Editorial
Caros
amigos interessados pelos Pinus,
Estamos lhes trazendo a 28ª Edição do nosso
informativo digital PinusLetter. Mais uma vez, estamos nos esforçando
para lhes oferecer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais
para sua informação e conhecimento através da
leitura dos tópicos que redigimos e pela navegação
em Pinus-Links recomendados. Nessa edição, continuamos
a enfatizar os produtos oriundos dos Pinus e de outras coníferas
que trazem conforto e benefícios à sociedade. Também
nos dedicamos a fortalecer e recomendar ações e atitudes
para a preservação de nossos recursos naturais e para
a necessária sustentabilidade das plantações florestais
de Pinus e outras espécies florestais de valor para a produção
de bens e serviços florestais. Ainda nessa edição,
procuramos dar o merecido destaque a pessoas de nossa comunidade técnico-científica,
as quais trazem, com seu trabalho, esforço e talento, contribuições
muito relevantes na agregação de conhecimentos sobre
os Pinus. Esperamos que os temas escolhidos sejam de seu interesse
e agrado
A seção "As Coníferas
Ibero-Americanas" traz
como destaque algumas das principais características da espécie "Cryptomeria
japonica". Esta espécie é originária
do Japão,
sendo conhecida popularmente no Brasil como cedrinho japonês.
A árvore é bastante apreciada em várias partes
do mundo como ornamental; porém, sua madeira é considerada
resistente e de elevada qualidade. Dessa forma, já existem plantios
comerciais de C. japonica em outras regiões de clima
frio, inclusive podendo a mesma se adaptar bem a algumas áreas
de altitude no Brasil.
Outro assunto abordado nessa edição refere-se a um tema
ambiental muito relevante, que é o relacionado às matas
ciliares. Seus tipos, importâncias como áreas de preservação
permanentes (APPs) e benefícios que oferecem, não apenas
ao meio ambiente, mas também vantagens sociais e econômicas,
caso sejam conservadas e manejadas adequadamente.
Na seção "Referências Técnicas
da Literatura Virtual" continuamos a destacar os nossos "Grandes
Autores dos Pinus". O autor homenageado nessa edição é o
estimado Pesquisador e Professor Dr.
Celso Garcia Auer. Atualmente é pesquisador
da Embrapa Florestas em Colombo/Paraná, também atuando
como professor do curso de pós-graduação da UFPR
- Universidade Federal do Paraná. Celso Auer é fitopatologista
e possui vasto conhecimento sobre os Pinus, ajudando na difusão
de informações através das suas aulas, palestras,
artigos científicos e cursos que ministra e publica. Suas publicações
são inúmeras, englobando artigos, textos técnicos,
resumos, capítulos de livros, entre tantas outras publicações
que apresenta sobre o Pinus e outras espécies florestais. Conheçam
um pouco mais sobre seu trabalho nessa nossa PinusLetter.
Nessa edição, retornamos ainda com as "Referências
sobre Eventos e Cursos", que trazem boas oportunidades para aprender
mais sobre os Pinus, consultando os websites da internet indicados
e os materiais dos cursos e eventos referenciados. Visitem também
os "Pinus-Links", que oferecem boas chances para a obtenção
de novos conhecimentos sobre os Pinus, consultando os websites sugeridos
da internet.
Obtenham
também informações sobre alguns dos principais “produtos
de serragem residual da madeira”, além
das vantagens que podem trazer ao ambiente, economia e sociedade.
A serragem, pó de
serra e maravalha são considerados resíduos problemáticos
em muitas serrarias e outras empresas do setor madeireiro, entre
os quais os que se apóiam no uso de madeira de Pinus. Conheçam
pesquisas que estão criando tecnologias de reciclagem e desenvolvimento
de novos produtos a partir desses materiais, incentivando o uso racional
e sustentável da madeira.
Por fim, temos a lhes apresentar mais um mini-artigo técnico,
que dessa vez relata a vocês mais um importante produto obtido
em parte dos Pinus em nosso país, e fora dele também:
as embalagens cartonadas do tipo longa vida. Conheçam um pouco
mais das características, usos e vantagens das Caixinhas
Longa Vida (ou embalagens Tetra Pak, como são às
vezes referidas, em função da tradicional marca comercial
acabar sendo identificada ao produto). Obtenham
informações sobre a composição, tipos de
embalagens presentes no mercado, formas de fabricação
e reciclagem. O texto ainda aborda alguns dos principais produtos gerados
a partir da reciclagem do papelão cartonado longa-vida.
Aos Patrocinadores
e aos Apoiadores,
apresentamos o nosso agradecimento pela oportunidade, incentivo e ajuda
para que possamos levar ao público alvo, que cada vez é maior,
muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas
que são as dos Pinus e também de outras coníferas
comercialmente e ecologicamente importantes para nossa sociedade.
Esperamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização
das várias oportunidades que as plantações florestais
do gênero Pinus oferecem ao Brasil, América Latina e
Península Ibérica, disseminando assim mais conhecimentos
sobre os produtos derivados dos Pinus para a sociedade e incentivando
a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade
nesse setor.
Agradecemos em especial nossos dois Patrocinadores:
ABTCP -
Associação Brasileira Técnica
de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)
Klabin
S.A. - (http://www.klabin.com.br/pt-br/home/Default.aspx)
e
também às empresas apoiadoras (Air
Products do Brasil e ArborGen) e aos nossos muitos apoiadores pessoas
físicas que acreditam e estimulam esse nosso serviço
de agregação e difusão de conhecimentos acerca
dos Pinus para a sociedade.
Um
forte abraço e muito obrigado a todos vocês.
Ester
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html
Celso
Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html
Nessa
Edição
As
Coníferas Ibero-Americanas: Cryptomeria japonica
Matas
Ciliares como APPs - Áreas de Preservação
Permanente
Referências
Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores sobre
os Pinus - Dr. Celso Garcia Auer
Referências
sobre Eventos e Cursos
Pinus-Links
Produtos
de Serragem Residual da Madeira
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Embalagens
Cartonadas Tipo Longa Vida
As
Coníferas Ibero-Americanas
Cryptomeria japonica
Cryptomeria japonica é uma árvore de origem japonesa,
que é comumente utilizada no Brasil e em outras regiões
do mundo, principalmente para ornamentação paisagística. É conhecida
como cedrinho japonês ou cedro-do-Japão (japanese cedar
em inglês), apesar de não estar relacionada taxonomicamente
com os cedros propriamente ditos, os quais pertencem ao gênero
Cedrus (Wikipédia, 2010). C. japonica antigamente era o único
representante classificado na extinta família Taxodiaceae, sendo
que hoje possui duas variedades: C. japonica var. japonica, pertencente às
plantas endêmicas do Japão, e C. japonica var. sinensis,
cujos representantes se encontram basicamente na China. As duas variedades
se diferenciam quanto a algumas pequenas especificidades morfológicas,
principalmente na angulação dos ramos e também em
alguns aspectos das folhas (Gymnosperm Database, 2010). Alguns pesquisadores
ressaltam que não há evidências fortes de que a variedade
sinensis seja realmente originária da China. Isso porque a espécie é cultivada
desde os tempos remotos, podendo ter sido transportada do Japão
para China na antiguidade (Wikipédia, 2010).
Em geral, o cedrinho japonês adulto pode chegar a medir até 70
m de altura, com diâmetro de no máximo 300 cm. Portanto,
são árvores que ficam grandes e volumosas, além
de muito belas em sua forma e folhagem. A copa apresenta formato normalmente
cônico, o tronco é reto e considerado fino nas plantas mais
jovens. Sua casca apresenta aspecto fibroso, com coloração
que varia do cinza avermelhado ao marrom escuro. Quando há o descascamento
natural da árvore, este ocorre geralmente em tiras ou fitas de
casca que se desprendem. C. japonica possui ramos verticilados,
dispostos de forma horizontal; porém, que ascendem nas extremidades. A
espécie
apresenta folhagem de coloração verde azulada e persistente,
durando de 4 a 5 anos na árvore. As folhas têm formato de
agulha com comprimentos que variam de 0,5 a 1 cm, dispondo-se nos ramos
em espiral. Apesar do cedrinho japonês ser uma árvore monóica
(apresentando os dois sexos no mesmo indivíduo) há a necessidade
da fecundação cruzada. Os cones femininos já podem
ser encontrados a partir do quinto ano de vida da planta, tendo aspecto
globular com diâmetros de 0,39-0,79 cm e de 20 a 40 escamas. Quando
maduros, tornam-se marrons e podem persistir na árvore ainda por
um ou dois anos após a liberação das sementes. Essas
também apresentam coloração marrom, sendo aladas
e diminutas. Os cones masculinos estão presentes geralmente nas
extremidades dos ramos de segundo ano da árvore, apresentando
coloração vermelha a amarelada quando maduros. Eles possuem
formato ovóide ou ovóide-elipsóide e são
encontrados geralmente em grupos (Wikipédia, 2010; Gymnosperm
Database, 2010).
Atualmente, o cedrinho japonês, chamado de “Sugi” em
seu país de origem, é uma conífera que pertence à mesma
família dos ciprestes (Cupressaceae). No Japão, juntamente
com Chamaecyparis obtusa (cipreste dourado), é uma das árvores
de grande porte mais cultivadas em plantios comerciais, sendo sua madeira
intensamente empregada na construção civil, serraria, carpintaria,
na confecção de painéis, pontes, casas, barcos,
móveis, entre outros usos, bem como para a produção
de papel e celulose. As propriedades da madeira da espécie são
muito apreciadas, possuindo coloração clara variando do
amarelado ao róseo e possuindo cerne geralmente marrom. Também é extremamente
resistente às podridões, sendo considerada uma madeira
resistente e duradoura; contudo, bastante maleável devido à sua
estabilidade e textura fina (Wikipédia, 2010; Pereira et al.,
2003).
As propriedades de sua madeira fizeram com que C. japonica já seja
cultivada para fins econômicos em várias regiões
do mundo, tais como China, Taiwan e na Ilha dos Açores. Na última,
a espécie se adaptou muito bem, possuindo status de invasora e
podendo inclusive ameaçar algumas plantas nativas da região
pela competição. Apesar do cedrinho japonês ser proveniente
de regiões de clima temperado de altitudes entre 600 a 1800 m,
ele possui bom desenvolvimento em algumas regiões altas e de clima
frio do Brasil. Segundo Pereira e colaboradores (2003), há plantações
em Caieiras e em Camanducaia, ambas em São Paulo, e também
na serra da Mantiqueira em Minas Gerais. Estudos revelaram a aptidão
para plantio da espécie em regiões frias, com altitude
superiores a 600 m, contendo de solo profundo e férteis dos estados
de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Em condições
ideais, C. japonica possui desenvolvimento bastante vigoroso, tendo incrementos
já registrados de 45 m³/ha.ano no Brasil (Pereira et al.,
2003). Os mesmos autores apontaram que apesar da potencialidade da espécie
para cultivos comerciais no país, pouco ainda foi pesquisado para
promover melhorias na produção de madeira e em sua silvicultura
e melhoramento genético.
C. japonica é uma árvore extremamente apreciada como ornamental
tanto em seu país de origem, estando presente em jardins de templos
e sendo considerada árvore símbolo do Japão, como
em várias outras regiões do mundo de climas frios a quentes.
Dessa maneira, os cedrinhos japoneses ornamentam países de climas
temperados, como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e outros países
da Europa. Também podem ser encontrados em regiões subtropicais
da América Latina, inclusive no Brasil.
Observem a seguir algumas bibliografias disponíveis na internet,
tais como textos técnicos, científicos, notícias,
figuras e fotos sobre Cryptomeria japonica, onde há informações
relevantes sobre manejo das plantas, características da madeira,
usos da mesma; enfim, tudo o que é preciso para se obter maiores
conhecimentos sobre a espécie.
Cryptomeria japonica. WikiSilva. Universidade de Vigo. Acesso em 30.08.2010:
O website WikiSilva possui descrição taxonômica,
morfológica e os principais nomes comuns de C. japonica. Confiram
as característica da madeira dessa espécie arbórea.
http://silvicultura.wikispaces.com/Cryptomeria+japonica
Cryptomeria japonica. The Gymnosperm Database. Acesso em 18.08.2010:
O website “Gymnosperm Database” descreve as diferentes variedades
existentes na espécie. Há também a caracterização
da morfologia, abrangendo em detalhes os aspectos típicos da árvore
adulta, estruturas reprodutivas, formatos das folhas, ramos e casca.
O texto técnico também aborda a distribuição
geográfica de C. japonica, além de seus principais usos
e de diversas outras curiosidades.
http://www.conifers.org/cu/cr/index.htm
Cryptomeria. Wikipédia. Acesso em 18.08.2010:
A enciclopédia virtual gratuita Wikipédia apresenta as
principais características taxonômicas e morfológicas
do gênero Cryptomeria, incluindo a espécie C. japonica.
O texto em inglês descreve os principais usos e simbolismo em seu
país de origem, além de apresentar fotos de algumas de
suas estruturas e finalidades. A enciclopédia também ressalta
a problemática com alergias humanas ao pólen da árvore.
http://en.wikipedia.org/wiki/Cryptomeria (Inglês)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptom%C3%A9ria (Português)
http://es.wikipedia.org/wiki/Cryptomeria (Espanhol)
Japanese Cedar. Cryptomeria japonica 'Yoshino'. PlantFiles. Dave’s
Garden. Acesso em 18.08.2010:
O website Daves’s Garden possui fotos de C. japonica utilizadas
para a jardinagem. Há outras referentes às estruturas reprodutivas,
folhagens e ramos. A descrição presente no website deu
maior relevância aos aspectos agronômicos da espécie,
tais como aspectos ambientais mais propícios para o seu desenvolvimento.
Também, reforça o potencial alergênico de seu pólen.
Observem:
http://davesgarden.com/guides/pf/go/117529/
Alguns artigos técnicos e científicos
sobre a Cryptomeria japonica:
Essential
oil from the leaves of Cryptomeria japonica acts as a silverfish
(Lepisma saccharina) repellent and insecticide. W. Sheng-Yang; L. Wan-Chi;
C. Fang-Hua; L. Chien-Tsong; S. Shi-Yen; C. Shang-Tzen. The Japan Wood
Research Society. 05 pp. (2006)
http://web.nchu.edu.tw/pweb/users/taiwanfir/research/5210.pdf
Resumo:
Estimation of stand attributes in Cryptomeria japonica and Chamaecyparis
obtusa stands using QuickBird panchromatic data. Y. Hirata. Poster
presented at the 9th AGILE Conference on Geographic Information Science.
(2006)
http://plone.itc.nl/agile_old/Conference/2006-Visegrad/papers/a391.pdf
Resultados
preliminares dos testes genéticos com Cryptomeria
japonica na região autónoma dos Açores. C. Faria;
J. Belerique; C. Nóbrega; L. Penacho; M. Rocheta; M. H. Almeida.
ESAC - Escola Superior Agrária de Coimbra. Congresso Florestal
Nacional. 07 pp. (2005)
http://www.esac.pt/cernas/cfn5/docs/T3-28.pdf
Wood
quality of sugi (Cryptomeria japonica) grown at four initial spacings. F. Ishiguri; S. Kasai; S. Yokota; K. Iizuka;
N. Yoshizawa. IAWA Journal
26(3): 375–386. (2005)
http://bio.kuleuven.be/sys/iawa/IAWA%20J%
20pdf's/26.no.3.2005/375-386.pdf
Development
and characteristics of microsatellite markers for sugi (Cryptomeria
japonica D. Don) derived
from microsatellite-enriched libraries. N. Tania;
T. Takahashib; T. Ujino-Iharaa; H. Iwataa; C. K. Yoshimuraa; Y. Tsumuraa.
Annals of Forest Science 61: 569–575. (2004)
http://www.afs-journal.org/index.php?option=com_
article&access=doi&doi=10.1051/forest:2004052&Itemid=129
Propriedades
da madeira do cedrinho japonês. J. C. D. Pereira;
R. C. V. Higa; J. Y. Shimizu. Comunicado Técnico nº 88 Embrapa
Florestas. 04 pp. (2003)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/Com_tec88.pdf
Cryptomeria
japonica ‘Yoshino’. E. F. Gilman; D. G. Watson. Fact Sheet ST-219. USDA Forest Service.
03 pp. (1993)
http://hort.ufl.edu/trees/CRYJAPC.pdf
Imagens sobre a Cryptomeria
japonica:
http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?
term=cryptomeria&lang=3 (Cryptomeria japonica)
http://home-and-garden.webshots.com/
photo/2526612320036511179AUfvgb (Cryptomeria
japonica)
http://www.google.com.br/images?num=100&hl=pt-
BR&rlz=1I7RNTN_pt-BR&q=%22Cryptomeria+japonica%22+
pictures&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=9Rl4TMvIGYT58Aa0vfXHBg&sa=X&oi=
image_result_group&ct=title&resnum=1&ved=0CDEQsAQwAA (Cryptomeria japonica)
http://www.picsearch.com/pictures/plants/
garden%20plants/plants%20com-cy/cryptomeria.html (Cryptomeria pictures)
http://www.picsearch.com/index.cgi?q=
cryptomeria
japonica&width=1259 (Cryptomeria japonica)
Matas
Ciliares como APPs - Áreas de Preservação
Permanente
As matas ciliares se constituem na
vegetação
nativa que se encontra ao longo das margens de córregos d’água,
lagos, mananciais, acompanhando rios, outras fontes e reservatórios
naturais de água. Essa vegetação tem a importante
função de preservar a qualidade e a quantidade da água,
um recurso cada vez mais precioso e escasso em nosso planeta e que é essencial
para a vida dos seres vivos, inclusive do homem. Outro nome bastante
comum que é sinônimo de mata ciliar é “vegetação
ou floresta ripária”.
De acordo com as características do ambiente em que se encontram
e com as espécies vegetais existentes, as matas ciliares podem
ser classificadas em diferentes tipos descritos abaixo (Wikipédia,
2010):
- “Formação ribeirinha”: essa denominação é comum
para florestas de brejo, de várzea ou florestas aluviais;
- “Florestas de galeria”: são as matas ciliares
existentes em locais onde não há vegetação
arbórea em suas proximidades. Comumente encontrada beirando
rios em vegetação da caatinga ou do cerrado;
- “Floresta paludosa”: quando a floresta de galeria é formada
em uma região alagadiça de solos saturados.
O crescimento da população humana impõe à agricultura
o grande desafio do suprimento das necessidades nutricionais de todos.
Contudo, muitas vezes, ao contrário de otimizar a produtividade
e o uso dos solos agricultáveis através da adubação
e das melhores tecnologias existentes, o homem optou por aumentar as
fronteiras agrícolas, não poupando as matas ciliares
(Rizzo, 2007). A expansão agrícola de forma desordenada,
sem a utilização de projetos ambientais conservacionistas,
fez com que hoje parte das matas ciliares do Brasil estejam, de alguma
forma, degradadas, ausentes ou ameaçadas (Scanavaca Júnior,
2010; Kageyama e Gandara, 2009).
O
país possui leis tais como o Código Florestal Brasileiro,
atualmente em processo de revisão de seus termos legais (http://www.ipef.br/eventos/2010/comunicacao.asp; http://www.ipef.br/eventos/2009/codigoflorestal.asp; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4771compilado.htm; http://www.controleambiental.com.br/codigo_florestal.htm) que estabelecem dimensões para a mata ciliar ao longo de rios,
córregos, canais e de outros cursos de água e nascentes,
que variam dependendo do tipo, diâmetro ou largura dos mesmos.
Dessa forma, toda vegetação existente em uma mata ciliar é protegida
por lei federal, sendo considerada uma “área de preservação
permanente”, ou uma APP, como é normalmente referida essa
mata a ser protegida (http://www.jurisambiente.com.br/ambiente/areadepreservacaol.shtm).
Isso significa que as matas ciliares devem ser respeitadas para a preservação
ambiental, conservação dos
recursos hídricos e edáficos e benefício ao ser
humano, à fauna e à flora de uma determinada região.
O Código Florestal Brasileiro permite que recursos não
madeireiros oriundos das áreas de matas ciliares sejam utilizados
e comercializados de forma sustentável, podendo trazer melhorias
na qualidade de vida de muitas comunidades brasileiras, caso bem orientadas
(Scanavaca Júnior, 2010). Isso porque a preservação
das matas ciliares traz diversas vantagens, tais como diminuição
da perda de solos, do escoamento superficial das chuvas, do assoreamento
de rios, ajuda na recuperação de solos degradados, aumento
da quantidade e de qualidade de água por efeito de filtração,
economia nos tratamentos para potabilizar a água, aumento da
biodiversidade em sistemas agrícolas, diminuição
de pragas nas lavouras e estabilização do clima (Scanavaca
Júnior, 2010; Coelho, 2009; Rizzo, 2007).
Diminuição da perda de solos, do escoamento superficial
e do assoreamento de rios: A vegetação ripária
serve de cobertura viva do solo, dissipando a energia do impacto das
gotas de chuva e diminuindo a erosão e a perda de solo. Quando
não há mata ciliar, grande quantidade de partículas
do solo são conduzidas para dentro dos córregos através
das enxurradas podendo causar sérios problemas. Um dos principais
problemas é o assoreamento pela sedimentação dessas
partículas nos leitos de corpos d’água, podendo
modificar as características dos mesmos. As matas ciliares têm
portanto importante papel como filtros naturais de água, recolhendo
a riqueza de solo que vem sendo carregada pelas chuvas e impedindo
que chegue aos rios para polui-los com essas partículas.
Ajuda na recuperação de solos degradados: A vegetação
ripária, principalmente as árvores existentes nessas
florestas, possuem galhos, frutos e folhas que caem ao chão,
atraindo distinta macro e microbiota do solo, auxiliando na ciclagem
de nutrientes e conseqüentemente aumentando o teor de matéria
orgânica do solo. Isso gera melhorias na qualidade estrutural
do mesmo, ajudando na recuperação de sua porosidade
e fertilidade. A serrapilheira também forma uma cobertura
protetora no solo, diminuindo perdas por erosão. As raízes
das plantas presentes na floresta ripária também atuam
na estruturação e proteção desse solo,
diminuindo problemas como deslizes de terra e desmoronamentos.
Aumento
da quantidade e de qualidade de água: As florestas
ripárias aumentam a retenção de água
no solo, diminuindo os efeitos do escoamento superficial. Dessa forma,
a água consegue ser estocada no solo e no lençol freático
por mais tempo, estando disponível de forma mais controlada
para o uso dos seres vivos. Durante chuvas, sem a mata ciliar, o
escoamento superficial provoca o acúmulo de água nos
leitos dos córregos e rios, provocando freqüentes enchentes.
As matas ciliares também atuam na melhoria da qualidade das águas.
Isso porque diminuem a quantidade de partículas de solo e
matéria orgânica em suspensão, as quais podem
prejudicar a vida de seres aquáticos e tornar a água
imprópria para nosso consumo.
Economia no tratamento para água potável: As partículas
em suspensão na água, além de diminuir a qualidade
da água, aumentam os custos de tratamento para torná-la
potável por parte das municipalidades. De acordo com Coelho
(2009), valor de tratamento de água pertencente a uma bacia
hidrográfica que contém mata ciliar adequada é de
R$ 2,00 a R$ 5,00/1.000 m³. Porém, quando a água é captada
em uma bacia sem proteção da floresta ripária,
os custos de seu tratamento podem chegar a até R$ 500,00/1.000
m³. Os sedimentos de solo em suspensão na água
também são responsáveis pela diminuição
da vida útil de turbinas e outros equipamentos nas hidroelétricas.
Coelho (2009) apontou estimativas de que 80% dos problemas gerados
pela má qualidade da água sejam provenientes da erosão
dos solos.
Aumento
da biodiversidade em sistemas agrícolas e diminuição
de pragas nas lavouras: As matas ciliares que fizerem divisa com
outros sistemas agro-florestais podem aumentar a biodiversidade,
atraindo fauna e microorganismos para essas áreas. As árvores
frutíferas das florestas ripárias servem de alimento
para diversos mamíferos, pássaros e outros representantes
da fauna local (Rizzo, 2007). Isso ajuda a diminuir o desequilíbrio
ambiental. A mata ciliar promove a circulação da fauna
e inimigos naturais de pragas das lavouras, podendo manter a densidade
populacional em níveis que não justificam a aplicação
de agrotóxicos. Dessa forma, as matas ciliares diminuem danos
e prejuízos econômicos gerados por pragas e também
doenças nas culturas de interesse econômico.
Estabilização do clima: A maior presença de
umidade no solo e também as copas das árvores das matas
ciliares diminuem os efeitos de amplitude térmica nessas áreas,
a nível portanto de micro-clima. A promoção
de sombras pela interceptação e absorção
dos raios solares nas copas das árvores e formação
de barreiras naturais contra o vento ajudam a manter a temperatura
estável nas matas ripárias (Wikipédia, 2010).
Atualmente, muitas das matas ciliares degradadas estão sendo
recuperadas, ainda mais com a pressão para aplicação
das novas leis de proteção aos corpos d’água.
Há também diversas iniciativas privadas em parceria com órgãos
governamentais para essa recuperação. Kageyama e Gandara
(2009) relataram que há uma crescente recuperação
das áreas ciliares no país que se iniciou a partir dos
anos 90 não apenas por causa das legislações,
mas também pela própria conscientização
ambiental da sociedade. Porém, ainda há poucos estudos
e pesquisas referentes às formas de recuperação
dessas áreas, que são particulares para cada local. O
setor brasileiro de plantações florestais de Pinus e
Eucalyptus para fins comerciais se orgulha muito de ser um
dos setores que mais tem recuperado áreas de preservação
permanente, incluindo as matas ciliares.
Uma questão relevante com relação às áreas
de APP, que incluem as matas ciliares, consiste nas restrições
legais ao uso de sistemas agroflorestais (SAF) para a recuperação
das matas ciliares. SAF bem desenhados e planejados poderiam ser
permitidos, quando as propriedades rurais fossem pequenas demais
para a sustentação econômica e também
como uma forma alternativa de renda com o plantio temporário
de espécies econômicas junto com as plantas nativas
de preservação. Tal manejo traria benefícios
ao crescimento dessas últimas, eliminando plantas competidoras
e aumentando os nutrientes no solo disponíveis as mesmas (Rodrigues
e Gandolfi; 2009). Segundo Vaz da Silva (2002), o uso de sistemas
agroflorestais para a recuperação de matas ciliares
também diminuiria os custos de sua implantação.
Outro grande problema observado por Rizzo (2007) é que mesmo
havendo leis que protegem as matas ciliares há quase meio
século no Brasil, poucos sabem sobre todos os benefícios
que essas matas proporcionam ao ambiente, à economia e à sociedade.
A preservação das matas ciliares é considerada
papel chave para a execução da agricultura sustentável,
sendo extremamente necessária para o equilíbrio ambiental.
Aos interessados sobre o tema, a seguir há uma série
de notícias, trabalhos técnicos, científicos,
apresentações, cartilhas, entre outros materiais bibliográficos
selecionados para consulta.
Mata
ciliar. Wikipédia. Acesso em 26.08.2010:
O texto em português da enciclopédia virtual Wikipédia
apresenta de forma eficiente o que é mata ciliar, diferenciando-a
de acordo com a formação arbórea e os diferentes
ambientes em que se encontram. Conheça a nomenclatura utilizada
no Brasil para as matas ciliares, seus benefícios e também
a legislação e normas que vigoram no país para
o respeito e proteção dessas áreas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_ciliar (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Riparian_forest (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Mata_de_galer%C3%ADa (Espanhol)
Hidrologia
de matas ciliares. W.P. Lima; M.J.B. Zakia. Acesso em 26.08.2010:
O website do IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais nos
contempla com essa excelente matéria dos renomados autores Walter
Paula Lima e Maria José Zakia.
http://www.ipef.br/hidrologia/mataciliar.asp
A importância da mata ciliar. L. Coelho. Licenciamento Ambiental
em Mato Grosso do Sul. Acesso em 18.08.2010:
O texto técnico apresenta a definição de mata
ciliar explicando suas principais vantagens para o ambiente e para
a sociedade.
http://www.licenciamentoambiental.eng.br/a-importancia-da-mata-ciliar/
Entenda
o que é APP. Portal do Meio Ambiente. Acesso em 18.06.2010:
http://www.portaldomeioambiente.org.br/meio-ambiente-legal/
4866-entenda-o-que-e-app.pdf
Blog Matas Ciliares e Reflorestamento. Acesso em 18.06.2010:
Muitas novidades e atualidades sobre as matas nativas e ciliares são
providas por esse criativo e ilustrado blog.
http://matasciliares.wordpress.com/
http://matasciliares.wordpress.com/2009/02/23/
a-araucaria-nos-reflorestamentos-em-sao-paulo/ (Sobre a Araucaria
angustifolia)
http://matasciliares.wordpress.com/2009/11/25/de-vilao-a-mocinho-aos-poucos-o
-mundo-do-design-comeca-a-reconhecer-e-usar-o-potencial-da-madeira-de-eucalipto/ (Matéria sobre o eucalipto)
Projeto "Recuperação de Matas Ciliares". Secretaria
Estadual de Meio Ambiente. SIGAM - Sistema Integrado de Gestão
Ambiental. Acesso em 18.06.2010:
O estado de São Paulo desenvolve, desde 2005, o Projeto "Recuperação
de Matas Ciliares", que se iniciou na parceria com o Global Environment
Facility (GEF) do Banco Mundial, e agregou outras importantes ações
e parcerias, tornando-se um estratégico projeto ambiental da
Secretaria do Meio Ambiente. Seu objetivo é desenvolver instrumentos
e estratégias para viabilizar programas de recuperação
de matas ciliares e outras iniciativas similares, com abrangência
estadual e de longo prazo.
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/default.aspx?idPagina=6373
Biblioteca
do Projeto Mata Ciliar. Secretaria Estadual
de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. SIGAM - Sistema Integrado de Gestão
Ambienta.l Acesso em 18.06.2010:
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Repositorio/
126/Documentos/Biblioteca_Tab/tabela2.html
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/
Default.aspx?idPagina=7843 (Jornal da Mata Ciliar)
Programa Mata Ciliar. Governo do Estado do Paraná. Acesso em
16.08.2010:
O Programa Mata Ciliar foi criado pelo governo do estado do Paraná em
2003. Esse programa tem como principal objetivo a restauração
da vegetação protetora nas margens de nascentes, bacias
hidrográficas, rios e mananciais de abastecimento público.
Para tanto, diversas parcerias foram criadas, incentivando a produção
de mudas nativas, educando e fiscalizando as áreas já plantadas
para o seu melhor desenvolvimento. O programa possui agentes que realizam
as distribuições das mudas, realizam educação
ambiental, incentivam e buscam novos colaboradores. Conheçam
alguns dos resultados e benefícios ambientais, sociais e econômicos
do programa no estado. O website do programa é um importante
meio para obter informações relevantes sobre matas ciliares.
Acessem os artigos técnicos, notícias, parcerias e imagens
de eventos e cursos promovidos por esse programa.
http://www.mataciliar.pr.gov.br/index.php (Home)
http://www.mataciliar.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=14
(Artigos técnicos)
http://www.mataciliar.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=6
(Resultados)
http://www.mataciliar.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=10
(Perguntas freqüentes)
http://www.mataciliar.pr.gov.br/modules/galeria/listaEventos.php (Galeria
de Imagens)
http://www.mataciliar.pr.gov.br/modules/noticias/arquivo.php?mes=1&ano=2010
(Notícias)
Notícias, textos técnicos,
palestras e artigos sobre matas ciliares:
A
importância das áreas de preservação
permanentes – APPs. L. Scanavaca Júnior. Portal do Meio
Ambiente. (2010)
http://www.portaldomeioambiente.org.br/meio-ambiente-legal/
codigo-florestal-brasileiro/5084-a-importancia-das-areas-de-preservacao-permanentes-apps.html
Atlas
dos remanescentes florestais da Mata Atlântica revela
desmate de ao menos 20.867 hectares nos últimos dois anos. Portal
Ecodebate. Cidadania e Meio Ambiente. (2010)
http://www.ecodebate.com.br/2010/05/27/atlas-dos-remanescentes-florestais-da-
mata-atlantica-revela-desmate-de-ao-menos-20-867-hectares-nos-ultimos-dois-anos/
Recuperação de áreas ciliares. P. Kageyama; F.
B. Gandara. In: Matas Ciliares: conservação e recuperação.
R. R. Rodrigues; H. F. Leitão Filho. Editora da USP. 320 pp.
(2009)
http://www.edusp.com.br/detlivro.asp?ID=189801 (Sobre o livro)
http://www.ipef.br/servicos/listas/floresta-l/Sep2000/msg00079.html (Sobre o livro)
Conceitos, tendências e ações para a recuperação
de florestas ciliares. R. R. Rodrigues; S. Gandolfi. In: Matas Ciliares:
conservação e recuperação. R. R. Rodrigues;
H. F. Leitão Filho. Editora da USP. 320 pp. (2009)
http://www.edusp.com.br/detlivro.asp?ID=189801 (Sobre o livro)
http://www.ipef.br/servicos/listas/floresta-l/Sep2000/msg00079.html (Sobre o livro)
Estabelecimento de critérios, metodologias e roteiros de avaliação
para o monitoramento biológico dos recursos hídricos
em áreas de recuperação de mata ciliar, utilizando
a comunidade bentônica. K. Sonoda. Apresentação
em PowerPoint: 46 slides. Estado de São Paulo. (2008)
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Repositorio/126/
Documentos/Eventos/20082_3_MetoAvalComBentonica.pdf
Curso
de "Capacitação em Recuperação
de Áreas Degradadas com Ênfase em Matas Ciliares". L. M. Barbosa et al. Instituto de Botânica. 80 pp. (2008)
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Repositorio/
126/Documentos/Eventos/20085_Apostila.pdf
Mata
ciliar. Banner.
Material de Divulgação. (2007)
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Repositorio/126/Documentos/MDivulgacao/CEA_banner_1.pdf
A
importância e o desrespeito com as matas ciliares. M. R. Rizzo.
Notícia Ambiente Brasil. (2007)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/artigos/2007/05/03/30904
-a-importancia-e-o-desrespeito-com-as-matas-ciliares.html
Monitoramento de plantios de restauração de florestas
ciliares: microbacia do ribeirão São João, Mineiros
do Tietê, SP. E.D. Ignácio; C.M. Attanasio; M.T.Z. Toniato.
Instituto Florestal de São Paulo. Série Registros 31:
219-223. (2007)
http://www.iflorestal.sp.gov.br/publicacoes/serie_registros/IFSerReg31/Erica.pdf
O corredor central da Mata Atlântica. Uma nova escala da conservação
da biodiversidade. I. R. Lamas et al. Fundação SOS Mata
Atlântica. 52 pp. (2006)
http://www.conservation.org.br/publicacoes/files/
CorredorCentraldaMataAtlantica.pdf
Manual
de recuperação de matas ciliares para produtores
rurais. C. M. Attanasio; S. Gandolfi; R. R. Rodrigues. Governo do Estado
de São Paulo. 46 pp. (2006)
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Repositorio/
126/Documentos/MDivulgacao/CARTILHA.pdf
Mata
ciliar - importância, conservação e recuperação. M. Gamberini. Apresentação em PowerPoint: 21 slides.
Instituto SócioAmbiental. (2006)
http://www.ciliosdoribeira.org.br/files/
ApresentacaoMataCiliar-CampanhaRibeira24-05-07.pdf
Anais
do "Workshop sobre Recuperação de Áreas
Degradadas em Matas Ciliares". L. M. Barbosa. Instituto de Botânica
de São Paulo. 54 pp. (2006)
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Repositorio/
126/Documentos/Eventos/20065_Anais.pdf
Metodologia
para estimativa e monitoramento da biomassa e carbono em mata ciliar.
PRMC. Apresentação em PowerPoint: 07
slides. (2005)
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Repositorio/126/
Documentos/Eventos/2004_6_EstimativaMonitorBiomassa_Thadeu.pdf
Aspectos
hidrológicos da recuperação de zonas
ripárias degradadas. W. P. Lima. ESALQ/USP. Apresentação
em PowerPoint: 26 slides. (2005)
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Repositorio/126/
Documentos/Eventos/20052_3_ZonasRiparias_PaulaLima.pdf
Avaliação do potencial de geração de créditos
de carbono em projetos de recuperação de matas ciliares. CENBIO. Apresentação em PowerPoint: 10 slides. (2004)
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/Repositorio/126/
Documentos/Eventos/2004_8_Carbono_CENBIO.pdf
Regime
jurídico das matas ciliares. A.H. Abreu.
Ministério Público de Santa Catarina. (2004)
http://www.mp.sc.gov.br/portal/site/portal/portal_detalhe.asp?campo=2332
Sistemas
agroflorestais para recuperação de matas ciliares
em Piracicaba, SP. P. P. Vaz da Silva. Dissertação de
Mestrado ESALQ/USP. 110 pp. (2002)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/
tde-17092002-135029/publico/patricia.pdf
Riparian forest buffer. Conservation reserve enhancement. Natural Resources
Conservation Service (NRCS). USDA. 04 pp. (2000)
http://www.michigan.gov/documents/mda_CP-22_riparian_9618_7.pdf
Imagens
sobre matas ciliares e áreas de preservação
permanente:
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=%22mata%20ciliar%22&rlz=
1I7RNTN_pt-BR&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi (Imagens
Google – mata ciliar)
http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_pt-
BR&tbs=isch%3A1&sa=1&q=%22riparian+forest%22&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai= (Imagens
Google - "riparian forest")
http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&rlz=1I7RNTN_
pt-BR&tbs=isch%3A1&sa=1&q=%22%C3%A1rea+de+preserva%C3%
A7%C3%A3o+permanente%22&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai= (Imagens
Google – área de preservação permanente)
Referências
Técnicas da Literatura Virtual
Grandes Autores sobre os Pinus - Dr. Celso Garcia Auer
Dr.
Celso Garcia Auer nasceu na cidade
de São
Paulo em 1961 e desde pequeno já se interessava por árvores.
Durante sua infância tinha o costume de semear e cuidar de mudas
de espécies florestais nativas e exóticas, além
das frutíferas. Também gostava de seguir os ensinamentos
de seu pai, que possuía conhecimentos trazidos de seu avô austríaco
em manejo, acompanhamento, condução e também poda
de árvores. Dessa forma, a escolha da Engenharia Florestal como
profissão não foi por acaso. Ela aliava seu desejo de
trabalhar nessa profissão e sua disposição em
ter uma boa formação acadêmica e experiências
a campo ao longo do curso. Graduou-se em 1983 pela ESALQ - Escola Superior
de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São
Paulo, e em 1986 concluiu mestrado na área de Agronomia com ênfase
em Fitopatologia (estudo das doenças de plantas) na mesma instituição.
Durante esse período estudou os danos causados por fungos termófilos
em pilhas de cavacos de madeira de eucalipto pertencentes à Champion
S. A., empresa de papel e celulose existente na época em Mogi-Guaçu/SP.
No mesmo ano de conclusão de seu mestrado, começou a
lecionar na UNIFENAS, localizada em Alfenas - MG, permanecendo na instituição
durante quatro anos. Um ano mais tarde (1991) finalizou seu doutorado
também na ESALQ/USP trabalhando com o cancro do eucalipto.
Celso Auer iniciou suas atividades na Embrapa Florestas
(ex-CNPF - Centro Nacional de Pesquisa de Florestas - http://www.cnpf.embrapa.br ) a partir de 1989, sendo contratado para trabalhar principalmente
na área de controle de doenças ligadas aos Pinus e aos
eucaliptos. Desde então, permanece como pesquisador da instituição
em diversas linhas de pesquisas, todas envolvendo a fitopatologia e
organismos associados às plantações, como: biologia
do solo, controle biológico de doenças florestais, controle
de fitopatógenos, estudo de doenças de viveiros, etiologia
(causa) de doenças de diversas espécies florestais, incluindo
espécies nativas e exóticas como os Pinus. Ainda se inserem
em suas linhas de pesquisas o manejo integrado de pragas, mudanças
climáticas, proteção florestal, micorrizas, entre
outros temas não menos importantes. Muitos dessas linhas de
pesquisa estão inseridas em projetos em parceria com empresas
privadas, outros institutos de pesquisas e/ou universidades.
Mesmo bastante ocupado com suas pesquisas, Celso Auer
continua atuando como professor, já tendo lecionado na Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu,
SP, e atualmente integra o corpo docente do curso de pós-graduação
da Engenharia Florestal da UFPR - Universidade Federal do Paraná.
Assim, contribuiu e continua atuando na formação de diversos
profissionais de qualidade na área, orientando estudantes de
mestrado e doutorado, além de ajudar a solucionar os principais
problemas da fitopatologia florestal brasileira.
A quantidade de trabalhos já publicados por esse pesquisador
envolvendo os Pinus é extensa, havendo dezenas de suas
mais diferentes publicações, apenas dentre as disponíveis na internet. É por
esta razão que Celso Garcia Auer é o autor do Pinus homenageado
na presente edição da nossa PinusLetter. Parabéns
prezado amigo Celso Auer por tudo o que você vem fazendo em benefício
da silvicultura dos Pinus para o Brasil.
De acordo com respostas de Celso Auer a uma entrevista
feita por nós
para a publicação dessa edição da PinusLetter,
a dedicação pelos Pinus iniciou-se já na graduação,
em estágios realizados durante o curso. No primeiro deles, trabalhou
no Projeto Pinheiros Tropicais (PPT- IPEF) junto com o Prof. Dr. Paulo
Kageyama, atuando com a manutenção do pólen do
Pinus, sua dispersão e polinizações controladas.
Já em outro estágio, Celso Auer realizou diagnoses de
doenças de Pinus e eucaliptos orientado pelo Prof. Dr. Tasso
Léo Krügner. Durante esse período também
atuou em projeto envolvendo os Pinus e as micorrizas. Desde então,
Celso Auer continua a trabalhar também com essas linhas de pesquisa:
melhoramento genético e a micorrização controlada
do gênero, objetivando melhorias produtivas ao Pinus.
Atualmente, o pesquisador também desenvolve trabalhos buscando
o controle dos principais patógenos que atacam os Pinus, tais
como Armillaria spp., fungo que provoca a podridão das raízes
do Pinus, uma das doenças consideradas de maior relevância
no sul do Brasil. Também se dedica à doença causada
por Sphaeropsis sapinea que causa a seca dos ponteiros, que já dizimou
plantações de espécies de Pinus suscetíveis
nos anos 30 e 40, sendo estudada pela Universidade do Paraná,
principalmente buscando o melhoramento genético de Pinus
radiata como opção madeireira para região sul do Brasil.
Também desenvolve trabalhos com fungos micorrízicos e
participa de pesquisas que observam impactos das mudanças climáticas
nas doenças dos Pinus.
Celso Auer atua há mais de 20 anos em pesquisas que visam a
controlar patógenos também nos eucaliptos. Durante esse
período novas doenças passaram a causar problemas em
eucaliptais brasileiros. Dessa forma, o pesquisador vem contribuindo
com o seu trabalho na remediação sustentável desses
problemas que afetam tanto o pequeno produtor na agricultura familiar,
como as grandes empresas do setor florestal.
Apesar de ter quase 60 artigos, oito capítulos de livros, seis
livros publicados e inúmeros trabalhos em anais e congressos,
Celso Auer acredita que sua contribuição social, ambiental
e econômica ainda é pequena e há muito mais a se
fazer. Além de atuar na minimização dos danos
que as doenças de florestas podem causar, também ajuda
na formação acadêmica de novos profissionais ao
mercado brasileiro. Assim, atua na geração de novas tecnologias
no combate a patógenos florestais, ajudando também na
divulgação de conhecimentos através de cursos
e palestras que ministra e de consultas que atende através de
parcerias com outros órgãos de extensão rural,
tais como EMATER e EPAGRI. Celso Auer também presta assessoria
em treinamentos junto ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento) sobre pragas quarentenárias florestais e doenças
dos Pinus.
Seguem algumas palavras do pesquisador Dr. Celso Garcia Auer sobre
perspectivas futuras para os Pinus:
"A partir do acompanhamento da situação atual da silvicultura
do Pinus e do conhecimento da ação das pragas
como a vespa-da-madeira, podemos ressaltar que boa parte dos problemas
tem
sido conseqüência de uma série de fatores negativos
no manejo florestal: escolha errônea da espécie apenas
em função da finalidade da madeira, má qualidade
das mudas para a formação de florestas, técnicas
incorretas utilizadas durante o plantio, plantios efetuados em solos
inadequados, falta de monitoramento do crescimento das árvores
e dos talhões e falta de detecção precoce de doenças
florestais. Em adição a esses fatores, sabemos que o
melhoramento genético está selecionando novas espécies
e desenvolvendo híbridos, que sem dúvida apresentarão
respostas diferenciadas aos patógenos presentes. Por último,
o ingresso de novos patógenos no Brasil implicará em
novas demandas de pesquisa visando a sua contenção e
mitigação dos impactos negativos. Nossa participação
neste cenário é de oferecer informação
e tecnologia para enfrentamento a esses problemas. Acredito que este é momento
de retomarmos às pesquisas com os Pinus, pela variedade
de espécies
existentes e produtos madeireiros e não madeireiros. O Pinus é um
gênero de árvores que apresenta bom desenvolvimento e
com capacidade de suportar o estresse hídrico e nutricional,
em condições que espécies de rápido crescimento
como o eucalipto e outras folhosas apresentam dificuldades ou não
suportam. Sabemos que o principal questionamento com o uso do Pinus é a
sua agressividade como invasora e a monocultura; porém, é uma
das poucas que produzem em solos onde as outras espécies florestais
exóticas e nativas não conseguem. Pode ser ainda versátil
para a biodiversidade, sendo empregado nas fases iniciais da recuperação
de áreas degradadas, bem como na integração lavoura-pecuária-floresta."
Observem abaixo os 34 trabalhos envolvendo Pinus de autoria ou co-autoria
de Celso Auer. Aos interessados por publicações envolvendo
outros gêneros arbóreos tais como o eucalipto, acácia-negra
e erva mate, sugere-se a observação do Currículo
Lattes do pesquisador também disponível na internet.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4782793A6 (Currículo
na Plataforma Lattes do CNPQ)
Fungos
endofíticos associados a acículas
de Pinus taeda. I. C. Pimentel; G. Figura; C. G. Auer. Summa Phytopathologica
36(1):
85-88. (2010)
http://www.scielo.br/pdf/sp/v36n1/16.pdf
Caracterização
molecular de isolados de Armillaria
sp. da região sul do Brasil. F. B. Silva. Co-orientação:
V. A. Vicente; C. G. Auer; I. C. Pimentel. Dissertação
de Mestrado. UFPR - Universidade Federal do Paraná. 76 pp. (2009)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/
1884/23943/1/dissertacao%20biblioteca.pdf
Caracterização
de isolados de Sphaeropsis
sapinea e
avaliação da resistência em progênies de Pinus
radiata. P. R. R. Correa-Basílio. Co-orientação:
C. G. Auer; A.F. Santos; A. R. Higa. Dissertação de Mestrado.
UFPR - Universidade Federal do Paraná.110 pp. (2008)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/
15879/1/DISSERTAÇÃO%20%2012_05_08.pdf
Morte
de árvores resultante de práticas inadequadas durante
a implantação florestal. Á. F. Santos; C. G. Auer;
R. A. Dedecek; P. E. T. Santos; H. D. Silva. Circular Técnica
Embrapa 158. 05 pp. (2008)
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=
celso%20auer%20fitopatologia&lr=&sa=N&tab=sw
Resumo:
Doenças no gênero Pinus. C. G. Auer. Anais da
III Semana Acadêmica da FAJAR. 31 pp. (2007)
http://www.fajar.edu.br/site/images/stories/file/
Anais_da_III_Semana_Academica_da_FAJAR.pdf
Resumo:
Ocorrência de armilariose em Pinus tropicais na
região
sul do Brasil. F. B. Silva; N. S. B. Gomes; C. G. Auer. Fitopatologia
Brasileira 32. Resumo 0143. p. 138 (Suplemento). (2007)
http://www.sbfito.com.br/tpp/Suplemento_2007_Maringa.pdf
Crescimento in vitro de isolados de Armillaria sp. obtidos
de Pinus elliottii var. elliottii sob várias temperaturas. N. S. B. Gomes;
C. G. Auer; A. Grigoletti Júnior. Summa Phytopathologica 33(2):
187-189. (2007)
http://www.scielo.br/pdf/sp/v33n2/a14v33n2.pdf
Metodologia
para esporulação e produção
de culturas monospóricas de Sphaeropsis sapinea. P. R. R. C.
Basílio; C. G. Auer; Á. . Santos; A. R. Higa. Pesquisa
Florestal Brasileira 54:145-147. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/pfb-revista-antiga/
pfb_54/PFB54_p145-147_NC.pdf
Armilariose em Pinus
elliottii var. elliottii: etiologia, determinação
de danos e medidas de controle nos estados de Santa Catarina e Paraná. C. G. Auer; N. S. B. Gomes. Boletim de Pesquisa Embrapa nº 34.
43 pp. (2007)
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/
CNPF-2009-09/42625/1/BPD34_CD.pdf
Detecção de Fusarium
subglutinans em sementes de Pinus. C. G. Auer; A. F. Santos. Comunicado Técnico 182. Embrapa Florestas.
04 pp. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec182.pdf
Decomposição fúngica de acículas
em plantios de Pinus. C. G. Auer; A. M. Ghizelini; I. C. Pimentel.
Pesquisa Florestal
Brasileira 54: 127-138. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/pfb-revista-antiga/pfb_54/PFB54_p127_138_AR.pdf
Fungos
presentes em acículas de Pinus taeda em estágios
iniciais de decomposição no campo. A. M. Ghizelini; C.
G. Auer; I. C. Pimentel. Boletim de Pesquisa Florestal 53: 155-178.
(2006)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim53/BPF_53_p155-178.pdf
Fungos
em acículas da serapilheira de Pinus
taeda L. em povoamentos com diferentes idades. C. G. Auer; A. M.
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R. M. Bizi. Floresta 36(3): 433-438. (2006)
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Fusariose
em mudas de Pinus taeda. A. Grigoletti Júnior; C.
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limitam%20produtividade%20em%20reflorestamentos
Doenças
presentes em Pinus. C.G. Auer; A. Grigoletti
Júnior; N.S.B. Gomes. Revista da Madeira 99. (2006)
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Armilariose
em Pinus elliottii e Pinus taeda na região sul do
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http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/
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taeda em decomposição. A. M. Ghizelini. Orientação: C. G. Auer. Tese de Doutorado.
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B. Gomes; A. Grigoletti Júnior. Comunicado Técnico
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Doenças
presentes em Pinus. C. G. Auer; N. S. B. Gomes; A.
Grigoletti Júnior. Revista da Madeira 83. (2004)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?
num=605&subject=Doen%E7as&title=Doen%E7as%20presentes%20em%20pinus
Novas
ocorrências da armilariose em Pinus no sul do Brasil. C.
G. Auer; N. S. B. Gomes; A. Grigoletti Júnior. Summa Phytopathologica
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http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=15046132
Associação de resinose com distúrbio fisiológico
em Pinus taeda. A. Grigoletti Júnior; C. G. Auer. Boletim de
Pesquisa Florestal 45: 125-129. (2002)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/bolet45/pag125--129.pdf
Doenças
em Pinus: identificação e controle. C.
G. Auer; A. Grigoletti Júnior; Á. F. Santos. Embrapa
Florestas. Circular Técnica 48. 28 pp. (2001)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec48.pdf
http://w3.ufsm.br/fitoflorestal/antigos/admin/textos/pdf/2052.pdf
Transmissão de fungos por sementes florestais. A.F. Santos;
A. Grigoletti Júnior; C.G. Auer. Floresta 30(1/2): 119-128.
(2000)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/2360/1972
Doenças
em Pinus no Brasil. C. G. Auer. Série Técnica
IPEF 13(33): 67-74. (2000)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr33/cap07.pdf
Queima dos ponteiros de mudas de Pinus
taeda. C. G.
Auer; A. Grigoletti Júnior. Comunicado Técnico Embrapa
43: 1-2. (2000)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec43.pdf
Ocorrência
de Sphaeropsis
sapinea em Pinus nos estados do Paraná e
de Santa Catarina. C. G. Auer; A. Grigoletti Júnior. Boletim
de Pesquisa Florestal 34: 99-101. (1997)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim34/cauer2.pdf
Doenças dos pinheiros. T. L. Krugner; C. G. Auer. In: Manual
de Fitopatologia. H. Kimati; L. Amorim; A. Bergamin Filho; L. E. A.
Camargo; J. Rezende. Volume 2(56): 584-593. 3ª Ed. Editora Agronômica
Ceres. (1997)
http://www.livrariaceres.com.br/manual_de_fitopatologia2.htm
http://www.livrariaceres.com.br/manual_de_fitopatologia2/indice.htm
http://store-livroceres.locasite.com.br/loja/produtos_info.php/cPath/16/products_id/1910
Doenças
registradas em Araucaria
angustifolia e Pinus spp. nos
estados do Paraná e de Santa Catarina. C. G. Auer; A. Grigoletti
Júnior. Pesquisa em Andamento. Embrapa Florestas 31: 1-3. (1997)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/bolpesdes/arqgrat/pesq-andam-31.PDF
Influência de lodo de esgoto e de acículas
de Pinus na
formação de ectomicorrizas em mudas de Pinus caribaea var. hondurensis pelos fungos Pisolithus
tinctorius e Thelephora terrestris.
W. Bettiol; C. G. Auer; T. L. Krugner; M. E. M. Prezzoto. IPEF 34:
41-46. (1986)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr34/cap06.pdf
Estudo
da dispersão de pólen de Pinus
oocarpa Schiede
através de armadilhas. P. Y. Kageyama; C. G. Auer; M. L. Marques;
G. B. Lopes. IPEF 2(11): 10-17. (1982)
http://www.ipef.br/publicacoes/boletim_pptpinho/Boletim_PPTPinho_v2n11.pdf
Doenças
presentes em Pinus. As doenças florestais são
responsáveis, em parte, pela diminuição da produtividade
dos plantios comerciais brasileiros. C. G. Auer; A. Grigoletti Júnior;
N. S. B. Gomes. Ambiente Brasil.Ambiente Florestal. (s/d = Sem referência
de data)
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/artigos/doencas_presentes_em_pinus.html
Novos estudos sobre armilariose em Pinus
elliottii e P. taeda no Brasil. N. S. B. Gomes; C. G. Auer; A. Grigoletti Júnior. Embrapa Florestas.
Apresentação em PowerPoint: 09 slides. (s/d)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/
doc70/material/terca/Nei1400-1420.ppt#256,1,
Referências sobre Eventos e Cursos
Essa
seção tem como meta principal apresentar a vocês
todos a possibilidade de se navegar em eventos passados dos quais
os organizadores disponibilizaram o material para abertura, leitura
e downloading em seus websites. Trata-se de uma atitude bastante
amigável e de alta responsabilidade social e científica
dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros
agradecimentos. Gostaríamos de enfatizar a importância
de se visitar o material desses eventos. A maioria deles possui
excepcionais palestras, ricas em dados, fotos, imagens e referências
para que você possa aprender mais sobre os temas abordados.
Outras, disponibilizam todo o livro de artigos técnicos,
verdadeiras fontes de conhecimento para nossos leitores. Deveremos
ainda destacar nessa seção a crescente disponibilidade
de materiais acadêmicos colocados de forma pública
por inúmeros professores universitários, que oferecem
suas aulas e materiais didáticos para uso pelas partes interessadas
da sociedade através da internet. Em algumas edições
lhes forneceremos referências desses tipos de cursos também.
Esperamos
que gostem da seleção dessa edição:
Proceedings of the 51st International Convention of Society
of Wood Science and Technology. (Chile)
O
primeiro encontro anual (Anual Meeting 2008 – AM08 - SWST)
da Sociedade de Ciência e Tecnologia da Madeira sediado fora
da América do Norte ocorreu em novembro de 2008 na cidade
de Concepción, no Chile. Durante o evento foram apresentados
trabalhos e pesquisas divididos em cinco seções distintas:
engenharia da madeira, tratados internacionais para produtos florestais,
qualidade da madeira, processos avançados na madeira e seção
de pôsteres. O último dia do AM08 ocorreram visitas
regionais em empresas do setor florestal chileno.
A Sociedade de Ciência e Tecnologia da Madeira disponibiliza
as apresentações, resumo dos pôsteres e também
fotografias referentes ao evento. Observem os encontrados para Pinus e assuntos relacionados. Porém, há uma infinidade de
outros temas envolvendo o setor florestal.
http://www.swst.org/meetings/AM08/ (Encontro anual de 2008)
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/swstwelcome.pdf (Apresentação
de boas vindas)
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations.html (Apresentações)
http://www.swst.org/meetings/AM08/postersession.pdf (Resumos dos
pôsteres)
http://www.swst.org/meetings/AM08/photogalleries.html (Galeria de
fotos)
• Apresentações selecionadas
do AM08 - SWST:
Effects of stem inclination on compression wood formation in young
radiata pine trees.
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/pdf
%20of%20ppts%20wood%20quality/3_Lachenbruch_08.pdf
Impact of silvicultural practices on loblolly pine wood quality.
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/pdf%20of
%20ppts%20wood%20quality/4_Schimleck%20SWST%20Nov%202008-1.pdf
Predicting vertical heartwood diameter profiles of mature scots
pine (Pinus sylvestris L.) based on data from the forest.
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/pdf%20of
%20ppts%20wood%20quality/5_flaete.pdf
Very early selection for wood quality: pushing the envelope.
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/pdf%20of%20
ppts%20wood%20quality/6_Apiolaza%20-%20Pushing%20the%20envelope.pdf
Modulation of moisture content and grouping of wood from fast-growth
tropical species in plantation.
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/pdfs%20of%20ppts
%20advanced%20processing/3_Modulation%20of%20Moisture
%20Content%20Roger%20Moya%20et%20al.pdf
Impact of wood-based panels industry on the environment.
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/pdfs
%20of%20ppts%20advanced%20processing/2_BarbuImpactEnviron111108.pdf
A three-dimensional anisotropic viscoelastic Maxwell Model for aging
wood composites.
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/pdfs
%20of%20ppts%20advanced%20processing/4_Deteix.pdf
Damage of the cell wall during extrusion and injection molding of
wood plastic composites.
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/pdfs
%20of%20ppts%20advanced%20processing/5_Gacitua.pdf
Simulation of lumber production planning using software agents:
a case study.
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/pdfs
%20of%20ppts%20advanced%20processing/fabian%20cid%20yanez.pdf
Oriented
strand board industry and market development in the South American
region – main challenges.
http://www.swst.org/meetings/AM08/presentations/pdfs
%20of%20ppts%20global%20trade/6_Gaete_Bozo.pdf
•
Resumos e pôsteres do AM08 - SWST:
Effect of sanding process and knife wear on the surface quality
of radiata pine.
http://www.swst.org/meetings/AM08/proceedings/WS-10.pdf
Effect of thermal treatment on machining properties of Eucalyptus
grandis and Pinus caribaea var. hondurensis woods.
http://www.swst.org/meetings/AM08/proceedings/WS-18.pdf
Use of tannin from Pinus
oocarpa bark for manufacture of plywood.
http://www.swst.org/meetings/AM08/proceedings/WS-22.pdf
Determination of defective central cylinder on Pinus
radiata (D.Don)
whorl by means of gamma spectroscopy.
http://www.swst.org/meetings/AM08/proceedings/WS-27.pdf
Thermal degradation of Eucalyptus
grandis, Pinus spp. and Goupia glaba timber.
http://www.swst.org/meetings/AM08/proceedings/WS-40.pdf
Primeiro
EBS - Encontro Brasileiro de Silvicultura. (Brasil)
O Primeiro Encontro Brasileiro de Silvicultura ocorreu em conjunto
com outros eventos tais como o III Encontro Brasileiro de Prestadores
de Serviço do Segmento Florestal, Expoforest e o XV Seminário
de Atualização sobre Sistemas de Colheita de Madeira
e Transporte Florestal. Todos foram sediados em Curitiba, integrando
a “Semana Florestal Brasileira "de 2008, que sucedeu
entre 10 a 14 de novembro.
O website Colheita da Madeira disponibilizou algumas das principais
apresentações relacionadas ao setor florestal ministradas
durante o encontro. Grande parte delas podem ser acessadas abaixo,
possuindo relação direta e indireta com os Pinus.
http://www.listas.ipef.br/pipermail/eventosflorestais-l/2008-September/000019.html (Notícias sobre o encontro)
http://www.colheitademadeira.com.br/publicacoes/categoria/
encontro-brasileiro-de-silvicultura.html?id=398 (Apresentações)
• Apresentações
selecionadas do I EBS:
Situação atual e perspectivas do melhoramento genético
de Pinus e eucalipto no Brasil.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/218/
situacao_atual_e_perspectivas_do_melhoramento_genetico_de_pinus_e_eucalipto_no_brasil.pdf
Controle
de qualidade nas operações
silviculturais.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/
publicacoes/216/controle_de_qualidade_nas_operacoes_silviculturais.pdf
Manejo
integrado de bacias hidrográficas.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/
215/manejo_integrado_de_bacias_hidrograficas.pdf
Agricultura
e silvicultura de precisão.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/
214/agricultura_e_silvicultura_de_precisao.pdf
Associação de florestas de produção
e florestas nativas.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/
213/associacao_de_florestas_de_producao_e_florestas_nativas.pdf
Diretrizes
e ações em prol de um silvicultura sustentável.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/
212/diretrizes_e_acoes_em_prol_de_um_silvicultura_sustentavel.pdf
Manejo
sustentável da bacia hidrográfica.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/
211/manejo_sustentavel_da_bacia_hidrografica.pdf
Uso
de resíduos urbanos e
industriais como fonte de nutrientes e condicionadores do solo.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/209/
uso_de_residuos_urbanos_e_industriais_como_fonte_de_nutrientes_e_condicionadores_do_solo.pdf
Evolução das máquinas
e implementos florestais em silvicultura.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/208/
evolucao_das_maquinas_e_implementos_florestais_em_silvicultura_.pdf
Mercado
de fertilizantes usados em plantações florestais.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/207/
mercado_de_fertilizantes_usados_em_plantacoes_florestais.pdf
Monitoramento
nutricional e recomendação de adubação.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/205
/monitoramento_nutricional_e_recomendacao_de_adubacao.pdf
Manejo
de resíduos florestais.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/
publicacoes/204/manejo_de_residuos_florestais.pdf
Preparo
de solo - a experiência
da Suzano Papel e Celulose.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/203/
preparo_de_solo_%C3%A2%E2%82%AC%E2%80%9C_a_
experiencia_da_suzano_papel_e_celulose.pdf
Programa
cooperativo em certificação florestal (PCCF)
- política de uso de agroquímicos adotada pelo FSC.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/174/
programa_cooperativo_em_certificacao_florestal_pccf__
politica_de_uso_de_agroquimicos_adotada_pelo_fsc.pdf
Manejo integrado de pragas em povoamentos florestais.
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/172/
manejo_integrado_de_pragas_em_povoamentos_florestais.pdf
International Sirex Symposium. (África do Sul)
O Simpósio Internacional sobre a vespa-da-madeira e outras
vespas da família Siricidae ocorreu em Pretória na África
do Sul em 2007. Alguns dos mais renomados pesquisadores mundiais
do assunto se encontraram durante o evento para intercâmbio
de informações, além da apresentação
de resultados de suas pesquisas mostrando formas de controle e a
situação do ataque de Sirex noctilio em diversos países
do mundo, inclusive no Brasil e em outros países vizinhos
da América Latina. Confiram alguns dos resumos abaixo. Muitos
deles tratam sobre o ataque da praga sobre os Pinus, entre outras
Pináceas. Observem também a programação
do evento e suas fotos.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirex/sirexprogramme (Programa e resumos)
•
Resumos do International Sirex Symposium:
Sirex management in response to the green triangle outbreak: lessons
for other countries.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/haugen.pdf
The current status of S. noctilio distribution, impact and management
control development in Australia.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/bashford.pdf
Official program for detection and control of Sirex noctilio (Hymenoptera:
Siricidae) in Chile.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/beeche.pdf
The control of Sirex noctilio in the Pinus plantations of the Arauco
companies.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/Ahumada.pdf
The woodwasp, Sirex noctilio (Hymenoptera: Siricidae): ecology and
biological control in Argentina.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/Klasmer.pdf
Response to the recent find of Sirex noctilio in the United States.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/Schneeberger.pdf
A research update on Sirex noctilio for North America.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/Mastro.pdf
Sirex noctilio detection and behavior in North American pine ecosystems.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/dodds.pdf
Establishment of Beddingia siricidicola for biological control of
Sirex noctilio in the United States: questions, issues, and challenges.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/Williams.pdf
Silvicultural measures to reduce the impact of S. noctilio in Kwazulu-Natal:
challenges and opportunities.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/Boreham.pdf
The potential threat of Sirex noctilio F. to Zimbabwe’s
forestry industry.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/member.pdf
The spread and establishment of Sirex noctilio and Amylostereum
areolatum in new environments.
http://www.fabinet.up.ac.za/sirexweb/pdf/Slippers.pdf
Pinus-Links
A
seguir, trazemos para vocês nossa
indicação para visitas a diversos websites que
mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos
econômico, técnico, científico, ambiental,
social e educacional. Acreditamos que eles poderão significar
novas janelas de oportunidades e que alguns deles poderão
passar a ser parte de suas vidas profissionais em função
do bom material técnico que disponibilizam. Esperamos
que apreciem nossa seleção de Pinus-Links para
essa edição.
SINDIMASP. Sindicato do Comércio Atacadista de Madeiras
do Estado de São Paulo. Acesso em 30.08.2010:
O SINDIMASP foi oficialmente criado em 1990 por empresários
do setor comercial madeireiro do estado de São Paulo,
visando à união das empresas da madeira para
melhorias na qualidade dos seus produtos, na comercialização
e nos seus direitos, promovendo assim o fortalecimento do setor
em São Paulo. Além disso, o sindicato auxilia
em questões jurídicas, presta serviços
e representa mais de 3.000 indústrias no estado, apresentando
cerca de 200 associados. Para a realização de
seus objetivos, o SINDIMASP conta com o auxílio de sua
webpage que possui notícias atualizadas do setor madeireiro,
além de programas para a melhoria da qualidade da madeira.
O sindicato atua nos setores da madeira serrada, chapas, tacos
e pisos, portas, janelas, esquadrias, forros e outros produtos
da madeira. Confiram um pouco mais da história do sindicato,
características das madeiras nativas e mantenham-se
atualizados com as novidades do setor que o website disponibiliza
a todos os interessados.
http://www.sindimasp.org.br/ (Home)
http://www.sindimasp.org.br/conteudo/sindimasp/entidade.htm (Histórico)
http://www.sindimasp.org.br/conteudo/qualimadeira/programa.htm (Programa Qualimadeira - Programa Setorial da Qualidade da
Madeira do SINDIMASP)
http://www.sindimasp.org.br/conteudo/noticias/noticias.asp (Notícias)
http://www.sindimasp.org.br/conteudo/sindimasp/palavra.htm (Notícias do setor)
http://www.sindimasp.org.br/conteudo/madeira/madeira.asp (Um
excelente tutorial sobre características e fichas técnicas
de madeiras brasileiras)
Portal
Ambiental EcoTerra Brasil. Acesso em 30.08.2010:
O website especializado na comunicação sócio-ambiental
EcoTerra disponibiliza muitas informações relacionadas
ao meio ambiente. Os leitores interessados no assunto podem
adquirir conhecimento na área através dos vários
artigos técnicos, científicos, notícias,
figuras, produtos, serviços e entrevistas presentes.
Tudo com o objetivo de sensibilizar a sociedade para a
preservação
ambiental e a sustentabilidade. Observem a seção
de buscas do site. Nela, há temas bastante relevantes
tais como reciclagem, biocombustíveis, engenharia florestal
e ambiental, educação ambiental, poluição,
aquecimento global, Mata Atlântica, entre outros, inclusive
sobre os Pinus.
http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php (Home)
http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=temas&offset=510 (Artigos mais recentes)
http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=temas&offset=0 (Busca de artigos por temas e assuntos)
http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=temas (Artigos sócio-ambientais)
http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=galerias (Banco de imagens)
http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=ecoentrevistas (Entrevistas ambientais)
http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=glossario (Ecodicionário)
http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=ecoprodutos (Publicações e produtos)
Aula
Silvicultura. (em Espanhol). Acesso em 30.08.2010:
O blog Aula Silvicultura apresenta várias notícias,
textos explicativos e técnicos sobre o setor florestal.
Os principais temas até agora abordados foram: incêndios
florestais, erupção vulcânica e seus efeitos
nas florestas, distância de plantações
florestais de edificações urbanas, boas praticas
no plantio de eucaliptos, plantios florestais e o papel na
demanda futura de madeira da sociedade, entre outros.
http://silvicultor.blogspot.com/
The International Society for Ecological Restoration (SER). (em Inglês). Acesso em 30.08.2010:
A Sociedade Internacional de Restauração Ecológica
(SER) é uma organização não governamental
e sem fins lucrativos (ONG) criada em 1988 por cientistas,
consultores, professores, administradores, escritores, voluntários,
entre outros tantos mais, que buscam uma relação
saudável entre o meio ambiente e as culturas humanas.
A sociedade possui mais de 2300 membros por todo o mundo (mais
de 37 países envolvidos) atuando na Europa, Austrália, Índia
e nos Estados Unidos. A SER estabelece diálogo aberto
entre pessoas interessadas na restauração ecológica,
realizando trocas de experiências, de conhecimentos de
novas tecnologias e incentivando pesquisas na área.
Através dos seus membros, a ONG põe em prática
projetos de educação ambiental e ajuda na conscientização
das pessoas com relação à preservação
e restauração do meio ambiente. Isso também
pode ser alcançado através do material informativo
disponível no seu site.
http://www.ser.org/about.asp (Sobre a SER)
http://www.ser.org/reading_resources.asp (Leituras recomendadas)
http://www.ser.org/learning_resources.asp (Aprendizado)
http://www.ser.org/search.asp?Action=Search (Buscas de artigos)
Produtos
de Serragem Residual da Madeira
A serragem, o pó de serra e outros
tipos de resíduos de origem madeireira são muitas
vezes considerados problemas por serem "lixos" a
descartar para muitas das empresas industriais que geram os
mesmos. Muitos desses subprodutos ainda são desprezados
e descartados de forma inapropriada. O principal dano ambiental
que os resíduos da madeira podem causar é a poluição
atmosférica, pela queima indevida da madeira e liberação
de gases (CO2) no ambiente; além da poluição
de solos, lençol freático e córregos d’água,
pelo descarte e apodrecimento de restos de madeira em aterros
impróprios para o resíduo (Santos, 2004; Nahuz,
s/d).
Muitas serrarias produzem uma quantidade de resíduos
de madeira bastante significativa, podendo chegar a mais de
78 toneladas de serragem/mês (valor estimado para uma
serraria de porte médio) (Santos, 2004).
Uma das formas de reutilização desses restos
industriais seria através da reciclagem e da geração
de novos produtos tendo-os como matérias-primas. As
chapas de fibras, painéis de madeira compensada, painéis
de madeira de estruturas compostas, chapas de partículas
e chapas de compósitos são alguns dos principais
produtos que podem ser manufaturados a partir de resíduos
de serrarias. De acordo com Zenid e colaboradores (2004), os
painéis de madeira apresentam melhorias no peso, nas
propriedades térmicas e acústicas ao serem comparados
com a madeira maciça. Já os compensados são
formados de várias camadas e lâminas de madeira
coladas com cola ou resina, podendo o seu miolo ser constituído
de sarrafos ou não. Já no caso das chapas de
fibras, resíduos ou cavacos de madeira são desfibrados
e essas fibras são prensadas e aglutinadas junto às
resinas sob altas temperaturas. Os resultados são as
conhecidas chapas MDF (Medium Density Fiberboard) e HDF (High
Density Fiberboard). As chamadas madeiras particuladas tais
como as chapas aglomeradas e os OSB (Oriented Strand Board)
também são produzidos com partículas aglutinadas
com resinas especiais sob temperatura e pressão elevada.
A demanda de chapas e aglomerados gerados de madeira reconstituída
e resíduos é crescente no Brasil, tendo seu uso
rotineiro na construção civil, na confecção
de móveis, modulados, pisos e forros. Há inclusive
espaço para serem empregados como embalagens industriais
como containeres, páletes e caixas de transporte. O
uso como embalagens garante maior economicidade, principalmente
devido ao menor peso, maior flexibilidade mecânica e
menores custos que muitos desses materiais apresentam quando
comparados à grande parte das madeiras sólidas
(Zenid et al., 2004).
A seguir seguem links com textos explicativos já publicados
em edições anteriores da PinusLetter comentando
sobre chapas, aglomerados e painéis que podem ser produzidos
com madeira reconstituída e/ ou resíduos de indústrias
de base florestal:
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_06.html#cinco (Chapa de partículas ou aglomerado MDP)
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_05.html#cinco (Painel
MDF)
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_03.html#seis (Painel
OSB)
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_19.html#seis (Compensado
sarrafeado)
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_13.html#seis (Compensados
de madeira de Pinus)
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_08.html#cinco (Painel
de madeira colado lateralmente)
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_08.html#cinco (Painel
Waferboard)
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_10.html (Páletes
de madeira)
Outros objetos comuns fabricados
a partir de subprodutos da madeira são: pequenos artefatos
de uso doméstico,
iscas para roedores, péletes, briquetes, blocos, chapas
e artefatos para uso moldado (tampões, argolas e outros
objetos de decoração) agregando valor aos produtos,
além de trazer uma série de vantagens ambientais.
Cada vez mais há pesquisas e trabalhos científicos
que buscam a sustentabilidade do setor madeireiro através
do uso racional da madeira e do reaproveitamento de seus resíduos.
A fabricação de biocompósitos que são
chapas que misturam cimento e madeira, por exemplo, é um
caso conhecido desse processo (Revista da Madeira, 2004).
Iwakiri e Prata (2008) testaram diversas densidades de madeira
não tratada de Eucalyptus dunnii e Eucalyptus
grandis na confecção de
painéis de cimento–madeira.
Os autores observaram que as partículas de madeira sem
tratamentos hidrotérmicos não prejudicaram o
desempenho dos painéis testados e que os elaborados
com E. grandis tiveram resultados mecânicos
satisfatórios,
quando comparados com outros estudos presentes na literatura.
Os mesmos autores também relataram que, apesar dos painéis
do tipo cimento-madeira serem comuns em construções
em países da Europa e Japão, no Brasil isso ainda
não acontece. Porém, há tendência
de modificação dessa situação,
visto as grandes vantagens ambientais e econômicas que
apresentam. O nosso país, além de auto-suficiente
em cimento, também é um gerador de resíduos
da madeira. Isso indica o potencial do uso do produto especialmente
em moradias populares.
Santos (2004) também pesquisou a viabilidade de blocos
de concreto contendo pó de serragem em substituição à areia
em sua composição. A incorporação
de resíduos de madeira gera um composto mais leve com
isolamento acústico e térmico e principalmente
contendo acabamento final semelhante ao concreto, uma característica
bastante apreciada. Dessa forma, o pó de serra é mais
uma alternativa em potencial para a elaboração
de compósitos mais corretos em termos ambientais para
serem usados na construção civil.
A serragem e a maravalha também são constantemente
utilizadas como principais matérias-primas de chapas
e compósitos junto a diferentes tipos de polímeros.
Como exemplo, tem-se o trabalho de Quinhones (2007), que avaliou
as propriedades de placas compostas de serragem e farinha de
madeira de Pinus elliottii e de E. grandis em adição
ao polietileno de baixa densidade reciclável (PEBD).
Os resultados dos testes físico-mecânicos mais
promissores foram os das placas produzidas com lenho de Pinus em baixa granulometria. Essas foram recomendadas para uso alternativo
em interiores de moradias.
Teixeira e César (2006) também utilizaram serragem,
pó de serra e maravalha em várias concentrações
e granulometrias distintas misturadas à resina poliéster
para a elaboração de painéis. Tais compósitos
foram testados em absorção de água, dureza
e flexão segundo normas brasileiras (NBR). Os resultados
indicaram compósitos que possuem resistência física
e mecânica dentro dos padrões estipulados. Os
mesmos autores também relataram que a grande maioria
dos trabalhos que buscam compósitos com resíduos
de madeira (proporção de 2- 50 %) utilizam-se
de resinas termoplásticas como o polietileno, polipropeno
e poliestireno. Essas são consideradas mais baratas,
conseguindo se moldar às partículas com a adição
de calor. Outra grande vantagem do compósito a base
de partículas de madeira e resinas termoplásticas é a
facilidade de serem reciclados. O resíduo é triturado
e seu pó serve de matéria-prima para a obtenção
de novos compósitos ou para a adição em
argamassas e cimentos na construção civil.
Há muitos outros usos da serragem, maravalhas e pós
de madeira que anteriormente seriam descartados pelas serrarias
e outras indústrias do setor florestal. Blocos de serragem
compactada estão tendo sucesso na produção
de cogumelos comestíveis tais como Shiitake e o champignon
de Paris. Sua utilização também tem crescido
na indústria de produtos para animais de estimação,
servindo como palhas inertes, produtos para os roedores mastigarem
sem problemas de resíduos perigosos, etc. Além
disso, resíduos das madeiras também são
importante fontes de energia de indústrias e servem
de insumos e substratos na agricultura (Revista da Madeira,
2004).
A reciclagem e utilização de resíduos
lenhosos na elaboração de novos produtos é uma
realidade, sendo cada vez mais incentivada pelo consumidor
consciente dos benefícios econômicos e ambientais
que possuem. A utilização racional da madeira
e o uso adequado de seus resíduos também podem
gerar novos empregos, contribuindo para a melhoria da qualidade
de vida de muitas comunidades.
Observem a seguir pesquisas que estudam compósitos e
chapas geradas a partir de resíduos de madeira. Também
há a disposição figuras e imagens desses
produtos já a venda no mercado. Observem:
Fornos
de pizza são
aquecidos com serragem prensada. TV Globo. Empresas Vale.
(2009)
http://www.empresasvale.com.br/empreender/netnews.cgi?cmd=mostrar&cod
=1770_Fornos%20de%20pizza%20s%E3o%20aquecidos%20com%20serragem%20prensada
Utilização da madeira de Eucalyptus
grandis e Eucalyptus dunnii na produção de painéis
de cimento-madeira. S. Iwakiri; J. G. Prata. Cerne 14(1): 68-74.
(2008)
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/744/74414109.pdf
Fabricação e qualificação de placas
compostas de serragem e plástico reciclável.
R. Quinhones. Dissertação de Mestrado. ESALQ/USP.
48 pp. (2007)
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-13072007-092913/
Madeiras
industrializadas. D. Henning. Materiais industriais. UTESC.
Apresentação em PowerPoint: 26 slides.
(2007)
http://www.slideshare.net/Dirk.Henning/madeiras-industrializadas
Obtendo
competitividade através da logística
reversa: estudo de caso em uma madeireira. P. Guarnieri; D.
J. S. Dutra; R. N. Pagani; K. Hatakeyam; L. A. Pilatti. Journal
of Technology Management & Innovation 1(4): 121-130. (2006)
http://www.pg.cefetpr.br/ppgep/Ebook/e-book2006/Artigos/69.pdf
Viabilidade
técnica de produção de compósitos
de polietileno (HDPE) reforçados com resíduos
de madeira e derivados das indústrias moveleiras. E.
Hillig. Tese de Doutorado. UFPR. - Universidade Federal do
Paraná. 212 pp. (2006)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/pdf_dr/2006/t200_0243-D.pdf
Estudo
de um compósito de serragem e poliuretano para
confecção de dormentes ferroviários. A.
C. Ribeiro; J. A. Matthiesen. 10° EBRAMEN. 12 pp. (2006)
http://www.ppgec.feis.unesp.br/producao2006/31.pdf
Produção de compósito com resíduo
de madeira no contexto da ecologia industrial. M. G. Teixeira;
S. F. César. 10° EBRAMEN. 15 pp. (2006)
http://portal.faculdadedacidade.edu.br/index2.php?option=
com_docman&task=doc_view&gid=7&Itemid=290
Mercado
estimula produtos de madeira com valor agregado. G.
J. Zenid; M. A. R. Nahuz; M. J. Andrade; C. Miranda; O. P.
Ferreira; S. Brazolin. Revista da Madeira 84. (2004)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=630&
subject=Valor%20Agregado&title=Mercado%20estimula%20produtos%
20de%20madeira%20com%20valor%20agregado
Serragem
substitui materiais da construção civil. R. C. Santos. Jornal da UNICAMP. 08 pp. (2004)
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju275pag08.pdf
Resíduos florestais para múltiplos usos. Revista
da Madeira 79 (2004)
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=
514&subject=Reciclagem&title=Res%C3%ADduos%20
florestais%20para%20m%C3%BAltiplos%20usos
Tecnologias
demonstradas no ECHO: prensas de briquetes para combustíveis
alternativos. J. Dahlman; C. Forst. ECHO. 06 pp. (2001)
http://www.gaia-movement.org/files/Manual%206p%20Prensa
%20de%20Briquetes%20ECHO%20small%20file.pdf
Development
of sawdust concrete for block making.
S. Ravindrarajah et al. University of Technology at Sydney
Australia. Apresentação
em PowerPoint: 23 slides. (s/d)
http://services.eng.uts.edu.au/~ravir/Sawdust%20Concrete.pdf
Mistura
de serragem com cimento pode substituir madeira no AM. Globo
Amazônia. Centro Gestor de Inovação
Moveleiro. (s/d)
http://www.cgimoveis.com.br/tecnologia/mistura-de-serragem-
com-cimento-pode-substituir-madeira-no-am
Compósitos biônicos: misturando pó residual
de madeira com plástico. M. G. Teixeira; S. F. César.
Portal Faculdade da Cidade. 10 pp. (s/d)
http://portal.faculdadedacidade.edu.br/index2.php?
option=com_docman&task=doc_view&gid=8&Itemid=290
Decks
ecologicamente corretos substituem a tradicional madeira. Lugar Certo Notícias. (s/d)
http://noticias.lugarcerto.com.br/imoveis/template_interna_noticias,
id_noticias=39920&id_sessoes=13/template_interna_noticias.shtml
Resíduos da indústria moveleira. M. A. R. Nahuz.
III MADETEC - Seminário de Produtos Sólidos de
Madeira de Eucalipto e Tecnologias Emergentes para a Indústria
Moveleira. Apresentação em PowerPoint: 32 slides.
(s/d)
http://www.universoambiental.com.br/Arquivos/ResiduosSolidos/
RESIDUOS%20DA%20INDUSTRIA%20MOVELEIRA.ppt#256,1,
Exemplos
de produtos de madeira prensada, etc:
http://www.aguademeninos.com.br/Madeireira/compensado.html (Compensados)
http://pt.ruadireita.com/talheres-cabos-em-madeira-prensada_22188/ (Talheres de madeira prensada)
http://www.energiasolaratlantico.com/crbst_16.html (Salamandra
de granulado de madeira)
http://www.ambipellets.com/Ambipellets_Pt.htm (Péletes
de madeira)
http://www.cgimoveis.com.br/tecnologia/serragem-nao-e-lixo (Móveis de serragem)
http://www.madeplast.com.br/index.php?menu=madeiraplastica (Madeira plástica)
http://www.portopet.com.br/canais/loja/subcategoria.asp?codsubCategoria=218 (Palha de madeira prensada para animais roedores de estimação)
http://querocomprarvender.brasilpetshop.com.br/
serragem-prensada-1-quilo-natural-sben-animl-40527/ (Palha de madeira prensada para animais roedores de estimação)
http://designdemoveis.blogspot.com/2009/09/serragem-nao-e-lixo.html (Móveis de serragem prensada)
Imagens
sobre serragem de madeira prensada:
http://www.apena.rcts.pt/aproximar/floresta/recursos/arvore_madeira/fichas/ficha8_4.htm
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=imghp&q=madeira+
serragem+prensada&btnG=Pesquisar+imagens&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai= (Imagens Google)
Mini-Artigo
Técnico por Ester Foelkel
Embalagens Cartonadas Tipo
Longa Vida
Introdução
Embalagens
são envoltórios temporários
dos mais variados tipos de produtos. As embalagens podem agrupar
e organizar mercadorias para distribuição e transporte,
ajudando na manutenção da sua integridade e facilitando
seu manuseio (Wikipédia, 2010). Desde o início de sua
utilização, as embalagens são produzidas com
as finalidades:
- de proteção, garantindo a qualidade dos produtos
que armazenam;
- de redução de perdas, principalmente provocadas por
avarias e outros danos mecânicos durante manuseio e transportes;
- de melhorias na higiene e segurança de alimentos e outros
produtos que demandam essa qualidade;
- de racionalização logística, buscando menor
utilização de espaço durante a produção,
transporte e distribuição;
- de favorecer o aspecto final do produto, tornando-o mais atrativo
ao consumidor;
- de informar características do produto exigidas no mercado
(Wikipédia, 2010, Jerônimo, 1996).
As caixas são as embalagens mais empregadas na atualidade,
podendo ser confeccionadas de diversas matérias-primas. O
papelão cartonado é um dos tipos de recipientes mais
utilizados em grande parte do mundo, principalmente para armazenar
alimentos na forma líquida (Wikipédia, 2010; Borges,
2007; Jerônimo, 1996). As embalagens cartonadas foram introduzidas
no mercado a partir da década de 50, sendo que uma das principais
indústrias que apostaram na tecnologia foi a empresa sueca
Tetra Pak (Jerônimo, 1996).
A eficiente forma de armazenar gêneros alimentícios
desse tipo de embalagem veio a preencher algumas das maiores necessidades
dos consumidores, que são: promover maior longevidade e validade
aos produtos e diminuir energia para armazenar e refrigerar alimentos
naturais. É por isso que as embalagens de papelão cartonado
são conhecidas popularmente como caixinhas longa vida, justamente
porque além armazenar leite, sucos, vinhos, água, doces,
e outros alimentos por vários meses, também poupam
gastos em energia por não necessitarem de refrigeração
até o momento da abertura (Tetra Pak, 2010).
A embalagem cartonada, também conhecida popularmente no nosso
país como caixa Tetra Pak, consegue manter a qualidade dos
produtos por mais tempo por apresentar diferentes camadas de papel,
de alumínio e de plástico (polietileno) conferindo
a impermeabilidade da mesma ao ar e à luz (Ecologia, 2001).
A primeira fábrica de embalagens de papelão cartonado
se instalou no Brasil em 1978, apesar da importação
do produto já ocorrer desde 1958 (Tetra Pak, 2010). Essa fábrica
pertence até os dias de hoje à Tetra Pak que também
possui o domínio do mercado desse do produto no país
e se vale de parcerias para a fabricação das diversas
matérias-primas usadas na confecção das embalagens.
Mais recentemente, outra empresa produtora de embalagens cartonadas
está-se instalando no Brasil, a SIG Combibloc (Freitas, 2010).
Ambas as indústrias produzem vários tipos e tamanhos
variados de caixas de papelão cartonado para a proteção
e distribuição de diversos produtos alimentícios
diferenciados.
Grande parte da matéria-prima utilizada nas embalagens de
papelão cartonadas provém de papel, que para essa confecção
no Brasil em parte provém de florestas de Pinus, mas
também
de Eucalyptus. Dessa maneira, o objetivo do texto é o de levar
informações, tais como a composição das
embalagens de papelão cartonado, principais características
desse produto, a formação da embalagem, usos e formas
de reciclagem.
Composição do papelão cartonado e origem de
sua matéria-prima
A embalagem longa vida pode ser asséptica e consegue conservar
alimentos com eficiência. Isso se explica porque ela é formada
por multicamadas, mais precisamente seis. O papelão cartonado é formado
por: camada de papel duplex de fibras longas não-branqueadas
e curtas brancas (75% do total da embalagem) que dão estrutura
e suporte mecânico ao produto; polietileno de baixa densidade
(20% da massa total do produto), que além de realizar a adesão
entre camadas, também impermeabiliza a caixa; e alumínio,
que impede a penetração de luz e oxigênio (5%
da composição do produto) (Wikipédia, 2010;
Tetra Pak; 2010; Von Zuben e Neves, s/d).
Na parte mais interior da caixinha constam primeiramente duas camadas
de plástico que evitam contato das outras partes do produto
com o alimento; depois vem uma camada de alumínio que protege
o alimento contra o ataque de microorganismos e impede a troca
de aromas entre o alimento e o meio ambiente; após há outra
camada de plástico seguida da camada mais espessa de papel
cartão que recebe os devidos inscritos publicitários
e tintas de impressão; e a última camada mais exterior
também é de plástico, para evitar que o papel
seja danificado ou umedecido (Wikipédia, 2010; Tetra Pak,
2010; Neves, 1999).
O papel cartão utilizado para a elaboração
das caixas longa vida no Brasil provém tanto de florestas
certificadas de Pinus como de Eucalyptus (possuindo bons tratos
ambientais e manejo sustentável), sendo considerado um recurso
natural renovável. O polietileno é gerado a partir
do petróleo e o alumínio é extraído
da bauxita, encontrada no solo (Tetra Pak, 2010).
Tipos de cartões e propriedades
para uso em embalagens longa vida
O cartão mais usado para a elaboração da embalagem
tipo “longa vida” é o duplex (Tetra Pak, 2010).
Esse apresenta um forro que se constitui na camada superior do papel,
fabricado com pasta química branqueada, monolúcido,
podendo ter tratamento superficial, e geralmente apresenta gramatura
(massa por área de folha) entre 200 e 600 g/m² (Jerônimo,
1996). De acordo com Tetra Pak (2010) a camada superior do papel
duplex usado pela empresa é branca; porém, não
se utiliza o cloro para o processo de branqueamento da polpa celulósica.
O suporte é a parte inferior do papel duplex que é fabricado
de pasta não-branqueada ou de aparas recicladas (Tetra Pak,
2010; Jerônimo, 1996). Segundo Neves (2009), o papel duplex
utilizado em embalagens longa vida é formado por uma camada
não-branqueada de pasta química de celulose de Pinus e de pasta quimo-termomecânica
de eucaliptos. A segunda camada que compõem o papel duplex
pode ser fabricada tanto de celulose de Pinus como de eucaliptos
ou da mistura de ambas.
Outros tipos de cartões que podem ser usados em embalagens
são: cartão triplex, que possui o suporte envolvido
por dois forros em suas faces; o cartão branco, que é fabricado
com apenas um tipo de pasta possuindo uma ou mais camadas dessa;
e cartão de cores, onde as fibras são coloridas (Jerônimo,
1996).
Segundo o mesmo autor, as principais propriedades dos cartões
que são utilizados para embalagens são: espessura,
gramatura, umidade, resistência ao rasgo e à tração,
rigidez (resistência às deformações)
e vincagem (capacidade de dobrar e resistir ao dobramento do cartão).
Outras características importantes para cartões que
irão dar origem às embalagens longa vida são:
a resistência à migração de ácidos
lácticos e a resistência da penetração
ao peróxido de hidrogênio, utilizado durante o processo
de esterilização da caixa (Jerônimo, 1996).
Tipos de embalagens longa vida
A Tetra Pak atualmente possui diversas formas e tamanhos
de embalagens produzidas com papelão cartonado para atender a todos os gostos
dos consumidores e necessidades de produtos diferentes. Dentre as
caixinhas, estão: Tetra Brik, Tetra Brik Aseptic, Tetra Classic
Aseptic, Tetra Gemina Aseptic, Tetra Prisma Aseptic, Tetra Recart,
Tetra Rex, Tetra Top, Tetra Wedge Aseptic. Dessas, as duas mais comuns
e antigas no Brasil são Tetra Brik Aseptic, que é a
caixinha tipo longa vida propriamente dita, e a Tetra Rex, criada
há mais de 60 anos para envasar alimentos pasteurizados que
necessitam estar refrigerados, apresentando validade de no máximo
3 dias (Tetra Pak, 2010).
A embalagem Tetra Rex apresenta a composição de:
polietileno – cartão triplex branco – e polietileno.
O cartão nesse tipo de embalagem representa 80% do total
de sua massa, sendo o restante (20%), plástico. Em alguns
casos, como no envasamento de sucos, o alumínio pode voltar
a fazer parte de sua composição, aumentando a vida
de prateleira para até 30 dias. As embalagens Tetra Rex
são menos utilizadas do que as Tetra Brix Aseptic, justamente
pelo tipo de alimento que envasam. A caixa longa vida (Tetra Brix
Aseptic) é usada para armazenar alimentos que apresentam
alta longevidade, tais como leite UHT (Ultra High Temperature),
polpa
de tomate, vinho, goiabada, entre outros. As embalagens chegam
no local de envase compactadas em um rolo, onde são transformados
em tubos e preenchidas com o produto pretendido. Após as
caixas e o alimento passam por processos de ultra pasteurização.
Trata-se de um processo que utiliza altas temperaturas em um curto
período (segundos), onde os microorganismos ali existentes
são eliminados sem que haja perdas significativas na qualidade
e valor nutritivo do alimento. Dessa forma, as embalagens assépticas
de papelão cartonado, após fechadas, não necessitam
de refrigeração; todavia, depois de abertas, quando
há contato do alimento com o ambiente, é necessário
a refrigeração. Baixas temperaturas fazem com que
o desenvolvimento de microorganismos seja mais lento, tornando
o produto alimentício mais longevo (Wikipédia, 2010).
A composição de matéria-prima utilizada para
a elaboração da caixa é variável, dependendo
do produto a ser envasado; porém, sempre há predomínio
do cartão de papel, como já vimos. O cartão
multi-camadas de papel utilizado pela Tetra Pak é fabricado
por empresas brasileiras como a Klabin S. A. que utiliza madeira
de florestas certificadas pelo FSC (Forest Stewardship Council)
(Jerônimo, 1996). O alumínio e o plástico utilizados
na confecção dessas embalagens também são
certificados pela norma ISO 14001 de garantia do sistema de gestão
ambiental dos fabricantes (Wikipédia, 2010).
Existem outras embalagens de papelão cartonado tais como
a Tetra Recart, que acondiciona produtos sólidos e em pedaços,
que apresentam um sistema de esterilização para qualquer
tipo de alimento em autoclaves. Logo, a embalagem pode conservar
por até 24 meses produtos como molhos, sopas, feijão,
grãos e outros vegetais (Tetra Pak, 2010).
A empresa SIG Combibloc apresenta também uma grande variedade
de caixas provenientes de papelão cartonados. Porém,
por estarem ainda se instalando no Brasil, utilizam celulose oriunda
de florestas certificadas escandinavas para a elaboração
dos cartões. Apesar disso, a empresa tem planos futuros
de uso de matéria-prima proveniente das empresas e florestas
brasileiras (SIG, 2010; Freitas, 2010).
Fabricação da embalagem de papelão
cartonado
A formação da embalagem longa vida necessita de uma
série de processos de esterilização para que
a vida útil do alimento seja prolongada. Além da assepsia
do alimento a ser envasado, tanto as máquinas responsáveis
pelo processo quanto a embalagem devem estar livres de contaminantes.
A última também deve se hermética o suficiente
para impedir que o alimento estéril entre novamente em contato
com microorganismos (Jerônimo, 1996).
Assim, de acordo com Neves (2009), o processo produtivo da embalagem
de papelão cartonada segue os seguintes passos:
•
Primeiro o papel em rolo é recebido para impressão.
Após, segue para a máquina laminadora que adiciona
as camadas de polietileno de baixa densidade e a camada de alumínio.
O polietileno chega à laminadora na forma de péletes,
onde são submetidos à extrusão para a formação
da lâmina de plástico, a qual é aplicada no
papel. O polietileno também serve como adesivo entre o papel
e as demais camadas do papelão cartonado. Após a
adesão das seis camadas, há a formação
de um rolo chamado de “jumbo”, que é enviado
para a etapa de corte. Cada faixa de impressão do “jumbo” é devidamente
cortada para a produção de uma bobina independente.
Ela é embalada em páletes, já estando pronta
para a comercialização de acordo com as necessidades
dos clientes. O transporte em bobinas paletizadas diminui o volume
da embalagem, aumentando a eficiência da logística
da cadeia produtiva (Tetra Pak, 2010).
•
O envase do alimento é umas das etapas finais do processo
e ocorre já nas indústrias de alimentos, as quais
tentam evitar ao máximo o desperdício. Para tanto,
existem máquinas especiais que acondicionam adequadamente
cada tipo de alimento, gerando o mínimo possível
de resíduos (Tetra Pak, 2010). Nelas, a bobina das embalagens
vazias é alimentada, esterilizada, recebendo enfim o alimento
para posteriormente ser lacrada.
•
De acordo com Jerônimo (1996), um dos processos de esterilização
das embalagens assépticas Tetra Pak utiliza o peróxido
de hidrogênio (H2O2). Durante essa etapa, uma máquina
possuindo sistema de rolos, aplica o produto no polietileno que
entrará em contato com o alimento, aquecendo-o para diminuir
o tempo necessário da esterilização. Em seguida,
a forma da embalagem é transformada em um tubo que é aquecido
internamente para a evaporação total do H2O2. A mesma
autora ressaltou que a esterilização das máquinas
de envase também são realizadas com a injeção
de ar quente. Após o enchimento asséptico, ocorrem
soldaduras verticais e horizontais na embalagem também pela
aplicação de ar quente e de pressão, garantindo
que seja lacrada com segurança e evitando assim a recontaminação
do alimento (Jerônimo, 1996).
Com as caixas de papelão cartonados envasadas, esterilizadas
e devidamente lacradas, há o transporte até as fontes
consumidoras.
Reciclagem das caixas longa vida
Após o consumo, as embalagens cartonadas devem ser devidamente
descartadas e de forma consciente e pró-ativa pelos consumidores.
O material usado na fabricação das caixinhas longa
vida pode ser reaproveitado através da reciclagem (Tetra
Pak, 2010; SIG, 2010). Esse tem sido o maior desafio para que a
reciclagem dessas caixinhas tão contestadas por alguns ambientalistas
possa ser efetivamente praticada. Inicialmente, não existiam
maneiras tecnológicas para reaproveitar as fibras de celulose,
nem o plástico e alumínio, pois todos estão
intimamente aderidos. Por anos, e até mesmo nos dias de
hoje, milhões de caixinhas longa vida são descartadas
para o lixo e vão-se acumular nos aterros sanitários.
Os ambientalistas argumentam que elas tomarão quase cem
anos para serem decompostas pela ação da Natureza.
As pressões foram muitas, mas a criatividade para a reciclagem
desses componentes da caixa longa vida saiu vitoriosa. As tecnologias
existem, o que falta ainda é se dar a devida escala de produção
pela coleta seletiva mais eficaz nas cidades. Quanto maior e melhor
elaborada for a coleta e separação, mais material
se disporá para a reciclagem e menores serão os custos
devido à maior escala das fábricas que se apoiarão
nessa reciclagem.
O Brasil é considerado um grande consumidor de embalagens
de papelão cartonado. Dessa maneira, há diversos
estudos e tecnologias conduzidos no país visando à separação
das matérias-primas da caixinha e transformação
em outros produtos com maior valor agregado (Borges, 2007; Zortea,
2001).
A coleta seletiva desse tipo de embalagem também é incentivada
tanto pelas empresas produtoras quanto por muitas prefeituras e
cooperativas de catadores, aumentando a sua coleta a cada ano (Tetra
Pak, 2010; SIG, 2010). Atualmente, existem algumas dezenas de empresas
espalhadas pelo Brasil que realizam a reciclagem de papelão
cartonado, produzindo diversos produtos tais como: caixas de papelão,
telhas de fibro-cimento, chapas utilizadas para a construção
civil, canetas, vassouras, entre outros. Apesar disso, CEMPRE -
Compromisso Empresarial para Reciclagem (2008) relatou que a taxa
de reciclagem de papelão cartonado chegou a 26,6% do total
da produção brasileira de embalagens do tipo longa
vida (Wikipédia, 2010), indicando que há espaço
para grandes melhorias ambientais.
Além de agregar valor aos produtos reciclados, trazendo
renda extra para diversas empresas, a reciclagem apresenta diversas
outras vantagens econômicas, sociais e ambientais. Socialmente,
a cadeia da reciclagem gera empregos e renda a inúmeras
famílias brasileiras, as quais também podem ser beneficiadas
pelos programas sociais e ambientais desenvolvidos pelas empresas
recicladoras e produtoras da embalagem nas proximidades das fábricas
(Tetra Pak, 2010). No ponto de vista ambiental, a reciclagem diminui
o volume de lixo nos aterros sanitários e a poluição
de solos e lençol freáticos devido ao seu descarte
de forma indevida. Outra vantagem é a reciclagem das fibras
de celulose para a produção de papel em substituição
a fibras de celulose virgem, utilizando os recursos naturais renováveis
com maior racionalidade (SIG, 2010).
Depois da separação das embalagens de papelão
cartonado do restante lixo reciclável, essas são
prensadas e enfardadas seguindo para as unidades de reciclagem
de papel, onde as fibras serão separadas do polietileno
e do alumínio (Wikipédia, 2010).
Reciclagem das fibras de papel das embalagens cartonadas
Na indústria papeleira, a separação das fibras
de papel do polietileno e do alumínio é realizada em
um “hydrapulper”, equipamento que se assemelha a um liquidificador
gigantesco (Tetra Pak, 2010). A reciclagem do papelão das
embalagens tipo longa vida é semelhante à realizada
para a reciclagem de outros tipos de papéis, com exceção
da existência de materiais não fibrosos que devem ser
separados das fibras de celulose (Neves, 2009). Conforme mencionado
pelo mesmo autor, a reciclagem do papel da caixa longa vida pode
ser dividido em dois processos: a separação da massa
fibrosa e a fabricação do papel reciclado, valendo-se
dessas fibras retiradas das caixinhas longa vida.
Durante a separação da massa, todo o material das
caixinhas é hidratado com água, sofrendo agitação
mecânica nesse grande liquidificador por 30 – 40 minutos
para a liberação das fibras, que ficam suspensas
na água (Neves, 1999; Neves, s/d). Após a desagregação
das fibras por agitação em baixa, média ou
alta consistência, há a peneiração da
massa fibrosa junto com a água. Com isso, removem-se os
pedaços grandes de plástico e alumínio. Depois,
ocorre uma etapa mais minuciosa (depuração fina)
que separa as impurezas de partículas menores que conseguiram
passar pelas malhas das peneiras anteriores. Isso ocorre normalmente
em um depurador centrífugo de massa grossa que utiliza hidrociclones
e peneiras pressurizadas e se valendo da força centrífuga.
A consistência da massa de celulose durante a depuração
passa de 3-4% para 1 %. Ainda pode haver o refino da massa de celulose
para dar características específicas às fibras
de acordo com o papel que se deseja fabricar (Neves, 2009).
Além do “hydrapulper” também há outras
máquinas especializadas na separação da celulose
e das outras matérias-primas das caixas longa vida: o “drum
pulper”, também conhecido como “fiber ou fibre
flow” (Neves, 2009) é uma delas. A diferença
entre o processo que utiliza o “drum pulper” e o “hydrapulper” está no
método de separação do polietileno e do alumínio.
No primeiro, as fibras são extraídas ao longo do
tambor. Já no “hydrapulper” os plásticos
e alumínio podem ser retirados de forma contínua
ou apenas no final de cada batelada. De acordo com Neves (1999),
o material fibroso suspenso na água é separado através
de um bombeamento na parte inferior da máquina, onde há peneiras
que evitam a passagem do alumínio e do polietileno.
Depois, as fibras de celulose suspensas na água passam para
a etapa de fabricação do papel, onde a celulose é trabalhada
para a fabricação de uma nova folha de papel através
da formação de uma folha úmida em uma tela
móvel, seguida de prensagem, secagem e rebobinamento. A
partir daí, a bobina com o papel reciclado já pode
ser utilizada para a fabricação de papel toalha,
papelão ondulado, papel saco de embalagem, etc (Seidel e
Neves; 2008).
As fibras recuperadas durante a reciclagem possuem boa qualidade,
podendo ser empregadas para a fabricação de papéis
e seus derivados, inclusive para mercados de altas exigências.
Neves e Von Zumen (s/d) realizaram experimentos de resistências à tração,
alongamento, rasgo e arrebentamento de papéis reciclados
feitos das caixas longa vida. Os resultados encontrados estavam
dentro dos padrões exigidos pelo mercado.
Reciclagem do polietileno e do alumínio
Ainda no “hydrapulper”, o polietileno e o alumínio
são retirados por gravidade pela lateral da máquina
passando por uma lavagem para separação das fibras
de papel remanescentes (Wikipédia, 2010). Depois passam por
prensas e são secados ao ar, sendo posteriormente enfardados.
Os fardos seguem para outras empresas recicladoras desse tipo de
resíduo (Neves, 1999).
Atualmente já existem várias tecnologias que utilizam
o polietileno e o alumínio para a fabricação
de diversos produtos. Em empresas recicladoras de plásticos,
logo após o recebimento, o polímero mais o alumínio
passam por novo processo de lavagem. Isso ocorre em máquina
contendo rotor não cortante onde ocorre a centrifugação
e posterior secagem do resíduo (Wikipédia, 2010).
Depois da lavagem, há a etapa da aglutinação
que é feita com tratamentos termomecânicos em temperaturas
de 120°C em um aglutinador. O plástico é agitado
a seco até o ponto de sua plastificação, havendo
a extrusão e a retirada da umidade. Nessa etapa ocorre também
a homogeneização do plástico ao alumínio.
Dessa forma, há a formação de uma pasta que é recortada
em forma de péletes que caem na água para o resfriamento
logo após a formação. Os péletes são
então acondicionados em embalagens, podendo ser vendidos
no mercado para outras empresas e utilizados como matéria-prima
de peças plásticas e de outros compósitos
(Wikipédia, 2010; Neves, 1999). Geralmente, a composição
dos péletes é de 80% de polietileno para 20% de alumínio
(Wikipédia, 2010). Quando esse material é utilizado
para a fabricação de chapas, sua função
pode ser bastante diversificada, servindo para a fabricação
de divisórias na construção civil , de telhas,
de móveis, entre outros artefatos.
Para Tetra Pak (2010), a reciclagem dos resíduos derivados
de plástico e do alumínio sofrem as etapas de secagem,
trituração, extrusão e injeção.
Após, podem-se fabricar diversas peças plásticas
usadas como utensílios domésticos tais como cabos
de pás e vassouras, artefatos caseiros de plástico,
caixas e coletores, etc.
A fabricação de placas e telhas com resíduos
de alumínio e polietileno das embalagens de papelão
cartonado pode ser considerada como um dos processos mais simples
de reciclagem de materiais. Segundo Wikipédia (2010), os
fardos contendo os dois compostos são secados e triturados.
Logo em seguida, são acondicionados em uma prensa que é aquecida à 180°C.
O material sob calor e pressão se funde se tornando uma
chapa comumente usada na construção civil após
seca. Quando ainda está quente, a placa pode receber ondulações
sendo utilizada como telhas. Essas tem propriedades similares às
de fibro-cimento; porém, são mais leves, não
quebram e apresentam melhor capacidade de isolação
térmica (Foster et al., 2009; Seidel e Neves, 2008; Cerqueira,
s/d).
Até há pouco tempo atrás, não se conseguia
separar muito bem o plástico do alumínio durante
a reciclagem. Porém, hoje já existe uma tecnologia
capaz dessa separação. O processamento do composto
plástico e alumínio é realizado em fornos
de plasma, utilizando temperaturas altíssimas, em um ambiente
livre de oxigênio durante a separação.
O sistema, desenvolvido no Brasil, consegue separar os compostos
da seguinte forma:
- a mistura de plástico e alumínio é conduzida
para um forno onde há a total retirada de oxigênio
e elevação da temperatura a valores superiores a
700 °C (Wikipédia, 2010);
- Nessas condições, há a quebra das moléculas
do polietileno que se vaporizam, sendo retirados do reator, transformando-se
posteriormente em parafina através de condensação
(CEMPRE, 2005).;
- O alumínio entra em seu ponto de fusão, separando-se
do outro componente e sendo recuperado em sua forma pura (lingotes),
quando resfriado.
Não há praticamente emissão de poluentes,
sendo que a eficiência energética do processo é de
90%. CEMPRE (2005) relatou que a tecnologia utiliza a energia elétrica
para a produção de um jato de plasma com temperaturas
de aproximadamente 15.000°C para a separação
do plástico do alumínio. Essa tecnologia está em
operação em uma fábrica recentemente inaugurada
na cidade de Piracicaba/SP. O processo revoluciona o modelo de
reciclagem das embalagens longa vida, que até então
separava as fibras do papel, mas mantinha o plástico e o
alumínio unidos.
Os lingotes de alumínio podem ser reutilizados na fabricação
do papelão cartonado, como substituto da bauxita e como
matéria-prima de outros produtos derivados de alumínio
(SIG, s/d). Já a parafina é destinada à indústria
química (Ecologia, 2001). Tais produtos extraídos
ajudam a agregar valor às caixinhas longa vida separadas
durante a coleta seletiva do lixo doméstico, sendo mais
um motivo para sua reciclagem (CEMPRE, 2005).
Incineração como forma de descarte e geração
de energia
Segundo SIG (s/d),
o polietileno vaporizado durante a pirólise é utilizado
para a geração de energia na indústria. O alumínio
consegue ser recuperado nesses fornos em seu estado puro, voltando à cadeia
da fabricação do papelão cartonado (Von Zuben
e Neves, s/d). A energia do polietileno e do alumínio também
pode ser utilizada através da queima desses constituintes
em caldeiras de biomassa de fábricas, economizando óleo
combustível para as funções (Jerônimo,
1996; Von Zuben e Neves, s/d).
Considerações
finais
As embalagens longa vida vêm trazendo diversos benefícios
e conforto aos seus consumidores, prolongando a vida útil
de muitos alimentos, sem a necessidade da refrigeração. É um
produto de enorme aceitação comercial em diversas cadeias
produtivas e também por parte dos consumidores individuais
em seus lares.
O mercado consumidor também está-se tornando cada
vez mais exigente, necessitando de produtos de melhor aparência,
mais saudáveis e ambientalmente corretos. Assim, as grandes
produtoras das caixas longa vida vêm-se adaptando a essa
realidade, desenvolvendo diversos tipos de embalagens nas mais
diferentes formas e para embalar diversos e variados produtos.
Além disso, as atuais embalagens são quase que totalmente
recicláveis, havendo tecnologias disponíveis em todo
o mundo que agregam valor aos produtos produzidos a partir dos
resíduos das caixas longa vida.
Novas tecnologias mais econômicas de reciclagem e a criação
de produtos reciclados de maior valor agregado devem continuar
a ser incentivados e pesquisados, garantido a melhoria contínua
da recuperação das embalagens cartonadas (Zortea,
2000).
A coleta seletiva das embalagens vem aumentando a cada ano. Porém,
ainda há muito a ser feito, havendo a necessidade de mais
incentivos às empresas e conscientização da
população dos benefícios que a cadeia de reciclagem
pode oferecer à natureza, à sociedade e à economia
de uma comunidade. Isso faria com que todos estivessem empenhados
no descarte adequado da embalagem de papelão cartonado pós-consumo.
Observem a seguir textos técnicos, notícias, websites
de empresas, artigos científicos entre outras informações
citadas e utilizadas para a redação desse texto.
Todas abordam assuntos relacionados às embalagens de papelão
cartonado, aspectos, propriedades e tecnologias de reciclagens.
Referências bibliográficas e recomendações
para leitura
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image_result_group&ct=title&resnum=4&ved=0CEMQsAQwAw (Embalagens cartonadas – Imagens Google)
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