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Editorial

Caros amigos interessados pelos Pinus,

Estamos lhes trazendo a 31ª Edição do nosso informativo digital PinusLetter. Mais uma vez, estamos nos esforçando para lhes oferecer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para sua informação e conhecimento. Vocês poderão obter isso tudo através da leitura dos tópicos que redigimos e pela navegação nos inúmeros Pinus-Links por nós recomendados. Nessa edição, continuamos a enfatizar os produtos oriundos dos Pinus e de outras coníferas que trazem conforto e benefícios à sociedade. Também nos dedicamos muito, como parte de nossas metas estratégicas, a fortalecer e recomendar ações e atitudes para a preservação de nossos recursos naturais e para a necessária sustentabilidade das plantações florestais de Pinus e de outras espécies florestais de valor para a produção de bens e serviços de base florestal. Ainda nessa edição, procuramos dar o merecido destaque a pessoas de nossa comunidade técnico-científica, as quais trazem, com seu trabalho, esforço e talento, contribuições muito relevantes na agregação de conhecimentos sobre os Pinus. Esperamos que os temas escolhidos sejam de seu interesse e agrado.

A seção "As Coníferas Ibero-Americanas" dá espaço nessa edição para uma nova seção denominada: "Espécies de Importância Florestal". Inicialmente, trazemos as principais características morfológicas, seguidas do manejo, funções e os principais representantes que englobam as espécies de Bambus no Brasil. Conheçam como essa gramínea pode ter relevância para a fabricação de diversos produtos de importância para a sociedade, tais como para a alimentação, para a construção civil, para a agricultura e para a indústria de papel e celulose, em complementação ao Pinus. Sobre essa última utilização, a seção "Com a Palavra, os Grandes Autores..." traz o artigo denominado "Celulose de Bambu: uma Commodity em Potencial", onde um dos principais especialistas do assunto, o químico Hans Jürgen Kleine comenta as vantagens e desafios para o uso do bambu para produção de celulose e papel no mundo.

Em "Referências Técnicas da Literatura Virtual" continuamos a destacar os nossos "Grandes Autores sobre os Pinus". Dessa vez, o homenageado da edição é o Dr. Clóvis Roberto Haselein, que através da docência, orientações de pós-graduação e de pesquisas envolvendo o Pinus na UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, merece lugar de destaque. O professor já contribuiu muito com a sociedade formando diversos profissionais do setor e também gerando tecnologias para resolver problemas do setor que envolvem a madeira dos Pinus e também a dos eucaliptos.

Outro assunto abordado foi a produção de polpa celulósica a partir da serragem da madeira de Pinus. Essa é um importante resíduo de diversas empresas do setor florestal. Assim, o uso racional da madeira faz com que as sobras tanto das serrarias, da movelaria e da indústria de celulose e papel possam ser utilizadas como matéria-prima, agregando valor a um produto antes descartado ou utilizado apenas na geração de energia. Conheçam alguns processos de produção, usos e benefícios da celulose de serragem.

Por fim, temos a apresentar mais um mini-artigo técnico, que dessa vez relata sobre “polpa moldada” como sendo também um dos produtos do Pinus, a qual pode ser fabricada 100% de fibras recicladas e é totalmente biodegradável. Ela é utilizada para fabricação das mais diversas embalagens no mundo todo. Confiram por que seu uso vem aumentando, principalmente em substituição ao isopor. Conheçam também os tipos de polpa moldada existentes no mercado, que se diferenciam segundo modo de produção e matéria-prima empregadas.

Aos Patrocinadores e aos Apoiadores, apresentamos o nosso agradecimento pela oportunidade, incentivo e ajuda para que possamos levar ao público alvo, que cada vez é maior, muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas que são as dos Pinus e também de outras coníferas e espécies florestais comercialmente e ecologicamente importantes para nossa sociedade.

Esperamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias oportunidades que as plantações florestais do gênero Pinus oferecem ao Brasil, América Latina e Península Ibérica, disseminando assim mais conhecimentos sobre os produtos derivados dos Pinus para a sociedade e incentivando a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade nesse setor.

Conheçam nossos dois Patrocinadores e os três Apoiadores Empresariais da PinusLetter em:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter_apoio.html

Agradecemos em especial nossos dois Patrocinadores:

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel - (http://www.abtcp.org.br)

Klabin S.A.
- (http://www.klabin.com.br/pt-br/home/Default.aspx)

e também às empresas apoiadoras (Air Products do Brasil, ArborGen e Norske Skog Pisa) e aos nossos muitos apoiadores pessoas físicas que acreditam e estimulam esse nosso serviço de agregação e difusão de conhecimentos acerca dos Pinus para a sociedade.


Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

Espécies de Importância Florestal - O Bambu: Características Gerais, Usos e Manejo

Uma Coletânea de Referências Técnicas sobre o Bambu como Matéria-Prima para a Fabricação de Celulose e Papel

Com a Palavra, os Grandes Autores ... Celulose de Bambu: uma Commodity em Potencial - por Hans Jürgen Kleine

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores sobre os Pinus - Professor Dr. Clóvis Roberto Haselein

Polpa Celulósica de Serragem de Madeira de Pinus

Pinus-Links

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel
Polpa Moldada

Espécies de Importância Florestal

O Bambu: Características Gerais, Usos e Manejo

O bambu é uma gramínea, pertencente à família Poaceae (Gramineae), que apresenta gêneros nativos e exóticos adaptados aos mais variados ambientes do mundo, encontrados desde as florestas tropicais até em montanhas íngremes (Wikipédia, 2011; ABS, 2011). Atualmente, os bambus estão reunidos conforme suas semelhanças morfológicas em mais de 90 gêneros, englobando em torno de 1.100 a 1.200 espécies (Vasconcellos, 2010). Podem ser encontrados em locais de elevada altitude, até 4.800 m, ou também em áreas planas ao nível do mar. Existem espécies que toleram temperaturas negativas, em zonas temperadas, e outras que podem suportar o calor, existindo em regiões tropicais. Assim, em termos evolutivos, a sobrevivência em ambientes tão distintos conduziu a espécies também bastante diversificadas tanto em tamanho quanto em colorações. Há algumas de porte pequeno e outras que podem chegar a mais de 30 m de altura (Wikipédia, 2011; Vasconcellos, 2010). A cor mais comum para os bambus é o verde, seguido do amarelo; porém, existem alguns que apresentam também tonalidades distintas, no preto, vermelho, azul e violeta, o que auxilia na hora da identificação (Bambumex, 2010; Vasconcellos, 2010).

A grande variedade morfológica dos bambus também permite diversas utilizações e aplicações. A beleza e imponência de suas cores fazem com que várias espécies sejam extremamente apreciadas para fins paisagísticos, enfeitando jardins do mundo inteiro. No Brasil, a região sudeste é uma das que mais produzem mudas para o paisagismo, principalmente devido à influência oriental trazida juntamente com os imigrantes japoneses instalados na região. Os bambuzais estão intensamente inseridos na cultura de diversos povos do oriente, podendo os colmos ser utilizados como estruturas de sustentação para a construção civil ou até mesmo os brotos servirem na culinária para a alimentação humana, finalidades comuns em diversas regiões do mundo. Por isso, o bambu é considerado uma planta bastante versátil (Wikipédia, 2011; ABS, 2011).

De acordo com Genius... (2011), a madeira do bambu pode ser utilizada para a elaboração de diversos tipos de produtos, substituindo inclusive, e com muita propriedade, a de muitas árvores nativas brasileiras para a elaboração de móveis, aparatos domésticos e também para a produção de celulose e papel (Wikipédia, 2011). Dessa forma, o bambu pode apresentar características agronômicas, florestais, paisagísticas, energéticas, estruturais (arquitetônicas), industriais, alimentícias e até mesmo medicinais extremamente desejáveis (Genius..., 2011; Plantamed, 2011; Wikipédia, 2011; Vasconcellos, 2010; Bambumex, 2010).

Morfologicamente, os bambus possuem rizomas, os quais são caules que se desenvolvem no solo subterrâneo (geralmente abaixo de 1 m da superfície) e são responsáveis pelo desenvolvimento e expansão lateral dos bambuzais para a colonização de novos territórios. Os rizomas também reservam energia para a brotação durante as épocas do ano em que o clima é favorável para a planta. Segundo Vasconcellos (2010), os colmos velhos e os maduros são encontrados no centro de um bambuzal; enquanto que os imaturos e mais jovens (menos rígidos e mais brilhantes), estão nas extremidades, aonde estão geralmente os pontos de expansão do bambuzal, graças aos rizomas. Esses últimos também possuem entrenós, de onde partem as raízes verdadeiras. Essas se diferenciam dos rizomas pelo diâmetro (geralmente são mais finas) e pela função. Elas são responsáveis pela absorção de água e nutrientes (Vasconcellos, 2010; Bambumex, 2010).

Os tipos de bambus também podem ser identificados de acordo com a morfologia do seu rizoma. Há ao todo seis tipos de rizomas; porém, dois desses são os que se encontram na grande maioria das espécies conhecidas: paquimorfos e lepitomorfos (Wikipédia, 2011; ABS, 2011; Vasconcellos, 2010). No caso dos bambus ditos paquimorfos (“clumper” ou “cespiteux”), seus caules subterrâneos são em forma de bulbos, contendo entrenós muito curtos e conferindo às brotações sobre o solo o aspecto de densas touceiras. As espécies tropicais são as que normalmente possuem os rizomas paquimorfos. Logo, os gêneros Bambusa e Guadua apresentam esse tipo de rizoma; contudo, também há algumas espécies de clima temperado que o possuem (Imbar, 2011).

O outro tipo de rizoma, bastante comum em bambus de clima frio, é o lepitomorfo (“runner” ou “traçant”). Esse possui os entrenós alongados. A ponta do rizoma está orientada na horizontal, conquistando espaço com muita facilidade. É por isso que muitas espécies que possuem esse rizoma apresentam hábito invasivo. Suas brotações não são densas como as dos paquimorfos, possibilitando que pessoas caminhem no interior desses bambuzais. O gênero Phyllostachys é o mais importante dos bambus do tipo lepitomorfo. Suas espécies têm importância ambiental, podendo ser plantadas em encostas de morros para conter a erosão do solo. Os bambuzais do tipo lepitomorfo desenvolvem seus rizomas com bastante rapidez, conferindo ao solo maior resistência aos agentes erosivos tais como o impacto de gotas de chuvas e as enxurradas (Wikipédia, 2011; ABS, 2011; BambuSC, 2011; Vasconcellos, 2010).

Os colmos dos bambus são algumas das estruturas tubulares mais rígidas acima da superfície do solo. É comum que as espécies apresentem distintos diâmetros, tamanhos, cores e texturas, ajudando na identificação das mesmas. O formato mais comum é o cilíndrico; porém, a Chimonobambusa quadrangularis tem colmos quadrangulares com as extremidades arredondadas. A grande maioria dos colmos é oca no interior, apesar da espécie Dendrocalamus strictus e as do gênero Chusquea (endêmico da América do sul e central) possuírem seus entrenós bastante sólidos. Os colmos são constituídos basicamente de fibras bastante alongadas e que possuem lignina e silício em suas constituições, além de celulose e de hemiceluloses. A lignina garante a flexibilidade dos colmos, ao passo que o silício, confere sua rigidez. Essa é a razão de muitas espécies possuírem colmos bastante resistentes, podendo ser empregados na construção civil, na confecção de artesanato e na carpintaria. As fibras longas do colmo de muitas espécies, principalmente Bambusa vulgaris, podem ser usadas para a elaboração de embalagens de papel, atribuindo às mesmas elevada resistência ao rasgamento (Wikipédia, 2010; Imbar, 2011). A estrutura tubular dos colmos ocos do bambu pode ser utilizada na irrigação de lavouras, sendo um meio fácil e muitas vezes de baixo custo para transportar água até o local desejado (Vasconcellos, 2010).

Há algumas espécies que geram galhos de gemas existentes nos entrenós dos colmos, podendo aparecer após a maturidade ou também conforme se desenvolvem. O número de galhos por colmo também auxilia na identificação das espécies, pois há uma quantidade específica e habitual já determinada cientificamente para cada uma delas (Vasconcellos, 2010).

Segundo ABS (2011), os colmos e folhas de algumas espécies de bambus possuem excelentes propriedades caloríficas podendo ser produzido carvão vegetal de alta qualidade. O mesmo autor também relatou que já existem estudos que indicaram o potencial de alguns bambus na produção de etanol, em função do teor de amido contido (Vasconcellos, 2010).

Os colmos são formados de vários nós e entrenós. Cada entrenó é envolto por uma folha caulinar fixada no anel do nó anterior e que protege essa estrutura. Cada nó também apresenta uma gema dormente capaz de se desenvolver, quando necessário, em rizoma, colmo ou galho.

As folhas caulinares são constituídas da bainha e da lâmina, sendo essas últimas as folhas propriamente ditas. Há o maior desenvolvimento dessas lâminas para a realização da fotossíntese. A folha do bambu permanece ativa por em torno de dois anos, senescendo a partir das extremidades, quebrando e caindo ao solo logo após (Imbar, 2011; Vasconcellos, 2010).

A morfologia floral e de suas sementes é uma das formas mais seguras e precisas de identificação específica; contudo, para a grande maioria dos bambuzais, a floração é considerada um evento raro, podendo levar de 10 a até 100 anos para ocorrer, dependendo da espécie (ABS, 2011). Também é comum a morte do bambuzal em seguida da sua reprodução devido aos gastos excessivos de energia com essa etapa biológica. Apesar da produção de sementes, grande parte da disseminação ocorre por reprodução assexuada, através da propagação vegetativa. Há diversas técnicas tais como o plantio de colmos contendo reguladores de crescimento para a promoção do enraizamento, o corte de parte de rizomas e transplante em outra área e o enterro de galhos no solo. A micro-propagação in vitro também é uma técnica já estudada inclusive no Brasil (Vasconcellos, 2010).

Aqui no Brasil, também há distintas espécies nativas e exóticas de bambus distribuídas e disseminadas de norte a sul do país. Uma das mais comuns é Bambusa vulgaris que, apesar de endêmica na China, é encontrada em basicamente todas as regiões. Essa espécie possui rizomas paquimorfos, colmos grossos e geralmente verdes (Imbar, 2011; Instituto Hórus, 2005). A variedade Bambusa vulgaris var. vittata possui diversos nomes comuns, entre eles: bambu imperial, bambu brasileiro e bambu verde amarelo. A espécie pode ser utilizada para a ornamentação, para a produção de celulose e papel e até mesmo seus brotos são consumidos na alimentação, apesar do gosto ser um pouco mais amargo quando comparados a outros tipos de bambus. Dessa espécie, também se extrai uma bebida alcoólica apreciada em algumas localidades brasileiras (Vasconcellos, 2010).

Os bambus do gênero Guadua são nativos das Américas e vastamente encontrados em todas as partes do nosso país, o qual possui na Amazônia uma das mais vastas florestas naturais de Guadua angustifolia do mundo. Essa espécie se caracteriza pela presença de nós brancos em seus colmos, que são reconhecidos pela elevada resistência. Esse gênero faz parte da cultura de países como Colômbia e Equador, estando presentes nas construções de moradias nessas regiões.

O bambu-mirim (Phyllostachys aurea), mais conhecido no exterior como “golden bamboo” (em inglês), é um dos mais disseminados e também utilizados no mundo todo. A espécie é bastante adaptada a regiões frias e possui rizoma do tipo lepitomorfo. Os brotos do bambu-mirim são extremamente apreciados na culinária asiática e seus colmos têm uso na confecção de móveis vergados e trançados. No Brasil, ele não se desenvolve muito bem principalmente nas regiões mais quentes.

Em geral, a época mais indicada para a colheita de colmos maduros é no inverno, época em que esses estão em baixo metabolismo devido ao frio e se encontram mais secos. No verão há elevado metabolismo da planta ocorrendo alta umidade nos colmos que se tornam suscetíveis ao ataque de fungos. Dessa forma, deve-se evitar a colheita principalmente durante essa estação do ano (ABS, 2011).

A escolha da espécie de bambus mais adaptada ao clima da região e a finalidade de uso da mesma devem ser levados em conta antes do plantio do bambuzal (ABS, 2011). Geralmente, espécies temperadas podem ser utilizadas nas regiões mais frias do sul do Brasil; contudo, às outras regiões se recomenda as de clima tropical (bambus do tipo paquimorfo) tais como Bambusa vulgaris (Imbar, 2011).

Logo após as estações frias, ocorrem as épocas mais indicadas para o plantio (início da primavera), pois a temperatura ajuda no estabelecimento, promovendo a economia de energia pela planta até o inverno do ano seguinte.

Apesar de existirem exceções, grandes partes das espécies de bambus se desenvolvem melhor em solos férteis, levemente ácidos (pH entre 5,5 e 6,5). A fertilização e irrigação também são recomendadas, principalmente durante o aparecimento dos primeiros brotos no início da primavera e logo após o verão. Em épocas de seca, o aparecimento de folhas recurvadas é um indício de que há deficiência de água para a planta (ABS, 2011). Existem espécies que necessitam de mais insolação do que outras. Assim, isso deve ser levado em conta, podendo haver a necessidade de sombrite nas horas de maior incidência solar (Vasconcellos, 2010).

As folhas que caem dos bambuzais também não devem ser recolhidas. Elas devem permanecer sobre o solo ajudando na reciclagem de nutrientes (principalmente de silício), também auxiliando na conservação da umidade e evitando grandes amplitudes térmicas no solo (ABS, 2011).

Um bambuzal bem manejado, usualmente, pode demorar até 15 anos para chegar à maturidade plena, havendo colmos com resistência, diâmetro e tamanho ideais para o corte. Para tanto, há a necessidade de um corte preciso após o primeiro nó. Os equipamentos para a colheita vão depender do diâmetro do colmo maduro. Para espécies de bambus gigantes é recomendado o machado, já as tesouras de poda podem ser usadas nas de pequeno porte. Os cortes secos se fazem necessários para evitar rachaduras que aumentam a suscetibilidade ao ataque de insetos e de fungos nos colmos. Devem-se identificar os colmos já maduros, de mais de sete anos de idade, para a remoção, permanecendo os jovens, as brotações e alguns colmos maduros esparsos para a captação fotossintética de mais energia nos bambuzais (Wikipédia, 2011; Vasconcellos, 2010). Há algumas doenças como podridões e alguns insetos que podem diminuir a produtividade dos bambuzais e também depreciar sua aparência para fins paisagísticos. Dessa forma, um monitoramento deve ser realizado promovendo o controle desses agentes depreciantes quando necessário
(ABS, 2011).

Os bambus fazem parte da economia e da cultura de muitos povos, auxiliando no seu desenvolvimento. Isso também pode ser observado em algumas partes do Brasil, principalmente devido à alta versatilidade de uso, ao rápido crescimento e elevada produção de matéria-seca, sendo facilmente implantados e manuseados (Imbar, 2011; Vasconcellos, 2010). Dessa forma, muitos estudos ainda precisam ser conduzidos em busca de novas tecnologias que se traduzam em melhorias sociais, econômicas e ambientais aos diversos usuários dos bambus.

Observem a seguir alguns websites de associações, organizações e institutos responsáveis pela promoção do uso do bambu, pela troca de informações e difusão de seus benefícios. Há também diversos artigos científicos que abordam um dos principais usos industriais dos bambus: a utilização de suas fibras longas para a produção de papel e celulose. Não deixem de ler mais adiante a seção de um dos grandes amigos dos bambus (nosso estimado Hans Jürgen Kleine), que lhes explicará melhor sobre esse assunto na presente edição da PinusLetter; assim como os detalhes referentes à constituição, características e potenciais dessas fibras papeleiras.

Info Bambu. R. M. Vasconcellos. Bambu Brasileiro. Acesso em 15.01.2011:
O site Bambu Brasileiro apresenta inúmeras informações sobre as espécies de bambus mais comuns no nosso país. Além das características morfológicas gerais, há descrições de técnicas de plantio, propagação e manejo de bambuzais. Observem também os principais usos e benefícios dos bambus. O site também possui fotos de móveis e construções tendo os colmos do bambu como principal matéria-prima. Observem:
http://www.bambubrasileiro.com/info/especies/index.html (Espécies e taxonomia)
http://www.bambubrasileiro.com/info/ (Informações gerais)
http://www.bambubrasileiro.com/info/plantio/index.html (Plantio e morfologia)
http://www.bambubrasileiro.com/info/util/index.html (Utilidades)


Bamboo Society of Australia. (em Inglês). Acesso em 13.01.2011:
Confiram as mais diveras informações que o site “Bamboo Society of Australia” apresenta. Há possibilidade de baixar artigos, links, eventos e fóruns abordando informações de interesse a respeito dos bambus do país em evidência.
http://bamboo.org.au/community/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=28 (Home)
http://bamboo.org.au/community/index.php?option=com_docman&Itemid=59 (Downloads)

Bambusa. Wikipédia. Acesso em 13.01.2011:
Confiram as principais características do gênero Bambusa, seus sinônimos, morfologia, distribuição, usos, etc.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bambusa (em Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Bambusa (em Inglês)
http://en.wikipedia.org/wiki/Bambusa_vulgaris (em Inglês)

Bamboo. Wikipédia. Acesso em 13.01.2011:
O texto técnico presente na enciclopédia gratuita Wikipédia é bastante completo. Nele podem ser encontradas informações bastante detalhadas sobre a morfologia, biologia, propagação, usos e benefícios das principais espécies e gêneros de bambus encontrados pelo mundo. Confiram no texto em português as características das espécies mais conhecidas no Brasil.
http://en.wikipedia.org/wiki/Bamboo (Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bambu (Português)

Bambusa vulgaris. Plantamed. Acesso em 13.01.2011:
Observem algumas propriedades medicinais atribuídas ao bambu comum (Bambusa vulgaris) no website Plantamed. Há também os principais nomes comuns e as indicações de uso.
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Bambusa_vulgaris.htm

Bambusa vulgaris. Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental. (2005). Acesso em 15.12.2010:
O Instituto Hórus apresenta informações a respeito de B. vulgaris. O site também informa o estado invasivo da espécie no estado do Piauí, BR.
http://www.institutohorus.org.br/download/fichas/bambusa_vulgaris.htm

Instituto do Bambu do Brasil. Acesso em 13.01.2011:
O Instituto do Bambu do Brasil realiza pesquisas com as principais espécies de bambu utilizadas no país. Confiram algumas notícias e informações que o site dessa instituição possibilitam para difusão de conhecimento aos interessados.
http://www.nucleo.ufal.br/inbambu/ (Home)
http://www.nucleo.ufal.br/inbambu/noticias/index.jsp (Notícias)


Bamboo of the Americas. (em Inglês). Acesso em 13.01.2011:
O site Bamboo of the Americas objetiva a conservação das espécies de bambus nativos de todas as Américas. Confiram as notícias, fotos e projetos disponíveis no site da organização.
http://www.bamboooftheamericas.org/ (Home)
http://www.bamboooftheamericas.org/?cat=7 (Notícias)
http://www.bamboooftheamericas.org/?page_id=13 (Fotos)


INBAR - International Network for Bamboo and Rattan
. (em Espanhol e Inglês). Acesso em 13.01.2011:
A Rede Internacional do Bambu e da Taquara (Imbar) é uma organização intergovernamental que se dedica em aumentar os benefícios sociais, ambientais e econômicos que os bambus podem gerar. Confiram isso no seu website.
http://www.inbar.int/index.ASP (Home)
http://www.inbar.int/Board.asp?Boardid=51 (Missão)


ABS - American Bamboo Society. (em Inglês). Acesso em 13.01.2011:
A Sociedade Americana do Bambu dissemina informação sobre os mais variados temas que abordam os diversos gêneros representativos dos bambus. Há uma lista de espécies de bambus, algumas das características morfológicas gerais e aspectos de manejo, propagação, biologia, notícias e questões que são feitas com maior freqüência pelos interessados pelos bambus.
http://www.americanbamboo.org/ (Home)
http://www.americanbamboo.org/BooksOnBamboo.html (Literatura sobre bambu)
http://www.americanbamboo.org/FAQ.html (Questões mais freqüentes)
http://www.americanbamboo.org/News.html (Notícias)
http://www.americanbamboo.org/GeneralInfo.html (Informações gerais sobre bambus)
http://www.bamboo.org/BambooSourceList/ (Lista de espécies)


BambuSC - Associação Catarinense do Bambu. Acesso em 13.01.2011:
O website da associação Catarinense do Bambu têm diversas informações interessantes, visando principalmente as formas de ajuda dos bambus na sustentabilidade de processos industriais. Confiram também as principais espécies, usos e links presentes relacionados com bambus. Existe uma excelente seleção de vídeos, palestras e artigos disponibilizados sobre variados temas relativos aos bambus. Leiam também os diversos artigos de nosso amigo dos bambus, o químico Hans Jürgen Kleine, um dos mais atuantes membros da BambuSC.
http://bambusc.org.br/ (Home)
http://bambusc.org.br/?page_id=1049&lang=pt-br (Publicações da BambuSC)
http://bambusc.org.br/?page_id=178&lang=pt-br (Artigos para downloading)
http://bambusc.org.br/?page_id=365&lang=pt-br (Fotos)
http://bambusc.org.br/?page_id=989&lang=pt-br (Perguntas freqüentes)


The World of Bamboo. Bamboo Web Collection. (em Inglês). Acesso em 13.01.2011:
O website japonês Bamboo Web Collection apresenta vários textos técnicos gerais que discutem a taxonomia, morfologia, usos, benefícios, entre diversas outras informações gerais e específicas sobre os bambus.
http://www7.ocn.ne.jp/~bwc/ (Home)
http://www7.ocn.ne.jp/~bwc/bwc-e/botany01-e.html (Introdução aos bambus)
http://www7.ocn.ne.jp/~bwc/bwc-e/botany05-e.html (Taxonomia)
http://www7.ocn.ne.jp/~bwc/bwc-e/botany05-e.html (Fisiologia e morfologia)

El bambu en México. BambuMex. (em Espanhol). Acesso em 15.12.2010:
O website BambuMex apresenta informações sobre bambus tais como os seus usos, características gerais, as principais espécies que foram introduzidas no México, além de descrições e benefícios de espécies nativas do México e das Américas. Confiram:
http://www.bambumex.org (Home)
http://www.bambumex.org/paginas/usos%20del%20bambu.htm (Usos do bambu)
http://www.bambumex.org/paginas/galeria.htm (Foto galeria)
http://www.bambumex.org/paginas/que%20es%20una%20especie.htm (O bambu)
http://www.bambumex.org/paginas/introducidos.htm (Os bambus introduzidos no México)
http://www.bambumex.org/paginas/ASPECTOS%20GENERALES.pdf (Aspectos gerais do bambu americano)
http://www.bambumex.org/paginas/articulos.htm (Revista Bio Bambu)


Genius Nature Herbs Private Limited. (em Inglês). Acesso em 15.12.2010:
O website da empresa “Genius Nature Herb Private Limited” possui a descrição de Bambusa vulgaris e também seus principais benefícios e utilizações pelo ser humano.
http://www.geniusherbs.com/bambusa-vulgaris.html (Bambusa vulgaris)


Imagens acerca dos bambus


http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=Bambusa+tuldoides&rlz=
1I7RNTN_pt-BR&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=LrMITY-SH8P7
lwfWnujwAQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=
1&ved=0CCsQsAQwAA&biw=1259&bih=452
(Bambusa tuldoides. Imagens Google)

http://www.google.com.br/images?hl=pt-br&source=imghp&biw=779&bih=395&q=
bambusa+vulgaris&gbv=2&aq=2&aqi=g7g-s1g2&aql=&oq=bambusa
(Bambusa vulgaris - Imagens Google)

http://www.bambooweb.info/ShowPictures.php?Type=B&BooID=75&Desc=&Loc=
& Match=AND&Button=Search
(Bamboo Photo)

http://web500.com.br/Bambu_Brasil/index.php/bamboo-photo-gallerys/ (Photo gallery. Mundo bambu)

Uma Coletânea de Referências Técnicas sobre o Bambu como Matéria-Prima para a Fabricação de Celulose e Papel

A literatura brasileira é muito rica em estudos e artigos técnicos sobre o uso dos bambus para fabricar diversos tipos de celuloses e papéis. As principais entidades de pesquisa que possuem excelente qualificação tecnológica em fibras de bambus no Brasil são: IAC - Instituto Agronômico de Campinas; UFV - Universidade Federal de Viçosa; ESALQ - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo e INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Em adição aos estudos acadêmicos, diversas equipes de pesquisadores de fábricas brasileiras de celulose de mercado já estudaram os bambus como fonte de fibras integradas às polpas de eucalipto e Pinus.

Com a ajuda da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, que permitiu a disponibilização de uma importante parcela de artigos técnicos brasileiros sobre celulose e papel de bambus apresentados na revista "O Papel" e em congressos técnicos daquela entidade, conseguimos elaborar uma excelente seleção de artigos para vocês. Aos que se interessarem por esse tipo de estudo, basta se fazer o download dos artigos que mais lhes interessarem. Além disso, lembrem-se que a literatura mundial é definitivamente riquíssima em estudos papeleiros com os bambus, em especial em alguns países da Ásia, como China, Índia, Paquistão, etc.

Complementando essa grande seleção, temos uma outra listagem recomendada de artigos que estão disponibilizados em outras revistas e websites, na maioria brasileiros. Ela lhes foi preparada pela Ester Foelkel, que também se agregou com vontade nessa tarefa de oferecer conhecimento aos interessados na utilização industrial dos bambus para produção de celulose e papel.

Com essa seleção de artigos, procuramos criar uma base tecnológica para oferecer suporte a quem se motivar a considerar os bambus em seus planos futuros de investimentos para produção de celulose e papel no Brasil. Isso porque o nosso convidado especial, Sr. Hans Jürgen Kleine vai exatamente mostrar todo o potencial e as possibilidades que existem para essa matéria-prima para o Brasil na seção seguinte dessa edição especial da PinusLetter, dedicada a valorizar essa magnífica fibra e matéria-prima industrial.


Conheçam nossa seleção brasileira sobre celulose e papel de bambus criada graças à cooperação da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel:

Bambu - uma fibra a ser descoberta pelo setor.
J. Duarte; R. Moraes; L. Perecin. O Papel (Fevereiro): 42-44. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/01-%20Kleine_
bambu%20fibra%20a%20ser%20descoberta.pdf

Bamboo - a fiber to be discovered by the industry. J. Duarte; R. Moraes; L. Perecin. O Papel (Fevereiro): 46-48. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
02-%20Kleine_bamboo%20fiber%20to%20be%20discovered.pdf

Bambu - uma fibra excepcional. H. J. Kleine. O Papel (Julho): 52-54. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/03-%
20Kleine_bambu%20fibra%20excepcional.pdf

Cada um na sua. Fibra longa quer crescer - pergunte como? Bambu - a terceira fibra. L. P. Araújo; F. Saraiva. O Papel (Fevereiro): 31-38. (2004)
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Prova de fogo para o bambu brasileiro. R. Mercante. O Papel (Setembro): 61. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
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Itapagé utiliza fibra longa e virgem de bambu com exclusividade. Perfil de empresa. O Papel (Maio): 35. (1996)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
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Misturas de polpas brasileiras com o eucalipto.
V. Sacon; S. Menochelli; E. Ratnieks. O Papel (Junho): 49-54. (1995)
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Deslignificação com oxigênio da polpa kraft de bambu. J. L. Gomide; J. L. Colodette; A. S. Campos. O Papel (Fevereiro): 25-31. (1992)
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Bambu: uma alternativa para o déficit de celulose de fibra longa no Brasil? J. L. Gomide; R. R. Vivone; P. A. M. Gala. 21º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 16 pp. (1988)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
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Densidade básica do colmo e fibras celulósicas em progênies de Bambusa tuldoides. A. Azzini; D. Ciaramello; A. L. B. Salgado; M. Tomazello Filho. 21º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 17-23. (1988)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
10-%20densidade%20e%20caracteristicas%20fibras%20colmo%20bambu.pdf

Produção conjunta de fibras celulósicas e etanol a partir do bambu. A. Azzini; M. C. Q. Arruda; D. Ciaramello; A.L.B. Salgado; M. Tomazello Filho. 19º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 89-100. (1986)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
11-%20producao%20conjunta%20fibras%20e%20etanol%20de%20bambu.pdf

Variabilidade da constituição química e das características dimensionais das fibras de Bambusa vulgaris. A. Montalvão Filho; J. L. Gomide; A. R. Condé. 19º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 15-32. (1986)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
12-%20variabilidade%20quimica%20%20e%20anatomia%20bambu.pdf


Variações dos teores de fibras celulósicas e amido no colmo de bambu. A. Azzini; M. C. Q. Arruda; D. Ciaramello; A. L. B. Salgado. 19º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 17-23. (1986)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/13-%20Variacoes%20dos%20
teores%20de%20fibras%20celulosicas%20e%20amido%20%20bambu.pdf

Influência do tempo de estocagem dos colmos e do teor de umidade dos cavacos nas características e propriedades da polpa kraft de bambu. R. R. Vivone; J. L. Gomide. 18º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Volume 1: 129-137. (1985)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
14-%20tempo%20estocagem%20propriedades%20polpas%20bambu.pdf

Influência do teor de células de parênquima nas características e propriedades da polpa kraft de Bambusa vulgaris com grau de deslignificação otimizado. J. L. Gomide; R. R. Vivone; R. Vilar. 18º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Volume 1: 139-147. (1985)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
15-%20parenquima%20bambu%20e%20polpacao.pdf

Influência da pré-extração, com licor residual, na polpação kraft de bambu. J. L. Gomide; J. L. Colodette; R. R. Vivone. 17º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Volume 1: 187-210. (1984)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
16-%20pre-extracao%20bambu%20licor%20residual.pdf

Polpação kraft de bambu com pré-extração aquosa. A. Montalvão Filho; J. L. Gomide; A. R. Condé. 17º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 18 pp. (1984)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
17-%20pre-extracao%20aquosa%20bambu.pdf

Desfibramento do bambu visando a produção conjunta de celulose e amido. I- Extração de amido. A. Azzini. 16º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Volume 1: 229-240. (1983)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
18-%20producao%20de%20celulose%20%20amido%20bambu.pdf

Utilização do fator H na polpação alcalina de Bambusa vulqaris var. vulgaris. R. C. Oliveira. 16º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Volume 1: 241-257. (1983)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
19-%20polpacao%20bambu%20e%20fator%20H.pdf

Producción y evaluación de pulpas celulósicas a partir de diferentes espécies de bambu. H. Caceres. 16º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Volume 4: 1027-1041. (1983)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
20-%20pulpas%20celulosicas%20bambu.pdf

Influência do álcali ativo e da temperatura na polpaçao kraft de Bambusa vulgaris. J. L. Gomide; J. L. Colodette; R. C. Oliveira. 15º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Volume 1: 189-203. (1982)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
21-%20influencia%20alcali%20polpacao%20kraft%20bambu.pdf

Bambu e suas possibilidades industriais. A. Azzini; A. L. B. Salgado. 15º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Volume 1: 205-224. (1982)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
22-%20bambu%20e%20suas%20possibilidades.pdf

Influência da idade do Bambusa vulgaris nas suas características químicas e anatômicas visando a produção de polpa. J. L. Gomide; R. C. Oliveira; J. L. Colodette. 14º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Volume 1: 05-29. (1981)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
23-%20influencia%20idade%20bambu%20e%20polpacao.pdf

Características papeleiras dos bambus da região do Acre da Amazônia. A. A. Correa; C. N. R. Luz; F. J. L. Frazão. 10º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 97-112. (1977)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
24-%20caracteristicas%20do%20bambu%20do%20Acre.pdf

Influência das dimensões dos cavacos de Bambusa vulgaris no rendimento, porcentagem de rejeitos, número kappa e alvura da celulose obtida pelo processo sulfato. A. Azzini. 9º Congresso Anual da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. p. 201-213. (1976)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
25-%20influencia%20dimensoes%20cavacos%20bambu.pdf

Celulose de bambu. A. Azzini; D. Ciaramello; V. Nagai. 5ª Convenção Anual da ABCP - Associação Técnica Brasileira de Celulose e Papel. p. 195-201. (1972)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/
outros/26-%20celulose%20de%20bambu%20Azzini.pdf

Celulose de bambu. B. V. P. Redko. 4ª Convenção Anual da ABCP - Associação Técnica Brasileira de Celulose e Papel. 10 pp. (1971)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
27-%20celulose%20de%20bambu%20Redko.pdf



Seleção de alguns outros artigos técnicos e científicos sobre o bambu na fabricação de papel e celulose:

Caracterização das propriedades anatômicas, químicas e densidade da espécie Bambusa vulgaris Schard. Ex J. C Wendl., para a produção de celulose kraft com diferentes cargas de álcali. E. A. Bonfatti Jr. Monografia de Conclusão de Curso. UnB - Universidade de Brasília. 67 pp. (2010)
http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/1404/1/2010_EraldoBonfattiJunior.pdf

Avaliação dos processos de polpação soda-antraquinona e bissulfito-base magnésio para bambu. M. A. V. Fernández. Dissertação de Mestrado. ESALQ / USP. 91 pp. (2010)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/
tde-03082010-084832/publico/Miguel_Fernandez.pdf


Evaluation of the pulp and paper potential of a Nigerian grown Bambusa vulgaris. O. Oguzile; C. F. Uwajeh. World Applied Sciences Journal 6(4): 536-541. (2009)
http://www.idosi.org/wasj/wasj6(4)/14.pdf

Socio-economic importance of bamboo (Bambusa vulgaris) in Borgu, local government area of Niger State, Nigeria. A. A. Ogunjinmi; H. M. Ijeomah; A. A. Aiyeloja. Journal of Sustainable Development in Africa 10(4): 284-298. (2009)
http://www.jsd-africa.com/Jsda/V10N4_Spring2009/PDF/
Socio-Economic%20Importance%20of%20Bamboo.pdf


Caracterização da cadeia produtiva do bambu no Brasil: abordagem preliminar. A. P. Manhães. Monografia de Conclusão de Curso. UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. 39 pp. (2008)
http://www.bambusc.org.br/wp-content/uploads/2009/05/
caracterizacao_cadeira_produtiva_adriana_pellegrini_manhaes.pdf


Bamboo. A fiber resource with great potential. Hurterconsult. 05 pp. (2002)
http://www.paperonweb.com/Articles/bamboo.pdf

Potential of bamboo (Bambusa vulgaris) as a source of raw material for pulp and paper in Ghana.
D. Sekyere. Forestry Research Institute of Ghana. Journal of Forestry: 49-56. (1994)
http://www.fornis.net/system/files/bamboo_rawmaterial.pdf

Densidade básica do colmo e fibras celulósicas em progênies de Bambusa tuldoides Munro
. A. Azzini; D. Ciaramello; A. L. B. Salgado; M. Tomazello Filho. Bragantia 47(2): 239-246. (1988)
http://www.scielo.br/pdf/brag/v47n2/08.pdf

Estrutura anatômica, dimensões das fibras e densidade básica de colmos de Bambusa vulgaris Schrad. M. Tomazello Filho; A. Azzini. IPEF (36): 43-50. (1987)
http://www.bambubrasileiro.com/arquivos/Estrutura%
20Anatomica%20Densidade%20-%20Tomazello%20e%20Azinni.pdf


Process for making a pulp from bamboo. E. J. Villavicencio. Freepatentsonline. (1987)
http://www.freepatentsonline.com/4857145.html

Variabilidade da constituição química e das características dimensionais das fibras do Bambusa vulgaris.
A. Montalvão Filho; J. L. Gomide; A. R. Condé. Revista Árvore 8(1): 12-27. (1984)
http://books.google.com.br/books?id=B4aaAAAAIAAJ&pg=
PA26&lpg=PA26&dq=%22BAMBUSA+VULGARIS%22+pulp&source=
bl&ots=JSxj5vAihL&sig=tbz1XhnC8hawkNpw4VqnKt2WFJU&hl=pt-BR&ei=
lSYwTbyDHcvSgQeFq_GRCw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=
18&ved=0CLIBEOgBMBE#v=onepage&q=%22BAMBUSA%20VULGARIS%22%20pulp&f=false


Influência do álcali ativo e da temperatura na polpação kraft. J. L. Gomide; J. L. Colodette; R.C. Oliveira. Revista Árvore 5(2): 181-193. (1981)
http://books.google.com.br/books?id=tIqaAAAAIAAJ&pg=PA193&lpg=
PA193&dq=%22BAMBUSA+VULGARIS%22+pulp&source=bl&ots=
6z7TgcvqFr&sig=pKFr7erUCb33F8gOFeRj9u4BW8A&hl=pt-BR&ei=
9zUwTaHOF8_TgAeH9_DqCw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=
19&ved=0CLUBEOgBMBI#v=onepage&q=%22BAMBUSA%20VULGARIS%22%20pulp&f=false


Celulose monossulfito a partir de Bambusa vulgaris Schrad. A. Azzini; V. Nagai; D. Ciamarello. Bragantia 38(1): 132-144. (1979)
http://www.scielo.br/pdf/brag/v38n1/14.pdf

Deslignificação alcalina rápida para produção de celulose química de Bambusa vulgaris var. vitatta. L. E. G. Barrichello; C. E. B. Foelkel. IPEF 11: 83-90. (1975)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr11/cap06.pdf

Produção de celulose sulfato a partir de misturas de madeira de Eucalyptus saligna com pequenas proporções de cavacos de Bambusa vulgaris var. vitatta.
L. E. G. Barrichelo; C. E. B. Foelkel. IPEF (10): 93-99. (1975)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr10/cap06.pdf

Bambu como matéria-prima para papel. IV — estudos sobre o emprego de cinco espécies de Bambusa, na produção de celulose sulfato.
A. Azzini; D. Ciaramello. Bragantia 30(23): 305-319. (1971)
http://www.scielo.br/pdf/brag/v30n2/15.pdf

Bambu como matéria-prima para papel. Estudo de processos de cozimento em material de Bambusa tuldoides Munro. D. Ciaramello. Bragantia 29(2): 12-22. (1970)
http://www.iac.br/Bragantia/volume/2901/290102.pdf

Influência da idade do colmo sobre a qualidade papeleira do bambu imperial. J. C. Medina; D. Ciaramello. Bragantia 24(32): 412-435. (1965)
http://www.scielo.br/pdf/brag/v24nunico/32.pdf

Com a Palavra, os Grandes Autores ...
Hans Jürgen Kleine

Hans Jürgen Kleine é químico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1971 e concluiu especialização em Qualidade e Produtividade em 1994 na Universidade Federal de Santa Catarina. Atuou profissionalmente por 32 anos em três grandes empresas do setor brasileiro de celulose e papel: Indústria de Celulose Borregaard (atual CMPC Celulose Riograndense - RS), Cenibra (MG) e Klabin (SC), ocupando cargos em supervisão de produção, gestão ambiental, gestão da qualidade, gestão de segurança e atendimento a clientes no exterior. Ele também foi pioneiro na implantação da primeira Comissão Interna de Meio Ambiente em fábricas de celulose e papel no Brasil e atuou em uma das maiores estações de tratamento de efluentes industriais de Santa Catarina. A partir de 2003, passou a ocupar parte do seu tempo ao estudo do bambu, ajudando também na fundação da BambuSC - Associação Catarinense do Bambu. Recentemente, Hans Kleine publicou um livro sobre os bambus através da BambuSC - Associação Catarinense do Bambu e de título: “Bambu: Tecnologia da Durabilidade”, cujos dados e orientações para aquisição estão a seguir: http://bambusc.org.br/wp-content/uploads/2010/11/bambu-tecnologia-da-durabilidade-amostra.pdf e http://bambusc.org.br/?page_id=1049&lang=pt-br.

Agradecemos com sincera admiração a oferta desse excelente artigo escrito pelo Hans Kleine, nosso estimado amigo de longos anos e que enriqueceu sobremaneira essa edição da PinusLetter.

Celulose de Bambu: uma Commodity em Potencial

por Hans Jürgen Kleine


Resumo


Apesar de ser produzida em larga escala e com excelente qualidade em diversos países e continentes, a celulose de bambu ainda não gera excedentes exportáveis em nenhum país. Por isso, ainda não é um item reconhecido no comércio internacional, bem ao contrário de outras celuloses que já têm status de commodity, como as de coníferas e a de eucalipto, entre outras. No entanto, a conjuntura atual é favorável à introdução da celulose de bambu no mercado. Os países que já a produzem em larga escala, como a Índia e a China, estão na liderança do crescimento econômico mundial no momento e buscam novas oportunidades para expansão da atividade em terras disponíveis na África e na América Latina, onde o clima também é adequado à cultura do bambu.

Ao mesmo tempo, há uma redução gradativa de produção nos tradicionais países fornecedores de celulose, situados em regiões de clima frio, como Estados Unidos, Canadá, países da Escandinávia, Rússia e Japão, que sofrem ao mesmo tempo de estagnação econômica, elevados custos de produção e baixa produtividade florestal. Além disso, a cadeia produtiva do bambu recebeu constantes aperfeiçoamentos tecnológicos nas últimas décadas, tanto nos aspectos silviculturais quanto nos aspectos industriais. Hoje é possível obter com o bambu um elevado rendimento em biomassa por hectare/ano, semelhante ao do eucalipto, e as fábricas já podem usar instalações modernas, de grande capacidade e de baixo impacto ambiental. Por tudo isso, parece faltar pouco para que a celulose de bambu faça a sua estréia no mercado internacional e assuma um papel de destaque no decorrer do século 21. E o Brasil poderá ser o líder deste processo.

Qualidade testada e aprovada

Usar bambu na fabricação de papel não é nada realmente novo ou extraordinário, nem no Brasil - onde já acumulamos mais de meio século de experiência industrial com ele - nem no mundo. O maior produtor é a Índia, seguida pela China, país no qual o papel de bambu foi inventado há séculos. Das mais de mil e duzentas espécies de bambu existentes, mais de uma centena já foi testada e aprovada como matéria-prima para papel. Apenas duas delas são usadas no Brasil para fazer sacos de cimento e outros tipos de papéis de embalagem. Ambas são do gênero Bambusa, o mais difundido no mundo, mais especificamente das espécies Bambusa vulgaris e Bambusa tuldoides, encontradas em todas as regiões do país. Na Ásia, os gêneros mais usados são Dendrocalamus, Melocanna e Gigantochloa nas regiões tropicais e Phyllostachys nas regiões temperadas, sendo cada um deles representado por diversas espécies.

Praticamente, todos os tipos de papel são produzidos a partir da celulose de bambu, o que lhe confere uma grande flexibilidade de comercialização. Isto é possível graças às dimensões das suas fibras, que podem ser compridas como as de coníferas, porém delgadas como as do eucalipto. Apesar disso, os bambus ainda têm uma participação modesta na produção mundial de celulose, dominada pelas tradicionais fibras extraídas de árvores. A explicação para isso talvez possa estar na forma como se desenvolveu o mercado mundial de celulose, a partir do final do século 19. Nas regiões de clima temperado da Europa, da América do Norte, da Rússia e do Japão havia muitas florestas, tanto as de árvores coníferas, que têm fibras de celulose longas, quanto as de árvores folhosas, que têm fibras curtas. Nestas regiões, o crescimento florestal é lento, mas mesmo assim não havia falta de matéria-prima para atender a um mercado que crescia moderadamente.


Após a Segunda Guerra Mundial, houve uma expansão acelerada do mercado mundial, que incentivou alguns países tropicais, liderados pelo Brasil, a produzir celulose de eucalipto, árvore de clima tropical e de fibras curtas, causando uma verdadeira revolução no mercado. O eucalipto cresce muito mais rápido e tem uma produtividade que chega a ser até cinco vezes superior à das culturas tradicionais. Alguns países tropicais, como o Brasil e a Indonésia, conseguiram gerar excedentes exportáveis e com isso houve um gradual deslocamento do mercado de celulose de fibra curta, favorecendo estes países. O bambu também tem rápido crescimento e elevada produtividade e gera uma celulose de fibras longas, médias ou curtas, dependendo da espécie. Mas, por enquanto, a celulose de bambu é absorvida integralmente no mercado interno dos países produtores, não havendo ainda excedentes exportáveis. Portanto, ela ainda não é uma commodity atualmente.

Silvicultura e produtividade dos plantios


Os bambus não são árvores, mas sim gramíneas, e exigem dos engenheiros florestais conhecimentos específicos e muito distintos do senso comum. Isso cria uma certa barreira cultural, que dificulta a aceitação e a difusão do bambu como matéria-prima para celulose nos países que ainda não são produtores tradicionais, até mesmo no Brasil. Ao contrário das árvores, o bambu só precisa ser plantado uma única vez e ele tampouco exige o uso de adubo ou inseticidas, o que reduz o custo de produção. A cada ano ocorrem novas brotações, aumentando a quantidade de colmos a serem colhidos. As colheitas podem ser anuais também, fazendo-se um corte seletivo em função da idade dos colmos. O ideal é colher apenas colmos maduros, isto é, com idade superior a três anos, que apresentam fibras mais resistentes. Um bambuzal é perene, ou seja, não tem limite de idade, mas cada colmo individual dura em média apenas dez anos e depois seca e morre, se não for colhido a tempo.

A colheita dos colmos destinados à fabricação de celulose pode ser feita a princípio em qualquer época do ano, mas recomenda-se evitar o período da brotação, para não danificar os brotos, enquanto crescem alimentados pela seiva dos colmos mais antigos. Cortam-se os colmos logo acima do primeiro ou do segundo nó, com um serrote ou outra ferramenta de corte que evite a formação de rachaduras, de modo a evitar também a formação de um copinho, que possa acumular água da chuva. Tanto as rachaduras quanto o copinho podem provocar o apodrecimento do rizoma e afetar a saúde da moita. Ainda não existe equipamento para colheita mecanizada, pois os principais produtores são países com mão-de-obra barata. Os colmos cortados devem ser deixados no campo para secar. A manutenção dos ramos e da folhagem acelera o processo de secagem, devido à transpiração das folhas. Após duas semanas, as folhas secam e caem ao chão e, em climas tropicais, não é necessário esperar mais tempo para processar os colmos em cavacos, usando um picador móvel no campo. Em climas temperados ou frios, a secagem natural é mais lenta. É mais econômico transportar a colheita na forma de cavacos e não de colmos inteiros, para reduzir o volume. A separação e classificação dos cavacos por tamanho pode ser feita na fábrica e os cavacos rejeitados são em geral usados para a geração de energia.


Os dados econômicos disponíveis sobre o cultivo do bambu no Brasil são escassos, de modo que é difícil falar em valores médios de produtividade. Ela varia tanto entre regiões como entre espécies e depende muito do regime de chuvas e das temperaturas. A empresa que tem os maiores plantios é o Grupo João Santos (Pernambuco e Maranhão), com algo em torno de 50 mil hectares de Bambusa vulgaris. Este espécie é ideal para produzir celulose e papel, por reunir três vantagens: as fibras são longas e resistentes, a produtividade é elevada e a produção de novas mudas é muito fácil. Mas, dois fatores reduzem a produtividade desta empresa: a localização dos plantios em um clima que apresenta longos períodos de seca de até seis meses por ano e a colheita, que é do tipo corte raso, a cada dois anos. Com isso a produtividade é de apenas 20 t/ha.ano (base seca), quando em condições adequadas poderia ser de até 40 t/ha.ano (base seca). No caso de Bambusa tuldoides os valores normais são de 30 t/ha.ano (base seca). Com irrigação e adubação é possível compensar as perdas causadas pela seca e por solos pobres. Outras espécies adequadas para celulose, mas ainda não plantadas em grandes áreas no Brasil são: Dendrocalamus strictus, Bambusa balcooa, Bambusa oldhami, Phyllostachys pubescens, Dendrocalamus giganteus, entre outras. Todas as espécies indicadas são usadas na Índia, exceto Phyllostachys pubescens (China).

O custo de implantação de um bambuzal no Brasil depende muito da disponibilidade de mudas. Grandes produtores devem implantar o seu próprio viveiro, pois nas floriculturas o preço varia entre 10 e 100 reais por muda, dependendo da espécie e do porte. O transporte de mudas também é caro. É muito raro plantar a partir de sementes. A micropropagação será a solução mais viável para reduzir o custo das mudas.

Tecnologia industrial de ponta

O processo industrial de fabricação de celulose de bambu é em quase tudo idêntico ao de qualquer outra celulose de árvores. A maior diferença está no teor de sílica, que é bem mais elevado nos bambus e exige uma maior purga da lama de cal no ciclo de recuperação dos produtos químicos usados no cozimento.

Até há poucos anos atrás só existiam fábricas de pequena capacidade produtiva, usando equipamento pouco atualizado, gerando grandes impactos tanto nos custos quanto no meio ambiente. Mas no início de 2008 entrou em operação a moderna fábrica de celulose de bambu da Guizhou Chitianhua Paper Industrial Co., localizada próxima à cidade de Chishui, província de Guizhou, na China. Os equipamentos de sua linha de fibras foram fornecidos pela Kvaerner Pulping, do grupo finlandês Metso, estabelecendo um novo padrão em termos de capacidade e de nível tecnológico. O projeto prevê uma capacidade produtiva de 750 ton/dia ou 200.000 ton/ano de papéis de imprimir e escrever, para um consumo de 800.000 ton/ano de bambu de cinco diferentes espécies de bambu tropical, supridos pelas extensas reservas naturais existentes em um raio de 100 km ao redor da fábrica. A área total necessária para abastecer a fábrica foi estimada em 23.000 hectares. A celulose produzida é de ótima qualidade e as suas fibras têm comprimento médio de 1,5 mm, bem superior ao das fibras de eucalipto. Em todas as etapas do processo foram empregados equipamentos que representam o atual estado da arte e que garantem economia de energia e de insumos, bem como a minimização dos impactos ambientais. O investimento total foi de apenas US$ 365 milhões, incluindo os plantios da própria empresa, que somam 6.500 hectares. Ficou assim provado na prática que é possível produzir celulose de bambu sem os inconvenientes custos econômicos e ambientais do passado. Quantas destas fábricas poderíamos instalar no Brasil? Muitas, com certeza.

Mercados e vantagem competitiva do Brasil

Atualmente a celulose de bambu é mais usada em papéis de embalagens, substituindo a celulose de coníferas, que têm custo de produção mais elevado. Em menor escala também são produzidos papéis higiênicos e de imprimir e escrever. No futuro é possível que ela venha a rivalizar até mesmo com a celulose de eucalipto, uma vez que o aumento de escala de produção e a entrada do produto no mercado internacional permitirão alcançar preços ainda mais competitivos.

Como qualquer cultura florestal, o bambu necessita de solo adequado, muito sol e muita chuva (ou água de irrigação). Tudo isso o Brasil tem em quantidade e não há país no mundo com mais áreas ainda não cultivadas e disponíveis para a agricultura como aqui. O Brasil também tem a maior reserva natural de bambus nativos do planeta, numa área de 180.000 quilômetros quadrados, que abrange 40% do Estado do Acre e se estende além das fronteiras com a Bolívia e o Peru. Nesta reserva há seis espécies de bambus nativos, com predominância de Guadua weberbaueri, um bambu de porte médio e ainda não explorado comercialmente. Além disso, existem outras 230 espécies nativas de bambu no país, sendo a maioria bambus de pequeno porte, sem uso comercial até o momento.

O Brasil tem inclusive algumas regiões de clima temperado, que se prestam ao cultivo das espécies que toleram geadas, embora não seja necessário lançar mão deste recurso, já que é possível cobrir todo o espectro de tipos de papel apenas usando espécies tropicais. Com isso, garantimos o principal: a possibilidade de produzir a matéria-prima sem depender de nenhum outro país. O Brasil tem também uma longa tradição no desenvolvimento de tecnologia florestal e industrial no setor de celulose e papel, no caso de Pinus e eucalipto, que tornaram o país campeão de baixo custo de produção. Certamente não deveremos encontrar dificuldades intransponíveis para desenvolver nossa própria tecnologia de produção de celulose de bambu, para qualquer tipo de papel existente no mercado, se assim desejarmos.

Comparando a situação brasileira com a de outros grandes produtores de celulose de bambu atuais, veremos que a China já produz alguns milhões de toneladas por ano, o que não impede que o país seja um importador de quantidades crescentes de celulose a cada ano, dada a sua imensa população. O mesmo vale para a Índia e outros países produtores de celulose de bambu. Só a América Latina e a África teriam condições de gerar excedentes exportáveis, com destaque para o nosso país.

Políticas públicas e a iniciativa privada


A grande dúvida é quando o Brasil vai começar a produzir celulose de bambu em quantidades significativas. Temos atualmente apenas dois produtores de pequeno porte e não existem projetos novos anunciados para os próximos anos. Uma boa notícia é que no Congresso Nacional está tramitando uma lei de incentivo à cultura do bambu, que já foi aprovada na Câmara Federal e agora tramita no Senado, faltando pouco para entrar em vigor, possivelmente ainda no início de 2011. O Ministério da Ciência e Tecnologia também lançou há dois anos o primeiro edital, via CNPq, para financiar doze projetos de pesquisa na área de desenvolvimento do bambu a nível nacional, formando a REDEBAMBU, que reúne as instituições acadêmicas que se dedicam à pesquisa do bambu.

Entre leigos e estudiosos, há os que se autodesignam “bambuzeiros” e que usam a Internet como meio de comunicação preferencial. Há dez anos foi criado o site Bambu Brasileiro, do designer Raphael Vasconcellos, que divulga informações básicas sobre diversos aspectos da cadeia produtiva do bambu, além de coordenar um grupo de discussão com mais de mil participantes. Merecem destaque também a Rede Social do Bambu, a Associação Catarinense do Bambu (BambuSC), a Associação Gaúcha do Bambu e o grupo Bambuzal Bahia, entre outras entidades formais e informais.

Ainda são poucas as empresas que se dedicam exclusivamente ao bambu. Entre elas, há fabricantes de móveis, material de decoração e de artesanato. Há também diversos arquitetos e engenheiros civis especializados em construções com bambu, e existem diversas entidades que oferecem cursos, palestras e publicações sobre a planta. Existe, assim, um público interessado no assunto e é possível ter acesso às informações básicas acerca das peculiaridades dos bambus. Mas ainda faltam viveiros grandes, capazes de fornecer milhares de mudas a curto prazo para produtores rurais que queiram plantar bambu em áreas maiores. A técnica da micropropagação do bambu já está sendo desenvolvida nos laboratórios da USP e em outros centros de pesquisa e dentro de pouco tempo deverá possibilitar a multiplicação da oferta de mudas em todo território nacional.

Este, portanto, poderia ser o momento ideal para as grandes empresas de reflorestamento aprender a lidar com o bambu, plantando um ou dois por cento de suas áreas disponíveis. Algumas empresas de menor porte já estão plantando em áreas de até 50 hectares, nos estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Parece ser apenas uma questão de tempo para o bambu surgir como uma nova commodity no mercado de celulose internacional, tendo o Brasil na liderança de novo.

Ou será que vamos desperdiçar a oportunidade?

Referências Técnicas da Literatura Virtual
Grandes Autores sobre os Pinus

Professor Dr. Clóvis Roberto Haselein

Clóvis Roberto Haselein nasceu na cidade de Santiago, no Rio Grande do Sul, e passou boa parte de sua infância e juventude no mesmo estado, mais precisamente no interior da cidade de Toropi. Dessa forma, a vivência na zona rural fez com que a escolha do curso superior em Engenharia Florestal fosse uma opção natural, algo que veio de suas origens, visto à afinidade do curso com a área agrícola. Assim, graduou-se engenheiro florestal na Universidade de Santa Maria (UFSM) no ano de 1985. Desde então, já se interessava por tecnologias e melhorias dos produtos e pela qualidade da madeira, hoje uma de suas principais especializações. Tal interesse fez com que permanecesse por mais dois anos realizando pesquisas sobre o tema em seu mestrado em Ciências Florestais na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Uma das razões pela qual Clóvis Haselein se dedicou à difusão de pesquisas sobre tecnologia de produtos florestais foi justamente a pouca informação existente na área durante seu curso de graduação. Aliás, até hoje, o assunto é relativamente escasso e pouco difundido, existindo, segundo entrevista dada pelo homenageado à PinusLetter, diversos profissionais de outros ramos e formações trabalhando nesse setor. Com isso, acabou seguindo para o lado científico e posteriormente, também o acadêmico, ingressando como professor adjunto do Departamento de Ciências Florestais da UFSM, em 1993. O Prof. Clóvis Haselein continuou sua busca por soluções dos principais problemas da área tecnológica da madeira, vinculando-se em estudos e pesquisas no “College of Forestry”, Departamento de Produtos Florestais da Universidade do Oregon, EUA, onde concluiu o seu doutorado pela instituição, em 1998. Durante esse período, elaborou estudos de simulações numéricas de prensagem de compósitos de fibras de madeira. Desde então, Dr. Clóvis Haselein vem dedicando boa parte de seus esforços na formação de profissionais da área através das disciplinas que leciona na UFSM, ligadas às tecnologias de produtos florestais, tanto da graduação como da pós-graduação. Nessa última, contribuiu e continua colaborando com diversas pesquisas abordando a madeira dos Pinus. Desde sua entrada na UFSM como professor já atuou em outros cargos da instituição, sendo responsável pelo laboratório de produtos florestais, foi sub-chefe do DCFL - Departamento de Ciências Florestais, participou de diversos projetos de pesquisa, e conselhos de ensino e de extensão universitária.

Atualmente, Dr. Haselein dispõe para a leitura na internet diversos artigos técnicos e científicos, dissertações, teses, resumos e trabalhos em eventos onde atuou como primeiro ou segundo autor. Muitos desses trabalhos abordam a madeira e produtos dos Pinus. O gênero sempre chamou a atenção do pesquisador pelas formações florestais no Brasil e principalmente pelo comportamento da madeira de suas espécies. Clóvis Haselein relatou que no passado existia uma contradição quanto à qualidade da madeira do Pinus no Brasil e que não condizia com o observado no exterior, o que confirmou quando lá estudou. Em países do hemisfério norte, a madeira de espécies do gênero são utilizadas para a confecção de móveis, serraria e altamente empregadas nos mais diversos ramos da construção civil. Já no nosso país, a madeira do Pinus era considerada leve, de baixa resistência, pouca durabilidade e não era recomendada para a construção civil. Clóvis Haselein, com todos os trabalhos que publicou, já ajudou muito a desmistificar essa idéia errônea sobre a madeira do Pinus. Apesar disso, ainda há muito a informar e difundir em termos de conhecimentos a respeito dos benefícios da madeira desse gênero para boa parte da população brasileira.


Outra área que já atraiu e continua tendo interesse para as pesquisas de Dr. Haselein é a estrutura da madeira. Ele busca adequar a madeira do Pinus à realidade do país, ajudando a quebrar algumas barreiras culturais existentes. O pesquisador também se motiva em estudar os resíduos da madeira dos Pinus, importantes sobras de processos industriais, para a elaboração de chapas e painéis de madeira reconstituída. Clóvis Haselein comentou que talvez a madeira estrutural reconstituída tenha maior aceitação no mercado brasileiro do que a própria madeira sólida. Um exemplo disso, relatado pelo homenageado é o painel OSB feito com resíduos de Pinus: em pouco tempo que foi lançado no país, já alcançou rapidamente o sucesso, sendo bastante empregado na construção civil, principalmente pela maior previsibilidade que apresenta em relação às propriedades da madeira sólida.

Além da madeira do Pinus, o professor também trabalha com outros gêneros de coníferas e folhosas, não podendo deixar de pesquisar a madeira do eucalipto e tecnologia para aproveitamento de seus resíduos pela indústria. Também já estudou a madeira do pinheiro-do-Paraná e as de outras espécies nativas do sul do Brasil. Porém, ele lamenta a falta de incentivos governamentais, dificuldades para obtenção de materiais apropriados para estudos e burocracias geradas por órgãos governamentais, que evitam que mais pesquisas e conhecimentos sejam gerados.

O Dr. Clóvis R. Haselein relatou a satisfação que possui em ajudar na formação de profissionais de qualidade para atuar no setor florestal. O professor possui diversos estudantes de iniciação científica na UFSM, sem contar ainda nas orientações de mestrado e doutorado. A pós-graduação é a atividade em que o professor mais se dedica e que consequentemente já lhe causou grandes realizações profissionais. Mesmo assim, o homenageado não vê, devido sua própria e conhecida modéstia, obras e pesquisas de destaque ou que tenham chamado mais a atenção no setor. Todas têm e tiveram, segundo ele, sua contribuição para gerar motivações e inovações na formação de idéias que podem se tornar realidades com o tempo .

Segundo Haselein, uma das principais dificuldades para a melhor aceitação da madeira do Pinus no Brasil é ainda a presença em alta proporção de lenho juvenil. O professor acredita que o manejo correto das plantações, havendo rotações mais longas, poderia resolver em parte o problema. Outras soluções para o mesmo entrave seriam melhorias na classificação mecânica da madeira do Pinus, além da promoção do melhoramento genético do gênero. Essa última seria uma medida que resolveria o problema a longo prazo.

Dr. Clóvis R. Haselein comentou ainda que para a melhoria da utilização da madeira do Pinus na construção civil há que se modificar o pensamento de muitos arquitetos e engenheiros. Tarefa, segundo o homenageado, nada fácil. Dessa forma, acredita que através da pesquisa e projetos futuros poderá continuar contribuindo para a geração de conhecimentos e de novas tecnologias referentes ao assunto. Espera com isso, colaborar para o aumento do uso das madeiras de Pinus no Brasil.

Observem a seguir algumas palavras desse amigo do Pinus relatando sobre o que ainda falta para melhorar a sustentabilidade, produtividade e uso da madeira do Pinus no futuro do nosso país:

"Não é apenas no caso dos Pinus - penso ser imprescindível melhorar o aproveitamento da madeira no Brasil, através da introdução de modificações na cadeia produtiva hoje pouco (ou mal) organizada. Há necessidade de melhorar a logística desse setor, ainda distante do adequado. Gostaria de ver o setor madeireiro agrupado, formando clusters industriais de forma a permitir utilização integral da madeira nas suas mais diferentes formas (incluindo resíduos), a exemplo do que ocorre nas principais regiões madeireiras no mundo desenvolvido. Em algumas poucas regiões no Brasil pode-se ver isso formando-se lentamente, baseado principalmente nos povoamentos de Pinus".

O currículo Lattes do professor Dr. Clóvis Roberto Haselein também pode ser acessado em http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4781437J2. Nele se pode observar a grande colaboração do homenageado perante a sociedade brasileira, orientando diversos alunos, participando de muitos projetos de pesquisa e de bancas de defesas de monografias, dissertações e teses, muitas envolvendo os Pinus. Nos seus inúmeros artigos científicos com sua autoria ou co-autoria, também é possível observar alguns outros gêneros arbóreos que trabalhou, tais como a acácia-negra, grevilha, pecan (Carya illinoinensis) e até mesmo espécies de bambu.

Clóvis Haselein possui mais de 90 artigos técnicos e trabalhos completos em congressos publicados. Desses, destacamos 37 que estão relacionados com a madeira do gênero Pinus e também com o pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifolia) e estão disponíveis abaixo para download. Há ainda à disposição de vocês, catorze dos seus artigos relacionados com o eucalipto e qualidade de sua madeira, chapas reconstituídas entre outros.

Seleção de artigos do Dr. Clóvis Haselein e equipe com Pinus e coníferas:


Avaliação do isolamento térmico de três diferentes materiais usados na construção e preenchimento de paredes externas. M. C. Navroski; D. B. Lippert; L. Camargo; M. O. Pereira; C. R. Haselein. Ciência da Madeira 01(01): 41-51. (2010)
http://www.ufpel.edu.br/revistas/index.php/cienciadamadeira/
article/download/9/cienciadamadeiran1v1a4

Soldagem da madeira. M. T. Müller; R. R. Melo; D. M. Stangerlin; C. R. Haselein. Ciência da Madeira 01(01): 01-10. (2010)
http://www.ufpel.edu.br/revistas/index.php/cienciadamadeira/
article/download/6/cienciadamadeiran1v1a1

Durabilidade natural da madeira de três espécies florestais em ensaios de campo. R. R. Melo; D. M. Stangerlin; E. J. Santini; C. R. Haselein; D. A. Gatto; F. Susin. Ciência Florestal 20(2): 357-365. (2010)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v20n2/A14V20N2.pdf

Propriedades físico-mecânicas da madeira de Araucaria angustifolia (Bertol.) em três estratos fitossociológicos. R. Beltrame; J. T. Souza; W. G. Machado; M. A. Vivian; E. A. Buligon; D. T. Pauleski; D. A. Gatto; C. R. Haselein. Ciência da Madeira 01(02): 54-69. (2010)
http://www.ufpel.tche.br/revistas/index.php/
cienciadamadeira/article/download/13/cienciadamadeirav1n2a5


Desempenho de duas espécies florestais m combinação com casca de arroz na fabricação de painéis cimento-madeira. D. S. Lilge. Orientação: C. R. Haselein. Dissertação de Mestrado. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. 90 pp. (2009)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2813

Propriedades físico-mecânicas de painéis aglomerados produzidos com diferentes proporções de madeira e casca de arroz.
R. R. Melo; E. J. Santini; C. R. Haselein; D. M. Stangerlin. Ciência Florestal 19(4): 449-460. (2009)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v19n4/A10V19N4.pdf

Propriedades de flexão estática da madeira de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze em razão da massa específica. R. Beltrame; K. S. Modes; M. A. Vivian; J. T. Souza; W. G. Machado; C. R. Haselein. XVII CIC. I Mostra Científica. UFPEL - Universidade Federal de Pelotas. 05 pp.(2009)
http://www.ufpel.tche.br/cic/2009/cd/pdf/EN/EN_00608.pdf

Estudo do comportamento da flexão dinâmica em função da massa específica da madeira de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze. J. T. Souza; W. G. Machado; R. Beltrame; K. S. Modes; M. A. Vivian; C. R. Haselein. XVII CIC. I Mostra Científica. UFPEL - Universidade Federal de Pelotas. 05 pp. (2009)
http://www.ufpel.tche.br/cic/2009/cd/pdf/CA/CA_00369.pdf

Avaliação da resistência ao impacto da madeira de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze em três estratos fitossociológicos. R. Beltrame; W. G. Machado; J. T. Souza; K. S. Modes; C. R. Haselein. Seminário de Pós-Graduação UFSM I: 1-1. (2009)
http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1855

Influência de diferentes combinações de lâminas de Eucalyptus saligna e Pinus taeda em painéis estruturais LVL. M. T. Muller. Orientação: C. R. Haselein. Dissertação de Mestrado. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. 164 pp. (2009)
http://dominiopublico.qprocura.com.br/dp/101451/influencia-de-diferentes
-combinacoes-de-laminas-de-eucalyptus-saligna-e-pinus-taeda-em-paineis-estruturais-lvl.html

http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/661fdmarcos_
theodoro_m_ller_disserta__o_de_mestrado.pdf

Avaliação de alguns fatores influentes na velocidade ultra-sônica na madeira. L. Calegari; D. M. Stangerlin; E. J. Santini; C. R. Haselein; D. A. Gatto; P. I. O. Carmo; L. C. P. Silva Filho. Floresta 38(4): 607-615. (2008)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/13156/8903

Obtenção do módulo de elasticidade em madeiras de Patagonula americana e Araucaria angustifolia por meio do método ultra-sonoro. D. M. Stangerlin; J. M. X. Domingues; E. J. Santini; L. Calegari; R. R. Melo; D. A. Gatto; C. R. Haselein. Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal 11. 15 pp. (2008)
http://www.revista.inf.br/florestal11/pages/artigos/ARTIGO05.pdf

Qualificação da madeira de três espécies de coníferas oriundas de reflorestamentos jovens
. D. A. Gatto; D. M. Stangerlin; C. R. Haselein; L. Calegari; R. Trevisan; L. S. Oliveira. Revista Brasileira de Agrociência 14(4). (2008)
http://www.ufpel.edu.br/faem/agrociencia/v14n4/artigo08.htm

Programas de secagem para madeiras. R. R. Melo; D. M. Stangerlin; M. T. Muller; E. J. Santini; C. R. Haselein. 10º Congresso Florestal Estadual 1: 1-7. (2008)
http://artigocientifico.tebas.kinghost.net/uploads/artc_1230131937_49.pdf

Monitoramento do teor de umidade de madeiras de Pinus elliottii Engelm. e Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden, sob diferentes temperaturas de secagem, através do ultra-som. L. Calegari; D. M. Stangerlin; E. J. Santini; C. R. Haselein; S. J. Longhi; P. I. O. Carmo; L. C. P. Silva Filho; D. A. Gatto. Ciência Florestal 17 (4): 399-408. (2007)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v17n4/A11V17N4.pdf
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/1971/1225
http://www.bioline.org.br/abstract?id=cf07043


Qualidade da madeira e rentabilidade na produção de Pinus taeda L. visando múltiplos mercados. D. S. Lazaretti. Orientação: C. R. Haselein. Dissertação de Mestrado. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. 131 pp. (2007)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/2f436douglas
_seibert_lazaretti_disserta__o_de_mestrado.pdf

http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1855


Qualidade de chapas de partículas de madeira aglomerada fabricadas com resíduos de uma indústria de celulose
. C. Pedrazzi; C. R. Haselein; E. J. Santini; P. R. Schneider. Ciência Florestal 16(2): 201-212. (2006)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/534/53416207.pdf

Monitoramento da temperatura no interior de chapas aglomeradas durante o processo de prensagem.
L. Calegari; C. R. Haselein; C. Hack; D. A Gatto; M. V. Barros; E. J. Santini. Ciência Florestal 15(2): 157-166. (2005)
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53415205.pdf

Produção madeireira na região da quarta colônia de imigração italiana do Rio Grande do Sul. D. A. Gatto; E. J. Santini; C. R. Haselein; M. A. Durlo; L. Calegari. Ciência Florestal 15(2): 177-189. (2005)
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53415207.pdf

Qualidade das chapas de partículas aglomeradas fabricadas com resíduos do processamento mecânico da madeira de Pinus elliottii Engelm. L. P. E. Dacosta; C. R. Haselein; E. J. Santini; P. R. Schneider; L. Calegari. Ciência Florestal 15(3): 311-322. (2005)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v15n3/A11V15N3.pdf

Propriedades físicas de chapas de partículas aglomeradas fabricadas com resíduos de processamento mecânico da madeira de Pinus elliottii Engelm. L. P. E. Dacosta; C. R. Haselein; E. J. Santini; P. R. Schneider; L. Calegari. Ciência Florestal 15(4): 421-429. (2005)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v15n4/A9V15N4.pdf

Características de algumas biomassas usadas na geração de energia no sul do Brasil. L. Calegari; C. E. B. Foelkel; C. R. Haselein; J. L. S. Andrade; P. Silveira; E. J. Santini. Biomassa & Energia 2(1): 37-46. (2005)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/artigo%20revista%20Biomassa%20e%20Energia2.pdf

Qualidade de chapas de partículas de madeira aglomerada fabricadas com resíduos de uma indústria de celulose. C. Pedrazzi. Orientação: C. R. Haselein. Dissertação de Mestrado. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. (2005)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/2f124dissertacao_cristiane_pedrazzi_parte_4_resumo.pdf (Resumo)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ufsm/Cristiane%20Pedrazzi.zip (Integral)


Adição de aparas de papel reciclável na fabricação de chapas de madeira aglomerada. L. Calegari; C. R. Haselein; M. V. Barros; T. L. Scaravelli; L. P. E. Dacosta; C. Pedrazzi; E. Hillig. Ciência Florestal 14(1): 193-204. (2004)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v14n1/A19V14N1.pdf

Estabilidade dimensional de chapas aglomeradas estruturais (flakeboards) fabricadas com madeiras de Pinus, eucalipto e acácia-negra. E. Hillig; C. R. Haselein; E. J. Santini. Scientia Forestalis 65(1): 80-94. (2004)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr65/cap08.pdf

Qualidade da madeira serrada na região da quarta colônia de imigração italiana do Rio Grande do Sul.
D. A. Gatto; E. J. Santini; C. R. Haselein; M. A. Durlo. Ciência Florestal 14(1): 223-233. (2004)
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53414121.pdf

Utilização de resíduos do processamento mecânico da madeira para a fabricação de chapas de partículas aglomeradas
. L. P. E. Dacosta. Orientação: C. R. Haselein. Dissertação de Mestrado. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. 102 pp. (2004)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/4cce9lourdes_
patricia_elias_dacosta_disserta__o_de_mestrado.pdf

Modelagem de misturas de três espécies de madeiras na fabricação de chapas aglomeradas estruturais. E. Hillig; C. R. Haselein; S. Iwakiri. Floresta 33(3): 311-320. (2003)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/download/2264/1892

Fabricação de chapas de partículas aglomeradas usando gesso como material cimentante.
C. R. Haselein; L. Calegari; L. F. Alberti; A. L. Minello; P. A. Silva; R. G. F. Pintos. Ciência Florestal 12(1): 81-88. (2002)
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53412109.pdf

Propriedades mecânicas de chapas aglomeradas estruturais fabricadas com madeiras de Pinus, eucalipto e acácia-negra. E. Hillig; C. R.Haselein; E. J. Santini. Ciência Florestal 12(1): 59-70. (2002)
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/534/53412107.pdf

Efeito da temperatura e velocidade do ar sobre a taxa de secagem da madeira de Pinus elliottii Engelm
. E. J. Santini; C. R. Haselein. Ciência Florestal 12(2): 99-106. (2002)
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53412210.pdf

Resistência mecânica e à umidade de painéis aglomerados com partículas de madeira de diferentes dimensões. C. R. Haselein; L. Calegari; M. V. Barros; C. Hack; E. Hillig; D. T. Pauleski; F. Pozzera. Ciência Florestal 12(2): 127-134. (2002)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/download/1687/963

Características estruturais da madeira de Pinus elliottii Engelm aos 30 anos de idade. C. R. Haselein; É. Cechin; E. J. Santini; D. A. Gatto. Ciência Florestal 10(2): 135-144. (2000)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/487/373

Análise comparativa das propriedades físicas e mecânicas da madeira de três coníferas de florestas plantadas. E. J. Santini; C. R. Haselein; D. A. Gatto. Ciência Florestal 10(1): 85-93. (2000)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/397/269

Qualidade de chapas aglomeradas estruturais, fabricadas com madeiras de Pinus, eucalipto e acácia negra, puras ou misturadas, coladas com tanino-formaldeído
. E. Hillig. Orientação: C.R. Haselein. Dissertação de Mestrado. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. 112 pp. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/tese_Everton.pdf

Numerical simulation of pressing wood-fiber composites. C.R. Haselein. Tese de Doutorado. Oregon State University. 257 pp. (1998)
Parte 01 (Arquivo zipado e relativamente pesado - downloading mais demorado)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/TESE_HASELEIN_PARTE_01.zip

Parte 02 (Arquivo zipado e relativamente pesado - downloading mais demorado)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/TESE_HASELEIN_PARTE_02.zip

Influência da desrama sobre a densidade da madeira de primeiro desbaste de Pinus elliottii Engelm.
A. C. Schilling; P. R. Schneider; C. R. Haselein; C. A. G. Finger. Ciência Florestal 7(1): 77-90. (1997)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/340/211


Seleção de artigos do Dr. Clóvis Haselein e equipe com madeiras de Eucalyptus:

Efeito do desbaste nos parâmetros dendrométricos e na qualidade da madeira Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden.
R. Trevisan;. Orientação: C. R. Haselein. Tese de Doutorado. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. 174 pp. (2010)
http://www.vsdani.com/ppgef/tesesdissertacoes/7393cefeito_do_desbaste
_nos_par_metros_dendrom_tricos_e_na_qualidade_da_madeira_de_eucalyptus_grandis_.pdf


Avaliação das propriedades físico-mecânicas de painéis aglomerados de Eucalyptus grandis colados com ureia-formaldeído e tanino-formaldeído. R. R. Melo; E. J. Santini; C. R. Haselein; D. M. Stangerlin; M. T. Muller; C. H. S. Del Menezzi. Floresta 40(3): 497-506. (2010)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/18911/12229

Efeito da intensidade de desbaste na qualidade da madeira serrada de Eucalyptus grandis
. R. Trevisan; C. R. Haselein; É. J. Santini; P. R. Schneider; L. F. Menezes. Floresta 39(4): 825-831. (2009)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/16317/10790

Variação radial da massa específica básica da madeira de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden.
D. M. Stangerlin; R. Beltrame; D. A. Gatto; L. Calegari. R. Trevisan; C. R. Haselein; R. R. Melo. Floresta 38(3): 554-559. (2008)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/12427/8544

Efeito da intensidade de desbaste nas características dendrométricas e tecnológicas da madeira de Eucalyptus grandis. R. Trevisan; C. R. Haselein; E. J. Santini; P. R. Schneider; L. F. Menezes. Ciência Florestal 17(4): 377-387. (2007)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/1969/1223

Características tecnológicas da madeira de árvores matrizes de Eucalyptus grandis.
C. R. Haselein; M. C. Lopes; E. J. Santini; S. J. Longhi; S. Rosso; D. L. G. Fernandes; L. F. Menezes. Ciência Florestal 14(2): 145-155. (2004)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v14n2/A14V14N2.pdf

Agrupamento de árvores matrizes de Eucalyptus grandis em função das variáveis dendrométricas e das caracteristicas tecnológicas da madeira.
M. C. Lopes; C. R. Haselein; E. J. Santini; S. J. Longhi; S. Rosso; D. L. G. Fernandes; L. F. Menezes. Ciência Florestal 14(2): 133-144. (2004)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/1813/1077

Características tecnológicas da madeira de árvores matrizes de Eucalyptus grandis. C. R. Haselein; M. C. Lopes; E. J. Santini; S. J. Longhi; S. Rosso; D. L. G. Fernandes; L. F. Menezes. Ciência Florestal 14(2): 145-155. (2004)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/1814/1078

Massa específica básica e massa seca de madeira de Eucalyptus grandis sob o efeito do espaçamento de plantio e da posição axial no tronco. M. Goulart; C. R. Haselein; J. M. Hoppe; J. A. Farias; D. T. Pauleski. Ciência Florestal 13(2): 167-175. (2003)
http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v13n2/A18V13N2.pdf

Agrupamento de árvores matrizes de Eucalyptus grandis em função das variáveis dendrométricas e das características tecnológicas da madeira. M.C. Lopes. Orientação: C.R. Haselein. Dissertação de Mestrado. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. 111 pp. (2003)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ufsm/Merielen%20Lopes.pdf

Propriedades de flexão estática da madeira úmida e a 12% de umidade de um clone de Eucalyptus saligna Smith sob o efeito do espaçamento e da adubação. C. R. Haselein; R. Berger; M. Goulart; J. Sthal; R. Trevisan; E. J. Santini; M. C. Lopes. Ciência Florestal 12(2): 147-152. (2002)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/1689/965
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/534/53412215.pdf


Efeito do espaçamento e da adubação no crescimento de um clone de Eucalyptus saligna Smith
. R. Berger; P. R. Schneider; C. A. G. Finger; C. R. Haselein. Ciência Florestal 12(2): 75-87. (2002)
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/viewFile/1682/958

Efeito da geometria das partículas nas propriedades das chapas de madeira aglomerada de Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden).
B. R. Vital; C. R. Haselein; R. M. Della Lucia. Revista Árvore 16(1): 88-96. (1992)
http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=f0OaAAAAIAAJ&oi=fnd&pg=PA88&dq=
tudonot%C3%ADtulo:eucalyptus+autor:haselein&ots=71buud6wNk&sig=5GB0TWYoT97
AgfNsbYGqdqY7DiA#v=onepage&q&f=false


Fabricação de chapas de aglomerado com madeiras de eucalipto (Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden) e de embaúba (Cecropia sp.). C. R. Haselein; B. R. Vital; O. F. Valente; R. M. Della Lucia. Revista Árvore 13(1): 67:84. (1989)
http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=3IqaAAAAIAAJ&oi=fnd&pg=
PA67&dq=tudonot%C3%ADtulo:eucalyptus+autor:haselein&ots=MoCvga_v6U&sig=
V6_8lB0hfTiqdczcB1sPSR6BsOw#v=onepage&q&f=false

Polpa Celulósica de Serragem de Madeira de Pinus

Em geral, a serragem de madeira é um resíduo proveniente do desdobro das toras em serrarias, de indústrias moveleiras, de fábricas de celulose e da construção civil. A serragem, que antigamente era descartada como resíduo, hoje apresenta cada vez mais utilidades. Já é possível usá-la como fonte de combustível em caldeiras de força, como cama de animais, como adubo orgânico compostado, como carvão ativado, etc. Com ela, pode-se também confeccionar utensílios domésticos, painéis, entre tantos outros fins (ler texto em PinusLetter 16: http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_16.html#quatorze).

Na América do Norte, há grandes plantações de coníferas (uma grande parte pertencente ao gênero Pinus), onde boa parte de suas toras é empregada como matéria-prima da construção civil, especialmente, na fabricação de habitações. Essa madeira é serrada e laminada, havendo elevada quantidade de sobras, principalmente de serragem. Esse resíduo é em parte reaproveitado pelas indústrias de papel e celulose da região para a produção da polpa celulósica de serragem de madeira (Pulp and Paper Canada, 2004).

De acordo com Korpinen (2010), a serragem derivada das serrarias é heterogênea, pois essas empresas podem beneficiar toras de árvores de diferentes idades, gêneros e espécies. Esse fator, com certeza irá influenciar na qualidade da serragem e consequentemente na polpa de celulose fabricada. Outros fatores que contribuem para o estado qualitativo da serragem são: método de armazenamento e transporte das toras e da própria serragem, tipo de picador, tipos de peneiras selecionadoras de serragens, diâmetro e umidade de toras, temperatura, umidade relativa do ar, entre outras variáveis ambientais (Korpinen, 2010; Foelkel et al., 1979).


Em diversas regiões do mundo há a crescente necessidade de empresas do setor florestal em aproveitar as sobras de serragem derivadas dos seus processos, podendo assim agregar valor a esses resíduos. Uma das formas mais fáceis de aproveitar a serragem industrial é através da geração de energia com a sua combustão; porém, empresas de celulose e papel estudam a possibilidade de uso da serragem para a produção de polpa, algumas inclusive já realizando esse processo comercialmente (Townsend, 2010; Rössner e Mello, 1994). Isso porque os resultados financeiros são melhores, caso as empresas disponham de tecnologias adequadas para tal produção. Em países onde o valor da madeira é considerado alto, o beneficiamento da serragem, transformando-a em um produto de maior valor, com certeza, é uma das alternativas mais viáveis (Korpinen, 2010).

Para a polpação kraft convencional, a serragem geralmente é separada dos cavacos para não causar sobre-cozimento dessas pequenas porções que não podem ser cozidas no mesmo tempo e temperatura que os cavacos. Caso isso aconteça, a serragem será fortemente atacada pelo licor de cozimento, degradando seus carboidratos e resultando em menores resistências e rendimentos de polpa. No geral, a serragem consome mais álcalis do que os cavacos, sendo também mais volumosa e difícil de ser trabalhada (Foelkel et al., 1979). Segundo os mesmos autores, durante o desdobramento em cavacos ocorre a geração de “finos” (serragem) na proporção de cerca de 2% (ou mais) da base peso de madeira seca. Isso gera elevadas quantidades de resíduos em empresas de grande porte. Assim, a polpa de serragem de madeira poderia ser uma alternativa viável a essas indústrias, também pela busca da produção sustentável. Com isso, muitas empresas vêm pesquisando e adequando tecnologias para a fabricação desse tipo de celulose (Pedrazzi et al., 2002).


A celulose produzida a partir da serragem possui características diferenciadas da elaborada com os cavacos de madeira, mesmo quando ambas provém da mesma árvore (Korpinen, 2010). Os Pinus e outras coníferas são reconhecidos por possuírem fibras longas, as quais podem chegar a até 3 - 5 mm. Na produção dos cavacos, há o corte dessas fibras que estão mais frágeis e fragmentadas na serragem. Isso faz com que a celulose fabricada de serragem de Pinus apresente característica semelhante à de árvores de fibras curtas, como o eucalipto, por exemplo. Quanto menor o dimensionamento da serragem (de serragem grossa a serragem fina), menor será a resistência da polpa formada (Zerrudo et al., 1970; Foelkel et al. 1979). A serragem fina, ou o pó de madeira, é inclusive contra-indicada para ser usada na fabricação de polpa, pois consumiria muito licor e resultaria em polpas fracas e com baixos rendimentos.

Existem vários estudos de processos e tecnologias de produção de celulose a partir de serragem. Townsend (2010) apresentou um processo de polpação kraft usando serragem e cavacos. Inicialmente se acondiciona uma substância alcalina e os cavacos em um digestor. Posteriormente, é adicionada continuamente a serragem junto com o vapor para a dissolução da sua lignina e liberação das fibras de celulose. Após o cozimento, a polpa é separada do licor que irá ser recuperado e reutilizado novamente nos digestores. Já a celulose tem suas fibras lavadas em telas e peneiras para a remoção de rejeitos e licor, indo para o armazenamento de polpa para posteriormente se produzir papel.

Não há maneiras de digestores verticais contínuos de cavacos realizarem um cozimento eficiente apenas abastecidos com serragem, pois essa provoca a interrupção do movimento livre da madeira dentro do digestor (entupimentos). Já existem tecnologias para produção mais eficiente de polpa kraft da serragem em digestores descontínuos, mas mesmo assim, o rendimento é inferior quando comparado ao de cavacos, principalmente pela presença de pó, que permanece em parte, mesmo quando se peneira o material para removê-lo (Korpinen, 2010).


McCowan (1993) criou um sistema de peneiras com tela de aço inoxidável que foi utilizado na separação dimensional da serragem ideal para a polpação. A tela inclinada recebe agitação retendo em torno de 50% das partículas maiores que são desejáveis para a produção de celulose. O pó residual pode ser usado para outras finalidades, como combustível, por exemplo.

Muitas empresas estudam em laboratório a separação granulométrica das serragens, deixando apenas as maiores para o processo de produção de celulose. Isso é realizado para separar a serragem fina ou pó, o qual consome maiores quantidades de reagentes químicos, além de prejudicar o processo (Foelkel et al., 1979).

Há também pesquisas das propriedades das polpas fabricadas a partir da mistura de diversos tipos de serragens aliados a processos diferenciados de polpação. Além disso, outras empresas também realizam misturas de polpas de serragem com celulose industrial, buscando melhorias na qualidade do papel fabricado.

Korpinen (2010) estudou a qualidade de polpas contendo diferentes porcentagens de misturas de celulose de serragem. Antes da polpação, os “finos” passaram por uma separação, retirando o pó e a serragem fina que não são apropriados para o processo. Na comparação entre as polpas contendo celulose de serragem e celulose convencional, o autor observou que até 30% de adição de celulose de serragem em polpa de fibra longa convencional não prejudicava os aspectos de resistência. A polpa de serragem necessitou de menos tempo para a refinação, possuindo menor alvura, maior porosidade e menor teor de extrativos do que a celulose kraft de fibra longa convencional. Dessa forma, as misturas com fibras mais curtas da serragem melhoraram a opacidade, tornaram a superfície mais lisa a aprimoraram a absorção de tinta dos papéis de impressão fabricados com receitas papeleiras contendo polpa de serragem.


Korpinen e Fardim (2009) testaram as propriedades de papel fabricados com polpas refinadas e não refinadas de serragem de espruce obtidas pelos processos termomecânico (TMP) e pasta mecânica pressurizada (PWG). Tanto a adição de celulose de serragem bruta quanto à de refinada melhoraram diversas características das polpas. A resistência ao rasgo não foi afetada nas folhas de TMP em qualquer adição de polpas de serragem testada. Concluíram que até 30% de polpa de serragem poderia ser adicionada sem efeitos negativos em polpas mecânicas de TMP e de PWG.

Em 1964, Isolato e colaboradores avaliaram o rendimento da polpação de serragem de Pinus e de espruce (puras e misturadas) oriundas de serrarias com a posterior utilização para a fabricação de papel para impressão. Os resultados mostraram que as polpas de serragem possuíram rendimentos aceitáveis, tendo um tempo de cozimento inferior ao normal. Já as resistências, tanto da polpa como do papel, foram bastante inferiores à produzida com cavacos convencionais. Porém, a porosidade e a opacidade das folhas de celulose proveniente de fibras de serragem foram superiores. Os autores sugeriram adicionar quantias de celulose de serragem à polpa convencional para obter melhorias de opacidade e porosidade para o papel de impressão. A refinação da celulose de serragem não mostrou nenhuma alteração significativa em relação ao esperado para as características do papel fabricado.

A celulose de serragem de polpa de madeira pode ser utilizada para a produção de papel de impressão e para escrita. Porém, em caso de papéis mais resistentes, como os de embalagem kraft, foi recomendado o uso da polpa industrial celulósica de espécies de fibras longas (Zerrudo et al., 1970). Há a recomendação de uso de polpa de serragem para a produção de papel miolo, papel filtro, sacolas de papel, papel absorvente, papel para cópias e impressão (Korpinen, 2010).

Desde a crise econômica de 2008, a produção de polpa de serragem diminuiu juntamente com a oferta dessa matéria-prima. Essa tinha origem das sobras das serrarias norte-americanas e canadenses, as quais desaceleraram visivelmente suas produções. Porém, acredita-se que com a recuperação econômica e a volta do crescimento da construção civil na América do Norte, a celulose de serragem voltará a ser uma alternativa cada vez mais viável para a agregação de valor para esses resíduos, ajudando a trazer a sustentabilidade das cadeias produtivas.


A seguir há alguns resultados de pesquisas relacionados tanto aos aspectos das polpas de serragem, tecnologias empregadas para sua produção, suas principais vantagens e desvantagens. Podem-se encontrar também alguns websites de empresas produtoras de polpas de serragem no mundo.

On the potential utilisation of sawdust and wood chip screenings. R. Korpinen. Åbo Akademi University. 104 pp. (2010)
http://www.doria.fi/bitstream/handle/10024/64323/korpinen_risto.pdf?sequence=1

The process of papermaking.
Townsend. Acesso em 16.12.2010:
http://www.ptpc.com/papermaking.html

Mackenzie pulp operations. Pope & Talbot Ltd., Tetrahedron. Apresentação em PowerPoint: 24 slides. (2009)
http://www.tetrahedron.ca/wp-content/uploads/2009/
05/383-focused-customer-presentation.pdf

Extração de lignina de biomassa de madeira mediante uma solução hidrotrópica. R. Korpinen; P. Fardim. O Papel (Maio): 69-82. (2009)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1251303074_
51b886dee5caa0c2bea86de799767ac9_1008154662.pdf


Reinforcement potential of bleached sawdust kraft pulp in different mechanical pulp furnishes. R. I. Korpinen; P. E. Fardim. BioResources 4(4): 1572-1585. (2009)
http://www.ncsu.edu/bioresources/BioRes_04/BioRes_04_4_1572_
Korpinen_Fardim_Reinforc_Potl_Bl_Sawdust_Kraft_Pulp_675.pdf

http://www.docstoc.com/docs/54067346/REINFORCEMENT-
POTENTIAL-OF-BLEACHED-SAWDUST-KRAFT-PULP-IN

http://www.bioresourcesjournal.com/index.php/BioRes/article/
viewFile/BioRes_04_4_1572_Korpinen_F_Reinforcement_Sawdust_KRaft_Pulp/462


Particulas subdimensionadas de madeira como fonte de energia, celulose kraft e produtos quimicos funcionais: uma perspectiva nórdica. R. R. Korpinen; P. Fardim. O Papel (Maio): 56-73. (2008)
http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1250278537_
fec6f250583d5213376713e3805ce391_1993612729.pdf


Diffusion of chemicals into green wood. A. Jacobson. Georgia Institute of Technology. 132 pp. (2006)
http://www.google.com.br/search?num=100&hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_
pt-BR&q=%22sawdust+pulp%22+Pinus&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=


Defining a competitive strategy for the maintenance function at Eurocan pulp and paper mill. S. Christiansen. Master of Business Administration. Simon Fraser University. 78 pp. (2005)
http://ir.lib.sfu.ca/retrieve/2194/etd1844.pdf

Man behind the mill. Tom Boughner of Pope & Talbot's Mackenzie Pulp Operations. Table of contents. (2004)
http://www.pulpandpapercanada.com/issues/story.aspx?aid=
1000155314&type=Print%20Archives


Polysulphide for yield enhancement in sawdust pulping: Does it work? C. Luthe; R. Berry;J. Li. Pulp & Paper Canada 105 (1):33:-37. (2004)
http://www.pulpandpapercanada.com/paptac/PDfs/Jan04/Sawdust.pdf

Process for making lygnocell fiber from sawdust pulp. J. E. Sealey; H. W. Persinger Jr; M. Luo; B. Wester. Free Patents Online (2002)
http://www.freepatentsonline.com/6861023.pdf

Estudo da qualidade da polpa obtida de serragem, de minicavacos de madeira e de resíduos de celulose de Eucalyptus spp. C. Pedrazzi; S. M. B. Frizzo; C. E. B. Foelkel; P. Oliveira. 35° Congresso Anual ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. 07 pp. (2002)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/abtcp.%20para%20site%202002b.pdf

Method for pulping sawdust. J. J. Miele; M. Marois; F. R. Chasse; W. J. Chamblee; J. D. Weston; R. J. Prough. Free Patents Online. (2001)
http://www.freepatentsonline.com/6325888.html

Georgia Pacific consumer products (Camas). L. L. C. Support Document. 67 pp. (1999)
http://www.ecy.wa.gov/programs/swfa/industrial/ind_permits/
AirPermits/GPCM_SD09.pdf


Formulación de papeles con inclusión de pulpas de asserin. R. Rössner; R. Melo. Celulosa y Papel 10(2): 28 - 33. (1994)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/12_Formulacion%20de
%20papeles%20con%20inclusion%20de%20pulpas%20de%20aserrin.pdf


Utilization of sawdust for pulp production.
J. L. Mccowan. Free Patents Online. (1993)
http://www.freepatentsonline.com/5203965.html

A utilização da serragem de madeira de eucalipto na produção de polpa celulósica. C. E. B. Foelkel; L. C. Couto; J. Kato. Cenibra Pesquisa. 08 pp. (1979)

Influência da morfologia dos cavacos de madeira de Eucalyptus urophylla de origem hibrida na qualidade da celulose kraft. L.C. Couto. Dissertação de Mestrado. UFV - Universidade Federal de Viçosa. 137 pp. (1979)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ufv/Luiz%20Carlos%20Couto.pdf

Resumo: Sawdust pulp for paper manufacture. J. V. Zerrudo; J. 0. Escolano et al. Journal Philippine Lumberman 16(11): 10-14. (1970)
http://www.cabdirect.org/abstracts/19700607133.html

The preparation of sawdust sulphate pulp and its use in printing paper manufacture. I. Isolato; L. Göttsching; N. E. Virkola; L. Nordman. Paper and Timber 46(3): 71-85 (1964)

Empresas produtoras de polpas celulósicas de serragem (apenas referências técnicas que não devem ser entendidas como indicações comerciais):

http://catalystpaper.com/ (Catalyst paper - Elk Falls mill - recently closed)
http://www.reuters.com/finance/stocks/companyProfile?symbol=PTBTQ.PK (Pope & Talbot)
http://www.poptal.com/about/history.htm (Pope & Talbot)
http://w3.upm-kymmene.com/upm/internet/cms/upmmma.nsf/
lupgraphics/wood_fibres_en.pdf/$file/wood_fibres_en.pdf
(UPM-Kymmene)
http://w3.upm-kymmene.com/upm/internet/cms/upmcms.nsf/prv/UPM's_
Pestovo_Sawmill_celebrates_its_first_million_cubic_metres_?OpenDocument
(UPM-Kymmene)
http://www.milwaukeemagazine.com/currentIssue/
full_feature_story.asp?NewMessageID=25280
(Buchanan)

Pinus-Links

A seguir, trazemos para vocês nossa indicação para visitas a diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômico, técnico, científico, ambiental, social e educacional. Acreditamos que eles poderão significar novas janelas de oportunidades e que alguns deles poderão passar a ser parte de suas vidas profissionais em função do bom material técnico que disponibilizam. Esperamos que apreciem nossa seleção de Pinus-Links para essa edição.

Department of Resources Recycling and Recovery
(CalRecycle). (em Inglês). Acesso em 19.01.2011:
O CalRecycle é uma página da internet pertencente ao governo do estado da Califórnia, EUA. O site apresenta diversas informações todas envolvendo reusos, reciclagens e redução de desperdícios, para os mais variados tipos de indústrias, escolas, restaurantes e também residências domésticas particulares. Dessa forma, os principais objetivos do Departamento de Reciclagem e Recuperação, também como é conhecido, são o de promover a conscientização e a educação ambiental, não apenas para os residentes do estado, mas para todos os interessados no tema. Observem algumas publicações bastante pertinentes existentes a disposição para leitura tais como reciclagem de papel, resíduos de madeira urbanos, resíduos florestais, entre tantas outras:
http://www.calrecycle.ca.gov/ (Home)
http://www.calrecycle.ca.gov/condemo/ (Vídeos e outros textos técnicos sobre reciclagem de madeira de demolição)
http://www.calrecycle.ca.gov/paper/recycled/ (Reciclagem de papel)
http://www.calrecycle.ca.gov/condemo/Wood/ (Resíduos madeireiros urbanos)
http://www.calrecycle.ca.gov/Organics/Conversion/AgForestRpt/Forest/ (Resíduos agrícolas e florestais)
http://www.calrecycle.ca.gov/ReduceWaste/ (Redução de desperdícios)
http://www.calrecycle.ca.gov/Reuse/ (Reuso)
http://www.calrecycle.ca.gov/BevContainer/Publications/ (Publicações diversas)

Secretaria de Biodiversidade e Florestas. (em Português). Acesso em 19.01.2011:
A Secretaria da Biodiversidade e Florestas pertence ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e atua em diversas áreas envolvidas na conservação ambiental do Brasil todo. Dessa forma, possui diversos programas e projetos para o desenvolvimento e gestão de florestas sustentáveis, implantação de corredores ecológicos, atuando na preservação de áreas protegidas, monitorando a biodiversidade, promovendo a sustentabilidade dos recursos genéticos na agricultura e no setor florestal. O website apresenta, além de legislações, diversos textos explicativos com relação ao trabalho que realizam. Há disponível para a leitura alguns dos principais temas que a Secretaria da Biodiversidade e Florestas aborda tais como: manejo e gestão florestal sustentável, espécies ameaçadas de extinção, conservação de polinizadores, biossegurança e inúmeras publicações de relevância. Conheçam também a recente publicação "Florestas do Brasil em Resumo", um livro editado em 2010.
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=146 (Home)
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=148 (Florestas)
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=113 (Gestão florestal)
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=113&idMenu=9671 (Manejo florestal sustentável)
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=147 (Conservação da biodiversidade)
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=109 (Corredores ecológicos)
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=publicacao.publicacoesPorSecretaria&idEstrutura=146 (Publicações)
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=179 (Espécies ameaçadas de extinção)
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=29 (Conservação de polinizadores)
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=71 (Biossegurança)
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&
idEstrutura=71&idConteudo=7842&idMenu=8238
(Publicações sobre organismos geneticamente modificados)
http://www.mma.gov.br/estruturas/182/_arquivos/livro_
de_bolso___sfb_mma_2010_web_95_182.pdf
(Florestas do Brasil em Resumo)

Cenunez.com. Página pessoal do professor Carlos Eduardo Núñez. (em Espanhol). Acesso em 19.01.2011:
Carlos Eduardo Núñez é professor da Faculdade de Ciências Exatas da Universidade Nacional de Missiones, Argentina. Atua em disciplinas que abordam engenharia química, tecnologias de celulose, papel e madeira, tanto em nível de graduação como de pós-graduação. O professor dedicou parte de sua vida profissional elaborando textos acadêmicos, os quais alguns podem ser acessados através de sua página pessoal. Os textos de docência de Carlos Eduardo Núñez são gratuitos para leitura e abordam temas ligados principalmente à celulose e papel e também processos químicos. Segundo o professor, seus textos didáticos são todos originais, foram feitos ao longo dos anos e caso forem utilizados, devem ser devidamente citados de acordo com suas orientações. Há também aulas virtuais no site da Universidade que leciona (http://www.aulavirtual-exactas.dyndns.org/INDEPb826/ ).
http://www.cenunez.com.ar/ (Home)
http://www.cenunez.com.ar/Index_archivos/Identidad.htm (Dados pessoais e breve bibliografia)
http://www.cenunez.com.ar/Index_archivos/Textos%20madera%20y%20pulpa.htm (Textos de madeira e polpa de madeira)
http://www.cenunez.com.ar/Index_archivos/Trabajos%20de%20Investigaci%C3%B3n.htm (Publicações)
http://www.cenunez.com.ar/Index_archivos/Textos%20laboratorio.htm (Textos do Laboratório Químico)
http://www.cenunez.com.ar/Index_archivos/Otros%20textos.htm (Outros textos)


Montes del Plata.
(em Espanhol). Acesso em 19.01.2011:
Montes del Plata é uma empresa uruguaia de polpa de celulose ainda nova e que foi fundada em 2009 através da sociedade entre as companhias Stora Enso e Arauco. No site da Montes del Plata há o manejo sustentável que implantaram em todos seus setores produtivos, desde o viveiro até a produção final e logística. Existem também algumas perspectivas, notícias, vídeos e textos explicativos sobre sua política ambiental, gestão, entre outros. Confiram:
http://www.montesdelplata.com.uy/ (Home)
http://www.montesdelplata.com.uy/operaciones_forestales.html?idSec=1&lang=es (Manejo silvicultural)
http://www.montesdelplata.com.uy/operaciones_forestales_vivero.html?idSec=1&lang=es (Viveiro)
http://www.montesdelplata.com.uy/operaciones_forestales_cosecha.html (Colheita florestal)
http://www.montesdelplata.com.uy/sustentabilidad.html?idSec=3&lang=es (Sustentabilidade)
http://www.montesdelplata.com.uy/proyecto_industrial_celulosa.html?idSec=2&lang=es (Celulose)
http://www.montesdelplata.com.uy/prensa.html?idSec=4&lang=es (Textos e vídeos para download)

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel

Polpa Moldada

Introdução

A preocupação com a sustentabilidade dos processos industriais, com a não geração de resíduos e com a conservação do meio ambiente está aumentando no mundo todo. Dessa forma, a reciclagem ganha cada vez mais espaço, já havendo diversas tecnologias para a transformação de lixo em produtos de alto valor agregado (Martines, 2006). Além disso, o crescente número de consumidores ecologicamente conscientes busca em suas compras produtos de qualidade e que sejam ao mesmo tempo sustentáveis e amigos da natureza. Esse é o caso dos produtos de polpa moldada (Ambiente Brasil, 2011). Ela é um produto derivado 100% de fibras celulósicas reutilizadas principalmente do papelão ondulado e também de restos e aparas de jornais. Também comumente chamados de fibras moldadas (“molded pulp” em inglês e “pulpa moldeada” em espanhol), são totalmente biodegradáveis demorando até quatro meses para a sua completa decomposição no ambiente. São também recicláveis, conforme o seu uso. (Ambiente Brasil, 2011; Wikipédia, 2011).

Utilizações da polpa moldada

Já existem vários produtos que são produzidos com a polpa moldada; porém, sua principal utilização é ainda para a confecção de embalagens dos mais variados tipos de produtos. As embalagens com esse material absorvem o impacto de choques mecânicos e de vibrações geradas durante o transporte e o manuseio. Também são bastante resistentes à umidade, atuando na absorção do excesso de umidade de frutas, de ovos e ajudando a manter a temperatura interna da embalagem. As fibras existentes na polpa úmida são moldadas através de molde e contra-molde apresentando o formato do alimento ou do objeto embalado, mantendo-o protegido e seguro durante o seu deslocamento. As embalagens mais conhecidas realizadas com polpa moldada são: embalagens de ovos e frutas (caixas e bandejas), porta copos de lanchonetes, calços industriais, embalagens de eletrodomésticos e produtos frágeis como vidros, aparatos eletrônicos e hospitalares e inclusive órgãos humanos durante o transporte para transplantes (Ambiente Brasil, 2011; Paraibuna Embalagens, 2010; Recicláveis ..., s/d). A polpa moldada foi inventada no início do século passado e desde os anos 30 já vem sendo utilizada na comercialização de ovos, o que ainda é um de seus principais usos nos dias atuais (Howe, 2010; Gavazzo, 2008).

Benefícios ambientais

A polpa moldada, por ser ambientalmente correta, está sendo cada vez mais utilizada, e é tão econômica e competitiva quanto o polietileno expandido (EPS ou isopor) e inclusive algumas vezes superando em inúmeras vantagens algumas embalagens plásticas (Paraibuna Embalagens, 2011; WorldLingo, s/d). O último autor também apontou que a polpa moldada pode ser reciclada outras vezes gerando novos produtos para o empacotamento sustentável.


De acordo com Ecopaper (2010), as embalagens de polpa moldada são atualmente aceitas no mundo todo, apresentando forte tendência em substituir o isopor (EPS) na grande maioria dos países da União Européia, principalmente devido as vantagens ambientais que apresentam. As embalagens de polpa moldada são mais leves e permitem melhor encaixe que as de isopor, o que diminui o seu espaço de armazenamento e também de logística. As fibras da polpa moldada são mais flexíveis que o isopor, gerando embalagens com vida útil superior. O custo de produção da polpa moldada também é inferior ao EPS, garantindo economia na embalagem dos produtos. Pode haver a redução de gastos com embalagens em até 70 % com a utilização da fibra moldada (Cemopac, 2010). A polpa moldada não apresenta nenhum componente tóxico à saúde humana. Já o isopor além de ter sua matéria-prima derivada do petróleo, utiliza-se do benzeno, danoso ao meio ambiente e ao ser humano.

Tipos de polpas moldadas

Wikipédia (2011), Howe (2010) e Keiding Inc. (2008) afirmaram que há quatro tipos de polpa moldada atualmente no mercado, as quais são classificadas segundo a qualidade da matéria-prima e do processo de produção empregado.

Os tipos de polpa moldada são:


Tipo 1: Conhecido como “thick walled” (parede grossa), possui superfície áspera, parede espessa de 3/16“ a 1/2“ e são utilizados como embalagens de apoio no empacotamento primário, principalmente bandejas e bordas protetoras de pontas de produtos frágeis. Esse tipo de polpa é usado para segurar o produto no devido local durante o transporte e têm um dos seus lados bastante rugoso. Já o outro, é moderadamente liso. Seu acabamento é apenas moderado principalmente porque são misturadas fibras reutilizadas provenientes de papelão com a celulose kraft. Outra razão é porque os moldes são de menor definição, havendo a prensagem da polpa com o auxílio de um contra-molde poroso e a retirada da água é feita através da sucção com o auxílio de uma prensa. Esse tipo de polpa moldada é considerado um dos tipos mais brutos devido à elevada espessura e rugosidade. De acordo com Howe (2010), o seu processo de fabricação ainda é semelhante ao do primeiro tipo de polpa moldada que foi patenteado em 1903.

Tipo 2: a espessura é um pouco menor, indo de 1/16“ a 3/16”. É o tipo mais utilizado atualmente, formado pelo processo chamado de transferência moldada. O material utilizado é basicamente jornal reciclado e a diferenciação na sua produção se dá pelo tipo de molde utilizado. Esse é composto por malhas extremamente finas que agrupam as fibras, as quais são moldadas à vácuo. Para a secagem em fornos, há a transferência da camada fibrosa para outro molde. O processo resulta em uma polpa que apresenta uma de suas superfícies extremamente lisa e a outra relativamente lisa, o que permite um melhor acabamento. Muitas lanchonetes utilizam essa polpa para transporte de copos contendo o líquido desejado (bandeja de copos). Outras embalagens também podem ser confeccionadas a partir desse material como: embalagens para equipamentos eletrônicos, para eletrodomésticos e peças de informática, porta copos, embalagens para garrafas de vinho, caixas e bandejas de ovos e de frutas; mictórios recicláveis, copos e vasos para jardinagem, bandejas germidadoras de mudas, potes para chinelos e sapatos, protetores de lâmpadas e tubos fluorescentes, entre outros (INTI, s/d). O processo é bastante preciso, garantindo uma polpa moldada com o formato desejado. Durante sua fabricação, há uma câmara de vácuo que molda as fibras através de um molde feito de malhas finas. Quando não passar mais ar pela malha, essa já foi completamente preenchida pelas fibras. Após, inicia-se o processo de secagem, onde a umidade em excesso é liberada da polpa também pelo processo de vácuo.

Tipo 3: comumente chamada em inglês de “thermoformed fiber” (fibra termoformada), é considerada uma das polpas moldadas mais modernas dos dias de hoje. É também a de mais alta qualidade, principalmente porque apresenta paredes extremamente finas e lisas. Os produtos formados são considerados fortes e extremamente bem definidos. Isso se explica porque após a formação da pasta ela é acondicionada em moldes aquecidos, os quais moldam a polpa de maneira que o produto final se assemelha à superfície de um plástico. Não há a necessidade da secagem da polpa em fornos aquecidos após a passagem pelo molde como ocorre com os outros tipos de polpa moldada. A “thermoformed fiber” já sai pronta do molde previamente aquecido. É por isso que esse processo é chamado em inglês de “cure in the mold” (tradução: cura no molde). Esse tipo de polpa pode ser utilizada em embalagens em que a aparência deve ter relevância primordial para o seu produto.

Tipo 4: Esse tipo de polpa recebe algum tipo de tratamento secundário após a sua devida formação, ou melhor, depois do término de sua produção. O tratamento geralmente é de impressão, mas pode também ser de prensagem a quente, cortes, entre outros. Essa polpa é chamada de processada, podendo ser de qualquer um dos três tipos anteriores; porém, sua confecção necessita de projetos personalizados sob encomenda.

Processos de fabricação dos produtos de polpa moldada

Segundo Howe (2010), o processo de fabricação da polpa moldada inicia com a eleição da rusticidade, resistência e forma da embalagem que se quer produzir. Isso é altamente influenciado pela escolha da matéria-prima usada. O autor apontou que maiores quantidades de papelão e polpa kraft garantem uma polpa moldada escurecida, que é mais indicada para a formação de embalagens do tipo 1.

Depois de separar os restos de jornal e de papelão, esses são transferidos a uma espécie de liquidificador gigante (hydrapulper) que juntamente com a presença de água e de agitação constante fazem com que as fibras se desagreguem, perdendo o formato que tinham anteriormente (Grach, 2005). Uma suspensão em forma de pasta é gerada, podendo ser adicionados aditivos como corantes, branqueadores, amaciantes de fibras, entre outros produtos químicos. Após, essa pasta é transferida para moldes que apresentam malhas ou aberturas que facilitam no acondicionamento das fibras. Sucções a vácuo e pressões também são empregadas para que uma camada relativamente homogênea se estabeleça sobre o molde. O líquido é retirado do molde através das aberturas existentes no mesmo, permanecendo apenas as fibras na espessura almejada. É a partir dessa etapa que há modificações mais visíveis no processo para a criação dos diferentes tipos de embalagens da polpa moldada: se o objetivo é uma embalagem de parede grossa (tipo 1), essa vai direto para estufas e secadores para a retirada da umidade. Se o objetivo for o tipo 2 (processo de transferência moldada), a etapa da secagem ocorre dentro de um secador; porém, em um outro molde, diminuindo a espessura da parede da polpa e também deixando ambos os lados mais lisos. Já para o terceiro tipo, a secagem ocorre no próprio molde aquecido, dispensando o uso de estufas ou secadores para a retirada da umidade excessiva da polpa moldada (Howe, 2010).


Martines (2006), comentou que geralmente, para a formação de 1.000 embalagens geradas em moldagem a frio (processo mais comum) são necessários 70 kg de papel para 165 L de água. Depois de prontas, as embalagens são encaixadas umas nas outras para diminuição do volume, sendo embaladas em plástico e já estando prontas para a entrega e consumo (Keiding Inc., 2008).

Considerações finais

Os benefícios econômicos, sociais (criação de novos postos de trabalho para a separação e triagem de material reciclável e abertura de novas empresas) e ambientais das embalagens de polpa moldada são evidentes, fazendo com que haja inclusive incentivo governamental em alguns países para a substituição das embalagens de isopor e de outros tipos de plásticos pelas de polpa moldada (Howe, 2010). Apesar do crescente aumento do seu uso, ainda são poucos os trabalhos científicos em busca de inovações tecnológicas promovendo embalagens com propriedades qualitativas diferenciadas e que suas características se enquadrem nas exigências dos consumidores sensibilizados e ambientalmente conscientes. Assim, novas pesquisas, incentivos públicos e privados deveriam ser promovidos, levando ao conhecimento de muitos consumidores as diversas vantagens dessas embalagens. A polpa moldada é feita de materiais reaproveitados, promovendo o uso racional dos recursos naturais (entre os quais as fibras celulósicas de Pinus) que são utilizados na fabricação de papel, além de agregar valor a materiais antes descartados ou utilizados para produtos de menor valor (Wikipédia, 2011; Howe, 2010; Gravazzo, 2008).

Já existem empresas especializadas na produção de embalagens de polpa moldadas agregando muito mais do que ciência e arte nos projetos desenvolvidos. Isso garante melhoria contínua no design de embalagens sustentáveis. Segundo Keiding Inc. (2008), a alta mobilidade e versatilidade da polpa moldada permitem a criação de infinitas possibilidades de embalagens. Assim, podem ser desenvolvidos projetos específicos e que se “encaixem” perfeitamente nas necessidades tanto da proteção de objetos quanto das exigências ambientais do consumidor.

A polpa moldada já foi criada há mais de um século; porém, a partir da década de 90, a pressão do mercado para a substituição de plásticos e isopores (derivados do petróleo = recurso não renovável) fez com que as embalagens de fibras moldadas nunca estivessem tão atuais e modernas (Howe, 2010).

Consultem a seguir os diversos produtos que podem ser fabricados a partir da polpa moldada nas fotos e imagens disponíveis na internet ou apresentados por empresas fabricantes. Há também disponíveis alguns textos técnicos e científicos selecionados sobre pesquisas de novas tecnologias e matérias-primas que envolvem a polpa moldada. Muitos deles foram utilizados e referenciados para a elaboração desse nosso mini-artigo técnico.

Obtenham maiores informações sobre as os benefícios das fibras e polpas moldadas e suas perspectivas para uso futuro efetuando a leitura dos textos abaixo:


Molded pulp. Wikipédia. Acesso em 13.01.2011:
http://en.wikipedia.org/wiki/Molded_pulp (em Inglês)

What is pulp molding. WiseGeek. Acesso em 13.01.2011:
http://www.wisegeek.com/what-is-pulp-molding.htm (em Inglês)

Molded pulp. How is it made?
Vídeo Youtube. Canal robert1701a. 4,5 min. Acesso em 13.01.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=ctgWTL5Z238 (em Inglês)

Paper pulp moulded products (dry moulding process).
Vídeo Youtube. Canal sodaltech. 0,47 min. Acesso em 13.01.2011:
http://www.youtube.com/watch?v=kj1oL3D-ow0 (em Inglês)

Keiding Inc. (em Inglês). Acesso em 13.01.2011:
http://www.keiding.com/index.html (Home)
http://www.keiding.com/pulpTypes.html (Tipos de polpa moldada)
http://www.keiding.com/manufacturingProcess.html (Processo de fabricação)
http://www.keiding.com/brochures.html (Diversas brochuras para downloading)

Molded pulp. What is it? Enviro Pak. Acesso em 13.01.2011:
http://www.enviropak.com/Molded_Pulp.html (em Inglês)

Fabricación de productos de pulpa moldeada
. INTI. Instituto Nacional de Tecnologia Industrial. Acesso em 12.01.2011:
http://www.inti.gov.ar/girsu/planta_pulpa.htm (em Espanhol)

Ecopaper. Polpa moldada partindo de aparas de papelão. Acesso em 22.12.2010:
http://ecopaper.ind.br/

Cemopac. Benefícios
. Acesso em 22.12.2010:
http://www.cemopac.com.mx/beneficios.htm

Papéis para outros fins. Polpa moldada.
Bracelpa. Acesso em 22.12.2010:
http://www.bracelpa.org.br/bra/saibamais/tipos/outros.html

Fábrica de polpa moldada. Vídeo Youtube. Canal interagence. 0,30 min. Acesso em 22.12.2010:
http://www.youtube.com/watch?v=GTC2jodWcDk

Pulpa moldeada de papel reciclado. Vídeo Youtube. Canal Ecoempaques. 7,04 min. Acesso em 22.12.2010:
http://www.youtube.com/watch?v=6rjKMmOxg10 (em Espanhol)

Pulpa moldeada. Vídeo Youtube. Canal 8730435. 7,46 min. (2008). Acesso em 22.12.2010:
http://www.youtube.com/watch?v=5y4vG5kc_sk (em Espanhol)

Polpa moldada.
Ambiente Brasil. Acesso em 21.12.2010:
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/artigos/polpa_moldada.html

Fábrica de polpa moldada 2. Soluções criativas.
Vídeo Youtube. Canal interagence. 1,16 min. (2010). Acesso em 22.12.2010:
http://www.youtube.com/watch?v=7COGSyZj5IY

Polpa moldada. WorldLingo. Acesso em 21.12. 2010:
http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/Molded_pulp (em Português)
http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/es/Molded_pulp (em Espanhol)



Artigos técnicos sobre polpa moldada:


The re-invention of molded pulp
. E. Howe. Rochester Institute of Technology. 13 pp. (2010)
http://www.iopp.org/files/public/HoweEmilyRIT.pdf (em Inglês)

Productos moldeados. Molded products. G.B. Gavazzo. 5º CIADICYP - Congreso Iberoamericano de Investigación em Celulosa y Papel. 10 pp. (2008)
http://www.riadicyp.org.ar/index.php?option=com_phocadownload&view=
category&download=378%3Aproductos-moldeados&id=28%3Atalleres
& Itemid=100036&lang=es
(em Espanhol)


Influencia de la materia prima en la operación de moldeado de pulpas y en las propiedades del producto final.
G.B. Gavazzo; C.A. Pavlik. 5º CIADICYP - Congreso Iberoamericano de Investigación em Celulosa y Papel. 10 pp. (2008)
http://www.riadicyp.org.ar/index.php?option=com_phocadownload&view=
category&download=483%3Ainfluencia-de-la-materia-prima-en-la-operacion-de-
moldeado-de-pulpas-y-en-las-propiedades-del-producto-final&id=
29%3Atrabajos-presentados&Itemid=100036&lang=es
(em Espanhol)

Qual o tipo de maquinário usado para moldar polpa de papel reciclado para fabricação de caixas de ovos. E. Martines. TECPAR – Instituto de Tecnologia do Paraná. Resposta Técnica IBICT. 05 pp. (2006)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt-referencial700.pdf

Polpa moldada. L. Weick.Slideshare. (2006)
http://www.slideshare.net/guest186748/polpa-moldada-leoweickmsncom

Incorporação de resíduos de embalagens pós-consumo provenientes das agroindústrias na fabricação de bandejas de polpa moldada. F. C. Grach. Dissertação de Mestrado. UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. 55 pp. (2006)
http://www2.enq.ufsc.br/teses/m165.pdf

Informativo interno. Paraibuna Embalagens. 04 pp. (2005)
http://www.paraibuna.com.br/images/arquivosPDF/newsnovembro.pdf

A reciclagem de materiais e suas aplicações no desenvolvimento de novos produtos: um estudo de caso.
R. M. R. Lima; E. Romeiro Filho. 3° Congresso Brasileiro de Gestão de Desenvolvimento de Produtos. 07 pp. (2001)
http://www.iem.unifei.edu.br/sanches/Ensino/pos%20graduacao/GPDP/artigos/Artigo%2012.pdf

Fabricación de productos en pulpa moldeada: un caso de estudio.
G. B.Gavazzo; R. Lanouette; J. L.Valade. 1º CIADICYP - Congreso Iberoamericano de Investigación em Celulosa y Papel. 11 pp. (2000)
http://www.riadicyp.org.ar/index.php?option=com_phocadownload&view=
category&download=24%3Afabricacion-de-productos-en-pulpa-moldeada-un-caso-de-
estudio&id=2%3Apapel&Itemid=100008&lang=es
(em Espanhol)


Bioembalagens investe em produtos 100% recicláveis. Recicláveis.com.br. Gazeta Mercantil - SP Notícias e Destaques. (s/d = sem referência de data)
http://www.reciclaveis.com.br/noticias/00505/0050530produtos.htm


Produtos de polpa moldada conforme os websites de alguns fabricantes e organizações (apenas referências técnicas que não devem ser entendidas como indicações comerciais):

http://www.paraibuna.com.br/polpa.htm (Paraibuna Embalagens)
http://www.packpol.com.br/ (Packpol - produtos de polpa moldada)
http://ecopaper.ind.br/ (Ecopaper)
http://www.pulpmoldingchina.com/por/html/Company_19.htm (HGHY pulp molding)
http://embalagemitapira.spaces.live.com/ (Embalagem Itapira)
http://www.polpabr.com/ (Polpabr)
http://www.sanovo.com.br/ambiente/ambiente.php (Sanovo Green Pack)
http://www.meyerdobrasil.com.br/?pagina=produtos&departamento=9 (Meyer do Brasil)
http://www.emas.ind.br/content/emas-produtos.html (Emas Amazônia)
http://www.mouldedpulpsolutions.com/Moulded_Pulp_Solutions/About_Moulded_Pulp_Solutions.html (Molded pulp solutions)
http://www.pacificpulp.com/molded-pulp.html (Pacific pulp)
http://www.henrymolded.com/ (Henry Molded Products)
http://www.keiding.com/floral.html (Keiding. Floral Containers)
http://www.keiding.com/packaging.html (Keiding. Protective packaging)
http://www.kordmoldedpulp.com/products.htm (Kord. Products)
http://www.molded-pulp.com/products.html (Molded-Fiber. Products)
http://www.sailpacking.com/product.htm (Ningbo sail packing. Products)
http://www.pulpsmith.com/products.htm (Sodaltech. Pulp molded products)
http://www.earthtoearthpack.com/cms/paper-pulp.html (Earth to Earth. Products)
http://www.ambiente.gov.ar/?idarticulo=4320 (Pulpa Moldeada S.A.I.C.)

Imagens sobre polpa moldada:

http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=molded+pulp&rlz=1I7RNTN_pt-
BR&um=1&ie=UTF8&source=univ&ei=lvouTbzsLoeglAf5wNC3Cw&sa=X&oi=
image_result_group&ct=title&resnum=8&ved=0CHEQsAQwBw&biw=1259&bih=452
(Molded pulp. Imagens Google)

http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-br&rlz=1I7RNTN_pt-
BR&biw=1259&bih=452&tbs=isch%3A1&sa=1&q=%22polpa+
moldada%22&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
(Polpa moldada. Imagens Google)

http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-br&rlz=1I7RNTN_pt-
BR&biw=1259&bih=491&tbs=isch%3A1&sa=1&q=%22pulpa+moldeada%
22&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
(Pulpa moldeada. Imagens Google)

http://www.molded-pulp.com/gallery.html (Molded Fiber - Image gallery)

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Coordenação e Redação Técnica - Ester Foelkel e Celso Foelkel
Editoração - Alessandra Foelkel
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Essa PinusLetter é uma realização da Grau Celsius e da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, contando também com o patrocínio da empresa Klabin.
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As opiniões expressas nos artigos redigidos por Ester Foelkel e Celso Foelkel e o conteúdo dos websites recomendados para leitura não expressam necessariamente as opiniões dos patrocinadores e dos apoiadores.

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