Editorial
Caros
amigos interessados pelos Pinus,
Estamos lhes trazendo a Vigésima Edição da nossa
PinusLetter. Mais uma vez, nos esforçamos para lhes oferecer
temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para leitura. Nessa
edição, continuamos a dar ênfase aos produtos oriundos
dos Pinus e de outras Coníferas, sobre os benefícios
que essas árvores e florestas geram à Sociedade, bem
como relacionar isso tudo à preservação dos recursos
naturais, à ecoeficiência e à sustentabilidade
das plantações florestais. Esperamos que os assuntos
escolhidos sejam de seu interesse e agrado.
Em "As Coníferas
Ibero-Americanas",
destacamos agora as principais características da espécie Pinus pinaster, conífera nativa do Hemisfério Norte,
mais precisamente da região mediterrânea da Europa e norte
da África. Também conhecido como pinheiro bravo ou pinheiro
marítimo, esse Pinus apresenta elevada importância nos
países onde é endêmico, tendo sua madeira como
principal matéria-prima para diversos fins. No Brasil, Pinus
pinaster não apresenta relevância econômica, apesar
de já terem sido desenvolvidos alguns estudos experimentais
com a espécie no passado. Entretanto, em Portugal e Espanha é de
excepcional importância econômica, ambiental e social.
Nessa
edição, estamos iniciando uma série de artigos
sobre o "papelão ondulado". Devido à vasta
quantidade de informações que esse tema oportuniza,
o texto informativo dessa edição aborda: definições
dos papelões ondulados, tipos, reciclagem, benefícios,
histórico e mercados. Haverá outras edições
da PinusLetter trazendo mais conhecimentos sobre esse importante
produto de base florestal que se fundamenta no uso das fibras longas
(virgens ou recicladas) das celuloses kraft de Pinus para sua fabricação.
Confiram ainda os "Pinus-Links" e as "Referências
de Eventos e de Cursos", que trazem boas oportunidades para aprender
mais sobre os Pinus, consultando os websites da internet indicados
e materiais dos cursos e eventos referenciados. Especificamente nessa
edição, os Pinus-Links que lhes trazemos são os
de websites de algumas empresas brasileiras produtoras de papelão
ondulado. Com isso, lhes oferecemos mais um pouco de conhecimentos
sobre a fabricação e o mercado do papelão ondulado
e vocês ainda podem encontrar figuras, artigos e outras informações
sobre esse produto de vital importância para a nossa sociedade.
A
seção "Referências
Técnicas
da Literatura Virtual" destaca novamente "Teses
e Dissertações de Universidades". A Universidade
homenageada nesta edição é a Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Essa tradicional instituição
de ensino e pesquisa tem tido papel muito importante por colaborar
com o desenvolvimento do setor florestal brasileiro através
da formação de profissionais de qualidade ligados à área
e também pela elaboração de pesquisas buscando
a solução de problemas do setor e visando a desenvolver
novas tecnologias florestais.
Como tema do "Mini-Artigo Técnico" dessa edição
trazemos um relato sobre briquetes e
péletes de madeira para
a produção de energia. Confiram o que são, como
produzir, as principais propriedades, matérias-primas, benefícios
e artigos que abordam o tema e que são relacionados aos Pinus.
Aos Patrocinadores e aos Apoiadores,
apresentamos o nosso agradecimento pela oportunidade, incentivo e ajuda
para que possamos levar ao público alvo, que cada vez é maior,
muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas
que são as dos Pinus e também de algumas outras coníferas
de importância para as regiões que pretendemos abranger
com essa nossa publicação digital.
Esperamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização
das várias qualidades do gênero Pinus para as plantações
florestais no Brasil, América Latina e Península Ibérica,
levando sempre mais conhecimentos também sobre os produtos derivados
dos mesmos para a Sociedade e sobre a preservação dos
recursos naturais e a Sustentabilidade.
Agradecemos em especial nossos dois Patrocinadores:
ABTCP -
Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)
KSH
- CRA Engenharia Ltda
(http://www.ksh.ca/en/)
e a todos os muitos Apoiadores da PinusLetter, que
voluntariamente colaboram para que esse informativo possa chegar a vocês
mensalmente ao longo desse ano de 2009:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter_apoio.html
Um
forte abraço e muito obrigado a todos vocês.
Ester
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html
Celso
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html
Nessa
Edição
As
Coníferas Ibero-Americanas: Pinheiro Bravo (Pinus
pinaster)
Papelão
Ondulado. Parte 1 - Definições, histórico,
benefícios, reciclagem e mercados
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) - Instituto de
Florestas (IF)
Referências
de Eventos e de Cursos
Pinus-Links
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Briquetes
e Péletes de Madeira de Pinus para Geração
de Energia
As
Coníferas Ibero-Americanas
Pinheiro Bravo (Pinus pinaster)
O pinheiro bravo ou pinheiro marítimo (Pinus pinaster) é endêmico
do Sudeste da Europa e Norte da África. Essa Pinácea possui
ampla distribuição, sendo comumente encontrada nas regiões
que margeiam o Mar Mediterrâneo e em regiões litorâneas
da Península Ibérica banhadas pelo Oceano Atlântico.
Os principais países de abrangência de P. pinaster são
Portugal, França, Itália, Espanha, Marrocos, Argélia
e Tunísia. A distribuição geográfica do pinheiro
também o divide em duas sub-espécies: a atlântica
- pinheiros oriundos do norte de Portugal, nordeste espanhol e sudoeste
francês; e a mediterrânea - englobando os pinheiros de todas
outras regiões (Wikipédia, 2009; Agrobyte, 1997).
Em sua região de origem, P. pinaster tem como seu principal produto
florestal a utilização da sua madeira para diversos fins
como serraria, carpintaria, marcenaria, construção auxiliar
e naval, confecção de mobiliários, chapas, embalagens,
combustível e fibras de celulose (Wikipédia, 2009). Sua
madeira é considerada semi-leve, sendo indicada para trabalhos
manuais como carpintaria; no entanto, é uma matéria-prima
bastante resinosa, podendo possuir defeitos como bolsas de resina. Outra
inconformidade comum que prejudica seu uso é a presença
de nós (sadios ou mortos). Possui secagem fácil, apresentando
poucos problemas de empenamento e fendilhamento. De acordo com REMADE
(2009), a madeira de P. pinaster é considerada estável
(0,45 % de coeficiente de contração volumétrico)
e suas principais propriedades mecânicas são:
- Flexão estática: 795 kg/cm²;
- Módulo de elasticidade: 74.000 kg/cm²;
- Resistência à compressão: 400 kg/cm².
As árvores de P. pinaster produzem quantidades de resina consideráveis,
que podem ser extraídas e utilizadas como matéria-prima
para fabricação de tintas, vernizes e colas. O tanino das
cascas de seu tronco são usados com freqüência em curtumes
(Wikipédia, 2009).
Como descrição morfológica geral do pinheiro-bravo
(Wikipédia, 2009; Abrobyte, 1997) temos:
Árvore: A árvore adulta possui porte médio variando
de 20 a 30 m de altura e apresentando copa arredondada.
Tronco: O tronco de P. pinaster possui como principal característica
a presença de casca de coloração castanha avermelhada
bastante espessa e rugosa, inclusive tendendo ao fendilhamento. A casca
da sub-espécie mediterrânea apresenta maior espessura, quando
comparada com a atlântica, sendo essa uma das formas de diferenciá-las.
A quantidade de casca de P. pinaster é bastante elevada, podendo
prejudicar o beneficiamento da madeira.
Sistema radicular: Considerado bastante desenvolvido e profundo, conferindo à árvore
elevada resistência aos ventos.
Folhas: Com formas de acículas, largas, grossas e pontudas, as
folhas da espécie são agrupadas em duplas, apresentando
cor verde escura e contendo 10 a 25 cm de comprimento. Essa morfologia
possibilita uma penetração parcial de luz para as partes
inferiores da árvore, fazendo com que haja vegetação
nos sub-bosques de cultivos de P. pinaster. Árvores mais jovens
possuem uma distribuição mais esparsa de folhagem nos ramos
e com espaçamento entre acículas mais amplo do que as adultas.
Estruturas reprodutivas: As inflorescências masculinas têm
forma de espiga (1 - 2 cm de largura) e coloração amarela
dourada. Elas se posicionam com regularidade e lateralmente, no terço
superior de ramos jovens. Já os cones femininos são pequenos,
com coloração avermelhada a violeta e se encontram agrupados
em trios nas partes terminais dos ramos. Após a fecundação
(fevereiro a março em Portugal), há o desenvolvimento das
pinhas que se tornam grandes, demorando dois anos para a maturação.
Nessa época, as pinhas apresentam dimensões de 8 a 22 cm
de comprimento e 5 a 8 cm de largura, com coloração castanha
clara. Quando maduras, as pinhas liberam as sementes aladas ao vento
, geralmente no final do verão.
Sementes: As sementes contidas pelas pinhas de P.
pinaster são
bastante numerosas, possuindo cor parda escura, tamanho diminuto e possuindo
asas para melhor disseminação ao vento.
O pinheiro-bravo é uma das espécies de Pinus mais cultivadas
em Portugal, havendo mais de 812 mil hectares de área plantada,
o que corresponde a 62,5 % da área total de pinheiros no país
e a 40 % do total das essências florestais. O mesmo ocorre em relação à Ilha
da Madeira, onde P. pinaster representa 70% dos cultivos de Pinus. A
espécie é amplamente cultivada, pois, além de suas
características florestais adequadas para comércio e mercado
de madeiras e resinas, oferece vantagens ambientais por diminuir a erosão
eólica, servindo de quebra-ventos, e por ajudar na recuperação
de solos degradados, através da fixação de dunas.
Entretanto, na Espanha, as áreas cultivadas com essa espécie
vêm diminuindo, principalmente pela elevada concorrência
com o eucalipto, que tem sido mais plantado nos reflorestamentos.
No Brasil, a espécie foi introduzida em áreas experimentais
no estado de São Paulo em 1936 (Suassuna, 1936), junto com outras
do mesmo gênero, com o objetivo de avaliar a adaptabilidade e para
posterior utilização econômica. Porém, seu
cultivo para fins comerciais ainda não obteve progressos desde
então, principalmente devido aos melhores resultados de outras
espécies de Pinus. Há poucos trabalhos de pesquisa no Brasil
desenvolvidos com P. pinaster, sendo a espécie destinada mais
para fins ornamentais e para a elaboração de bonsais. Apesar
de ser amplamente utilizado em cultivos comerciais em outras partes do
mundo, necessita de alguns cuidados especiais de manejo para obter elevada
produtividade.
Confiram a seguir algumas bibliografias que possuem as descrições
morfológica e taxonômica da espécie, suas finalidades,
formas de manejo silvicultural e produtos obtidos de seu cultivo. Não
deixem de observar as figuras e fotos sobre essa árvore, que
além de elevada utilidade econômica na Europa, também
possui uso ornamental pela beleza de sua forma e cores.
Pinheiro-bravo. Wikipédia. Acesso em 21.09.2009:
A enciclopédia virtual Wikipédia apresenta muitas informações
sobre Pinus pinaster em diversos idiomas, incluindo versão
em português (onde há descrição morfológica
detalhada, taxonomia, distribuição geográfica
e principais usos em Portugal), em Inglês (contendo taxonomia,
regiões de origem e funções) e em espanhol (incluindo
descrição morfológica e taxonômica, zonas
de distribuição e locais onde podem ser encontrados na
Espanha). Confiram,
pois além dos assuntos referenciados, também
há à disposição fotos das principais estruturas
morfológicas dessa árvore.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinheiro-bravo (Português)
http://es.wikipedia.org/wiki/Pinus_pinaster (Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Maritime_Pine (Inglês)
Ficha do pinheiro bravo. Naturlink. Acesso em 21.09.2009:
Excelente ficha descritiva da espécie Pinus pinaster oferecida
pela Naturlink de Portugal.
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=55&cid=3631&bl=1
Pinheiro bravo. Árvores e Arbustos de Portugal. Acesso em 25.09.2009:
O website Árvores e Arbustos de Portugal proporciona aos interessados
conhecimento a respeito de P. pinaster, árvore nativa do país.
Há dados sobre características gerais da casca, do tronco,
flores, frutos, entre outras partes. O website também apresenta
a utilização, distribuição, ecologia e
algumas curiosidades da espécie. Observem também as fotos
disponíveis.
http://arvoresdeportugal.free.fr/IndexArborium/Ficha%20pinuspinaster.htm
Manual
técnico de selvicultura del pino pinaster. Abrobyte
(1997). Acesso em 20.09.2009:
A Agrobyte possui um manual técnico de silvicultura para Pinus
pinaster. Nele, podem-se encontrar distintas informações
que vão desde a descrição botânica da espécie,
até os principais tratos culturais, rentabilidade, produção,
doenças e pragas de importância fitossanitária, etc.
Obtenham sugestões referentes às principais formas de manejo
dessa árvore navegando nesse manual.
http://www.agrobyte.com/agrobyte/publicaciones/pino/indice.html
Madeiras
- Espécies - Madeiras espanholas e exóticas.
REMADE. Acesso em 30.09.2009:
A REMADE apresenta texto técnico contendo as principais características
da madeira do pinheiro-bravo. Dentre essas, estão inclusas as
suas propriedades físicas, mecânicas, empregabilidade, descrição
e aplicações.
http://www.remade.com.br/br/madeira_especies.php?num=1422&
title=Madeiras%20espanholas%20e%20ex%C3%B3ticas&especie=Pino%20Pinaster
Amostras de madeiras: pinho bravo. UTAD - Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro. Acesso em 30.09.2009:
http://home.utad.pt/~floresta/LPF/pinus_pinaster.htm
Manual de estacaria do pinheiro bravo. L. Fernandes. Centro Pinus. 18
pp. (2007)
http://www.centropinus.org/download/manual_de_estacaria.pdf
Manual de boas práticas florestais para o pinheiro bravo. A. Oliveira;
P. Moura; M. Pinto. Centro Pinus. 18 pp. (1999)
http://www.centropinus.org/download/manual01.pdf
Manual
de silvicultura do pinheiro bravo. A.C. Oliveira; P. Moura. Centro
Pinus. 12 pp. (1999)
http://www.centropinus.org/download/manual02.pdf
Artigos científicos sobre o Pinus pinaster:
Contributions to the study of the Pinus pinaster-Botrytis
cinerea interaction. H. A. Q. P. Azevedo. Dissertação de Mestrado. Escola de
Ciências da Universidade do Minho. 249 pp. (2005)
http://bath.eprints.org/2134/1/HAzevedo%20BiologiaMar__o2005.pdf
Variabilidade
do crescimento e da forma de proveniências de Pinus
pinaster Aiton aos 8 anos, na Mata Nacional do Escaroupim. I. Correia,
H. Almeida, A. Aguiar. Silva Lusitana 12(2): 151 – 182. (2004)
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/slu/v12n2/12n2a02.pdf
Perfil da árvore de pinheiro bravo do litoral português. M. Tavares; J. Campos. Silva Lusitana 12(1): 15 - 23. (2004)
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/slu/v12n1/12n1a02.pdf
Equação de volume local para a Pinus pinaster Aiton
na serra da Lousa. J. Freire; M. Tomé; M. Tavares. Silva Lusitana
11(2): 207 – 215. (2003)
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/slu/v11n2/v11n2a07.pdf
Estudo
por elementos finitos dum novo método para a determinação
das propriedades mecânicas da madeira de Pinus pinaster Ait.
nas direções perpendiculares ao grão. J. L. Pereira;
J. Xavier; José Morais. 10 pp. UTAD - Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro. (2003)
http://home.utad.pt/~jmcx/pdf/Pereira2003.pdf
Desenvolvimento
de relações preditivas para uso no planejamento
de fogo controlado em povoamentos de Pinus pinaster Ait. P. A. M. Fernandes.
UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real.
285 pp. (2002)
http://home.utad.pt/~floresta/GFF/Fernandes_PhD_Final.pdf
Distribution of N, rubisco and photosynthesis in Pinus
pinaster and acclimation to light. C. R. Warren; M. A. Adams. Plant,
Cell and Environment
24:597–609. (2001)
http://www.bio.usyd.edu.au/c_warren/warrenadams2001_pce.pdf
Modelos
de previsão de ataque de escolitídeos
em povoamentos de Pinus pinaster Aiton. M. A. Pinto. Bol. San. Veg.
Plagas 24: 429-434.
(1998)
http://www.mapa.es/ministerio/pags/biblioteca/plagas/BSVP-24-02-Adenda-429-434.pdf
The
composition of wood extract from Spanish Pinus pinaster and Brazilian
Pinus caribaea. E. A. Nascimento; A. L. Morais; F. I. Fernandez-Vega;
P. N. Varela. J. Bras. Chem. Soc. 6 (4): 331-336. (1995)
http://jbcs.sbq.org.br/jbcs/JBCS%201995/Volume6/V6n4/v6n4-02.pdf
Utilização de Pinus pinaster para fabricação
de chapas de partículas. S. Keinert Jr.; J. L. M. Matos. Revista
Floresta 17(1 / 2): 113-120. (1987)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/viewFile/6373/4570
Micorrização “in vitro” de germinantes de Pinus
pinaster. A. Costa; P. Baptista; A. Martins. Escola Superior Agrária
Quinta de Santa Apolônia. 09 pp. (s/d = Sem referência de
data)
http://www.esac.pt/cernas/cfn5/docs/T3-03.pdf
Pinus
pinaster - Impacto da desfolha causada por Thaumetopoea pityocampa. M. J. Barrento; H. M. Santos; M. S. Santos; M. R. Branco;
M. R. Paiva.
ESAC - Escola Superior Agrária de Coimbra. 07 pp. (s/d)
http://www.esac.pt/cernas/cfn5/docs/T5-34.pdf
A cultura do Pinus: uma perspectiva e uma preocupação.
J. Suassuna. (s/d)
http://www.fundaj.gov.br/geral/textos%20online/estudos%20avancados/pinus.pdf
Imagens sobre o Pinus pinaster:
Imagens Google:
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&q=%22Pinus+
pinaster%22&um=1&ie=UTF-8&ei=SqKOSqjpAs6ttgfnwfDOBA&sa=X&oi=
image_result_group&ct=title&resnum=1 (Pinus pinaster)
Plants of Hawaii:
http://www.hear.org/starr/plants/images/species/?q=pinus+pinaster
Wikimedia.Commons:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pinus_pinaster_semillas.jpg
Papelão
Ondulado
Parte 1 - Definições, histórico, benefícios,
reciclagem e mercados
O
papelão
ondulado é um produto do setor de base florestal que é produzido
a partir de pastas celulósicas kraft de fibras longas,
oriundas tanto de fibras virgens (obtidas de cavacos de madeira
de florestas plantadas) como de fibras recicladas, sua principal
matéria-prima. As principais fibras usadas no hemisfério
sul para a produção desses papelões são
aquelas individualizadas (e posteriormente recicladas) a partir
das madeiras de Pinus através do processo kraft de produção
de celulose. O papelão ondulado também é comumente
chamado de corrugado, principalmente por possuir em seu miolo
camadas de papel em ondas corrugadas, razão essa que também
define sua denominação. O papelão ondulado
já existe como embalagem há bastante tempo, sendo
utilizado por mais de 100 anos para esse fim. Justamente por
sua constituição simples, alta versatilidade e
enorme reciclabilidade e sustentabilidade, esse produto é um
dos mais empregados na fabricação de embalagens
no mundo atual. Suas inúmeras vantagens fazem do papelão
ondulado uma embalagem extremamente competitiva para a função
de proteção de produtos sensíveis, tais
como os alimentos. O papelão ondulado também garante às
caixas de transporte a resistência necessária para
a proteção interna, manuseio, estocagem e todo
o tipo de situações que um produto embalado enfrenta
desde sua origem até chegar ao consumidor final.
Essas vantagens podem ser explicadas principalmente
pela maneira de disposição das camadas de papel. O papelão
ondulado é basicamente formado por uma placa composta
por duas folhas de papel lisas denominadas forros, capas ou "liners" -
partes externas da placa (papelão). Por dentro, entre
as capas, há um meio interno ondulado (o miolo do papelão),
podendo ser constituído de uma ou mais camadas de papéis
em onda colados aos forros externos ou mesmo a forros interiores
(no caso de papelão multi-camadas). O miolo tem quase
sempre uma cor marrom escura por se tratar de fibras não
branqueadas de celulose. Na maior parte das vezes o miolo é constituído
de fibras recicladas. Esse miolo garante a presença de
ar na parte interna da placa, o que confere maior resistência
aos choques, menores variações térmicas
e evita problemas com compressões. Além disso,
as ondulações, número de ondas, larguras
e espessura dessas ondas são padronizadas e variam de
acordo com o produto que se deseja proteger. Os forros geralmente
possuem coloração marrom; porém, existem
mosqueados em branco na parte externa ou totalmente brancos (pintados
ou então com uma camada de celulose mais clara), podendo
também ter 100% de fibras recicladas em sua constituição.
A reciclagem é outro ponto positivo importante na escolha
dessa embalagem. As embalagens de corrugados são biodegradáveis
e permitem o total reaproveitamento após o descarte. No
Brasil, 79% das embalagens de papelão ondulado já são
recicladas (Peres, 2006). Esse é um dos maiores índices
de reciclagem do mundo. A coleta e a comercialização
desses papéis reciclados geram uma enorme quantidade de
postos de trabalho. Embora seja um trabalho simples e sem muitos
requisitos, oferece às pessoas uma oportunidade honesta
de obter um ganho para o sustento de suas famílias em
tempos onde são reduzidas as oportunidades de emprego
a pessoas com escassa qualificação profissional
.
A crescente preocupação com o meio ambiente faz
com que as caixas de papelão sejam vistas com muito bons
olhos por muitos consumidores, havendo preferência cada
vez maior por produtos ecologicamente corretos como os papelões.
As caixas de embalagem de papelão ondulado descartadas
juntamente com sobras e restos de outros tipos de papéis
são devidamente amassadas, cortadas, prensadas e enfardadas,
sendo esse material chamado de aparas. Essas aparas são
comercializadas para as fábricas de papel para a sua reciclagem.
A partir delas, novo papel será produzido para se fabricar
nova placa de papelão ondulado. Com a reciclagem, pode-se
produzir tanto o papel capa como o papel miolo.
Nas fábricas de papel, as aparas são alimentadas
a um grande e poderoso liquidificador ("hydrapulper")
onde as fibras de celulose são individualizadas em uma
suspensão aquosa. A seguir, essas fibras são limpas
das impurezas que carregam (grampos de metal, terra, fitas, plásticos,
restos de alimentos, colas, etc.). Quando as fibras estão
em condições de limpeza e qualidade adequadas,
elas seguem à máquina de papel para a fabricação
do produto final reciclado, diminuindo em muito o desperdício
de matéria-prima (Peres, 2006; Razzolini, 2002). Outra
vantagem da reciclagem é que, além do reaproveitamento
das fibras, reduzindo a geração de lixo pela sociedade
e diminuindo a necessidade de se plantar e colher árvores,
há também economia de água e de energia
ao longo da cadeia produtiva desse tipo de papel.
Apesar do incentivo às maiores taxas de reciclagem do
papel, a legislação brasileira e a internacional
são rigorosas quanto à utilização
de papelões reciclados que contenham contaminações
(o que é comum pela forma como o papel é descartado,
coletado e manuseado) para embalagem e transporte de alguns tipos
de alimentos. Há, por essa razão, casos onde a
exigência do mercado é pelas fibras virgens, mais
limpas e menos contaminadas pelo uso e manuseio. Assim, árvores de Pinus vêm sendo muito empregadas
para a elaboração de corrugados também ecologicamente
corretos, pois grande parte dessas plantações possuem
selos verdes e certificações (garantia do bom manejo
florestal) e sua madeira é considerada recurso natural
renovável. As madeiras de Pinus também apresentam
boa qualidade de fibras kraft, que por serem longas, garantem
maior resistência ao papelão. Como não existe
taxa de reciclagem de 100% e frente às perdas de qualidade
que ocorrem a cada etapa da reciclagem do papel, sempre deveremos
necessitar de papel oriundo de fibras virgens nessa cadeia produtiva.
Por essa razão, a necessária e fundamental exigência
para que sejam produzidos os papéis do tipo capa a partir
das florestas plantadas e ecologicamente manejadas de Pinus no
Brasil, Argentina, Chile, Espanha, Portugal e muitos outros países.
O papelão ondulado é atualmente um produto de grande
versatilidade, podendo ser usado na confecção de
embalagens de praticamente todos os tipos e dimensões,
de acordo com a necessidade de cada produto. Há uso de
embalagens dessa matéria-prima para produtos quebráveis
como vidros, cerâmicas e eletrodomésticos, para
transporte de produtos perecíveis como alimentos (frutas,
verduras, congelados, pizzas e carnes), para transporte de flores
e bens ornamentais e inclusive para transportar animais vivos.
Existe também produção de móveis
(cadeiras e mesas descartáveis) e produção
de páletes para transporte de cargas a partir do papelão
ondulado. A inovação é uma constante nesse
mercado, dispondo-se de um produto tão versátil.
Segunda a norma NBR 5985 (ABPO, 2009), o papelão
ondulado pode ser dividido em cinco tipos:
- Face simples: papelão formado por miolo corrugado colado
apenas a uma capa lisa;
- Parede simples: onde o miolo corrugado é colado em seus
dois lados a duas capas lisas (capa-miolo-capa);
- Parede dupla: há a colagem intercalada de três
capas lisas a dois corrugados (capa-miolo-capa-miolo-capa);
- Parede tripla: onde quatro capas lisas são coladas intercaladamente
aos três corrugados (capa-miolo-capa-miolo-capa-miolo-capa);
- Parede múltipla: quando existem cinco ou mais capas
lisas coladas de forma intercalada a quatro ou mais corrugados.
A
embalagem de papelão ondulado pode ser pintada (em geral pela
técnica da flexografia) tornando o pacote muito atrativo aos
olhos do consumidor (ABFLEXO/FTA-BRASIL, 2007). Grande parte das
tintas, colas e materiais auxiliares de empacotamento são
atóxicos para permitir-se uma reciclagem mais sadia, sendo
isso outra vantagem ambiental dos papelões (Peres, 2002).
Muitos dos produtos embalados pelo papelão ondulado possuem
nas suas caixas de embalagem a única mídia de propaganda
impressa que dispõem. A vantagem que o papelão
ondulado impresso em forma criativa e atrativa oferece para que esses
produtos sejam notados pelos consumidores é absolutamente
fantástica e única.
O uso de embalagens de papelão ondulado também é muito
vantajosa em processos logísticos, existindo páletes
de corrugados. Os páletes de corrugados gastam menos espaço
que os de outros produtos, não havendo, muitas vezes, a necessidade
de devolução das embalagens e ainda podem garantir
a otimização do carregamento das cargas (Wikipédia,
2009; Peres, 2006). Podem igualmente abastecer o processo de reciclagem
do papel após seu uso. Com isso, não geram lixo ou
necessidades de áreas de descarte.
A reciclagem do papelão diminui a entrada de organismos exóticos
nocivos (pragas quarentenárias A1) em países, pois as
embalagens de papelão ondulado são esterilizadas pelo
processo de fabricação do papel e não necessitam
de diversos tratamentos fitossanitários (muitos deles tóxicos)
como ocorrem com os páletes de madeira. Logo, as embalagens
de corrugados apresentam menos riscos à saúde humana,
reduzindo-se as chances de contaminação dos alimentos.
Além disso, reduzem-se diversas formas de poluição,
como a geração de lixo a ser enviado a aterros sanitários,
poluição hídrica e do ar. O papelão ondulado
descartado após uso está cada vez mais sendo reciclado
no Brasil e no mundo, praticamente desaparecendo sua presença
nos lixões.
Os corrugados são atualmente as embalagens mais utilizadas
no mundo e, apesar da tecnologia já ser antiga, ainda há muitas
inovações tecnológicas fazendo que esse produto
continue sendo moderno e largamente utilizado. De acordo com Paulispell
(2009), Peres (2002) e EERP/USP (s/d), os principais fatos históricos
que envolvem o papelão ondulado no Brasil são os seguintes,
em uma linha de tempo construída a partir desses autores:
- 1856 - Surgimento das primeiras máquinas onduladeiras na
Inglaterra - o processo era bastante simples existindo apenas o miolo
do papelão ondulado, utilizado para proteger produtos frágeis
como vidros.
- 1871 - Ano em que o papelão ondulado foi primeiramente usado
como embalagem propriamente dita, envolvendo garrafas e outros produtos
frágeis nos Estados Unidos.
- 1874/1881 – A colagem de capa simples ao ondulado foi criada
nessa época, surgindo as primeiras máquinas onduladeiras
motorizadas “single facers” (parede simples).
- 1895 – Primeira máquina onduladeira com a atual concepção
foi criada a nível empresarial por Jefferson T. Ferres.
- 1903 - Fretes contendo caixas de papel ondulado (capa-miolo-capa)
foram autorizados para transportes de alimentos. Isso ocorreu pela
primeira vez com um produtor de cereais para transporte de seus produtos.
- 1935 – No Brasil, a primeira fábrica de papelão
ondulado de parede simples foi implantada por João Costa e Ribeiro.
- 1952 – Criou-se a primeira associação de papelão
ondulado no mundo: a European Federation of Corrugated Board Manufacturers
(FEFCO).
- 1967 – Criação da Associação Brasileira
Técnica de Celulose e Papel (ABCP, atualmente ABTCP).
- 1974 - Foi fundada a Associação Brasileira do Papelão
Ondulado (ABPO) que representa o setor de papelão ondulado brasileiro,
levando auxílio e informações aos seus associados
a fim de fortalecer e desenvolver o setor.
- 1982 – Foi criado o primeiro centro em tecnologia de embalagens
no Brasil - CETEA -tendo como objetivo principal atender às
necessidades dos produtores do setor, gerando aprimoramento contínuo
das embalagens, que incluem tanto as feitas de papelão ondulado
como de outros derivados da celulose (embalagens celulósicas).
O papelão ondulado, desde sua chegada e produção
industrial no Brasil, tem apresentado crescimentos significativos,
acompanhando as modificações do mercado através
de inovações tecnológicas que proporcionaram evolução
contínua. Com os avanços da informática e criação
de máquinas onduladeiras cada vez mais sofisticadas, hoje é possível
se desenvolverem embalagens para cada tipo de produto com rapidez,
eficiência, qualidade e versatilidade. Os microondulados também
ajudaram a desenvolver novas tecnologias de impressão e novas
utilizações, promovendo os produtos que embalam através
da aparência de suas embalagens, cada vez melhor acabadas.
Em muitos casos, a embalagem primária de papelão é levada
ao local de produção e o produto vai sendo embalado
conforme colhido ou produzido, uma tendência contínua
principalmente para horti-fruti-granjeiros. As embalagens de papelão
são tão versáteis, que ao chegarem ao supermercado
ou locais de venda, são abertas e se convertem em prateleiras
provisórias. Ou seja, o papelão ondulado está acompanhando
os produtos que embala desde sua produção até eles
serem comprados pelo consumidor final, desempenhando novos e interessantes
papéis.
Segundo Soares (s/d), define-se embalagem como a ciência, arte
e tecnologia do acondicionamento de produtos para o mercado e venda,
de forma a garantir a entrega desse em boas condições
e a baixos custos. Assim, os vários tipos de papelão
ondulado possuem diversas características que proporcionam
elevada competitividade como embalagens, se “encaixando” com
perfeição na definição de embalagem acima.
Com certeza, devido aos elevados benefícios que o corrugado
traz, aliados às premissas ambientais e aos avanços
tecnológicos, essas embalagens ainda serão muito utilizadas
pela sociedade humana. Bom para todos - seres humanos, florestas
de Pinus e meio ambiente.
As embalagens foram responsáveis por 70,9% do consumo total
do papelão ondulado produzido em 2006 no Brasil. No mesmo
ano, 35,4% das embalagens de papelão ondulado foram destinadas
ao setor alimentício; 9,7% para a avicultura e fruticultura;
3,1% para produtos farmacêuticos e para perfumaria; 2% para
a metalurgia e 1,8% para eletrodomésticos (ABFLEXO/FTA, 2007).
Peres
(2009) relata que um dos principais clientes dos fabricantes de papelão
ondulado são as cartonagens, que compram as chapas de papelão
para fabricar e comercializar caixas de embalagem. Elas representaram
em 2008 um consumo de 14,5% da produção brasileira
de papelão. Nesse mesmo ano, Peres (2009) reporta que os demais
grandes consumidores foram: produtos alimentícios (35,3%),
produtos químicos e derivados (8,5%), frutas e flores (6,6%),
aves e derivados (5,8%) e bebidas (3,1%). A realidade dos fatos é que
a embalagem segue diretamente a economia: em anos de crise de algum
setor, especialmente na área de exportação,
teremos menos produtos a serem embalados nesse setor em questão.
Há anos, o Brasil tem sido o maior produtor de papelão
ondulado da América Latina, apresentado cerca de 2,5 - 2,6%
da produção mundial (que está em cerca de 90
milhões de toneladas). Em 2005, nosso país possuía
79 empresas de papelão ondulado que juntas ofereciam 13.962
empregos diretos em 101 unidades fabris (Peres, 2006).
A elevada versatilidade e potencialidade de concorrência do
papelão ondulado, principalmente como embalagem, faz com que
suas vendas venham aumentado, fazendo que o papelão ondulado
se adapte de acordo com o exigido pelo mercado consumidor. Segundo
ABPO (2009), no mês de agosto de 2009 computaram-se 193,97
mil toneladas do produto vendido no Brasil. Tal valor foi inferior
ao do mês anterior (194,47 mil ton); porém, foi superior
a agosto de 2008 (193,12 mil toneladas), obtendo-se um crescimento
de 0,44%, mostrando que a crise financeira mundial deve estar terminando.
O papelão ondulado, por ser uma embalagem, é muito
sensível à saúde da economia, como podemos imaginar.
O total acumulado de papelão ondulado vendido no Brasil até agosto
de 2008 foi de 1,53 milhões de toneladas, ao passo que o acúmulo
de vendas do ano de 2009 até agosto foi de 1,44 - diferença
a menor devido aos meses difíceis da crise financeira a partir
de outubro de 2008.
O setor de papelão ondulado já se encontra consolidado
no país, podendo superar crises internacionais com criatividade
e versatilidade. A maior parte das embalagens de papelão é consumida
pelo mercado interno, porém muitas delas são exportadas
embalando produtos brasileiros exportados.
Apesar de tudo o que lhes mostramos, muitos consumidores de embalagens
ainda não estão conscientes dos benefícios que
o papelão ondulado apresenta, levando em conta apenas fatores
econômicos em curto prazo para a escolha de suas embalagens.
Logo, é muito importante que as informações
sobre esse setor e produto sejam melhor difundidas, ajudando a promover
ainda mais os produtos que possuam essas embalagens.
Ainda há muito que comentar e informar sobre os papelões
ondulados. Tais informações servirão de assuntos
para serem abordados nas próximas edições da
PinusLetter.
Seguem algumas bibliografias e websites que tratam das principais
definições, tipos, benefícios econômicos,
sociais e ambientais desse importante produto do setor florestal
e do Pinus. Confiram os websites das principais associações
relacionadas aos papelões ondulados no Brasil, assim como
os artigos e informações que disponibilizam. Observem
também alguns estudos selecionados por nós sobre os
papelões ondulados. Esperamos que eles possam lhes ser úteis
e que ajudem a entender melhor esse maravilhoso produto fabricado
a partir de fibras dos Pinus em inúmeros países.
ABTCP
- Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. (Brasil)
O website da ABTCP possui diversas informações interessantes
não apenas sobre os papelões ondulados, mas de todos
os produtos da rede produtiva da celulose e do papel.
http://www.abtcp.com.br/Pagina.aspx?IdSecao=118 (Home)
http://www.abtcp.com.br/Pagina.aspx?IdSecao=137 (Publicações)
ABPO
- Associação Brasileira do Papelão
Ondulado. (Brasil)
Associação brasileira especializada no papelão
ondulado, apresenta em seu website notícias, cursos, artigos,
legislações, estatísticas, enfim, conhecimento
a todos interessados nos ondulados. Consultem:
http://www.abpo.org.br/ (Home)
http://www.abpo.org.br/artigos_diversos.php (Artigos)
http://www.abpo.org.br/infor_tec_faq.php (Dúvidas freqüentes)
http://www.abpo.org.br/estatisticas_anuario.php (Anuário estatístico)
CETEA
- Centro de Tecnologia de Embalagem. (Brasil)
Além de realizar análises e de atuar em desenvolver tecnologias
de diversos tipos de embalagens, o CETEA também se preocupa
com difusão do conhecimento sobre o assunto. Assim, há no
seu website diversas publicações, também envolvendo
embalagens celulósicas.
http://www.cetea.ital.org.br/ (Home)
http://www.cetea.ital.org.br/publicacoes.htm (Publicações)
http://www.cetea.ital.org.br/lab_celulosicas.htm (Embalagens celulósicas)
TAPPI
- Technical Association of the Pulp and Paper Industry. (USA)
A TAPPI possui um dos maiores eventos mundiais sobre os papelões
ondulados e que é organizado pela sua divisão de embalagens
corrugadas.
http://www.tappi.org/s_tappi/sec_branded_home.asp?CID=27&DID=28
História do papelão ondulado. Paulispell. Acesso em 01.09.2009:
Confiram neste website da empresa Paulispell o histórico do
papelão ondulado no Brasil e no mundo.
http://www.paulispell.com.br/conteudo/empresa/historia_po.html
O
que é papelão ondulado? Laboratório de Saúde
Ambiental - EERP/USP. Acesso em 01.09.2009:
O texto explica de forma simples a história do papelão
ondulado, seus benefícios e definições.
http://www.portofelizsa.com.br/papelao_01.htm
Papelão. Wikipédia. Acesso em 01.09.2009:
A enciclopédia virtual Wikipédia possui informações
sobre o papelão ondulado em inglês, espanhol e português,
porém a versão na língua inglesa apresenta-se
mais completa, abordando itens que vão desde a definição,
reciclagem, histórico, dentre outros.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel%C3%A3o (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Corrugated_fiberboard (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Cart%C3%B3n_ondulado (Espanhol)
Artigos técnicos sobre o papelão
ondulado:
Reflexo
da crise na indústria brasileira de
embalagem. P.S. Peres. 42º Congresso ABTCP - PI 2009. Apresentação
em PowerPoint: 23 slides. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
ABTCP%20-%20PI%202009%20Paulo%20Peres.pdf
Development
of corrugated fiber board cartons for long distance transport of
tomatoes in India. G. Sharan; S. Srivastav; K. P. Rawale; U. Dave.
International Journal for Service Learning in Engineering 4 (1):
31-43. (2009)
http://www.engr.psu.edu/ijsle/Vol%204%20No%201%20April%202009/CFB_Cartons.pdf
The
history of corrugated fiberboard shipping containers. D. Twede.
CHARM. 06 pp. (2007)
http://faculty.quinnipiac.edu/charm/CHARM%20proceedings/CHARM%20article%20
archive%20pdf%20format/Volume%2013%202007/249-254-twede.pdf
Na
melhor onda. Revista Inforflexo 87. ABFLEXO/FTA-BRASIL. (2007)
http://www.abpo.org.br/artigos_diversos.php#Revista
A embalagem de papelão ondulado no Brasil. P.S. Peres.
Expocelpa Sul 2006. ABTCP - Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 15 slides.
(2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/A%20Embalagem%20de%20Papel
%A6o%20Ondulado%20no%20Brasil-Autor%20Paulo%20Sergio.pdf
Three-dimensional engineered fiberboard: opportunities for the use
of low valued timber and recycled material. J. F. Hunt; D. P. Harper;
K. A. Friedrich. 38th International Wood Composites Symposium. 12 pp.
(2004)
http://www.fpl.fs.fed.us/documnts/pdf2004/fpl_2004_hunt003.pdf
Microondulado:
novas oportunidades para o papelão
ondulado. A. L. Mourad. Informativo CETEA 14 (1). 6 pp. (2002)
http://cetea.ital.org.br/cetea/informativo/v14n1/v14n1_artigo1.pdf
Histórico do papelão ondulado. P.S. Peres. 35º Congresso
Anual ABTCP - Associação Brasileira Técnica de
Celulose e Papel. Apresentação em PowerPoint: 24 slides.
(2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Palestra%20ABPO%20Paulo%20Peres%20ABTCP%202002.pdf
A reciclagem e a produção de papéis para embalagens. F.C. Razzolini. Fórum ANAVE 2002. Apresentação
em PowerPoint: 37 slides. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Reciclagem%20papel%20e%20
a%20Prod%20Papeis%20Embalagens%20ANAVE%202002.pdf
Imagens
sobre o papelão ondulado:
Google:
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&um=1&sa=
1&q=%22Papel%C3%A3o+ondulado%22+&aq=f&oq=&start=0 (Papelão ondulado)
e
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&um=1&sa=
1&q=%22cart%C3%B3n+ondulado%22%22&aq=f&oq=&start=0 ("Cartón ondulado")
e
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&um=1&sa=
1&q=%22corrugated+container%22&aq=f&oq=&start=0 ("Corrugated containers")
Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Teses e Dissertações: Universidade Federal Rural do Rio
de Janeiro (UFRRJ) - Instituto de Florestas (IF)
Nessa PinusLetter 20 estamos voltando a dar destaque às produções
técnicas e científicas relacionadas com Pinus oriundas
das universidades dos países em que temos nossos leitores mais
concentrados (Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru,
Portugal, Espanha, etc.). Retornamos portanto, nessa edição,
com a seção "Teses e Dissertações".
Fazendo isso, estamos procurando valorizar as instituições
educacionais e seus autores que têm-se mostrado dedicados a estudar
e a avaliar técnica e cientificamente os Pinus. As publicações
referenciadas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial
das madeiras, móveis, celulose e papel, enfim, todas as áreas
que se relacionam aos Pinus: seu desenvolvimento em plantações
florestais e utilizações de seus produtos.
Ainda
existem muitos "Grandes Autores
dos Pinus", assim
como importantes entidades de ensino e pesquisa com muitos trabalhos
orientados para os Pinus para serem apresentados a vocês. Em
nossas próximas edições continuaremos a homenageá-los,
tendo suas principais publicações disponibilizadas como
Pinus-Links. Aguardem.
Acerca da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do
seu Instituto de Florestas (IF)
Essa instituição educacional brasileira atua desde 1911
na formação de profissionais, inicialmente engenheiros
agrônomos e médicos veterinários. Em sua origem
possuia outro nome (foi muito conhecida como ENA - Escola Nacional
de Agronomia), passando posteriormente (em 1965) para a denominação
atual - Universidade Federal Rural do Rio do Janeiro. O curso de engenharia
florestal foi implantado nessa Universidade no ano de 1967, criando-se
o Instituto de Florestas, o qual, além de formar engenheiros
florestais, desenvolve pesquisas no setor, contribuindo com a criação
de novas tecnologias e conhecimento, não apenas para o estado
do Rio de Janeiro, mas para todo o Brasil.
O curso de graduação em engenharia florestal é o
terceiro mais antigo do país e os de pós-graduação
iniciaram-se no ano de 1993, havendo hoje duas áreas principais
de concentração na pós-graduação:
conservação da natureza, englobando projetos de ecologia
e conservação da flora e fauna nativa, recuperação
de áreas degradadas, impactos ambientais entre outros; e a área
de tecnologias e utilização
de produtos florestais, a
qual abrange temas relacionados com a madeira e seus subprodutos como
qualidade, propriedades, tecnologias de preservação,
aproveitamento de resíduos e tecnologia de adesivos para madeira
e derivados. De acordo com o website do IF, hoje o programa de mestrado
já é bastante conhecido e bem conceituado no Brasil,
havendo cada vez mais mestres inseridos no mercado de trabalho em todo
o país. Em seus três departamentos (silvicultura, meio
ambiente e produtos florestais), o IF possui hoje mais de 120 dissertações
defendidas, contando com corpo docente bastante preparado e especializado
para a colaboração da formação de mestres
e também doutores. Um dos requisitos para a formação
de engenheiros florestais da UFRRJ é a elaboração
de um trabalho de monografia de conclusão de curso, onde as
versões finais de 2005 a 2008 podem ser acessadas através
do website do IF. Há grande quantidade de trabalhos, envolvendo
as mais diferentes áreas do setor florestal, onde se incluem
diversos trabalhos com Pinus. Foram encontradas mais de 20 monografias
relacionadas com esse gênero de árvores, as quais podem
ser acessadas logo abaixo. Há também grande variedade
de assuntos envolvendo outras árvores exóticas e nativas,
além de outros ligados ao meio ambiente.
Confiram o acervo de monografias em: (http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia.html).
As dissertações defendidas entre 2006 e 2007 também
podem ser acessadas no website do IF em: (http://www.if.ufrrj.br/pgcaf/dissertacoes.html).
Outra grande realização do Instituto de Florestas é a
Revista Floresta e Ambiente, que tem seus números todos disponibilizados
na web, desde o primeiro em 1994. Visitem e naveguem, há preciosidades
nela publicadas: http://www.if.ufrrj.br/revista/volumes.html
Conheçam mais sobre a UFRRJ e seu Instituto de Florestas em:
http://www.ufrrj.br/portal/modulo/home/index.php (Home UFRRJ)
http://www.ufrrj.br/portal/modulo/deg/getFolder.php?arquivo=35.pdf (Curso de Engenharia Florestal)
http://www.if.ufrrj.br/ (Instituto de Florestas)
Seleção de monografias e dissertações de
mestrado defendidas na UFRRJ e relacionadas aos Pinus:
Balanço de carbono das indústrias de celulose e papel
do Brasil. K. S. Ueoka. Monografia. UFRRJ. 29 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2007II/Katia%20de%20Souza%20Ueoka.pdf
Avaliação
das propriedades de colagem de taninos de Pinus oocarpa e
de suas misturas com taninos de acácia negra
e uréia-formaldeído. M. M. Gurgel. Monografia. UFRRJ.
29 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Monique.pdf
Formação de mudas micorrizadas de espécies florestais:
revisão sobre tipo e tamanho de recipientes. R. A. M. Teixeira.
Monografia. UFRRJ. 26 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Raphael_Anthero.pdf
Resistência de chapas de madeira aglomerada fabricadas com diferentes
adesivos à ação de Coptotermes gestroi (Wasmann,
1896) (Isoptera: Rhinotermitidae). K. E. D. Silva. Monografia. UFRRJ.
27 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2008II/Monografia_Kleber.pdf
Avaliação de equipamento medidor elétrico
resistivo de umidade da madeira utilizando amostras de eucalipto
e Pinus. J.
T. M. Pereira. Monografia. UFRRJ. 24 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2008II/Monografia_Jorge.pdf
Impactos
ambientais decorrentes dos resíduos gerados na produção
de papel e celulose. R. E. S. Miranda. Monografia. UFRRJ. 37 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2008II/Monografia_Roselane.pdf
Análise
de custo e receita de povoamento de Eucalyptus grandis Hill
ex Maiden submetidos a dois regimes de manejo:
estudo de caso
em propriedade rural na zona da mata mineira. L. A. Bianquini. Monografia.
UFRRJ. 49 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2007II/Luana%20Almeida%20Bianquini.pdf
Utilização de materiais alternativos à base de
madeira na construção civil. R. M. Rêgo. Monografia.
UFRRJ. 56 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2007II/Rafael%20Mendes%20Rego.pdf
Utilização de painéis colados lateralmente de
eucalipto na confecção de móvel valorizado pelo
design. R. D. Mayer. Monografia. UFRRJ. 28 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2007II/Rafael%20Dias%20Mayer.pdf
Produção de painéis
compensados de Pinus
taeda com resina uréia-formaldeído utilizando diferentes extensores.
T. S. Ribeiro. Monografia. UFRRJ. 31 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Tharcia.pdf
Resistência
natural da madeira de Eucalyptus urophylla e Corymbia
citriodora a Coptotermes gestroi (Isoptera:
Rhinotermitidae). R. Bastos.
Monografia. UFRRJ. 25 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2008II/Monografia_RodrigoBastos.pdf
História e evolução da colheita florestal no
Brasil. F. E. Altoé. Monografia. UFRRJ. 51 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Fabio_Esposito_Altoe.pdf
Análise da produção de celulose do Brasil e do
comércio internacional no período de 1970 a 2005. I.
L. Valentim. Monografia. UFRRJ. 41 pp. (2007)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2006II/Monografia%20Ivan%20Leal%20Valentim.pdf
Resistência de painéis OSB fabricados com diferentes
resinas à ação de Coptotermes gestroi (Wasmann,
1896) (Isoptera: Rhinotermitidae). E. M. Corrêa. Monografia.
UFRRJ. 27 pp. (2007)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2007I/Monografia_Eduardo_de_Mattos_Correa.pdf
Caracterização da cadeia produtiva de sementes florestais – Estudo
de caso de uma comunidade extrativista do Estado do Acre. L. R. Pereira.
Monografia. UFRRJ. 30 pp. (2007)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2007I/Monografia_Luciana_Rodrigues_Pereira.pdf
Pesquisa
florestal no Brasil: contextualização e análise.
E. M. B. Assis. Monografia. UFRRJ. 43 pp. (2007)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Monografia%20Erica.pdf
Resistência natural de nove espécies
de madeiras ao ataque de Coptotermes gestroi (Wasmann,
1896) (Isoptera: Rhinotermitidae). M. R. A. Pêgas. Monografia. UFRRJ. 24 pp. (2007)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2007I/Monografia_Mario_Ricardo_Alves_Pegas.pdf
Avaliação do desempenho operacional de uma serraria
através de estudo do tempo, rendimento e eficiência: estudo
de caso em Piraí-RJ. D. C. Batista. Monografia. UFRRJ. 64 pp.
(2006)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Monografia%20Djeison%20Cesar%20Batista.pdf
Variação da densidade básica no sentido medula-casca
e ao longo da circunferência do tronco, em secções
transversais de Pinus caribaea com lenho de reação. L.
D. S. Rosa. Monografia. UFRRJ. 49 pp. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Monografia%20Luciana%20Diniz%20de%20Santa%20Rosa.pdf
Efeito
de desbastes no diâmetro das árvores de um reflorestamento
de Pinus taeda L. no municipio de Bom Retiro – SC. D. R. Fernandes.
Monografia. UFRRJ. 43 pp.(2006)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Monografia%20Diego%20Rodrigues%20Fernandes.pdf
Extração
dos taninos da casca de Pinus
caribaea var.
caribaea através da utilização de diferentes solventes. V. C. Almeida. Monografia. UFRRJ. 40 pp. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Monografia%20Vanessa%20Coelho%20Almeida.pdf
Renda
de um produtor rural proveniente de fomento florestal no estado do
Espírito Santo: estudo de caso. G. M. Junqueira.
Monografia. UFRRJ. 34 pp. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2005II/Monografia%20Gabriel%20Junqueira.pdf
Caracterização química
da madeira de Eucalyptus pellita e Pinus taeda com
extratos e sem extratos por
infravermelho. K. F. Amparado. Monografia. UFRRJ. 32 pp. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2005III/Monografia%20Kelysson%20de%20Freitas%20Amparado.pdf
Aproveitamento
de resíduos de madeira para confecção
de briquetes. J. C. M. Paula. Monografia. UFRRJ. 48 pp. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Monografia%20Julio%20Marchiori.pdf
Levantamento
populacional e manejo da espécie exótica
invasora Dracaena fragrans Ker-gawl (Angiospermae – Liliaceae),
em um trecho de Floresta Atlântica sob efeitos de borda no Parque
Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil. M. O. Ribeiro. Monografia.
UFRRJ. 87 pp. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2005II/Monografia%20%20Michelle%20Ribeiro.pdf
Degradação natural de toras e sua influência nas
propriedades físicas e mecânicas da madeira de cinco espécies
florestais. H. Trevisan. Dissertação de Mestrado. UFRRJ.
69 pp. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/pgcaf/pdfdt/Dissertacao%20Henrique%20Trevisan.pdf
Qualidade
da adesão de juntas coladas expostas a condições
de serviço externo e interno. D. L. C. Tienne. Dissertação
de Mestrado. UFRRJ. 68 pp. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/pgcaf/pdfdt/Dissertacao%20Delanie%20L.Costa%20Tienne.pdf
Novas
formulações para a síntese de dispersões
aquosas de poliuretano. T. L. Alves. Dissertação de Mestrado.
UFRRJ. 105 pp. (2002)
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200231331001017008P9
Referências de Eventos e de Cursos
Nessa
seção, trazemos referências
de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional
e que se relacionam diretamente ou indiretamente aos Pinus. A
característica
marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material
bibliográfico na forma de palestras, anais, proceedings, livros
técnicos ou até mesmo a disponibilidade dos resumos,
os quais já ajudam a saber das novidades no ramo e dos assuntos
abordados durante o encontro. Através dos endereços
de URLs, vocês podem obter o material do evento e conhecer
mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem
para participar do próximo. Também estaremos sempre
procurando trazer a vocês os materiais didáticos disponibilizados
por muitos docentes universitários que estão colocando
suas aulas e publicações à disposição
das comunidades.
MADEN 2008. Primeiro Seminário Madeira Energética.
(Brasil)
O MADEN 2008 foi um dos bons seminários a tratar sobre a produção
de madeira energética no Brasil. O evento ocorreu em setembro,
no Rio de Janeiro, reunindo diversos profissionais da área
para a discussão de tecnologias e otimização
do uso do carvão vegetal e madeira energética, além
de problemas ambientais que envolvem o tema. Através do programa
do evento, pode-se conseguir diversas informações que
foram tratadas durante o encontro. Isso inclui as apresentações
que foram ministradas durante o evento. Logo abaixo, há algumas
dessas selecionadas para vocês e disponíveis para downloading.
http://www.inee.org.br/MADEN2008/programa.html (Programa do evento)
http://www.inee.org.br/MADEN2008/index.html (Seminário geral)
Uso
da madeira para fins fins energéticos.
http://www.inee.org.br/down_loads/biomassa/Apresentação
%20Helton%20Rio%20de%20Janeiro%20v2.pdf
Densificação
da madeira.
http://www.inee.org.br/down_loads/biomassa/
Carlos%20Fraza%20Maden%202008.pdf
Madeira
energética. Organizando
o mercado.
http://www.inee.org.br/down_loads/biomassa/Apresent%20
JBHb.ppt#256,1,Madeira
Energética Organizando o mercado
Carvoejamento,
carbonização e pirólise.
http://www.inee.org.br/down_loads/biomassa/
Carvoejamento%20e%20Pirólise-JDRocha.pdf
Carvão vegetal. Aspectos sociais e econômicos.
http://www.inee.org.br/down_loads/biomassa/
MADEN2008PauloPinheiro.pdf
Créditos de carbono. Floresta plantada e carbonização.
http://www.inee.org.br/down_loads/biomassa/
Apresentação%20Evento%20INEE.pdf
Scientific
Forum on Ecosystem Goods an Services from Planted Forests.
(Espanha)
O Fórum Científico de Bens e Serviços obtidos
de Florestas Plantadas ocorreu em Bilbao na Espanha durante o mês
de outubro de 2006. O objetivo principal do encontro foi o de discutir
como realizar o bom manejo das florestas cultivadas afim de, além
de fornecer madeira e outros produtos florestais, também ajudar
a manter ecossistemas sustentáveis, preservando os recursos
naturais para o futuro. Abaixo estamos disponibilizando algumas apresentações
que se relacionam aos Pinus e outras coníferas, porém,
há muitas outras no website do evento, envolvendo em particular
ecossistemas sustentáveis.
Acessem:
http://www.waldbau.uni-freiburg.de/Bilbao_Tagung/bilbao_programm.html (Apresentações)
Butterfly diversity in pine plantation landscapes.
http://www.waldbau.uni-freiburg.de/Download/pdf/
pdf_bil_vortrag/Biodiversity/I.%20van%20Haldern.pdf
Understory management effects on C and N dynamics in a Sierra Nevada
ponderosa pine plantation.
http://www.waldbau.uni-freiburg.de/Download/pdf/
pdf_bil_vortrag/Carbon/W.%20Horwath.pdf
The unsustainability of some Pinus
radiata plantations in the Basque
country.
http://www.waldbau.uni-freiburg.de/Download/pdf/
pdf_bil_vortrag/Soils/J.R.%20Olarieta.pdf
Yield
decline and sustainability in Chinese Fir plantations – A
simulation investigation to analyze the possible causes.
http://www.waldbau.uni-freiburg.de/Download/pdf/
pdf_bil_vortrag/Soils/J.%20Blanco.pdf
Use of wood ash as a fertilizer in forest plantations destined for
wood and fuel production.
http://www.waldbau.uni-freiburg.de/Download/pdf/
pdf_bil_vortrag/Management/A.%20Merino.pdf
How can fast-growing plantations help promote forest ecosystem
protection and social acceptance of forestry in Canada: An exemple
from a large
public forest in Québec.
http://www.waldbau.uni-freiburg.de/Download/pdf/
pdf_bil_vortrag/Interactions/H.%20Rheault.pdf
X
International Conference on Wood & Biofiber
Plastic Composites and Cellulose Nanocomposites Symposium. (Estados
Unidos)
A
Décima Conferência Internacional de Madeira, Compósitos
de Biofibra e Plástico e o Simpósio de Nanocompósitos
Celulósicos ocorreu de 11 a 13 de maio em Madison, Wisconsin
nos Estados Unidos. Ambos os encontros tratam de tecnologias e pesquisas
inovadoras desenvolvidas com resíduos vegetais e restos de
indústrias como plásticos para a elaboração
de novos compostos ambientalmente mais corretos. Observem e façam
download das apresentações realizadas durante os eventos
acessando:
http://www.forestprod.org/composites09powerpoints.html (Apresentações)
Workshop "Qualidade da Madeira em Pinus". (Brasil)
Excelente evento organizado pelo IPEF - Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais sobre a qualidade da madeira de Pinus e
seu efeito em diversos tipos de utilizações. Apesar de ser um
evento mais antigo (1992), o conteúdo das apresentações é de
extrema importância e atualidade. Acessem e naveguem, vocês
serão recompensados.
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr27.asp (Palestras)
Pinus-Links
A seguir, trazemos a vocês nossa indicação
para visitarem diversos websites que mostram direta relação
com os Pinus nos aspectos econômicos, técnicos,
científicos, ambientais, sociais e educacionais. Nessa
seção estamos também colocando Pinus-Links
com empresas e entidades importantes na sua relação
com os Pinus e na divulgação tecnológica
sobre os mesmos.
Especificamente nessa edição 20 da PinusLetter,
estamos dando destaque aos websites de algumas empresas brasileiras
produtoras de papelão ondulado, principalmente algumas
que produzem o mesmo a partir de papéis que fabricam com
fibras celulósicas virgens e/ou recicladas. Em números
posteriores de nossa PinusLetter, faremos Pinus-Links com outras
empresas brasileiras e ibero-americanas que também produzem
papelão ondulado, ou mesmo outras empresas que só possuam
onduladeiras ou ainda que comprem as chapas e as cortem em caixas
(cartonagens). Existem ainda muitas empresas mais com excelentes
websites apresentando o papelão ondulado. Esperamos que
apreciem essas seleções que estaremos mostrando
para vocês.
Adami
e Cia. (Brasil)
Fundada em 1942, a Adami inicialmente atuava apenas no ramo
de comercialização de madeiras. Hoje, possui
mais de 1800 funcionários em empresa sediada em Caçador,
SC, imprimindo forte diversificação em sua
linha de produtos. Possui fabricação de papéis,
de embalagens de papelão ondulado e continua a fabricar
diversos produtos da madeira provenientes de sua divisão
florestal. Confiram os tipos de embalagens de papelão
ondulado que confeccionam. São produtos destinados à indústria
alimentícia, ajudando na conservação
e transporte de alimentos frescos como frutas, verduras,
aves, alimentos resfriados, congelados, dentre outros.
http://www.adami.com.br/Produtos.aspx (Produtos)
http://www.adami.com.br/AreasNegocio.aspx (Áreas de
negócio)
http://www.adami.com.br/Embalagem.aspx (Divisão de embalagens)
http://www.adami.com.br/Papel.aspx (Divisão de papel)
http://www.adami.com.br/Florestal.aspx (Divisão florestal)
Cibrapel. (Brasil)
Empresa que produz papelão ondulado a partir do próprio
papel que fabrica com fibras recicladas. Localizada no estado
do Rio de Janeiro, possui duas unidades fabris, uma que fabrica
o papel reciclado e outra que produz o papelão.
http://www.cibrapel.com.br/bem_Vindo/quem_somos.html (Sobre
a Cibrapel)
http://www.cibrapel.com.br/bem_Vindo/meio_ambiente.html (Aspectos
ambientais)
INPA Embalagens. (Brasil)
A INPA Embalagens está localizada no interior do estado
de Minas Gerais. A empresa fabrica cerca de 9.000 toneladas
mensais de vários tipos de papéis para embalagens
como papel miolo, capa e papel branco ("white top liner").
Como matéria-prima utiliza 90% de aparas de papelão
ondulado e 10% de celulose. Os cuidados ambientais são
relevantes e a empresa possui a certificação
FSC para seus produtos, obedecendo a avaliação
da cadeia de custódia.
http://www.inpa-embalagens.com.br/corporativo2/cms/ (Home page)
http://www.inpa-embalagens.com.br/corporativo2/cms/noticias_certificadofsc (Certificação
FSC)
Irani. (Brasil)
A Celulose Irani é uma tradicional empresa do setor
de celulose e papel no Brasil, localizada nos estados de Santa
Catarina (fábrica de celulose, papel e embalagens) e
São Paulo (fábrica de embalagens). Em Santa Catarina
e Rio Grande do Sul dispõe de importante base florestal
de Pinus; fabrica celulose e papel kraft e também produz
o papelão ondulado (SC). Tem mostrado forte ênfase
ambiental na gestão de suas atividades, possuindo já comercializados
créditos de carbono em função de uma caldeira
de biomassa que instalou na fábrica de Vargem Bonita/SC.
A produção de celulose kraft de Pinus tem atingido
220 toneladas por dia e a de papel 15.000 toneladas mensais.
Recentemente a empresa vem elaborado anualmente o estudo de
seu balanço de carbono ao longo de suas atividades produtivas.
Além disso, a empresa também possui a certificação
FSC para cadeia de custódia de seus produtos de Santa
Catarina.
http://www.irani.com.br/estrutura.php (Website geral)
http://www.irani.com.br/estrutura.php?id=83&idp=83 (Setor
florestal)
http://www.irani.com.br/midia/pdf/manejo_Florestal_Aberto24072009.pdf (Plano de manejo florestal)
http://www.irani.com.br/casos/caso.php?id=36&caso_id=16&ver=corporativo (Créditos de carbono)
http://www.irani.com.br/estrutura.php?id=16&idp=11&idf=16 (Linha de produtos)
http://www.irani.com.br/estrutura.php?id=93&idp=11&idf=93 (História da embalagem)
http://www.irani.com.br/estrutura.php?id=11&idp=11 (Embalagens)
http://www.irani.com.br/estrutura.php?id=104 (Páletes
de papelão ondulado)
http://www.irani.com.br/estrutura.php?id=25 (Extração
de resinas de Pinus no estado do Rio Grande do Sul)
http://webcast4.isat.com.br/Player/Player.asp?Palestra_ID=1453 (Apresentação ambiental da Irani em recente evento
sobre Inovação e Sustentabilidade da ANPEI)
http://www.irani.com.br/casos/caso.php?id=36&caso_id=27&ver=corporativo (Relatório de sustentabilidade 2007)
Klabin.
(Brasil)
O website da Klabin possui bastante informações
sobre papelão ondulado, florestas de eucaliptos e de
Pinus, produtos de base florestal, sustentabilidade, aspectos
de responsabilidade social corporativa, etc. Por ser a maior
produtora brasileira de papéis de embalagens em diversas
de suas fábricas e a maior fabricante de papelão
ondulado do Brasil, existe disponível no website informações
muito úteis para quem quer aprender mais sobre o papelão
ondulado. Visitem e naveguem com muita atenção
e disposição. Observem também o programa
de sustentabilidade da empresa, um dos mais conceituados no
país. Até dezembro de 2008, a Klabin relata que
possuía 224 mil hectares de florestas plantadas e 187
mil hectares de florestas nativas preservadas.
http://www.klabin.com.br/pt-br/home/Default.aspx (Home)
http://www.klabin.com.br/pt-br/produtos/linha.aspx?id=5 (Embalagens
papelão ondulado)
http://www.klabin.com.br/pt-br/sustentabilidade/default.aspx (Sustentabilidade)
http://www.klabin.com.br/rs2008/pdf/relatorio_sustentabilidade.zip (Relatório de sustentabilidade)
http://www.klabin.com.br/pt-br/produtos/linha.aspx?id=9 (Negócios
florestais)
http://www.klabin.com.br/pt-br/responsabilidadeAmbiental/florestasKlabin.aspx (Certificação FSC das florestas do Paraná e
Santa Catarina)
Orsa
Embalagens. (Brasil)
A Orsa Embalagens possui unidades fabris
nos estados de São
Paulo, Pará, Amazonas e Goiás, apresentando em
seu website informações, tanto sobre embalagens
de papelões ondulados que produzem, como comentários
referentes às técnicas de impressões adotadas.
O grupo Orsa também produz celulose de mercado kraft
branqueada de eucaliptos em sua famosa fábrica no Jari/Pará.
http://www.orsaembalagens.com.br/port/index.htm (Home page)
http://www.orsaembalagens.com.br/port/prod_chapas.htm (Embalagens
e chapas de papelão ondulado)
http://www.orsaembalagens.com.br/port/prod_chapas_quali.htm (Qualidade de impressão)
http://www.orsaembalagens.com.br/port/perfil_panorama.htm (Panorama)
http://www.orsaembalagens.com.br/port/quali_ambiente.htm (Meio
ambiente)
http://www.orsaembalagens.com.br/shared/ORSA_PORT_2008.pdf (Relatório anual 2008)
Primo
Tedesco. (Brasil)
Empresa brasileira que teve suas atividades
iniciadas nos anos 30 em Caçador, SC. Hoje, além de fábrica
de papel e celulose na mesma região, a Primo Tedesco
também possui unidades fabris em Santo Antônio
do Planalto (RS) e Canoas (RS), com a fabricação
de papel reciclado e papelão ondulado. Observem alguns
dos produtos de papelão ondulado disponíveis
a venda pela empresa nos websites selecionados logo abaixo.
http://www.primotedesco.com.br/por/ (Home page)
http://www.primotedesco.com.br/por/empresa_quem_somos.php (Sobre
a empresa)
http://www.primotedesco.com.br/por/responsabilidades_florestas.php (Florestas)
http://www.primotedesco.com.br/por/produtos_embalagens.php (Produtos embalagens)
http://www.primotedesco.com.br/por/produtos_embalagens.php#papel_6 (Chapas de papelão ondulado)
Rigesa. (Brasil)
De origem norte-americana e atuando no Brasil
desde 1942, a empresa de produtos florestais Rigesa, hoje possui
duas fábricas
de papel, cinco fábricas de papelão ondulado
e duas fábricas de embalagens para papel cartão.
Além disso, a Rigesa possui cultivos florestais em seus
54 mil hectares de florestas próprias. A empresa contribui
muito com o desenvolvimento sócio-econômico nas
regiões de sua atuação, tendo mais de
2.300 funcionários. Atualmente é considerada
a segunda maior produtora de papelão ondulado no Brasil.
Pertence a multinacional MeadWestvaco, empresa líder
em embalagens atuando em mais de 29 países, preocupando
com a sustentabilidade de todos seus processos fabris e com
a certificação florestal, a qual a Rigesa também
possui. Confiram nas páginas a seguir alguns dos principais
produtos e embalagens de papelão ondulado produzidos
pela Rigesa como as embalagens para frutas, para produtos logísticos,
entre outras. Há ainda dicas sobre empilhamento de embalagens
de papelão ondulado, e impressão dessas. Observem
e aprendam com o que a empresa Rigesa nos apresenta. Há diversas
páginas dedicadas a esclarecer o público infantil,
interessantíssimas e muito criativas.
http://www.rigesa.com.br/ (Home page)
http://www.rigesa.com.br/empresa/index.jsp (Empresa)
http://www.rigesa.com.br/ambiental/pdf/edicao_resumo_publico_2_edicao_03.pdf (Plano de manejo florestal)
http://www.rigesa.com.br/produtos/florestais.jsp (Produtos
florestais, incluindo-se sementes melhoradas de Pinus)
http://www.rigesa.com.br/produtos/frutas.jsp (Embalagens frutas)
http://www.rigesa.com.br/produtos/logistica.jsp (Produtos para
logística)
http://www.rigesa.com.br/dicas/index.jsp (Dicas)
http://www.rigesa.com.br/infantil/pdf/papel.pdf (Informativo
para crianças: O papel do papel)
http://www.rigesa.com.br/infantil/pdf/amataatlantica.pdf (Informativo para crianças: A Mata Atlântica)
Trombini Industrial. (Brasil)
A Trombini é uma empresa brasileira do ramo de embalagens
e papel fundada no Paraná em 1941. Atuava inicialmente
em revenda comercial para depois passar à atividade
industrial produtiva, iniciando sua primeira fábrica
de sacos de papel em 1962. Hoje, a Trombini atua na fabricação
de papel, celulose, papel reciclado e papelão ondulado.
A empresa possui unidades industriais nos três estados
do sul do país (PR, SC, RS), também colaborando
com o desenvolvimento dessas regiões. Confiram seus
principais produtos e embalagens de papelão ondulado,
assim como suas capacidades produtivas e parques industriais
a seguir.
http://www.trombini.com.br/pgempresa.htm (Empresa)
http://www.trombini.com.br/Resumo%20do%20plano%20de%20manejo%20
florestal%20-%20Campo%20Alto.pdf (Plano de manejo florestal Campo Alto/SC)
http://www.trombini.com.br/textcaixas.htm (Produtos de
papelão
ondulado)
http://www.trombini.com.br/textsacos.htm (Produtos sacos multifolhados)
http://www.trombini.com.br/pgestrutura.htm (Estrutura da empresa)
Valpasa. (Brasil)
Empresa brasileira criada em 1998 e sediada em Tangará,
SC, a Valpasa produz papel a partir de 100% de fibras recicladas
e diversos tipos de papelão ondulado e microondulado,
atuando em São Paulo, em todo o sul do Brasil e também
no Mercosul. O website da empresa possui muita informação
sobre a fabricação do papelão ondulado.
Observem os textos disponíveis, além das fotos
e figuras de seus principais produtos de papelão ondulado.
http://www.valpasa.com.br/website/pt/index.php?id_animacao=topo_principal.swf (Webpage principal)
http://www.valpasa.com.br/website/pt/index.php?abrir=empresa & id_animacao=topo_empresa.swf&PHPSESSID= (Empresa)
http://www.valpasa.com.br/website/pt/index.php?abrir=processo_produtivo_papel&
id_animacao=topo_processo_produtivo_papel.swf&PHPSESSID=
(Fabricação do papel ondulado)
http://www.valpasa.com.br/website/pt/index.php?abrir=processo_produtivo_papel_ondulado&
id_animacao=topo_processo_produtivo_papel_ondulado.swf&
PHPSESSID=6ps8kv4vl4oc4ifllm81tht6l (Papelão microondulado)
http://www.valpasa.com.br/website/pt/arquivos_popup/fabricacao_papel_ondulado/index.php (Descrição do processo produtivo)
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Briquetes e Péletes
de Madeira de Pinus para Geração de Energia
Introdução
Os péletes e os briquetes de madeira
são produtos lignocelulósicos sólidos,
secos e prensados em forma de grânulos, que servem
como biomassa para a geração de energia (Lázzaro,
2006; Paula, 2006; Heating Techique, s/d). Em sua forma comercial
assemelham-se muito a ração de cachorro (péletes),
ou então a toretes secos (briquetes). Tanto os péletes
como os briquetes podem ser produzidos a partir de diversos
resíduos, como da palha do milho e da plantações
de cana-de-açúcar, casca de arroz, dentre outras
sobras de vegetais; porém, os derivados de restos
de madeira e florestais como galhos, cascas, folhas, serragens
e frutos são mais comuns (Martín, s/d).
Apesar da grande variabilidade de composição,
todos os briquetes apresentam a alta densidade como característica
em comum, possuindo formato geralmente cilíndrico,
exceto os derivados de carvão vegetal, que são
mais arredondados. Há briquetes que possuem formato
prismático (quadrados e hexagonais). O processo de
fabricação e o tipo de matéria-prima
usada ditam as formas e principalmente as dimensões
dos pequenos cilindros, definindo também se é mais
conveniente a produção dos péletes ou
dos briquetes.
Os briquetes usualmente apresentam diâmetro de 10 cm,
com 31,5 cm de perímetro e 78,53 cm² de área.
Já os péletes são menores, apresentando
6 mm de diâmetro; 0,28 cm² de área e 1,9
cm de perímetro (Fraza, 2008).
Dias citado por Gentil (2008) explicou que as principais
diferenças existentes entre os péletes e os
briquetes estão na forma de fabricação
e no dimensionamento. Os briquetes necessariamente têm
que possuir um comprimento de até cinco vezes o seu
diâmetro. Nos péletes, esse (diâmetro)
varia de 6 a no máximo 10 mm. O comprimento dos briquetes
pode chegar a até 120 mm. Bezzon apud Gentil (2008)
caracterizou briquetes como cilindros com 4 a 10 cm de diâmetro
e 10 a 40 cm de comprimento; enquanto o pélete possuiria
0,5 a 1,8 cm de diâmetro e comprimento de até 4
cm. Nota-se portanto que existem algumas controvérsias
no ponto de separação entre um tipo ou outro
dessas biomassas energéticas quanto às suas
dimensões. O que é certo é que os péletes
são os produtos de menores dimensões, enquanto
os briquetes são os de maiores.
Segundo Arsal Ambiente (s/d), na Espanha há a preocupação
de que as formas dos briquetes se assemelhem às da
lenha, para que a fumaça expelida pelas chaminés
sejam semelhantes. Isso explicaria o seu formato cilíndrico
e o maior comprimento. O tamanho inferior dos péletes
nos proporciona otimização de manipulação
promovendo as operações de carga e descarga;
no entanto, existe maior atrito entre as partículas
o que pode causar desgaste dos mesmos (Fraza, 2008). Também
as densidades a granel dos produtos podem variar conforme
variam essas dimensões.
Preocupações com questões ambientais
se tornam a cada dia mais importantes para a sociedade. Dessa
forma, o uso de alternativas energéticas aos recursos
não renováveis como os derivados do petróleo
são tendências que já estão virando
realidade (Polychem; s/d). Isso vale também para a
utilização de péletes e/ou briquetes
como combustíveis, pois, além de serem produzidos
a partir de resíduos e desperdícios da madeira
de indústrias moveleiras, serrarias, dentre outras,
também são considerados recursos renováveis,
agregando valor a um produto antes desprezado e muitas vezes
descartado de forma ambientalmente incorreta. Questões
ambientais também fazem com que, na atualidade, boa
parte da madeira utilizada nos briquetes seja oriunda de
florestas plantadas de rápido crescimento como as
de Eucalyptus e Pinus, podendo inclusive
possuírem
selos verdes e certificações garantindo adoção
de boas práticas de manejo e sustentabilidade.
A diversidade de matérias-primas que podem ser usadas
como componentes de péletes e briquetes também é observada
na sua utilização, como combustível
para inúmeras finalidades, como fornos de padarias,
de pizzarias e de utensílios cerâmicos, para
aquecer estufas, casas de vegetação e animais,
para aquecer pinturas de carros e moradias humanas, etc.
(Pellets...s/d). Arsal Ambiente (s/d), na Espanha, relata
que os briquetes são projetados para uso doméstico
em caldeiras individuais. Já os péletes, para
uso em caldeiras comunitárias, fornos e lareiras.
A utilização do briquete no mercado brasileiro
também é bastante semelhante à do pélete,
sendo usado em: abatedouros, cerâmicas, cerealistas,
cervejarias, fecularias, hospitais, hotéis, indústrias
de bala, de óleo, de papel, de refrigerantes, laticínios,
lavanderias, metalúrgicas, panificadoras e pizzarias,
além de tinturarias e de residências domésticas
(Utilização apud Gentil, 2008).
De acordo com Gentil (2008), ainda existem poucos estudos
sobre a disponibilidade de biomassa existente para o uso
como matéria-prima em briquetes e péletes no
Brasil. Também, há limitado conhecimento pela
sociedade das propriedades desses biocombustíveis,
suas vantagens e desvantagens. O mesmo autor também
afirmou existir grande potencial da existência de matéria-prima
para a fabricação de briquetes de madeira no
Brasil, visto que boa parte dessa ainda é pouco aproveitada.
Histórico
Os
processos de briquetagem para fins energéticos
iniciaram-se em 1848 nos Estados Unidos, quando William Easby
patenteou uma forma de conservação de carvão
miúdo em torrões através de pressão.
O inventor afirmou que a utilização desse carvão,
desprezado pela maioria, podia ser convertido em objeto de
grande valor econômico e elevado poder calorífico.
A palavra briquete surgiu 14 anos depois em Paris, originária
de um produto com misturas de turfa argila e carvão.
Nas décadas seguintes, inúmeras tecnologias
foram desenvolvidas para a compressão do carvão
mineral para combustível sólidos, utilizando-se
também de temperaturas adequadas para tanto. Foi nessa época
que a palavra “pérats” surgiu distinguindo-os
dos briquetes pela adição de aglomerantes (Gentil,
2008).
Após, tecnologias de briquetagem de resíduos
da madeira para fins energéticos também foram
aos poucos se desenvolvendo. Estudos sobre a densidade,
poder calorífico e outras propriedades desses produtos
relacionados com outros combustíveis sólidos
como a lenha passaram a ser realizados (Gentil, 2008).
Nas últimas décadas, as pressões cada
vez maiores para o correto descarte de resíduos
alavancaram o crescimento dessa produção,
convertendo o que era resíduo em valiosos produtos
para a sociedade.
Vantagens
Comparando
péletes e briquetes, como combustíveis,
a outros utilizados com o mesmo propósito, Pelletslar
(2009), Gentil (2008) e Pellets...(s/d), ressaltaram existir
uma série de vantagens, as quais podem ser assim enumeradas:
- As
caldeiras atuais para geração de energia
calorífica possuem elevada tecnologia, capazes de
reduzir a emissão de compostos poluentes como óxido
de nitrogênio, dióxido e monóxido de
carbono e outros compostos voláteis. Assim, Pelletslar
(2009) afirmou que os péletes são considerados
os combustíveis sólidos para aquecimento menos
poluentes atualmente existentes no mercado. A baixa umidade
do produto também contribui para uma combustão
extremamente eficiente, diminuindo a quantidade de fumaça
emitida e quase não existindo cheiro (Pellets...s/d).
- No
caso dos péletes de madeira, seu tamanho reduzido
e a uniforme densidade a granel auxiliam na dosagem exata
a ser queimada para gerar a quantidade de energia necessária
para cada finalidade (Pellets...s/d).
- Os
péletes e briquetes de madeira são produzidos
a partir de subprodutos das indústrias florestais
(serragem, pós, maravalhas...) e também das
próprias florestas (galhos, cascas, raízes,
folhas...), não havendo a necessidade de corte de árvores
para tanto. Valem-se de resíduos que anteriormente
eram descartados ou "simplesmente queimados para desaparecer".
- Outra
vantagem dos péletes e dos briquetes é o
preço. Por serem feitos de resíduos de outras
indústrias, o valor é inferior a grande parte
dos outros combustíveis, sendo então economicamente
atrativo. Segundo Gentil (2008), a instabilidade e a tendência
crescente do preço do barril de petróleo também
vêm contribuindo para a utilização de
energias alternativas como as dos briquetes e péletes.
Inclusive, o preço dos péletes é menos
influenciado por acontecimentos mundiais como guerras, crises
econômicas, dentre outros conflitos. Logo, além
de mais baratos, seu valor no mercado é considerado
estável e previsível. Dessa maneira, os péletes
são considerados como sendo combustível alternativo
sustentável e com potencialidade para substituição
de outros mais usados como o gás natural e o petróleo,
diminuindo assim a dependência deles (Pelletslar, 2009).
- Em
cultivos florestais com elevado acúmulo de serrapilheira,
como ocorre com os Pinus e outras coníferas, a produção
de péletes auxilia na limpeza das florestas, diminuindo
a espessura da manta orgânica existente no solo. Tal
medida diminuiria os riscos de incêndios florestais,
comuns principalmente em locais frios e regiões de
clima temperado. Entretanto, essa retirada de manta orgânica
deve ser compensada pela reposição dos nutrientes
exportados da área florestal. Uma das formas de se
fazer isso seria retornar as cinzas das caldeiras de biomassa
ao solo florestal. Mesmo assim, há a necessidade de
adequados balanços nutricionais para evitar a exaustão
dos solos pela exportação desses nutrientes.
- Os péletes de madeira produzem energia renovável
e facilmente armazenável (sempre disponível),
sobressaindo inclusive em relação a outras
energias limpas como a energia solar que em muitas regiões
distantes dos trópicos não possuem intensidade
suficiente para aquecimento, principalmente no inverno
(Pelletslar, 2009). Também possuem vantagens sobre
a energia eólica, que pode ter picos de produção
para cima e para baixo, a critério dos ventos.
- O tamanho reduzido dos péletes diminui muito o
volume necessário para seu armazenamento, sendo
esse outro grande ponto positivo. De acordo com Pelletslar
(2009), a mesma energia calorífica é produzida
por 1 tonelada de péletes e por 1,5 toneladas de
madeira (que em geral é mais úmida). Os péletes
e briquetes são mais secos e ocupam bem menos espaço
que toras de madeira, principalmente devido ao adensamento
das partículas. Apesar de algumas madeiras possuírem
resistência mecânica, poder calorífico
superior e umidade inferior aos briquetes, esses últimos
apresentam propriedades consideradas bastante propícias à combustão
energética, devido à elevada densidade e
baixa umidade que possuem (5 -15%). Segundo Ramírez
(2007) a umidade média dos briquetes se encontra
a 6 %, ao passo que em madeiras para lenha essa pode variar
de 20 a 25% (em situações de ótimo),
prejudicando a geração de energia. Os péletes
e briquetes são constituídos de serragens
e maravalhas comprimidas em 6 a 8 tf e sobre tensão
de 90 a 145 kg/cm².
O poder calorífico varia de acordo com o tipo de
madeira e umidade dos briquetes. No caso de briquetes produzidos
com Pinus, esses apresentam PCS (poder calorífico
superior) próximos a 4500 a 5000 kcal/kg. Já briquetes
de outras matérias-primas geram 4200 a 4600 kcal/kg
de PCS. Esses valores dependem muito do teor de lignina
e resinas da madeira (que possuem mais carbono que os carboidratos).
Segundo Pellets... (s/d) a energia calorífica média
potencialmente existente em péletes de madeira é de
4,8 MWh por tonelada. Polychem (s/d) também relatou
que a densidade média dos resíduos de madeira
(matéria-prima dos briquetes) é de no máximo
200 kg/m³. Já a dos briquetes é de 1200
kg/m³, conferindo poder calorífico de pelo
menos 6 vezes maior por unidade de volume por causa de
sua elevada densidade (muito mais massa seca por volume).
As densidades das madeiras energéticas variam entre
450 a 700 kg secos por metro cúbico.
-
A armazenagem de péletes de madeira, segundo Pelletslar
(2009), não apresenta riscos de explosão, como
ocorre com alguns combustíveis, sendo considerado
mais seguro (Arsal Ambiente, s/d). Entretanto, por ser um
material combustível, essa armazenagem precisa seguir
regras de segurança muito criteriosas.
-
Da mesma forma que para a armazenagem, o tamanho reduzido
dos péletes também facilita no seu transporte,
tornando esse mais econômico pela redução
do volume, além de favorecer na descarga (Arsal Ambiente,
s/d).
-
Os briquetes são de mais fácil combustão
inicial que a lenha por possuírem alta densidade e
baixas umidades. Também permitem uma melhor aeração
na fornalha das caldeiras, por se distribuírem melhor.
Em 10 minutos já há a geração
de calor e suas chamas não são tão elevadas
como a da madeira comum (Ramírez, 2007).
-
Os péletes e briquetes são considerados
combustíveis renováveis, limpos e naturais.
Logo, o governo de alguns países já apresenta
incentivos fiscais para as empresas que fizerem de seu uso
uma realidade (Pelletslar, 2009; Lázzaro, 2008).
- A substituição de caldeiras alimentadas
por combustíveis fósseis por caldeiras consumindo
péletes e briquetes é factível de
merecer benefícios de créditos de carbono,
assegurados pelos processos de MDL - Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo.
Desvantagens
Um
dos principais pontos negativos que tanto os péletes
como os briquetes podem apresentar é a mescla de seus
componentes. Tal desuniformidade pode se refletir na cor
(misturas de diversos tipos de madeiras) ou também
a granulometria desigual da matéria-prima, gerando
diferenças e desuniformidades de poder calorífico
(Arsal Ambiente, s/d).
No caso do uso de diferentes tipos de madeiras, misturas
de cores podem ser observadas visualmente. Quando a matéria-prima
são os Pinus, os péletes apresentam coloração
amarela clara, o que não ocorre com os oriundos
da maçaranduba (madeira usada em movelaria) por
exemplo, com cor marrom escura.
O uso de diferentes partes da árvore como maravalhas,
pós e cascas pode também diminuir o poder
calorífico tanto dos péletes como dos briquetes,
sendo o ideal, a utilização de granulometrias
e matérias-primas semelhantes para a maior uniformidade
possível do produto final (Gentil, 2008; Ramírez,
2007; Arsal Ambiente, s/d).
Outro fator depreciante comum dos péletes e briquetes é a
higroscopicidade. Por serem derivados de madeira, apresentam
capacidade de reabsorção de umidade do ambiente.
Caso sejam armazenados em locais inapropriados (úmidos,
ao tempo), ou estejam em embalagens inadequadas, poderão
inclusive sofrer descompressão da massa sólida
em serragem (estado original), perdendo assim a sua utilidade
(Buhler, 2009; Gentil, 2008).
Mercado atual
A
Europa consumiu em 2008 mais de 8 milhões de toneladas
de péletes de madeira, sendo a Suécia a principal
consumidora. Também importantes consumos fora registrados
na Dinamarca, Holanda, Bélgica e Itália como
maiores consumidores do continente. Em 2008, a produção
total sueca de péletes de madeira foi de 1,7 milhões
de toneladas, importando no ano anterior 400 mil toneladas
para atender às necessidades domésticas da
população. Muitos consumidores preferem os
péletes por serem mais fácil de manusear, além
de queimarem por mais tempo quando comparados aos seus concorrentes,
principalmente a lenha. Na Europa, há mais de 450
unidades de produção de péletes para
fins energéticos, havendo diversos projetos para novas
instalações. O preço dos péletes
de madeira foi mais elevado no país onde há sua
maior demanda (na Suécia chegou a níveis recordes
de € 250 / t), considerado muito superior ao resto da
Europa. Porém, especialistas apontam que há tendência
ao equilíbrio do preço dos péletes de
madeira entre os países da comunidade européia
para o futuro (International Forest apud Painel Florestal,
2009).
Nas Américas, o Canadá é um dos países
que mais se utilizam da tecnologia de péletes e briquetes
para a geração de calor (Ramírez, 2007).
Na Argentina, de acordo com Lázzaro (2008) e Maslatón
et al. (s/d), há potencial de produção
de péletes de resíduos de indústrias
e de restos de galhadas de florestas de Pinus. No Brasil,
apesar do consumo estar aumentando, a utilização
de péletes para finalidades domésticas ainda é considerada
recente, assim como na Argentina. Apesar da elevada procura
do produto, principalmente por indústrias alimentícias
de São Paulo, ainda não há produção
suficiente para atender esse mercado em sua totalidade (Polychem,
s/d). O mesmo autor relatou que na cidade de São Paulo
70% de todas as pizzarias e padarias utilizam fornos à lenha,
havendo a necessidade de 36.400 ton de briquetes/mês
para suprir essa demanda.
Processo de briquetagem e peletização
Os
principais equipamentos utilizados para a briquetagem e
a peletização são a briquetadeira
e a peletizadora, respectivamente. De acordo com Briquetes
no Brasil (2009) e Polychem (s/d) há dois tipos de
briquetadeiras:
- briquetadeira em pistão - após a devida moagem
para equalização das dimensões da matéria-prima,
secagem e armazenamento adequado, o resíduo da madeira é levado
a esse equipamento através de um dosador, onde é submetido
a golpes de pistão por dois volantes. Isso permite
que haja a compressão, gerando os briquetes cilíndricos;
- briquetadeira por extrusão - o resíduo é conduzido à parte
central desse equipamento (matriz) passando a sofrer atritos
e fortes pressões que promovem a elevação
da temperatura a mais de 250°C. As elevadas pressões
e temperaturas permitem a melhor compactação
desse resíduo, fazendo com que haja a formação
de um briquete sólido com alta resistência mecânica.
O processo causa a plastificação e depois a
solidificação da lignina da superfície
do briquete, tornando-o mais resistente à umidade
natural.
Gentil (2008) relatou as etapas do processo de fabricação
de briquetes, onde 2.754 kg de serragem de Pinus contendo
43,8% de umidade são secados por hora, chegando a
11 % de umidade e diminuindo o peso a 1.739 kg. Após,
segue-se para armazenagem em silos que depois alimentam uma
briquetadeira que recebe 1.926 kg/hora de serragem para compactação
numa tensão de 14,1 a 24,7 MPa. As dimensões
dos 1.926 kg briquetes produzidos por hora são: 85
mm e 95 mm de diâmetro e 300 mm de comprimento. Esses
possuem em média 12,9% de umidade e 10,03 GJ/m³ de
densidade energética.
No caso
da peletização, Buhler (2009), indicou
os principais processos envolvidos. Após recepção
dos resíduos de madeira e devida armazenagem, esses
passam por um processo de limpeza, onde máquinas de
peneiramento com sensores magnéticos separam impurezas
como pedras e partículas de metais. Depois disso,
há o processo da moagem, reduzindo o tamanho das lascas
de madeira. Algumas vezes, os resíduos são
moídos ao ponto de se transformarem em pó,
comumente chamado de “serrim ou serragem” (Arsal
Ambiente, s/d). Na etapa posterior (condicionamento), as
partículas de madeira são submetidas ao calor
para a liberação da umidade e da resina. Essa última
ajuda na agregação dos péletes. Em seguir,
vem a peletização, onde o material é levado às
peletizadoras que fabricam os péletes por intensa
pressão que garante a solidificação.
Após, os péletes passam por sistemas de arrefecimento
e novas limpezas já estando prontos para serem ensacados
e comercializados (Embar, s/d).
Cuidados com péletes e briquetes
Existem
cuidados que devem ser tomados, tanto para a escolha do
local ideal de unidades fabris, para a produção
dos péletes e briquetes, como para o consumo desses
produtos, garantindo a otimização de todas
as vantagens econômicas e ambientais que eles possuem.
Segundo Lippel citado por Paula (2006), a aglomeração
eficiente de briquetes necessita que a umidade do resíduo
de madeira esteja na faixa de 8 a 15% e que as partículas
sejam pequenas (entre 5 a 10 mm). Isso implica muitas vezes
na secagem e moagem anterior à briquetagem.
A escolha do local de instalação de uma unidade
produtora de briquetes deve ser o mais próximo possível
da fonte de matéria-prima. A distância entre
a fábrica de péletes/ briquetes e o mercado
consumidor também é de alta relevância
nessa escolha. Tal medida diminuiria gastos com transportes
(Polychem, s/d).
Depois de produzidos, tanto os péletes como os briquetes
devem ser embalados em sacos plásticos e armazenados
em locais secos. São medidas a serem seguidas até o
uso dos mesmos, para evitar a perda de eficiência
do produto por reabsorção de água.
O local de instalação dos queimadores domésticos
e industriais também é relevante. Esses não
devem ser acondicionados em ambientes mal ventilados, sem
proteção ou com umidade excessiva. Um técnico
especializado para instalação e manutenção
dos queimadores também deve sempre monitorar o processo,
assim como deve-se seguir corretamente o manual de utilização
do equipamento. O uso de briquetes e péletes de
boa qualidade são fundamentais para o bom funcionamento
dos queimadores. Tudo isso aumentaria a vida útil
do equipamento, além de promover a combustão
dos péletes de forma econômica e ambientalmente
adequada (Pelletslar, 2009).
Resumo de alguns artigos
selecionados sobre briquetes e péletes
de madeira de Pinus
Soto e Núñez (2008) estudaram a possibilidade
da fabricação de péletes através
da mescla de serragem de Pinus radiata e pó de carvão
vegetal. Foram fabricados 1.180 péletes contendo 15
composições distintas, os quais foram avaliados
através de ensaios de friabilidade e de poder calorífico,
seguindo-se a norma alemã DIN 51900 e também
um protocolo de medição. Os autores afirmaram
que foi possível utilizar Pinus radiata como aglomerante
ao pó de carvão já na proporção
de 50 % de cada uma das matérias-primas. A combinação ótima
foi de 47,5% de carvão, possuindo friabilidade de
0,9 e ganho energético de 24,2 % quando comparado
a um pélete fabricado com madeira em sua totalidade.
Gentil (2008) realizou um levantamento contábil
e gerencial das etapas de briquetagem de serragem de Pinus, onde registrou um consumo energético de 435 Wh/t
de briquetes produzidos. O processo de secagem foi o que
apresentou maior demanda de energia, chegando a ser 78,6%
do total gasto. O mesmo autor abordou que o custo de produção
de briquetes foi de R$ 265,00 por tonelada de produto final.
Os maiores gastos foram com frete de matéria-prima
e com entrega de briquetes, totalizando 31,7 % do valor
da produção. O preço da lenha por
tonelada é inferior; contudo, o valor direto da
energia produzida pelos briquetes é superior. O
resultado final é que os briquetes mostram-se mais
econômicos. Infelizmente, muitos consumidores ainda
compram os produtos por preço, sem ver a eficiência
energética, e nem os benefícios ambientais
dos mesmos.
Silva et al. (2006) realizaram um estudo de caso de uma
empresa produtora de briquetes no estado de São
Paulo, avaliando os custos envolvidos de todos os seus
investimentos. Os autores observaram que sem a isenção
de impostos os investimentos da fábrica foram inviáveis
obtendo um valor presente líquido negativo. Por
outro lado, caso houvesse algumas isenções
de impostos os investimentos se tornariam economicamente
viáveis possuindo um valor presente líquido
positivo, com uma taxa interna de retorno de 16,9%.
Considerações
finais
Os péletes e briquetes são considerados bicombustíveis,
proporcionando energia alternativa à energia provinda
de combustíveis fósseis não renováveis
como o petróleo, carvão mineral e gás
natural. Frente às dimensões do parque industrial
madeireiro no Brasil, a geração de resíduos
somente nessa indústria é enorme. Também
são grandes as disponibilidades de restos agrícolas
e florestais, que são excelentes matérias-primas
para produção de péletes e briquetes.
Esses descartes ou resíduos poderiam ser utilizados
na fabricação de péletes ou briquetes
proporcionando agregação de valor e melhoria
ambiental (Gentil, 2008). Devido às grandes vantagens
econômicas e ambientais que os péletes/briquetes
possuem, sua utilização tende a crescer no
Brasil. Nosso país possui grandes áreas de
cultivo com espécies florestais de rápido crescimento
como os Pinus e os eucaliptos, das quais boa parte possui
selos verdes que garantem o manejo sustentável dos
recursos naturais ali existentes. Dessa forma, tende a crescer
a produção de péletes e briquetes a
partir dos resíduos florestais dessas áreas
e das fábricas que se utilizam dessas madeiras. Há conseqüentemente
enorme potencial no Brasil para a produção
desses produtos para a geração de energia limpa.
A utilização dos péletes/briquetes
de madeiras de Pinus poderia promover a diminuição
da utilização da madeira de nativas como
lenha, ajudando assim na conservação de florestas
remanescentes nativas. Os péletes e briquetes de
florestas de Pinus com certificação são
vistos com bons olhos pelos países europeus, podendo
a exportação desses produtos ser mais uma
alternativa para geração de divisas e receitas.
Apesar de todos os benefícios do uso de péletes
e briquetes como fonte energética alternativa, ainda
há poucos trabalhos científicos brasileiros
para melhorias tecnológicas e caracterização
de novos compostos residuais de madeira para esse fim.
Os governos federais e estaduais também poderiam
proporcionar mais incentivos às empresas para a
produção de tais produtos ambientalmente
corretos, bem como estimular seu consumo industrial e doméstico,
ajudando na divulgação de todas suas vantagens.
Enfim o caminho existe para ser trilhado, cabe agora apenas
definir as maneiras para se fazê-lo com maior intensidade
e o melhor possível.
Websites
de alguns produtores de péletes e briquetes
de madeira para fins energéticos (são apenas
sugestões para conhecimento das tecnologias e não
devem ser entendidas como recomendações comerciais)
http://www.banfoldy.com/ (Áustria)
http://www.barroman.com/briquetas-pino.htm (Argentina)
http://www.zeni.com.ar/ (Argentina)
http://flogis.net/peletesFLOG.htm (Brasil)
http://www.vulcaobriquetes.com.br/ (Brasil)
http://www.nasabriquetes.com.br/?gclid=CK7TrLbd1Z0CFSBN5QodqlDIqw (Brasil)
http://www.briqueteslage.com.br/ (Brasil)
http://www.nacbriquetes.com.br/?gclid=CLzrgc3d1Z0CFU1M5QodyEsZyw (Brasil)
Imagens de péletes
e briquetes de madeira:
Imagens Google:
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&um=1&sa=1&q=
%22p%C3%A9letes+de+madeira%22&aq=f&oq=&start=0 (Péletes)
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=hp&q=
briquetes%20de%20madeira&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi (Briquetes)
Referências bibliográficas
e sugestões
para leitura:
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http://es.wikipedia.org/wiki/Bloque_sólido_combustible (Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Briquette (Inglês)
Pelletslar. Acesso em 09.10.2009:
http://www.pelletslar.com/?pID=31&selID=31|42
Sistemas
de peletização para portadores de
energia renovável. Buhler. Acesso em 10.10.2009:
http://www.buhlergroup.com/33794PT.htm?grp=60_30_02
Aproveitamento
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de madeira e florestais na forma de briquetes. Briquetes
no Brasil.
Acesso em 15.10.2009:
http://infoener.iee.usp.br/scripts/biomassa/br_briquete.asp
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02 pp. (s/d)
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Ensaio
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http://www.polychem.com.br/briquetagem.pdf
Pélets y briquetas. F. M. Martín.
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http://www.infomadera.net/uploads/articulos/archivo_2293_
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Primeira Nota. 06 pp. (s/d)
http://www.inti.gov.ar/maderas/pdf/pellets_madera.pdf
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