
Editorial
Caros
amigos interessados pelos Pinus,
Estamos lhes trazendo a 21ª Edição da nossa PinusLetter. Mais uma vez, estamos nos esforçando para lhes trazer temas
relevantes e assuntos interessantes e atuais para leitura. Nessa edição,
continuamos a dar ênfase aos produtos oriundos dos Pinus e de
outras coníferas, bem como à preservação
de nossos recursos naturais e à sustentabilidade das plantações
florestais. Também nessa edição, continuamos a
dar destaque a pessoas que trazem, com seus trabalhos, esforços
e talentos, contribuições muito relevantes na agregação
de conhecimentos sobre os Pinus. Esperamos que os temas escolhidos
sejam de seu interesse e agrado.
A seção "As Coníferas
Ibero-Americanas" traz
como destaque algumas das principais características de "Pinus
ponderosa", uma espécie nativa do oeste norte americano;
porém sendo hoje bastante cultivada nas Patagônias argentina
e chilena, apresentando diversos estudos para avaliar e promover melhorias
em seu potencial produtivo nessas regiões. Observem algumas
das principais características morfológicas da árvore,
sua abrangência, informações sobre as sub-espécies
e alguns dos resultados de pesquisa com a espécie naquele fantástico
ecossistema da Natureza.
Conforme lhes mencionamos na edição anterior, estamos
abordando mais conteúdos sobre “Papelão Ondulado”, desta vez referentes às formas
de fabricação do
papelão e acabamentos de suas embalagens, assim como o que deve
ser feito durante essas etapas para se evitar ou reduzir perdas e desperdícios.
"Entomopatógenos no controle às
formigas cortadeiras no Pinus" faz parte dessa edição do nosso
informativo. Confiram o que são entomopatógenos, quais
as principais vantagens do uso de bio-controladores, dificuldades,
algumas perspectivas
para o futuro no combate a essas importantes pragas dos pinheiros,
entre outros.
Na seção "Referências Técnicas
da Literatura Virtual" voltamos a destacar "Grandes
Autores dos Pinus".
O pesquisador homenageado nessa edição é o Dr.
Antonio Rioyei Higa. Atualmente professor da Universidade Federal do
Paraná, Dr. Higa já contribuiu muito e continua contribuindo
com a geração de tecnologias e novos conhecimentos sobre
esse gênero através de inúmeras publicações,
orientações acadêmicas e palestras envolvendo principalmente
o melhoramento florestal.
Estaremos alternando a seção "Referências
de Eventos e de Cursos" com a introdução da nova
seção "Pragas e Doenças
dos Pinus",
onde passaremos a abordar assuntos sobre fitossanidade florestal. Nessa
PinusLetter 21, iniciamos com o pulgão-do-Pinus. Conheçam
sobre aspectos da biologia, disseminação, danos e sintomas
que podem provocar principalmente em plantações jovens
e viveiros. Confiram também algumas das principais formas de
controle de Cinara pinivora e C. atlantica, as espécies de pulgões
que são consideradas pragas de pinheiros no Brasil.
Visitem
ainda os "Pinus-Links", que trazem boas oportunidades
para aprender mais sobre os Pinus, consultando os websites
da internet referenciados. Devido à elevada quantidade de informações
disponíveis na web, os Pinus-Links dessa edição
continuam abordando os websites de algumas empresas
brasileiras produtoras de papelão ondulado e de suas embalagens. Com isso, lhes oferecemos
mais um pouco de conhecimentos sobre a fabricação e o
mercado do papelão ondulado e vocês ainda podem encontrar
figuras, artigos e outras informações sobre esse importante
produto originado das fibras dos Pinus.
Através
do "Mini-artigo
técnico" dessa edição,
trazemos informações sobre "Propriedades Mecânicas
da Madeira do Pinus". Aprendam alguns dos principais
testes que são
realizados sobre resistência da madeira de diversas espécies
do gênero e como isso pode ser utilizado para a otimização
de suas diversas funções, reduzindo desperdícios
e otimizando performances no uso dessas madeiras.
Aos Patrocinadores e aos Apoiadores, apresentamos o nosso agradecimento
pela oportunidade, incentivo e ajuda para que possamos levar ao público
alvo, que cada vez é maior, muito conhecimento a respeito dessas árvores
fantásticas que são as dos Pinus e também as de
outras coníferas comercialmente e ecologicamente importantes
para nossa sociedade.
Esperamos
estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização
das várias qualidades do gênero Pinus para as
plantações
florestais no Brasil, América Latina e península Ibérica,
levando sempre mais conhecimento também sobre os produtos derivados
dos Pinus para a sociedade e sobre a preservação
dos recursos naturais e a sustentabilidade.
Agradecemos em especial nossos dois Patrocinadores:
ABTCP -
Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)
KSH
- CRA Engenharia Ltda
(http://www.ksh.ca/en/)
e a todos os muitos Apoiadores da PinusLetter, que
voluntariamente colaboram para que esse informativo possa chegar a vocês
mensalmente ao longo desse ano de 2009:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter_apoio.html
Um
forte abraço e muito obrigado a todos vocês.
Ester
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html
Celso
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html
Nessa
Edição
As
Coníferas Ibero-Americanas: Pinus ponderosa
Papelão
Ondulado. Parte 2: Fabricação do Papelão
e Acabamento de Embalagens
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores
sobre os Pinus - Dr. Antonio Rioyei Higa
Nova
seção - Pragas e Doenças dos Pinus
- Pulgão-do-Pinus ou Pulgão-Gigante-do-Pinus
Pinus-Links
Entomopatógenos
no Controle de Formigas Cortadeiras, Importantes Pragas dos Pinus
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Propriedades
Mecânicas da Madeira do Pinus

As
Coníferas Ibero-Americanas
Pinus ponderosa
Pinus ponderosa é um pinheiro nativo da região montanhosa
do Oeste da América do Norte. Foi primeiramente descrito por David
Douglas no ano de 1826 e é comumente conhecido nos EUA como “bull
pine”, “western yellow pine”, dentre outros nomes.
Atualmente, divide-se a espécie em quatro subespécies que
apresentam características botânicas distintas entre si,
principalmente devido às adaptações ambientais que
sofreram ao longo da cadeia evolutiva. Tais diferenças já causaram
controvérsias na comunidade botânica, havendo alguns estudiosos
que até hoje classificam P. ponderosa em diferentes espécies,
raças ou eco-tipos. Porém, nos dias de hoje, o mais aceito,
apesar de ainda pouco publicado, é a divisão por subespécies.
Segundo Wikipédia (2009) e Gymnosperm Database (2009), essas subespécies
são as seguintes:
Pinus ponderosa subsp. ponderosa: presente desde os estados de British
Columbia/Canadá; Washington, Oregon, Arizona, Nevada, Idaho e
oeste de Montana nos Estados Unidos. Desenvolve-se em climas frios com
verões chuvosos, podendo suportar temperaturas negativas por bastante
tempo.
Pinus ponderosa subsp. scopulorum: encontrado no leste de Montana, Dakota
do Norte e do Sul, Wyoming, Nebraska, Colorado, Utah e Nevada, EUA. Prefere
temperaturas mais amenas a quentes e se desenvolve bem em verões
secos, além de suportar invernos muito frios.
Pinus ponderosa subsp. brachyptera: sua disseminação natural
abrange a região sul do Colorado e Utah, o norte e centro do Novo
México, o Arizona e grande parte do oeste do Texas, EUA. Necessita
de clima quente e invernos amenos para desenvolvimento adequado.
Pinus ponderosa subsp. benthamiana: encontrado nos estados norte-americanos
de Washington, Oregon, Califórnia e na região oeste de
Nevada. Aprecia climas quentes com verões secos e invernos amenos
e chuvosos.
Pela sua abrangência, esse pinheiro é considerado um dos
mais comuns da região oeste dos Estados Unidos, sendo a árvore
símbolo de Montana.
Como características morfológicas gerais, P. ponderosa tem de 18 a 40 m de altura e 80 a 120 cm de diâmetro, quando adulto.
Sua copa é bastante vigorosa e de formato cônico a arredondado.
A casca é bastante característica, diferenciando o pinheiro
de outras espécies por apresentar cor amarela ao vermelho amarronzado
e fissuras bastante irregulares e típicas. Suas acículas
variam de dois a cinco por fascículo, sendo eretas e podendo persistir
por até 7 anos na planta; têm coloração amarela
esverdeada e 7 a 25 cm de comprimento por 1,2 a 2 mm de espessura. Os
cones masculinos são de formato cilíndrico, podendo chegar
aos 3,5 cm de comprimento, e apresentam cor amarela ou vermelha. Já o
cone feminino matura a cada dois anos, possuindo formato cônico
e medindo 10 a 15 cm de comprimento no momento da liberação
das sementes. Estas são aladas, castanhas a amareladas, de formato
ovóide elíptico e apresentam corpo com comprimento médio
de 3 mm (Gymnosperm Database, 2009).
Segundo os mesmos autores (Gymnosperm Database, 2009), essa espécie é considerada
um dos melhores exemplos de adaptação do gênero Pinus. Isso porque o acúmulo elevado de serrapilheira no seu manto florestal
torna o ambiente propício a freqüentes incêndios florestais,
aos quais P. ponderosa resiste por possuir densa e espessa casca, sendo
inclusive beneficiado pela diminuição da competição
com outras árvores nativas sensíveis ao calor. As sementes
desse pinheiro também não são afetadas de forma
negativa pelo fogo, podendo inclusive haver a quebra da dormência,
o que favorece a regeneração.
P. ponderosa possui madeira de elevada qualidade, sendo uma das árvores
mais plantadas em sua região de origem. Como exótica, há plantações
nas Patagônias argentina e chilena, onde a árvore parece
ter-se adaptado bem às condições climáticas
se desenvolvendo com vigor e quase não apresentado problemas fitossanitários.
Atualmente, há mais de 60 mil hectares cultivados com a espécie
nos Andes argentinos, havendo potencial de aumento dessas áreas.
Já na Patagônia chilena, relatam-se algo como 40.000 hectares
de plantações. Isso se explica pois P. ponderosa possui
vantagens competitivas frente a outras espécies nativas ou exóticas:
taxas de desenvolvimento razoáveis para uma região de inverno
rigoroso, alto poder germinativo das sementes e baixos índices
de mortalidade de mudas, mercado da madeira promissor e já conhecido
inclusive internacionalmente e condições ambientais similares às
da costa do Pacífico, onde P. ponderosa é endêmico
(Gonda et al. 2009). Uma outra vantagem sendo buscada com as plantações
nas regiões patagônicas é a proteção
do solo, em locais de altas taxas de erosão, causadas pelo uso
inadequado do solo com pastagens para criação de ovelhas
e gado. Nessas regiões, a espécie é muito sensível à densidade
populacional, merecendo por isso estudos para se aclarar o tipo de manejo
mais adequado, inclusive as operações de podas e desbastes
mais corretas. Por outro lado, a incidência de pragas e doenças
tem sido mínima, sendo a sanidade dos povoamentos algo excepcional.
Devido a todas as qualidades que essa espécie de pinheiro vem
apresentando, muito estudos estão sendo realizados para melhorar
ainda mais o potencial da árvore, comparando o seu desenvolvimento
com o de sua região de origem e com outros sítios de cultivo
já existentes no mundo. Confiram a seguir alguns exemplos de trabalhos
realizados na Patagônia argentina com P. ponderosa.
Gonda et al. (2009) estudaram os efeitos da densidade populacional no
desenvolvimento de duas plantações de idades diferentes
de P. ponderosa. Uma em Abra Ancha e a outra nas proximidades do lago
Meliquina na Patagônia argentina. Ambas as regiões mostraram-se
aptas ao desenvolvimento de P. ponderosa. Nos sítios de media
densidade, houve um crescimento médio de mais de 20 m3. ha-1,
com acréscimos de diâmetro de 1 cm/ano. Os resultados de
crescimento inclusive superaram alguns obtidos em regiões endêmicas
da espécie, mostrando o potencial para seu cultivo na Patagônia.
Gonda et al. (2007) estudaram a influência do desbaste aos 10 anos
de idade em uma população de P. ponderosa avaliada aos
20 anos. Houve crescimento de até 35 m³/ha.ano e as árvores
provenientes da parcela de densidade populacional baixa obtiveram aumento
anual de diâmetro de 1,6 cm, sendo que as de densidade média
apresentaram aumento em diâmetro de 1,1 cm, também considerado
um bom desenvolvimento pelos autores.
Assim, essa espécie de pinheiro proporciona não apenas
vantagens econômicas com a venda de sua madeira, mas também
pode inclusive trazer algumas vantagens ambientais, como seqüestro
de carbono, ajuda na recuperação de áreas degradadas,
diminuição do corte de florestas nativas, dentre outras.
Caso bem manejado na região da Patagônia, pode-se converter
em excelente fonte de suprimento de madeira regional, em substituição às
já escassas fontes de matas naturais na região (Gonda et
al., 2009). É por isso que estudos devem continuar sendo incentivados,
ajudando a obter condições ideais para alcançar
todo o potencial genético da árvore na região.
Confiram a seguir algumas das principais características de P.
ponderosa nas bibliografias disponíveis. Há aspectos biológicos,
morfológicos, região de abrangência, ecologia e distribuição,
além de alguns artigos científicos que trazem resultados
do desenvolvimento da espécie em algumas regiões, como
as Patagônias argentina e chilena.
Ponderosa pine. Wikipédia. Acesso em 25.10.2009:
A enciclopédia virtual Wikipédia possui descrição
taxonômica e morfológica de Pinus ponderosa. Além
disso, há outras informações sobre as principais
diferenças entre suas variedades, locais de abrangência
e usos. Confiram nos idiomas inglês, espanhol e português.
http://es.wikipedia.org/wiki/Pinus_ponderosa (Espanhol)
http://en.wikipedia.org/wiki/Ponderosa_Pine (Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus_ponderosa (Português)
Ponderosa
pine. Gymnosperm Database. Acesso em 25.10.2009:
O website especializado em coníferas possui descrição
em inglês bastante detalhada do Pinus ponderosa. Apresenta ainda
suas características morfológicas, nomes comuns, utilidades,
disseminação geográfica, dentre outras curiosidades.
http://www.conifers.org/pi/pin/ponderosa.htm
Artigos
técnicos e científicos sobre Pinus
ponderosa:
Growth
of ponderosa pine in the northern Patagonian Andes, Argentina. H.E.
Gonda; G.O. Cortés; J.O. Bava; G. Loguercio. XIII World
Forestry Congress. FAO - Food and Agriculture Organization. 11 pp.
(2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo
%2014_Pinus%20ponderosa_Gonda%20et%20al.pdf
Growth of ponderosa pine in the northern Patagonian Andes,
Argentina.
H.E. Gonda; G.O. Cortés; J.O. Bava; G. Loguercio. XIII World Forestry
Congress. FAO - Food and Agriculture Organization. Apresentação
em PowerPoint: 16 slides. (2009)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2015_Pinus%20ponderosa_Gonda%20et%20al.pdf
Susceptibility of ponderosa pine, Pinus ponderosa (Dougl. ex
Laws.), to mountain pine beetle, Dendroctonus ponderosae Hopkins, attack
in
uneven-aged stands in the Black Hills of South Dakota and Wyoming USA. J. F. Negron;
K. Allen; B. Cook; J. R. Withrow Jr. Forest Ecology and Management
254: 327–334. (2008)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_other/rmrs_2008_negron_j001.pdf
Ponderosa
pine. Plant Guide. USDA. 04 pp. (2004)
http://plants.usda.gov/plantguide/pdf/pg_pipo.pdf
Survival
of ponderosa pine (Pinus ponderosa Dougl. ex Laws.) seedlings outplanted
with Rhizopogon mycorrhizae inoculated with spores at the
nursery. D. Steinfeld; M. P. Amaranthus; E. Cazares. Journal of Arboriculture
29(4): 197-208. (2003)
http://www.treelink.org/joa/2003/july/02Steinfeld.pdf
Mejoramiento
genético en pino ponderosa y pino oregón. V. Mondino; A. Martinéz Meyei; L. Gallo. Patagonia Forestal 9(1):
6-8. (2003)
http://www.ciefap.org.ar/patagoniaforestal/2003-1/genetico.pdf
Efecto del Pinus ponderosa Dougl. sobre la reacción del suelo
en el Sudoeste del Neuquén, Argentina. B. Broquen; F. Candan;
G. Falbo; J.L. Girardin; A. Apcarian. Bosque 23(1): 47-59. (2002)
http://mingaonline.uach.cl/pdf/bosque/v23n1/art05.pdf
La silvicultura en Patagonia Andina. Con o contra la naturaleza? Patagonia
Forestal. (2002)
http://www.ciefap.org.ar/patagoniaforestal/2002-1/silvicultura.htm
Rentabilidad
de la forestación con pino ponderosa
[Pinus ponderosa (Dougl.) Laws] en el noroeste de la Patagonia, Argentina. P. Laclau;
L. M. Pozo; G. Huerta; E. Andenmatten; F. Letourneau. Bosque 23(1): 21-35.
(2002)
http://mingaonline.uach.cl/pdf/bosque/v23n1/art03.pdf
El
largo de las acículas como indicador de la calidad de sitio
en plantaciones de pino ponderosa en Neuquén. H. E. Gonda; M.
A. McAndrews; G. O. Cortés. CIEFAP - Patagonia Forestal 8(1):
7-10. (2002)
http://www.ciefap.org.ar/documentos/fichas/FTA8N1_El_largo_de_las_aciculas.pdf
Manejo de pino ponderosa. Modelo preliminar para plantaciones
en sitios de calidad media en la Patagonia andina. H. Gonda. CIEFAP - Patagonia
Forestal 7(3): 6-10. (2001)
http://ciefap.org.ar/documentos/fichas/FTA7N3_Manejo_de_Pino_Ponderosa.pdf
Pino ponderosa [Pinus ponderosa (Dougl.) Laws]. Tabla de volumen
estándar
de aplicación en la región Andina de Río Negro y
Chubut. E. Andenmatten; F. Letourneau. Comunicación Técnica
INTA nº 17. 08 pp. (2000)
http://www.inta.gov.ar/bariloche/info/documentos/forestal/silvicul/ct17.pdf
Caracterización preliminar tecnológica de Pinus ponderosa (Dougl.) creciendo en Chile. A. Javanovski; H. Poblete; M. Torres; A.
Fernandez. Bosque 19(2): 71-76. (1998)
http://mingaonline.uach.cl/pdf/bosque/v19n2/art08.pdf
Curvas de índice de sitio para Pinus ponderosa (Dougl.
ex. Laws) de aplicación en la región Andino Patagónica de
Chubut y Río Negro, Argentina. E. Andenmatten; F. Letourneau.
Bosque 18(2): 13-18. (1997)
http://mingaonline.uach.cl/pdf/bosque/v18n2/art02.pdf
Imagens e fotos de Pinus ponderosa:
Google imagens:
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=pinus+ponderosa&rlz=
1I7RNTN_pt-BR&um=1&ie=UTF8&ei=r5PlSqWwIZCsuAeg6vXrBw&sa=
X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=1&ved=0CBYQsAQwAA (Pinus
ponderosa)
Google Picasa:
http://picasaweb.google.com/lh/view?q=%22pinus+ponderosa%22&psc=G&filter=1#
INTA Argentina:
http://www.inta.gov.ar/bariloche/investiga/genetica_f/link1f5.htm
Flickr imagens:
http://www.flickr.com/photos/79666107@N00/2968795025/ (Árvore
majestosa)
http://www.flickr.com/photos/library_of_congress/2179119460/in/photostream/ (Bosque majestoso)
http://www.flickr.com/photos/kotobuki711/4107668695/ (Neve en Pinus ponderosa)
http://www.flickr.com/photos/12150532@N04/4096909605/ (Casca de Pinus
ponderosa)
http://www.flickr.com/photos/library_of_congress/2178329189/ (Toras de
Pinus ponderosa)

Papelão
Ondulado
Parte 2 - Fabricação
do Papelão e Acabamento de Embalagens
Uma
das principais utilizações do papelão ondulado é a
fabricação dos mais variados tipos de embalagens.
Essas estão cada vez mais sofisticadas, tornando o produto
atrativo aos olhos do consumidor, além de desempenhar
sua principal função: proteção ao
produto. O papelão ondulado possui essa propriedade de
proteção ao produto embalado, principalmente pela
disposição de suas camadas (miolo corrugado + capas).
Esse desenho faz com que os impactos mecânicos sejam melhor
absorvidos, ajudando ainda a diminuir a oscilação
térmica dentro das embalagens pela presença de
ar junto ao miolo (FEFCO, 2009; Razzolini, 1994). O papelão
ondulado, desde o início de seu uso, sempre foi produzido
por onduladeiras. Essas máquinas, no passado bastante
artesanais, hoje apresentam tecnologias cada vez mais avançadas,
que tornam a linha de produção mais veloz, eficaz
e com menos perdas por não-conformidades. De acordo com
Kuwait Boxes (2009) e Wikipédia (2009) há duas
etapas de confecção do papelão ondulado:
a primeira é a fabricação técnica
do papelão ondulado propriamente dito e a segunda é a
etapa da conversão das chapas/bobinas e posterior transformação
na embalagem desejada (impressa ou não).
Produção do papelão
ondulado
A principal matéria-prima para o papelão ondulado são
as folhas de papel: papéis de fibras longas provenientes da
reciclagem ou de fibras longas virgens oriundas da celulose kraft
de plantações de Pinus. São dois os tipos de
papéis usados: o papel capa e o papel miolo. O papel capa
pode ser produzido tanto de fibras virgens como de fibras recicladas.
Quando a capa é fabricada com grande proporção
de fibras kraft virgens, essa capa tem um nome especial: "kraftliner".
Se é fabricada principalmente com fibras recicladas, chama-se "testliner".
Certamente, o papel kraftliner é extremamente importante na
fabricação do ondulado. Isso porque ele é exatamente
a fonte de entrada de fibras virgens no processo. Apesar da reciclagem
para o papelão ondulado ser altíssima (cerca de 75%),
ainda assim se fazem necessários aportes de fibras virgens
mais resistentes para agregar qualidade e compensar as perdas. Essas
fibras entram através do kraftliner. Já o papel testliner é fabricado
quase que exclusivamente com fibras recicladas, mas que são
cuidadosamente processadas, até mesmo fracionadas, para conferirem
melhor qualidade às capas. Existem papéis testliner
de excelente qualidade no mercado. Tanto no kraftliner, como no testliner,
a predominância é para fibras longas de Pinus, mas existem
também percentagens significativas de fibras curtas de celulose
kraft de eucaliptos. Já o papel miolo ("fluting"),
com o qual se produz a onda, é invariavelmente produzido de
papel reciclado, contendo fibras longas e curtas misturadas.
Existem diferentes e variadas gramaturas para esses
três tipos
de papéis. Elas variam entre 70 a 150 g/m² para o papel
miolo e entre 100 a 250 g/m² para os papéis tipo "liner".
Entretanto, para embalagens especiais essas gramaturas podem ser
substancialmente maiores. Há papéis "liner" com
gramaturas acima de 300 g/m². Através da adequada combinação
de capas e miolos com distintas e especificadas gramaturas é que
se fabricam os papelões ondulados. Também os papelões
podem ser fabricados em diferentes tipos, contendo diversas paredes,
como vimos na edição anterior da PinusLetter (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_20.html#dois )
O equipamento chave para a produção do ondulado é exatamente
a onduladeira, definida como um conjunto de máquinas em linha
que fabrica o papelão ondulado através de processo
contínuo. Existem vários tipos de onduladeiras, que
variam de acordo com o tipo de papelão que se quer produzir.
Inicialmente, folhas de papel na umidade especificada e aquecidas
alimentam rolos corrugados para formar o miolo de aspecto ondulado.
Esses rolos lembram engrenagens tipo macho-fêmea, por onde
passa a folha de papel miolo para ser ondulada. Após, adesivos
são adicionados às pontas das ondas para colar essa
folha ondulada com uma capa já pré-formada. Depois,
o papelão segue para secadores para remoção
do excesso de umidade das folhas e da cola através de fontes
de calor localizadas na parte inferior da máquina, enquanto
pressão é exercida ao produto já basicamente
formado na parte superior, gerando um papelão de face simples
ou dupla. A face simples é obtida quando se cola uma capa
a um miolo ondulado. A face dupla, quando se colam duas capas, uma
de cada lado do papel miolo ondulado. (Wikipédia, 2009;Thayer
e Thomas, 1973). Quanto mais faces e quantidades de paredes, mais
complexa é a onduladeira, necessitando de mais espaço
e tecnologia, também para evitar desperdícios e não-conformidades
comuns como os empenamentos (Kuwait Boxes, 2009). Outro defeito comum
em papelões ondulados é a “listra”, ou
desnível das chapas lisas que se deformam dando aspecto de "tanquinho" à superfície.
Para que os leitores possam visualizar melhor o que acabamos de explicar,
sugerimos que visitem os seguintes endereços na web:
•
Constituição do papelão ondulado em paredes
de folhas:
http://www.abpo.org.br/infor_tec_po.php
•
Processo de corrugação e colagem das capas:
http://valpasa.com.br/website/pt/index.php?abrir=processo_produtivo_papel_
ondulado&id_animacao=topo_processo_produtivo_papel_ondulado.swf&PHPSESSID=snlwsbeh
•
Animação acerca da fabricação do papelão
ondulado:
http://valpasa.com.br/website/pt/arquivos_popup/fabricacao_papel_ondulado/index.php
O
processo de corrugação e de montagem do papelão é simples,
mas requer muitos ajustes e precisão nas calibrações
de todas as etapas do processo. Hoje, as embalagens são
cada vez mais demandadas em sua qualidade e especificações.
Essas implicam em oferecer produtos que tenham atratividade, mas
cumpram sua função de proteção. Além
disso, há constantes pressões dos compradores para
redução dos pesos das embalagens. Essas pressões
têm forçado a constantes inovações para
que as caixas de papelão possam ser fabricadas com papéis
capa e miolo de menores gramaturas, mantendo qualidades de resistências
e performances compatíveis e adequadas no papelão.
O grande sucesso desse desenho do papelão ondulado é o
fato que as fibras celulósicas dos papéis capa e miolo
são orientadas na direção da máquina
de fabricar papel (o que significa na direção do comprimento
da folha de papel enrolada na bobina). Já as ondas são
feitas exatamente perpendiculares à direção
das fibras do papel. Isso permite que o papelão desenvolva
resistências à compressão e à flexão
extremamente interessantes em suas principais direções.
Uma engenharia notável, que lembra muito um projeto estrutural
de materiais para atingimento de altas resistências.
As onduladeiras também podem produzir ondas de tamanho variado,
as quais são classificadas conforme normalização.
Nos Estados Unidos, os corrugados de tamanhos mais comuns são:
A, B, C, E e F (ou microondulado). Tais letras indicam também
a ordem em que as ondas foram criadas e não apenas suas dimensões.
Naquele país, o papelão ondulado mais utilizado é o
tipo C (Wikipédia, 2009). No Brasil, as ondas mais comuns
são B (onda baixa), que contem espessura média de
3 mm; e onda C, com espessura de 4 mm (Ultra Embalagens, 2009).
De acordo com Wikipédia (2009), um dos principais problemas
da produção de corrugados são as perdas (refugos,
paradas e fora de padrões), as quais podem inclusive aumentar
significativamente o custo do produto final. Logo, segundo Wikipédia
(2009) e Savastano (2000), uma das formas de evitá-las é através
de um bom planejamento da produção, valendo-se de matérias-primas
de boa qualidade com fibras de tamanho uniforme, aumentando-se o
desempenho das onduladeiras e evitando a fabricação
de corrugados fora dos padrões exigidos pelo mercado.
Conversão do papelão a embalagem
É
a etapa em que o papelão ondulado em prancha ou bobina se
transforma em embalagem pronta. Já existem plantas em que
a onduladeira consegue realizar todo esse processo (plantas integradas).
Existem ainda as linhas de produção transformadoras
que colam, dobram, cortam e imprimem nos papelões ondulados,
formando normalmente caixas e bandejas como produto final, obedecendo às
necessidades e exigências do consumidor. As chapas de papelão
ondulado são adequadamente empilhadas e conduzidas de forma
mecânica ou manual para as transformadoras. Um exemplo de máquina é a “Flexo
Folder Gluer” que transforma chapas planas de papelão
ondulado em caixas. Algumas têm a velocidade de converter 26.000
pranchas em caixas no período de 1 hora (433 unidades/min.)
(Wikipédia, 2009).
A conversão apresenta algumas etapas principais, as quais,
segundo Kuwait Boxes (2009), Wikipédia (2009) e ABFLEXO/FTA
Brasil (2007) são:
• Projeto
da embalagem:
Visa dar condições para se atender às demandas
do cliente, com mínimas perdas de papelão, máxima
produtividade e maior atendimento das especificações.
•
Impressão na prancha:
Atualmente, a forma mais utilizada de impressão no papelão
ondulado é através da flexografia, onde clichês
de fotopolímeros depositam tintas especiais sobre a superfície
do papelão. Existem várias impressoras sofisticadas que
apresentam qualidade e eficiência de serviço, como transferência
de folhas a vácuo, alta precisão, memorização
de imagens, sistema de secagem e limpeza de pó entre unidades,
conferindo ótimo acabamento final dos desenhos gráficos
ou estruturais requeridos. Vernizes também são usados
na impressão flexográfica. Há outros tipos de
impressão que também podem ser feitas nos papelões
ondulados como a impressão digital (considerada lenta) e a impressão
offset (imprime-se em outra folha que é posteriormente colada
sobre o papelão ondulado) (Wikipédia, 2009).
A etapa da impressão foi uma das que mais avançou em
termos tecnológicos, acompanhando as exigências do mercado
e das normas. Segundo ABFLEXO/FTA Brasil (2007) há 10 anos só existiam
impressoras flexográficas de duas cores. Hoje, já é comum
máquinas com 6 cores ou mais, além de serem mais econômicas
e causarem menores danos ao ambiente pela utilização
de tintas menos agressivas à natureza. A criação
do microondulado (com microndas ou ondas tipo E, F, G/N de 0,55 a 1,14
mm de altura de onda) proporcionou impressões de altíssima
qualidade, sendo hoje esse produto usado como embalagem na perfumaria,
para eletrodomésticos, para brinquedos, entre outros. Já existem
máquinas de acabamento que são capazes de imprimir e
ao mesmo tempo cortar a prancha, etapa posterior de conversão
do papelão.
• Corte:
Utilizam-se máquinas capazes de cortar a folha de papelão
sem ainda, no entanto, dar o formato e tamanho estandardizado como
caixa (Kuwait Boxes, 2009). Existem dois tipos de cortadeiras: a plana
(cortadeira plana que se insere de forma perpendicular na prancha,
cortando-a com precisão) e a rotativa (cortadeira semi-circular
cortando obliquamente o papelão). Há também os
riscadores, capazes de formar linhas retas deprimidas no papelão,
para auxiliar durante as dobras e montagem das caixas de embalagem.
• Colagem:
De acordo com o tipo de caixa que se deseja formar, a máquina
insere diversos pontos de linha de manufatura com cola, posteriormente
recebendo calor para permitir adesão e secagem.
•
Formação das caixas:
Existem máquinas específicas para a transformação
da prancha de papelão em caixas, essas são denominadas
em inglês de “casemakers".
• Grampeamento:
Quando se faz necessária a inserção de grampos
em caixas de grandes dimensões, reforçando assim suas
estruturas para maior resistência, conforme o requerido pelo
consumidor.
Perdas e desperdícios durante o acabamento também podem
ser minimizados, programando adequadamente as impressoras para reduzir
o desperdício de tintas e realizar a etapa de lavagem da máquina
de forma mais precisa e menos demorada. Outra grande tendência
para diminuir problemas com perdas e desperdícios é transformar
a embalagem primária (usada para transporte), em embalagem secundária
(também usada para a venda do produto), assim como evitar danos às
embalagens durante processos logísticos (Savastano, 2000).
As caixas prontas devem seguir critérios de classificação
e especificações normalizadas. Esses critérios,
no Brasil, seguem tanto os da FEFCO (Federação Européia
dos Fabricantes de Papelão Ondulado - http://www.fefco.org/?id=160),
assim como a normalização brasileira emitida pelo comitê ABNT
CB-23 (Comitê Brasileiro de Normalização para Embalagem
e Acondicionamento da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, em consonância com as recomendações
da ABPO - Associação Brasileira do Papelão Ondulado
- Vejam mais detalhes acerca do comitê ABNT CB-23 em
http://www.abnt.org.br/imagens/imprensa/Editais_e_afins_Boletim/Bol_022008_Encarte_Boletim_Normalizacao.pdf).
Através desses critérios, as embalagens são separadas
em oito estilos diferentes, indo desde o grupo dois até o grupo
nove. O tipo de caixa mais comum é o dito normal (grupo 2),
uma única peça grampeada ou colada com fita goma com
abas na parte superior e inferior, necessitando fechá-las com
selagem apropriada (Wikipédia, 2009; Ultra Embalagens, 2009).
Há ainda vários outros modelos como: tipo telescópio,
tipo envoltório, tipo gaveta, tipo rígido, entre outros.
A seguir, disponibilizamos algumas referências bibliográficas
que abordam a temática da fabricação dos papelões
ondulados e as principais etapas de seu acabamento a embalagens na
forma de caixas. Entretanto, não são só caixas
que podem ser fabricadas com os papelões ondulados. Eles podem
ser utilizados para fabricar páletes ou mesmo serem usados na
forma de chapas para separação e proteção
de produtos. Não deixem de conferir. Temos para vocês
artigos técnicos sobre impressão flexográfica
e figuras sobre as máquinas responsáveis pela transformação
das pranchas planas de papelão ondulado em caixas cada vez mais
sofisticadas e desejadas pelos seus inúmeros pontos positivos.
Dentre esses aspectos positivos destacam-se sem dúvidas os ambientais:
reciclabilidade, biodegradabilidade, produtos de origem natural renovável,
baixa demanda de energia, etc., etc.)
A história do papelão ondulado. M&M
Embalagens. Acesso em 28.10.2009:
Um pouco da história do papelão ondulado no Brasil e
no mundo.
http://www.mmembalagens.ind.br/historia_do_papelao_ondulado.html
Corrugated fiberboard. Wikipédia. Acesso em 28.10.2009:
Importante artigo técnico que apresenta as principais etapas,
tanto de fabricação do papelão como de acabamento
das embalagens. Observem as versões em inglês, espanhol
e português.
http://en.wikipedia.org/wiki/Corrugated_fiberboard ("Corrugated
fiberboard")
http://es.wikipedia.org/wiki/Cartonera ("Cartón ondulado")
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel%C3%A3o (Papelão)
What
is corrugated? How is it made? FEFCO. Acesso em 28.10.2009:
O website da FEFCO - Federação Européia dos Fabricantes
de Papelão Ondulado possui vários textos informativos
sobre a fabricação e acabamento de embalagens de papelão
ondulado. Confiram.
http://www.fefco.org/fileadmin/Fefco/pdfs___words/corrugated_packaging/
How_corrugated_is_made-2.pdf (Como é feito o papelão ondulado)
http://www.fefco.org/fileadmin/Fefco/pdfs___words/corrugated_packaging/
The_origin_of_Corrugated_2007-3.pdf (História e origem do papelão ondulado)
http://www.fefco.org/index.php?id=306 (Brochuras diversas)
http://www.fefco.org/index.php?id=304 (Outras publicações
de cunho ambiental)
Corrugated
board production. Kuwait Boxes. Acesso em 28.10.2009:
Além de apresentar um fluxograma simples de uma onduladeira,
o website da Kuwait Boxes possui em inglês as descrições
das principais etapas de fabricação do papelão
ondulado e de seus constituintes.
http://www.kuwaitboxes.com/technical.html (Descrição
da produção do papelão ondulado)
http://www.kuwaitboxes.com/linerpaper.html (Papel "liner")
http://www.kuwaitboxes.com/flutingpaper.html (Papel miolo)
Flexo folder gluer. Acabamento. Marquip Ward United. Acesso em 28.10.2009:
Texto informativo sobre máquinas de acabamento de caixas de
papelão ondulado. Há figuras das etapas de transformação
e suas principais qualidades e performances.
http://www.marquipwardunited.com/literature/MarquipWardUnite/
FinishingandConv/FlexoFolderGluer_3425.pdf
Classificação de caixas de papelão ondulado. Ultra
Embalagens. Acesso em 28.10.2009:
O website da Ultra Embalagens apresenta dentre outros temas a classificação
das embalagens de papelão ondulado e seus principais usos.
http://www.ultraembalagens.com.br/index.php?p=ori (Classificação
de caixas)
Artigos
técnicos e científicos sobre o papelão
ondulado e sua fabricação:
Fatores
que influenciam o projeto da embalagem. J. Pereira. Artigo ABPO. O Papel (Julho e Agosto). 01
+ 01 pp. (2009)
http://www.abpo.org.br/artigos_tecnicos/JULHO_TECNICO.pdf (Parte 01)
http://www.abpo.org.br/artigos_tecnicos/AGOSTO_TECNICO.pdf (Parte 02)
Tipos de ondas para as estruturas do papelão ondulado. J. Pereira.
O Papel (Maio). 01 pp. (2008)
http://www.abpo.org.br/artigos_tecnicos_mai08.php
Na melhor onda. Revista Inforflexo 87. ABFLEXO/FTA-BRASIL. (2007)
http://www.abpo.org.br/artigos_diversos.php#Revista
Crise
de abastecimento e mudanças tecnológicas na produção
de papel ondulado. M. S. M. Saes; R. Nadal; C. L. Silva. Publicações
FAE. Seminários. 19 pp. (2006)
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/IIseminario/sistemas/sistemas_06.pdf
Caixas
de papelão: a embalagem das embalagens. Revista Frigorífico
120. (2005)
http://www.editorasoleil.com.br/revista/edicao_120_caixas%20de%20papelao.htm
A
journey in the micro structure of flexo printed corrugated board. Astrid Odeberg Glasenapp. Examensarbete. 15 pp. (2004)
http://www.t2f.nu/t2frapp_f_122.pdf
Papelão ondulado: presente e futuro. P.S. Peres. O Papel (Maio):
35. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2010_papel%E3o%20ondulado%20presente%20e%20futuro.pdf
Ondulado. Conheça a produção e os cuidados com
o papelão ondulado. Cartilha ABPO - Associação
Brasileira do Papelão Ondulado. 38 pp. (2003)
http://www.abpo.org.br/public_lit_cartilha.php
Microondulado: novas oportunidades para o papelão ondulado.
A. L. Mourad. Informativo CETEA 14 (1). 6 pp. (2002)
http://cetea.ital.org.br/cetea/informativo/v14n1/v14n1_artigo1.pdf
Papelão ondulado: controle do processo permite
bom desempenho das fibras recicladas. R.M. Savastano. O Papel (Novembro):
62-63. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2012_controle%20processo.pdf
Novas técnicas na produção de capas e miolo para
fabricação de caixas de papelão ondulado. E. Gutsmuths.
O Papel (Março): 95 - 101. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2011_produ%E7%E3o%20de%20capas%20e%20miolos.pdf
Papelão ondulado: o caminho para a redução de
perdas é planejar mais. R. M. Savastano. Revista O Papel (Dezembro):
58-59. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%
2004_redu%E7%E3o%20perdas.pdf
Estudo de desempenho de papelão ondulado virgem e reciclado
exposto a diferentes condições de umidade relativa. E.F.G.
Ardito. Tese de Doutorado. UNICAMP. (2000)
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000200035
A máquina de papel de embalagem pós-ano 2000. E. Brunnauer.
O Papel (Outubro): 32-34. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2007_
novas%20ondas%20e%20onduladeiras.pdf
Técnicas de fabricação de papéis e cartões
para embalagem. F. C. Razzolini. Curso ABTCP - Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 66 pp. (1994)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2006_
fabrica%E7%E3o%20pap%E9is%20embalagem.pdf
Melhor
qualidade do papel miolo para fabricação do papelão
ondulado, pela aplicação de novas tecnologias. H.C. Pocovi.
20º Congresso Anual ABTCP. p. 317-326. (1987)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2009_papel%20miolo.pdf
Papel e seu papel no papelão ondulado. J. Nery. 9º Congresso
Anual da ABCP. p. 215-230. (1976)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2008_
papel%20do%20papel%20no%20papel%E3o%20ondulado.pdf
Produção de papelão ondulado no "doublefacer".
W. S. Thayer; C. E.Thomas. 6ª Convenção Anual da
ABCP. p.59-69. (1973)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Arquivo%2005_produ%E7%
E3o%20papel%E3o%20ondulado%20doble%20facer.pdf

Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Grandes Autores sobre os Pinus -
Dr. Antonio Rioyei Higa
Nosso estimado e competente amigo Dr.
Antonio Rioyei Higa é atualmente professor adjunto da Universidade Federal
do Paraná, depois de uma longa passagem como pesquisador da
Embrapa Florestas na área de melhoramento florestal. Em seus
quase 40 anos de carreira atuando junto ao setor florestal, já contribuiu
muito com a geração e difusão de conhecimento
e tecnologias sobre cultivo de diversos gêneros arbóreos,
inclusive de muitos pinheiros e eucaliptos. É por isso que o
estamos homenageando como amigo e grande autor dos Pinus nessa edição
da PinusLetter.
Formado em engenharia florestal pela Universidade de São Paulo
(USP) em 1975, obteve título de mestre pela mesma instituição
em 1980 e se tornou Ph.D. (Philosophiae Doctor) ao concluir o curso
de doutorado em silvicultura pela Universidade Nacional da Austrália
(Australian National University) em 1990. Entre os anos de 1976 até 1998
trabalhou na Embrapa Florestas, onde ocupou cargo de pesquisador, exercendo
também papéis importantes na instituição
como coordenador de projetos, incluindo nesses o Programa Nacional
em Pesquisa Florestal (PNPF), ocupando a chefia e coordenadoria de área
técnica.
Atua como membro do corpo científico da Fundação
de Pesquisas Florestais do Paraná, representando também
as universidades diante da Comissão Técnica de Sementes
e Mudas Florestais do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento). Em 2008, terminou seu pós-doutorado na Universidade
de Freiburg na Alemanha, onde se mantêm atuante como professor
convidado. Coordena ainda o programa de pós-graduação
internacional (nível mestrado) na UFPR. Através do sub-programa
CAPES/FIPSE UFPR/UFV/UT também possui contatos com diversas
universidades do Brasil e exterior, ajudando assim na troca de conhecimentos
no âmbito internacional.
Dr. Higa possui enorme experiência em melhoramento genético
florestal, onde realiza pesquisas de seleção de clones
e de produção de sementes de espécies florestais
comerciais como as de Pinus e Eucalyptus. Também tem desenvolvido
trabalhos de conservação genética do pinheiro-do-Paraná (Araucaria
angustifolia).
Atualmente, também está inserido em projeto internacional
junto ao CNPq que visa avaliar a sustentabilidade econômica,
social e ambiental de áreas florestais através usos alternativos
dos produtos e serviços dessas florestas. Tal projeto gerará oportunidades
para pesquisas de estudantes de graduação e pós-graduação
e inclusive poderá no futuro fornecer subsídios para
a implementação de políticas públicas nas
regiões de estudo.
Além de atuar, desde 1998, diretamente na formação
de diversos profissionais de qualidade, tanto na graduação
como na pós-graduação, possui uma grande quantidade
de trabalhos publicados abordando Pinus e araucárias. Alguns
desses estão disponíveis na internet, especialmente algumas
teses, dissertações e monografias de seus mais recentes
orientados da graduação e pós-graduação.
O currículo Lattes do Dr. Antonio
Rioyei Higa merece ser visitado
para se encontrar mais informações sobre todas as linhas
de pesquisa com as quais se envolve:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4786893T8
A seguir, disponibilizamos uma seleção de diversos artigos,
resumos, palestras, teses e dissertações em que esse
renomado pesquisador e professor dos Pinus colaborou para a realização:
Desempenho
da co-krigagem integrada com estatística multivariada
e geoprocessamento, na definição de unidades de manejo
florestal. I. A. Bognola; C. Lingnau; O. J. Lavoranti; L. Stolle; A.
R. Higa; E. B. Oliveira. Anais XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento
Remoto. INPE: 3591-3596. (2009)
http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2008/10.18.02.02/doc/3591-3596.pdf
Influência do ambientalismo na política florestal produtiva:
uma percepção dos atores sociais da cadeia produtiva
da madeira do Paraná. J. T. Fialho; A. R. Higa; A. J. Santos;
J. R. Malinovski. Floresta 39 (3): 577-595. (2009)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/15357/10316
Perspectivas
do melhoramento genético de Pinus e eucalipto. A. R. Higa; L. Duque Silva. Revista Opiniões. (Dez.2008/Fev.
2009)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=514
Efeitos
de métodos de produção de mudas e equipes
de plantadores na arquitetura do sistema radicular e no crescimento
de Pinus taeda Linnaeus. V. Constantino. Orientação:
A. R. Higa. Dissertação de Mestrado. UFPR. 146 pp. (2009)
http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/1884/20289/1/tese%20completa.pdf
Efeitos
do ácido indolbutírico (AIB) e da coleta de
brotações em diferentes estações do ano
no enraizamento de miniestacas de Pinus taeda L. G. B. Alcântara;
L. L. F. Ribas; A. R. Higa; K. C. Z. Ribas. Scientia Forestalis 36
(78): 151-156. (2008)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr78/cap07.pdf
Situação atual e perspectivas do melhoramento genético
de Pinus e eucaliptos no Brasil. A. Higa; L. Duque Silva. Apresentação
em PowerPoint: 30 slides. Encontro Brasileiro de Silvicultura. IPEF.
(2008)
http://www.ipef.br/eventos/2008/ebs2008/11-higa.pdf
RESUMO:
Teste de viabilidade de pólen de famílias selecionadas
de Pinus caribea var. hondurensis. F. Marchiori; A. R. Higa; L. Duque
Silva. In: 16º EVINCI. p. 315-315. (2008)
http://www.prppg.ufpr.br/documentos/iniciacao/
16evinci/livro%20resumos/agrarias.pdf
RESUMO:
Avaliação da influência do local de plantio
(canaletão, vasos e campo) no desenvolvimento inicial de progênies
de Pinus radiata. L.T.S. Barros; A. R. Higa; P. R. C. Basilio. In:
16º EVINCI. p. 320-320. (2008)
http://www.prppg.ufpr.br/documentos/iniciacao/
16evinci/livro%20resumos/agrarias.pdf
RESUMO:
Tansferibilidade de primeiros microssatélites de Pinus
taeda para Pinus radiata. T.C. Vagaes; A. R. Higa; J. V. M. Bittencourt;
A. Partala; N. S. Munhoz. In: 16º EVINCI. p. 328-328. (2008)
http://www.prppg.ufpr.br/documentos/iniciacao/16evinci/
livro%20resumos/agrarias.pdf
Caracterização
de isolados de Sphaeropsis
sapinea e
avaliação da resistência em progênies de Pinus radiata. P. R. R. Correa-Basílio. Co-orientação:
A. R. Higa. Dissertação de Mestrado. UFPR. 110 pp. (2008)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15879/
1/DISSERTAÇÃO%20%2012_05_08.pdf
Efeito da cobertura de Pinus
taeda L. na proteção contra
geadas e no crescimento de plantas jovens de Eucalyptus dunnii Maiden. M. Dobner Junior. Orientação: A. R. Higa; R. A. Seitz.
Dissertação de Mestrado. UFPR. 94 pp. (2008)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/pdf_ms/2008/d494_0704-M.pdf
Metodologia
para esporulação e produção
de culturas monospóricas de Sphaeropsis sapinea. P. R. R. C.
Basílio; C. G. Auer; A. F. Santos; A. R. Higa. Pesquisa Florestal
Brasileira 54: 145-147. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/pfb/pfb_54/PFB54_p145-147_NC.pdf
As
pequenas propriedades rurais e sua inclusão na cadeia produtiva
da madeira: uma percepção dos atores florestais paranaenses.
J. T. Fialho. Orientação: A. R. Higa. Tese de Doutorado.
UFPR. 280 pp. (2007)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/13757/1/
TESEFLOR_Tarciso_PPRsnaCPMpercepAtoresSocPR_VFinal_121207.pdf
Efeito
da idade da muda e da estação do ano no enraizamento
de miniestacas de Pinus taeda L. G. B. Alcântara; L. F. R. L.
Ribas; A. R. Higa; C. C. Z. Ribas; H. S. Koehler. Revista Árvore
31 (3):399-404. (2007)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/488/48831305.pdf
RESUMO:
Análise de maturação de sementes de Pinus
taeda. D. M. J. Zeni; A. R Higa; L. Duque Silva. In: 15º EVINCI.
p. 37-37. (2007)
http://www.prppg.ufpr.br/documentos/iniciacao/15evinci/separados/1%20-%20agrarias.pdf
RESUMO:
Multiplicação de mudas de Pinus
taeda através
de três diferentes métodos de produção de
estacas. R. C. Ribeiro; A. R. Higa; L. Duque Silva. In: 15º EVINCI.
p. 4. (2007)
http://www.prppg.ufpr.br/documentos/iniciacao/15evinci/separados/1%20-%20agrarias.pdf
RESUMO: Marcadores microssatelites (SSR) em Pinus
taeda. A. O. Risch Neto; A. R. Higa; J. V. M. Bittencourt; K. C. Cancela.
In: 15º EVINCI.
p. 45. (2007)
http://www.prppg.ufpr.br/documentos/iniciacao/15evinci/separados/1%20-%20agrarias.pdf
Influência da família
e do tamanho da semente de Pinus
taeda L. nas propriedades tecnológicas do lote de sementes,
performance da muda em viveiro e em campo. K. C. Cancela. Orientação:
A. R. Higa. Dissertação de Mestrado. UFPR. 147 pp. (2007)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/14431/1/
Dissertacao%20Kelly%20Cancela%5B1%5D.pdf
Unidades
de manejo para Pinus taeda L. no planalto norte catarinense, com
base em características no meio físico. I. Bognola.
Orientação: A. R. Higa. Tese de Doutorado. UFPR. 180
pp. (2007)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/13674/1/Tese_ITAMAR_Final.pdf
Minijardim
clonal de Pinus taeda. G. M. P. Andrejow.
Orientação:
A. R. Higa. Dissertação de Mestrado. UFPR. 92 pp. (2006)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/4403/1/
Dissertao%20Gisela%20Andrejow_2006.pdf
Análise genética e seleção em testes dialélicos
de Pinus taeda. A. R. Ferreira. Orientação: A. R. Higa.
Tese de Doutorado. UFPR. 250 pp. (2005)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/13944/1/
Tese%20Doutorado%20-%20Arnaldo%20R%5b1%5d.%20Ferreira.pdf
RESUMO:
Seleção genética de árvores de Pinus taeda L.
na região de Arapoti, Paraná. L.L. Duda.
Orientação: M. D. V. Resende. Participação:
A. R. Higa. Dissertação de Mestrado. UFPR. (2003)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/d364_27082003.doc
Ciência e tecnologia no setor florestal brasileiro. Diagnóstico,
prioridades e modelo de financiamento. L. C. E. Rodriguez; F. G. Silva
Junior; J. L. M. Gonçalves; J. L. Stape; J. O. Brito; W. P.
Lima; W. A. N. Amaral; A. R. Higa; A. R. Freitas. Centro de Gestão
e Estudos Estratégicos. 21 pp. (2002)
http://www.cgee.org.br/atividades/redirect.php?idProduto=1662
RESUMO:
Identificação de marcador molecular associado à expressão
sexual em Araucaria angustifolia Bert. O.Ktze. M. H. Murakami. Orientação:
A. R. Higa. Dissertação de Mestrado. UFPR. (2002)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/d352_28082002.doc
RESUMO:
Variação genética e métodos de
melhoramento para Pinus maximinoi H. E. Moore em Telêmaco Borba
(PR). I. S. N. Fier. Orientação: A. R. Higa. Dissertação
de Mestrado. UFPR. (2001)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/d330_03092001.doc
Propagação vegetativa de Pinus por enxertia. A. L.
Mora; G. Bertoloti; A. R. Higa. Circular Técnica IPEF nº 42.
10 pp. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr042.pdf

Pragas e Doenças dos Pinus
Pulgão-do-Pinus ou Pulgão-Gigante-do-Pinus
A
partir dessa edição, estaremos intercalando
a seção "Referências
sobre Eventos e Cursos" com uma novidade: a recém-criada seção "Pragas
e Doenças dos Pinus". Essa trará alguns
dos principais problemas fitossanitários dessa cultura florestal,
desde o setor de viveiros até a madeira final. Com ela, pretendemos
oferecer muitas informações e conhecimentos a respeito
da biologia, sintomatologia, métodos de controle e pesquisas
realizadas sobre insetos e moléstias de relevância para
o gênero Pinus no Brasil e no mundo.
Os pulgões do Pinus das espécies Cinara pinivora e
Cinara atlantica são consideradas importantes pragas da cultura,
sendo endêmicas da América do Norte, mesma região
de origem de grande parte das espécies de Pinus. Também
chamados coloquialmente de “pulgão-gigante-do-Pinus”,
ambas as espécies foram encontradas nos estados do sul do
Brasil no final dos anos 90, mais precisamente em 1996 para C.
pinivora e em 1998 para C. atlantica. Hoje,
esta última distribui-se
em plantações de Pinus presentes desde Santa
Catarina até Minas Gerais, principalmente por conseguir suportar
temperaturas mais elevadas.
A principal forma de reprodução desses pulgões é assexuada,
chamada de partenogênese telítoca, dando origem a fêmeas
vivíparas que possuem ciclo biológico bastante curto
(12 dias de ninfa a adulto). Sua longevidade é de 27 dias,
podendo cada fêmea gerar uma prole de 44 indivíduos.
Logo, vários pulgões vão-se multiplicando e
se agrupando em colônias que podem-se localizar em qualquer
parte da planta, prejudicando principalmente mudas devido ao hábito
alimentar fitossuccívoro (sugam a seiva). Assim, os pulgões
do Pinus podem causar sintomas como: entortamento dos ponteiros,
bifurcações do caule e deformações, morte
do ponteiro apical, envassouramento, clorose, seca e até mesmo
a morte da muda em caso de elevadas infestações (Embrapa
Florestas, 2009; CIFlorestas, 2009).
Os pulgões, por se alimentarem da seiva elaborada da planta,
excretam uma substância açucarada chamada de “honeydew”,
substrato favorável ao desenvolvimento de fumagina
(http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/
Pinus/CultivodoPinus/07_3_formiga7_pulgoes_fumagina.htm).
A fumagina consiste na doença devido à colonização
por fungos que se alimentam das excreções dos pulgões
e da seiva que exuda pelas perfurações feitas pelos
insetos. Resulta disso uma cor negra nos ramos e acículas
Isso pode prejudicar ainda mais a planta pela diminuição
da sua fotossíntese nesses locais. No Brasil, o principal
dano ocasionado pelos pulgões é a diminuição
do crescimento das mudas com até três anos de idade,
sendo que a mortalidade dessas pode variar de 1 a 70%, com média
de 15% nos três estados mais ao sul do país. Apesar
de causar mais problemas em plantas jovens, os pulgões se
disseminam com facilidade podendo ser encontrados em povoamentos
de todas as idades, porém, causam menos danos em árvores
já adultas. Nessas, a redução da produção
de sementes é um dos principais problemas, pois também
atacam os estróbilos e cones diminuindo a fertilidade. C.
pinivora comumente ataca Pinus de regiões mais
frias de clima temperado, em especial P. elliottii e P. taeda. C. atlantica apresenta
uma gama maior de hospedeiros, atacando também os pinheiros
tropicais (Embrapa Florestas, 2009).
Quando adultos, os pulgões do gênero Cinara têm
corpo globoso e sensível, com pernas longas, coloração
escura e comprimento variando entre 2 a 5 mm. A principal diferença
morfológica existente entre as duas espécies está no
sifúnculo (apêndice pós-abdominal de coloração
escura típico de pulgões): o de C. pinivora possui
formato cônico e uma base menor que o de C. atlantica, que é achatado,
possuindo aparência que lembra um “ovo frito” (Embrapa
Florestas, 2009).
Os indivíduos alados são mais comuns em sítios
de alta infestação, podendo se disseminar inclusive
em condições ambientais adversas. Assim, os pulgões
já causaram grandes prejuízos econômicos às
plantações de Pinus, principalmente porque
ainda não
existem variedades resistentes ao ataque da praga. Isso faz com que
o monitoramento com a utilização de armadilhas adesivas,
bem como o acompanhamento das plantas, seja necessário nas áreas
de menos de três anos. Outra importante forma de diminuição
dessa praga seria a realização de manejo silvicultural
que estimule e beneficie inimigos naturais e fungos entomopatogênicos,
os quais auxiliariam no controle da população de pulgões
pelo parasitismo e predação. Uma forma de se conseguir
isso é pela manutenção da cobertura vegetal
existente nas entre-linhas dos Pinus. Os principais insetos
predadores associados ao pulgão dos Pinus são coccinelídeos
(joaninhas), sirfídeos (moscas sirfídeas) e crisopídeos
(bicho lixeiro); porém, há como introduzir parasitóides
exóticos oriundos das mesmas regiões endêmicas
dos pulgões como forma de incrementar ainda mais a eficiência
do controle biológico (CIFlorestas, 2009).
O controle químico é indicado apenas para diminuir
a população de locais altamente infestados. Segundo
consulta no Agrofit (MAPA, 2009), existem dois inseticidas neonicotinóides
registrados para o combate de C. atlantica para os Pinus.
Tanto C. pinivora, como C. atlantica possuem
elevado potencial de danos às mudas de Pinus no Brasil, havendo inclusive
riscos da praga se espalhar para outros estados brasileiros produtores
de florestas de Pinus. Assim, o conhecimento da biologia
da praga, suas características morfológicas e formas de controle
são altamente importantes para a minimização
dos seus danos. Seguem algumas bibliografias de relevância
que enfocam tais premissas, além de estudos que estão
sendo realizados para tornar o monitoramento e o combate a esses
pulgões cada vez mais eficientes, garantindo mais lucro
ao produtor e menores danos ao meio ambiente.
Pulgão. Cultivo do Pinus. Embrapa Florestas. Acesso em 22.10.2009:
O website da Embrapa Florestas possui vasta informação
técnica a respeito das principais espécies pragas
de pulgões dos Pinus. Há informações
sobre morfologia, danos e as principais formas de controle.
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/
Pinus/CultivodoPinus/07_3_pragas_de_pinus_pulgao.htm
Pinus. Pragas. CIFlorestas. Acesso em 22.10.2009:
O website CIFLORESTAS, além de disponibilizar informação
sobre o manejo da cultura do Pinus, também possui breve
descrição dos principais problemas do gênero.
Dentre esses, não poderia faltar a menção
dos problemas gerados pelos pulgões. Há também
dados sobre a diferenciação morfológica e
formas de controle mais utilizadas.
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=pinus
Infestação
e danos de Cinara
atlantica relacionados
com o estado nutricional e hídrico em mudas de Pinus taeda L. E. C. Queiroz; R. Dedecek; S. M. N. Lazzari, W. Reis Filho. Floresta
38(1):97-105. (2008)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/viewFile/11031/7488
Efeito
da aplicação do silício em plantas de Pinus taeda L., sobre a biologia e morfologia de Cinara
atlantica (Wilson) (Hemiptera: Aphididae). Á. B. C. Faria; N. J. Sousa.
Ciência e Agrotecnologia 32 (6): 1767-1774. (2008)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542008000600014
Cinara
atlantica (Wilson) (Hemiptera, Aphididae):
um estudo de biologia e associações. S. R. C. Penteado. Tese de Doutorado. UFPR. 250 pp.(2007)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/
12365/1/Tese%20doutorado%20Susete.pdf
Distribuição espacial e plano de amostragem seqüencial
para o monitoramento do pulgão-gigante-do-Pinus, Cinara
atlantica (Wilson, 1919) (Hemiptera: Aphididae:
Lachninae), e do seu parasitoide
Xenostigmus bifasciatus (Ashmead, 1891) (Hymenoptera:
Braconidae: Aphidiinae) em plantios de Pinus taeda L. (Pinaceae). R. D. Ribeiro.
Dissertação de Mestrado UFPR.151 pp. (2007)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/
8835/1/Dissertação%20Rodrigo%20Ribeiro.pdf
Avaliação da infestação de Cinara
atlantica (Wilson) (Hemiptera: Aphididae) em mudas de Pinus taeda l. (Pinaceae)
em função da época de plantio. E. C. Queiroz.
Dissertação de Mestrado. UFPR. 67 pp. (2005)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/2476/1/Dissertacao_Elisiane.pdf
Estratégias no manejo de resistência a inseticidas
para o pulgão-gigante-do-Pinus (Cinara pinivora Wilson e Cinara
atlantica Wilson; Hemiptera: Aphididae). A. B. C. Faria; N. J. Sousa.
A. B. C. Faria; N. J. Sousa. Floresta 35(1):153-167. (2005)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/2438/2040
Danos qualitativos e quantitativos de Cinara
atlantica (Wilson)
(Hemiptera, Aphididae) em mudas de Pinus taeda Linnaeus (Pinaceae). S. R. M. Zaleski; S. M. N. Lazzari; S. R. C. Penteado. Revista Brasileira
de Zoologia 22 (3):591-595. (2005)
http://www.scielo.br/pdf/rbzool/v22n3/26174.pdf
Pulgão-gigante-do-Pinus. W. Reis Filho; E. T. Iede; S. R. C. Penteado. Folheto EPAGRI /
Embrapa
Florestas. 06 pp.(2005)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/folders/Pulgao_2005.pdf
Monitoramento do pulgão-do-Pinus e seu controle
com aplicação
de imidacloprid. A. B. C. Faria. Dissertação de Mestrado.
UFPR. 71 pp. (2004)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/520/2/Alvaro%20Faria.pdf
Controle
biológico de pulgão-gigante-do-Pinus, Cinara
atlantica (Hemiptera: Aphididae), pelo parasitóide, Xenostigmus
bifasciatus. (Hymenoptera: Braconidae). W. Reis Filho; S. R. C. Penteado;
E. T. Iede. Comunicado Técnico Embrapa Florestas nº 122.
03 pp. (2004)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec122.pdf
Patogenicidade
de Verticillium lecanii ao pulgão-do-Pinus. E. S. Loureiro; N. C. Oliveira; C. F. Wilcken; A. Batista Filho.
Revista Árvore 28(5): 765-770. (2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n5/23416.pdf
Primeiro
relato de epizootia de Lecanicillium (= Verticillium lecanii)
(Zimm.) Viègas (Classe-forma: Hyphomycetes) ao
pulgão-do-Pinus
Cinara atlantica (Hemiptera: Aphididae) no estado de São
Paulo.
E. S. Loureiro; N. C. Oliveira; C. F. Wilcken; A. Batista
Filho; L. G. A. Pessoa. Arquivos do Instituto Biológico 71(4):515-516.
(2004)
http://www.biologico.sp.gov.br/docs/arq/V71_4/loureiro.PDF
O
avanço do pulgão
de Pinus no Brasil. C. F. Wilcken; N. C. Oliveira. Boletim ARESB.
(2003)
http://www.aresb.com.br/informativoaresb/jornal/boletins/boletim_julago_2003_1.htm
Os
pulgões-gigantes dos Pinus, Cinara pinivora e Cinara
atlantica,
no Brasil. S. R. C. Penteado; W. Reis Filho; E. T. Iede. Circular
Técnica nº 87. Embrapa Florestas. 10 pp. (2004)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec87.pdf
Pinus-Links
A seguir, trazemos a vocês nossa indicação
para visitarem diversos websites que mostram direta relação
com os Pinus, nos aspectos econômico, técnicos,
científicos, ambiental, social e educacional. Nessa
edição estamos dando destaque aos websites de
mais algumas empresas brasileiras produtoras de papéis,
papelão ondulado e seus artefatos. Em números
posteriores de nossa PinusLetter, faremos Pinus-Links com outras
empresas ibero-americanas que também produzem papelão
ondulado, ou mesmo outras empresas que só possuem onduladeiras
ou ainda que compram as chapas ou bobinas e as cortam e montam
em caixas. No Brasil, cerca de 15% de toda a produção
de papelão ondulado é comercializada para fabricantes
de caixas e páletes (convertedores). Existem portanto
muitas empresas com excelentes websites apresentando o papelão
ondulado. Esperamos que apreciem essas seleções
que estaremos apresentando para vocês.
Cataguases. (Brasil)
Tradicional empresa mineira, que no início de suas atividades
foi fundada pela família Matarazzo, até mudar
tanto de proprietários como de razão social.
Originalmente produzia sua própria celulose kraft alcalina,
passando mais tarde a ser uma empresa baseada em 100% de reciclagem
do papel. Fabrica papéis capa e miolo, utilizados para
manufatura de chapas e caixas de embalagens de papelão
ondulado.
http://www.cataguazesdepapel.com.br/ (Webpage geral)
http://www.cataguazesdepapel.com.br/produtos.php (Produtos)
http://www.cataguazesdepapel.com.br/curiosidades.php (Curiosidades
sobre o papel)
Clariza. (Brasil)
Criada em 1878, a Clariza é uma empresa paulista especializada
na produção do papelão ondulado e suas
respectivas embalagens. Também fabrica acessórios
de embalagens como colméias, cintas, separadores e também
se encontra no ramos de alimentos pela produção
da embalagem do tipo "delivery". Observem alguns
de seus produtos no website, onde também aborda assuntos
como qualidade e meio ambiente.
http://www.clariza.com.br/index.html (Home)
http://www.clariza.com.br/embalagens-em-papelao.html (Embalagens
em papelão)
http://www.clariza.com.br/embalagens-especiais.html (Embalagens
especiais)
http://www.clariza.com.br/servicos.html (Serviços)
Gloripel. (Brasil)
A Gloripel é uma empresa brasileira fabricante de papelão
ondulado e localizada no estado de Minas Gerais. Alguns de
seus principais produtos são papelão ondulado
em chapas, bobinas e caixas, impressas ou não. A empresa
fabrica chapas recicladas em diversos formatos e gramaturas
e com ondas B, C ou BC. Já as caixas são dimensionadas
de acordo com as necessidades do cliente e podem ser impressas
em cores. Confiram o site, seus produtos e serviços.
http://www.gloripel.com.br/
(Home page)
http://www.gloripel.com.br/produtos/index.htm (Produtos)
Inova Embalagens. (Brasil)
Empresa que se dedica à confecção de artefatos
de papelão ondulado, tais como caixas, containers, páletes,
etc., bem como projetos especiais de embalagens celulósicas
sob demanda.
http://www.inovaembalagens.com.br/ ( Website geral)
http://www.inovaembalagens.com.br/link.php?id=9 (Produtos)
Ipapéis. Irmãos Siqueira. (Brasil)
Fabricante de papéis reciclados para confecção
de embalagens. Fabricam papéis e cartões e diversos
tipos de papelão ondulado em bobinas e chapas.
http://www.ipapeis.com.br/produtos.htm (Produtos)
http://www.ipapeis.com.br/reciclagem.htm (Reciclagem do papel)
M&M Embalagens. (Brasil)
Empresa ainda jovem, fundada em 2005, tem seu parque fabril
na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas
Gerais. Sua especialidade é a fabricação
de embalagens personalizadas de papelão ondulado. Para
se entender melhor sobre as tecnologias envolvidas nesse tipo
de industrialização, visitem as seções
de fotos e vídeos disponibilizados no website.
http://www.mmembalagens.ind.br/produtos.html (Fotos do parque
industrial e produtos)
http://www.mmembalagens.ind.br/linha.html (Vídeos da
linha de produção)
Minaskraft. (Brasil)
Empresa localizada no pólo moveleiro de Ubá,
em Minas Gerais, tem a missão de atender a demanda fortemente
local para caixas de papelão ondulado de diversos formatos
e especificações.
http://www.minaskraft.com.br/home.asp (Home page)
http://www.minaskraft.com.br/produtos.asp (Produtos)
Novacki. (Brasil)
A Novacki possui fábricas em Monte Mor (São Paulo)
e em Porto União (Santa Catarina). Sua especialidade é a
produção de papel kraftliner de qualidade para
produção de caixas de embalagens.
http://www.novacki.com.br/index.html (Webpage geral)
Papel Arte Caixas. (Brasil)
Empresa sediada em Brasília e que produz artefatos
de papelão ondulado e de papel. A empresa se orgulha
de sua auto-suficiência e de sua preocupação
com o meio ambiente por reciclar todas suas sobras. Apresenta
vários modelos e tipos de caixas, além de outros
tipos de produtos como caixas de cartão e sacolas.
Observem essas a seguir.
http://www.papelartcaixas.com.br/empresa.html (Empresa)
http://www.papelartcaixas.com.br/caixas_papelao.html (Caixas
de papelão ondulado)
http://www.papelartcaixas.com.br/caixas_duplex.html (Caixas
de cartão e sacolas)
Paraibuna Embalagens. (Brasil)
A Paraibuna está entre os dez maiores fabricantes de
embalagens de papelão do Brasil e entre os 3 maiores
na fabricação de polpa moldada. Seus principais
clientes fazem parte do setor alimentício, moveleiro
e eletroeletrônico. Empresa localizada na cidade de Juiz
de Fora, em Minas Gerais, e que tem-se destacado há mais
de 4 décadas em diversos segmentos de embalagens celulósicas.
http://www.paraibuna.com.br/paraibuna.htm (Sobre a empresa)
http://www.paraibuna.com.br/ondulados.htm (Ondulados)
http://www.paraibuna.com.br/bobinas.htm (Papéis para
fabricação de ondulados)
http://www.paraibuna.com.br/polpa.htm (Polpa moldada)
Polpa de Madeiras. (Brasil)
Empresa catarinense fundada em 1958 estrategicamente localizada
na região central do estado. No início de suas
atividades produzia pasta mecânica, passando a fabricar
papelão a seguir e em 1985 começou a diversificar
suas atividades através da produção de
papel maculatura e papel cartão duplex. Em 2007, instalou-se
em Lages, SC, com uma fábrica de papelão ondulado
para embalagens. Observem as imagens de alguns de seus produtos
disponíveis no website. A empresa produz diversos tipos
de caixas de papelão ondulado reciclado de ondas simples
e duplas de acordo com as necessidades dos clientes.
http://www.polpademadeiras.com.br/index.php (Home)
http://www.polpademadeiras.com.br/produtos.php (Caixas de
papelão,
papel maculatura, etc.)
http://www.polpademadeiras.com.br/fotos2.php (Galeria de fotos,
mostrando inclusive fotos dos reflorestamentos com Pinus)
São Roberto. (Brasil)
Empresa produtora de papel capa e miolo reciclados, chapas,
bobinas e chapas de papelão ondulado. Tem unidades fabris
em São Paulo e no município de Santa Luzia, nas
proximidades de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi fundada em
1947 pela família Jeha, tendo mostrado contínuo
crescimento e aperfeiçoamento tecnológico.
http://www.saoroberto.com.br/index.htm (Home page)
Star Pack. (Brasil)
Empresa especializada em embalagens e artefatos
de papel, iniciou suas atividades no estado de São Paulo no ano
de 2001, através de representação comercial
e de produção de embalagens de cartão
duplex e de micro-ondulado por terceiros. Entretanto, a exigência
dos clientes e do mercado fez com que a empresa implantasse
a sua própria unidade fabril em 2004. Na mesma época
reuniu profissionais especializados em embalagens de papel
para aperfeiçoamento no design dos seus produtos. Observem
a seção de serviços e a de produtos do
website da Star Pack abaixo, conhecendo um pouco mais sobre
como o papelão é fabricado.
http://www.starpack.com.br/index.php (Home)
http://www.starpack.com.br/servicos.php (Como o papelão
ondulado é fabricado)
http://www.starpack.com.br/produtos.php (Produtos)
Ultra
Embalagens. (Brasil)
Empresa paulista fundada em 1987 para produção
de caixas de ondulados para embalagens. O website apresenta
interessantes informações e orientações
sobre a classificação e tipos de caixas, bem
como sobre o controle da qualidade e sobre as formas mais eficientes
e seguras para o empilhamento de caixas de papelão.
http://www.ultraembalagens.com.br/index.php?p=empre (Acerca
da empresa)
http://www.ultraembalagens.com.br/index.php?p=ori (Dicas e
orientações)

Entomopatógenos
no Controle de Formigas Cortadeiras, Importantes Pragas dos Pinus
As
formigas cortadeiras dos gêneros Atta e Acromyrmex são consideradas pragas de alta relevância
para grande parte dos cultivos florestais, inclusive
para os Pinus. O corte das folhas pelas formigas pode
causar sérios danos, principalmente às
mudas, podendo inclusive levá-las à morte,
caso medidas de controle não sejam apropriadamente
tomadas.
Atualmente, a principal forma de combate às formigas
em áreas de Pinus é através das
iscas tóxicas. Porém, o comprovado problema
que podem causar no meio ambiente tem feito com que novas
formas de controle ambientalmente mais corretas sejam
estudadas e cada vez mais empregadas pelos silvicultores.
Uma dessas alternativas ao controle químico é a
utilização de fungos entomopatogênicos,
também chamados de micoinseticidas. De acordo
com Embrapa (2007), os micopesticidas são produtos
que têm como principal ingrediente ativo propágulos
vivos de fungos, os quais são utilizados para
controle de insetos pragas através de aplicações
inundativas ou inoculativas. Beauveria e Metarhizium são gêneros de fungos bastante estudados
como biocontroladores de insetos. Ambos são existentes
em solos de praticamente todo o mundo já possuindo
eficiência garantida, sendo inclusive comercializados
no mercado para o combate à algumas pragas. Além
de fungos, outros organismos podem atuar como patógenos
de formigas, como nematóides e protozoários,
que podem exercer controle de insetos através
de suas atividades parasitas (Embrapa, 2007).
Outra vantagem do controle biológico frente ao
químico é o preço. Muitas vezes,
os biocontroladores permanecem no meio onde foram introduzidos,
não sendo necessárias novas aplicações,
como ocorre com a utilização de produtos
químicos. Isso diminuiria ainda os custos de mão-de-obra
para reaplicações.
O controle de insetos sociais como formigas cortadeiras
com entomopatógenos vem-se mostrando um pouco
mais complicado, especialmente porque muitas colônias
possuem sofisticado comportamento de higienização,
eliminando propágulos do fungo assim como os indivíduos
contaminados. Outros pesquisadores também constataram
que as formigas cortadeiras de baixas castas evolutivas,
como as operárias, estão mais sujeitas
a serem contaminadas por organismos patogênicos,
principalmente porque estão mais expostas ao mesmos.
Entretanto, o ideal seria a menor resistência das
castas reprodutivas (rainha), o que dificilmente acontece.
Isso acaba se tornando uma das principais desvantagens
do controle biológico de formigas cortadeiras
com esses biocontroladores. Apesar disso, muitos entomopatógenos
já estão sendo bastante estudados no Brasil
e no mundo, assim como se buscam conhecer as estratégias
de defesa de espécies de formigas cortadeiras
contra os mesmos. Dessa forma, pesquisas já apontam
potencialidades para esses agentes biocontroladores no
caso de algumas formigas.
Pegado et al. (2008) avaliaram a patogenicidade de isolados
de Metarhizium anisopliae em quatro diferentes concentrações
em soldados de Atta laevigata através dos tempos
letais. Os autores constataram que quanto maior a concentração
de entomopatógenos menor é o tempo letal
das formigas. O isolado IBCB 425 foi o que se apresentou
mais virulento contra a praga, havendo diferenças
significativas com as concentrações dos
outros isolados testados. A concentração
mais eficiente foi a de 1 X 109 conídios/ml para
IBCB 425, onde o tempo letal foi de 1,8 dias. A mortalidade
acumulada do mesmo isolado variou de acordo com o acréscimo
de sua concentração, sendo de 78% para
a mais elevada e de 48% para o menos concentrado.
Loudeiro e Monteiro (2005) avaliaram a patogenicidade
de três isolados de fungos à formiga cortadeira
Atta sexden sexdens. Os fungos analisados foram: Beauveria
bassiana (isolados AM 9 e JAB 06), Metarhizium
anisopliae (isolado E 9 e AL) e Paecilomyces
farinosus (isolados
CG 189 e CG 195). As três espécies de fungos
foram eficientes no controle das formigas em laboratório,
sendo todas as taxas de mortalidade superiores a 80%
nos quatro primeiros dias da inoculação.
Os isolados mais promissores ao controle desta espécie
de formiga foram JAB 06 e AL.
Rodrigues (2004) isolou espécies de fungos contaminantes
existentes em 12 ninhos de formigas recém coletados
a campo e mantidos sem operárias. As espécies
de fungos contaminantes mais comuns foram: Moniliella
suaveolens (50%), Trichoderma (50%) e Acremonium
kiliense (42%). Em ninhos de formigas mantidos em laboratório,
os fungos contaminantes encontrados foram: Syncephalastrum
racemosum (54 e 79%) e Escovopsis weberi (21 e 15%).
Os resultados indicam que estes fungos são oportunistas
e quando encontram ninhos enfraquecidos e em desordem
podem-se prevalecer, tornando-se ameaças à sobrevivência
da colônia. Assim, mais estudos poderiam ser realizados
com estes fungos, buscando o controle das formigas cortadeiras
de forma direta (entomopatógenos) ou indireta
(controlando o fungo simbionte que serve de alimento às
formigas, em especial às larvas).
Hughes et al. (2004) avaliaram a existência de
fungos entomopatogênicos associados a colônias
de formigas cortadeiras em uma pequena área de
floresta tropical do Panamá. Uma grande quantidade
do fungo Metarhizium anisopliae var. anisopliae foi encontrada
perto das colônias, e Beauveria bassiana também
foi observado no solo. O fungo Aspergillus flavus foi
detectado em lixeiras e materiais descartados das colônias.
Porém, apenas seis formigas avaliadas do gênero Camponotus estavam contaminadas com o fungo Cordyceps
sp. Os resultados indicam que apesar das formigas terem
intenso contato com os entomopatógenos, poucas
foram infectadas ou mortas.
Dihel e Junqueira (2001), estudaram a produção
de substâncias pelas glândulas metapleurais
das formigas e que poderiam estar ligadas com a assepsia
de colônias de Atta sexdens piriventris Santschi em diferentes castas tratadas com Beauveria bassiana. Todas as castas testadas foram contaminadas pelo entomopatógeno
durante o ano do bioensaio, indicando que secreção
metapleural não é um dos principais mecanismos
de defesa contra o fungo.
Jaccoud et al. (1999) investigaram os efeitos de Metarhizium
anisopliae aplicados em diferentes concentrações
sobre arenas forrageiras de colônias de Atta
sexdens.
As formigas cortadeiras foram capazes de remover os esporos
dos fungos da área, principalmente dos tratamentos
de menores concentrações dos entomopatógenos.
Porém, todas as colônias testadas apresentaram
aumento de mortalidade durante os dez primeiros dias
de tratamento, principalmente entre as operárias
que entraram mais em contato com o agente de biocontrole
para a sua remoção.
Diehl-Fleig e Silva (1994) aplicaram Beauveria bassiana em colônias de Acromyrmex
sp. em cultivo misto
e em áreas com Eucalyptus saligna, avaliando-se
a eficiência do biocontrole da praga. Os autores
relataram que em dois meses de observação,
houve a mortalidade de 87 % e 83 % para os respectivos
tratamentos.
Apesar das grandes vantagens ambientais que o uso de
entomopatógenos possui, sua utilização
como biocontroladores de formigas cortadeiras ainda não é conclusivo.
Mais estudos são requeridos para se determinar
as melhores espécies patogênicas às
formigas, suas interações e condições
mais adequadas de aplicação.
Ainda existem poucos trabalhos sobre os efeitos de agentes
entomopatogênicos de formigas cortadeiras em áreas
plantadas com Pinus. Assim, novas pesquisas deveriam
ser incentivadas buscando respostas mais conclusivas
para o controle da praga a campo para as diversas culturas
agrícolas e florestais. Observem alguns estudos
que abordam o assunto a seguir, bem como algumas publicações
técnicas que descrevem as principais características
dos fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae.
Beauveria bassiana. Wikipédia. Acesso em 26.10.2009:
A enciclopédia virtual Wikipédia possui
informações básicas sobre B.
bassiana. A origem do nome científico do fungo, sua classificação
taxonômica, aspectos biológicos, mecanismo
de ação sobre os insetos e as principais
pragas com comprovado controle são algumas das
informações disponíveis.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Beauveria_bassiana (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Beauveria_bassiana (Inglês)
Metarhizium
anisopliae. Wikipédia.
Acesso em 26.10.2009:
Confiram algumas importantes informações disponíveis
no website da Wikipédia sobre Metarhizium anisopliae tais
como: características morfológicas, aspectos biológicos,
taxonomia, principais insetos que controla, mecanismo de ação,
entre outros.
http://en.wikipedia.org/wiki/Metarhizium_anisopliae (Inglês)
Efeito
do fungo Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin nas formigas
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RESUMO:
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http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=15580314
Variações sazonais da secreção
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bassiana (Bals.) Vuillemin. E. Diehl; L. K. Junqueira.
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http://www.scielo.br/pdf/ne/v30n4/a02v30n4.pdf
RESUMO:
The epizootiology of a Metarhizium infection in mini-nests
of the leaf-cutting ant Atta sexdens rubropilosa. D. B. Jaccoud;
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Acromyrmex. E. Diehl-Fleig; M.E. da Silva. Anais do III Curso de
Atualização no Controle de Formigas Cortadeiras.
PCMIP/IPEF: 6-7. (1994)
http://www.ipef.br/publicacoes/curso_formigas_cortadeiras/cap02.pdf
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Propriedades Mecânicas
da Madeira do Pinus
Introdução
A madeira é o principal produto das árvores
das florestas plantadas. Devemos nos lembrar que árvores
são seres vivos que possuem uma carga genética
e que são influenciados pelo ambiente que encontram
para o seu desenvolvimento (Palermo et al., 2003). A combinação
de genética e ambiente influencia diretamente as características
químicas e anatômicas da madeira, o que vai
afetar suas principais propriedades mecânicas e usos.
O manejo florestal, por interferir de forma controlada no
ambiente, tem influência sobre a qualidade e propriedades
da madeira. Portanto, as características e usos da
madeira dependem dos arranjos e composição
de seus elementos anatômicos, os quais conferem à madeira
a capacidade de responder a forças e movimentos (Szücs
et al., 2005; USP, s/d).
A madeira é um produto sólido, natural e renovável,
retirado em geral do tronco das árvores. Além
disso, é considerada um material elástico,
de pouco peso, fácil de trabalhar e anisotrópico
(Palermo et al., 2003; Oliveira, s/d; Moreschi, s/d), isto é,
corpo basicamente homogêneo e que apresenta capacidade
física e química de variar suas propriedades
em função da direção considerada:
longitudinal, transversal ou radial. (Klock, 2000; Oliveira;
s/d; FAU, s/d).
A principal vantagem do conhecimento das propriedades da
madeira é o seu melhor uso, que passa a ser mais racional,
gerando menos desperdícios e aumentando a vida útil
das peças pela utilização mais adequada
(Sales et al., 2003; Oliveira, s/d).
Existem vários fatores de âmbito externo e interno
que influenciam as características mecânicas
da madeira de espécies semelhantes ou distintas: a
umidade, ou melhor, aspectos de sua secagem; defeitos, como
presença de nós, resinas, empenamentos, entre
outros; fatores ligados às qualidades físicas
da madeira como sua densidade, número e largura dos
anéis de crescimento, teor de lenho tardio; e locais
e forma de corte das peças do tronco. Logo, a determinação
adequada e representativa das características mecânicas
da madeira é fundamental para se estimar seu desempenho
e resistência a forças externas sobre ela aplicadas.
Atualmente existem normas de classificação
da madeira para uso em estruturas, como a NBR 7190/1997,
que estipula alguns ensaios os quais devem ser realizados
para melhor conhecimento de cada madeira (Klock, 2000; USP,
s/d).
Esse nosso texto técnico tem como objetivo levar ao
leitor quais as principais formas de ensaio que são
hoje realizadas no Brasil a fim da classificação
mecânica da madeira do Pinus. Através dele,
os leitores terão acesso a algumas literaturas relevantes
para se aperfeiçoarem no tema, caso assim desejarem.
Segundo Klock (2000) não são muitos os estudos
científicos que comparam as propriedades de diferentes
tipos de madeiras provenientes de espécies de reflorestamentos.
Apesar disso, o autor relata que existem alguns resultados
sobre pesquisas, caracterizando a resistência mecânica
das madeiras dos Pinus.
Resistências
da madeira
A
resistência pode ser definida como a capacidade
da madeira em suportar tensões aplicadas sobre ela
(USP, s/d). Os ensaios de resistência geralmente utilizam
corpos de prova da madeira sem defeitos, onde são
submetidas tensões até que essas peças
apresentem deformações excessivas ou ruptura,
possibilitando a classificação em faixas de
resistências.
Segundo Zenid et al. (2009) a caracterização
mecânica da madeira pode ocorrer por dois tipos de
enfoques acerca de resistências:
•
Resistências mecânicas propriamente ditas: são aplicadas forças e tensões
sobre a peça da madeira e avaliadas as capacidades
da mesma de suportá-las até se romper. De
acordo com Klock (2000), para se conhecer a resistência
mecânica das madeiras há a necessidade de
seguir normas técnicas que enfatizam como os ensaios
devem ser realizados. Além da NBR 7190 (Projetos
estruturais da madeira), ainda há laboratórios
no Brasil que realizam testes mecânicos segundo a
COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas)
e a ASTM (American Society for Testing and Materials).
•
Deformações: avaliam quanto a madeira pode
ser comprimida e interpretam-se as deformações
ocorridas. Existe a deformação elástica,
que é a capacidade da mudança da forma instantânea,
e a reológica, que depende do tempo em que se aplica
a força.
Ensaios
sobre propriedades mecânicas
Os testes mais utilizados
para caracterização
mecânica da madeira são: compressão normal/paralela às
fibras; cisalhamento; fendilhamento; flexão; dureza;
tração normal/paralela às fibras; e
tenacidade. (Zenid et al., 2009; Klock, 2000). Segundo os
mesmos autores, seguem algumas das características
desses testes:
• Elasticidade e Modulo de Elasticidade da Madeira (MOE): é a
capacidade que o material, submetido a cargas baixas e crescentes,
possui em voltar ao seu estado normal (inicial), após
cessar a tensão. No momento em que um esforço é submetido
e a madeira não mais possuir a capacidade de retornar
ao seu estado inicial de repouso atinge-se o que se denomina “Limite
de elasticidade proporcional”, permanecendo deformado.
A madeira armazena energia durante trabalho mecânico
(força a que é submetida). Após esse
trabalho, há a liberação da energia
(devolução total ou parcial), fazendo com que
a peça retorne ao seu estado inicial. Isso se chama
elasticidade, que é regida pela lei de Hooke, que
afirma que o alongamento (elongação) é proporcional à força
que se submete à matéria, sem, no entanto,
ultrapassar seus limites máximos tolerados. Para melhor
caracterizar as madeiras, foi criado o teste do módulo
de elasticidade (MOE). Quanto maior o módulo calculado,
maior é a sua resistência, indicando potencialidade
para a utilização da madeira na construção
civil, estruturas de madeira, postes, dormentes, etc.
•
Resistência a flexão estática: um corpo
de prova com medidas especificadas e regidas segundo normalização,
apoiado sobre dois repousos é submetido à força
máxima (P) até sua ruptura. Tal ensaio permite
ainda determinar o módulo de elasticidade da madeira
ao submetê-la a três tipos de tensões:
tração, compressão e cisalhamento, em
menor escala.
•
Resistência paralela às fibras: utiliza-se corpo
de prova sem defeitos e com medidas especificadas, o qual é submetido
a uma força no sentido axial da peça (sentido
paralelo ao das fibras). Esse teste é bastante utilizado
para madeiras que serão utilizadas em telhados e pilares.
A determinação da resistência máxima é dada
por cálculos da resistência e módulos,
havendo também gráficos e tabelas de deformação.
•
Resistência ao cisalhamento: teste muito utilizado
em madeiras para vigas, roletes, calandras, polias e postes,
e que consiste na separação das fibras devido
a esforços paralelos ao sentido das mesmas. Assim, é calculada
a resistência ao cisalhamento, que é influenciada
no plano radial, pelos raios da madeira, e no plano tangencial,
pela quantidade de lenho inicial e tardio (Klock, 2000).
•
Resistência à dureza: o teste da dureza é realizado
medindo-se a resistência da madeira à penetração
de um dispositivo sob impacto. Existem vários ensaios
que determinam a dureza de um corpo como:
- Dureza Brinell: penetração de uma esfera
de 10 mm no corpo de prova.
- Dureza de Chalais-Mendon: medida como a resistência à penetração
de um cilindro de 3 cm de diâmetro.
- Dureza de Janka: onde é medida a força à penetração
em todas as faces do corpo de prova com uma esfera metálica (de aço)
de 1 cm de diâmetro até a profundidade correspondente ao raio
da mesma.
Geralmente,
conforme a normalização (COPANT
464/1972), o corpo de prova para os testes acima possui dimensões
de 5 x 5 x 20 cm e deve possuir umidade constante e em equilíbrio
de 12 % (Klock, 2000; USP; s/d).
Ensaios
não destrutivos
Para a classificação mecânica da madeira
ainda existem ensaios que não necessitam de corpo
de prova para verificar as suas propriedades. Esses testes
são chamados de não destrutivos, pois são
capazes de avaliar as características físicas
e mecânicas da própria peça ou estrutura
sem haver modificação de seus componentes.
Logo, não alteram a capacidade de uso da madeira,
não necessitando da retirada de corpos de prova
para elaboração dos testes (Sales et al.,
2003).
Os ensaios não destrutivos são considerados
mais rápidos, avaliando a peça por inteiro
e sendo mais adequados para indústrias que possuem
grandes linhas de produção (Sales et al.,
2003). Segundo os mesmos autores, alguns desses testes
são:
•
Vibração transversal: onde é estimada
a freqüência da ressonância do material.
•
Rigidez por flexão: vale-se de máquina que
mede o módulo de elasticidade de peças a
cada 15 cm por aplicar flexão perpendicular ao eixo
de menor inércia exercida por uma série
de rolos.
•
Ultra-som: teste em que se avalia a velocidade de propagação
do ultra-som na madeira. Há dois transdutores acelerômetros
que são utilizados para medir indiretamente as propriedades
mecânicas da peça. Um deles emite a onda ultra-sônica
que propaga-se até ser captada pelo segundo, que
registra o tempo necessário para esse deslocamento.
•
Ondas de tensão: avaliam indiretamente as propriedades
mecânicas de uma peça através da velocidade
de ondas de tensão.
Fatores que influenciam as propriedades mecânicas
Existem vários fatores ligados à qualidade
da madeira que influenciam na capacidade de rigidez e de
resistência às forças e tensões
a que podem ser submetidas as peças. O conhecimento
desses fatores pode ajudar na escolha da madeira para a sua
devida finalidade.
Seguem definições objetivas de alguns desses
fatores.
•
Porcentagem de lenho tardio e lenho inicial: O lenho inicial é formado
por células de paredes finas, de grande diâmetro
e comprimentos inferiores às presentes no lenho
tardio, conferindo ao primeiro menor resistência
e densidade básica do que o segundo. Geralmente, árvores
mais jovens possuem maiores quantidades de lenho inicial,
o que as torna menos indicadas para a construção
civil, dentre outras funções que exigem da
madeira suporte de maiores resistências a forças
(Palermo et al., 2003; Haselein et al.,2000; Klock, 2000;
UNESP, s/d). As madeiras muito ricas em lenho inicial são
também denominadas de madeira juvenil, pois são
formadas em anos iniciais do desenvolvimento da árvore.
•
Posição da madeira no tronco: os componentes
anatômicos da madeira se diferenciam de acordo com
suas posições no tronco, variando assim sua
densidade básica (massa específica), que
pode influenciar as propriedades mecânicas da madeira
e por conseqüência a sua qualidade (Haselein
et al.,2000). É sabido que essas modificações
se dão principalmente em relação à altura
do tronco e à distância a partir da medula.
Isso faz com que quanto mais próximo ao meio do
tronco, maior a quantidade de madeira juvenil, considerada
menos resistente, não apresentando cerne e com alta
proporção de lenho inicial. Já quando
a madeira for retirada nas proximidades da casca, há maiores
proporções de lenho tardio (Klock, 2000,
UNESP, s/d).
•
Umidade: a umidade da madeira pode influenciar na densidade
aparente como tal da madeira e também em outras
de suas propriedades físicas e mecânicas.
A madeira, quando sofre secagem adequada, pode ter resistência
muito superior à madeira verde, aumentando assim
a sua qualidade e durabilidade. Por ser um material higroscópico,
a armazenagem inadequada pode depreciar suas propriedades
mecânicas, acarretando inclusive a geração
de defeitos na madeira posteriores à secagem (Klock,
2000; Gonzaga, s/d; UNESP, s/d; Moreschi, s/d). Gatto et
al. (2004) avaliaram a qualidade da madeira serrada de
Pinus na região da Quarta Colônia de Imigração
Italiana do Rio Grande do Sul. Observaram que a principal
forma de secagem é ao natural. Com teor de umidade
elevado, 75% da madeira foi classificada como de primeira
qualidade; porém, após secagem, essa porcentagem
caiu para 45%, evidenciando falhas e inadequações
no processo de secagem.
•
Manejo das áreas florestais: o manejo das áreas
com florestas de rápido crescimento pode alterar
as propriedades físicas e mecânicas da madeira.
Assim, algumas das principais práticas culturais
que devem ser realizadas nas áreas a fim de garantir
madeira de boa qualidade são: escolha adequada das
mudas, adubação, poda, desbastes, entre outras
(Klock, 2000; UNESP, s/d).
•
Densidade da madeira: fisicamente é definida como
a quantidade de massa existente em uma unidade de volume
de madeira a uma determinada umidade. Logo, abrange o peso
dos constituintes de madeira, que é função
de sua porosidade, permeabilidade e higroscopicidade. A
densidade da madeira também varia de acordo com
a espécie, sua anatomia e fisiologia, e também
se relaciona com a umidade (Klock, 2000; Moreschi, s/d;
UNESP, s/d). Uma das formas mais precisas de avaliar e
padronizar a densidade da madeira é através
da medição de sua densidade básica.
Essa tem como princípio estabelecer a relação
entre o peso da madeira seca e o volume da mesma saturada
de umidade (Klock, 2000, UNESP, s/d). Palermo e colaboradores
(2003) estudaram a variação da densidade
básica da madeira de Pinus elliottii com diferentes
idades. Elas apresentaram diferenças significativas
nos resultados encontrados, assim como houve variação
de densidade nos sentidos longitudinal e radial do tronco.
Além disso, a densidade aumentou da medula para
casca e do topo para a base das árvores. Isso possibilitou
melhor compreensão das características da
madeira para seu emprego posterior.
Pesquisas
sobre propriedades mecânicas
da madeira
Sales
et al. (2003) avaliaram a confiabilidade da técnica
do ultra-som para determinar algumas características
mecânicas da madeira de Pinus como módulo de
elasticidade dinâmico, comparando com o ensaio de flexão
estática (MOE). Os resultados com o ultra-som mostraram-se
bastante confiáveis, garantindo o seu emprego para
a finalidade.
Melchioretto e Eleotério (2003) avaliaram a densidade
básica e aparente, além de características
mecânicas como rigidez, resistência à flexão
estática, dureza e resistência ao cisalhamento,
de P. elliottii, P. taeda e P. patula. Os
resultados evidenciaram semelhanças na qualidade da madeira das três
espécies avaliadas, as quais apresentaram densidade
média. O módulo de elasticidade foi superior
para P. patula, quando comparado à P.
elliottii; porém, esse apresentou dureza radial
maior do que P. taeda.
Haselein et al. (2000) pesquisaram pranchas centrais e
laterais (próximas à casca) de árvores
de 30 anos de P. elliottii, objetivando avaliar
diferenças
de propriedades mecânicas com relação
ao lenho inicial e tardio das peças. Realizaram-se
testes de módulos de elasticidade e de ruptura.
Os resultados mostraram haver diferenças significativas
nas posições do tronco das árvores
e nas relações com o número de anéis
de crescimento por unidade de comprimento das peças.
Klock (2000) comparou a qualidade da madeira juvenil de
P. maximinoi com a de P. taeda, avaliando
diversos aspectos anatômicos, comprimentos de fibras, massa específica
e algumas propriedades mecânicas como resistência à flexão
estática, compressão paralela às fibras,
cisalhamento e dureza. Alguns resultados apresentaram-se
bastante semelhantes entre ambas as espécies, embora
a madeira de P. maximinoi fosse mais homogênea. Os
resultados sobre flexão estática foram similares
entre os corpos de prova; porém, os outros testes
envolvendo as características mecânicas mostraram-se
inferiores para P. taeda, principalmente com relação à dureza
(nos três sentidos) e resistência ao cisalhamento.
Assim, o autor aponta que, para algumas utilidades específicas,
a madeira juvenil de P. maximinoi mostra-se mais indicada
para o uso do que a de P. taeda.
Santini et al. (2000) compararam as propriedades mecânicas
de três tipos de madeiras de florestas plantadas
(P. taeda. P. elliottii e Araucaria angustifolia).
Apesar de ensaios como compressão paralela e perpendicular às
fibras, cisalhamento, fendilhamento, dureza, flexão
estática e tração perpendicular as
fibras, terem sido realizados, encontraram-se diferenças
significativas para as duas primeiras espécies apenas
para o último dos testes citados em que houve superioridade
da madeira de P. taeda. Quando comparadas as propriedades
mecânicas da madeira de A. angustifolia com as de
Pinus, observaram-se diferenças nos testes de flexão
estática, compressão axial e dureza axial.
A madeira de Araucaria se mostrou ligeiramente
superior para quase todas as propriedades, mas em diversos
dos casos,
sem que fossem notadas diferenças estatisticamente
significativas.
Iwakiri et al. (1999) avaliaram a influência da adição
de lâminas de madeira em chapas estruturais de aglomerado
de P. elliottii. Foram realizados quatro tratamentos.
O primeiro, contendo 100% de partículas de Pinus;
o segundo, chapa particulada com adição de
uma lâmina de madeira; o terceiro, com 2 lâminas
inclusas na chapa; e o quarto com 3 lâminas (2 na
lateral e 1 na central). Os testes de avaliação
do módulo de elasticidade e módulo de ruptura
foram inferiores para as chapas que possuíam lâminas;
porém, os ensaios no sentido perpendicular às
fibras foram superiores, quando as chapas apresentaram
duas e três lâminas, demonstrando melhores
resistências mecânicas.
Considerações
finais
O conhecimento de como as madeiras respondem às forças
a elas submetidas se torna cada vez mais importante para
se definirem as melhores utilizações e desempenhos
das peças de madeira. Através desse conhecimento,
pode-se melhor selecionar árvores, formas de manejo,
idades, e principalmente, selecionar melhor as toras no momento
de seu uso. A classificação mecânica
da madeira proveniente de florestas plantadas, como é o
caso do Pinus, promoveria seu uso mais adequado e conseqüentemente
mais racional, com menos desperdícios e desclassificações
de peças (Zenid et al.; 2009; Haselein et al. 2003).
Segundo Sales et al. (2003), o uso de madeira de florestas
plantadas em estruturas como na construção
civil (construção de moradias, pontes, estruturas)
ainda está em crescimento no Brasil, da mesma forma
que a classificação das peças a fim
de descobrir suas características mecânicas.
Dessa forma, apesar de existirem normas que regem sobre
os testes e ensaios no país, existem vários
tipos de testes que não podem ser comparados entre
si, dificultando a compreensão dos mesmos (Klock,
2000).
Mais incentivos para a realização de estudos
que abordem os aspectos mecânicos da madeira e novas
tecnologias de ensaios (não destrutivos) em espécies
de Pinus precisam ser desenvolvidos, assim como a divulgação
dos resultados para o mercado, auxiliando na escolha correta
para o uso sustentável da madeira de Pinus no Brasil.
Sendo as madeiras de Pinus de comprovadamente baixas densidades,
em geral ainda pouco manejadas para redução
de seus defeitos, os cuidados para seleção
de plantações, toras e de peças deveriam
ser cada vez mais incentivados. Por isso mesmo, as pesquisas
e os resultados de seus testes precisam ser mais acessíveis
aos plantadores de florestas. Esses ainda carecem de maiores
níveis de conhecimentos e de orientações
para maximizar a qualidade da madeira que obterão
das árvores que plantam. Estamos tendo evoluções
no Brasil, mas ainda há enormes espaços para
que nossas plantações, especialmente aquelas
feitas por pequenos agricultores, possam render madeira
de excelente qualidade e proporcionar mais ganhos a esses
produtores de madeiras.
Referências bibliográficas e sugestões
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