação das formigas e das bactérias simbiontes, promovendo resultados promissores. Houve a mortalidade de até 47,7% da população em teste (Motta, 2011).

Porém, outros insetos entomófagos (predadores e parasitóides) já foram estudados evidenciando potencial no controle a diversas espécies de formigas cortadeiras no Brasil. Da mesma forma, a implementação de corredores biológicos, pode auxiliar no encontro de organismos biocontroladores das formigas, reduzindo seus problemas em plantações de florestas com os Pinus. Observem alguns desses resultados:


1. Controle biológico com insetos entomófagos

Bragança et al. (2003) registraram três espécies de moscas da família Phoridae: Myrmosicarius grandicornis Borgmeier, Apocephalus attophilus Borgmeier e Neodohrniphora bragancai Brown, parasitando a formiga cortadeira Atta bisphaerica em área de pastagem em Minas Gerais, Brasil. Dentre essas, N. bragancai, ainda não havia sido relatada parasitando formigas no mundo. Estudos posteriores poderão avaliar o potencial destes inimigos naturais nativos no controle das formigas cortadeiras.

Moscas de forídeos Neodohrniphora tonhascai Brown e Neodohrniphora erthali Brown foram liberadas em sauveiro de Atta laevigata criado em condições de laboratório, observando-se o comportamento de oviposição. Apesar de nunca ter sido observada a oviposição a campo, N. erthali realizou maiores índices de parasitismo à N. tonhascai. Dos 27 ataques registrados provindos de 26 fêmeas de N. erthali, 46% das proles chegaram à fase de pupa, ao passo que houve apenas 31 ataques de N. tonhascai, que resultaram em 19,4% de pupas. Além disso, foi observado distinto comportamento de defesa das formigas frente às duas espécies de parasitóides (Bragança et al., 2002).

Diversos estudos avaliaram a fragmentação de florestas nativas como um efeito negativo no controle da formiga cortadeira por moscas parasitóides de forídeos (Família Phoridae). A quantidade dos parasitóides nas bordas e no interior das florestas foi significativamente superior ao das áreas de florestas fragmentadas, indicando maior controle nos locais de maior abundância de parasitóides. Além disso, os forídeos parecem ser influenciados mais pelo isolamento e redução do habitat do que pelo efeito borda (Almeida et al., 2003).

2. Corredores biológicos e manejos de sub-bosques

Os corredores biológicos são áreas de vegetação nativa entre plantações florestais que interligam áreas maiores de matas naturais. A grande vantagem dessas áreas é permitir o fluxo da fauna entre esses locais, aumentando a diversidade e consequentemente a quantidade de inimigos naturais das formigas cortadeiras (Zanetti, 1998). Há mamíferos e pássaros endêmicos de muitas regiões brasileiras que se alimentam de formigas, ajudando a controlá-las, principalmente durante as épocas críticas das colônias (estabelecimento e invernos rigorosos), através do controle biológico natural (Araújo et al., 2003). Alguns sapos, pássaros, tatus, tamanduás, zorrilhos, lagartas, besouros e vespas predam as formigas, podendo destruir e dificultar o estabelecimento de formigueiros na ordem de 99,5% (Costa et al., 2008).

Os sub-bosques de reflorestamentos, se bem manejados, podem aumentar a quantidade de inimigos naturais nas áreas, podendo diminuir o estabelecimento de pragas como as formigas cortadeiras (Costa et al., 2008; Araújo et al., 2003).

• Controle físico

A utilização de barreiras físicas que impedem o contato da formiga com o vegetal é, segundo Araújo et al. (2003), uma das técnicas de controle mais antigas, continuando a ser empregada até os dias de hoje, principalmente através de géis adesivos a base de poli-isobutileno. Apesar desses produtos se mostrarem eficientes, sua vida útil é reduzida, necessitando observações e aplicações constantes para evitar que as formigas achem caminhos alternativos até a cultura de interesse econômico (Oliveira et al., 2001).

O fogo, apesar de muito usado no passado para o controle físico de formigueiros, principalmente após o corte final da floresta, hoje não é uma alternativa recomendável, pois causa mais malefícios às propriedades edáficas, flora e fauna naturais do que benefícios (Araújo et al., 2003). Hernándes e Jaffé (1995) observaram que em áreas reflorestadas de Pinus caribaea e que foram queimadas por fogo controlado, as colônias de Atta laevigata começaram a morrer por inanição já aos cinco meses, havendo o controle total da praga aos 10 meses após a queima. Em locais reflorestados do pinheiro, em que não houve queimadas, as formigas começaram a morrer somente após oito meses, necessitando de o dobro de tempo das áreas com manejo do fogo para o controle efetivo das colônias.

• Controle cultural

Consiste principalmente no revolvimento constante do solo através da aração e gradagem de forma a atingir uma profundidade de 0,5 metros e ocasionar morte de parte da colônia e principalmente da rainha. Segundo Araújo et al., (2003) esta técnica é considerada secundária, pois permite controle eficaz apenas em colônias recentes. Este método é mais empregado em pastagens não sendo efetuado em outras culturas perenes. O revolvimento do solo atualmente está em desuso, principalmente para lavouras anuais, sendo substituído pelo plantio direto, que reduz a erosão do solo.

• Plantas resistentes

Araújo et al. (2003) relatam que existem, dentro das diversas espécies de vegetais, plantas que apresentam maior resistência ao ataque de formigas cortadeiras do que outras. Isso também ocorre com os Pinus. Cantarelli (2005) verificou a resistência de acículas maduras de P. taeda ao ataque de Acromyrmex heyeri na Argentina. As acículas maduras apresentaram substâncias repelentes e tóxicas às formigas ou ao fungo simbionte. As principais substâncias encontradas nas acículas resistentes foram compostos secundários como o alfa-pineno, o beta-pineno, o alfa-tujeno, o mirceno e o limomeno. Já em plantas mais jovens com excesso de brotações, encontraram alguns terpenos como o alfa-murulol e sesquilavondurol que, segundo o autor, podem ser atrativos, aumentando ainda mais a herbivoria sobre essas plantas. Portanto, a variação de tipos e conteúdos de terpenos pode estimular ou repelir o ataque de formigas cortadeiras em espécies de Pinus.

Sadof e Grants (1997), em estudo para a análise de variedades de Pinus sylvestris resistentes e suscetíveis a herbivoria, verificaram que o único composto presente em elevadas concentrações nas duas variedades resistentes do pinheiro foi o limoneno, considerando-se um composto impeditivo ao ataque de muitos herbívoros e tóxico à oviposição de alguns insetos pragas.


Interação de métodos de controle

O manejo integrado de pragas consiste na utilização de mais de um método de controle a fim de promover um uso mais racional de agrotóxicos. Para tanto, é necessário monitoramento das áreas a fim de encontrar a época certa para a realização do controle químico (Gallo et al., 2002; Della Lucia e Araújo, 2000). Algumas empresas florestais já estão realizando interações de controles como forma de racionalizar o uso de iscas tóxicas. O principal controle realizado de maneira integrada ao controle químico é a utilização de corredores biológicos com o favorecimento da permanência de inimigos naturais das formigas na área plantada com Pinus. A adubação e irrigação correta das mudas de algumas espécies vegetais também podem desencorajar o ataque das formigas cortadeiras. Além disso, a pulverização de compostos naturais repelentes às formigas como derivados de plantas (nim, óleo de mamona, timbó, etc.) ou estrume animal, são alternativas que auxiliam no controle.

Apesar do avanço da interação e da utilização de formas alternativas de controle, o controle químico ainda é a forma mais utilizada para o combate às formigas cortadeiras (Araújo et al., 2003; Lopes, 2008). Os métodos alternativos atualmente em uso possuem menor eficiência e precisam quase sempre de uma complementação com o controle com aplicação de um agente químico tóxico.


Considerações finais

Ainda há muito a ser estudado para a determinação de formas adequadas de monitoramento e controle, bem como para a descoberta de formas cada vez menos danosas ao ambiente para o combate às formigas cortadeiras nas áreas de Pinus. Já se conhecem os problemas que as iscas tóxicas de sulfluramida podem causar à fauna e flora nativas; porém, ainda não foram encontrados substitutos à altura para o controle da praga (Painel Florestal, 2011). Dessa forma, a maneira ideal para minimizar os danos causados pelas formigas nas culturas agrícolas e florestais é a contínua busca por outras técnicas de controle, que sejam mais sustentáveis e alternativas ao controle químico. Esse último deve ser utilizado de forma a mais racional possível, utilizando-se de técnicas apropriadas e tendo seu uso o mais consciente possível. O uso abusivo e sem critérios de iscas tóxicas significa mais custos ao produtor rural e danos difíceis de serem compensados ao meio ambiente. Já o manejo integrado das formigas-pragas permite reduzir (embora ainda sem eliminação) a dependência do controle químico, até que se descubram metodologias mais ecoeficientes e sustentáveis.

Referências bibliográficas e sugestões para a leitura

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Efeito de diferentes níveis de desfolha artificial, para avaliação de danos causados por saúvas (Atta spp.) em árvores de Gmelina arborea e Pinus caribea var. hondurensis. G. T. Ribeiro; R. A. Woesner. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil 9(2): 261-272. (1980)

Formigas cortadeiras. E. B. Cantarelli. UFSM/CESNORS – Universidade Federal de Santa Maria. Apresentação em PowerPoint: 35 slides. (s/d = Sem referência de data)
http://www.cesnors.ufsm.br/professores/cantarelli/
silvicultura-geral-agr-2018/AULA%20Formigas%20cortadeiras%202010.pdf

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