Editorial
Caros
leitores e público interessado
pelos Pinus,
Trazemos a vocês a décima quarta edição da nossa PinusLetter.
Essa é definitivamente uma edição especial. Isso
porque ela é a primeira que ocorre após uma emocionante
e eficiente campanha lançada pelo nosso estimado amigo engenheiro
florestal Shiguenori Kajiya para que a PinusLetter pudesse voltar a
ser um informativo mensal. Ele criou uma corrente de Apoiadores
da PinusLetter para obter amigos dos Pinus que estivessem dispostos a
colaborar com a volta das edições da PinusLetter todos
os meses. Conheçam um pouco mais sobre as razões dessa
campanha e quais foram as empresas e pessoas físicas que estão
permitindo que a partir de abril (presente edição) e
até o final de 2009 as edições de nosso informativo
digital PinusLetter possam lhes alcançar mensalmente.
Acessem:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter_apoio.html
Mais uma vez, nessa edição, nos esforçamos para
lhes trazer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para
leitura. Nessa edição, continuamos a dar ênfase
aos produtos oriundos dos Pinus e Pináceas, bem como à preservação
dos recursos naturais e à sustentabilidade das plantações
florestais, dentre outros. Esperamos que os temas escolhidos sejam
de seu interesse e agrado.
A seção "Os Pinus no
Brasil" destaca as principais
características do "Pinus
echinata", um pinheiro de
origem norte-americana, conhecido como um dos pinheiros amarelos do
sul dos Estados Unidos; ou, mais precisamente, no idioma de onde é originário é também
conhecido como "shortleaf pine" ("pinheiro de folhas
curtas"). Bastante resistente a condições climáticas
adversas como geadas e secas é também adaptável
a diferentes tipos de solo.
Sua madeira pode ser utilizada para a serraria,
na confecção de páletes, de postes, na construção
civil, na elaboração de painéis e também
na indústria de celulose e papel, onde inclusive a madeira da
raiz pode ser matéria-prima para esse produto ou para energia.
Essa espécie é a quarta mais plantada em reflorestamentos
para fins comerciais nos Estados Unidos, e estudos indicam que há potencialidade
para o seu plantio no sul do Brasil.
Outro tema que pode ser encontrado nessa edição versa
sobre "Sementes Comestíveis
de Pinus". Conheçam
as principais espécies de Pinus e de algumas outras coníferas
que apresentam suas sementes utilizadas na dieta de seres humanos.
Saibam a definição de "pinhão", também
chamado na língua inglesa de "pinyon" ou de "pine
nut", as suas principais propriedades nutricionais e medicinais,
armazenagem, mercado, além das principais técnicas de
manejo de uma área para esse fim.
Da mesma forma que em PinusLetters anteriores, nessa edição
procuraremos homenagear mais um grande autor sobre os Pinus, o Professor,
já aposentado, "Roberto Melo
Sanhueza", da Universidade
de Concepción do Chile. Ele é a nossa indicação
para vocês na seção "Referências Técnicas
da Literatura Virtual" voltando assim com o tema "Grandes
Autores sobre os Pinus". Trazemos aos leitores um pouco sobre
a formação profissional, trabalho acadêmico e pesquisa
dedicada aos Pinus desse grande professor, especialista principalmente
em novas tecnologias de produtos florestais, mais especificamente no
setor de celulose e papel e também sua contribuição
na docência e pesquisa com Pinus radiata para a comunidade chilena.
Não deixem de conferir também as informações
sobre o "Novo livro sobre o Pinus editado
pela Embrapa Florestas", tendo como autor editor nosso estimado amigo o Dr. Jarbas Y. Shimizu.
O livro trata de assuntos socio-econômicos atuais do plantio
de Pinus no Brasil. Abrange também temas de relevância
como tecnologias para agregação do valor para a madeira,
formas adequadas de manejo do solo, espécies com potencial para
o plantio no Brasil, manejo integrado de pragas, Pinus resinífero,
manejo para o sistema silvipastoril, entre outros.
Confiram ainda os "Pinus-Links" e as "Referências
de Eventos e de Cursos", que trazem boas oportunidades para aprender
mais sobre os Pinus, consultando os websites da internet indicados
e os materiais dos cursos e eventos referenciados.
Como tema do "Mini-artigo Técnico" dessa edição
trazemos: "Poda, Desrama e Desbaste das Árvores
de Pinus para Melhor Qualidade da Madeira", discutindo a importância
das técnicas, conceitos, vantagens e desvantagens, épocas
ideais e os principais equipamentos utilizados.
Aos Patrocinadores e aos Apoiadores, apresentamos o nosso agradecimento pela oportunidade,
incentivo e ajuda em levar
ao público alvo,
que cada vez é maior, muito conhecimento a respeito dessas árvores
fantásticas que são as dos Pinus.
Esperamos
estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização
das várias qualidades desse gênero para as plantações
florestais no Brasil, América Latina e península Ibérica,
levando sempre mais conhecimento também sobre os produtos derivados
dos Pinus para a Sociedade e sobre a preservação dos
recursos naturais e a sustentabilidade.
Agradecemos em especial nossos dois Patrocinadores:
ABTCP -
Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)
KSH
- CRA Engenharia Ltda
(http://www.ksh.ca/en/)
e a todos os muitos Apoiadores:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter_apoio.html
Um
forte abraço e muito obrigado a todos vocês.
Ester
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html
Celso
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html
Nessa
Edição
Os
Pinus no Brasil: Pinus echinata
Sementes
Comestíveis de Pinus
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores
sobre os Pinus (Professor Roberto Melo Sanhueza)
Referências
de Eventos e de Cursos
Pinus-Links
Novo
Livro sobre o Pinus editado pela Embrapa Florestas
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Poda,
Desrama e Desbaste das Árvores de Pinus para Melhor
Qualidade da Madeira
Os
Pinus no Brasil: Pinus echinata
Pinus echinata é endêmico do sudeste dos Estados Unidos,
sendo considerada uma das espécies de pinheiro amarelo e o seu
principal nome comum na língua inglesa é “shortleaf
pine” - "pinheiro de folhas curtas". Na região
sul dos EUA também é uma das quatro espécies mais
utilizadas em reflorestamentos comerciais, principalmente devido à sua
boa adaptabilidade a diferentes tipos de solo (espécie não
exigente em fertilidade) e também resistência a condições
adversas como secas, queimadas e geadas. Por essas razões, esse
pinheiro pode ser encontrado em uma ampla variedade de habitats, desde
regiões montanhosas até solos alagados e várzeas
da América do Norte. Há inclusive estudos que apontam
que as sementes dormentes de P. echinata no banco de sementes do solo
são levadas a germinação após o fogo, sendo
favorecidas por essa condição devido à quebra
dessa dormência.
Por ser encontrado em diferentes regiões e climas, sua forma
e desenvolvimento variam bastante. Já quando árvore,
sua copa pode ser ereta e estreita, podendo também ser irregular,
curva ou cônica. Sua altura pode chegar a 40 m com diâmetro
de 1,2 m e com coloração da casca variando em tons diversos
de um marrom avermelhado. Suas folhas, como para a maioria dos Pinus,
possui forma de acículas, encontradas em grupos que se alternaram
em duplas ou em trios nos ramos. As acículas desse pinheiro
podem variar em tamanho, apresentando entre 5 e 13 cm de comprimento;
podem persistir por três a 5 anos na planta. Os cones femininos
possuem de 4 a 7 cm de comprimento e demoram dois anos para a maturação
e consequentemente para a produção de sementes, rendendo
de 25 a 38 sementes viáveis cada. As sementes são elipsóides
com cerca de 6mm e possuem cor escura (cinza ou preta) quando desaladas.
Devido à grande adaptabilidade que P. echinata possui, há diferenças
no tamanho e formas de suas sementes, inclusive diferenciando a espécie
em raças. Diferentes raças de P. echinata, apesar de
semelhantes, possuem distintas características como de crescimento
em volume, sobrevivência, peso da madeira e precocidade na reprodução.
No geral, quando comparada a outras espécies, P. echinata possui
desenvolvimento inicial inferior, necessitando mais tempo para o desenvolvimento
de seu sistema radicular. Contudo, depois de estabelecida, apresenta
um crescimento bastante rápido e uniforme. Apesar de sua boa
adaptabilidade, sendo considerada a espécie norte-americana
de Pinus menos exigente em termos de umidade e temperatura, se desenvolve
melhor em solos mais profundos e ácidos. Assim, o rendimento
da árvore também varia de acordo com as condições
em que a árvore se encontra. Em sua região de origem,
onde se relaciona com outras espécies vegetais, é comum
a observação de híbridos, principalmente com Pinus
taeda.
A madeira de P. echinata possui coloração amarelada,
similar a dos outros pinheiros amarelos, possuindo assim uma ampla
utilização na serraria, na confecção de
compensados e outras chapas, sendo também usada na construção
civil e na indústria de papel e celulose.
Apesar das boas características da madeira e do bom desenvolvimento
mesmo sob condições não ideais, P. echinata ainda
não é plantado comercialmente no Brasil. Estudos avaliaram
o desempenho de um povoamento da espécie comparando com o de
outras espécies de Pinus (P. taeda e P. elliottii), no Rio Grande
do Sul. Os resultados preliminares indicaram a potencialidade de P.
echinata aos doze anos de idade, possuindo uma produção
de madeira com casca de 148,2 m³/ha com incremento médio
anual de 20,7 m³/ha/ano.
Gostariam de obter maiores conhecimentos sobre essa espécie
de pinheiro em seu local de origem, suas características morfológicas
e anatômicas de sua madeira, assim como seus principais usos?
Acessem então os websites indicados abaixo. Confiram também
alguns artigos e pesquisas disponíveis na web referentes à espécie P. echinata.
Pinus echinata - Wikipédia. Disponível em 03.03.2009:
A enciclopédia virtual Wikipédia possui caracterizações
a respeito de Pinus echinata em inglês e português. Na última,
há apenas dados taxonômicos e da origem do pinheiro. Porém,
no idioma inglês, sua definição encontra-se mais
detalhada, havendo características morfológicas das principais
partes da árvore, sua principal utilização, disseminação
em sua região endêmica, necessidades edáficas,
entre outras.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus_echinata (em Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Pinus_echinata (em Inglês)
Pinus echinata Mill. E.
R. Lawson. Disponivel em 03.03.2009:
Texto bastante completo referente às principias características
de Pinus echinata, tais como: distribuição geográfica,
nomes comuns, detalhes do clima, solo e relevo onde se desenvolve,
associações da árvore com outras espécies
florestais, todas as etapas do ciclo de vida do pinheiro, principais
usos, melhoramento genético, principais pragas e doenças
e reação da espécie à mato-competição.
http://forestry.about.com/library/silvics/blsilpinech.htm
http://www.na.fs.fed.us/spfo/pubs/silvics_manual/volume_1/pinus/echinata.htm
Pinus echinata Mill. Plants Profile. Plants Database.
USDA. Disponível
em 3.03.2009:
A webpage “Plant Profile”, que identifica as principais
espécies vegetais endêmicas dos Estados Unidos, disponibiliza
aos interessados vários dados e imagens de Pinus echinata. A
abrangência em seu país de origem, a classificação
taxonômica, morfologia e necessidades para o melhor desenvolvimento
são alguns dos itens existentes no site e referentes a esse
pinheiro.
http://plants.usda.gov/java/profile?symbol=PIEC2
Pinus echinata. Missoury Botanical Garden. Disponível em 03.03.2009:
A web page “Missouri Botanical Garden” apresenta algumas
das principais características de Pinus echinata, principalmente
nesse estado dos EUA onde é também nativo. Há informações
dos principais tipos de solo e clima para o desenvolvimento da espécie,
utilização no paisagismo e jardinagem, apontando alguns
aspectos morfológicos e também uma tabela que distingue
os maiores problemas fitossanitários encontrados na região.
http://www.mobot.org/gardeninghelp/PlantFinder/Plant.asp?code=V130
http://www.mobot.org/gardeninghelp/PlantFinder/Pests.asp?genus=Pinus&care=Pinus%20echinata
Shortleaf pine. Pinaceae. Pinus echinata Mill.
Virginia Tech. Disponível
em 03.03.2009:
A web page Virginia Tech possui informações e figuras
das principais estruturas morfológicas de Pinus echinata. Confiram
as descrições dos ramos, da casca, das folhas, do tronco
e das estruturas reprodutivas com o auxílio de fotos.
http://www.cnr.vt.edu/DENDRO/DENDROLOGY/syllabus/factsheet.cfm?ID=101
Pinus echinata Mill. North
Carolina State University. Disponível em 03.10.2009:
A web page da Universidade do Estado da Carolina do Norte (EUA) possui
informações
sobre Pinus echinata em relação a: nomenclatura botânica,
nomes comuns, importância para a região, uso humano e uso animal
e alguns caracteres morfológicos mais relevantes dessa árvore.
http://www.ncsu.edu/project/dendrology/index/plantae/vascular/
seedplants/gymnosperms/conifers/pine/pinus/australes/shortleaf/shortleafpine.html
Shortleaf Pine (Pinus echinata). Duke University.
Disponível
em 03.03.2009:
Além de uma bela foto de uma árvore de Pinus echinata,
o site da Universidade de Duke (EUA) disponibiliza aos interessados os principais
aspectos
morfológicos do pinheiro, através de fotos e descrições
das folhas, cones e cascas.
http://www.duke.edu/~cwcook/trees/piec.html
Shortleaf pine. Missoury Department of Conservation. Disponível
em 03.03.2009:
A página aponta que Pinus echinata é o único pinheiro realmente
nativo do estado de Missoury (EUA). Possui as principais características
da madeira da espécie, incluindo suas principais utilizações
para os humanos.
http://mdc4.mdc.mo.gov/Documents/433.pdf
Alguns
artigos técnicos disponíveis na
web sobre Pinus
echinata
Desempenho do Pinus echinata na região central do estado do
Rio Grande do Sul. P. R. Schneider; J. Farias; C. A. G. Finger; F.
D. Fleig; P. S. P. Schneider; C. Thomas; J. I. Pedroso Filho. Entregue
para publicação em Ciência Florestal. UFSM. 15
p. (2008)
Prescribed fire effects on shortleaf pine wood
density. R. Guyette;
M. Stambaugh; R. Muzika. University of Missouri, Department of Forestry.
5 pp. (2008)
http://web.missouri.edu/~guyetter/Ch4_Pine%20wood%20density%20and%20fire.pdf
Restoration of shortleaf pine in Alabama. T. Albritton, Alabama’s
Treasured Forests. 1 p. (2006)
http://www.forestry.alabama.gov/Publications/TF/tfspring06/
Restoration_of_Shortleaf_Pine_in_Alabama.pdf
Effects of understory prescribed burning on shortleaf pine (Pinus
echinata Mill.)/mixed-hardwood forests. K. J. Elliott; J. M. Vose.
Journal of the Torrey Botanical Society 132(2): 236–251. (2005)
http://www.bioone.org/doi/pdf/10.3159/1095-5674%282005%
29132%5B236%3AEOUPBO%5D2.0.CO%3B2
Leaf water status and root system water flux of shortleaf pine (Pinus
echinata Mill.) seedlings in relation to new root growth after
transplanting. J. C. Brissette; J. L. Chambers. Tree Physiology 11:289-303. (1992)
http://nrs.fs.fed.us/pubs/jrnl/1992/ne_1992_brissette_001.pdf
Influence of glaze ice storms on growth rates of loblolly pine Pinus
taeda and shortleaf pine Pinus echinata in the Southern
Appalachian Piedmont. D. J. Travis; V. Meentemeyer. Clim. Res 1: 199-205. (1991)
http://www.int-res.com/articles/cr/1/c001p199.pdf
Carbon allocation, root exudation and mycorrhizal colonization of Pinus
echinata seedlings grown under CO2 enrichment. R. J. Norby; E.
G. O’neill;
W. G. Hood; R. J. Luxmoore. Tree Physiology 3: 203-210. (1987).
http://www.fsl.orst.edu/~bond/fs561/references/norby%20etal%201987.pdf
Comportamento
de procedências de Pinus echinata Mill.
em Capão
Bonito-SP, seis anos após o plantio. J. Y. Shimizu; A. R. Higa.
Boletim de Pesquisa Florestal 1: 9-18. (1980)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim01/jshimizu.PDF
Geographic races of shortleaf pine not reproductively isolated
in a mixed plantation. R. C. Schmidtling. 6 pp. (1971)
http://www.rngr.net/Publications/sftic/1971/geographic-races-of-
shortleaf-pine-not-reproductively-isolated-in-a-mixed-plantation/file
Imagens
de Pinus echinata
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=Shortleaf+pine.&um=
1&ie=UTF-8&ei=r0CtSbnlM5-atwfMh8yLBg&sa=X&oi=image_result_group&resnum=1&ct=title
http://images.google.com/images?hl=en&num=100&ei=
QVTTSdXgHdOrtgf70biYBw&resnum=0&q=images+photos+pinus+echinata&um=1&ie=
UTF-8&ei=Q1TTSa-UN9jgtgfypq2aBw&sa=X&oi=image_result_group&resnum=1&ct=title
Sementes
Comestíveis de Pinus
Os Pinus, pináceas e outras coníferas como a Araucaria
angustifolia apresentam fecundação cruzada produzindo
sementes que têm como principal função a propagação
das espécies pela geração de novos indivíduos.
As sementes das coníferas são produzidas e ficam protegidas
em agrupamentos chamados de pinhas, as quais são geralmente
seus cones femininos. As pinhas na verdade não são frutos,
mas folhas modificadas que protegem as flores e depois as sementes.
Com a maturação da pinha, há a sua abertura ou,
em alguns casos, inclusive sua “explosão”, liberando
as sementes que majoritariamente são dispersas pelo vento, possuindo
inclusive algumas estruturas como finas membranas ou películas
auxiliando nesse “vôo”. As sementes que possuem essa
estrutura são diminutas e achatadas, sendo comumente chamadas
de “sementes aladas”. Apesar da grande maioria das sementes
dessas árvores serem muito pequenas, são importante fontes
de alimento para a fauna silvestre (especialmente pássaros)
de muitas regiões onde se encontram. Os animais, ao se alimentarem,
também auxiliam na disseminação das sementes,
carregando-as para locais mais distantes e muitas vezes enterrando-as,
promovendo também ajuda para a germinação. Existem
algumas espécies de pinheiros cujas sementes possuem um tamanho
razoável, apresentando grandes endospermas e também um
tegumento não tão rígido. Essas começaram
a fazer parte da dieta humana desde os primórdios, sendo chamadas “sementes
comestíveis de pinheiros", ou também de pinhão
(pine nut, piñón, etc).
O pinhão é qualquer semente de coníferas produzido
em pinhas e que serve para o consumo de seres humanos. No Brasil, o
pinhão mais conhecido é a semente da Araucariaceae popularmente
conhecida como pinheiro-do-Paraná ou pinheiro-brasileiro (A.
angustifolia), por ser nativa da região sul do país,
sendo portanto mais abundante e acessível às comunidades
locais. Esse pinhão participa de inúmeros aspectos culturais,
envolvendo a culinária de alguns dos estados do Sul e ainda
de algumas festas locais que prestigiam o pinhão do pinheiro-do-Paraná.
Em futuro próximo, dedicaremos uma seção para
lhes apresentar o pinhão de araucárias brasileiras e
chilenas. Importa ainda saber que existem mais de 20 espécies
somente de Pináceas que possuem sementes de tamanho suficiente
para serem colhidas e apreciadas na culinária em todo o mundo.
Muitas delas são consideradas iguarias e também pratos
típicos das regiões de sua origem.
Na Europa, as principais sementes de pináceas comestíveis
provém de Pinus pinea, o qual é cultivado e reconhecido
para essa finalidade por mais de 6.000 anos principalmente em países
do mediterrâneo como Portugal, Espanha, França e Itália.
Outra espécie de sementes menores, contudo muito apreciadas, é P.
cembra, cujas sementes são também largamente consumidas
pela população européia da região dos Alpes.
Na Rússia, P. sibirica e P. pumila (com sementes pequenas) têm
suas sementes consumidas principalmente pelos siberianos. Na Ásia,
as principais espécies com sementes comestíveis são P.
koraiensis e P. bungeana, ambos nativos da Coréia e do norte
da China e P. armandii, endêmico da região sul chinesa.
Com uma semente mais comprida e delgada que a maioria dos pinhões, P.
gerardiana também é uma das espécies utilizadas
para consumo de sementes no Paquistão, Índia e outras
regiões da Ásia. Partindo para a América do Norte,
há inúmeras espécies de pinheiros nativos da região
que possuem sementes comestíveis como: P. torreyana, P.
coulteri, P.
sabiniana, P. lambertiana, P. albicaulis, P. flexilis, P. edulis, P.
monophylla, P. quadrifolia e P. remota. Nos Estados Unidos, muitas
dessas sementes são colhidas por índios nativos americanos,
e em algumas áreas são eles que possuem exclusividade
na colheita, consumo e comercialização. No México,
também há várias espécies de Pinus cujas
sementes são largamente consumidas por humanos, são elas:
P. cembroides, P. nelsonii, P. pinceana e P. maximartinezii. As sementes
do último são consideradas uma das maiores em tamanho.
Segundo McLain (2007) as principais técnicas de manejo em áreas
nativas para produção comercial de pinhões comestíveis
nos Estados Unidos são:
Desbaste seletivo: escolher as melhores árvores abrindo espaço
para a melhor formação da copa e consequentemente maiores
produções de pinhas e pinhões.
Podas: A poda dos galhos e ramos mais baixos e rentes ao solo reduz
o risco do fogo nessas florestas.
Combate às ervas daninhas: estas são consideradas combustíveis
para áreas em chamas. Logo, seu controle elimina o risco de
incêndios não controlados, danosos à produção
de sementes comestíveis de pinheiros.
Fertilização: indicada principalmente em solos pobres,
a fertilização nitrogenada estimula a produção
de cones.
Irrigação: a confecção de valetas rasas
para uma irrigação nas épocas críticas
de seca e de necessidade de água, beneficiam a produção
de sementes de pinheiros.
O consumo e a demanda de pinhões está crescendo nos Estados
Unidos, havendo um aumento inclusive de importações desses
produtos do mediterrâneo (P. pinea) e da Euro-Ásia (P.
koreaiensis e P. sibirica), muitos inclusive com preços inferiores
aos de pinheiros nativos americanos. Um dos principais entraves para
o aumento da colheita de sementes comestíveis de pinheiros nos
Estados Unidos é a mão-de-obra escassa e cara, encarecendo
o preço final do produto. Apesar disso, o pinhão está cada
vez mais acessível à população americana,
com a tendência de aumento ainda maior para o futuro, principalmente
devido a todas suas propriedades nutritivas e medicinais. É por
esse aumento de consumo que muitos países estão impondo
restrições para as áreas para coleta ao consumo
humano, alegando que muitas dessas sementes são importantes
para a manutenção de novas plantas e também para
suprimento da alimentação da vida selvagem principalmente
durante os invernos rigorosos. Além disso, há espécies
que estão em perigo de extinção e sua multiplicação
não pode ser prejudicada.
Após a colheita, a melhor armazenagem das sementes é aquela
feita em locais secos e com baixas temperaturas. As sementes se conservam
por mais tempo quando seu tegumento é preservado evitando o
contato com luz e umidade e evitando que se rancifiquem.
Em termos nutricionais, as sementes comestíveis de pinheiros
são semelhantes às de amendoim e da noz-pecã,
sendo importante fonte de carboidratos, vitamina A, magnésio,
ferro, fósforo, tiaminas, niacinas e riboflavinas.
Além de poderem ser consumidas por si só, cozidas ou
assadas, essas sementes são ingredientes de muitos pratos sofisticados,
podendo ser consumidas como doces (bolos, tortas, pudins, etc.) ou
salgados com carnes vermelhas e brancas e também apreciadas
em saladas.
O óleo de muitas dessas sementes de Pinus também pode
ser extraído e é igualmente apreciado para uso na culinária.
Além das importantes propriedades nutricionais, várias
sementes comestíveis de Pináceas já tiveram comprovado
seu poder medicinal, atuando como antioxidantes e principalmente auxiliando
na cura de doenças cardiovasculares, pois apresentam ácido
olêico em grandes concentrações. Ademais, são
ricas em fibras e auxiliam na redução do apetite.
Aos interessados por maiores informações sobre produção,
nutrição, propriedades medicinais e inclusive receitas
envolvendo as sementes comestíveis de pinheiros em várias
regiões do mundo acessem a seleção dos websites
a seguir. Igualmente disponíveis abaixo, há artigos e
textos técnicos referentes ao mercado dessas sementes, técnicas
de colheita e armazenagem, além de fotos de sementes comestíveis
de diversas espécies, tanto de Pinus como de algumas outras
coníferas. Confiram:
Pine
nuts. Wikipédia. Disponível em 09.03.2009:
A enciclopédia virtual Wikipédia possui informações
sobre sementes comestíveis de Pinus e também de outras
Pináceas e Araucariáceas como a Araucaria angustifolia na versão em português. Confiram as principais características
morfológicas das sementes, sua utilização na culinária,
alguns aspectos ecológicos, entre outras informações.
http://en.wikipedia.org/wiki/Pine_nut (em Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Pi%C3%B1%C3%B3n (em Espanhol)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinh%C3%A3o (em Português)
Harvest
the pines for pine nuts. City Garden. Disponível
em 09.03.2009:
O website aponta experiência de pessoas para a colheita de
Pinus pinea na Grécia deixando algumas dicas para quem gostaria de
colher essas sementes comestíveis. Observem:
http://www.citygarden.eu/harvest-the-pines-for-pine-nuts/2008/07/31/
Pine
nut cooking tips and measures. P. T. Filippone. Home Cooking.
Website About.com. Disponível em 09.03.2009:
A seção “Cozinhando em casa” do site About.com
possui informações nutricionais gerais sobre as sementes
de várias espécies de Pinus consumidas por pessoas. Além
disso, possui um pequeno texto sobre onde e quando essas sementes começaram
a fazer parte da alimentação humana, bem como a definição
de “Pine nuts” (sementes comestíveis de pinheiros).
Confiram também algumas sugestões de seleção
e armazenagem dessas sementes e também muitas receitas da culinária
que levam esses ingredientes tão especiais.
http://homecooking.about.com/od/nuts/a/pinenutstips. (Dados nutricionais)
http://homecooking.about.com/od/foodhistory/a/pinenutshistory.htm (História
das sementes comestíveis de Pinus)
http://homecooking.about.com/od/cookingfaqs/f/faqpinenuts.htm (Definição)
http://homecooking.about.com/od/foodstorage/a/pinenutsstorage.htm (Armazenagem
e seleção de sementes)
PinonNuts.org. Disponível em 09.03.2009:
Condizente
com o nome, a web page norte americana é especializada
em sementes comestíveis das espécies de Pinus existentes
na região, possuindo dados anuais de previsão de safra,
artigos referentes ao mercado, técnicas de colheita, manejo
da área para melhor produção, além das
principais regiões produtoras nos Estados Unidos. Assim, o site
disponibiliza informações e leva conhecimento a todas
pessoas interessadas sobre o tema.
http://www.pinonnuts.org/index.htm (Home)
http://www.pinonnuts.org/regions.htm (Principais espécies produtoras
e regiões de produção)
http://www.pinonnuts.org/PJE_mgmt_rpt_March_08.pdf (Manejo para produção
de sementes comestíveis)
Nuts. Redwood Barn Nursery. Disponível em 09.03.2009:
Este website possui uma tabela que contém algumas das principais
sementes consideradas comestíveis aos seres humanos no mundo.
Há informações como: nome comum, nome científico
e comentários que envolvem característica das árvores
e distribuição geográfica. Observa-se o total
17 espécies de Pinus com sementes comestíveis. Confiram:
http://www.redwoodbarn.com/nuts.html
Benefits
of pine nuts. The Green Sanctuary. (2008)
O blog aponta aspectos gerais que caracterizam as sementes de Pinus comestíveis, abordando as principais espécies da Europa, Ásia
e América utilizadas para o consumo humano. Há ainda
aspectos ecológicos e status prejudiciais a produção
de sementes de pinheiros, descrições morfológicas
e utilização na culinária.
http://greensanctuary56.blogspot.com/2008/09/benefits-of-pine-nuts.html
All
about pine nuts. M. Rhodes. Suite101.com. (2008)
Texto bastante genérico sobre sementes comestíveis de
Pinus, abordando algumas das principais propriedades nutricionais,
medicinais e culturais que envolvem esse alimento. Há inclusive
receitas e curiosidades a respeito do nome comum que muitas sementes
de Pinus comestíveis receberam. Confiram as formas e aspectos
de várias sementes de Pinus comestíveis através
das fotos e imagens disponíveis.
http://nutrition.suite101.com/article.cfm/pine_nuts
Pine
nuts. (Edible pine seeds). P. Frazier. The Lovett Pinetum Charitable
Foundation. (1998)
O texto pertencente à ONG “The Lovett Pinetum Charitable
Foundation” possui algumas das principais espécies de
Pinus das Américas e da Ásia que são comestíveis.
Há também algumas figuras e aspectos de sementes de pinheiros
comestíveis. A autora ainda aborda que muitas sementes são
consumidas por pássaros que desempenham importante papel de
disseminadores destas árvores. Confiram:
http://www.lovett-pinetum.org/pinenuts.htm
Alguns artigos técnicos sobre sementes
comestíveis
de Pinus
RESUMO:
Fatty acid composition of Mexican pine nut (Pinus cembroides) oil
from three seed coat phenotypes. Journal of the Science of Food
and Agriculture 59 (3): 413 – 414. (2006)
http://www3.interscience.wiley.com/journal/113319803/abstract
Pinus pinea: an edible nut pine of many uses. L. Trap. Australian New
Crops Newsletter number 6. (1996)
http://www.newcrops.uq.edu.au/newslett/ncnl6153.htm
RESUMO:
Caracterização de parâmetros biométricos
e de ácidos gordos em pinhões de populações
portuguesas de Pinus pinea L. I. Evaristo; R. Tenreiro; R. Costa. Silva
Lusitana 16(1). (2008)
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/slu/v16n1/v16n1a01.pdf
RESUMO:
Some physical, mechanical and aerodynamic properties of pine (Pinus
pinea) nuts. F. Özguven; K. Vursavus. Journal
of Food Engineering 68(2):191-196. (2005)
http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=16515071
RESUMO: NMR analysis of oils from pine nuts (Pinus
sibirica) and seeds
of common pine (Pinus silvestris L.). E. D. Skakovskii; L. Y. Tychinskaya;
O. A. Gaidukevich; A. Y. Klyuev; A. N. Kulakova; N. M. Petlitskaya;
S. V. Rykove. Journal of Applied Spectroscopy 74(4). (2007)
http://www.springerlink.com/content/f00512l771204844/fulltext.pdf?page=1
Pine nuts (Pinus)
imported into the United States. E. L. Little Jr.
3 pp. (s/d)
http://www.fs.fed.us/rm/pubs_rm/rm_gtr236/rm_gtr236_026_028.pdf
Empresas que comercializam "pine nuts" (apenas referenciadas
para conhecimento de vocês e não como indicações
comerciais)
http://www.pinenuts.net
http://www.pinenut.com/
http://www.daleysfruit.com.au/Nuts/pinenut.htm
http://www.nuttrees.com/edible.htm
Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Grandes Autores sobre os Pinus
Professor Roberto Melo Sanhueza
Nesta Pinusletter, em “Referências Técnicas da
Literatura Virtual”, retornamos com os "Grandes Autores
sobre os Pinus". Essa seção lhes apresenta renomados
pesquisadores que se dedicam aos estudos das espécies dos Pinus, características, manejos e principais produtos. Além
de uma breve biografia, lhes apresentamos diversos dos relevantes estudos
e publicações sobre os Pinus, produzidos ao longo de
suas carreiras. Estarão assim disponíveis, teses, dissertações
e artigos em diversas revistas em que estas pessoas publicaram. As
seções teses e dissertações sobre Pinus das principais universidades e artigos sobre Pinus de instituições
brasileiras e internacionais de pesquisa voltarão nas próximas
edições, visto a enorme quantidade desse tipo de bibliografia
ainda disponível, tanto no Brasil como no mundo.
Nessa edição e com essa seção, estamos
a homenagear o pesquisador chileno professor Roberto Melo Sanhueza,
pelo muito que tem feito pelo setor de base florestal em seu país
de origem e também pela América Latina. Acessem seu curriculum
vitae em: (http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02_Curriculum%20R.%20Melo.pdf)
e conheçam mais sobre ele e suas publicações.
Roberto Melo Sanhueza é um grande colaborador das pesquisas
envolvendo Pinus e também considerado amplo difusor de informações
e de conhecimentos para a área florestal e de industrialização
da madeira. Chileno, formado em engenharia civil química em
1953 cerca de 50 anos de sua vida naquela mesma universidade (UDEC
- Universidad de Concepción).
Atuou ainda como professor de disciplinas de cursos de graduação
em três outras universidades do Chile (Universidade Técnica
del Estado, Universidade del Bío Bío e Universidade de
Talca). Já na Universidade de Concepción, local onde
atuou como professor e pesquisador por grande parte de sua vida, lecionou
o total de 6 disciplinas de graduação e duas da pós-graduação,
atuando fortemente na Faculdade de Engenharia e no Laboratório
de Produtos Florestais. Logo, uma das principais especialidades de
Roberto Melo são tecnologias de produção de polpa
de celulose para fabricação de papel. Possui inúmeros
trabalhos publicados sobre esse tema, contribuindo e muito para o desenvolvimento
desse setor no Chile.
Esse professor e pesquisador que dedicou sua vida à docência
e à pesquisa, atuando diretamente na formação
profissional de inúmeros engenheiros chilenos, já recebeu
por isso mesmo diversas premiações. Contribuiu também
para a formação da "ATCP - Associación Técnica
de la Celulose e el Papel - Chile", inclusive ocupando o cargo
de presidência por alguns anos. Recentemente, Roberto Mello foi
homenageado na décima nona edição da Eucalyptus
Newsletter (http://www.eucalyptus.com.br/newspt_jan09.html#dois), estando
lá disponível um resumo detalhado de sua trajetória
de vida, bem como alguns dos principais trabalhos publicados como autor
e co-autor com celulose e outros produtos e tecnologias a partir das
madeiras dos Eucalyptus. Da mesma forma com que esse pesquisador
contribuiu para a sociedade ampliando e difundindo novos conhecimentos
para os Eucalyptus, isso não poderia ser diferente
para os Pinus.
Através de cerca de 20 publicações envolvendo
espécies de Pinus e suas tecnologias, principalmente relacionadas
com a produção de papel e celulose a partir de Pinus
radiata, não poderíamos deixar de homenagear Roberto
Melo, também como um grande amigo e autor dos Pinus.
Acessem logo abaixo alguns dos principais trabalhos envolvendo os Pinus e outros temas florestais de relevância produzidos pelo pesquisador.
Pulpa kraft blanqueada a partir de Pinus tecunumanii. L.F. Torres,
R. Melo, J.L. Colodette. Bosque 26(2): 115 - 122. (2005)
http://www.scielo.cl/pdf/bosque/v26n2/art14.pdf
Revalorización de los nudos de rechazo provenientes
de plantas de celulosa. M. Pereira; R. Melo; R. Gajardo. Celulosa y Papel 20(3):
16 - 20. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/01_Revalorizaci%F3n%20
de%20los%20nudos%20de%20rechazo%20provenientes%20de%20pl.pdf
Deslignificación de pulpa kraft de pino radiata con oxigeno
en dos etapas y peróxido de hidrógeno. R. Riquelme; R.
Melo. Celulosa y Papel 18(2): 28 - 39. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02_Deslignificaci%
F3n%20de%20pulpa%20kraft%20de%20pino%20radiata%20con%20ox%EDge.pdf
Obtención de celulosa de alta blancura a partir de pino y eucalipto.
R.A.A. Salazar. Trabalho de Titulação. Universidad de
Concepción. 90 pp. (2001)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/03_RM.pdf
Estudio
cinético de la reacción entre peróxido
de hidrógeno y lignina Klason. L. Montero; R. Melo. Celulosa
y Papel 14(4): 20 - 31 (1998)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/04_Estudio%20cin%E9tico%20
de%20la%20reacci%F3n%20entre%20per%F3xido%20de%20hidr%F3ge.pdf
Estudio
cinético de la reacción entre el peróxido
de hidrógeno y la celulosa. P. Taboada; C. Zaror; R. Melo. Celulosa
y Papel 14(3). 14 pp. (1998)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/05_Estudio%20cin%E9tico
%20de%20la%20relaci%F3n%20entre%20el%20per%F3xido%20de%20hidr.pdf
Estudio
de las modificaciones físicas de la fibra celulósica
de conífera sometida a repetidos ciclos de secado y humedecimento.
J. Turrado Saucedo; R. Melo Sanhueza. Celulosa y Papel 14(2): 06 -
13. (1998)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/06_Estudio%20de
%20las%20modificaciones%20de%20fibra%20celul%F3sica.pdf
Blanqueo
de pulpas de alto rendimiento con peróxido a presión. G. Flores Rozas; R. Melo Sanhueza. VII Jornadas Técnicas de
la Celulosa y el Papel. 14 pp. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/07_RM.pdf
Inclusión
del ácido peroximonosulfúrico en el
blanqueo de pulpa kraft de pino (Pinus radiata). R. Melo; J. Acosta.
Celulosa y Papel 13(4). 4 pp. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/08_Inclusi%F3n%20
del%20%E1cido%20peroximonosulfurico%20en%20el%20blanqueo%20de.pdf
Kinetics
of oxidation reactions between ozone, and lignin, and cellulose. A. Arias; R. Melo; S. Mariani; C. Zaror. Celulosa y Papel 13(4): 12
- 17. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/09_Kinectis%20of%20
oxidation%20reactions%20between%20ozone_and%20lignin%20.pdf
Lavado ácido
en el blanqueo con ozono de pulpas kraft. S. Acevedo; R. Melo. Celulosa
y Papel 13(3): 31 - 36. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/10_Lavado_%E
1cido_en_el_blanqueo_con_ozono_de_pulpas_kraft.pdf
Pretratamiento
de pulpas de pino radiata con agentes quelantes previo al blanqueo
con ozono. A. Alvarado; R. Melo; A. Solis. Celulosa y Papel
13(3). 10 pp. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/11_Pretratamiento
_de_pulpas_de_pino_radiata_con_agentes_quel.pdf
Formulación de papeles con inclusión de pulpas de asserin. R. Rössner; R. Melo. Celulosa y Papel 10(2): 28 - 33. (1994)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/12_Formulacion%20de%20
papeles%20con%20inclusion%20de%20pulpas%20de%20aserrin.pdf
Consumo
de energia en refinación. J.R. Olate; R. Melo. IV Jornadas
Técnicas de la Celulosa y el Papel. ATCP Chile. 14 pp. (1991)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/13_Consumo%20
de%20energia%20en%20refinaci%F3n.pdf
Blanqueo
de pulpas celulósicas con procesos
menos contaminantes. A.M. Ibacache; R. Melo. Celulosa y Papel 5(2):
17 - 19. (1989)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/14_Blanqueo%20de%20pulpas%
20celul%F3sicas%20con%20procesos%20menos%20contami.pdf
Proceso
discontinuo de pulpaje kraft con preimpregnación
de astillas. C. Cristoffanini; R. Melo. Celulosa y Papel 3(5): 18
- 22.
(1987)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/15_Processo%20
discontinuo%20de%20pulpaje%20kraft%20con%20preimpregnaci%F3n.pdf
Blanqueo
de celulosa kraft de Pinus radiata mediante adición
secuencial y mezcla cloro-dióxido de cloro en la etapa de cloración.
J.A. Navarrete Araya; R. Melo Sanhueza. Celulosa y Papel 2(3): 10 -
14 (1986)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/16_%20Blanqueo%
20de%20celulosa%20kraft%20de%20Pinus%20radiata.pdf
Estudio
técnico-económico de la producción
de celulosa microcristalina. M. Gomez; R. Melo. 14 pp. (s/d)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/17_Estudio%20
de%20la%20produci%F3n%20de%20celulosa%20microcristalina.pdf
Control
de opacidad en pulpa TMP modificando porcentaje de finos y grado
de refinación. C.S. Eyzaguirre; S.K. Figueroa;
V. Carrasco; R. Melo; P.G. Toledo. 20 pp. (s/d)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/18_RM.pdf
Agradecemos muito à ATCP Chile (http://www.atcp.cl), que nos
ofecereu a oportunidade de apresentar a vocês através
de www.celso-foelkel.com.br muitos desses trabalhos científicos
de Roberto Melo que foram publicados em sua revista Celulosa y Papel
e em diversos de seus eventos Jornadas Técnicas de la Celulosa
y el Papel. Agradecemos também à ABTCP - Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br/Home.aspx) que colaborou na digitalização de diversos desses documentos.
Referências de Eventos e de Cursos
Nessa seção, trazemos referências
de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional
e que se relacionam diretamente ou indiretamente aos Pinus. A característica
marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material
bibliográfico na forma de palestras, anais, proceedings, livros
técnicos ou até mesmo a disponibilidade dos resumos,
os quais já ajudam a saber das novidades no ramo e dos assuntos
abordados durante o encontro. Através dos endereços
de URLs, vocês podem obter o material do evento e conhecer
mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem
para participar do próximo.
Plant Functioning in a Changing Global Environment. APGC Symposium.
(Austrália)
O Simpósio, que ocorreu em novembro de 2008, objetivou observar
como as plantas na Natureza estão reagindo frente às
mudanças climáticas. O evento ocorreu na Universidade
de Melbourne na Austrália e foi organizado pelo Departamento
de Florestas e Ciências dos Ecossistemas. Consultem a página
de iniciação do site desse simpósio e na parte
de resumos, disponível abaixo, há seis trabalhos que
abordam espécies de Pinus. Observem-nos nas páginas:
29, 33, 61, 66, 79 e 81.
http://www.apgc.eu/ (Home)
http://www.apgc.eu/Home?action=AttachFile&do=get&target=2008-APGC-Symposium.pdf (Resumos em inglês)
VII Congresso da Sociedade de Ecologia do Brasil. (Brasil)
A sétima edição do Congresso Brasileiro de Ecologia
aconteceu em Minas Gerais, no mês de novembro de 2005. O congresso
objetivou a avaliação da ecologia do passado, a ecologia
moderna e a do futuro, além da apresentação
de inúmeros trabalhos sobre o estudo de distintos ecossistemas
e os esforços para preservá-los. Observem as inúmeras
pesquisas nas áreas da ecologia marinha, terrestre, ecologia
humana, límnica e de paisagens na lista de resumos que se
encontra a disposição no site do evento. Há dois
trabalhos envolvendo espécies de Pinus disponíveis
a leitura.
http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/busca.html?query=Pinus (Trabalhos
com Pinus)
http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/listaresumo.html (Lista completa
de resumos)
Congresso Internacional de Pesquisa em Design. (Brasil)
O Congresso Internacional de Pesquisa em Design ocorreu no Rio de
Janeiro, em outubro de 2007. Na web page do evento há à disposição
dos internautas, algumas palestras para download em vídeo,
bem como os principais trabalhos em forma de artigos apresentados.
Confiram os referentes aos temas de ecodesign, embalagens, incluindo
alguns que abordam produtos da madeira como móveis e outros
assunto ligados ao setor florestal.
http://www.anpedesign.org.br/
(Home page da Associação
Nacional de Pesquisa em Design - ANPE Design)
http://www.anpedesign.org.br/artigos/pdf/Reciclagem%20em%20Cascata%20%20
Estudo%20de%20Caso%20no%20Desenvolvimento%20d%85.pdf (Ecodesign florestal)
http://www.anpedesign.org.br/artigos/pdf/O%20consumo%20consciente%20
de%20embalagens%20sustent%E1veis.pdf (Embalagens)
http://www.anpedesign.org.br/artigos/portema/eco_design_main.htm (Ecodesign)
http://www.anpedesign.org.br/temas.htm (Trabalhos disponíveis)
Pinus-Links
A seguir, estamos trazendo
a vocês nossa
indicação para visitarem diversos websites que
mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos
econômicos, técnicos, científicos, ambientais,
sociais e educacionais. Nessa seção, estamos
ainda colocando Pinus-Links com algumas empresas ou organizações
técnicas importantes no uso dos produtos dos Pinus, ou então na divulgação tecnológica
sobre os mesmos. Muitas destas empresas possuem importantes
programas ambientais e sociais que vale a pena destacar.
Para a leitura, basta você clicar sobre os endereços
de URLs para abrir nossas indicações ou salvá-las
como favoritas em seu computador.
Forest Health Initiative. (em Inglês)
Website
que colabora com a divulgação e conhecimentos
a respeito dos avanços da biotecnologia frente aos principais
problemas fitossanitários das florestas dos Estados
Unidos. Um dos principais desafios é o controle da requeima
da castanheira (Castanea dentata), que já dizimou boa
parte das florestas da castanheira americana nativas do leste
do país. Há um projeto de testes de progênie
e melhoramento para essa espécie de árvores visando
melhoria sanitária e maior vitalidade de florestas e
de seus ecossistemas. O grupo, através de modernas ferramentas
da biotecnologia, busca a restauração da população
de espécies prejudicadas por fitopatógenos, levando
em conta, não apenas aspectos econômicos e tecnológicos,
mas também sociais e ambientais. Confiram no site:
http://www.foresthealthinitiative.org/index.html
Annals
of Forest Science. (em Inglês)
Os Anais da Ciência Florestal, como pode ser traduzido
ao português, pertencem à Sociedade Americana
de Ciências Florestais. O principal objetivo da revista é divulgar
pesquisas originais sobre os mais variados assuntos envolvendo
novas formas de manejo, inovações tecnológicas
de produtos de origem florestal, tendências do setor,
dentre outros aspectos envolvendo distintas espécies
existentes em florestas nativas e cultivadas. Além desses
importantes assuntos, os Annals of Forest Science, também
oferecem aos sócios-leitores temas como ecologia de
sistemas florestais, eco-fisiologia de árvores, melhoramento
florestal, qualidade da madeira, danos de pragas e fitopatógenos,
dentre outros envolvendo silvicultura. Anualmente, a revista
publica 8 números onde os artigos são cuidadosamente
selecionados e recomendados por revisores especializados no
assunto. Há inúmeros artigos e seus resumos disponíveis
no site da revista. Infelizmente, a grande maioria deles somente
com senha e mediante cadastramento; contudo, seus resumos podem
ser acessados também no francês. Observem logo
a baixo a pesquisa feita com Pinus.
http://www.afs-journal.org/component/option,com_intuition/task,output/lang,en/(Pesquisa
resumos artigos Pinus)
http://www.afs-journal.org/content/view/98/102/lang,en/(Sobre
a revista)
http://www.afs-journal.org/index.php?option=issues&view=all&Itemid=39&lang=en (Artigos
disponibilizados na íntegra)
Centro
de Inteligência em Florestas. (em Português)
O “Centro de Inteligência em Florestas - CIFlorestas” é um
website instituído através das ações
do Polo de Excelência em Florestas do estado de Minas
Gerais. Ele visa não apenas à conservação
das florestas naturais do estado, mas também permitir
que suas fontes de riquezas renováveis através
das florestas plantadas sejam utilizadas racionalmente gerando
renda e melhoria da qualidade de vida de muitas comunidades.
Para atender a essa missão, o “Centro de Inteligência
em Florestas” possui um site que objetiva a ampliação
de conhecimento do setor florestal divulgando e colocando à disposição
dos interessados na área inúmeras publicações
técnicas e científicas envolvendo manejo de florestas
nativas, exóticas, seus recursos florestais, pesquisas
do mercado dos principais produtos do setor, palestras, entre
outros temas também envolvendo cultura e lazer. Observem
o artigo técnico sobre espécies de Pinus e seu
manejo:
http://www.ciflorestas.com.br/index.php (Home)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=pinus (Pinus)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=pinheiro_parana (Pinheiro –do-Paraná)
http://www.ciflorestas.com.br/documentos.php?t=D (Documentos
e artigos)
http://www.ciflorestas.com.br/documentos.php?t=P (Palestras
e seminários)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=naturais (Manejo
de florestas naturais)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=nao_madeireiros (Produtos
não madeireiros)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=nao_madeireiros (Tecnologia
da madeira)
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=sistemas (Sistemas
agroflorestais)
Cluster
de la Madera de Galicia (em Espanhol)
Criado em 1999,
pela junção de esforços
da Fundação para o Fomento e Qualidade Industrial
e Desenvolvimento Tecnológico da Galícia (CIS-Madeira)
e da Universidade de Vigo, o “Cluster de la Madera de
Galícia” é uma espécie de sindicato
das empresas e agentes da cadeia produtiva da madeira pertencente à comunidade
autônoma galega. O cluster objetiva a união das
empresas e pessoas do setor buscando maiores níveis
de competitividade e de fortalecimento no setor. Para tanto,
o site promove fóruns de debates e exerce forte atuação
sobre a cultura da madeira na comunidade galega, também
disponibilizando informações do mercado e publicações
relevantes aos interessados pelos diversos produtos madeireiros
da Galícia e do mundo.
http://www.clustermadeira.com/?q=node/39 (Home)
http://www.clustermadeira.com/?q=node/10 (Observatório
da madeira)
http://www.clustermadeira.com/?q=node/39 (Publicações)
http://www.clustermadeira.com/?q=node/13 (Dados do setor)
Forest & Shade Tree Pathology. (em Inglês)
O website “Forest and Shade Tree Pathology” caracteriza
a fitopatologia florestal das disciplinas ministradas na “State
University of New York”. O objetivo da web page é o
de disponibilizar conhecimento aos interessados na aprendizagem
sobre doenças de árvores. Há inúmeros
artigos e textos didáticos a disposição
para download, incluindo alguns sintomas e controle de doenças
de Pinus e outras Pináceas. Observem:
http://www.forestpathology.org/index.html (Home)
http://www.forestpathology.org/dis_wpbr.html (Doenças
dos Pinus)
http://www.forestpathology.org/dis_arm.html (Armilariose)
http://www.forestpathology.org/about.html (Sobre o site)
IBEMA
- Companhia Brasileira de Papel. (em Português,
Espanhol e Inglês)
A IBEMA é uma empresa brasileira fabricante de papéis,
embalagens e cartões, com excelente nível de
competitividade e de modernização tecnológica.
Está localizada no estado do Paraná, utilizando
como matérias-primas tanto celulose de eucaliptos como
de Pinus. Recentemente, a empresa tem-se dedicado
a estabelecr uma harmonia entre suas atividades produtivas
e as ações
ambientais e sociais, em seu programa de sustentabilidade.
http://www.ibema.com.br
http://www.ibema.com.br/video.htm (vídeo institucional
da empresa focando a harmonia e sustentabilidade)
COLCURA
- Grupo Lusón Chile. (em Espanhol e Inglês)
Empresa chilena que produz chapas decorativas a partir de madeira
laminada de Pinus radiata, Eucalyptus globulus e madeiras
de espécies nativas do país.
http://www.colcura.cl
http://www.colcura.cl/proceso_produccion.htm (Processo produtivo
de laminação da madeira)
Valor
Florestal. (em Português)
Empresa brasileira localizada na cidade de Jaguariaíva,
Paraná, que gerencia e otimiza valores florestais tais
como florestas de eucaliptos e de Pinus, madeiras, serviços
florestais, tecnologias e outros produtos de origem florestal.
Nossa admiração pelo sucesso de nosso estimado
amigo Edson Balloni na condução desse negócio
de base florestal.
http://www.valorflorestal.com.br
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/xv_seminario_de
_colheita_e_transporte_florestal/floresta_plantada_investimento_de_baixo_risco_e_alta_rentabilidade.pdf
Novo livro sobre o Pinus editado pela Embrapa Florestas
Em
fins de 2008, como parte das solenidades dos 30 anos da Embrapa
Florestas (http://www.cnpf.embrapa.br),
foi lançado
e editado pela mesma, um dos mais completos trabalhos sobre os Pinus no
Brasil: o livro "Pinus na Silvicultura Brasileira".
Esse livro, de 223 páginas, tem como editor e autor principal
nosso estimado e competente amigo, o Dr. Jarbas Yukio Shimizu, que
dedicou boa parte de sua vida pesquisando e divulgando conhecimentos
sobre os pinheiros para a sociedade. Esse engenheiro florestal, escritor,
doutor e pesquisador, hoje aposentado pela Embrapa Florestas, foi
um dos homenageados na PinusLetter 04 como um dos mais relevantes
Grandes Autores brasileiros sobre os Pinus. Confiram em http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_04.html#tres e
conheçam mais sobre as principais obras e contribuições
para a comunidade feitas pelo Dr. Shimizu. Em abril de 2008 (época
de lançamento da PinusLetter 04), o livro ainda não
havida sido publicado, assim, cabe aqui recomendar a leitura dessa
importante obra que tem como temas principais os grandes desafios
que a produção de Pinus enfrenta no Brasil,
tanto na questão de seu manejo, como nos aspectos econômicos
das indústrias que utilizam sua madeira como principal matéria-prima.
O livro também discute aspectos como o manejo integrado de
pragas em Pinus, o melhoramento genético das principais
espécies
plantadas no país, tecnologias de agregação
de valor para sua madeiras, planejamento para o bom manejo de seus
reflorestamentos e utilização no silvipastoreio. O
livro ainda aborda como assuntos: o manejo do solo para o melhor
desenvolvimento das espécies, tecnologias de produção
e melhoramento de Pinus resinífero e combate às
formigas cortadeiras em Pinus, considerada uma das mais importantes
pragas
do setor florestal.
Para a elaboração do livro, Jarbas Y. Shimizu contou
com o apoio e auxílio de outros especialistas e pesquisadores
(engenheiros florestais, agrônomos, químicos, economistas
e biólogos) em Pinus para a elaboração de alguns
capítulos do livro. Esses autores de importantes capítulos
eram tanto do quadro funcional da Embrapa Florestas como de outras
entidades (universidades, empresas e institutos de pesquisa). Agradecemos
a todos eles por terem ajudado o livro a se tornar tão rica
fonte de informação. Para homenagear a todos eles e
prestar nossa sincera homenagem pela importante contribuição,
passamos a citá-los nominalmente conforme ordem alfabética
de primeiro nome: Alexandre Magno Sebbenn, Ananda Virgínia
de Aguiar, Edilson Batista de Oliveira, Edson Tadeu Iede, Jarbas
Yukio Shimizu, Jorge Ribaski, Marco Tuoto, Nádia Castro, Renato
Antonio Dedecek, Susete do Rocio Chiarello Penteado, Vitor Afonso
Hoeflich, Washington Luiz Esteves Magalhães, Wilson Reis Filho.
Seguem a seguir algumas palavras de Jarbas Y. Shimizu a respeito
dessa importante obra para os Pinus no Brasil:
" A cultura do Pinus no Brasil, em sua maioria com Pinus
taeda e P. elliottii, tornou-se uma atividade corriqueira
nas regiões
Sul e Sudeste, a partir da década de 1960. Desde então,
equipes multidisciplinares de pesquisadores de várias instituições
têm promovido grandes avanços nos aspectos da sua silvicultura,
manejo, melhoramento genético, usos múltiplos, manejo
de pragas e doenças, cadeias produtivas, sistemas agro-florestais
e outros tópicos, possibilitando aumentos significativos na
sua produtividade e na qualidade da madeira. O objetivo desta obra
foi de concentrar em um volume as informações técnicas
mais relevantes do momento sobre estas espécies no Brasil,
como subsídio para pesquisadores, estudantes, empresários
e gestores de políticas públicas do setor florestal.
Trabalhos de grande importância sobre este gênero continuam
sendo gerados, especialmente na forma de teses de mestrado e doutorado
nas universidades. Portanto, na organização deste livro,
foi necessário o empenho de vários colaboradores, em
suas respectivas especialidades, que enfrentaram o desafio de estabelecer
um ponto de corte no tempo para analisar e sintetizar as informações
produzidas até então, a fim de disponibilizá-las
da maneira mais didática possível para o público.
A ampla divulgação das conquistas da pesquisa para
o desenvolvimento florestal faz parte da missão da Embrapa
Florestas e esta obra é apenas um dos exemplos. A repercussão
que se espera deste livro tem múltiplas facetas: 1) ampliação
das áreas de cultivo, especialmente nas regiões tropicais,
e a diversificação de usos de sua madeira pelos produtores
e empresários como resultado do uso de espécies apropriadas
e da seleção das condições ambientais
mais adequadas para o seu plantio; 2) nos meios acadêmicos
e nas instituições de pesquisa, a multiplicação
dos temas de pesquisa sobre estas espécies, embasadas no patamar
atual; 3) aumento nas opções de utilização
da matéria-prima com agregação de valor ao produto
final mediante aplicação de tecnologias de tratamento
da madeira; e 4) no âmbito das políticas públicas,
maior versatilidade e estímulo para a sua produção
e comercialização. A tiragem inicial foi de 500 exemplares".
Maiores informações sobre "Pinus na
Silvicultura Brasileira" podem ser encontradas no site da Embrapa Florestas
em: (http://www.cnpf.embrapa.br/noticias/notic2008-12-04a.htm) ou
em alguns websites que divulgaram o livro:
http://www.agrosoft.org.br/agropag/103426.htm
http://www.paginarural.com.br/noticias_detalhes.php?id=102438
http://www.maxpress.com.br/noticia-boxsa.asp?TIPO=PA&SQINF=352627
Embrapa Florestas
SAC - Serviço de Atendimento ao Cidadão
(41) 3675 - 5635 - sac@cnpf.embrapa.br
Setor de Vendas:
Venda de publicações: vendas@cnpf.embrapa.br
Livraria Virtual da Embrapa Informações Tecnológicas
http://livraria.sct.embrapa.br
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Poda, Desrama e Desbaste
das Árvores de Pinus para Melhor Qualidade da
Madeira
Geralmente, há muitas dúvidas dos silvicultores
e produtores rurais quando o assunto é poda, desrama e desbaste
de árvores de Pinus. As perguntas mais freqüentes envolvendo
o tema são: é preciso desbastar e podar? Quais épocas
mais adequadas? Quanto podar? Quando efetuar desbaste? Quanto compensa
desbastar e podar? O que se reflete em custos florestais e em ganhos
na qualidade da madeira?
Com a crescente substituição da madeira de espécies nativas
tradicionais pela madeira dos Pinus na região sul e sudeste do Brasil,
há uma exigência cada vez maior na qualidade dessa madeira, necessitando
ser mais homogênea e com a menor quantidade possível de nós
e de outros defeitos. Logo, além da escolha da genética do povoamento,
o manejo dado vai influenciar diretamente na qualidade final das toras, podendo
gerar maior renda ao agricultor por destinar a madeira de Pinus de melhor qualidade às
serrarias e laminadoras. Atualmente, mais de 90% dos móveis exportados
pelo país contêm alguma quantidade de madeira de Pinus. Sua madeira
também é intensamente utilizada em produtos para o mercado interno,
correspondendo a 60% na fabricação de painéis e compensados
e 35% da madeira processada em serrarias (Pereira e Tomazelli, 2004; Seitz, 1996).
Por isso, desrama e desbaste são práticas de manejo cada vez mais
utilizadas em reflorestamentos de espécies do gênero, quando se
almejam maiores lucros com a venda da madeira para o setor moveleiro (Daniel;
s/d).
O objetivo desse mini-artigo é o de responder de forma simples aos principais
questionamentos dos produtores florestais a respeito dos manejos da desrama e
do desbaste necessários para a melhoria da qualidade de seu povoamento,
trazendo benefícios para a comunidade com maior circulação
de capital e também vantagens ao meio ambiente, através da melhor
utilização da madeira, gerando assim menos resíduos industriais
(Simões, 1989; Floriano, 2007).
Para efetuar o bom manejo da desrama e do desbaste, seus conceitos e definições
são de alta relevância: desrama significa a retirada de galhos das árvores
vivas de um povoamento (Sixel e Gomez, 2008; Kronka et al., 2005; Seitz, 1996;
Simões, 1989); já a poda, para o último autor, possui um
sentido mais generalizado, podendo ser utilizada tanto para a eliminação
de galhos como de ramos secundários de quaisquer espécies de árvores,
com mais distintas finalidades, inclusive de paisagismo.
O termo poda é bastante utilizado na fruticultura, no paisagismo e jardinagem,
existindo a poda seca (corte de galhos mortos ou de ramos quando a planta está em
dormência) e a poda verde (corte de galhos vivos, quando a planta está em
franco crescimento vegetativo).
Da mesma forma, há a desrama artificial e a desrama natural. Segundo Floriano
(2007), desramar significa eliminar os galhos inferiores da copa de árvores,
diminuindo a quantidade de nós na madeira e aumentando sua qualidade em
termos de homogeneidade, densidade e trazendo melhorias em seu aspecto.
O significado para desbaste já é a eliminação
de árvores de um povoamento, objetivando o melhor
desenvolvimento das remanescentes com a otimização
da utilização dos recursos existentes no meio
como luz, água, nutrientes, entre outros (Oliveira,
2008). O desbaste consiste em uma técnica para diminuir
a competição entre as árvores que sobrarem,
retirando algumas delas para favorecer o crescimento e qualidade
da madeira das outras (Sixel e Gomez, 2008; Oliveira, 2008).
Os mesmos autores apontam dois principais tipos de desbaste:
o seletivo e o sistemático.
As principais táticas de desbaste e de desrama de Pinus, suas vantagens
e desvantagens, equipamentos utilizados e pesquisas realizadas estão
brevemente discutidos logo a seguir.
Desbaste
O desbaste é uma técnica silvicultural que permite a otimização
do crescimento e qualidade da madeira de árvores pela remoção
de alguns indivíduos do povoamento (Kronka et al., 2005; Daniel, s/d).
O desbaste não é considerado algo barato, assim um planejamento
prévio deve ser efetuado a fim de determinar exatamente quando a competição
entre os indivíduos passa a diminuir o desenvolvimento do povoamento.
Logo, o potencial para crescimento de uma determinada área deve ser
totalmente utilizado quando da execução do desbaste. Geralmente
essa técnica é realizada em povoamentos aos quais se espera alta
produtividade, pois é um elevado investimento, necessitando retornos
financeiros superiores (Sixel e Gomez, 2008). Scolforo e Maestri, citados por
Sixel e Gomez (2008), afirmaram que o desbaste acarreta a produção
intermediária de madeira, possuindo as vantagens do aumento do diâmetro
das árvores remanescentes, da diminuição de pragas e doenças
no povoamento, provavelmente pela diminuição do nível
de estresse. Os sítios em que se pretende realizar o desbaste devem
ser monitorados avaliando seu crescimento para que seja determinada a melhor época
para a realização desse manejo assim como reaplicações
subsequentes da técnica.
O crescimento em altura é pouco estimulado pelos desbastes; porém,
o diâmetro das árvores é favorecido, aumentando também
a conicidade dos remanescentes, sendo necessários maiores gastos com
desramas artificiais. Atualmente, realizam-se desbastes mais intensos e com
ciclos (rotações) mais longos (Simões, 1989; Sixel e Gomez,
2008) para as florestas plantadas de Pinus. Outras vantagens do desbaste são
permitir renda antecipada durante as rotações e evitar a perda
de indivíduos que poderiam morrer por supressão competitiva (Daniel,
s/d).
Existem dois tipos de desbastes, um em que as árvores são retiradas
sem uma avaliação prévia. Esse desbaste é chamado
de sistemático e é considerado o tipo mais barato, havendo sua
utilização em povoamentos extremamente uniformes (Simões,
1989). Esse tipo de desbaste não considera características da árvore
ou do povoamento e leva em conta um manejo de corte programado de mais fácil
execução. Como exemplo disso temos o corte de uma linha em cada
4 de plantio (Sixel e Gomez, 2008). Caso essa técnica seja empregada
em reflorestamentos sem homogeneidade, indivíduos dominantes serão
perdidos, podendo haver perdas finais de produtividade pela falta da seleção.
Isso não acontece para o segundo tipo de desbaste denominado de desbaste
seletivo. Seu próprio nome já indica que o corte das árvores é realizado
obedecendo as características das árvores estipuladas de acordo
com a finalidade do plantio. O desbaste seletivo requer uma análise
das árvores do povoamento para identificar as mais estressadas, fracas,
bifurcadas, tortas e doentes, as quais são geralmente escolhidas para
o corte, deixando como remanescentes as árvores de melhor qualidade
do povoamento. A execução do desbaste seletivo precisa de profissionais
com maior grau de treinamento, gastando-se mais tempo e mais dinheiro para
a sua realização; contudo, os resultados são promissores,
gerando madeira de melhor qualidade. Outras dificuldades da técnica
são o maior trabalho na retirada das árvores do povoamento e
gastos com marcação das árvores e monitoramento prévio
(Oliveira, 2008; Simões, 1989).
A intensidade do desbaste depende da finalidade do povoamento. Comumente, não
se percebem diferenças de diâmetro dos indivíduos remanescentes
em povoamentos com desbastes leves. Isso é mais observado em desbastes
rigorosos; todavia, após o mesmo, as árvores podem diminuir seu
crescimento apical, proporcionando o surgimento de mais galhos e também
da mato-competição (Daniel, s/d).
Apesar do desbaste seletivo selecionar as melhores árvores do povoamento
para permanecerem na florestas, deve-se ter cuidado para não se formarem
clareiras dentro do povoamento. Nesse caso, árvores menores deverão
continuar entre as remanescentes (Oliveira, 2008).
O planejamento do desbaste em áreas de Pinus taeda com
espaçamento
inicial de 2,5 x 2,5 m para usos sólidos mencionado por Bernett (2006)
obedece dois desbastes e corte final. O primeiro é efetuado entre o
oitavo e o nono ano do reflorestamento, sendo retirada a quinta linha dos talhões
(desbaste sistemático) e também selecionando os melhores indivíduos
nas entre linhas, retirando-se as árvores defeituosas e dominadas. Após
o primeiro desbaste, a densidade de árvores remanescentes varia entre
650 e 700 por ha. O segundo desbaste realizado ocorre entre 13 e 14 anos do
povoamento, sendo esse 100% seletivo, restando 250-300 árvores/ha. O
corte final dessas áreas ocorre a partir dos 20 anos, havendo um incremento
médio anual de 32,3 m³/ha.ano, conforme relatado pelo autor.
Em estudo conduzido no estado de São Paulo por Pereira e Tomaselli com áreas
de Pinus elliottii com 9 anos e com densidade de 2.500 indivíduos/ha,
foram avaliadas diferentes qualidades de sua madeira quando os povoamentos
eram submetidos a diferentes intensidades de desbastes anuais (75% da área
basal da testemunha mantida; 50% da área basal mantida e 25% da área
basal mantida). As árvores remanescentes tiveram suas madeiras avaliadas
aos 12 anos, observando-se que conforme incrementou-se a intensidade do desbaste
(mais área basal removida) houve uma tendência para o aumento
da densidade básica da madeira, por aumento do teor de lenho tardio,
da espessura dos anéis de crescimento, do ângulo de inclinação
das fibras e do tamanho do lúmen dos traqueídos. A madeira pertencente
ao tratamento de desbastes moderado (25% da área basal retirada e 75%
mantida) foi o que apresentou maior resistência à flexão
estática. Contudo, os resultados obtidos observaram uma pequena influência
do aumento da intensidade dos desbastes nas características da madeira,
devendo levar isso em conta na tomada de decisão desses manejos.
Em área de Pinus tropicais em São Paulo, destinados à fabricação
de chapas e para serrarias, realizaram-se cinco desbastes seletivos em combinação
com o sistemático, iniciando o primeiro aos 8 anos, com densidade inicial
de 2.000 árvores/ha, removendo-se em torno de 30% da população.
A cada 2-3 anos novos desbastes eram feitos, retirando percentagens semelhantes,
até o último aos 19 anos do povoamento, onde se cortou 40% da
população. O corte final da área foi realizado aos 25
anos, sendo as árvores com DAP (diâmetro da área do peito)
inferiores a 12 cm, sem casca, destinadas à fábrica de aglomerados
(90 m³) e o restante com diâmetro superior (380 m³) para a
serraria ou faqueado (Simões, 1989).
Existem também estudos de simulação de desbastes em diversas
idades de povoamentos, objetivando sua análise econômica para
a produção de madeiras de Pinus de qualidade (Scolforo
et al., 2001; Acerbi Jr. et al., 2002). Essas simulações e também
modelos de avaliações econômicas ajudam na tomada de decisão
do manejo de desbaste. De acordo com Oliveira (2008), o manejo do desbaste
deve obedecer a fatores que influenciam na qualidade do povoamento como o clima,
solo, adaptação genética e superioridade, densidade do
povoamento e é claro o objetivo final da produção. Para
tanto, a Embrapa Florestas desenvolveu os softwares SisPinus e Sispan para
auxiliar nas tomadas de decisões dos produtores florestais através
de análises econômicas e simulações, encontrando
o modelo e técnicas mais adequados para cada condição
de povoamento (Oliveira, 2008).
Assim, apesar das vantagens que o desbaste pode proporcionar, esse é um
processo trabalhoso, que demanda tempo e gastos, sendo necessário um
estudo prévio econômico; contudo, já é comprovado
o aumento da qualidade da madeira principalmente pelo ganho em diâmetro
de tora, característica almejada na serraria. Por outro lado, o material
retirado do primeiro desbaste é de qualidade às vezes muito ruim,
de difícil comercialização.
Poda / Desrama
O principal objetivo da desrama é a obtenção de toras
isentas de nós (Sixel e Gómez, 2008; Kurtz e Ferruchi, 2000;
Simões, 1989; Daniel, s/d). Geralmente essa técnica é realizada
para a obtenção de madeiras para fins nobres como para a confecção
de móveis, pisos, laminados, compensados e produção de
chapas.
Existem duas formas de desrama, uma em que o galho morre e cai naturalmente,
e a outra, a chamada artificial, em que os galhos ainda vivos são removidos
na inserção com o tronco (Sixel e Gomez, 2008; Floriano, 2007;
Simões, 1989, Daniel, s/d). No geral, os nós vivos são
menos problemáticos que os nós mortos, pois os últimos
se descolam da madeira sendo considerados defeitos graves. Isso ocorre porque
o galho, mesmo morto, permanece aderido à árvore por muito tempo,
fazendo com que o ponto de inserção desse com o tronco (nó)
seja englobado pelos anéis de crescimento. Já os nós vivos,
provenientes de galhos verdes, muitas vezes trazem aspecto ornamental à madeira
serrada; contudo, também podem diminuir a sua qualidade para laminação
e as resistências mecânicas da madeira. Logo, a desrama artificial é bastante
interessante em povoamentos nos quais se deseja obter madeiras de melhor qualidade,
principalmente para a serraria e laminação. De acordo com Simões
(1989), essa técnica é bastante utilizada em áreas de
Pinus onde se deseja obter maior qualidade da madeira. Outras utilidades da
desrama artificial são prevenir contra incêndios e facilitar trânsito
de pessoas e equipamentos dentro das florestas. Na maioria das espécies
de Pinus, os ramos mortos demoram a se desconectar da árvore. Assim,
a desrama natural é considerada deficiente, sendo necessária
a desrama artificial em muitos casos (Simões, 1989; Daniel, s/d).
A desrama artificial, quando efetuada na hora certa, pode garantir a madeira
livre de nós para as toras onde foi realizada, ou melhor, a “clear
wood”, uma das mais requisitadas pelo setor moveleiro (Floriano, 2004;
Fonseca, 1979). Para tanto, é necessário que o corte do galho
seja extremamente rente ao fuste. O pouco do galho que se deixe de cortar,
mesmo que muito pouco, só produzirá madeira isenta de nós
quando o diâmetro do tronco superar a medida excedida no corte (Sixel
e Gomes, 2008). Lembrem-se de quanto maior for o “toquinho” remanescente
no tronco, maior será o nó produzido (Daniel, s/d).
Da mesma forma que o desbaste, a desrama é uma técnica que requer
gastos elevados com mão-de-obra, sendo necessário estudo prévio
de quantas desramas são necessárias no povoamento, de acordo
com o seu destino final (Floriano, 2004). Em alguns casos, inclusive, recomenda-se
efetuar a desrama apenas nos indivíduos superiores do povoamento e que
permanecerão nesse por mais tempo se desenvolvendo, após os desbastes
serem realizados. A desrama traz inúmeros benefícios finais tais
como: reduz a utilização de produtos químicos no processamento
para celulose, na produção de chapas, melhora a qualidade das
partículas e das fibras e reduz a quantidade de resíduos pela
otimização do uso da madeira com menor quantidade de nós
(Floriano, 2007). Segundo o mesmo autor, em alguns casos, por aumentar a intensidade
de luz no povoamento e diminuir a competição entre indivíduos,
a desrama pode diminuir a necessidade de desbastes. As principais conseqüências
das desramas são: diminuição do crescimento da árvore,
pois se está eliminando áreas fotossinteticamente ativas da planta;
alteração da forma da árvore, ficando essa mais ereta;
aumento da vegetação de sub-bosque, o que pode aumentar a intensidade
de incêndios e também aumentar índices de praga e doença
na área pelo aumento da biodiversidade e por realizar ferimentos nas árvores
com a remoção de seus galhos (Floriano, 2007; Simões,
1989). Assim, devido à diminuição do desenvolvimento da árvore,
recomenda-se a retirada dos galhos da base até 1/3 da altura de sua
copa (Sixel e Gomez, 2008). Simões (1989) comentou que em áreas
de coníferas de clima temperado, retirou-se 25-30% da copa sem ainda
haver perdas de crescimento.
Em áreas onde serão realizados desbastes, é comum se efetuar
desramas anteriores ao primeiro desbaste em todas as árvores com a finalidade
de facilitar posteriormente essa operação (Sixel e Gómez,
2008; Kronka et al., 2005; Kurtz e Ferruchi, 2000; Simões, 1989).
A desrama deverá ser efetuada em árvores jovens, com ramos com
diâmetro pequeno, proporcionado mais tempo para o desenvolvimento das árvores
e consequentemente o crescimento do diâmetro do tronco supere o do corte
(Simões, 1989). O núcleo nodoso é o espaço no centro
do diâmetro do tronco onde existem nós, já que a desrama
só é efetuada a uma certa idade da árvore - por isso,
nós são sempre formados (Daniel, s/d). Quanto menor for a idade
de desrama (ou altura da árvore), menor será o diâmetro
nodoso. Apesar do corte do galho ter que ser rente ao tronco, deve-se evitar
causar danos na casca. Esse corte deve ser o mais liso possível e sem
a presença de dobras e rebarbas que dificultam a cicatrização
(Floriano, 2007; Kronka et al., 2005).
Segundo Kronka e colaboradores (2005), a poda tardia pode gerar
uma madeira com nós vivos em grande diâmetro, prejudicando o seu rendimento
na carpintaria. Vejam interessante capítulo sobre madeira na enciclopédia
digital Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira)
De acordo com Floriano (2007) as principais ferramentas utilizadas
para a poda e desrama devem sempre estar em boas condições de uso, com regulagens
constantes. São elas:
•
Serra jacaré – Uma das mais utilizadas para desrama de reflorestamentos
para produção de madeira "clear". Possui cabo longo
dando a possibilidade de o desramador alcançar alturas mais elevadas
sem a necessidade de escadas.
•
Serrote jacaré - Indicado para árvores e arbustos.
•
Tesoura de desbastar – mais utilizado em jardins.
•
Tesoura de sebes – Usada em cercas vivas e gramados.
•
Tesoura de poda – Indicada para jardins e pomares.
•
Moto serras – Utilizada para remoção de galhos e ramos
grossos.
•
Podão – Utilizado para corte de galhos e retirada de pinhas para
coleta de sementes.
•
Corta sebes – Usado para cortar cercas vivas.
•
Navalha de podas – Usado para poda na jardinagem.
Kurtz e Ferruchi (2000) relataram que as tesouras de poda manuais e elétricas
são equipamentos bastante propícios para a desrama de qualidade
nos Pinus. A diferença entre elas está no rendimento/homem/dias
(Fassola, 2001). O serrote também é indicado para o mesmo fim,
principalmente em áreas pequenas devido ao seu baixo custo; porém, é necessário
um treinamento prévio do operador para não causar danos nas árvores
e erros de poda. O facão é o menos indicado para a prática,
pois é a ferramenta que mais pode gerar danos no tronco, influindo na
qualidade final da madeira do Pinus, devido às seqüelas da má operação.
Estas geralmente são: proporções de madeira incrustada,
formação de súber e camadas de resina.
A época mais apropriada para práticas de poda e desrama é quando
os vegetais se encontram em repouso vegetativo. Assim, recomenda-se o final
do outono e inverno, pois o estresse gerado pelos cortes é menos sentido
pelas árvores (Floriano, 2007). A desrama na estação fria
permite que quando recomeçar o crescimento vegetativo, o corte já seja
recoberto pelas primeiras camadas de lenho produzidas. Podas em outras estações
do ano também podem ser realizadas; contudo, cuidados extras devem ser
tomados com a casca da árvore, que é mais frágil principalmente
durante o verão, e também se deve ter em mente de que a cicatrização
do ferimento será mais lenta quando comparada ao da época recomendada
(Kurtz e Ferruchi, 2000). Floriano (2007) sugeriu realizar podas em épocas
quentes apenas para a retirada de galhos mortos.
A primeira desrama deve iniciar logo que se observar a morte dos primeiros
galhos (mais baixos) no povoamento (Fonseca, 1979; Simões, 1989). O
número de desramas vai variar de acordo com a finalidade requerida para
a madeira do povoamento, podendo chegar até quatro. Logo, programas
de poda devem ser pré-estabelecidos nas áreas levando-se em conta
o diâmetro do núcleo nodoso estipulado, que deve ter no máximo
10 cm (Floriano, 2007; Simões, 1989; Daniel, s/d). O número de
podas também depende da altura da árvore que se pretende ter
livre de nós (número e comprimento de toras isentas de nós).
Conforme ela aumenta em altura, sua execução se torna mais dispendiosa,
pois os galhos mais elevados são mais grossos ou altos, necessitando
mais tempo e trabalho para serem removidos (Simões, 1989).
Para espécies de Pinus, geralmente são realizadas três
desramas que variam com a taxa de crescimento da população: a
primeira ocorre dos 4 aos 6 anos, a segunda dos 6 aos 8 anos e a terceira dos
9 aos 11 anos (Floriano, 2007, Seitz, 1996).
Nas áreas de P. taeda da Klabin S.A (Bernett, 2006), efetuam-se
3 desramas conforme um certo tipo de manejo relatado pelo autor. A primeira
aos 3-4 anos
de idade, eliminando os ramos até 2,5 m de altura. O segundo, aos 5-6
anos, com altura de 4,5 m e o terceiro, entre 7-8 anos atingindo os 6 m de
altura. Os rendimentos relatados foram de: 397 árvores/homem/dia; 349 árvores/homem/dia
e 221 árvores/homem/dia, respectivamente para as três desramas.
Kronka e colaboradores (2005) relataram que a primeira poda para os Pinus deve
ser realizada aos 5-6 anos em uma altura de 2 metros e para todos os indivíduos
da área. A altura da poda deve ser de no máximo 50% da altura
total da árvore, evitando-se assim perdas em desenvolvimento. A segunda
poda é recomendada quando as árvores atingirem 7 m de altura,
selecionando as melhores árvores para tanto (300 árvores/ ha).
Kurtz e Ferruchi (2000) relataram que não é conveniente efetuar
a desrama em todas as árvores já na primeira poda em espécies
de Pinus com densidades entre 1.250 a 1.666 plantas/ha. O ideal seria
selecionar de 600 a 800 plantas dominantes e efetuar a poda nessas após o desbaste
das restantes. A poda é indicada quando os pinheiros chegaram a uma
altura de 5,5 a 7 m e com diâmetro entre 9 a 10 cm. O ideal é efetuar
a desrama até 2,4 m de altura para P. taeda, P. caribaea e outros Pinus. No caso do P. elliottii, recomenda-se
poda inferior entre 2 e 2,20 m de altura. A segunda poda é indicada a 400 indivíduos dominantes e de boa
qualidade de tronco por hectare. A desrama deverá ocorrer quando as árvores
alcançarem 7,5 a 8 m de altura e com 13 -14 cm de diâmetro médio,
retirando-se seus galhos em até 4 m de altura. Isso também é inferior
para P. elliottii (3,5 m), pois a espécie tem crescimento inferior em
relação às outras. A terceira poda é indicada apenas
para os indivíduos remanescentes aos desbastes e que irão ser
retirados no corte final. Para P. taeda, os autores sugeriram podar
250 árvores/ha
a uma altura de 6 m. Para P. caribaea, 280 a 300 árvores/ha
e para P.
elliottii, 300 árvores/ha, a uma altura de 5 m.
Simões (1989) relatou o programa de poda de povoamentos de pinheiros
em São Paulo. Geralmente a primeira desrama realiza-se em todas as árvores
aos 4 anos de idade na altura de até 2 metros, havendo o rendimento
de 460 árvores/homem/dia. Já a segunda desrama ocorreu apenas
nas 500 melhores árvores por hectare de povoamento aos oito anos de
idade, desramando-se até os 6 m de altura e rendendo 200 árvores/homem/dia.
A segunda desrama ocorre junto com o primeiro desbaste da área. Houve
uma terceira desrama nas 300 melhores árvores por hectare aos 12 anos
e desramando até 12 m de altura; porém devido aos baixos rendimentos
(50 árvores/homem/dia) e custo elevado, essa deixou de ser recomendada.
Na época desse trabalho, o autor relatou que a segunda desrama também
foi antecipada para os 6 anos de idade do povoamento.
Logo, a realização da poda gera grandes benefícios principalmente
na qualidade da madeira; contudo, sua intensidade, época e quantidades
devem ser estudadas em cada área para que se tenha o retorno econômico
desejado. Entretanto, apesar dessas diferenças, as recomendações
são de forma geral concordantes.
Algumas outras pesquisas com resultados para desrama de Pinus
Floriano (2004) avaliou diferentes intensidades de desrama em P. elliottii em
Piratini, RS, comparando o desenvolvimento e forma das árvores nos
anos subseqüentes. O crescimento em altura não mostrou diferenças
significativas, ao contrário do observado com o diâmetro das árvores
que apresentou correlação negativa com o incremento da desrama;
ou seja, quanto mais se desramou, menor foi o diâmetro médio,
mostrando influência da desrama na fotossíntese e consequentemente
no crescimento. A forma da árvore também apresentou modificações
quando comparados os tratamentos com a testemunha. Em relação
ao volume de madeira sem nós essa chegou aos 46% do volume total individual
sem casca para os tratamentos com desrama, sendo inferior apenas para a desrama
de 40% de intensidade. Ou seja, pode-se aumentar bastante a produção
de madeira isenta de nós, mas deve-se cuidar para não prejudicar
a produção da floresta por excesso de desrama.
Schneider et al. (1999) compararam a qualidade e a produção da
madeira de Pinus elliottii aos 11 anos provinda de áreas com distintas
percentagens de desrama. Os resultados evidenciaram que a intensidade da poda
influenciou significativamente o diâmetro das árvores e consequentemente
a produção. Logo, recomendou-se desramas inferiores a 40% da
altura da árvore, garantindo incrementos na qualidade e diâmetro
de tronco e da madeira e permitindo menor perda na produção.
Hoppe e Freddo (1999) realizaram experimento semelhante ao dos autores anteriores,
avaliando-se distintas densidades de poda de P. elliottii aos 13 anos
de idade. Os resultados também recomendaram as percentagens de poda inferiores
a 40%, garantindo ganhos de qualidade e de produção da madeira.
Schilling et al. (1998) avaliaram a intensidade da poda e sua influência
em características da qualidade da madeira de P. elliottii de
primeiro desbaste como quantidade de lenho tardio e de nós. Contudo, os resultados
não mostraram diferenças significativas, apenas a menor presença
de nós nas árvores desramadas.
Schilling et al. (1997) observaram a influência da desrama em distintas
intensidades na densidade da madeira seca ao ar e na densidade básica
de P. elliottii de primeiro desbaste aos 10 anos de idade. A densidade
ao ar não apresentou diferença significativa entre os tratamentos;
todavia, a densidade básica apresentou aumento para a madeira dos tratamentos
com desramas. Isso sugere o aumento da qualidade dessa madeira.
Masatoshi e Vélez (1992) observaram o desenvolvimento
de Pinus patula após diferentes intensidades de poda verde aos 3,5 anos de idade na
Colômbia. Houve diminuição do desenvolvimento na maioria
dos tratamentos; porém, aos 4,5 anos após a poda, o volume de
crescimento foi recuperado com exceção para a poda mais intensa
(70% de ramos da copa), havendo também maior incidência de mortalidade
de indivíduos nesse tratamento, quando comparados às outras intensidades.
Os dados evidenciaram que é possível a utilização
de desramas suaves nessa espécie de pinheiro, sem causar perdas de produção.
Por outro lado, devem ser evitadas desramas intensas e severas.
Terllesk (1969) avaliou dois métodos de poda aos 4,5 metros em árvores
de Pinus radiata. O primeiro, considerado convencional, utiliza-se
uma vara com um serrote curvo e o segundo utilizou-se uma pequena escada com
uma faca
de poda curta. Concluiu-se que o método alternativo (escada + tesoura)
mostrou-se mais eficiente, principalmente para ramos grossos e vigorosos.
Considerações
finais
A desrama é uma técnica muito útil, quando utilizada em
conjunto com os desbastes, pois proporciona a produção de maior
diâmetro de tronco com a diminuição do número de
nós. Além disso, o desbaste auxilia na cicatrização
dos ferimentos realizados pelas desrama artificial nas árvores dominantes
de um povoamento, gerando ainda maiores benefícios (Simões, 1989).
Assim, a desrama e o desbaste são técnicas de manejo de plantações
florestais que, quando bem empregadas e analisadas, podem trazer grandes vantagens
aos produtores florestais, inclusive quando essas são empregadas juntas.
Benefícios que não ficam apenas em nível econômico,
pois ajudam na geração de empregos de comunidades gerando maior
capital circulante e além disso trazem melhorias ao meio ambiente (ciclagem
de nutrientes, menor risco de incêndios, de pragas, doenças, redução
de desperdícios de madeira na industrialização, etc.).
Não foram encontrados estudos e pesquisas relacionando a poda e o desbaste
com quantificações de ganhos ambientais e sociais. Grande parte
dos estudos ainda possui âmbito econômico, buscando convencer os
produtores ao seu uso, pela possibilidade de acréscimo em retorno financeiro.
Outros trabalhos sobre diferentes intensidades de podas e desbastes foram efetuados
para espécies de Pinus no Brasil, buscando a influência na qualidade
da madeira, porém os fatores ambientais se modificam de uma região
para a outra, necessitando muito mais estudos para averiguar realmente quanto
que cada uma dessas técnicas influencia na qualidade final da madeira,
sem haver prejuízos no desenvolvimento da árvore.
Os programas de computador são uma ótima ferramenta para ajudar
os produtores de Pinus a tomar as decisões de manejo de suas áreas,
levando em conta aspectos econômicos de relevância. Esses programas
deveriam chegar mais aos produtores florestais através da extensão
rural.
Tanto a poda como a desrama são técnicas que ainda geram muitas
dúvidas aos produtores de madeira de Pinus. Logo, os resultados das
pesquisas realizadas no nosso país e no exterior também deveriam
estar mais disponíveis a eles, fazendo com que muitos erros de manejo
ou da execução das próprias práticas deixem de
ocorrer e também que as suas vantagens sejam maximizadas. Com esse mini-artigo,
procuramos colocar uma série de referências de literatura, a maioria
possível de ser obtida via web. Assim os leitores interessados em desrama
poderão se inteirar mais e com isso, melhorar o nível de suas
decisões em sua vida florestal. Desejamos sucessos a vocês.
Referências bibliográficas e sugestões para leitura
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