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Editorial

Caros leitores e público interessado pelos Pinus

Esta é a nona edição da nossa PinusLetter, que procura lhes trazer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para leitura. Nessa edição, continuamos a dar ênfase aos produtos originados a partir dos Pinus e Pináceas, bem como à preservação de recursos florestais e à sustentabilidade das plantações florestais, entre outros.

A seção "Os Pinus no Brasil" destaca as principais características do "Pinus maximinoi". Este pinheiro tropical originário da América Central apresenta boa qualidade de madeira, possuindo interessantes ganhos volumétricos em reflorestamentos experimentais implantados no Brasil, indicando sua potencialidade como alternativa de produção de madeira para algumas regiões do nosso país. Acessem os links indicados e saibam mais sobre sua descrição e importância.

A PinusLetter 09 inova seus temas de destaque, trazendo curiosidades sobre os Pinus, como no caso, a produção de mel pelas abelhas usando uma excreção conhecida como "honeydew de Pinus". Esse produto é uma iguaria e raridade na Turquia e Grécia, regiões de sua origem. Saiba como este mel é produzido e como espécies de Pinus entram como uma das principais matérias-primas nessa produção. Como sugestão, não deixem de ler os resultados de pesquisas a respeito das suas principais propriedades físicas, químicas e nutricionais em “Mel de Honeydew de Pinus, bem como alguns destes produtos a venda no mercado internacional.

Da mesma forma que em PinusLetters anteriores, nessa edição procuraremos homenagear mais um grande autor dos Pinus, o Professor Dr. Vilmar Luciano Mattei, da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Ele é a nossa indicação para vocês na seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual – Grandes Autores dos Pinus". Trazemos aos leitores um pouco sobre a formação profissional, trabalho acadêmico e pesquisa dedicada aos Pinus desse grande professor, especialista principalmente em implantação de povoamentos florestais e semeadura direta de várias espécies de Pinus no sul do Brasil.

Um tema que sempre nos questionam muito através de nossa seção de perguntas e respostas EucaExpert em nosso website www.celso-foelkel.com.br é sobre o uso de "Polímeros Retentores de Água ou Hidrogéis" para o plantio irrigado de florestas. Dedicaremos por isso nessa edição uma seção explicando sobre a técnica e oferecendo oportunidades aos leitores para conhecerem mais sobre o assunto.

O mini-artigo técnico dessa edição aborda o tema “Tecnologias de Beneficiamento e Conservação de Sementes de Pinus”. O texto que trazemos a vocês trata sobre as principais tecnologias utilizadas na obtenção de sementes de qualidade, quebra de dormência, principais aspectos fitossanitários, beneficiamento e armazenagem, assim como as principais etapas de coleta até o preparo para a semeadura. Leiam e saibam como aumentar a qualidade das sementes de Pinus, consideradas um dos principais fatores para o sucesso das plantações florestais.

Confiram ainda os "Pinus-Links" e as "Referências de Eventos e de Cursos", que trazem boas oportunidades para aprender mais sobre os Pinus e assuntos correlacionados, consultando os websites indicados disponíveis na internet.

Aos patrocinadores, dizemos o nosso "muito obrigado(a)" pelo grande apoio, incentivo e ajuda em levar ao público alvo, que cada vez é maior, conhecimento e respeito às árvores fantásticas que são as dos Pinus.

Agradecemos nossos dois patrocinadores:

ABTCP
- Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)

CRA - KSH - Conestoga-Rovers & Associates (http://www.craworld.com/en/corporate/southamerica.asp)

Esperamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias qualidades desse gênero para as plantações florestais no Brasil e na América Latina, levando sempre mais conhecimento e saber sobre o Pinus e também sobre a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade.

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

Os Pinus no Brasil: Pinus maximinoi

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores dos Pinus: Dr. Vilmar Luciano Mattei

Referências de Eventos e de Cursos


Pinus-Links

Mel de "Honeydew" de Pinus

Polímeros Hidroretentores ou Hidrogéis

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel
Tecnologias de Beneficiamento e Conservação de Sementes de Pinus

Os Pinus no Brasil: Pinus maximinoi


Pinus maximinoi, antigamente descrito como Pinus tenuifolia, é endêmico da América Central. Sua distribuição geográfica vai desde a costa do Pacífico do México até o norte da Nicarágua. Algumas das principais bibliografias deste pinheiro provêm destas regiões, onde pode ser encontrado naturalmente em povoamentos isolados ou em associações com outras pináceas. Os principais nomes comuns em espanhol encontrados na bibliografia para este pinheiro são: pino candelillo e pino canis.

No México, o período de floração da espécie inicia em meados de janeiro, estendendo-se até fevereiro. Nos países da América Central, esse período começa um mês mais tarde (fevereiro a março). Em todos os países onde P. maximinoi é nativo, a maturação de seus cones se dá de dezembro a março, podendo-se retirar as sementes amarronzadas com as próprias mãos. Seus cones femininos são longos, ovóides, assimétricos e oblíquos, possuindo 5 a 8 cm de comprimento e 4,5 a 7 cm de diâmetro quando abertos. Já os cones masculinos se desenvolvem em grupos de 3 a 4, apresentando forma peduncular oblíqua e tamanhos, quando comparados aos cones femininos, inferiores: 18 a 22 mm de comprimento.

Uma das principais características de P. maximinoi é o rápido crescimento, podendo chegar a 20 ou até 40 metros de altura, com um DAP (diâmetro na altura do peito) de 100 cm. Seu tronco geralmente é reto, possuindo poucas ramificações, sendo esta uma das vantagens que torna a madeira desse pinheiro apreciada para a serraria. Essa madeira é considerada leve, macia, mas resistente, com densidades superiores às de Pinus patula. A coloração da madeira de P. maximinoi varia em tons de amarelo e possui uso potencial para fabricação de papel, para lenha, para a construção civil, como também para suportes para telhado e dormentes. As árvores são também usadas para extração de resinas.

Como exótico na Colômbia, a taxa de crescimento do P. maximinoi nos cinco primeiros anos de plantio tem variado de 17 a 30 m³/ha.ano e o seu período reprodutivo já inicia aos quatro anos. Altas taxas de desenvolvimento também aumentam o surgimento de “fox tail” ou rabo de raposa em reflorestamentos da região, principalmente aqueles realizados em baixa altitudes.

P. maximinoi cresce em altitudes que variam entre 600 a 2400 m; contudo, as melhores condições para a espécie estão em alturas intermediárias (800 – 1500 m), desenvolvendo-se melhor em solos férteis, bem drenados e ácidos (pH entre 4,2 e 6,5). Esse pinheiro se adapta bem a climas tropicais e subtropicais com precipitações acumuladas anuais de 1000 a 2400 mm. A faixa de temperaturas ideal para o seu desenvolvimento vai de 17 a 22°C, com o limiar térmico não ultrapassando 40°C de máximas e -1°C de mínimas. P. maximinoi é bastante sensível a baixas temperaturas. Logo, seu plantio é bastante limitado na região sul do Brasil, principalmente onde as geadas são constantes. Já no cerrado brasileiro até o sul de São Paulo, os reflorestamentos desse pinheiro, apesar de recentes, apresentam resultados promissores que incluem altos índices volumétricos da madeira e fuste ereto, principalmente quando plantado em solo arenoso. A Embrapa Florestas vem realizando experimentos avaliando o desempenho dos reflorestamentos de P. maximinoi no Brasil e, devido ao rápido desenvolvimento encontrado, aponta sua potencialidade como uma alternativa de fonte de madeira para o país.

Aos interessados em conhecer mais sobre as características morfológicas das árvores e da madeira do Pinus maximinoi, a PinusLetter disponibiliza boa quantidade de pesquisas, websites e artigos técnicos de qualidade que envolvem essa espécie de Pinus. Conheçam mais sobre o potencial desse pinheiro tropical acessando as URLs indicadas e aproveitem!

Wikipedia - Pinus maximinoi
A enciclopédia virtual Wikipedia ainda oferece pouca informação sobre os Pinus da espécie maximinoi. Há apenas a descrição taxonômica e algumas poucas características morfológicas da árvore disponíveis como tipo de casca, comprimento que pode atingir e a sua origem. Essa enciclopédia virtual possui duas versões: uma em português e outra em inglês, mas não há muita diferença no conteúdo abordado.
http://en.wikipedia.org/wiki/Thinleaf_Pine (Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus_maximinoi (Português)

Pinaceae - Pinus maximinoi H.E. Moore. J. Lopez-Upton; J. K. Donahue. Part II—Species Descriptions: 622-624. (Inglês)
Artigo técnico bastante completo, abrangendo as principais características da árvore, a distribuição geográfica, informando também as características morfológicas das estruturas reprodutivas, tipo de clima e solo ideal para o desenvolvimento, maturação das sementes, dormência e germinação destas e as pragas de maior importância. Encontram-se ainda os principais usos e a resposta da árvore quando exótica, introduzida em plantações florestais na Colômbia.
http://www.rngr.net/Publications/ttsm/Folder.2003-07-11.4726/PDF.2004-03-15.5429/file

Gymnosperm database - Pinus maximinoi. (Inglês)
O website http://www.conifers.org em sua seção Gymnosperm Database apresenta descrição morfológica de praticamente todas as partes de P. maximinoi acima do solo, havendo fotos da árvore adulta, cones, sementes, folhas e casca. O site apresenta a distribuição geográfica da espécie, principais usos e taxonomia. Observem as boas fotos apresentadas em sua região de origem, principalmente enfatizando as longas acículas da espécie.
http://www.conifers.org/pi/pin/maximinoi.htm

Embrapa - Pinus maximinoi. (Português)
A Embrapa Florestas possibilita aos interessados por Pinus, que conheçam as melhores formas de manejo, sistemas de produção e links sobre as principais espécies cultivadas no Brasil, incluindo o Pinus maximinoi. Observem as principais características morfológicas da árvore e de suas estruturas reprodutivas no website. Este também ressalta a importância da árvore em reflorestamentos no Brasil e as regiões onde melhor se desenvolve. Há detalhes das propriedades da madeira e seu uso.
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pinus/CultivodoPinus/03_6_pinus_maximinoi.htm

SIRE- Paquetes Tecnológicos. Pinus maximinoi H.E. Moore. Conafor/Conabio. 6 pp. (Espanhol)
O pacote tecnológico sobre o Pinus maximinoi foi produzido pela “Comisión Nacional Forestal” do México (CONAFOR), disponibilizando as principais técnicas de manejo da espécie no país. O texto se subdivide em: seleção da espécie, a qual pode ser utilizada para os fins econômico-comercial, agroflorestal e ornamental; descrição da espécie, que inclui sua taxonomia, origem, morfologia, fenologia, requerimentos ambientais para desenvolvimento, uso, entre outros; manejo de viveiros que envolve as etapas do manejo nos tipos de propagação efetuados com P. Maximinoi; e, por fim, o manejo da plantação, observando-se o preparo do solo, transporte das mudas, proteção fitossanitária e formas de acondicionamento. Excelente material técnico, confiram.
http://www.conafor.gob.mx/portal/docs/secciones/reforestacion/Fichas%20Tecnicas/Pinus%20maximinoi.pdf

PINACEAE. Pinus maximinoi H.E. Moore. (Espanhol)
Documento disponibilizado pelo SIDALQ (Agricultural Information and Documentation System of Latin America and the Caribbean) e encontrado nas referências bibliográficas do Centro Nacional de Investigaciones de Café, (CENICAFE). O documento traz várias informações sobre Pinus maximinoi como: sinônimos, taxonomia, principais nomes comuns, caracteres morfológicos, descrição botânica e geográfica, as utilizações e as necessidades do pinheiro.
http://orton.catie.ac.cr/cgi-bin/wxis.exe/?IsisScript=FLORA.xis&
method=post&formato=2&cantidad=1&expresion=mfn=000505

Ocote, Pino canis. (Espanhol)
A webpage Arboretum, pertencente à Universidad Francisco Marroquín (UFM) na Guatemala possui a descrição da flora, fauna e de alguns fungos encontrados no seu campus universitário. Há 15 espécies de árvores descritas. Destas, Pinus maximinoi ganha destaque. Possui descrição, distribuição, formas de propagação e disseminação, principais utilizações no país, incluindo a importância como espécie e como integrante da família Pinaceae. Disponibilizam-se na web desenhos botânicos das estruturas reprodutivas, fotos de suas acículas, casca, ramos, cones e de parte da floresta da UFM – Guatemala.
http://www.arboretum.ufm.edu/plantas/catalogo.asp?id=56&ltr=o&campo=NombreComun#56

P&C Maderas Internacionales S.A. - Pino Candelillo (Pinus maximinoi). (Espanhol)
A webpage da “P&C Maderas Internacionales” apóia projetos de reflorestamentos na Guatemala, onde as principais árvores destinadas para essa finalidade são espécies de Pinus. O Pinus maximinoi por ser nativo da região é considerado como prioritário nos programas de incentivos florestais do país. Logo, a empresa possui em sua página virtual, a ficha técnica dessa espécie que produzem em seus viveiros. Nela, podem-se encontrar dados de cultivo, rendimento da madeira e as principais condições ambientais para atingir o máximo desenvolvimento.
http://www.pcmaderas.net/pinus_maximinoii.html#PINUS%20MAXIMINOI


Artigos de pesquisa sobre Pinus maximinoi

Em nossa PinusLetter 08, quando apresentamos para vocês a carreira acadêmica do grande autor dos Pinus, Dr. Umberto Klock, mostramos diversos de seus artigos publicados acerca de Pinus maximinoi. Se quiserem conhecer os mesmos, visitem nossa PinusLetter 08 em:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_08.html#dois

A seguir, alguns outros artigos encontrados na literatura sobre esses pinheiros:

V
ariação genética em procedências e progênies mexicanas de Pinus maximinoi. L. C. Ettori; A. S. Sato; J. Y. Shimizu. Rev. Inst. Flor. 16(1):1-9, (2004)
http://www.iflorestsp.br/revista/revista_anterior/v16/variacao-genetica.pdf

Produção de chapas de madeira compensada de cinco espécies de Pinus tropicais. S. Iwakiri; D. P. Olandoski; G. Leonhardt; M. A. Brand. Ciência Florestal 11(2): 71-77, (2001)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v11n2/art6v11n2.pdf

Variación en el patrón de crecimiento en altura de cuatro especies de Pinus en edades tempranas. J. G. S. García; J. J. V. Hernández; J. J. Mata; J. D. M. Galán; C. R. Herrera; J. L. Upton. Madera y Bosques 5(2): 19-34, (1999)
http://www.ecologia.edu.mx/publicaciones/resumenes/5.2/pdf/Salazar%20et%20al%201999.PDF

RESUMO: Development of a tree improvement program with Pinus maximinoi in Colombia. J. A. Wright; L. F. Osório; C. C. Lambeth. Forest Ecology and Management 62(1-4):313-322, (1993)
http://md1.csa.com/partners/viewrecord.php?requester=gs&collection=ENV&recid=
3615729&q=Pinus+maximinoi&uid=793033261&setcookie=yes


Laboratory scale pulping of Pinus pseudostrobus, P. maximinoi and P.patula. J. A. Wright; A. Wessels. IPEF Internacional (2): 39-44, (1992)
http://www.ipef.br/publicacoes/international/nr02/cap06.pdf

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Grandes autores: Dr. Vilmar Luciano Mattei

Nesta PinusLetter, em "Referências Técnicas da Literatura Virtual", continuamos a lhes apresentar grandes autores sobre os Pinus, ou seja, pessoas dedicadas a estudar e a promover os Pinus com suas pesquisas e trabalhos técnicos e científicos. A seção aborda os estudiosos e pesquisadores que se dedicaram ou se dedicam muito aos estudos das espécies dos Pinus, características, manejos e principais produtos. Estarão disponíveis, teses, dissertações e artigos em diversas revistas em que estas pessoas ou seus orientados de pós-graduação publicaram.

Dr. Vilmar Luciano Mattei

Dr. Vilmar Luciano Mattei é engenheiro agrônomo, formado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) em 1977 e possui mestrado (1980) e doutorado (1992) em Engenharia Florestal, ambos pela Universidade Federal do Paraná. Vilmar Mattei tem pesquisado os Pinus durante boa parte de sua formação acadêmica. Nas pesquisas para o mestrado observou a viabilidade técnica de produção de mudas de P. elliottii em distintos moldes de isopor. Já na pesquisa elaborada em seu doutorado comparou povoamentos produzidos em semeadura direta e plantio em tubetes de mudas de Pinus taeda.

Logo após a conclusão de seu mestrado, iniciou sua docência universitária voltando na origem de sua formação acadêmica, ou seja, a Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, da UFPEL, onde é até hoje professor adjunto da instituição. Leciona diversas disciplinas de graduação e de pós-graduação envolvendo assuntos como a produção de sementes florestais e arborização urbana. Também participa ativamente de projetos de pesquisa envolvendo espécies de Pinus, tais como semeadura direta a campo em sistema de cultivo mínimo e silvipastoreio com Pinus em propriedades rurais de Pelotas, RS. É autor e co-autor de várias publicações com o gênero (um total de 14 artigos e teses aqui disponibilizados para vocês). Sua contribuição para a sociedade é marcante, através da formação de novos profissionais e especialistas da área e também com a pesquisa científica, através do conhecimento de novas tecnologias e disponibilização de informação sobre o setor florestal, incluindo sobre os Pinus.

De acordo com o seu currículo Lattes, disponível logo abaixo para ser acessado, o Prof. Vilmar Mattei possui mais quatro trabalhos completos e 22 resumos sobre os Pinus de sua autoria e co-autoria publicados em anais de congressos. Esse professor também já foi membro de bancas de avaliação de dissertação envolvendo Pinus, ajudando novos pesquisadores com a sua vasta experiência na área. Além disso, também orientou alunos de mestrado e doutorado em estudos com Coníferas. Logo, é por toda a sua contribuição aos Pinus que Vilmar Mattei é considerado um grande amigo desse gênero. Contudo, suas pesquisas não se restringem a esta árvore. Àqueles que se interessarem por assuntos tais como sementes florestais de outras espécies nativas e exóticas, estudos de competição entre plantas daninhas e meio ambiente, podem observar em seu currículo outras publicações de relevância desse nosso amigo professor e pesquisador. Sua determinação com o ensino e com a pesquisa são notáveis e reconhecidas no meio acadêmico

Parabéns e obrigado caro amigo Dr. Vilmar Luciano Mattei pelos seus serviços e desenvolvimentos a favor dos Pinus.

Vejam também as outras publicações e pesquisas em que Dr. Vilmar Mattei se dedica através a leitura de seu currículo Lattes logo a seguir.

Currículo na Plataforma de Currículos Lattes do CNPq:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799742T3

Tese de Doutorado

Comparação entre semeadura e plantio de mudas produzidas em tubetes, na implantação de povoamentos de Pinus taeda. L.V. L. Mattei. Tese de Doutorado UFPR. 163 pp. 13.5 MB. (1993)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Vilmar_Luciano_Mattei.pdf

Dissertação de Mestrado

Viabilidade técnica da produção de mudas de Pinus elliottii Engelm., em moldes de isopor "styroblocks". V.L. Mattei. Dissertação de Mestrado UFPR. 134 pp. 9.8 MB. (1980)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Dissertacao_Vilmar_Luciano_Mattei.pdf


Outros artigos científicos de autoria, co-autoria ou de alunos orientados na pós-graduação por esse nosso amigo dos Pinus:

Implantação de povoamento de Pinus elliottii Engelm. por semeadura direta a campo utilizando herbicidas. L. Galon; V. L. Mattei; G. L. Falck. Revista Brasileira Agrociência 13(2): 261-266, (2007)
http://www.ufpel.edu.br/faem/agrociencia/v13n2/artigo19.htm

Sistemas silvipastoris: estratégias para o desenvolvimento rural sustentável para a metade sul do estado do Rio Grande do Sul. J. Ribaski; R. A. Dedecek; V. L. Mattei; C. A. Flores; A. F. C. Vargas; S. A. G. Ribaski. Comunicado Técnico. Embrapa Florestas. 8 pp. (2005)
http://www.fundacaomaronna.org.br/ComTec150_Ribaski.pdf

Recobrimento de sementes de Pinus elliottii Engelm como alternativa para semeadura direta em campo. G. L. Falck. Dissertação de Mestrado UFPEL. 57 pp. (2005)
http://www.ufpel.edu.br/tede/tde_arquivos/2/TDE-2005-04-06T09:30:02Z-
15/Publico/dissertacao_gustavo_ludtke_falck.pdf

Protetores físicos para semeadura direta de Pinus elliottii Engelm. V. L. Mattei; C. M. Romano; M. C. C. Teixeira. Ciência Rural 31(5): 775-780, (2001)
http://www.scielo.br/pdf/cr/v31n5/a06v31n5.pdf

Materiais de cobertura em semeadura de Pinus elliottii Engelm e P. taeda L., diretamente no campo. V. L. Mattei. Revista Brasileira de Agrociência 4(1): 64-68, (1998)
http://www.ufpel.tche.br/faem/agrociencia/v4n1/artigo12.pdf

Avaliação de protetores físicos em semeadura direta de Pinus taeda L. V. L. Mattei. Ciência Florestal 7 (1): 91-100, (1997)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v7n1/art8v7n1.pdf

Avaliação de diferentes materiais de cobertura e de um protetor físico, no estabelecimento de plantas de Pinus taeda L., por semeadura direta no campo. M. R. Serpa; V. L. Mattei. Ciência Florestal 9(2): 93-101, (1999)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v9n2/art8v9n2.pdf

Avaliação de protetores físicos em semeadura direta de Pinus taeda L. V. L. Mattei. Ciência Florestal 7(1): 91-100, (1997)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v7n1/art8v7n1.pdf

Agentes limitantes à implantação de Pinus taeda L. por semeadura direta. V. L. Mattei. Ciência Florestal 5(1): 9-18, (1995)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v5n1/art1v5n1.pdf

Preparo de solo e uso de protetor físico, na implantação Cedrela fissilis V. e Pinus taeda L., por semeadura direta. V. L. Mattei. Revista Brasileira de Agrociência 1(3): 127-132, (1995)
http://www.ufpel.tche.br/faem/agrociencia/v1n3/artigo02.pdf

Deformações radiculares em plantas de Pinus taeda L. produzidas em tubetes quando comparadas com plantas originadas por semeadura direta.V. L. Mattei. Ciência Florestal 4(1): 9-21, (1994)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v4n1/art1v4n1.pdf

Características morfológicas de profundidade de semeadura de sementes de Araucaria angustifolia. V. L. Mattei; G. W. D. Stoeher; J. R. Malinovski. Revista Floresta 10(2): 46-54, (1979)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/6252/4463

Referências de Eventos e de Cursos

Nessa seção, trazemos referências de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional e que se relacionam diretamente ou indiretamente aos Pinus. A característica marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material bibliográfico na forma de palestras, anais, proceedings, livros técnicos ou até mesmo a disponibilidade dos resumos, os quais já ajudam a saber das novidades no ramo e dos assuntos abordados durante o encontro. Através dos endereços de URLs, vocês podem obter todo o material do evento e conhecer mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem para participar do próximo.

Woodtech - Sistemas de Medição de Madeira. (Português)
Palestra técnica que aborda o tema “Sistemas de medição de madeira” da empresa Woodtech feita por Ricardo Riguetti está disponível para download nas publicações do Portal Colheita da Madeira. Observem, há vários gráficos, e desenhos interessantes sobre o transporte de toras e a tecnologia utilizada por essa empresa.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/tecnicas/sistemas_
para_medicao_de_madeira_-_woodtech.ppt
(Portal Colheita da Madeira)


VIII Congresso de Ecologia do Brasil. (Português)
O oitavo Congresso de Ecologia do Brasil ocorreu em setembro de 2007 em Caxambu- MG e teve cinco trabalhos publicados relacionados com os Pinus na área de ecologia terrestre. Os interessados ainda podem obter os resumos na webpage do Congresso.
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/ (Home)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/trabalhos.html (Trabalhos)

Resumos relacionados com Pinus:

http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/358.pdf
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/462.pdf
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/585.pdf
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/1697.pdf
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/1786.pdf

UNFF - United Nation Forum on Forests - International Experts Meeting. (Inglês)
Evento realizado em março de 2003 na Nova Zelândia e que em 2008 teve as palestras atualizadas e re-disponibilizadas pela webpage do Ministério da Agricultura e Florestas do governo daquele país. O encontro teve como objetivo a maximização do manejo sustentável nas florestas do mundo (Maximizing the role of planted forests in a sustainable forest management). Excelente evento, muitas palestras para sua leitura.
http://www.maf.govt.nz/mafnet/unff-planted-forestry-meeting (Home)
http://www.maf.govt.nz/mafnet/unff-planted-forestry-meeting/conference-papers (Palestras)

2006 IUFRO - Low Input Breeding and Genetic Conservation of Forest Tree Species. Abstract and Conference Program. (Inglês)
Conheçam o livro de anais de resumos disponível na web dos trabalhos apresentados em evento da IUFRO, uma rede de pesquisa internacional para cientistas florestais, em Antalya, na Turquia, em 2006. Os trabalhos são de alta relevância, mostrando o que se tinha de mais recente relacionado com melhoramento genético e uso de biotecnologia no setor florestal. Conferência de âmbito internacional, visou à conservação genética das florestas dos países participantes, em todo o mundo. Logo, há resumos envolvendo árvores de todas as finalidades e regiões, indo desde frutíferas até árvores tropicais e de clima temperado. O evento contou com 16 trabalhos sobre o gênero Pinus, que podem ser lidos nas páginas 20, 25, 26, 29, 31, 32, 45, 52, 53, 61, 63, 64, 65, 71, 76 e 83.
Aos interessados por melhoramento genético florestal, entrem na página oficial do congresso e confiram a galeria de fotos e os resumos.
http://www.akdeniz.edu.tr/english/iufro (Home)
http://www.akdeniz.edu.tr/english/iufro/workshop.htm (Palestra sobre bio - informática e genética molecular)
http://www.akdeniz.edu.tr/english/iufro/abst7.pdf (Resumos)
http://www.akdeniz.edu.tr/english/iufro/2007.pdf (Resumos na web page)

2006 IUFRO - Forest Plantations Meeting. Conference Presentation Synopsis. (Inglês)
Importante evento internacional de plantações florestais promovido pela IUFRO, “Forest Plantations Meetings” ocorreu em Charleston no estado da Carolina do Sul, EUA em outubro de 2006. A webpage dessa conferência convida os visitantes a olharem e a realizarem download de diversas apresentações e resumos do evento. Há cinco resumos envolvendo diretamente árvores do gênero Pinus, contudo, indiretamente há muito mais assuntos relacionados, como manejo de plantações, genética florestal, qualidade da madeira, nutrição florestal, meio ambiente, entre tantos outros. O programa do evento não é oficial, justamente porque não passou por nenhum corretor antes da disponibilizarão na web. O material é de propriedade dos autores, logo, utilizem de forma correta.
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/iufro_plantations/proceedings/summary.html (Home)

Resumos e apresentações acerca dos Pinus
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/iufro_plantations/proceedings/P01x-Amatya.pdf
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/iufro_plantations/proceedings/A02s-Crous_etal.pdf
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/iufro_plantations/proceedings/P04x-Hanberry.pdf
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/iufro_plantations/proceedings/B03x-Staudhammer.pdf
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/forest/feop/Agenda2006/iufro_plantations/proceedings/P05x-Hinckleyl.pdf

XVI CICESAL/UFLA. (Português)
O XI Seminário de Avaliação do PIBIC/CNPq (Programa Interno de Bolsa de Iniciação Científica) ocorreu em Lavras/MG, juntamente ao VI Seminário de Avaliação do PBIICT/FAPEMIG, em 2003. A página da Universidade Federal de Lavras (UFLA) disponibiliza o livro de resumos do evento. Na parte de trabalhos financiados pelo CNPq (com bolsistas PIBIC) do departamento florestal da universidade, pode-se encontrar nas páginas 151 e 160 resumos envolvendo os Pinus.
http://www.prp.ufla.br/livro_resumos_jul2003 (Home)
http://www.prp.ufla.br/livro_resumos_jul2003/dcf.pdf (Resumos do Departamento de Ciências Florestais, UFLA)

Pinus-Links

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais. Nessa seção, estamos ainda colocando Pinus-Links com algumas empresas ou organizações técnicas importantes no uso dos produtos dos Pinus, ou então na divulgação tecnológica sobre os mesmos. Muitas destas empresas possuem importantes programas ambientais e sociais que vale a pena destacar. Para a leitura, basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir nossas indicações ou salvá-las como favoritas em seu computador.

ABIMCI. (Brasil)
ABIMCI significa Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente e atualmente envolve diversos segmentos do setor madeireiro, possuindo associados desde o setor de base florestal até indústriasprodutoras e importadores/exportadores de bens madeireiros. O plano estratégico da associação objetiva o aumento da qualidade do processo produtivo de seus associados, fornecendo novas informações e conhecimento da tecnologia do setor. A ABIMCI pretende sempre representar o setor, ajudando e apoiando na conquista dos interesses dos associados e promovendo educação de qualidade. É por isso que a webpage da ABIMCI apresenta-se bem completa, possuindo relevantes dados sobre a importância do setor na economia brasileira, assim como estatísticas da madeira serrada, o que inclui os Pinus. Observem também as informações referentes aos painéis de madeira fabricados no Brasil. A sua seção de documentos técnicos, com palestras de eventos por ela realizados é imperdível. Visitem e aproveitem.

http://www.abimci.com.br (Home)
http://www.abimci.com.br/importancia_setor.html (Importância do setor para o Brasil)
http://www.abimci.com.br/dados_setoriais.html (Estatísticas e dados setoriais)
http://www.abimci.com.br/produtos/produtos_paineis.html (Painéis de madeira)
http://www.abimci.com.br/documentos.html (Documentos de eventos)

Abimóvel. (Brasil)
Esta associação possui associados de todo o setor moveleiro, defendendo seus interesses e reivindicações há cerca de 30 anos. Abimóvel é atualmente a sigla para “Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário”, também sendo responsável por atender fornecedores de insumos para a fabricação dos produtos finais moveleiros. Através da parceria com o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e com o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas), a associação vem promovendo cursos de aperfeiçoamento e também realizando feiras internacionais, incentivando o setor para a exportação. A Abimóvel também se preocupa com a qualidade dos produtos de seus associados, procurando elevar as especificações de qualidade para o móvel brasileiro. Ainda trabalha na busca de melhorias econômicas, sociais e ambientais para o setor, tanto no âmbito nacional, como internacional. Aos que buscam maiores informações sobre o setor, acessem a webpage da entidade.
http://www.abimovel.com (Home)
http://www.abimovel.com/?pg=abimovel (Sobre a Associação)
http://www.abimovel.com/?pg=informacao_index (Informações sobre o setor)
http://www.abimovel.com/download/Panorama%20Agosto%202006%20%20Reduzido.doc (Panorama setorial 2006)
http://www.abimovel.com/revistas.php (Revista Abimóvel)

DesignBrasil. (Brasil)
Esta página da internet foi criada principalmente para agregar todas as comunidades do "design" no país, levando conhecimento e trocas de informações entre os cadastrados. O “DesignBrasil” surgiu de uma iniciativa de órgãos públicos e privados, sendo coordenado pelo Centro de Design do Paraná. O site divide-se em três alas de interessados no setor: empresas, profissionais e estudantes. Nessa última há disponíveis publicações indicadas por professores e especialistas em "design". Todas as medidas, links e seções do website dão incentivo ao "design", o que também inclui o "ecodesign". Acessem a pagina e conheçam mais sobre os principais programas brasileiros sobre este tema.

http://www.designbrasil.org.br/portal/index.jhtml (Home)
http://www.designbrasil.org.br/portal/estudantes/bibliografia.jhtml (Publicações)
http://www.designbrasil.org.br/portal/estudantes/bibliografia_exibir.jhtml?idAutor=18 (Área dos estudantes)

Portal Colheita da Madeira. (Brasil)
O website “Colheita de Madeira” ou também chamado na tradução inglesa de “Wood Harvesting” leva informações a todos interessados pelo tema. Esta página também disponibiliza espaços para divulgação de eventos do setor florestal e classificados de compra e venda de produtos do ramo. Há uma série de publicações (apresentações e textos), fotos e vídeos sobre colheita florestal disponíveis para download. Confiram:

http://www.colheitademadeira.com.br/ (Home)
http://www.colheitademadeira.com.br/colheita/publicacoes/#explorer (Publicações)

Florida Departament of Agriculture and Consumer Services. Forestry. (EUA)
A página da web do Departamento de Agricultura e de Serviços ao Consumidor do estado da Flórida (EUA) disponibiliza as principais notícias envolvendo política, economia, sociedade e meio ambiente do estado. A página serve não somente para os moradores da região, mas também a todos que pretendem adquirir conhecimentos sobre educação ambiental, florestas e reflorestamentos. Há à disposição uma série de artigos da divisão florestal do estado sobre muitos assuntos que envolvem a silvicultura. O mesmo link apresenta publicações sobre os Pinus, ressaltando as principais pragas e doenças da região. Isso porque o estado da Flórida possui grandes extensões de áreas de Pináceas, quer sejam naturais ou reflorestadas. Na parte referente ao plantio de mudas, o site possui diversas dicas para Pinus em raiz nua, cuidados com sementes e os viveiros da região. Na divisão de educação e treinamento, há uma série de materiais para download sobre educação ambiental e também os principais projetos e políticas ambientais que estão sendo implementadas nas comunidades da Flórida.

Confiram o índice de publicações em ordem alfabética do site e baixem as de seus interesses. Não serão poucas, garantimos!

http://www.doacs.state.fl.us/index.html (Home)
http://www.fl-dof.com/index.html (Divisão de florestas)
http://www.fl-dof.com/publications/index.html (Índice de publicações)
http://www.fl-dof.com/training_education/index.html (Educação)
http://www.doacs.state.fl.us/publications.html (Publicações gerais)

F.B. Whitfield Farms & Nursery. (EUA)
Website do viveiro comercial “F.B. Whitfield Farms & Nursery”, especializado na produção e venda de mudas de espécies de Pinus em containeres. Segundo dados do site, eles são responsáveis pela produção de mais de 4 milhões de mudas de Pinus palustris por ano neste sistema. Também produzem mudas de P. elliottii e P. taeda. Há um link especialmente destinado a informar sobre a história do P. palustris na região, incluíndo sua importância. Situado no estado da Geórgia (EUA), a empresa apresenta as vantagens do investimento de Pinus na região, dando ênfase também na qualidade das mudas.

http://www.fbwhitfieldtreemasters.com/index.html (Home)
http://www.fbwhitfieldtreemasters.com/quality_seedlings_page.htm (Qualidade da muda de Pinus em containeres)
http://www.fbwhitfieldtreemasters.com/mycorrhizal_fungi_page.htm (Micorrização em Pinus)
http://www.fbwhitfieldtreemasters.com/longleaf_make_sense_page.htm (Vantagens econômicas do investimento)
http://www.fbwhitfieldtreemasters.com/tree_history_page.htm (História do Pinus palustris)

Multilingual Multiscript Plant Name Database - Sorting Pinus names. (Austrália)
Como o título já diz, essa espécie de glossário de espécies florestais disponível na web é de grande relevância a todos interessados por plantas, dentre as quais as de Pinus, pois reúne a maioria das espécies já descritas e identificadas, dando ênfase a seus nomes comuns em todas as línguas em que já foram plantados. Trata-se de um serviço gratuito de Michel H. Porcher e seus amigos, associado à Universidade de Melbourne, na Austrália. Descubram lá uma infinidade de gêneros para serem pesquisados, entre os quais o Pinus, na seção Sorting Pinus. Primeiramente, há apenas os nomes científicos dos Pinus e mais abaixo se iniciam as traduções. As espécies estão em ordem alfabética, bem como as línguas em que possuem nomes comuns. Há nomes comuns indo desde o Inglês (idioma mais estudado no mundo) até o chinês (idioma falado por grande proporção da população da Terra). O documento é bastante completo. Não deixem de conferir e descubram que os Pinus abrangem grande parte dos idiomas mais falados no mundo. Isto corrobora sua importância no planeta.

http://www.plantnames.unimelb.edu.au/Sorting/Frontpage.html (Página inicial)
http://www.plantnames.unimelb.edu.au/Sorting/List_bot.html#sec.02 (Listagem dos gêneros)
http://www.plantnames.unimelb.edu.au/Sorting/Pinus.html (Espécies de Pinus)

Instituto de Florestas. (Brasil)
Instituto de Florestas é a página do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente, o curso forma profissionais na área da silvicultura e meio ambiente, tanto na graduação como na pós-graduação. Dispõe-se no website de um ótimo link onde se encontram algumas das monografias já defendidas na UFRJ. Uma outra atração é a revista Floresta e Ambiente, que é dedicada ao setor florestal e suas relações ambientais. Muito interessante a íntima relação existente no curso entre as áreas de silvicultura, ambiência e produtos florestais. Essa universidade também abriga a Flora Junior que é uma instituição sem fins lucrativos criada pelos próprios alunos da faculdade e que presta serviços na área florestal promovendo experiências aos estudantes em relação ao aprendido na sala de aula.

http://www.if.ufrrj.br/inst/historico.html (Home)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografias_2007_2.html (Monografias)
http://www.if.ufrrj.br/revista/volumes.html (Revista Floresta e Ambiente)
http://www.ufrrj.br/florajunior/ (Flora Júnior)

Mel de "Honeydew" de Pinus

A principal matéria-prima do mel de abelhas é, na maior parte das regiões do mundo, o néctar provindo de vários tipos de flores. Contudo, existem outras substâncias atraentes às abelhas que podem ser importantes geradoras do mel. Uma delas é a excreção "honeydew", substância açucarada excretada por pulgões e cochonilhas sugadores do floema de plantas. Há várias árvores às quais estes insetos são associados, duas das mais importantes são Pinaceae, principalmente do gênero Pinus e Abies. Em algumas regiões florestais do mundo, como a floresta negra na Alemanha, o oeste da Turquia, as ilhas gregas e em parte da Nova Zelândia, o mel produzido é majoritariamente proveniente do "honeydew", sendo considerado por muitos uma iguaria, raridade e inclusive superior em termos nutricionais e medicinais ao mel do néctar de flores. Naqueles locais, o mel de "honeydew" é coloquialmente chamado de mel de Pinus ou “Pine honey”, mel de Floresta (“Forest honey”), “Fir honey”, nome comum das árvores de Abies quando há produção de mel, entre outros.

Os insetos produtores de "honeydew" possuem um sofisticado sistema digestivo que une o inglúvio ao reto, última parte do intestino posterior, através de um canal com filtro. O filtro, além da importante função de adaptar a pressão do corpo do inseto ao tubo condutor de seiva da árvore hospedeira, filtra as proteínas que são os produtos mais procurados pelos insetos, deixando passar a maior parte dos açúcares e água que são expelidos e depositados nos troncos e galhos das árvores. As abelhas coletam estas substâncias adocicadas e as conduzem para suas colméias, onde são devidamente estocadas em favos e transformadas em mel.

As principais espécies de pinheiros hospedeiros de insetos produtores de "honeydew" são Pinus brutia, Pinus halepensis, Pinus silvestris e Pinus pinea. As cochonilhas e pulgões podem estar protegidos por exudados de cera logo abaixo da casca destas árvores, favorecendo o desenvolvimento de algumas espécies de fungos que também são coletados pelas abelhas, conferindo ao mel de Pinus uma coloração escurecida e opaca e um gosto bastante característico.

Outras espécies de árvores consideradas importantes fontes de "honeydew" são Abies alba, Abies borisiiregis, Abies cephalonica, Picea abies, Nothofagus fusca e Nothofagus solandri. Apenas as duas últimas não são Pináceas e são oriundas de florestas da Nova Zelândia, enquanto todas as outras são endêmicas na Europa.

Na Grécia, 65 % do mel produzido é de "honeydew", do qual 60 % deriva do Pinus e 5 % de Abies. Nesse país, já se encontraram mais de 32 espécies de insetos hemípteros produtores de "honeydew", mas apenas cinco possuem grande relevância na produção de mel: as cochonilhas Marchalina hellenica (Gen.) e Physokermes hemicryphus Dalm e os afídeos Cinara confinis (Koch.), Cinara pectinatae Nordl. e Mindarus abietinus Koch.

Um dos insetos que merece destaque na produção de "honeydew" em Pinus, especialmente P. Brutia, é a cochonilha Marchalina hellenica. Aproximadamente 60 % do "honeydew" proveniente de Pinus é produzido por essa cochonilha, tanto na Turquia como na Grécia. Apesar de nativa da região, a alta demanda pelo produto levou os produtores de mel de abelhas a infestarem artificialmente M. hellenica em quase toda as regiões da Grécia com pinheiros, provocando em muitos destes povoamento desequilíbrios ambientais. As áreas de novas infestações, não possuem quantidade suficiente de inimigos naturais da cochonilha, resultando em mortes prematuras de muitas árvores hospedeiras. Este problema fez com que, desde 2006, M. hellenica fosse incluída na lista européia de alerta à proteção de plantas.

Outras razões que fizeram aumentar as produções e a procura por esse tipo de mel são as suas propriedades nutricionais. O mel de "honeydew" possui baixas percentagens dos açúcares invertidos glucose e frutose e altas concentrações de sacarose e outros polissacarídeos, mostrando baixos índices de cristalização durante a estocagem, quando comparados ao mel de néctar de flores. Geralmente, os méis de "honeydew" possuem baixo pH (4,8 a 5,1) e recentemente descobriu-se sua atividade antioxidante e bactericida, conferindo seu uso como produto medicinal. As grandes diferenças entre os méis de "honeydew" de Pinus e de Abies estão na cor e no sabor. O mel proveniente de Abies é considerado de melhor sabor e qualidade, pois possui menores quantidades de partículas de fungos como esporos e hifas. Logo apresenta coloração mais clara e é mais viscoso do que o de Pinus.

Infelizmente, ainda não foi comprovada nenhuma produção de mel proveniente do "honeydew" das várias cochonilhas e pulgões que atacam os Pinus no Brasil, sendo o mel produzido em grande parte do néctar das flores. Pouco do mel de "honeydew" chega ao nosso país, sendo desconhecido para a maioria da população brasileira, ainda mais pela sua grande procura no exterior e valor elevado.

Aos que ainda não conheciam este tipo de mel que é considerado um produto de alta qualidade do Pinus, observem as várias pesquisas que se tem feito em sua região de origem, as principais propriedades alimentícias e medicinais, produção e venda nos websites disponíveis a baixo.

Wikipedia - Pine Honey. (Inglês)
A enciclopédia gratuita Wikipedia possui informação bastante valiosa sobre o que é o mel de "honeydew" de Pinus, quais são as principais espécies envolvidas e regiões produtoras. Há ainda um texto que explica as principais características da cochonilha Marchalina hellenica, principal inseto produtor de "honeydew" de Pinus. Vejam quais espécies florestais que são hospedeiras de insetos que produzem "honeydew" e algumas das regiões onde se encontram.

http://en.wikipedia.org/wiki/Pine_honey (Mel de Pinus)
http://en.wikipedia.org/wiki/Marchalina_hellenica (Cochonilha Marchalina hellenica)
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_honeydew_sources (Listagem de fontes de "honeydew")

1st World Honeydew Honey Symposium. (Inglês)
Simpósio que ocorreu recentemente em Tzarevo na Bulgária, objetivou a troca de conhecimento sobre este produto e divulgação das principais pesquisas que se tem realizado a respeito do mel de "honeydew". Este foi o primeiro ano do evento que ocorreu à parte no festival anual de mel de "honeydew" na cidade. Entrem no link do simpósio e observem as fotos tiradas nos festivais passados.
http://www.honeydew-symposium.org/index.html

Airborne's New Zealand Honey Collections. (Inglês)
A webpage da “Airborne's New Zealand Honey Collections” explica as principais propriedades de todos os méis produzidos no país. Um dos mais famosos é o mel de "honeydew", um importante produto de exportação, principalmente para países da Europa como a Alemanha, grande apreciadora deste produto. O site aborda as principais diferenças morfológicas e químicas entre o mel de flores e o de "honeydew", dando ênfase no mel de "honeydew" de Nothofagus solandri (Fagales: Nothofagaceae).
http://www.airborne.co.nz/hnydew.htm

Honeydew Honey. (Inglês)
“The Honey Book Net” explica de forma fácil e sucinta como o mel de "honeydew" é elaborado, incluindo a relação entre árvore (Pinácea), cochonilhas e a abelha. Há também a explicação de algumas das propriedades deste mel e o porquê dele ser considerado iguaria e raridade em algumas regiões do mundo.

http://www.honeybook.net/honeydew_honey.shtml

Honeydews. (Inglês)
Webpage pessoal da bióloga Aygus Sahin em que o tema “Pine Honey” ou mel de "honeydew" de Pinus é um dos assuntos de suas pesquisas. Além de abordar como o mel de "honeydew" é produzido, também menciona que apesar da Itália possuir vários afídeos, coccídeos e árvores de Pinus, ainda não há comprovação de que o mel lá produzido possui o "honeydew" como matéria-prima. Há também um link que explica como a cochonilha Marchalina hellenica produz o "honeydew". Observem:

http://yunus.hacettepe.edu.tr/~ayguns/Honeydew.htm (Honeydew)
http://yunus.hacettepe.edu.tr/~ayguns/Marchalina-hellenica.htm (Cochonilha Marchalina hellenica)

Bee-Info - The Great Honey Varity Lexica. (Inglês)
Site especializado em abelhas e tudo que se relaciona a elas. Há um link que caracteriza os vários tipos de méis de abelhas existentes em todo o mundo, possuindo descrições para os oriundos de Pinus e de Abies. Confiram:
http://www.bee-info.com/honey/honey-varity/fir-tree-honey.html (Fir honey)
http://www.bee-info.com/honey/honey-varity/pine-tree-honey.html (Pine honey)

Artigos

RESUMO: Determination of volatile characteristics of Greek and Turkish pine honey samples and their classification by using Kohonen self-organising maps. C. Tananaki; A. Thrasyvoulou; J. L. Giraudel; M. Montury. Food Chemistry 101(4): 1687-1693, (2007)
http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6T6R-4M27X8X-
1&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&view=c&_version=1&_url
Version=0&_userid=10&md5=b5a14b65e82f639b7391eacf5386a38a

RESUMO: Discriminating pine and fir honeydew honeys by microscopic characteristics. M. Dimou; J. Katsaros; K. Tzavella Klonari; A. Thrasyvoulou. Journal of Apicultural Research 45(2): 16-21. (2006)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=17873530

Morphology and life cycle of Marchalina hellenica (Gennadius) (Hemiptera: Margarodidae) on pine (Parnis Mt.) and fir (Helmos Mt.) forests of Greece. N. Bacandritsos; C. Saitanis;I. Papanastasiou. Ann. Soc. Entomol. Fr. (n.s.), 40 (2): 169-176, (2004)
http://zoologie.umh.ac.be/asef/pdf/2004_40_02/compact/
Bacandritsos_et_al_ASEF_2004_40(2)_169-176_compact.pdf


Establishment and honeydew honey production of Marchalina hellenica (Coccoidea, Margarodidae) on fir tree (Abies cephalonica). N. Bacandritsos. Bulletin of Insectology 57 (2): 127-130, (2004)
http://www.bulletinofinsectology.org/pdfarticles/vol57-2004-127-130bacandritsos.pdf

A scientific note on the first successful establishment of the monophlebine coccid Marchalina hellenica (Coccoidea, Margarodidae) on the fir tree (Abies cephalonica). N. Bacandritsos. Apidologie 33: 353–354, (2002)
http://www.apidologie.org/index.php?option=article&access=
standard&Itemid=129&url=/articles/apido/pdf/2002/03/12.pdf


Insects producting honeydew exploited by bees in Greece. A. S. Loukas. Apidologie 14: 93-103, (1983)

http://www.apidologie.org/index.php?option=article&access=standard&Itemid=
129&url=/articles/apido/pdf/1983/02/Apidologie_0044-8435_1983_14_2_ART0004.pdf

Biochemical composition honey from sunflower, cotton orange and pine produced in Turkey. N. Sahinler; A. Gul. 1-10 p. (Sem referência de data)
http://web.uniud.it/eurbee/Proceedings/FullPapers/Sunflowerhoney.pdf

Produtos para venda (Favor não entender como indicações para compra, são apenas para conhecer o produto)
http://www.alibaba.com/showroom/Pine_Honey.html (Inglês)
http://www.alibaba.com/catalog/11255562/Honeydew_Pine_Honey.html (Inglês)
http://www.amazon.com/Greek-Pine-Honey-Island-Evia/dp/B000KI5M82 (Inglês)
http://www.flickr.com/photos/tinybanquet/274539161/in/set-72157594227115836/ (Inglês)
http://www.demeterspantry.com/honey.html#pine (Inglês)

Polímeros Hidroretentores ou Hidrogéis

Polímeros hidroretentores são substâncias orgânicas capazes de adsorver e armazenar muita água em relação ao seu peso. São também conhecidos como hidrogéis, géis ou polímeros adsorventes. Os polímeros hidroretentores podem ser naturais (derivados do amido) ou sintéticos (derivados do petróleo). Os polímeros sintéticos são mais utilizados, inclusive como retentores em fraldas descartáveis, como a propenamida (poliacrilamida ou PAM) e a propenamida-propenoato (poliacrilamida-acrilato ou PAA).

Diferentes polímeros retêm a água com distintas forças, dependendo da ligação química. Alguns liberam a água facilmente, sendo por essa razão adequados para o uso na agricultura. Além de reter água, essas substâncias retêm também nutrientes, e são utilizados e pesquisados em diversas culturas, como eucalipto, citros, café, amora, alface, etc.

Os polímeros hidroretentores, quando secos, apresentam-se na forma de pequenos grânulos. Quando os grânulos entram em contato com a água eles a absorvem e a adsorvem, rompendo as ligações entre as moléculas do polímero, que se expande, transformando-se em um aglomerado gelatinoso transparente e altamente hidratado, que pode reter entre 100 a 300 vezes o seu peso seco em água.

Como quase todas as tecnologias, o uso de polímeros quando mal executado pode prejudicar o desenvolvimento das plantas. Por isso, o uso depende muito de pesquisas que determinem a dosagem a ser utilizada, as fases do cultivo em que há resposta, a forma de se aplicá-los e as modificações no manejo para que se maximize o retorno econômico da atividade.

Os hidroretentores podem ser utilizados com diferentes objetivos: (1) para aumentar a disponibilidade de água no solo/substrato, podendo aumentar o intervalo entre irrigações e diminuir o consumo de água, (2) para aumentar a disponibilidade de nutrientes, já que, ao invés desses se lixiviarem (no caso de N e K) ou serem fixados (P), parte dos nutrientes aplicados ficam retidos juntamente com a água no gel, sendo posteriormente liberados para a planta, (3) para aumentar a vida de prateleira de plantas comercializadas em lojas, e (4) para melhorar a sobrevivência de mudas de raiz nua através de imersão ou aspersão de solução do polímero nas raízes.

As pesquisas muitas vezes têm mostrado resultados conflitantes. O certo é que os polímeros hidroretentores utilizados na agricultura aumentam sem dúvidas a retenção de água. Por outro lado, podem ou não conferir melhor crescimento e menor mortalidade às mudas. Isso porque em condições ambientais diferentes pode haver ou não limitação de disponibilidade de água. Em outros casos, pode haver melhora na pega das mudas, mas sem afetar o crescimento. Assim, o polímero é uma segurança ao agricultor, mas pode ser dispensado eventualmente se as condições não forem limitantes.

O uso de retentores de água na cultura do eucalipto no Brasil tem permitido que se alcancem três objetivos muito importantes : 1) favorecer o plantio florestal ao longo de todo o ano, mesmo durante a estação de secas, pela irrigação mais qualificada das mudas; 2) reduzir as quantidades de água aplicadas na irrigação, algo difícil e caro de se levar ao campo e se aplicar em largas extensões; 3) reduzir as perdas de mudas e aumentar assim a sobrevivência no plantio. Condições de baixas precipitações na época do plantio, solos arenosos e de baixa matéria orgânica (que têm baixa capacidade de retenção de água) e também o uso de mudas produzidas em tubetes, os quais armazenam pouca água devido ao pequeno volume de substrato, podem causar grandes perdas de mudas logo após o plantio.

Estima-se que a água armazenada em um tubete seja suficiente para suprir uma muda por menos de uma semana. Nessas condições, o uso de polímeros pode ajudar bastante.

Buzetto et al. (2001) testaram um gel ou polímero hidroretentor aplicado ao solo seco ou hidratado e em diferentes doses no transplante de mudas de Eucalyptus urophylla. Verificaram maior sobrevivência das mudas apenas em uma das doses de polímero pré-hidratado, não havendo efeito no desenvolvimento inicial das mudas. Mesmo que não se notem aumentos no crescimento, o simples fato de se reduzir ou eliminar a operação de replantio já pode ser um grande ganho florestal.

Em testes conduzidos em condições controladas (Sarvas et al., 2007), plantas de Pinus cultivadas com hidrogel sobreviveram o dobro do tempo de sobrevivência das testemunhas, além de apresentarem substancial superioridade em crescimento. Por outro lado, testes de campo com o uso de hidroretentores no transplante de mudas de Pinus mostraram resultados variáveis, dependentes das condições ambientais do estudo (Oscroft et al., 2001; Sarvas et al., 2007). Assim, o uso de hidroretentores deve ser cuidadosamente avaliado para que não seja apenas mais um custo na produção. O uso em Pinus no Brasil precisa ser mais pesquisado para que se possa melhor recomendar as corretas maneiras de aplicação, quando for o caso de se fazê-lo.

Existem diferentes produtos no mercado e com diferentes finalidades. Há polímeros que resultam em géis mais viscosos, para aplicação diretamente na cova de plantio, envolvendo o sistema radicular das mudas. Há produtos mais fluidos, para aplicação na irrigação de mudas já estabelecidas. Ambos têm ações complementares, pois a partir do momento em que o sistema radicular da mudinha escapar da bolsa de gel que o envolve, nova tecnologia precisa ser adotada, visto que o gel de plantio passa a exercer pouco ou nenhum efeito para a planta.

Para todos os casos de aplicação de polímeros retentores de água em florestas, a tecnologia de aplicação, o uso do produto correto e as condições do ambiente são vitais para o sucesso ou o fracasso da aplicação. Como em geral o custo de polímero a ser aplicado por hectare não é significativo (baixas dosagens) em relação ao esperado resultado ou em relação ao custo total da implantação florestal, os produtores florestais podem ficar tentados a sobredosar a aplicação. Esse é um problema usual a afetar os resultados.

O produto em excesso; o tipo de solo (arenoso ou argiloso); a localização do hidrogel na cova; a qualidade da água usada na irrigação ou na preparação e hidratação do hidrogel; a maneira de se preparar a solução de gel hidratado; a temperatura e a umidade do solo; a proximidade excessiva do fertilizante mineral em relação ao polímero; a presença de matéria orgânica junto à água ou em algum resíduo industrial aplicado na floresta como fertilizante (Ex: composto de resíduos industriais); enfim, há muitas causas para melhorar ou piorar os resultados. Exatamente por essa razão, os amadores no assunto, aqueles que nunca aplicaram o retentor de água em suas plantações florestais e querem fazê-lo, devem antes de mais nada procurar a literatura e a adequada ajuda técnica.

A ação dos hidrogéis tem sido mais efetiva em regiões secas e com solos arenosos. Nessas condições, muitos plantadores de florestas consideram a aplicação do produto como sendo indispensável no plantio e na irrigação. Já em situações de solos úmidos e argilosos, ou com elevado teor de matéria orgânica, os resultados podem ser variados e às vezes discrepantes.

Nossa recomendação em relação a esses produtos é clara e direta: estudem bem o assunto, conversem com quem sabe fazer, testem a eficácia e efetividade do produto para suas condições, usem a melhor tecnologia e depois decidam em relaçao ao que e como fazer.

Observem abaixo as literaturas encontradas à sua disposição na web sobre o assunto que corroboram a falta de pesquisa desse assunto no Brasil relacionadas com os Pinus:

Referências

Copolímeros reticulados de acrilamida e acrilato de potássio - Usos agrícolas. Hydroplan-EB. Acessado em 05.09.2008
http://www.hydroplan-eb.com

Plantio com aplicação de gel - Plantadeiras de mudas. CATEC Equipamentos. Acessado em 05.09.2008
http://www.catecequipamentos.com.br/flash.swf

Hidroretentores: tecnologia em irrigação. A.S. Dias. III Simpósio TUME/GELQ/ESALQ. Apresentação em PowerPoint: 25 slides. (2008)
http://www.gelq.com.br/imagens/eucalyptus/andrea_hidroplan.pdf

Effect of hydrogel application on survival and growth of pine seedlings in reclamations.
M. Sarvaš; P. Pavlenda; E. Takácová. Journal of Forest Science 53(5): 204-209, (2007)
http://journals.uzpi.cz:8050/uniqueFiles/00192.pdf

Avaliação de polímero adsorvente à base de acrilamida no fornecimento de água para mudas de Eucalyptus urophylla em pós-plantio. F.A. Buzetto; J. M. C. Bizon; F. Seixas. Circular Técnica IPEF 195: 1-5, (2002)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr195.pdf

Uso de hidrogel na agricultura. T.L.F. Azevedo; A. Bertonha; A.C.A. Gonçalves. Revista do Programa de Ciências Agro-Ambientais 1(1): 23-31, (2002)
http://www.unemat.br/revistas/rcaa/docs/vol1/3_artigo_v1.pdf

The effect of a soil-amended hydrogel on the establishment of Pinus elliottii x caribaea rooted cuttings on the Zululand coastal sands. D.G. Oscroft; K. M. Little; P. W. M. Viero. Forestry Abstract 62 (8): Resumo 5731, (2001)
http://www.cabi.org/Pdf/SampleAbstractDatabases/38.pdf

Superabsorbent hydrogels and their benefits in forestry applications. F. Erazo. Intermountain Forest Nursery Association. 4 pp., (1987)
http://www.rngr.net/Publications/proceedings/1987/erazo.pdf/at_download/file

Testing superabsorbent treatments for loblolly pine seedlings. C. M. Stangle; C. R. Venator. 174-177 p., (1984)
http://www.rngr.net/Publications/proceedings/1984/testing-
superabsorbant-treatments-for-loblolly-pine-seedlings/file

*Agradecemos à Hydroplan-EB nas pessoas dos engenheiros Loremberg Fernandes de Moraes e Andréa Santana Dias pela cessão da foto utilizada na abertura dessa seção, apresentando uma muda de eucalipto plantada através sistema de irrigação com hidrogel.

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel

Tecnologias de Beneficiamento e Conservação de Sementes de Pinus


Introdução

Uma boa floresta se forma com boas mudas. A escolha adequada das sementes, a utilização de técnicas de quebra de dormência, a análise de qualidade e o tratamento físico e fitossanitário das sementes, são fundamentais para a obtenção de mudas de qualidade, uniformes e livres de pragas e doenças. A semente carrega o vigor e a herança genética de seus pais e de sua espécie. Essas características, quando conhecidas, podem ser aproveitadas pelo produtor florestal, utilizando-as de acordo com a finalidade pretendida para o povoamento que irá implantar.

Desde que se observou que as sementes são a continuidade da sobrevivência para muitas espécies, vem-se realizando inúmeros estudos que visam aumentar o vigor, o tamanho, a percentagem de germinação, a viabilidade, entre outras características quali-quantitativas das sementes. Isto porque elas são o primeiro passo para o sucesso de uma plantação de qualquer cultura. As melhores formas de coleta, manuseio e armazenagem são fundamentais para a melhoria da produção de mudas, conseqüentemente evitando gastos posteriores por causa da falta de qualidade de sementes (Barnett e McGilvray, 2002).

Segundo Moreira e Santos (2004), a alta demanda de madeira está fazendo com que o número de áreas plantadas com Pinus no Brasil esteja aumentando, requerendo-se em torno de 10 milhões de mudas por ano para suprir essa necessidade (Higa, apud Moreira e Santos, 2004). Tal aumento traz a necessidade de aumento de produção de sementes de qualidade para a superação de tal demanda.

Logo, pretende-se, através deste mini-artigo técnico, mostrar as principais tecnologias de beneficiamento de sementes de Pinus, incluíndo as etapas da coleta, da classificação, de limpeza, de tratamentos de proteção, do armazenamento, dentre outros aspectos não menos importantes a seguir para uma boa produção final.

Em outro mini-artigo, apresentaremos as estratégias de melhoramento florestal para que se obtenham ganhos genéticos no genoma das sementes. Porém, lembrem-se, mesmo que as sementes encerrem uma genótipo maravilhoso e potencial, se elas não forem colhidas, beneficiadas e estocadas com qualidade, o resultado pode ser amargo e decepcionante.


Morfologia dos cones e das sementes

Em primeiro lugar, para a realização de uma boa coleta, beneficiamento e armazenamento das sementes de Pinus, é preciso conhecer um pouco da morfologia das estruturas reprodutivas da árvore. Estas informações podem inclusive ajudar no sucesso final dos processos.

Os pinheiros são gimnospermas ou coníferas, não produzindo flores ou frutos. Como o próprio nome em grego já diz gymno é igual à nua e spermo significa semente, o que confirma a principal característica das sementes produzidas por todas as árvores pertencentes às famílias Pinácea e Araucariácia. As sementes são produzidas por estruturas reprodutivas chamadas cones, os quais agregam vários gametas femininos que podem variar de tamanho de acordo com o gênero e espécie, mas são geralmente visualizados a olho nu (gametas). Seu conjunto é chamado de pinha, cone feminino ou, mais especificamente, por estróbilo feminino (The Lovett...;2008).

Além do cone feminino, as gimnospermas possuem o masculino. Ambas estruturas são produzidas por uma mesma árvore; porém, nunca aparecem reunidas em um mesmo estróbilo (estrutura reprodutiva). A estrutura masculina de reprodução (estróbilo masculino) é formada por várias folhas modificadas (microsporófitos) que quando maduras originarão os gametas masculinos em forma de esporos ou pólen. Esses são disseminados pelo vento até os cones femininos, onde há a fertilização.

O estróbilo feminino é formado por folhas modificadas recobertas por escamas protetoras chamadas macrosporófitos ou carpelos e a reunião destas dá origem à estrutura reprodutiva (pinha). Essa só se abre após estar fertilizada, possuindo suas sementes maduras (Wikipédia, 2008). A união do gameta masculino com o feminino dará a fecundação cruzada que posteriormente resultará no surgimento da semente. O número de sementes produzidas pelo estróbilo feminino também vai depender do tamanho deste, o que envolve o número de macrosporófiotos presentes no cone (Gimnospermas, 2008).

A forma das sementes das Pináceas é bastante variável bem como o seu tamanho. Os Pinus possuem sementes bastante diminutas, podendo variar entre 2 e 15 mm de comprimento com 2 a 10 mm de largura. O formato mais comum é o oval e a coloração pode variar do marrom ao marrom-escuro. As sementes geralmente possuem uma membrana que as recobre coloquialmente chamada de asa. Isto confere a denominação de sementes aladas, possibilitando melhor disseminação pelo vento e conseguindo assim percorrer distâncias maiores para novas colonizações (Suassuna, 2006).

Critérios para coleta de sementes

Já conhecendo a origem das sementes das Pináceas, cuidados com a coleta das suas sementes devem ser levados em conta para garantir boa qualidade. Segundo Suassuna (2006), a escolha dos melhores povoamentos, bem como de árvores de bom desenvolvimento e forma devem ser prioritárias. Geralmente, escolhem-se de 5 a 10 árvores de cada povoamento para a retirada de sementes. Essas árvores são muitas vezes chamadas de árvores matrizes (Leonhardt et al.,1999).

Existem várias formas de coleta de sementes; contudo, levando em conta que existem perdas de sementes após a abertura do estróbilos femininos, é mais comum a retirada das pinhas um pouco antes de sua abertura natural. Muitas espécies de Pinus possuem sementes deiscentes, significando que suas sementes têm que estar maduras para serem colhidas (Leonhardt et al., 1999). Segundo os mesmos autores, denomina-se época de colheita aquela em que as sementes atingem o ponto de maturação fisiológica, já possuindo todas as reservas necessárias armazenadas e estando prontas para a germinação, caso hajam condições ambientais favoráveis. Barnett e McGilvray (2002) relatam que um dos principais problemas existentes com a qualidade de sementes de Pinus palustris está na coleta anterior ao período de maturação dos cones. Assim, Barbour (2002), para P. palustris, recomenda o início da coleta dos cones após a verificação da abertura de alguns cones precoces. A autora comenta que apesar da perda de algumas sementes, há a garantia de que os cones que ainda não abriram estão maduros.

Monteiro apud Leonhardt et al. (1999) aponta que os Pinus cultivados na região sul do país, como é o caso de P. elliottii, iniciam a produção de sementes por volta dos 16 anos de idade. Moreira e Santos (2004) sugerem realizar a coleta dos cones de povoamentos de P. taeda em Santa Catarina entre os meses de abril a maio. Carneiro apud Bianchetti (1981) ressalta que a maturação das sementes vai depender de fatores ambientais, como umidade e principalmente da temperatura onde o povoamento se encontra, ocorrendo maturação mais rápida em regiões mais quentes. Um exemplo disso são os pinheiros tropicais (P. kesiya e P. oocarpa) desenvolvidos em São Paulo, que podem já produzir sementes aos oito anos de idade na época de abril a outubro.

Os cones são colhidos com auxílio de escadas e esporões para escalar as árvores (Leonhardt et al., 1999). Em árvores matrizes mais baixas, as pinhas podem ser recolhidas com estacas e ganchos ou tubos de alumínio (Kronka et al., 2005). Suiter Filho apud Bianchetti (1981) relata um método de coleta mecanizada para P. taeda e P. elliottii nos EUA, onde se utiliza uma máquina vibratória encostada na árvore derrubando assim os seus cones. Esta mesma metodologia também foi empregada para a coleta de cones de P. palustris nos Estados Unidos por Barnett e McGilvray (2002).

Bianchetti (1981) explica a utilização do helicóptero para a coleta das sementes: a turbulência do ar ajuda a retirada das sementes maduras dos cones, que quando caem no chão, são recolhidas com o auxílio de aspiradores; contudo, esta técnica pode danificar mecanicamente as sementes, diminuindo suas qualidades.

Outro importante método de averiguação da maturidade das sementes de Pinus é através do peso específico das pinhas (Barnett e McGilvray, 2002; Barbour, 2002), que vai diminuido conforme amadurecem. Segundo Bianchetti (1981), os cones de P. elliottii e P. taeda podem ser colhidos quando atingirem os pesos específicos entre 0,8 a 0,89. Isso é verificado através de amostras realizadas com cones nas áreas de coleta. Estes são acondicionados em recipiente contendo óleo lubrificante SAE 20 que contem densidade específica de 0,88. Caso mais de 80% dos cones flutuarem no sentido horizontal, já se recomenda a coleta.

Barbour (2002) afirma que cones com peso específico superior a 0,89 g/cm³ possuem poder germinativo inferior. Em experimentos realizados na Louisiana (EUA), Barnett e McGilvray (2002) observaram que coletas prematuras (anteriores à maturidade) também diminuíram a germinação das sementes de P. palustris.

Não se recomenda a coleta de cones femininos já caídos no chão para a extração de sementes. Por possuírem uma umidade superior, esses cones são freqüentemente infectados por fungos do solo, podendo inviabilizar a germinação de suas sementes (Barbour, 2002).

Secagem das sementes

A secagem é utilizada tanto para a retirada das sementes de dentro de seus cones, como para a diminuição da umidade no interior da semente, tornando-a propícia para o armazenamento por períodos mais prolongados (Leonhardt et al., 1999, Kronka et al., 2005).

Existem várias formas de promover a secagem das sementes de Pinus, tais como: uso de calor artificial, de calor natural, de produtos químicos, de baixa pressão e de secagem ao ar (Bianchetti, 1981; Kronka et al., 2005); contudo, os métodos mais utilizados são os envolvendo a elevação da temperatura, tanto de forma natural como artificial.

Segundo Barbour (2002) e Suassuna (2006), a maneira de estocagem dos cones no período anterior à secagem é outro fator de grande relevância para a obtenção de sementes com elevado poder germinativo e alta qualidade. Assim, os cones deixados ao relento possuem maior probabilidade de degradação fúngica (Barnett e McGilvray, 2002). Os melhores locais para armazenamento temporário dos cones são os ambientes protegidos da umidade (cobertos e ventilados), dispondo-os em camadas finas, onde poderão secar com maior facilidade através da passagem de ar (Moreira e Santos, 2004). Barbour (2002) também afirma que um período de pré-secagem, bem como de maturação dos cones, pode ser necessário para algumas espécies de Pinus. No caso de P. taeda, as pinhas são acondicionadas em sacos e mantidas em local arejado e coberto até que a maioria dos cones estejam com peso específico adequado (em torno de 40 dias) (Moreira e Santos, 2004).

Suassuna (2006) aponta que conforme há elevação de temperatura e diminuição da umidade dos cones, estes vão-se abrindo naturalmente, ocorrendo, desta forma, a liberação de sementes. Assim, a secagem dos cones pode se dar de forma natural, em tabuleiros ao sol, ou de forma artificial, em estufas com o acondicionamento de cones em bandejas teladas (Leonhardt et al., 1999). Moreira e Santos (2004) realizaram a secagem de abertura dos cones de P. taeda em casa de vegetação. Contudo, já existem estufas especializadas a venda no mercado que além de injetarem ar aquecido (temperatura entre 30 e 40°C) também possibilitam a circulação deste entre os cones. A circulação de ar forçada também pode ser obtida em câmaras de secagem através de circuladores de ar, como ventiladores e exaustores, de forma a garantir a secagem uniforme das sementes. A umidade do ar ideal dentro dos secadores é de 30%, possibilitando assim a secagem das sementes com o auxílio da temperatura.

De acordo com Barnett apud Barbour (2002), após a secagem de maturação, as sementes de P. palustris ainda possuem umidades elevadas variando de 15 a 25%. Para acondicionamento prolongado, o ideal seria uma diminuição ainda em 10% destes teores (15-25%) e posterior monitoramento constante da umidade final. Cuidados com secagem de sementes em estufas devem ser observados. As altas temperaturas podem danificar as sementes e diminuir a germinação; para algumas espécies podem inclusive induzir à dormência (Suassuna, 2006).

Sementes de coníferas recalcitrantes (que não aceitam desidratação), como é o caso da Araucaria angustifolia, também devem ter tratamento especial, não deixando que o grau de umidade no interior da semente seja inferior a 40% (Leonhardt et al., 1999). Barnett e McGilvray (2002) afirmam que espécies de Pinus também têm necessidades de umidade elevada, o que requer temperaturas baixas logo após a dessecação, para evitar degradação e perda de qualidade das mesmas.

A retirada das sementes dos cones dos Pinus geralmente é feita de forma mecânica, principalmente quando em larga escala. Um exemplo disso foi o relatado por Moreira e Santos (2004) com P. taeda, utilizando-se de um tambor rotativo para a extração.

Retirada das asas

O desalamento das sementes de Pinus é um processo comum que visa a facilitar a semeadura, bem como diminuir o volume para o armazenamento (Suassuna, 2006).

Barbour (2002) afirma que o processo de remoção mecânica de asas das sementes pode lesionar as sementes de Pinus facilmente, caso monitoramentos constantes na máquina de beneficiamento não sejam efetuados. O removedor de asas pode retirar parte da asa em demasia danificando mecanicamente o tegumento da semente, o que torna esta etapa do processo um elemento crítico.

Logo, o treinamento de mão-de-obra se torna necessário para a operação da máquina, bem como para a identificação visual das sementes danificadas. Estas possuem qualidade inferior às outras, não geminando e prejudicam a qualidade das demais sementes no processo de armazenamento (Suassuna, 2006). De acordo com Barnett e McGilvray (2002), o processo de remoção das asas das sementes de P. palustris é bastante delicado e consiste da retirada da grande parte da asa da semente deixando apenas uma pequena parte para evitar danos. Estes, quando ocorrem, podem diminuir a germinação em 13% (Barnett apud Barnett e McGilvray, 2002), além da elevação do custo de produção.

A melhor forma de lidar com essa possibilidade de dano é, primeiramente a prevenção do dano mecânico na semente, e posteriormente a remoção das sementes injuriadas das demais. Isso eleva o custo pela necessidade de maior tempo e principalmente de maior necessidade de mão-de-obra.

Beneficiamento das sementes

O beneficiamento das sementes consiste no emprego de técnicas que visam à classificação e homogeneização delas, separando-as em lotes, e também engloba a retirada de impurezas. O beneficiamento é feito de forma manual para a maioria das sementes de espécies nativas; contudo, para as espécies de Pinus já existem máquinas especializadas atuando no beneficiamento mecânico (Leonhardt et al., 1999). A maioria das espécies de Pinus possuem sementes de tamanho grande, o que facilita a etapa de limpeza, eliminando-se quase que totalmente as impurezas. A limpeza mecânica pode ocorrer de diversas formas. Uma das mais empregadas é a passagem das sementes sobre peneiras vibratórias especializadas na separação das asas aderentes e outras impurezas comuns que podem prejudicar posteriormente a qualidade da semente (Suassuna, 2006).

A necessidade da separação das sementes de Pinus em lotes homogêneos em tamanho e peso facilita a semeadura mecanizada e pode homogeneizar a germinação, originando mudas de tamanhos uniformes e de melhor qualidade (Suassuna, 2006).

Outros equipamentos de limpeza utilizados após o desalamento das sementes de Pinus são: câmaras de fluxo de ar, que retiram impurezas leves; e mesas de gravidade, capazes de retirar materiais mais pesados e também sementes danificadas pela diferença de peso e de densidade. As mesas de gravidade também são muito eficientes na separação das sementes por tamanho; contudo, não conseguem classificar tamanho e peso ao mesmo tempo. Recomenda-se separar primeiro por tamanho e depois repassar para a classificação em peso, descartando, assim, as sementes injuriadas (Barbour, 2002).

Já existem máquinas de precisão para classificação de sementes disponíveis no mercado, como centrífugas circulares com peneiras de diferentes diâmetros de malhas, capazes de separar as sementes por tamanho e retirar impurezas de forma rápida e eficiente (Barbour, 2002).

Moreira e Santos (2004) relatam a classificação e separação das sementes de P. taeda em Santa Catarina com máquina beneficiadora e imersão em água para retirada de impurezas.


Tecnologias que buscam melhoria da qualidade de sementes

Técnicas para confirmar a qualidade de sementes são empregadas rotineiramente tanto em sementes agrícolas como florestais e ornamentais. São feitas análises de lotes de sementes através de amostragens na maioria das vezes de forma aleatória, dependendo das suas classificações.

Os principais testes empregados são:
- testes de germinação – as sementes são plantadas em condições adequadas a fim de conferir a percentagem de germinação e o vigor. Este teste é necessário para o cálculo de plantios e replantio em viveiros;
- determinação do grau de umidade – a umidade da semente é aspecto fundamental para sua conservação prolongada. Geralmente, testes de monitoramento do grau de umidade são realizados em sementes armazenadas. O grau de umidade da semente pode ser determinado pelo método de estufa a 105°C ± 3ºC / 24 horas (Leonhardt et al., 1999);
- teor de impurezas – avaliada em percentagem, indica a quantidade e tipos de contaminantes que podem estar presentes junto às sementes (Lorentz et al., 2006);
- peso de mil sementes – pode estimar a qualidade das sementes no lote e a quantidade a ser semeada (Lorentz et al., 2006).

Em P. taeda os testes de germinação feitos por Moreira e Santos (2004) apresentaram índices superiores a 85%. Os mesmos autores encontraram percentagens de pureza superiores a 95% nas amostras das sementes dessa espécie.

Lorentz et al. (2006) observaram que a quantidade de plântulas normais de P. elliottii obtidas em teste de germinação foram dependentes da quantidade de sementes mortas da amostra. Segundo os autores tal constatação também obedece a uma correlação positiva com o peso das sementes e a pureza total. Ou seja, quanto mais pesadas e puras, maior a quantidade de plântulas normais obtidas.

Já em experimento realizado por Cancela (2007), as sementes de diferentes tamanhos de P. taeda não apresentaram influência na fase de viveiro do povoamento.

Armazenamento das sementes

O armazenamento adequado das sementes garante a viabilidade das mesmas por períodos prolongados, reduzindo e minimizando a sua deterioração. Essa é definida, de forma sucinta, como a modificação irreversível das propriedades fisiológicas da semente até a total perda da capacidade germinativa. O estoque de sementes assegura a sua presença e utilização em anos de baixas produções (Fantinatti et al., 2005), sendo, portanto, altamente relevante para a promoção de novos povoamentos (Suassuna, 2006). O mesmo autor enfatiza que a umidade e a temperatura são os principais fatores ambientais envolvidos na etapa, devendo ser controladas e mantidas em baixos teores para a boa conservação das sementes.

Sementes de espécies de Pinus, quando acondicionadas em sacos plásticos ou tambores de fibra, já podem ser armazenadas em câmaras frias por períodos de até 5 anos (Leonhardt et al., 1999).

Barnett e McGilvray (2002) observaram que sementes de P. palustris podem ser armazenadas por 3 anos quando mantidas em temperaturas próximas ao congelamento e a umidades relativas de 8-10%. Os mesmos autores ressaltam que quanto mais prolongado o tempo de armazenagem, menor deverá ser a temperatura empregada. Um exemplo disso foi o constatado por Barnett e Jones apud Barnett e McGilvray (2002) que conseguiram conservar as sementes de P. palustris por 20 anos em temperaturas negativas (0°F ou -18ºC). Para a mesma espécie, Barbour (2002) recomenda a estocagem das sementes em contêineres à prova de umidade sob temperaturas de – 8°C. Suassuna (2006) afirma que os pinheiros de clima temperado necessitam temperaturas abaixo de 0°C e umidade relativa entre 6 e 12% para uma armazenagem de qualidade e por longos períodos.

Cabe lembrar que, mesmo após a secagem, a maioria das sementes adquire a umidade do ambiente em que permanece, entrando em equilíbrio com o mesmo. Logo, recomenda-se a secagem até os teores de umidade do ambiente em que a semente será estocada (ideal 6-12%) dependendo da espécie de Pinus. Oscilações elevadas, tanto de temperatura, como de umidade, durante o período de armazenamento são negativas na conservação de sementes de pinheiros (Suassuna, 2006). Moreira e Santos (2004) conseguiram a conservação de sementes de P. taeda dentro de sacos plásticos e mantidas em câmaras frias (UR 10% e temperatura entre 4-6 °C) por 5 anos.

Aspectos fitossanitários das sementes

Alguns aspectos fitossanitários devem ser levados em conta durante todas as etapas da coleta, beneficiamento e armazenagem das sementes de Pinus. Geralmente, os insetos e aves causam maiores danos às sementes antes da colheita dos cones nas árvores matrizes. Logo, o monitoramento, bem como o combate a diversas espécies de lagartas, percevejos e tripes comedores de cones e sementes são recomendados (Fatzinger et al., 1999; Barber, 2004). Segundo Barber (2004), existem insetos especializados em ataques de grãos e sementes em pós-colheita.

Logo, acondicionar as sementes em recipientes hermeticamente fechados à prova de umidade e em temperaturas perto do ponto de congelamento são medidas culturais de combate a estas pragas através da minimização do potencial de dano. O mesmo autor também sugere tratamentos químicos preventivos para sementes com fungicidas e inseticidas (carbofuran, permetrina, entre outros) no período anterior à semeadura. Tal medida aumenta a germinação das sementes evitando o ataque de agentes patogênicos do solo, bem como de insetos.

Barnett e McGilvray (2002) realizaram imersão de sementes de P. palustris no fungicida Benomyl por 10 minutos antes da semeadura, o que aumentou em 14 % o estabelecimento de plântulas no viveiro.

Um dos grandes problemas fitossanitários, tanto pela deteriorização de sementes como por gerar danos em viveiros de Pinus, é o causado pelo fungo Fusarium subglutinans f. sp. pini. Dwinell e Fraedrich (1997) observaram que este fungo permanece restrito ao tegumento da semente. Logo, tratamentos com 30% de peróxido de hidrogênio por 55 minutos podem descontaminá-las. Barnett e McGilvray (2002) também mencionaram que a descontaminação de sementes de P. palustris embebidas por uma hora em peróxido de nitrogênio (concentração a 30%) é bastante eficiente; contudo, os autores apontam para a periculosidade do produto (altamente irritante aos olhos e pele), além de seu elevado custo.

Quebra de dormência das sementes

Denomina-se dormência à incapacidade de germinação de uma semente, mesmo quando se encontra em condições ambientais favoráveis. A dormência é uma estratégia de proteção e sobrevivência da semente, que se mantém viável por períodos mais prolongados, evitando a germinação em épocas errôneas. A maioria das sementes dormentes necessitam de estímulos para a germinação que podem ser químicos, mecânicos ou ambientais (Vieira e Fernandes, 1997).

Um terço das sementes de espécies florestais estão aptas a germinar imediatamente depois de produzidas. As demais possuem algum tipo ou grau de dormência (Kramer & Kozlowski apud Floriano, 2004). Isto ocorre com algumas espécies de Pinus, principalmente as oriundas de clima temperado. Segundo Wakeley apud Bianchetti (1981), sementes de P. elliottii possuem dormência menos severa em relação às de P. taeda e P. echinata. Já a dormência das sementes de P. palustris costuma ser praticamente desprezível (Barnett e McGilvray, 2002).

O conhecimento da dormência em sementes de espécies de Pinus, bem como os aspectos externos e internos envolvidos, são de alta relevância para que se consiga controlar o armazenamento de forma adequada e também para conseguir superá-la (dormência) na época pretendida de plantio (Bianchetti, 1981; Floriano, 2004).

Os principais métodos pré-germinativos utilizados para a quebra de dormência em Pinus são estratificação e tratamento com produtos químicos (Carneiro apud Bianchetti, 1981; Floriano, 2004).

1 – Tratamento úmido a baixas temperaturas ou estratificação: as sementes dormentes são umedecidas, misturadas com material de fácil separação como vermiculita ou areia e submetidas a temperaturas baixas, de 1 a 5°C, em câmaras frias por períodos que variam de 30 a 15 dias (Bianchetti, 1981; Murphy & Noland, 1982).

Segundo Fowler e Bianchetti apud Floriano (2004) há quebra de dormência em sementes de P. elliottii por imersão em água por 16 horas e depois mantidas em temperaturas de zero a 5°C durante 15 dias. Já a estratificação de P. taeda pode ser feita com imersão em água por 24 horas e depois por um período de 50 dias a temperaturas semelhantes às utilizadas para a espécie anterior. Para o pinheiro tropical P. caribaea var. bahamensis a estratificação pode ocorrer em uma temperatura bem mais elevada (12°C) por 21 dias.

Castro apud Bianchetti testou várias formas de quebra de dormência em sementes de P. elliottii e P. taeda. A imersão das sementes de ambas espécies em água e a posterior conservação em ambiente refrigerado pelo período de 12 dias para P. taeda e de 5 dias para P. elliottii fez com que houvesse uma germinação superior quando comparada às sementes sem tratamento algum.

Testes de estratificação realizados com sementes de P. palustris mantidas a baixas temperaturas por 14 dias também aumentou a média de germinação em 15% (The National Tree Seed Laboratory apud Barbour, 2002).

2 – Tratamento com produtos químicos: Existem vários produtos químicos em que sementes podem ser embebidas, por períodos variáveis, capazes de aumentar o poder germinativo devido à quebra de dormência. Geralmente, o período de contato entre semente e produto químico varia com a temperatura que pode oscilar entre 15,5 a 26,5°C. Em temperaturas mais baixas, o embebimento deve se prolongar (Bianchetti, 1981).

Já se realizou teste com resultado bastante positivo com P. taeda e P. elliottii tratados com água oxigenada (peróxido de oxigênio) para a quebra de dormência. Para o primeiro, a concentração de 1% do produto por 48 a 98 horas foi o mais adequado. Já para P. elliottii a mesma concentração de água oxigenada já apresentou resultados positivos em 24 horas de testes (Bianchetti, 1981).

Peletização de sementes de Pinus

A peletização é uma técnica de recobrimento de sementes com produtos inertes, aumentando seu diâmetro para facilitar seu manuseio e semeadura, caso estas sejam muito pequenas (IPEF, 2003). Assim, as sementes peletizadas podem diminuir o custo de produção de mudas, eliminando a etapa do desbaste em tubetes, pois facilita o acondicionamento de apenas uma semente por recipiente. O recobrimento pode ainda conter aditivos, nutrientes, agroquímicos fitossanitários, etc.

O recobrimento de sementes, no caso dos Pinus, tem como principal função a proteção contra ataque de pássaros, roedores e microorganismos, já que a maioria das espécies possuem sementes consideradas grandes. Logo, a adesão de substâncias repelentes, bem como a simples mudança da cor da semente pode desencorajar seu consumo, permitindo sua proteção contra os predadores.

Testes de semeadura direta com sementes de P. elliottii recobertos com polímeros de diferentes cores indicaram que as cores marrom, verde e prata não foram eficazes na repelência a pássaros granívoros. O teste de cores nas sementes não assegurou efetivo controle aos pássaros; contudo, a peletização mostrou-se um bom protetor físico aumentando a germinação das sementes (Falck, 2005).

Considerações finais

Todas as etapas da coleta, beneficiamento e conservação das sementes de Pinus são de grande importância para a obtenção de uma produção florestal uniforme e de qualidade. Dentre estes processos há alguns que envolvem cuidados especiais desde a coleta dos cones até o armazenamento das sementes. Destacam-se: a observação da maturidade das pinhas, a estocagem correta antes e depois da retirada da semente, o desalamento de forma cuidadosa para evitar danos, a secagem em temperaturas e umidades adequadas, a limpeza e a classificação, os testes de qualidade, a estocagem e finalmente os tratamentos fitossanitários e os de quebra de dormência anteriores à semeadura. Todas estas medidas, quando bem efetuadas, promoverão maior viabilidade das sementes e conseqüentemente diminuirão os gastos posteriores principalmente na fase de viveiro e estabelecimento de mudas.

Sementes de qualidade são altamente importantes para o estabelecimento de plantações florestais vigorosas e uniformes. Investimentos nesta primeira etapa podem evitar outros muito superiores no futuro, principalmente em termos de mão-de-obra com replantio e com problemas fitossanitários.

Sementes uniformes e de boa qualidade podem influir decisivamente no desenvolvimento dos povoamentos, fazendo com que estes, caso bem manejados, tenham seu corte antecipado, gerando maior lucro por causa de ciclos de corte menores e mais numerosos. As sementes também podem influenciar na qualidade do produto final do reflorestamento (madeira nas características desejadas pelo produtor) em função de sua qualidade genética.

Por essas razões, muitos produtores rurais que buscam comprar mudas ou sementes baratas no mercado para economizar custos podem estar condenando a si próprios com piores resultados nas fases seguintes de sua atividade florestal. A eles ficará uma lição, com certeza.

Confiram, logo após as referências bibliográficas, alguns dos principais produtores de sementes de Pinus que possuem páginas na web e também algumas fotos de cones e sementes aladas de algumas espécies de pinheiros.


Referências bibliográficas


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A cultura do Pinus no Brasil. F. J. N. Kronka; F. Bertolani; R. H. Ponce. Páginas e Letras. 148 pp. (2005)

Isotermas de sorção de sementes de Eucalyptus grandis e Pinus taeda. J. B. Fantinatti; R. Usberti; F. P. R. Brod. Revista Brasileira de Sementes 27(2): 06-11, (2005)
http://www.abrates.org.br/revista/artigos/2005/v27n2/artigo02.pdf

Seed and L. R. Barber. Forest Pests. (2004)
http://www.bugwood.org/container/coneseed.html

Germinação e dormência de sementes Florestais. E.P. Floriano. Série Cadernos Didáticos ANORGS. (2004)
http://ambienteinteiro.org.br/apostilas/germinacaodormenciasemflorestais.pdf

A produção de sementes de Pinus taeda no sul do Brasil. A. M. Moreira; G. A. Santos. I Congresso Internacional do Pinus. Apresentação de slides. (2004)
http://www.porthuseventos.com.br/site/eventos/2006/biopinus/progpinus.htm

Peletização de sementes. IPEF Notícias. Edição 165. (2003)
http://www.ipef.br/tecsementes/peletizacao.asp

Longleaf pine: cone collection and seed conditioning guidelines. J. Barbour. Bugwood Network.(2002)
http://www.bugwood.org/container/coneseed.html

Guidelines for producing quality longleaf pine seeds. J. P. Barnett; J. M. McGilvray. USDA. (2002)
http://www.srs.fs.usda.gov/pubs/gtr/gtr_srs052.pdf

Situação da produção de sementes florestais. C. Leonhardt; L. R. Romano; O. Vogel; P. C. Cardoso. Curso de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes da UFPEL. (1999)
http://members.tripod.com/agropage/floresta.html

Insect management in pine seed orchards (cone and seed insects). C. W. Fatzinger; W. N. Dixon; J. L. Foltz; J. R. Meeker. University of Florida. (1999)
http://edis.ifas.ufl.edu/pdffiles/IG/IG05700.pdf

Management of disease losses through seed treatments of longleaf and shortleaf pines. L.D. Dwinell; S.W. Fraedrich. 4 pp. (1997)
http://mbao.org/1997airc/044dwinell.pdf

Métodos de quebra de dormência de sementes. I. G. Vieira; G. D. Fernades. Informativo Sementes IPEF. (1997)
http://www.ipef.br/tecsementes/dormencia.asp

Temperature effects on oxidative metabolism of dormant sugar pine seeds. J. B. Murphy; T. L. Noland. Plant Physiology 70:1410-1412, (1982)
http://www.pubmedcentral.nih.gov/picrender.fcgi?artid=1065897&blobtype=pdf

Tecnologia de sementes de essências florestais. A. Bianchetti. Revista Brasileira de Sementes 03 (3):27-46, (1981)
http://www.abrates.org.br/revista/artigos/1981/v3n3/artigo03.pdf

Alguns fornecedores de sementes de Pinus

Foretry Plantations Queensland (Austrália)
http://www.fpq.qld.gov.au/asp/index.asp?sid=5&page=our_products&cid=5207&gid=189

IPEF Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Brasil)
http://www.ipef.br/sementes/eucapinus.asp

Klabin - Sementes florestais (Brasil)

http://www.klabin.com.br/(S(bla3zs45jmost2it1ncj2b45))/pt-
br/produtos/categoria.aspx?id=17&AspxAutoDetectCookieSupport=1


Rigesa - Sementes florestais (Brasil)
http://www.rigesa.com.br/produtos/florestais.jsp

Tree Help (EUA)

http://www.treehelp.com/items.asp?Cc=SD510

Fotos de sementes de Pinus

* Agradecemos aos estimados amigos Leonir Barichello e Vandir Francisco Zanchan da Cambará S/A que nos permitiram obter a foto introdutória dessa seção através o envio de sementes e cones de Pinus.

Outras imagens:

http://www.dkimages.com/discover/Home/Plants/Ornamental-Groups/Trees/Anatomy/Anatomy-312.html

http://www.mishobonsai.com/pinus-parviflora-200-seeds-p-77.html

http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Seed_pinus_sylvestris_1_beentree.jpg

http://www.cas.vanderbilt.edu/bioimages/image/p/pied--coseeds14061.htm

http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Seed_pinus_sylvestris_2_beentree.jpg

http://www.nps.gov/plants/sos/bendcollections/images/Pinus%20monticola_JPG.jpg

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