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Editorial

Caros amigos interessados pelos Pinus,

Estamos lhes trazendo a 34ª Edição do nosso informativo digital PinusLetter. Mais uma vez nos esforçamos para lhes oferecer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para sua informação e conhecimento. Vocês poderão obter isso tudo através da leitura dos tópicos que redigimos e pela navegação nos inúmeros links oferecidos, com nossas sugestões para leitura de artigos, palestras, cursos, teses, monografias, etc.

Nessa edição, continuamos a enfatizar os produtos originados dos Pinus e de outras espécies florestais que trazem conforto e muitos benefícios à sociedade. Também nos dedicamos, como parte de nossas metas estratégicas, a fortalecer e recomendar ações e atitudes para a preservação de nossos recursos naturais e para a necessária sustentabilidade das plantações florestais de Pinus e de outras espécies de valor para a geração de produtos e serviços de base florestal necessários para o bem-estar e conforto das pessoas. Esperamos que os temas escolhidos sejam de seu interesse e agrado.

A seção "As Coníferas Ibero-Americanas" retorna trazendo dados de pesquisas e características das árvores do gênero Thuja, também conhecidas popularmente como “árvores da vida” pela longevidade e propriedades medicinais, ou simplesmente como Tuias. Existem ao todo cinco espécies que formam esse gênero vegetal, sendo as de origem norte-americana (Thuja plicata e T. occidentalis) as mais estudadas e difundidas entre nós. No Brasil, elas são principalmente utilizadas para fins ornamentais e paisagísticos, onde são comumente encontradas decorando parques, jardins e cemitérios em muitas regiões do país. T. occidentalis é a mais utilizada para a finalidade já existindo diversos cultivares distintos e melhorados em uso em todo mundo.

As cascas das toras dos Pinus são subprodutos de empresas florestais; porém, é possível a extração comercial de seu tanino. Conheçam mais sobre a ocorrência e obtenção de taninos dos Pinus bem como formas de extração e produção comercial e onde eles são comumente empregados no mercado. Após a extração, a casca ainda pode ser utilizada como biomassa, gerando energia para outros processos industriais; ou então pode ser compostada para produção de adubo orgânico. Dessa forma, a retirada do tanino desse resíduo madeireiro pode tornar algumas cadeias produtivas do setor ainda mais sustentáveis.

A PinusLetter 34 volta a dar destaque às principais "Pragas e Doenças dos Pinus", seção onde escrevemos dessa vez sobre os fungos que depreciam a qualidade da madeira do Pinus. Eles também não deixam de causar importantes defeitos nos produtos obtidos dos Pinus, principalmente pelas manchas, bolores e podridões que podem gerar. Observem as condições ideais para infecção e desenvolvimento das colônias desses fungos, como identificá-los e combatê-los.

Em "Referências Técnicas da Literatura Virtual" retornamos ao assunto “Teses e Dissertações de Universidades na Ibero-América”. Desta vez são duas as instituições brasileiras de ensino superior que possuem destaque em pesquisas, projetos, extensão e ajuda à sociedade envolvendo estudos sobre os Pinus: Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Lavras (UFLA). Ambas apresentam cursos de graduação e de pós-graduação na área florestal. Conheçam um pouco mais da história de cada uma delas, assim como alguns dos trabalhos já publicados que envolvem os Pinus, os quais contribuíram para essa nossa homenagem a essas duas instituições nessa presente edição da PinusLetter.

Outro assunto abordado é a utilização das fibras e da madeira dos Pinus para a fabricação de produtos isolantes para uso na construção civil. O aumento da preocupação ambiental faz com que a utilização de fibras naturais venham ganhando espaço como matérias-primas para vedações acústicas e térmicas em edificações. Saibam quais são os principais produtos dos Pinus que estão sendo empregados para essa finalidade. Observem suas formas de fabricação e algumas das principais propriedades como isolantes térmicos e também acústicos.

Por fim, temos a apresentar mais um de nossos Artigos Técnicos, que dessa vez relata acerca das “Sacolas de Compras e Sacos de Papel Obtidos de Polpas Celulósicas de Pinus. Conheçam os principais usos, suas vantagens e desvantagens, fatores que influenciam na sua qualidade, processamento, reciclagem e alguns resultados de pesquisas para promover a melhoria contínua desse importante produto dos Pinus.

Agradecemos em especial nosso contínuo, dedicado e, no momento, único Patrocinador:

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel - (http://www.abtcp.org.br)

e também à única empresa que continua a nos apoiar como Apoiadora Empresarial (Norske Skog Pisa) e aos nossos apoiadores pessoas físicas que acreditam e estimulam esse nosso serviço de agregação e difusão de conhecimentos acerca dos Pinus para a sociedade.

Muitíssimo Obrigada(o) a todos pela oportunidade, incentivo e ajuda para que possamos levar ao nosso enorme público alvo, que já atinge 20.000 pessoas cadastradas, muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas que são os Pinus e também outras coníferas e espécies florestais comercialmente e ecologicamente importantes para nossa sociedade.

Esperamos e acreditamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias oportunidades que as plantações florestais do gênero Pinus oferecem ao Brasil, América Latina e Península Ibérica, disseminando assim mais conhecimentos sobre os produtos derivados dos Pinus para a sociedade e incentivando a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade nesse setor.

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

As Coníferas Ibero-Americanas - Thuja spp.

Ocorrência e Obtenção de Taninos em Pinus

Pragas e Doenças dos Pinus: Fungos que Depreciam a Qualidade da Madeira de Pinus

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Teses e Dissertações de Universidades na Ibero-América - Universidade de Brasília e Universidade Federal de Lavras

Produtos Isolantes para a Construção Civil com Base em Fibras e em Madeira de Pinus

Artigo Técnico por Ester Foelkel
Sacolas de Compras e Sacos de Papel Obtidos de Polpas Celulósicas de Pinus

As Coníferas Ibero-Americanas

Thuja spp.

As árvores pertencentes ao gênero Thuja são coníferas perenes da família dos ciprestes (Cupressaceae), variando em forma, cor, aspectos morfológicos foliares e também em diâmetro e altura. Atualmente, há cinco espécies descritas taxonomicamente para esse gênero vegetal. Duas são originárias da região norte da América do Norte e da região nordeste da Rússia (Thuja occidentalis e Thuja plicata) e as outras três são endêmicas da Ásia Oriental, comumente encontradas na China e nas Coreias. Dessas espécies asiáticas, duas são bastante raras (Thuja standishii e Thuja sutchuenensis), enquanto que a mais conhecida é Thuja koraiensis. Porém, ainda é pouco estudada, quando comparada às que são nativas da América (Gymnosperm Database, 2011; Naser et al., 2005).

Essas árvores apresentam diversos nomes comuns, sendo conhecidas popularmente desde o nome genérico (Thuja) até outros bastante distintos como cedro vermelho, branco e amarelo, cedro do norte, do nordeste e do Canadá (Wikipédia, 2011). Apesar de serem comumente confundidas com o cedro (Cedrus sp - Pinaceae), os dois gêneros não pertencem à mesma família e apresentam as características dos ramos e das folhas visivelmente distintas. No Brasil, as Thuja são conhecidas como tuias, como ciprestes ou como pinheiro-de-cemitério (Chaves et al., 2006). Outro nome comum muito utilizado para o gênero é "Arbor Vitae" (Arborvitae), ou “árvore da vida” no português. Isso se explica pelas propriedades medicinais de T. occidentalis, as quais já eram conhecidas pelos índios norte-americanos no século 16. O chá das folhas, rico em vitamina C, salvou a vida de alguns desbravadores europeus que sofriam de escorbuto. Os mesmos levaram a árvore para a Europa de onde se difundiu também como ornamental (Gymnosperm Database, 2011). De acordo com Wikipédia (2011), a Tuia foi possivelmente a primeira árvore norte-americana a ser levada para o continente europeu. No passado, a espécie T. occidentalis foi muito utilizada para males dos brônquios, cistite, amenorreias e reumatismo. Hoje, é ainda usada na homeopatia para o tratamento de algumas doenças crônicas do trato respiratório, principalmente em conjunto com outros extratos e compostos fitoterápicos (Naser et al., 2005). Os mesmos autores apontaram alguns efeitos já comprovados de compostos da planta para a ativação do sistema imunológico no combate de diversas viroses e infecções na patologia humana e veterinária. Entretanto, todo uso como medicação deve ser supervisionado por médicos e especialistas no tema.

Com exceção de T. plicata, as espécies do gênero são árvores pequenas e de crescimento menos vigoroso do que o de outras coníferas. Dessa forma, as Tuias são usadas no mundo todo como ornamentais, enfeitando parques e jardins. O seu nome comum “árvore da vida” também contribuiu para ser uma das mais populares plantas ornamentais de cemitérios. No caso de T. occidentalis, já existem mais de 300 cultivares para ornamentação em todo o mundo, destacando-se: "Spire Degroot, “Ellwangeriana”, “Hetz Wintergreen”, “Lutea”, “Rheingold”, “Smaragd”, “Techny” e “Wareana" (Wikipédia, 2011). A Tuia é muito empregada em quebra-ventos e como cercas-vivas em condomínios fechados, chácaras, viveiros, etc. T. occidentalis se desenvolve bem em solos úmidos e em regiões de pleno sol. Sugere-se o plantio de mudas em meia sombra em locais de climas frio a quente e recomenda-se a adubação em cova antes do plantio, além de irrigações regulares durante o estabelecimento da planta (Chin, 2010). As Tuias podem receber podas de manutenção, principalmente no caso de T. plicata, a qual é a que alcança maiores alturas. Recomendam-se podas de regeneração, eliminando ramos doentes, mortos e amarelados, ou a poda estética, dando o formato que se desejar à planta. Porém, não se recomenda podas drásticas, pois suas espécies não rebrotam quando a árvore for cortada na base do tronco (Johnson, 2011).

O nome “árvore da vida” dado a esse gênero também reflete a longevidade que possui. Ainda é comum encontrar indivíduos com mais de 1.000 anos nas regiões de origem das espécies norte-americanas. Wikipédia (2011) comentou que análises dendrométricas de um tronco de T. occidentalis apontaram que a árvore sobreviveu por mais de 1.500 anos. Apesar da última espécie não estar em risco de extinção, há algumas regiões de abrangência que se encontram desprotegidas, sendo constantemente ameaçadas por queimadas, desmatamentos ou até mesmo por herbivoria excessiva de animais silvestres ou no pastejamento rural. T. plicata está inserida na cultura e lendas dos povos indígenas norte-americanos. Isso faz com que ela seja bastante protegida pelos mesmos até na atualidade, o que não ocorre com as outras espécies (Gymnosperm Database, 2011). A madeira das Tuias é bastante apreciada na carpintaria, apresentando uma textura delicada, uma coloração avermelhada bastante particular, além de um agradável odor e pouca presença de nós. Ela pode ser utilizada para a construção civil, em estruturas de resistências como postes e vigas, além de servir para a confecção de barcos. As árvores adultas produzem em seus tecidos um composto antifúngico natural (thujaplicin), presente mesmo após a sua morte. Isso faz com que a madeira seja extremamente resistente ao apodrecimento causado por agentes depreciadores (Wikipédia, 2011; Gymnosperm Database, 2011).

A madeira de T. plicata também pode ser utilizada para a confecção de instrumentos musicais acústicos de alta qualidade, principalmente tampos de violões (Wikipédia, 2011). O óleo extraído de suas folhas já foi utilizado comercialmente como inseticida, desinfetante e aromatizante (Wikipédia, 2011).

São nas folhas também onde visualmente consegue-se diferenciar uma espécie da outra, as quais possuem forma, tamanho e cores distintas (Fu et al. apud Gymnosperm Database, 2011). Em geral, as Tuias apresentam ramos em leque e folhas escamosas planas (com geralmente 4 mm de comprimento) que se juntam no sentido de escala. A parte abaxial dos ramos pode apresentar diferença de coloração devido à predominância dos estômatos nessa região, tornando-a mais esbranquiçada (Wikipédia, 2011; Gymnosperm Database, 2011). Os cones masculinos contém 4 a 16 microsporófilos, cada um contendo de 4 a 6 sacos polínicos. Já os cones femininos são solitários pequenos e se encontram na parte terminal dos ramos. A inflorescência feminina possui escamas sobrepostas umas sobre as outras, produzindo de 2 a 3 sementes por escala. As sementes são pequenas, lenticulares, contendo alas bastante estreitas.

Seguem algumas das principais características morfológicas e abrangência de cada espécie do gênero (Gymnosperm Database, 2011; Morgan, 2010):

T. occidentalis: é uma árvore pequena atingindo em média de 10 a 20 metros de altura, contendo copa cônica e tronco castanho acinzentado ou avermelhado. O diâmetro do tronco geralmente atinge cerca de 40 cm na maturidade. Os cones femininos apresentam coloração verde amarelada, tornando-se marrons depois de maduros e apresentando 10-15 mm de comprimento. Seus ramos, quando ainda vivos, podem se enraizar em caso de quedas, formando uma nova árvore.

T. plicata: a espécie conhecida como cedro gigante é a Tuia que alcança maiores alturas (até 70 metros). A copa da árvore adulta pode ter formato cônico ou irregular. A folhagem é escamiforme, disposta em forma de escala com folhas dispostas em pares opostos distanciados em 90° entre si. A folhagem é verde na parte superior e verde com faixas esbranquiçadas na inferior correspondendo aos estômatos, mais comuns nessa parte das folhas. T. plicata é considerada uma planta bastante aromática, contendo em seus ramos, quando triturados, aroma semelhante ao do abacaxi. Os cones são estreitos, contendo de 10 a 18 mm de comprimento para 4-5 mm de largura. Eles contêm escamas sobrepostas amareladas que maturam seis meses após a fecundação dos óvulos, tornando-se marrons e caindo ao solo. As inflorescências masculinas apresentam 3-4 mm de comprimento e têm coloração vermelho-roxo. O pólen, de cor amarela, é liberado principalmente no início da primavera. A espécie é adaptada a diversas condições ambientais, onde é capaz de tolerar o sombreamento e solos alagados. Também sobrevive naturalmente em florestas temperadas junto com outras coníferas em seu local de origem. Os índios nativos das regiões de origem até hoje utilizam sua casca, madeira e folhagens para diversos fins.

T. standishii: considerada uma das Tuias mais comuns na Ásia e comumente conhecida como “Arborvitae japonesa”. Apresenta copa piramidal ampla e sua casca é de coloração castanho-avermelhada. É mais adaptada a climas frios, desenvolvendo-se naturalmente em florestas temperadas no Japão (Morgan, 2010).

T. sutchuenensis: uma espécie asiática identificada na China em 1999, a qual já se encontra ameaçada (considerada bastante rara). A casca do tronco é alaranjada na planta jovem, mudando para o marrom acinzentada na medida em que passa a ser adulta.

T. koraiensis: conhecida popularmente como “Arborvitae coreana”, é endêmica das Coreias e nordeste da China. A árvore é apenas protegida em alguns parques nacionais da última, estando em vulnerabilidade de extinção devido principalmente ao desmatamento. É considerada uma árvore pequena, chegando no máximo aos 10 metros de altura. A folhagem é verde escura na parte de cima e esbranquiçada brilhante abaixo, conferindo aspecto bastante ornamental.

No Brasil, as Tuias mais comuns são os vários cultivares de T. occidentalis e também a T. plicata, quase que exclusivamente utilizados para a ornamentação e cercas vivas. T. koraiensis também é utilizada para as mesmas funções; porém, ainda há problemas de encontrar sementes da espécie para a propagação (Wikipédia, 2011). Mais estudos poderiam ser conduzidos com as Tuias no país, em busca de adaptações para fins paisagísticos nas regiões mais quentes e também visando à potencialidade das propriedades medicinais de seus compostos para a cura de doenças através de tratamentos fitoterápicos e homeopáticos.

Observem a seleção bibliográfica a seguir. Ela apresenta artigos, textos técnicos e científicos apontando algumas características morfológicas, usos farmacêuticos e medicinais, além de imagens e figuras das espécies do gênero à disposição na web.

Thuja spp. The Gymnosperm Database. Acesso em 24.05.2011:
O website Gymnosperm Database possui muitas informações importantes sobre as principais espécies pertencentes ao gênero Thuja. Propriedades morfológicas, taxonomia, usos, distribuição geográfica, importância histórica, dentre outros temas relevantes, podem ser encontrados em destaque. Figuras, fotos e algumas curiosidades também estão disponíveis tais como a árvore mais velha, aspectos medicinais, entre outros.
http://www.conifers.org/cu/Thuja.php (em Inglês)
http://www.conifers.org/cu/Thuja_occidentalis.php (em Inglês)
http://www.conifers.org/cu/Thuja_plicata.php (em Inglês)
http://www.conifers.org/cu/Thuja_koraiensis.php (em Inglês)

Thuja occidentalis. Wikipédia. Acesso em 24.05.2011:
A enciclopédia gratuita Wikipédia possui informação bastante completa sobre T. occidentalis. Confiram as suas propriedades medicinais, história, as principais finalidades, empregos econômicos, aspectos ecológicos e culturais. Há ainda detalhes referentes à morfologia da espécie, incluindo formas do tronco, de folhas, casca, órgãos reprodutivos e características da madeira.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thuja_occidentalis (em Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Thuja_occidentalis (em Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Thuja_occidentalis (em Espanhol)

Thuja plicata. Wikipédia. Acesso em 24.05.2011:
Também conhecida como Tuia gigante, essa espécie é uma das mais valorizadas culturalmente por diversos povos indígenas norte-americanos. Dessa forma, a enciclopédia virtual Wikipédia possui, principalmente na língua inglesa, vastas informações sobre essa árvore. Há usos, história, entre outras curiosidades, além de fotos, descrições morfológicas e taxonômicas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thuja_plicata (em Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Thuja_plicata (em Inglês)

Thuja koraiensis. Wikipédia. Acesso em 24.05.2011:
T. koraiensis é uma espécie endêmica da Ásia. Observem características morfológicas, distribuição geográfica, usos, taxonomia entre outras características nos textos apresentados pela enciclopédia Wikipédia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thuja_koraiensis (em Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Thuja_koraiensis (em Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Thuja_koraiensis (em Espanhol)


How to prune a Thuja green giant. H. Johnson. Ehow.com. (2011)
http://www.ehow.com/how_7643919_prune-thuja-green-giant.html (em Inglês)

Thuja occidentalis. Eastern White Cedar. Cupressaceae. Borealforest.org. Acesso em 24.05.2011
http://www.borealforest.org/trees/tree14.htm (em Inglês)

How to take care of Thuja seedlings before planting.
L. Chin. Ehow.com. (2010)
http://www.ehow.com/how_7613697_care-thuja-seedlings-before-planting.html (em Inglês)

Types of Thuja trees.
H. Morgan. Ehow.com. (2010).
http://www.ehow.com/list_7505039_types-thuja-trees.html (em Inglês)

Collagen-thuja tincture biomaterials for wound treatment. D. Sulea; M. Leca. Revue Roumaine de Chimie 54(11-12): 1097–1101. (2009)
http://revroum.getion.ro/wp-content/uploads/
2009/RRCh_11_2009/Art%2031.pdf
(em Inglês)

Deterioration of western red cedar (Thuja plicata Donn ex D. Don) seeds: protein oxidation and in vivo NMR monitoring of storage oils. V. V. Terskikh; Y. Zeng; J. A. Feurtado; M. Giblin; S. R. Abrams; A. R. Kermode. Journal of Experimental Botany 59(4): 765–777. (2008)
http://jxb.oxfordjournals.org/content/59/4/765.full.pdf+html (em Inglês)

Plant light interception can be explained via computed tomography scanning: demonstration with pyramidal cedar (Thuja occidentalis, Fastigiata). P. Dutilleul; L. Han; D. L. Smith. Annals of Botany 101: 19–23. (2008)
http://aob.oxfordjournals.org/content/101/1/19.full.pdf+html (em Inglês)

Old-growth northern white-cedar (Thuja occidentalis L.) stands in the mid-boreal lowlands of Manitoba. K. Grotte. Honours Thesis. Universidade de Winnipeg. 57 pp. (2007)
http://ion.uwinnipeg.ca/%7Emoodie/Theses/Grotte2007.pdf (em Inglês)

Ineficiência da Thuja occidentalis no tratamento dos poxvirus aviários. T. C. B. Chaves; A. R. Bernardo; A. Sanavria; M. F. Brito; G. B. Cruz; M. G. M. Danelli; C. Mazur. Ciência Rural 36(4): 1334-1336. (2006)
http://www.scielo.br/pdf/cr/v36n4/a50v36n4.pdf (em Inglês)

Thuja occidentalis (Arbor vitae): a review of its pharmaceutical, pharmacological and clinical properties
. B. Naser; C. Bodinet; M. Tegmeier; U. Lindequist. Ernst-Moritz-Arndt University. eCAM 2(1): 69–78. (2005)
http://downloads.hindawi.com/journals/ecam/2005/437374.pdf (em Inglês)

Relaxation of functional constraint on light-independent protochlorophyllide oxidoreductase in Thuja. J. Kusumi; A. Sato; H. Tachida. Proceedings of the SMBE Tri-National Young Investigators’ Workshop. (2005)
http://mbe.oxfordjournals.org/content/23/5/941.full.pdf+html (em Inglês)

Northern white-cedar Thuja occidentalis - A collection of tree species in Acadian forests. E. Butler. Geoscience 4951. An Introduction to Dendrochronology. 33 pp. (2004)
http://www.mta.ca/madlab/twig.pdf#page=14 (em Inglês)

Somatic mutations at microsatellite loci in western redcedar (Thuja plicata: Cupressaceae). L. M. O’connell; K. Ritland. Journal of Heredity 95(2):172–176. (2004)
http://jhered.oxfordjournals.org/content/95/2/172.full.pdf+html (em Inglês)

A new species of Thuja (Cupressaceae) from the late cretaceous of Alaska: implications of being evergreen in a polar environment. B. A. LePage. American Journal of Botany 90(2): 167–174. (2003)
http://www.amjbot.org/content/90/2/167.full.pdf+html (em Inglês)

Seedbed and moisture availability determine safe sites for early Thuja occidentalis (Cupressaceae) regeneration. M. W. Cornett; P. B. Reich; K. J. Puettmann; L. E. Frelich. American Journal of Botany 87(12): 1807–1814. (2000)
http://www.amjbot.org/content/87/12/1807.full.pdf+html (em Inglês)

Thuja “green giant”. U.S. National Arboretum. U.S. Department of Agriculture. 02 pp. (1999)
http://www.usna.usda.gov/Newintro/grgiant.pdf (em Inglês)

Recombinant pinoresinol-lariciresinol reductases from western red cedar (Thuja plicata) catalyze opposite enantiospecific conversions. M. Fujita; D. R. Gang; L. B. Davin; N. G. Lewis. The Journal of Biological Chemistry 274(2): 618–627. (1999)
http://www.jbc.org/content/274/2/618.full.pdf+html (em Inglês)

Imagens relacionadas ao gênero Thuja e suas diversas espécies:

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&prmd=ivns&tbm=
isch&source=univ&sa=X&ei=L5DbTdbSI5Sltwf2rIjDDw&ved=
0CCsQsAQ&biw=1259&bih=519&q=Thuya%20sp
(“Thuya sp”. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?q=Thuja+occidentalis&hl=
pt-BR&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=
CpPbTZutLYSFtge2xrm7Dw&ved=0CDIQsAQ&biw=1259&bih=519
(“Thuja occidentalis”. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&bav=on.2,or.r_
gc.r_pw.&wrapid=tlif130625864810931&um=1&ie=UTF-8&tbm=
isch&source=og&sa=N&tab=wi&biw=1259&bih=519&q=thuja
(“Thuja”. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1259&bih=
519&tbm=isch&sa=1&q=%22thuja+plicata%22&oq=%22thuja+
plicata%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=
3375l5344l0l2l2l0l1l0l0l688l688l5-1
("Thuja plicata". Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1259&bih=
519&tbm=isch&sa=1&q=%22thuja+koraiensis%22&btnG=Pesquisar&oq=
%22thuja+koraiensis%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=
-1306260678718l-1306260678718l0l0l0l0l0l0l0l0l0l
("Thuja koraiensis". Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1259&bih=519&tbm=
isch&sa=1&q=%22thuja+standishii%22&btnG=Pesquisar&oq=
%22thuja+standishii%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=-
1306260828828l-1306260828828l0l0l0l0l0l0l0l0l0l
("Thuja standishii". Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1259&bih=
519&tbm=isch&sa=1&q=%22thuja+sutchuenensis%22&btnG=
Pesquisar&oq=%22thuja+sutchuenensis%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=
s&gs_upl=-1306260910890l-1306260910890l0l0l0l0l0l0l0l0l0l
("Thuja sutchuenensis". Imagens Google)

http://picasaweb.google.com/lh/view?hl=pt-BR&bav=on.2,or...r_
gc.r_pw.&wrapid=tlif130625864810931&um=1&biw=1259&bih=
519&q=thuja&ie=UTF-8&sa=N&tab=iq#
(“Thuja”. Imagens Google Picasa)

http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=thuja&lang=3 (“Thuja”. Lookfordiagnosis)

Ocorrência e Obtenção de Taninos em Pinus

O Brasil apresenta importante segmento econômico representado pelo setor de florestas plantadas. Dentre as espécies de rápido crescimento florestal utilizadas para fins econômicos, destacam-se as pertencentes ao gênero Pinus com quase 1,8 milhões de hectares de efetivo plantio (Caraschi, 2009; Ferreira et al., 2009; ABRAF, 2011). Boa parte de suas madeiras é utilizada em serrarias, em indústrias de celulose e papel, bem como na fabricação de painéis, móveis, habitações, etc.

No entanto, a casca dessa árvore é um subproduto em boa parte das empresas desse setor, podendo se tornar um problema ambiental, caso seja descartada de forma indevida (Vieira et al., 2011). Por isso mesmo, grandes esforços estão sendo tomados na busca da geração de menores quantidades desse potencial resíduo, visando então ao reaproveitamento dessas cascas para fins mais nobres. Tal medida, além de agregar valor a um resíduo, também garante um destino ambientalmente correto e sustentável às cascas das árvores.

Algumas empresas florestais extraem a casca das toras no momento da colheita, deixando-a como cobertura orgânica no solo. Isso consiste em uma medida que auxilia na ciclagem de seus nutrientes e atua como proteção contra a erosão pluvial (Foelkel e Foelkel, 2009). Outras indústrias do setor utilizam a casca para a compostagem, gerando substrato para o plantio de outros vegetais (Delfino et al., 2000). É comum ainda a queima da casca úmida como uma biomassa combustível, em especial em fábricas de celulose e papel.

Entretanto, muitas empresas madeireiras realizam a separação da casca da madeira apenas durante o processamento ou desdobro das toras. Muitas delas utilizam as cascas dos Pinus como biomassa para a geração de energia em outros processos fabris (Charbonneau, 1988). Contudo, antes disso, poder-se-ia extrair o tanino das mesmas, conseguindo renda extra nesse processo e reduzindo o custo na fabricação de seus principais produtos (Silva et al., 2006).

Delfino e colaboradores (2000) também comentaram que para um composto orgânico não ser fitotóxico, há a necessidade da eliminação e degradação total de seus taninos. Assim, sua retirada anterior à compostagem, poderia diminuir o tempo necessário para estabilização e para o uso do substrato. O Brasil possui bom potencial para a extração dos taninos da casca do Pinus principalmente devido à quantidade desse resíduo gerada diariamente nas indústrias do setor de base florestal (Vieira et al., 2011).

Os taninos são polifenóis naturalmente produzidos pelas plantas para a auto-defesa contra ataques de insetos, herbívoros, fungos e outros fitopatógenos, entre muitos organismos depreciadores. Um dos locais com maiores concentrações dessas substâncias é a casca das árvores, exatamente a parte da árvore que corresponderia “à pele dos animais” e por isso mais em contato com o meio externo agressivo e perigoso ao vegetal.

É possível se extrair até 40% de taninos em relação ao peso seco total da casca de alguns gêneros arbóreos; as espécies com maiores teores são a acácia negra e o quebracho. O último é produzido principalmente na Argentina (Vieira et al., 2001; Charbonneau, 1988). De acordo com Brito e outros (2001), os taninos são compostos fenólicos ácidos e hidrossolúveis que podem ser divididos em dois grupos distintos não relacionados em termos estruturais: os hidrolisáveis e os condensados. Os últimos são comumente encontrados nas cascas de árvores e conseguem transformar a pele animal em couro pela complexação e/ou precipitação de proteínas. Eles também são capazes de se condensar sozinhos ou na presença de formaldeído, podendo ser utilizados como adesivos para madeiras. Os taninos condensáveis são geralmente polímeros ou oligômeros complexos gerados a partir de unidades flavanóides. Eles fazem parte do metabolismo secundários de plantas que, em alguns casos, podem ser extraídos industrialmente (Brito et al., 2001). Já os taninos hidrolisáveis são constituídos por ácidos gálicos, elágicos, pirogálicos, entre outros. Esses são ativados por algumas plantas atuando em resposta à herbivoria. Porém, os taninos condensados são abundantes na maioria dos vegetais, estando mais relacionados à proteção contra microrganismos fitopatogênicos (Almeida, 2006; Zucker apud Trugilho, 2003). Os taninos também podem ser empregados no tratamento de águas/efluentes e podem apresentar propriedades medicinais já comprovadas e utilizadas na indústria farmacêutica (Almeida, 2006).

No Brasil, a extração de taninos da casca dos Pinus ainda é incipiente, havendo resultados promissores de pesquisas iniciadas em meados dos anos 2000’s. Vieira e outros (2001) comentaram que estudos utilizando os taninos de Pinus para a confecção de colas tiveram início nos anos 80’s. Porém, somente 20 anos depois foram retomados. Isso se explica pela problemática ambiental que vivemos na atualidade. Após inúmeras crises do petróleo, as quais aumentaram o seu preço, estudos buscando substitutos a essa matéria-prima vêm crescendo de forma sistemática. Adesivos de taninos naturais são alternativas aos sintéticos derivados de fontes não renováveis. Na Alemanha, os taninos de Pinus radiata e de Acacia mearnsii são empregados comercialmente para a confecção de painéis de madeira de alta qualidade em termos de resistência mecânica (Brito et al., 2001). No Chile, a mesma espécie de Pinus tem sua casca utilizada para a extração de taninos utilizados em indústrias locais de curtimento de couro. Os couros produzidos com essas substâncias não deixaram nada a desejar aos curtidos com sais de cromo, que são produtos químicos poluentes e já proibidos em diversos países do mundo. Além de ajudar o meio ambiente, a extração do tanino do Pinus também auxiliaria na diminuição dos custos da produção do couro pela redução da importação dos taninos de outros países (Charbonneau, 1988). Países como Austrália, África do Sul e Nova Zelândia também têm empregado taninos vegetais como adesivos para a indústria madeireira (Ferreira et al., 2009; Almeida, 2006), reduzindo consideravelmente o preço de produção de painéis. Brito et al., (2001) apontaram que espécies alternativas de vegetais estão sendo procuradas para a extração de taninos, destacando-se Pinus pinaster, a qual é relativamente plantada em Portugal. Os autores encontraram altos teores do tanino condensado procianidinas, que pode ser utilizado com sucesso em substituição parcial ou total ao adesivo formaldeídico de aglomerados de madeira.

Delfino e outros (2000) comentaram que cascas das espécies Pinus elliottii, Pinus taeda e Pinus patula utilizadas para a compostagem apresentam teores que variam de 4 a 8% de taninos. Já Charbonneau (1988) apontou que é possível extrair até 17,5% de taninos da casca do Pinus radiata. Os taninos condensados derivados de coníferas apresentam um grupo hidroxílico adicional no anel A do seu flavonóide, típico do grupo floroglucinólicos. Tal característica faz com que seu adesivo não necessite de aquecimento prévio para a utilização em madeiras (Pizzi apud Ferreira, 2009).

Atualmente, os taninos são extraídos das cascas dos Pinus com a utilização de água quente contendo baixas concentrações de sais inorgânicos. Porém, vários trabalhos estão sendo feitos, visando a obter melhores quantidades e aumento da qualidade dos taninos durante o processo de extração. Ao mesmo tempo, estudos buscam extrativos que apresentem propriedades adequadas para a finalidade empregada (Ferreira et al., 2009; Almeida, 2006). Dessa forma, essas pesquisas visam promover melhorias dos adesivos e compostos produzidos através dos taninos de Pinus, bem como observar as espécies com maior potencialidade à função.

Após a extração, a casca ainda pode ser utilizada como biomassa, gerando energia para outros processos industriais; ou então pode ser compostada mais facilmente para produção de adubo orgânico. Dessa forma, a retirada do tanino desse resíduo madeireiro pode tornar algumas cadeias produtivas do setor ainda mais sustentáveis.

Seguem alguns exemplos de trabalhos recentes e publicados que envolvem taninos em Pinus:

Vieira et al. (2011) avaliaram a extração de taninos da casca de Pinus oocarpa var. oocarpa em nove distintos tratamentos. Neles, empregou-se água quente e diferentes concentrações de carbonato de sódio e bissultito de sódio para a retirada do tanino. Os resultados foram positivos, conseguindo-se extrair altos teores da substância almejada (39%). O tratamento de água quente com 8% de carbonato de sódio foi o que mostrou resultados mais promissores.

Ferreira et al. (2009) analisaram a potencialidade das espécies Pinus caribaea var. bahamensis, Pinus caribaea var. caribaea, Pinus caribaea var. hondurensis e Pinus oocarpa para a extração de tanino de suas cascas. A casca de P. oocarpa extraída com água quente e 5% de adição de sal de sulfito de sódio foi a que obteve os melhores rendimentos. Tanto para P. caribaea var. bahamensis como para P. oocarpa, concentrações mais elevadas dos sais (5% de sulfito de sódio ou de carbonato de sódio) tiveram melhores resultados do que baixas proporções dos mesmos (2%).

Almeida (2006) observou, por duas horas, a extração de tanino da casca de P. caribaea var. caribaea com água quente e distintos solventes. Quatro dos cinco tratamentos efetuados obtiveram bons rendimentos de tanino com máximo extraído de 26%. Porém, outras características importantes para adesivos devem ainda ser testadas como o pH, a viscosidade e o tempo para a gelatinização.

Silva et al. (2006) testaram a potencialidade da extração de tanino da casca de P. caribaea var. caribaea em água quente com a adição de 2% de uréia. O tratamento testemunha, com apenas água quente rendeu 5,21% de polifenóis (taninos), ao passo que para o que continha água + uréia o rendimento foi de 6,77%. Dessa forma, essa matéria-prima apresenta potencialidade para ser utilizada para a extração de taninos, embora com teores menores que de outras espécies tanínicas.

Uma das principais formas de obtenção do tanino das cascas do Pinus é através da água quente com a adição de distintos solventes e sais. O tipo de extração, assim como fatores envolvendo a matéria-prima (espécie, idade da árvore, desenvolvimento, tempo após colheita, teor de umidade da casca, entre outros) podem influenciar na quantidade e qualidade de taninos extraídos.

Mais estudos deveriam ser incentivados a fim de tornar os taninos de Pinus e seus produtos cada vez mais acessíveis à população, mais viáveis economicamente e ao mesmo tempo mais sustentáveis.

Observem algumas bibliografias que além de referenciadas no texto também comentam sobre as funções, definições, espécies, metodologias de extração, dentre outros temas relevantes sobre os taninos em Pinus.

Anuário estatístico da ABRAF 2011 – Ano base 2010. ABRAF – Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas. 130 pp. (2011)
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF11/ABRAF11-BR.pdf

Química dos produtos naturais. M. E. M. Araújo. Departamento de Química e Bioquímica. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. 07 pp. (2011)
http://old.dqb.fc.ul.pt/cup/44361/aulas%202010_11/(11)QPN_Taninos_10_11.pdf

Tannin extraction from the bark of Pinus oocarpa var. oocarpa with sodium carbonate and sodium bisulfite. M. C. Vieira; R. C. C. Lelis; B. C. Silva; G. L. Oliveira. Floresta e Ambiente 18(1): 01-08. (2011)
http://www.floram.org/volumes/proximo_volume/Vol18_no1_01A08.pdf (em Inglês)

Teores de taninos da casca de quatro espécies de Pinus. É. S. Ferreira; R. C. C. Lelis; E. O. Brito; A. M. Nascimento; J. L. S. Maia. Floresta e Ambiente16(2): 30 – 39. (2009)
http://www.floram.org/volumes/vol16%20n2-2009/Vol16_no2_30A39.pdf

Serrapilheira de Pinus e a ciclagem de nutrientes no ecossistema florestal. E. Foelkel; C. E. B. Foelkel. PinusLetter nº 18. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_18.html#quatorze

Use of tannin from Pinus oocarpa bark for manufacture of plywood. É. S. Ferreira; R. C. C. Lelis; E. O. Brito; S. Iwakiri. Proceedings of the 51st International Convention of the Society of Wood Science and Technology. 11 pp. (2008)
http://www.swst.org/meetings/AM08/proceedings/WS-22.pdf (em Inglês)

Tanino natural. Mogiana Especialidades Químicas. Apresentação em PowerPoint: 32 slides. (2007)
http://www.mogiana.com/literatura/visualisa_lit.php?catalogo=20070526_192559.pdf

Extração dos taninos da casca de Pinus caribaea var caribaea através da utilização de diferentes solventes. V. C. Almeida. Monografia de Conclusão de Curso. UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. 40 pp. (2006)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Monografia%20Vanessa%20Coelho%20Almeida.pdf

Resumo: Efeito da adição de uréia na extração de taninos da casca de Pinus caribaea var. caribaea. F. C. Silva; Â. S. Teodoro; R. C. C. Lelis. Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. (2006)
http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_1377.html

Resumo: Resistencia a la pudrición y estabilidad dimensional de madera juvenil de Pinus radiata D. Don impregnada con complejo tanino-cobre. M. A. Fernandez. Universidad de Talca. 01 pp. (2004)
http://dspace.utalca.cl/retrieve/10859/aguilera_fernandez.pdf (em Espanhol)

Determinação do teor de taninos na casca de Eucalyptus spp. P. F. Trugilho; F. A. Mori; J. T. Lima; D. P. Cardoso. Cerne 9(2): 246-254. (2003)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/v9_n2_nt%2001.pdf

Métodos de extracção de taninos e de preparação de adesivos para derivados de madeira: uma revisão. F. C. Jorge; P. Brito; L. Pepino; A. Portugal; H. Gil; R. P. Costa. Silva Lusitana 10(1):101-109. (2002)
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/slu/v10n1/10n1a07.pdf

Biodistribución y farmacocinética de taninos de Pinus caribaea Morelet y Casuarina equisetifolia en ratones. J. L. S. Romero; C. F. C. Marín; F. M. Luzardo; R. M. Pérez; M. M. Duquesne; A. M. Á. Cabrera; E. C. Hernández. Revista Cubana de Farmacia 36(2):112-20. (2002)
http://bvs.sld.cu/revistas/far/vol36_2_02/far07202.pdf (em Espanhol)

Caracterização fenólica de extractos tanínicos de casca de Pinus pinaster. P. Brito; P. Coimbra; U. Pepino; F. C. Jorge; R. P. Costa; M. H. Gil; A. Portugal. T8 - Emerging Technologies. (2001)
http://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/1298/1/2001_chempor_Brito_et_al.pdf
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Extraction of polyflavonoids from Pinus radiata D. Don bark. Evaluation of effects of solvents composition and of the height on tree bark. R. Soto; J. Freer; N. Reyes; J. Baeza. Boletin de la Sociedad Chilena de Quimica 46(1): 41-49. (2001)
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Aplicações para as cascas de árvores e para os extractos taninosos: Uma revisão. F. C. Jorge; P. Brito; L. Pepino; A. Portugal; H. Gil; R. P. Costa. Silva Lusitana 9(2): 225 – 236. (2001)
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/slu/v9n2/9n2a10.pdf

Caracterização fenólica de extractos tanínicos de casca de Pinus pinaster. P. Brito; P. Coimbra; L. Pepino; F. C. Jorge; R. P. Costa; M. H. Gil; A. Portugal. 8ª Conferência Internacional de Engenharia Química. p. 1549-1556. (2001)
https://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/1298

Characterization of condensed tannin extracts from Pinus pinaster bark. P. Brito; L. Pepino; F. C. Jorge; R. P. Costa; M. H. Gil; A. Portugal. The Second International Conference on Biopolymer Technology. 01 pp. (2000)
http://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/1287/1/2000_2icbt_Brito_et_al.pdf (em Inglês)

Tanino en compost a base de corteza de pino. M. R. Delfino; M. C. Sarno; M. N. Baez. Universidad Nacional del Nordeste. Comunicaciones Científicas y Tecnológicas. 02 pp. (2000)
http://www.unne.edu.ar/Web/cyt/cyt/2000/8_exactas/e_pdf/e_054.pdf (em Espanhol)

Pinos y pieles. Chile siembra su propio tanino
. R. Charbonneau. El CIID Informa. 02 pp. (1988)
http://idl-bnc.idrc.ca/dspace/bitstream/10625/25799/1/111419.pdf (em Espanhol)

Studies on tannins from barks of Pinus roxburghii. M. Ahmad; S. Nazli; M. M. Anwar. Peshawar University. Journal of the Chemical Society of Pakistan 11(3):213-217. (1989)
http://jcsp.org.pk/index.php/jcsp/article/viewFile/2348/1722 (em Inglês)

Taninos. Taninos e óleos essenciais. C. Caraschi. UNESP – Universidade Estadual Paulista. 22 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.itapeva.unesp.br/docentes/claudio_caraschi/%
5B041111150415%5DTextoTaninos%20e%20oleos%20essenciais.pdf

Pragas e Doenças dos Pinus

Nessa edição, voltamos a abordar a seção "Pragas e Doenças dos Pinus". Esta seção destaca alguns dos principais problemas fitossanitários desse tipo de plantação florestal, desde o setor de viveiros até a madeira final. Com ela, pretendemos oferecer muitas informações e conhecimentos a respeito da biologia, sintomatologia, métodos de controle e pesquisas realizadas sobre insetos, nematoides, fungos, bactérias, roedores, etc. - e tudo isso relacionado às árvores, florestas e produtos florestais dos Pinus.

Fungos que Depreciam a Qualidade da Madeira de Pinus

Os fungos são os mais comuns agentes depreciadores da qualidade da madeira do Pinus. Esses microrganismos podem causar sérios prejuízos à indústria madeireira em quase todos os países do mundo, tanto pela degradação biológica dos produtos madeireiros, bem como ao prejuízo estético que causam a esses produtos (Ibanez, 2008; Branco et al., s/d). Os fungos são organismos heterotróficos, ou seja, que não produzem seu próprio alimento, necessitando retirar energia de outros compostos orgânicos. A madeira é o hospedeiro mais procurado por certos gêneros de fungos, pois ela disponibiliza seus nutrientes de forma facilmente metabolizável, os quais são absorvidos e degradados pelas células fúngicas. Essas últimas geralmente formam aglomerados de formato filamentoso chamados de hifas. Várias delas se aglomeram, colonizando o local e formando os micélios, os quais podem ser visualizados a olho nu, em muitos casos. As hifas dos fungos verdadeiros apresentam quitina na sua parede celular, garantindo elevada resistência às suas estruturas tanto vegetativas quanto reprodutivas (Pala, s/d).

Dentre os fungos que danificam a madeira dos Pinus, há dois grupos separados de acordo com os danos que causam nesse substrato: fungos de ação cromogênica (geradores de manchas coloridas) e fungos de ação destruidora (causadores da podridão) (Martins, 2007; Pala, s/d).

Os fungos de ação cromogênica (geradores de manchas coloridas) são também chamados de descoloradores, de despigmentadores e de bolores. Eles depreciam a qualidade da madeira principalmente pela mudança visual na sua coloração; todavia, raramente afetam as suas propriedades mecânicas. Isso se explica pelo fato desses microrganismos não se alimentarem da parede celular das células, responsáveis pela resistência estrutural da madeira. Eles tiram sua energia de compostos solúveis tais como açúcares, aminoácidos e ácidos orgânicos presentes no lumem das células parenquimatosas ou dos elementos de vaso do hospedeiro (Mesquita et al., 1994; Furtado, 2000). Esse grupo inclui os fungos azuladores e são geralmente organismos de colonização primária da madeira. Os fungos cromogêneos atacam o parênquima radial do lenho em troncos de Pinus, podendo infectá-los ainda a campo, em caso de abates com condições ambientais favoráveis a esses patógenos. Eles também atacam quando o desdobro não é realizado de forma rápida (Martins, 2007; Branco et al., s/d). Os fungos despigmentadores apresentam seus esporos pigmentados ou hifas hialinas que secretam melanina, conferindo distintas colorações em tons que podem variar em cinza, preto ou em azul na madeira recentemente abatida, facilmente observáveis em cortes transversais. Tais colorações geram perda de qualidade visual das peças de madeira de Pinus. Os fungos manchadores e os bolores são os primeiros organismos a infectar o tronco da árvore devido à elevada umidade e grande quantidade de nutrientes que ela possui logo após o corte (Pala, s/d). Segundo Jankowsky, citado por Martins (2007), os fungos emboloradores se situam mais próximos à superfície, enquanto que os manchadores podem colonizar profundamente a madeira dos Pinus.

A principal forma de combate a esses fungos ainda é a aplicação de fungicidas preventivos, os quais, caso mal empregados, podem ser tóxicos ao meio ambiente e ao aplicador (Martins, 2007; Barillari e Freitas, 2002). O manejo correto dos povoamentos, contendo espaçamentos apropriados e desbastes de indivíduos nas épocas adequadas do ano (menos favoráveis à infecção por fungos) também são medidas preventivas que estão sendo implementadas pelas indústrias do setor. Porém, a elevada demanda da matéria-prima no mercado tem forçado a colheita de árvores também durante períodos de elevada umidade e temperaturas altas (condições ideais para o desenvolvimento desses fungos) (Martins, 2007). Assim, o ideal seria beneficiar as toras em menos de 48 horas após o corte, promovendo a secagem adequada e armazenamento em ambientes secos, cobertos, bem arejados, realizando tratamento com produtos preservantes; enfim, tendo cuidados especiais antes e após o desdobro (Ide et al., 2000).

Trabalhos já foram conduzidos em busca de identificar e caracterizar os principais gêneros dos fungos manchadores e emboloradores da madeira do Pinus. O número de fungos que causam esses prejuízos na madeira é bastante amplo. Mais de 130 espécies de fungos já foram identificadas formando manchas em vários tipos de árvores (Martins, 2007). Fungos pertencentes à classe Ascomycota foram encontrados depreciando a madeira de Pinus. Alguns exemplos de gêneros são os Ophiostoma, os Ceratocystis, as Lasiodiplodia, os Graphium e os Diplodia, os quais podem causar manchas profundas. Os principais gêneros geradores dos bolores (manchas superficiais) nos Pinus são: Penicillium, Trichoderma, Gliocladium (todos identificados por manchas pulverulentas esverdeadas e brancas), Aspergillus e Rhizopus (considerados despigmentadores em tons negros). Além das manchas, alguns desses microrganismos podem afetar a permeabilidade da madeira, prejudicando os tratamentos preservativos (Martins, 2007). O mesmo autor identificou os principais gêneros dos fungos cromogêneos que atacam a madeira de Pinus nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Foram isoladas 165 colônias de fungos manchadores, onde 87 dessas formavam bolores visíveis, destacando os gêneros Trichoderma, Penicillium e Aspergillus. As outras 78 colônias pertenciam a organismos manchadores, onde os principais representantes foram Fusarium, Lasiodiplodia, Epicoccum, Pestalotiopsis e Paecilomyces.

Henz e Cardoso (s/d) observaram o desenvolvimento de fungos em diferentes condições ambientais em caixas de transporte do tipo K confeccionadas com madeira de Pinus. Os principais gêneros encontrados foram Rhizopus e Trichoderma. O último foi o que obteve índices de colonização mais acelerados, pois alcançou a totalidade da área da madeira em teste com umidade relativa de 94% em uma semana.

Os fungos que causam podridões (os de ação destruidora) têm o poder de depreciar a estrutura da madeira, diminuindo a sua resistência mecânica e podendo comprometer a segurança de elementos estruturais (Pala, s/d). Isso porque as principais fontes nutritivas desses agentes depreciadores são as paredes celulares do hospedeiro. As podridões que acometem a madeira dos Pinus são: podridão castanha (parda ou marrom), podridão branca e podridão mole. Os fungos desse grupo são sucessores aos de ação cromogênica, tomando seu lugar após o esgotamento energético facilmente disponível na madeira (Pala, s/d). Condições ambientais tais como temperatura (20-30°C), umidade (saturação de fibras em torno de 40 a 80%), quantidade de oxigênio (superiores a 2%) podem predispor a madeira ao ataque desse grupo de patógenos. Porém, a madeira de espécies com maiores teores de compostos fenólicos, terpenos, ceras, resinas e taninos são mais resistentes à colonização (Pala, s/d). Dessa maneira, uma das formas de controle das podridões é a utilização de madeiras provenientes de espécies arbóreas consideradas mais resistentes e ricas em extrativos de defesa (Djanikian, s/d).

A podridão parda (“brown rot” ou “brown decay”) é mais comum em madeiras moles de baixa densidade, incluindo-se as dos Pinus. Inicialmente, os mecanismos não enzimáticos destroem microestruturas celulares, abrindo caminho para a passagem das enzimas que degradam principalmente a celulose das paredes celulares. A madeira colonizada por esses fungos adquire fendas no sentido longitudinal, perpendiculares ao grã, além de ficar mais porosa. Alguns exemplos de espécies que causam a podridão parda ou castanha são: Postia placenta, Coniophora puteana e Serpula lacrymans. A podridão parda é considerada a mais rápida das três podridões, já que seus agentes têm potencial para colonizar o hospedeiro de forma acelerada (Pala, s/d).

A podridão branca (“white rot”) é mais comum em madeiras de espécies ditas como duras (folhosas), decompondo sua celulose, hemiceluloses e lignina, dando à madeira um aspecto fibroso após o ataque.

Já os agentes causais da podridão mole (“soft rot”) preferem degradar a lignocelulose das células superficiais da madeira, gerando uma madeira de aspecto esponjoso e mole. A degradação estrutural da madeira efetuada por esses fungos é a mais lenta, seguida pela dos que causam podridões brancas.

Okino et al. (2007) avaliaram a resistência de chapas orientadas de madeira de Pinus, de eucalipto e de ciprestes inoculadas pelos fungos da podridão parda (Gloeophyllum trabeum e Lentinus lepideus) e pelos fungos da podridão branca (Trametes versicolor e Ganoderma applanatum). As chapas com maior perda de massa foram as de madeira de Pinus e o organismo com maior potencial de colonização foi G. trabeum.

Tanto as podridões quanto as manchas e os bolores depreciam a qualidade da madeira, sendo ela classificada para o comércio de acordo com a quantidade dessas não conformidades. Peças que não apresentam nós, fendas, furos e manchas de qualquer aspecto são as mais valorizadas, conseguindo melhores preços no mercado (Martins, 2007).

Os problemas envolvendo a toxicidade dos principais agentes preservantes da madeira, bem como a aquisição de resistência aos produtos químicos pelos fungos depreciadores da madeira fazem com que formas alternativas de controle desses agentes depreciadores sejam estudadas (Martins, 2007). Vários microrganismos como bactérias e fungos já foram identificados realizando antagonismo aos fungos das podridões e aos manchadores. Inclusive, muitos desses poderiam ser utilizados como agentes de controle biológico aos fungos que depreciam a qualidade da madeira (Martins, 2007; Barillari e Freitas, 2002; Pala, s/d).

A manipulação do ambiente, desfavorecendo condições desejáveis aos organismos patogênicos da madeira e o manejo correto das plantações do Pinus são medidas que deveriam ser incentivadas e implementadas como forma de prevenção ao problema.

Observem a seguir alguns artigos técnicos e científicos que relacionam os fungos que causam prejuízos qualitativos à madeira do Pinus. Conheçam os principais gêneros de fungos de ação destruidora e de fungos cromogêneos que acometem a madeira dos Pinus no Brasil e em outras partes do mundo. Observem os sintomas na madeira, realizando leitura nos textos sugeridos e visualizando as imagens indicadas.

Microorganisms causing decay in trees and wood. Research Projects. University of Minnesota. Acesso em 30.07.2011:
http://forestpathology.cfans.umn.edu/microbes.htm (em Inglês)

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Resumo: Influência da resinagem no Pinus elliottii elliottii e Pinus caribaea hondurensis na resistência da madeira ao fungo Lentinula edodes. A. R. Vergani; P. O. Antonelli; J. N. Garcia; L. E. A. Camargo. 17º SIICUSP. 01 pp. (2009)
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http://www.grupoibanez.com.br/materia.pdf

Characterization of protein patterns from decayed wood of loblolly pine (Pinus taeda L.) by proteomic analysis. Y.-M. Kang; L. Prewitt; S. Diehl. 39th Annual Meeting of IRG in Istanbul. Apresentação em PowerPoint: 19 slides. (2008)
http://www.irg-wp.com/IRG39-presentations/IRG%2008-10654.pdf (em Inglês)

Biodegradação de chapas de partículas orientadas de Pinus, eucalipto e cipreste expostas a quatro fungos apodrecedores. E. Y. A. Okino; M. V. S. Alves; D. E. Teixeira; M. R. Souza; M. A. E. Santana. Scientia Forestalis 74: 67-74. (2007)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr74/cap07.pdf

Fungos emboloradores e manchadores associados à madeira de Pinus spp.: gêneros, alterações e controle biológico. C. M. Martins. Dissertação de Mestrado. UEL – Universidade Estadual de Londrina. 147 pp. (2007)
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp031032.pdf

Fungal degradation and discolouration of scots pine.
U. Råberg. Tese de Doutorado. Swedish University of Agricultural Sciences. 38 pp. (2006)
http://pub.epsilon.slu.se/1268/1/URfinal0.pdf (em Inglês)

Survey of potential sapstain fungi on Pinus radiata in New Zealand.
J. M. Thwaites et al. New Zealand Journal of Botany 14: 553-563. (2005)
http://www.public.iastate.edu/~tcharrin/Thwaites.pdf (em Inglês)

Absorção de água e proliferação de fungos em madeira de Pinus usada como embalagem para hortaliças.
G. P. Henz; F. B. Cardoso. Horticultura Brasileira 23(1): 138-142. (2005)
http://www.scielo.br/pdf/hb/v23n1/a29v23n1.pdf

Eficiência de um composto de iôdo orgânico contra fungos apodrecedores de madeiras e térmitas.
A. F. Costa; J. C. Gonçalez; A. T. Vale. Ciência Florestal 13(01): 145-152. (2003)
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53413117.pdf

Preservação. C. T. Barillari; V. P. Freitas. Revista da Madeira nº 68. (2002)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?
num=264&subject=Preserva%C3%A7%C3%A3o&title=Preserva%C3%A7%C3%A3o


Escarabajos de corteza y mancha azul: Situación en Chile.
S. Ide Mayorga; D. Lanfranco; H. Peredo; C. Ruiz; I. Vive. Série Técnica IPEF 13(33). 10 pp. (2000)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr33/cap06.pdf (em Espanhol)

Microrganismos manchadores de madeira. E. L. Furtado. Série Técnica IPEF 13(33): 2-6. (2000)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr33/cap10.pdf

Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquáticos e terrestre.
F. M. Aprile; W. B. C. Delitti; I. Bianchini Jr. Revista Brasileira de Biologia 59(3): 485-492. (1999)
http://www.scielo.br/pdf/rbbio/v59n3/v59n3a13.pdf

Decay potential of basidiomycete fungi from Pinus radiata
. A. A Chee; R. L. Farrell; A. Stewart; R. A. Hill. 51st New Zealand Plant Protection Conference. p.: 235-240. (1998)
http://www.nzpps.org/journal/51/nzpp_512350.pdf (em Inglês)

Eficiência de produtos químicos no controle do manchamento da madeira de Pinus caribaea var hondurensis de março a abril de 1992 em Lavras, MG. J. B. Mesquita; H. A Castro; M. L. Teixeira. Cerne 1(1):51-54. (1994)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/16-02-20091513v1_n1_artigo%2007.pdf

Fundamentos de preservação de madeiras. I. P. Jankowsky. Documentos Florestais IPEF nº 11. 08 pp. (1990)
http://www.ipef.br/publicacoes/docflorestais/cap11.pdf

Crescimento de fungos em madeira de Pinus utilizada na montagem de caixas do tipo “K”.
G. P. Henz; F. B. Cardoso. Abhorticultura. 04 pp. (s/d)
http://www.abhorticultura.com.br/biblioteca/arquivos/Download/Biblioteca/olpc4094c.pdf

Importância dos fungos cromogéneos na fileira florestal. Avaliação preliminar da sua distribuição em Portugal.
M. I. V. Branco; L. Nunes; H. Pereira. Cernas. 04 pp. (s/d)
http://www.esac.pt/cernas/cfn5/docs/T4-46.pdf

Constituição e mecanismos de degradação biológica de um material orgânico: a madeira.
H. Pala. Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria. 10 pp. (s/d)
http://iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/77/1/degradacao%20biologica_FINAL.pdf

Madeiras de construção civil – Deterioração, secagem e preservação
. J. G. Djanikian; S. Selmo; V. John. PCC-USP. Apresentação em PowerPoint: 47 slides. (s/d)
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/
arlindo/materiais/Aula_12_T_Madeira___Det_Pres_Transf.pdf

Imagens relacionadas aos fungos que depreciam a qualidade da madeira:

http://www.google.com.br/search?q=wood+decay+fungus&hl=pt-BR&biw=
1280&bih=523&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=
oScKTq7nIo22twec0fmBAQ&ved=0CD4QsAQ
(“Wood decay fungus”. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1280&bih=523&tbm=
isch&sa=1&q=timber+decay+fungi&oq=timber+decay+fungi&aq=f&aqi=
& aql=undefined&gs_sm=e&gs_upl=
17328l19078l0l7l7l0l0l0l0l469l1062l2-1.1.1l3
(“Timber decay fungi”. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1280&bih=
523&tbm=isch&oq=pine++wood+decay+fungi&aq=f&aqi=&q=
pine%20wood%20decay%20fungi
(“Pine wood decay fungi”. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1280&bih=523&tbm=isch&sa=1&q=
pinus+wood+decay+fungi&oq=pinus+wood+decay+fungi&aq=f&aqi=
& aql=undefined&gs_sm=e&gs_upl=2453l4563l0l2l2l0l0l0l0l328l328l3-1l1
(“Pinus wood decay fungi”. Imagens Google)

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Teses e Dissertações de Universidades na Ibero-América

Nessa PinusLetter 34 continuamos a dar destaque às produções técnicas e científicas relacionadas aos Pinus originadas nas universidades dos países em que temos nossos leitores mais concentrados (Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru, Portugal, Espanha, etc.). Teremos, nessa edição, a seção "Teses e Dissertações de Universidades na Ibero-América". Fazendo isso, procuramos valorizar as instituições de ensino e seus autores que têm-se mostrado dedicados a estudar e a avaliar técnica e cientificamente os Pinus. As publicações referenciadas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, móveis, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos Pinus: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

Ainda existem muitos "Grandes Autores dos Pinus", assim como importantes entidades de ensino e pesquisa com muitos trabalhos orientados para os Pinus para serem apresentados a vocês. Em nossas próximas edições continuaremos a homenageá-los, tendo suas principais publicações disponibilizadas como Pinus-Links. Aguardem.

Universidade de Brasília e Universidade Federal de Lavras

A Universidade de Brasília e a Universidade Federal de Lavras são importantes centros acadêmicos do nosso país. Ambos apresentam cursos de graduação e de pós-graduação no setor florestal, contribuindo plenamente com o desenvolvimento da sociedade brasileira através da pesquisa, da extensão e principalmente pela formação de profissionais capacitados para o mercado de trabalho brasileiro e inclusive estrangeiro. Essas instituições apresentam diversos trabalhos envolvendo assuntos relacionados com os diversos usos do gênero Pinus. Observem alguns deles disponíveis para download a seguir, bem como obtenha maiores conhecimentos sobre as instituições que atuam não apenas no sudeste e centro-oeste brasileiro, mas sim, no Brasil inteiro.

Universidade de Brasília (UnB):


A Universidade de Brasília foi fundada em abril de 1962 e atualmente é uma das instituições de ensino e de pesquisa de maior destaque do Centro-Oeste do país. Isso pode ser explicado pelo vasto número de estudantes que apresenta (em torno de 28 mil) apenas na graduação. Esses frequentam 103 cursos diurnos, vespertinos, noturnos, integrais ou à distância. A UnB possui ao todo quatro campi espalhados pelo Distrito Federal. Eles são: Plano Piloto, Planaltina, Ceilândia e Gama. São neles onde estão distribuídos seus institutos, centros, faculdades e laboratórios destinados não apenas ao ensino da graduação e da pós-graduação, mas também tendo importante destaque na pesquisa e na extensão. A instituição conta com 400 laboratórios e outros órgãos de apoio ao conhecimento, possuindo boa infra-estrutura para todos os cursos que atende.

Dentre os cursos disponibilizados há a graduação em Engenharia Florestal, a qual conta com disciplinas básicas e avançadas na área de biologia, fisiologia, silvicultura e análise de recursos naturais. O curso conta com três unidades para ensino, aulas práticas e pesquisas: no campus Asa Norte estão localizados os laboratórios de sementes, de fauna e de tecnologia da madeira; na Fazenda Águas Limpas há um viveiro florestal, além de usinas de secagem e de energia da madeira. O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) também ajuda na realização de aulas práticas no Laboratório de Produtos Florestais. A Engenharia Florestal está vinculada à Faculdade de Tecnologia e teve sua primeira turma reconhecida pelo Conselho Federal de Educação em 1978, contando hoje com mais de 240 alunos. Em recentes avaliações da qualidade do ensino de engenharia florestal no Brasil, a UnB tem-se destacado como uma das universidades que oferece uma das melhores graduações nessa área. A pós-graduação no setor florestal teve início em 1997 com a criação primeiramente do curso de mestrado em Ciências Florestais e posteriormente atendendo à demanda do doutorado a partir de 2004. Há vários websites da UnB que caracterizam a instituição e seus cursos, contando de forma mais detalhada a sua história e apresentando fotos, mapas e trabalhos científicos desempenhados dentro da mesma. Foram encontradas à disposição no repositório de teses digitais um total de seis teses e dissertações envolvendo os Pinus, as quais foram realizadas por alunos pós-graduados na área de Ciências Florestais dessa Universidade. Esses trabalhos estão disponíveis para download a seguir. Há muitos outros trabalhos com outros gêneros e de acesso livre pela internet, os quais podem ser encontrados na página do Departamento Florestal e na Biblioteca de Teses e Dissertações Digitais da UnB.

Observem ainda os websites que possuem informações relevantes sobre essa instituição de ensino, bem como os cursos de graduação e de pós-graduação que abrangem o setor florestal.
http://www.unb.br/ (Portal UnB)
http://www.unb.br/sobre (Sobre a UnB)
http://www.unb.br/aluno_de_graduacao/cursos/engenharia_florestal (Engenharia Florestal UnB)
http://www.efl.unb.br/ (Departamento de Engenharia Florestal)
http://www.efl.unb.br/pg/area.php?case=30&id=142 (Dissertações de Mestrado em Ciências Florestais)
http://www.efl.unb.br/pg/area.php?case=30&id=143 (Teses de Doutorado em Ciências Florestais)
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/ (Biblioteca de teses e dissertações digitais da UnB)

Utilização de técnicas não destrutivas para caracterização de madeiras de Pinus caribaea var. hondurensis e de Eucalyptus grandis. P. G. Ribeiro. Dissertação de Mestrado. UnB – Universidade de Brasília. 114 pp. (2009)
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4717

Efeito da espessura e do vão sobre deformação em flexão de painéis de madeira utilizados na produção de móveis. V. M. F. Pazetto. Dissertação de Mestrado. UnB – Universidade de Brasília. 70 pp. (2009)
http://efl.unb.br/arq_pdf/dissertacao/2009/valeria_maria.pdf

Propriedades mecânicas, físicas, biológicas e avaliação não-destrutiva de painéis de lâminas paralelas (LVL) com madeira de Pinus oocarpa e P. kesiya.
F. Souza. Dissertação de Mestrado. UnB – Universidade de Brasília. 133 pp. (2009)
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2179

Uso e monitoramento de indicadores microbiológicos para avaliação da qualidade dos solos de cerrado sob diferentes agroecossistemas.
A. R. Gonçalves. Dissertação de Mestrado. UnB – Universidade de Brasília. 137 pp. (2008)
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3493

Tecnologia e economia do briquete de madeira. L. V. B. Gentil. Tese de Doutorado. UnB – Universidade de Brasília. 175 pp. (2008)
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4076 (parte 1)
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4077 (parte 2)
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4078 (parte 3)

Banco de sementes do solo de sub-bosque de Pinus sp. e Eucalyptus sp. abandonados na Floresta Nacional de Brasília, Distrito Federal. A. R. Gonçalves. Dissertação de Mestrado. UnB – Universidade de Brasília. 93 pp. (2007)
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2179

Universidade Federal de Lavras (UFLA):

A Universidade Federal de Lavras foi fundada em 1908, chamando-se inicialmente de Escola Agrícola de Lavras. Em 1938, a mesma teve seu nome modificado para Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), sendo posteriormente federalizada em 1963. Logo após, a universidade recebeu diversos incentivos gerando rápido processo de expansão e progresso, onde em 1994 teve mais uma vez modificado seu nome, passando a ser conhecida como Universidade Federal da Lavras (UFLA), o qual persiste até a atualidade. Desde o início de sua fundação, a UFLA vem fazendo história, contribuindo e muito para a melhoria da sociedade mineira e ajudando na formação de profissionais não apenas no setor agrícola, mas nas mais diversas áreas de conhecimento onde também é ativa. Atualmente a instituição conta com 17 departamentos envolvendo mais de 30 cursos de graduação, 20 cursos de mestrado e 18 de doutorado. Isso se comprova pela quantidade de estudantes existentes (mais de 5.000 apenas na graduação). Ainda existem as especializações à distância, as quais geram conhecimento a profissionais de todos os cantos do Brasil e do exterior.


Esse importante centro gerador de conhecimentos e de pesquisa no Brasil não poderia deixar de lado o setor florestal. A partir de 1980, foi criado o curso de graduação em Engenharia Florestal, sendo posteriormente abertas vagas na pós-graduação (mestrado e doutorado) a partir de 1993. Além disso, em 2006, iniciou-se o programa de pós-graduação stricto sensu na área de tecnologia da madeira, havendo atualmente mais de 40 alunos envolvidos em projetos de pesquisa que abordam exclusivamente a madeira como matéria-prima de inúmeros processos industriais (celulose e papel, carvão vegetal, serrarias, biomassa energética, chapas e painéis, etc.). Dessa forma, a UFLA tem contribuido muito com a solução de alguns dos principais problemas envolvendo os Pinus para todo o país, ajudando também a formar profissionais qualificados com a exigência do mercado de trabalho. A UFLA possui duas estações experimentais e seu principal campus apresenta mais de 600 ha destinados à pesquisa, extensão e à docência. Existem diversos laboratórios especializados e mais a presença de um horto florestal que colaboram para geração e transmissão de conhecimentos sobre os mais diversos temas florestais.

Observem ainda os websites que possuem informações relevantes sobre essa instituição de ensino, bem como os cursos de graduação e de pós-graduação que abrangem o setor florestal. Estão à disposição de interessados 15 trabalhos, entre teses e dissertações, publicadas pela UFLA que envolvem os Pinus. Não deixem de lê-los.

http://www.ufla.br/ (Portal UFLA)
http://www.ufla.br/index.php/sobre-a-ufla/ (Sobre a UFLA)
http://www.prg.ufla.br/cursos/eng_florestal.html (Curso de Engenharia Florestal - Graduação)
http://www.prpg.ufla.br/ppg/eflorestal/ (Engenharia Florestal – Pós-graduação)
http://www.dcf.ufla.br/site/index.php?id=61&menu=m1 (Departamento de Ciências Florestais da UFLA)
http://www.prpg.ufla.br/ctmadeira/ (Curso de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira)
http://bdtd.ufla.br/ (Biblioteca digital de teses e dissertações da UFLA)

Estudo da interação adesivo-partícula em painéis OSB. A. A. S. César. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 89 pp. (2011)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3542

Modelagem não linear do crescimento e da produção de plantações florestais. A. R. Mendonça. Tese de Doutorado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 96 pp. (2010)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3003

Atributos de solo sob coberturas vegetais em sistema silvipastoril em Lavras – MG.
A. R. Guerra. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 153 pp. (2010)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2873
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp132217.pdf


Função de afilamento na estimativa volumétrica e programação matemática no processamento mecânico de toras. P. M. Carvalho. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 52 pp. (2010)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3234

Produção de carvão ativado a partir de diferentes precursores utilizando FeCl3 como agente ativante.
E. I. Pereira. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 90 pp. (2010)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2875

Biodegradação de produtos à base da madeira de cedro australiano (Toona ciliata M. Roem. var australis). N. A. Almeida. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 102 pp. (2010)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2998

Sistema de prognose do crescimento e produção para Pinus taeda L. sujeito a regimes de desbastes e podas. A. C. Ferraz Filho. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 158 pp. (2009)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2208

Distribuição vertical de carbono orgânico em latossolo sob diferentes usos. E. S. B. Inácio. Tese de Doutorado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 102 pp. (2009)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2558

Caracterização físico-química de substratos produzidos a partir de combinações de resíduos orgânicos. F. S. Higashikawa. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. (2009)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/processaPesquisa.php?
listaDetalhes%5B%5D=1883&processar=Processar


Bandeamento cromossômico e conteúdo de DNA em espécies tropicais de Pinus. J. D. Nunes. Tese de Doutorado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 63 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1646

Estudos dendrocronológicos de meteorologia, clima e ecologia florestal nos Estados Unidos Central. A. C. M. C. Barbosa. Tese de Doutorado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 115 pp. (2008)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3439

Análise do som transmitido por madeiras de diferentes densidades. A. Loschi Neto. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 56 pp. (2007)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=879

Sistema alternativo para carbonização da madeira.
C. O. Assis. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 57 pp. (2007)
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp061235.pdf

Modelagem fuzzy na estimativa do volume de árvores de Eucalyptus sp. D. M. Pires. Monografia de Conclusão de Curso. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 46 pp. (2007)
http://www.bcc.ufla.br/monografias/2007/Modelagem_
fuzzy_na_estimativa_do_volume_de_arvores_de_eucalyptus_SP.pdf


Estoque e frações da matéria orgânica e suas relações com o histórico de uso e manejo de latossolos. O. J. P. Rangel. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 186 pp. (2006)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=240

Produtos Isolantes para a Construção Civil com Base em Fibras e em Madeira de Pinus

As fibras de origem natural e renováveis como as do Pinus são alternativas interessantes às fibras de vidro e de outros materiais derivados do petróleo para a fabricação de placas isolantes térmicas e acústicas (Poletto et al., 2010). A crescente preocupação da sociedade moderna por produtos ambientalmente mais corretos tem promovido a utilização da madeira certificada de florestas plantadas, inclusive de seus resíduos, para inúmeras novas finalidades. A sustentabilidade ambiental deve ser perseguida não apenas buscando o descarte correto das sobras de madeira das empresas florestais, mas também pela agregação de valor através de subprodutos que antes não possuíam relevância econômica. Muitos resíduos madeireiros eram inclusive considerados problemas para descarte nas indústrias, gerando em alguns casos poluição e passivos ambientais. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento de novas tecnologias que utilizem a madeira de forma racional e sustentável é um dos principais objetivos da construção civil (Chaves e Cunha, s/d). O uso e reuso ambientalmente consciente de matérias-primas, aliados ao conforto térmico e ao acústico, fazem parte dos objetivos das obras civis sustentáveis. Dessa forma, existem muitos resíduos do setor florestal que já são empregados como vedações termo-acústicas na engenharia civil, em diversas partes do mundo. É importante se mencionar o interesse e a participação brasileira em pesquisas e em desenvolvimento tecnológico sobre novos compostos isolantes derivados da madeira dos Pinus.

Um isolante térmico pode ser definido como um produto com alta resistência térmica capaz de tornar difícil a dissipação de calor entre dois ambientes distintos (Wikipédia, 2011). Já o isolamento acústico é a utilização de diferentes materiais que formam uma barreira à propagação das ondas sonoras (Wikipédia, 2011). Ainda não existem materiais com propriedades de vedação termo-acústicas perfeitos; porém, alguns que possuem como matéria-prima a madeira de Pinus, em especial, seus resíduos, apresentam diversas vantagens principalmente econômicas e ambientais.


Seguem exemplos de alguns dos principais isolantes térmicos e/ou acústicos derivados dos Pinus e já utilizados em edificações:

Compósitos de palha de madeira de Pinus: A palha de madeira, também conhecida no Brasil como lã de madeira ou como cepilho, é derivada de resíduos de madeiras do Pinus e cuja produção é através do cepilhamento (Wikipédia, 2011). Ela é considerada um material que contem resiliência acentuada, voltando ao seu volume original mesmo depois de submetida a forças externas. A lã da madeira é formada por finas tiras de menos de 1 mm de espessura e que apresentam de 2 mm a 6 mm de largura com até 150 mm de comprimento por tira. Depois dos toretes da madeira de Pinus serem fatiados em trituradores horizontais ou verticais, a palha formada passa por um processo de limpeza e de secagem para a diminuição de pó e da umidade respectivamente, podendo ser então destinada para diversos fins. Uma das mais nobres finalidades dessa palha é o de isolante térmico e acústico. Chapas de lã de madeira colada podem ser fabricadas juntamente com resinas orgânicas ou outros materiais, como o cimento Portland, polietileno reciclado e outros minerais como a magnesita. São usados para a vedação de ambientes na construção civil. Já existem inúmeras patentes de almofadas de vedação de refrigeradores, de chapas, de painéis e outros impermeabilizantes estruturais que apresentam uma ou mais camadas da lã ou palha de madeira de Pinus. Muitos desses produtos são considerados amigos da natureza, apresentado outros benefícios além da reciclagem como: maior resistência ao fogo e à umidade, isolamento do frio no inverno, evitam os superaquecimentos, são fáceis de serem instalados, são considerados leves e apresentam menor uso de mão-de-obra. Além disso, muitos fabricantes de painéis de chapas isolantes de lã de madeira afirmaram que seus produtos são extremamente versáteis, podendo ser instalados para a vedação de diversos locais de construções tais como: isolante de forros em telhados, de painéis e de paredes, de divisórias de ambientes e de pisos (Wood Wool, 2011; Knauf Insulation Panels, 2011; Archiexpo Celenit, 2011; Eucatex, s/d). Os mesmos fabricantes também comentaram que seus produtos possuem elevada absorção acústica podendo ser empregados para vedação de sons em casas noturnas, estúdios musicais, escolas, locais recreativos, ginásios de esportes, bares, igrejas, entre outros.


Chapas de fibra de madeira de Pinus: Muitos isolantes térmicos e acústicos são produzidos utilizando-se serragens de Pinus. Confeccionam-se chapas isolantes de madeira de baixa densidade (chapas moles ou “softboards” em inglês) utilizadas em locais de elevada exigência térmica e/ou acústica (REMADE, 2002; Eucatex, s/d).

Poletto et al. (2010) empregaram fibras de resíduos da indústria moveleira (serragem e pó de madeira de Pinus) e embalagens descartadas de polietileno expandido do lixo urbano para a confecção de compósitos recicláveis. Placas com adições de 40% de serragem foram as que apresentaram melhores resultados mecânicos e de nível de isolamento.

Loschi Neto e colaboradores (2008) realizaram análises de isolamento acústico com madeiras de diferentes densidades e dimensões. A medição da pressão sonora foi testada com o auxílio de um decibelímetro. Os resultados mostraram que a madeira do Pinus apresentou desempenho não muito satisfatório, sendo também a de menor densidade testada.

Tramontano e Requena (s/d) analisaram distintas formas de isolamento térmico com painéis de fibras de madeira. Um dos protótipos aprisionava ar no interior das fibras, formando uma espécie de colchão isolante. Porém, o protótipo não se mostrou eficiente para outras propriedades físicas. No entanto, outros testes foram conduzidos em chapas de madeira com espaços preenchidos com distintos materiais tais como argila expandida e lã de vidro, testando os produtos em pisos de uma edificação. Os resultados de isolamento térmico mostraram-se eficazes; porém, mais análises de vedação acústica e de luminosidade ainda devem ser realizados pelos autores, principalmente em distintas estações do ano.

Siempelkamp (s/d) relatou que as chapas de fibras de madeira confeccionadas pela empresa podem ser utilizadas para vedação interna e externa de ambientes tanto em paredes como em pisos. Nos últimos, podem absorver ruídos de impactos principalmente de laminados e de parquêts/tacos. A empresa utiliza como principal matéria-prima lascas de madeira, as quais são desfibradas em processo a vapor, passando posteriormente por secagem em secador do tipo flash. As fibras são impregnadas com resina e passam para o processo de prensagem, formando-se o tapete que é seco também através de sistemas a vapor. A seguir, a placa é cortada nas dimensões desejadas. Tanto os gastos de energia de fabricação quanto os de pós-obra são reduzidos com o uso de placas isolantes de fibras de madeira. Os primeiros se explicam pela tecnologia de processamento e os segundos principalmente pela menor necessidade de aquecimento ou de resfriamento artificial de ambientes (Greenbuilding, 2011; Siempelkamp, s/d).


Jateamento de celulose: esse processo consiste em lançar jatos de fibras de celulose, as quais passam por processo de mineralização pela sua impregnação com alguns aditivos químicos. O jateamento forma uma camada de fibras sobre distintos tipos de superfície (principalmente na parte interna dos telhados), conferindo o isolamento térmico, diminuindo o excesso de irradiação e principalmente realizando a vedação acústica (Entendendo a acústica, 2011).

Outras vantagens importantes do uso de fibras naturais em produtos isolantes é a possibilidade da reciclagem e da compostagem das chapas de fibras de madeira. Elas provêm, em sua maioria, de materiais das florestas plantadas e também têm custo inferior às fibras de vidro a e outros materiais utilizados para vedações. Contudo, como principal desvantagem, cita-se a absorção da umidade pelas fibras naturais de madeira. Essa característica, em alguns casos, pode prejudicar a capacidade de isolamento térmico e acústico de certos materiais, reduzindo a sua vida útil. Dessa forma, mais estudos deveriam ser realizados buscando novas tecnologias para promover melhorias contínuas dos isolantes à base de resíduos da madeira dos Pinus.

Observem a seguir alguns textos técnicos e científicos relacionados às tecnologias de processamento de chapas e painéis isolantes a base de fibras e de palha de madeira de Pinus. Há também à disposição para leitura as propriedades de determinados produtos já presentes no mercado, bem como suas imagens para melhor caracterização desses tipos de produtos.

Wood wool
. Wikipédia. Acesso em 09.06.2011:
A enciclopédia virtual Wikipédia apresenta detalhadamente as principais características do que é a lã de madeira tanto na língua inglesa quanto em português. Há também informações sobre histórico da produção, tecnologias empregadas, as características, os usos e outras propriedades desse produto.
http://en.wikipedia.org/wiki/Wood_wool (em Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Palha_de_madeira (em Português)

Entendendo a acústica. Acesso em 09.06.11:
Além de explicar como é realizado o jateamento acústico, o website "Entendendo a Acústica" também dispõe de informações sobre os tipos de ruídos, sobre o isolamento acústico, entre outros assuntos que são relacionados ao tema.
http://www.acustica.ind.br/
http://www.acustica.ind.br/Jateamento%20de%20celulose.htm (Jateamento de celulose)

Wood wool insulation boards. Shahsahib Trading. Acesso em 09.06.11:
O website da empresa Shahsahib Trading apresenta fotos, propriedades acústicas e térmicas de vários produtos isolantes fabricados a partir da lã de madeira. Ilustrações de travesseiros vedantes utilizados na indústria da refrigeração, de compósitos feitos com colchões de palha de madeira e de placas nas mais diversas espessuras, composições e matérias-primas podem ser encontradas. Observem:
http://www.indiamart.com/shahsahib/cooler-products.html#wood-wool (em Inglês)

Hofatex® wood fibre thermal insulation
. Youtube. Canal acaraconcepts. Acesso em 09.06.2011:
O vídeo de cerca de 3 minutos postado no Youtube apresenta as etapas do processo de fabricação de chapas de serragem fabricadas pela Hofatex com o intuito de vedação térmica.
http://www.youtube.com/watch?v=WlHssrd9KiQ (em Inglês)

Wood wool. Knauf Insulation. Acesso em 09.06.2011:
O website da empresa Knauf Insulation possui as propriedades termo-acústicas das placas e chapas de fibras de madeira que produzem, como também oferece informações sobre a lã de madeira utilizada como isolante de edificações. Observem onde esses produtos podem ser empregados, suas principais vantagens econômicas e ambientais.
http://www.knaufinsulation.com/products_woodwool (em Inglês)

Rigid high density wooden fiberboard insulation panel.
Archiexpo. Celenit. Acesso em 09.06.11:
http://www.archiexpo.com/prod/celenit-spa/rigid-high-
density-wooden-fiberboard-insulation-panels-55534-126421.html
(em Inglês)


Flexible wood fibre insulation. Greenbuilding site. (2011)
http://www.thegreenbuildingsite.co.uk/store-products.
php?i=steico-flex-wood-fibre&cookie=checked
(em Inglês)


Product features. Diffutherm masonry wood fibre boards. Burdens Environmental. (2011)
http://www.burdensenvironmental.com/diffutherm-masonry-
wood-fibre-boards-%E2%80%93-render-finish?#
(em Inglês)


Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de poliestireno expandido pós-consumo e serragem de Pinus elliottii. M. Poletto; J. Dettenborn; A. J. Zattera; M. Zeni. Revista Iberoamericana de Polímeros 11(3): 169-177. (2010)
http://www.ehu.es/reviberpol/pdf/MAY10/poletto.pdf

Efeito das diferentes madeiras no isolamento.
A. Loschi Neto; J. R. M. Silva; J. T. Lima; G. F. Rabelo. Revista Floresta 38(4): 673-682. (2008).
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAVecAF/
efeito-das-diferentes-madeiras-no-isolamento


Análise do som transmitido por madeiras de diferentes densidades.
A. Loschi Neto. Dissertação de Mestrado. UFLA – Universidade Federal de Lavras. 56 pp. (2007)
http://bdtd.ufla.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=879

Modelagem de misturas na fabricação de compósitos polímero-fibra, utilizando polietileno e serragem de Pinus sp
. É. Hillig; E. Freire; G. A. Carvalho; V. E. Schneider; K. Pocai. Ciência Florestal 16(3): 343-351. (2006)
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53416309.pdf

Painéis. Revista da Madeira nº 68. (2002)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?
num=268&subject=Pain%C3%A9is&title=Pain%C3%A9is

Unidades experimentais de habitação. M. Tramontano; C. A. Requena. Revista Téchne. (1999)
http://revistatechne.com.br/engenharia-civil/49/imprime32345.asp

Woodwool slabs manufacture, properties and uses. E. Johansson. Building Issues 6(3): 23-26. (1994)
http://www.hdm.lth.se/fileadmin/hdm/BI_Volume_06__3_1994
_Woodwool_Slabs__-_Manufacture__Properties_and_Use.pdf
(em Inglês)


Simulação numérica de painéis pré-fabricados em materiais compostos utilizados como elementos de vedação em edificações. L. O. R. C. Chaves; J. Cunha. Horizonte Científico. 26 pp. (s/d = sem referência de data)
http://www.seer.ufu.br/index.php/
horizontecientifico/article/download/4342/3204


Wood fibre insulation. Steico. Natural Building Products. (s/d)
http://www.naturalinsulations.co.uk/Steico_special_technical_data_sheet.pdf (em Inglês)

Jateamento acústico. Nivel-Som. (s/d)
http://www.nivelsom.com.br/jateamento-acustico-cd32e.html?c=39

Palha de madeira. PalhaBras. (s/d)
http://www.palhademadeira.com/produtos.html

O grupo Eucatex opera cinco unidades de negócios todas interligadas. Eucatex. Infoinvest. (s/d)
http://www.infoinvest.com.br/modulos/doc.asp?
arquivo=00577980.wan&doc=ian480.doc&language=ptb


Wood-fiber insulation boards. Siempelkamp. (s/d)
http://www.siempelkamp.com/fileadmin/media/downloads_de/woodfiber.pdf (em Inglês)

Cellulose fibre insulation
. EnviroCell Australia. (s/d)
http://www.envirocell.com.au/insulation.html (em Inglês)


Imagens e ilustrações relacionadas aos isolantes termo-acústicos de fibras e palha de madeira de Pinus:

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1280&bih=
521&tbm=isch&btnG=Pesquisar&oq=%22palha+de+madeira%22
+&aq=f&aqi=&q=%22palha%20de%20madeira%22
(“Palha de madeira”. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?q=%22wood+wool%22+insulation&hl=
pt-BR&biw=1259&bih=491&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=
X&ei=JxfxTZ-xI8mBtgewyYjrAg&ved=0CHYQsAQ
("Wood wool" insulation”. Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=
1280&bih=521&tbm=isch&oq=insulation+fiber+pulp+cellulose+&aq=
f&aqi=&q=insulation%20fiber%20pulp%20cellulose
(“Insulation fiber pulp cellulose”. Imagens Google)

Artigo Técnico por Ester Foelkel

Sacolas de Compras e Sacos de Papel Obtidos de Polpas Celulósicas de Pinus

Introdução

O papel é comumente empregado na confecção dos mais variados tipos de embalagens. Dentre suas principais utilizações para embalar produtos destacam-se as sacolas de compras e os sacos utilizados no comércio varejista, como em lojas de departamento, supermercados, livrarias, etc. - também conhecidas como sacolas de compras produzidas em papel (Romano, 1996; Wikipédia, 2011). Para a elaboração desses produtos de papel se fazem necessárias fibras longas e fortes encontradas em alguns vegetais como nas madeiras de coníferas e nos bambus. Essas fibras conferem maior elasticidade, resistência e durabilidade ao papel para que esse possa conseguir suportar o peso dos diversos objetos embalados e transportados, principalmente os alimentos (Wikipédia, 2011; Spring, 1954).

As fibras celulósicas kraft originárias de madeiras de florestas plantadas de Pinus são as mais utilizadas no Brasil para a fabricação de embalagens celulósicas, podendo conferir grande versatilidade de uso, facilidade e economia de produção e de logística, bem como as requeridas resistências físico-mecânicas para a qualidade da embalagem em seu uso final (Romano, 1996; Gazeta Mercantil, s/d). Além disso, por serem obtidas de madeiras de reflorestamento, na sua maioria certificadas por bom manejo florestal, são também consideradas como produtos de características ambientais mais favoráveis em relação a outras embalagens (plástico, isopor, etc.). Grande parte dos sacos e sacolas de compras é fabricada a partir do papel kraft natural (não-branqueado) ou ainda do kraft branco. Há também outros tipos de papéis derivados das polpas de Pinus sendo utilizados para esse fim, inclusive os microcrepados e especialmente os papéis reciclados (Wikipédia, 2011; Navarro et al., 2007). Esses últimos possuem não apenas fibras de Pinus, mas também de outras origens, como dos eucaliptos

As sacolas de papel são recipientes utilizados para a proteção e para o transporte de mercadorias. Essa embalagem é fabricada com folhas de papel pré-formadas, cortadas, dobradas, formatadas, coladas e que apresentam abertura em apenas um dos seus lados. Diferentemente dos sacos multifoliados, assunto abordado em edição anterior do nosso informativo eletrônico (ver em: http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_33.html#quatorze), as sacolas de compras contém geralmente uma única camada de papel, podendo essa ser eventualmente revestida com fina lâmina de plástico (polietileno) ou de parafina para maior resistência à umidade. As sacolas comerciais geralmente apresentam dimensões para conter em capacidade cerca de 10 a 20 litros. Porém, isso pode variar de acordo com as necessidades do cliente, bem como com o modelo por ele selecionado (Wikipédia, 2011; Muthu et al., 2010). As sacolas de papel também podem ser facilmente impressas a cores, recebendo impressões de logomarca, anúncios e outros tipos de propagandas publicitárias, o que ajuda inclusive no aspecto visual e na atratividade para algumas mercadorias e redes de varejo.

As sacolas de papel já existem há bastante tempo. Elas foram primeiramente inventadas por uma mulher (Margaret E. Knight), empregada de uma empresa de sacos industriais de papel. Ela é atualmente considerada como “a mãe da sacola de papel”, pois em meados de 1870, foi a primeira pessoa a patentear uma máquina capaz de confeccionar o fundo quadrado presente até os dias de hoje em muitas dessas embalagens (Wikipédia, 2011). Desde a sua invenção, essas embalagens foram muito utilizadas nos supermercados do mundo inteiro; contudo, perderam força nesse setor a partir dos anos 80’s, quando foram em boa parte substituídas pelas sacolinhas plásticas de polietileno (Resende, 2010; Benchimol, 2008). Entretanto, a crescente preocupação ambiental e, sobretudo o grande volume de plásticos nos aterros sanitários, fizeram com que o uso de embalagens plásticas em supermercados passasse a ser revisto, inclusive pela legislação ambiental. Há hoje uma contínua procura pela utilização racional tanto do plástico quanto do papel, buscando alternativas sustentáveis às embalagens de compras. Em muitos locais inclusive, já se incentivou ou mesmo se legislou por decreto a volta das sacolas de papel e das sacolas retornáveis aos supermercados; ou ainda, o uso de sacolas de papel reciclado.

Com toda a polêmica e dúvidas de consumidores com relação a esse assunto, o presente artigo técnico procura abordar o que são as sacolas de fibras de celulose de Pinus, além de explorar as vantagens e desvantagens quanto às novas opções em embalagens de compra. Os principais tipos de sacolas de compras, os fatores que influenciam na sua qualidade, os tipos de papéis empregados, as formas de produção, bem como as pesquisas visando a novas tecnologias e reciclagens para esse produto também são temas abordados no nosso artigo.

Tipos de sacolas de compras

Existe grande variedade e formas de sacolas de compras; porém, a principal classificação desse produto é ainda a que diferencia o tipo de matéria-prima com a qual o produto é primordialmente fabricado. Baseado nisso, seguem relacionados os principais tipos de sacolas de compra empregadas atualmente no mercado (Wikipédia, 2011; Albuquerque, 2010; SBR, 2010; Muthu et al., 2010):


Sacolas plásticas: As sacolas de filme plástico (polietileno) surgiram nos anos 60’s e desde então, rapidamente conquistaram boa parte do mercado especialmente no comércio varejista. Esse tipo de sacola é considerado de fácil produção e reduzido gasto de energia para fabricação; todavia, apresenta baixa resistência (Yadav, s/d). Mesmo assim, o produto agradou muito aos consumidores, pois ganhou destinação adicional nos lares como sacos de lixo. Hoje, as sacolinhas de plástico dos supermercados são basicamente de uso único e muitas vezes são descartadas de forma imprópria (Kraftnews, 2006). Elas já foram muito mais populares no passado, principalmente pela vantagem de serem a prova d'água e de ocuparem menos espaço que as outras opções de sacolas de compras. Porém, problemas ambientais fizeram com que alguns países adotassem medidas legais para reprimir o seu uso. Uma das principais leis é a cobrança pelo uso desse produto, obrigando o consumidor a pagar por cada sacola que estiver levando para embalar suas compras.

Sacolas reutilizáveis ou retornáveis: Essas são comumente confeccionadas de materiais mais resistentes e duráveis do que o papel e o polietileno, possibilitando que sejam usadas por várias vezes. As sacolas reutilizáveis podem ser fabricadas com pano de algodão, juta ou até mesmo com outros materiais sintéticos (não-tecidos) e ainda de alguns tipos de plástico; porém, que permitem seu uso contínuo. Alguns supermercados do mundo já empregam sacolas retornáveis, onde o consumidor devolve a embalagem quando volta novamente ao estabelecimento. Para alguns varejistas isso é uma desvantagem, obrigando os consumidores a embalar suas próprias compras (Wikipédia, 2011).

Sacolas oxibiodegradáveis: Essa embalagem é feita de novos polietilenos os quais são degradados em menor tempo na natureza. Geralmente o plástico comum das sacolas demora em torno de 100 anos ou mais para sua total decomposição no ambiente. Já o plástico biodegradável tem sua decomposição em até 2 anos, podendo reduzir muito o volume dos lixões e aterros sanitários, prolongando a vida útil dos mesmos (Benchimol, 2008). Apesar dessa vantagem, ainda há a necessidade de mais estudos para a real comprovação dos efeitos que esse novo produto pode causar em contato com alimentos e quais compostos são liberados na natureza após sua degradação (Resende, 2010; Benchimol, 2008; Revista EmbalagemMarca, 2007). Alguns trabalhos comparando os materiais utilizados para sacolas de compras já estão sendo desenvolvidos. A exemplo disso, James e Grant (2002) avaliaram o impacto dos polímeros biodegradáveis sujeitos à ação do meio ambiente australiano. Os resultados relacionados ao ciclo de vida dessas novas matérias-primas apontaram ainda mais dúvidas, sendo que os autores sugeriram uma lista de ações para averiguação dos futuros usos desses polímeros.

Sacolas de papel ou sacolas celulósicas: são as fabricadas a partir de fibras celulósicas resistentes (principalmente as provenientes da madeira do Pinus). São ainda bastante empregadas como sacolas de presentes e como sacolas de compras em lojas, mas menos populares nos supermercados. Elas embalam prioritariamente objetos tais como livros, roupas, vidros, louças, entre outros (Spring, 1954). Com o aumento da consciência ambiental dos consumidores, as sacolas de papel, majoritariamente do papel reciclado, vêm ganhando cada vez mais espaço, inclusive como embalagens de supermercados.

Estudos estão sendo conduzidos no mundo todo buscando tipos de sacolas mais sustentáveis. Muthu et al. (2010) realizaram pesquisas para avaliar o impacto ambiental de sacolas de compras confeccionadas com distintas matérias-primas. Uma das principais formas de se realizar isso foi através do estudo do ciclo de vida dos produtos, observando aspectos que vão desde os insumos básicos e energia gastos para a produção (estágio inicial ou “berço”), até o descarte e decomposição final da sacola (estágio final ou “túmulo”). A análise foi realizada com o programa “eco-indicator 99”, o qual constatou menor agressividade para a natureza com as embalagens reutilizáveis de não-tecido, seguidas pelas de algodão. As sacolas de papel e as de plástico descartáveis (ambas de uso único) foram as que tiveram maiores impactos ambientais.


Li et al. (2010) realizaram testes de eco-impacto em diversos tipos de sacolas de compras, através de indicadores do ciclo de vida das matérias-primas desde a fase de fabricação até o descarte e decomposição do produto. Os resultados apontaram maior sustentabilidade para as embalagens recicladas, incluindo as de papéis, e para as reutilizáveis. Os autores sugeriram que políticas públicas de incentivo ao uso desses materiais mais sustentáveis deveriam ser feitas nos diversos grupos consumidores nos países onde foi realizada a pesquisa (Índia, China e Hong Kong).

Estudos foram conduzidos por Albuquerque Filho em 2009 sobre a preferência e medidas de educação ambiental junto aos consumidores de uma rede brasileira de supermercados. Os resultados apontaram a preferência pelas sacolas de papel; porém, o autor comentou que mesmo consciente das questões ambientais, o consumidor ainda sente falta da sacola de plástico, principalmente para acondicionar os dejetos caseiros. O dono do estabelecimento comercial testado desaprovou as sacolas de papel por conta dos maiores gastos logísticos e de custos que o produto apresentou ao seu negócio. Houve a necessidade de treinamento dos empacotadores para a utilização correta das embalagens de papel, não podendo utilizá-las em produtos úmidos tais como alimentos congelados, refrigerados ou oleosos. O autor comentou que, por enquanto, as sacolas plásticas ainda não podem ser completamente substituídas nos supermercados, demandando-se também maiores custos para a iniciativa de troca – custos esses que acabarão transferidos aos consumidores. Foi comentado que a medida estaria mais propensa ao sucesso em “mercados nichos”, onde os consumidores tenham maior poder aquisitivo e consequentemente maior educação ambiental para a escolha de sacolas de compra feitas com papel reciclado ou por sacolas reutilizáveis.


Por outro lado, um recente estudo encomendado pela empresa Braskem e realizado pela Fundação Espaço ECO e Instituto Akatu para o Consumo Consciente (2011) mostrou que a melhor opção de sacola de compras depende do cenário em que ela é utilizada. A avaliação foi feita com base no ciclo de vida das sacolas e suas respectivas matérias-primas. O melhor tipo de sacola depende, segundo esse estudo, dos seguintes fatores: volume de compras, número de idas ao supermercado e frequência de descarte do lixo. As avaliações mostraram duas tendências principais: as sacolas descartáveis de plástico apresentaram melhor ecoeficiência nas situações que os consumidores têm menor volume de compras, maior frequência de ida às compras e frequência de descarte de lixo maior, fazendo o reuso das sacolas plásticas para o descarte do lixo doméstico. Já as sacolas retornáveis de tecido ou de plástico apresentaram melhor ecoeficiência quando os consumidores têm maior volume de compras, menor frequência de ida ao supermercado e baixa frequência de descarte de lixo, com pouca necessidade de compra de embalagens para colocar o lixo a descartar.

Propriedades dos papéis utilizados como sacolas de compras

As embalagens celulósicas podem ser fabricadas com diferentes tipos de papel, obedecendo ao destino final almejado. No caso das sacolas, os principais tipos de papéis empregados para a finalidade são as variações do papel kraft (Judice, 2006; Galdiano, 2006; Slote, 2006). O kraft é um papel resistente, geralmente fabricado com conteúdo alto de fibras longas (provindas de florestas plantadas de Pinus). A madeira é picada em cavacos e é submetida ao contato com soda cáustica e sulfeto de sódio em condições de altas pressões e temperaturas em digestores (Wikipédia, 2011; Muthu et al., 2010). Como resultado do processamento kraft, as fibras individualizadas apresentam alta resistência mecânica depois da separação da lignina.

Segundo Galdiano (2006) e Romano (1996), os principais subgrupos dos papéis kraft utilizados em sacolas de supermercados são:

Kraft natural ou em cores: papel em fibra longa que pode ser monolúcido (uma das faces mais lisas e brilhantes do que a outra) ou totalmente alisado. Ele é utilizado para sacolas pequenas e outras embalagens de porte reduzido como sacos de padaria, de farmácias, entre outras.

Kraft de primeira: papel que contém maior resistência que o papel monolúcido; porém, é geralmente utilizado para as mesmas funções, embora mais indicado para objetos maiores.

Kraft pardo:
papel que apresenta coloração marrom, sendo um dos tipos que apresenta alta resistência das fibras, podendo ser utilizado para confecção de caixas e de sacarias, dependendo de sua espessura (Romano, 1996).

Kraft branco ou em cores: papel produzido com pasta química kraft branqueada, apresentando menor resistência que o anterior. Durante sua produção, pode haver misturas de fibras longas (celulose de Pinus) e de fibras curtas (celulose de eucalipto). Isso confere ao papel melhor maciez e printabilidade (impressão), podendo receber corantes ou branqueamento durante sua fabricação. A superfície desse papel também é adequada para receber laminação com o polietileno, a parafina, algum verniz, etc. Em algumas situações o papel pode ser de dupla camada, sendo uma parda (interior) e outra branca (exterior). É o caso do conhecido “white top liner”, que pode ser utilizado também para confecção de sacos e sacolas de compras em gramaturas mais baixas.

Kraft extensível: papel de coloração geralmente escura, possuindo microcrepagem em suas folhas, com fibras que são usualmente longas. Tal característica faz com que haja elevada elasticidade, porosidade e principalmente resistência à tração mecânica, conseguindo-se alongamentos de até 8% no sentido longitudinal do papel formado (Galdiano, 2006). É o papel kraft mais utilizado para sacos multifoliados; contudo, existem algumas sacolas que também podem conter essa matéria-prima (Wikipédia, 2011).

Kraft reciclado:
papel feito com fibras recicladas obtidas de papéis e papelões que possuem misturas de fibras longas e curtas. Em geral, são de cor parda, sem branqueamento. A resistência é menor que a do papel kraft, pois a cada etapa de reciclo as fibras são danificadas e perdem a resistência original da celulose kraft.

Vantagens e desvantagens das sacolas contendo fibras celulósicas de Pinus

Desde o início do seu uso, os sacos e sacolas de papel para compras vêm apresentando altos e baixos na preferência dos consumidores (Kraftnews, 2006). Isso se deve às suas vantagens e desvantagens, principalmente quando comparadas às alternativas existentes. Dessa forma, seguem as descrições das propriedades das sacolas de fibras celulósicas de Pinus, enfatizando seus prós e contras em relação às percepções para a sociedade, economia e para o meio ambiente.

A necessidade de maior resistência nas sacolas de papel, por conta da multiplicidade de usos e do peso e forma dos objetos que passaram a carregar, fizeram com que um dos entraves desse produto fosse o elevado volume que ocupam pela maior espessura de suas paredes (Wikipédia, 2011; Kraftnews, 2006).

Apesar de algumas de suas dificuldades, a literatura aponta algumas características das sacolas de papel que são imbatíveis no ponto de vista de benefícios ambientais (Albuquerque Filho, 2009; Kraftnews, 2006). Elas são as seguintes:

- Provêm de fontes naturais renováveis: a
maior parte da matéria-prima das sacolas de papel é de procedência de florestas plantadas de Pinus com manejo sustentável e certificadas por entidades credenciadas e de reconhecida credibilidade. Por isso, as sacolas podem ser consideradas como um recurso natural renovável. Isso faz com que também sejam apontadas como mais amigas do meio ambiente. Além disso, depois da colheita das árvores do Pinus, a área pode ser novamente destinada à plantação de árvores para suprir as necessidades das gerações futuras. Além disso, as florestas plantadas, através do sequestro de carbono, ajudam a reduzir gases que causam efeito estufa na atmosfera (Renewable Bag Council, 2010).

- Apresentam biodegradabilidade:
a maioria das sacolas feitas com papel de fibras celulósicas de Pinus são totalmente biodegradáveis. Elas são facilmente decompostas no meio ambiente, demorando em média apenas alguns meses para a total incorporação na natureza. Muitos pesquisadores afirmaram que esse tipo de embalagem é o ideal para ser utilizado como sacolas de lixo, justamente porque podem ser biodegradadas com rapidez, não sendo acumuladas nos aterros sanitários (Renewable Bag Council, 2010; Nikkari; 2006).

- São recicláveis:
as sacolas de papel kraft são muito mais fáceis de serem recicladas do que as de polietileno, principalmente devido à fácil tecnologia para a reciclagem do papel (Renewable Bag Council, 2010).

- São resistentes a seco: sacolas de papéis resistentes podem conseguir carregar peso maior do que as sacolinhas de plástico descartáveis. Albuquerque Filho (2009) comentou, que em estudo de caso realizado em supermercado em Curitiba – PR, foi possível reduzir o uso de sacolas com a substituição das de plástico pelas de papel. Isso ocorreu porque a cada cinco sacolas plásticas passaram a ser utilizadas apenas duas de papel com 15 litros. Entretanto, isso só é válido para sacos de papel produzidos com adequada qualidade e boas resistências.

Apesar dessas vantagens, as sacolas de papel são geralmente mais caras de se produzir e de se distribuir do que as sacolinhas plásticas. As sacolas de papel ocupam maiores volumes durante o armazenamento e o transporte e são menos resistentes quando em contato com a umidade. Elas também podem rasgar e se danificar com maior facilidade quando acondicionam objetos pontudos e cortantes (Spring, 1954). Spring (1954) também comentou que as desvantagens das sacolas de papel são as mesmas do saco multifoliado de papel. Isso devido à mesma matéria-prima empregada para a fabricação de ambos os produtos (as fibras celulósicas), além do fato que os equipamentos para a manufatura de ambos serem muito similares. Problemas relacionados à qualidade do papel utilizado na confecção das sacolas também podem ser observados tais como o teor de umidade no papel, medidas desuniformes nas sacolas e inconformidades mecânicas como cortes acidentais, fundos mal formados e colados, entre outros. Existem laboratórios e centros de pesquisa especializados em qualidade que ajudam na determinação dos principais atributos das sacolas de papel. Algumas importantes avaliações podem ser realizadas nesses produtos tais como: resistências físico-mecânicas do papel e o teste de queda, que corresponde à altura da qual a sacola cheia pode cair sem se danificar. As análises que determinam a gramatura mais indicada do papel de acordo com o que a sacola deverá carregar também são comumente empregadas. Laboratórios também testam o ponto de ruptura tanto do papel das sacolas quanto das suas alças, auxiliando na melhoria contínua em termos qualitativos desses produtos (Nikkari, 2006).

Albuquerque Filho (2009) comentou que as sacolas de papel testadas em rede paranaense de supermercados suportaram bem até 6 kg em mercadorias. Acima disso, o transporte e acondicionamento das mercadorias internas tornou-se desconfortável para o consumidor.

Priebe (2011) e Yadav (s/d) afirmaram que a produção de papel kraft pode causar poluição ambiental caso os resíduos gasosos e líquidos não sejam devidamente tratados. Isso pode ser um ponto desfavorável às sacolas de papel. A sacola de plástico apresenta menores consumos energéticos para sua produção e para o transporte do que a embalagem celulósica (Revista Plástico Sul, 2011). Dessa forma, o ideal seria utilizar as sacolas de compras de quaisquer que sejam seus tipos da forma mais racional e ambientalmente correta possível, sempre promovendo a reutilização, o seu correto descarte para a reciclagem e também evitando os desperdícios do material com o qual é produzida (Priebe, 2011).


Produção das sacolas de compras feitas de papel


As sacolas de papel devem ser fortes o suficiente para carregar e proteger produtos de importância para os consumidores (Spring, 1954). Dessa forma, novas tecnologias vêm sendo estudadas e implementadas para tornar o processo produtivo das sacolas o mais sustentável possível, com melhorias econômicas e também qualitativas do produto final.

Slotte (2006) apontou que os principais componentes para fabricação, tanto de sacolas decorativas de presentes quanto de sacos de supermercado, são, além dos vários tipos de papel kraft em distintas gramaturas, o papel cartão, o papel arte (impressão), colas e adesivos, cargas minerais, prendedores tipo ilhós e fitas ou cordões para alças. O mesmo autor comentou que atualmente o papel da sacola pode receber impressão a cores com alta qualidade. Vernizes, parafinas, ceras e laminados brilhantes e a prova de umidade também podem ser aplicados, de acordo com as necessidades dos clientes.

As principais etapas na manufatura de sacolas de supermercado foram descritas por Spring em 1954, mas permanecem nessa ordem até os dias atuais:

1- As folhas de papel kraft em bobinas passam de forma contínua por máquinas de impressão, as quais imprimem os desenhos e logomarcas desejados. Em seguida, os rolos são novamente enrolados seguindo para a máquina de confecção de sacolas.
2- A manufatura das sacolas de papel geralmente ocorre em equipamentos automáticos que retiram o papel que está no formato dos rolos (bobinas) e transforma-os primeiramente em tubos.
3- Depois disso, corta-se o tubo nos tamanhos adequados para a montagem da sacola, realizando dobraduras para a formação do fundo da sacola.
4- Outras operações comuns na linha de produção das sacolas de papel são: aplicação de colas ou resinas em pontos estratégicos para manter as abas e lados da sacolas unidos e firmes; fazer dobraduras para a confecção do fundo da sacola; realização de dobras e pregas para fortificação das paredes da sacola; colagem de alças e realização de furos para a confecção das mesmas, dependendo do tipo de sacola a ser confeccionado.

Conforme abordado por CSC (2009), a colagem do fundo da sacola de papel que geralmente era realizada por clichês, já está sendo gradativamente substituída pela injeção de cola através de microprocessador. O sistema garante maior economicidade na produção, conseguindo se ajustar à viscosidade da cola e liberando sempre a mesma quantidade por sacola.

No caso de encomendas de poucas unidades de sacolas, as mesmas podem ser impressas uma a uma depois do corte e da formação do tubo no papel (Spring, 1954).

Ehow (2011) ensina o passo-a-passo para se confeccionar sacolas de papel para embrulhar presentes de forma manual e com técnica rápida e simples. O autor recomenda o uso de cordões, fitas ou cabos para a realização da alça da sacola. Pintura em spray também é recomendada na parte exterior do papel da sacola para decoração. Há também a opção de reutilização de sacolas, transformando-as em embalagens de presente. Isso pode ser feito tanto com sacolas de papel para compras quanto com sacos e sacolas de supermercados, utilizando sprays, em diversas cores, colas decorativas e fitas para fazer nova decoração, tornando a nova sacola mais atrativa (Priebe, 2011; Ehow, 2011).

Reciclagem das sacolas e sacos de papel

A reciclagem de embalagens celulósicas vem crescendo em grande parte do mundo, principalmente pelas grandes problemáticas ambientais com as quais nos deparamos (Revista EmbalagemMarca, 2007; Souza et al., s/d). O aumento da conscientização ecológica das comunidades faz com que haja o crescimento do reuso de embalagens celulósicas e também da coleta seletiva do papel usado, depois destinado à reciclagem (Souza et al., s/d). Essa reciclagem pode trazer diversos benefícios à sociedade: reduzindo o lixo gerado nos grandes centros urbanos; economizando na necessidade de árvores, ainda que plantadas, para a fabricação de papéis; economizando energia e água na fabricação (Souza et al., s/d). Porém, ainda são poucos os estudos sobre como melhorar a qualidade das fibras recicladas para a fabricação de novas embalagens de forma continuada (Souza et al., s/d).

As sacolas de papel, por serem feitas da mesma matéria-prima de jornais, livros e revistas, podem ser recicladas juntamente com esse grupo de resíduos de papel. Todavia, há a necessidade da retirada de alças de plástico e outros acessórios que prejudicariam a reciclagem (Priebe, 2011). O mesmo autor comentou que durante esse processo o papel é conduzido para um desintegrador (espécie de liquidificador gigante) onde entra em contato com água, calor e agitação para a liberação das fibras. Em seguida, há a separação da água e a retirada de impurezas e detritos da polpa, podendo seguir novamente para os equipamentos para a fabricação de novas folhas de papel.

Souza e colaboradores (s/d) analisaram a reciclabilidade do papel de sacos de cimento proveniente inicialmente de fibras de Pinus taeda. Os sacos primeiramente foram acondicionados em um desintegrador laboratorial mantido em 4000 rotações por minuto. Houve também a reidratação e correção do pH das fibras recuperadas. Em seguida, partiu-se para a etapa de formação de folhas em um formador automático. Após secagem, parte dessas folhas foram submetidas a testes físicos (densidade, resistência ao ar, alongamento, tração, rasgo e “Tensile Energy Absorption” –TEA) para a avaliação da qualidade do produto. Foram feitos ao todo 7 ciclos de reciclagem, sempre com os mesmos resíduos. Os autores concluíram que com o avanço das reciclagens o papel perde algumas das suas principais propriedades. Dessa forma, sugeriu-se a mistura da polpa de fibras recicladas (20%) às de fibras virgens de P. taeda para que não ocorra o comprometimento da qualidade do produto a ser fabricado.

No Brasil, apesar do crescimento nas coletas seletivas do lixo urbano, ainda são poucos os municípios que apresentam projetos e cumprem a seleção do lixo de forma correta (Benchimol, 2008).

As sacolas de papéis para compras também podem servir de recipiente até mesmo para lixos domésticos mais secos, bem como são passíveis de serem compostadas junto a outros resíduos domésticos orgânicos (Priebe, 2011).


Considerações finais

Sacos e sacolas de papel são artigos extremamente úteis para a sociedade moderna. Apesar disso, cabe ao consumidor utilizar esse produto de forma ambientalmente correta. Não há como negar os benefícios que as embalagens celulósicas apresentam; todavia, elas também possuem alguns pontos negativos que as tornam, em alguns casos, menos vantajosas frente a outros tipos de sacolas, especialmente em relação às reutilizáveis e retornáveis.

Sabemos que as sacolas de papel perderam muito espaço para o plástico em embalagens para o comércio varejista, a partir dos anos 80’s. Porém, os problemas ambientais vivenciados na atualidade fazem com que alternativas às sacolas plásticas de supermercado estejam sendo cada vez mais procuradas. Renewable Bag Council (2010) destacaram o potencial dos sacos e sacolas de compras de papel (principalmente de papel reciclado) como produtos substitutos ao plástico.

Albuquerque Filho (2009) comentou que o ideal é reutilizar o maior número de vezes possível as sacolas de papel e sempre realizar o descarte de forma correta após o final da vida útil desse produto. O mesmo autor também recomendou a padronização dimensional e da gramatura de sacos e sacolas de papel a fim de promover ampliação do mercado brasileiro de papel, de acarretar melhoria da qualidade nos produtos e de beneficiar o transporte das sacolas.

O governo brasileiro pode incentivar as ações de conservação ambiental e consumo consciente, além de criar legislações apropriadas, aplicando medidas para o uso correto de embalagens, bem como de legislar a favor da separação dos resíduos domésticos (Resende, 2010; Benchimol, 2008). Autoridades do setor público e privado também deveriam promover pesquisas e estudos, visado a maior sustentabilidade no ciclo de vida das sacolas de compras, bem como estudos para melhorias nas tecnologias, na redução do preço de produção e para a mais adequada reciclagem (Renewable Bag Council, 2010). Todas essas medidas ajudariam a selecionar o tipo de embalagem de compras mais sustentável, ambientalmente correto e principalmente adequado às necessidades do mercado e dos consumidores.



Referências bibliográficas e outros trabalhos indicados para a leitura

Confiram a seguir algumas bibliografias encontradas na web que versam sobre o tema sacos e sacolas de compras feitas de papel. Algumas delas foram utilizadas como referência para o presente texto.

Shopping bag. Wikipédia. Acesso em 11.07.2011:
http://en.wikipedia.org/wiki/Shopping_bag (em Inglês)

Sack paper. Wikipédia. Acesso em 11.07.2011:
http://en.wikipedia.org/wiki/Sack_paper (em Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Saco_de_papel (em Espanhol)

Paper bag making machine line. Youtube. Canal Stanleyolee. Vídeo de 0,41 min. Acesso em 11.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=g0_ce7-iFEY (em Inglês)

Paper bag making machine line-2
. Youtube. Canal Stanleyolee. Vídeo de 1,17 min. Acesso em 11.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=ZHFeLu8XMto (em Inglês)

ASL-sheet feeding paper handbag making machine. Youtube. Canal tinna83717. Vídeo de 1,47 min. Acesso em 11.07.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=D1LqqCjE9Tk (em Inglês)

Estudo inédito no Brasil sobre utilização de sacolas de supermercado oferece fundamentos científicos para uma nova discussão sobre o tema. Braskem / Fundação Espaço ECO / Instituto Akatu para o Consumo Consciente. (2011)
http://primeiraedicao.com.br/noticia/2011/08/03/estudo-inedito-no-
brasil-sobre-utilizacao-de-sacolas-de-supermercado-oferece
-fundamentos-cientificos-para-uma-nova-discussao-sobre-o-tema

How to recycle paper bags. An overview on recycling paper bags. M.B. Priebe. Ecolife. (2011)
http://www.ecolife.com/recycling/paper/how-to-recycle-paper-bags.html (em Inglês)

How to make paper gift bags.
EHow. (2011)
http://knol.google.com/k/how-to-make-paper-gift-bags# (em Inglês)

O fracasso das ecobags nos supermercados. B. Resende. Coluna Zero. (2010)
http://www.colunazero.com.br/2010/01/o-fracasso-das-ecobags-nos.html

Desenvolvimento de embalagem para pão integral orgânico do armazém integral.
L. Drecksler. Monografia de Conclusão de Curso. Feevale. 113 pp. (2010)
http://tconline.feevale.br/tc/files/4902_281.pdf

Resource and environmental profile analysis of polyethylene and unbleached paper grocery sacks. Website p2pays.org. 45 pp. (2010)
http://www.p2pays.org/ref/47/46124.pdf (em Inglês)

An exploratory comparative life cycle assessment study of grocery bags - plastic, paper, non-woven and woven shopping bags. S. S. Muthu; Y. Li; J. Hu; P. Mok; X. Liao. Static Reuseit. TBISociety.org. p. 718-730. (2010)
http://static.reuseit.com/PDFs/life_cycle_2010.pdf (em Inglês)
http://www.asd.polyu.edu.hk/lab/upload/Conference_Papers/
2009_An%20Exploratory%20Comparative%20Study%20on%20
Eco-Impact%20of%20Paper%20and%20Plastic%20Bags.PDF
(em Inglês)


Eco-impact of shopping bags: consumer attitude and governmental policies. Y. Li et al. Journal of Sustainable Development 3(2): 71-83. (2010)
http://www.ccsenet.org/journal/index.php/jsd/article/view/5478/5052 (em Inglês)

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http://www.retailindustry.com/pdfs/Bags_and_Brands_Report.pdf (em Inglês)

Sacos para supermercados. Case: Casa Fiesta. C. Albuquerque Filho. Fórum ANAVE. Apresentação em PowerPoint: 30 slides. (2009)
http://www.anave.org.br/forum2009/anave2009pdf/
Clovis%20de%20Albuquerque%20Filho_Ecoverdi.pdf


Estudo aponta que sacolas plásticas são as embalagens mais sustentáveis. Revista Plástico Sul. Notícias. (2011)
http://www.plasticosul.com.br/visualiza_noticias.asp?id=743

Colagem digital" no fabrico de sacos.
CSC. Revipack. Wordpress. (2009)
http://revipack.wordpress.com/2009/11/20/colagem-digital-no-fabrico-de-sacos/

De quem é a responsabilidade afinal?
J. Benchimol. Comciencia.br. (2008)
http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?
section=8&edicao=32&id=381&tipo=0&print=true


Sugestão de atividades socioambientais por meio de tema cts em aulas de química. E. S. Vasconcellos. Dissertação de Mestrado Profissional. Universidade de Brasília. 61 pp. (2008)
http://vsites.unb.br/ppgec/dissertacoes/2008/
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Estudo de diferentes processos de obtenção da pasta celulósica para fabricação de papel. R. M. S. Navarro; F. M. S. Navarro; E. B. Tambourgi. Revista Ciências & Tecnologia 1(1). 05 pp. (2007)
http://www.unicap.br/revistas/revista_e/artigo4.pdf

Uma sacola de polêmicas. Revista EmbalagemMarca nº 96. p. 30. (2007)
http://www.embalagemmarca.com/pdf/EM096.pdf

Os SOS não pedem socorro. Revista EmbalagemMarca nº 96. p. 48-50. (2007)
http://www.embalagemmarca.com/pdf/EM096.pdf

What’s the best bag? S. Slotte. Kraftnews. UPM-Kymmene. 11 pp. (2006)
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Avaliação da reciclabilidade de papéis sack kraft.
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Avaliação da reciclabilidade de papéis sack kraft. M. L. Souza; R. Antes; R. S. Oliveira. S. M. Sommer. ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 08 pp. (s/d)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/42-ABTCP.pdf

Imagens sobre sacos e sacolas de compras fabricadas com papel (os websites de produtores e de vendas de mercadorias devem ser considerados apenas para visualização técnica dos produtos e não como referências comerciais):

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&lr=lang_es%7Clang_en%7
Clang_pt&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=si&q=%22shopping%20
paper%20bags%22&tbs=lr:lang_1es%7Clang_1en%7Clang_1pt&biw=
1280&bih=523
("shopping paper bags". Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?q=%22grocery+bags%22&hl=pt-
BR&biw=1259&bih=519&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=
univ&sa=X&ei=5R3oTYvbD8OXtwfM-vDCAQ&ved=0CFYQsAQ
("grocery bags". Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1259&bih=519&tbm=
isch&sa=1&q=%22grocery+paper+bags%22&oq=%22grocery+paper+
bags%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=
63171l64125l0l6l6l0l0l0l1l500l875l3-1.0.1
("grocery paper bags". Imagens Google)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=cash%20and%20carry
%20paper%20bags&gs_sm=e&gs_upl=2500l3734l0l4625l6l6l0l0l0l0l375l750l3
-2l2&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.&biw=1280&bih=
523&wrapid=tlif131064754360911&um=1&ie=UTF-8&tbm=
isch&source=og&sa=N&tab=wi
(“cash and carry paper bags”. Imagens Google)

http://www.braspelembalagens.com/ (Braspelembalagens. Sacolas)

http://www.casadasacola.com.br/ (Sacola de papel kraft. Casa das Sacolas)

http://www.chromaembalagens.com.br/loja65/produtos.asp?lang=
pt_BR&tipo_busca=categoria&codigo_categoria=1
(Sacolas de papel. Chromaembalagens)

http://www.fetpak.com/whstore/main.pl/slist?63 (“Fetpak products”)

http://www.internationalpaper.com/documents/EN/Paper/BLKbagsack.pdf (“Bags and sacks”. International Paper)

http://www.paperbagco.co.uk/ (Paperbagco. Products)

http://www.sacolasdepapel.com/ (Só sacolas de papel. Produtos)

http://www.sacolaskraft.com.br/ (Sacolaskraft. Produtos)

http://www.scarsacolas.com.br/produtos.html (Scarsacolas. Produtos)

http://successprinting.manufacturer.globalsources.com/si/6008818023296/
LargeImage/Kraft-Grocery-Paper/product_id-1030170492/action-GetProduct.htm
(“Paper Bag”. Global Sources.)

http://www.vifran.com.br/index.html (Sacolas de papel. Vifran)

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