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Editorial

Caros amigos interessados pelos Pinus,

Estamos lhes trazendo a 38ª Edição do nosso informativo digital PinusLetter. Mais uma vez nos esforçamos para lhes oferecer temas relevantes e assuntos interessantes e atuais para sua informação e conhecimento. Vocês poderão obter isso tudo através da leitura dos tópicos que redigimos e pela navegação nos inúmeros links oferecidos, com nossas sugestões para leitura de artigos, palestras, cursos, teses, dissertações, monografias, websites, etc.

Essa é uma edição muito especial para nós, pois nela lhes oferecemos a “Retrospectiva PinusLetter 2008 – 2011”, com a condensação de praticamente todo nosso esforço redacional desde o número inicial desse informativo até dezembro de 2011. Através desses arquivos, vocês poderão navegar sobre uma das mais completas coletâneas de informações sobre o Pinus, sobre outras coníferas e também sobre os principais pesquisadores e organizações que se dedicam a estudar essas espécies florestais no Brasil, em outros países da América Latina e na Península Ibérica.

Ainda nessa edição, continuamos a enfatizar os produtos oriundos dos Pinus e de outras espécies florestais que trazem conforto e inúmeros outros benefícios à sociedade. Também nos dedicamos, como parte de nossas metas estratégicas, a fortalecer e recomendar ações e atitudes para a conservação de nossos recursos naturais e para as necessárias ecoeficiência e sustentabilidade nas plantações florestais de Pinus e de outras espécies de valor para a geração de produtos e serviços para o bem-estar das pessoas. Por isso, alertamos para que essas florestas e seus produtos sejam gerenciados, manejados e consumidos com adequadas condições de sustentabilidade e com muita responsabilidade por parte dos diferentes envolvidos nessas cadeias produtivas. O sucesso do plantio comercial de florestas depende muitíssimo do preenchimento desses fatores chaves, por isso nosso incentivo para as práticas de responsabilidade socioambiental por todos. Ainda nessa edição, procuramos dar o merecido destaque a pessoas e instituições de nossa comunidade técnico-científica que trazem, com seu trabalho, esforço, competência e talento, contribuições muito relevantes na agregação de conhecimentos sobre o Pinus. Esperamos que os temas escolhidos sejam de seu interesse e agrado.

Na seção “Espécies de importância florestal” estaremos dando destaque ao Paricá (Schizolobium amazonicum). Trata-se de uma espécie de leguminosa nativa da região amazônica que vem ganhando oportunidades comerciais pela sua produtividade e qualidade de sua madeira para diversos fins. Por isso, as plantações de paricá estão crescendo em muitos estados do norte do Brasil, gerando emprego, renda e promovendo melhorias ambientais nas suas regiões de abrangência.

A seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual” abrirá suas portas nessa edição de diversas formas. Inicialmente, ela estará homenageando um importante instituto de extensão em informação bibliográfica de nosso país, que é o IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Além d informações gerais sobre o instituto, daremos destaque aos principais trabalhos envolvendo Pinus e outros temas ligados à área florestal que foram dúvidas respondidas através do Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas (SBRT). Vocês poderão observar, pela grande quantidade de perguntas respondidas sobre o Pinus, a araucária e outras coníferas, como essas espécies florestais mostram enorme importância para a sociedade brasileira, merecendo assim respostas aos inúmeros questionamentos técnicos, sociais, econômicos e ambientais feitos pelos cidadãos brasileiros.

Ainda dentro da seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual” voltamos a destacar os “Grandes Autores sobre o Pinus, sendo que a homenageada dessa edição é a engenheira florestal “Ivone Satsuki Namikawa”. Conheçam como essa nossa amiga e amiga dos Pinus vem contribuindo para promover melhorias no setor e conheçam um pouco mais sobre os seus trabalhos e as suas publicações sobre melhoramento vegetal, sobre importantes temas ambientais, entre outros. A engenheira Ivone ainda nos brinda com um texto técnico exclusivo de sua autoria denominado “Os Pinus na Região Sul do Brasil”, fazendo isso na seção “Com a Palavra os Grandes Autores...”. Nele, a autora relata suas principais experiências com esse gênero arbóreo e algumas reflexões e recomendações dentre as suas linhas de trabalho.

Essa edição também lhes traz a seção Pinus-Links”, com diversas sugestões para vocês aumentarem seus conhecimentos acerca dos Pinus e demais coníferas de utilidade direta para a sociedade.

Por fim, temos a apresentar mais um de nossos Artigos Técnicos, que dessa vez lhes oferece uma revisão sobre “Predadores do Pinus: a Herbivoria por Pequenos Mamíferos da Fauna Silvestre”. Conheçam quais são eles, os danos que causam nas árvores e plântulas e as medidas que estão sendo tomadas para minimizar esse problema.

É muito importante que vocês naveguem logo e façam o devido downloading dos materiais de seu interesse nas nossas referências de links. Muitas vezes, as instituições disponibilizam esses valiosos materiais por curto espaço de tempo; outras vezes, alteram o endereço de referência em seu website. De qualquer maneira, toda vez que ao tentarem acessar um link referenciado por nossa newsletter e ele não funcionar, sugiro que copiem o título do artigo ou evento e o coloquem entre aspas, para procurar o mesmo em um buscador universal como Google, Bing, Yahoo, etc. Às vezes, a entidade que abriga a referência remodela seu website e os endereços de URL são modificados. Outras vezes, o material é retirado do website referenciado, mas pode eventualmente ser localizado em algum outro endereço, desde que buscado de forma correta.

Agradecemos em especial nosso contínuo, dedicado e, no momento, único Patrocinador:

ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel - (http://www.abtcp.org.br)

...e aos nossos apoiadores pessoas físicas e jurídicas que acreditam e estimulam esse nosso serviço de agregação e difusão de conhecimentos acerca dos Pinus para a sociedade.

Muitíssimo obrigado a todos pela oportunidade, incentivo e ajuda para que possamos levar ao nosso enorme público alvo muito conhecimento a respeito dessas árvores fantásticas que são as dos Pinus e também sobre outras coníferas e espécies florestais comercialmente e ecologicamente importantes para nossa sociedade.

Esperamos e acreditamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias oportunidades que as plantações florestais do gênero Pinus oferecem ao Brasil, América Latina e Península Ibérica, disseminando assim mais conhecimentos sobre os produtos derivados dos Pinus para a sociedade e incentivando a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade nesse setor.

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

Editorial

Arquivos PinusLetter – Retrospectiva 2008 – 2011

Espécies de Importância Florestal para a Ibero-América - Paricá (Schizolobium amazonicum)

Referências Técnicas da Literatura Virtual - SBRT – Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas do IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores sobre o Pinus - Engenheira Florestal Ivone Satsuki Namikawa

Com a Palavra os Grandes Autores sobre o Pinus... Os Pinus na Região Sul do Brasil - por Ivone Satsuki Namikawa

Pinus-Links

Artigo Técnico por Ester Foelkel
Predadores do Pinus: a Herbivoria por Pequenos Mamíferos da Fauna Silvestre

Arquivos PinusLetter

Retrospectiva 2008 - 2011

Nessa seção estamos lhes trazendo uma consolidação de nosso esforço redacional e de criação no período compreendido entre 2008 a 2011, oferecendo-lhes a oportunidade de recordar sobre nossas seções mais relevantes nas edições da PinusLetter publicadas desde sua origem até o final do ano de 2011. Pretendemos fazer esse tipo de retrospectiva ao término de cada ano calendário, sempre atualizando esses arquivos para vocês.

Foram 36 as edições da nossa PinusLetter desde janeiro de 2008 até dezembro de 2011, e mais uma edição especial em janeiro de 2009. Cada uma das edições está organizada em seções, algumas que se repetem mensalmente e outras variadas que surgem na forma de textos, tutoriais, revisões ou coletâneas. Além disso, temos a cada edição um “Artigo Técnico” de fundo, escrito pela Ester Foelkel na forma de uma revisão ampla e sempre buscando o máximo de aplicabilidade.

As seções "Referências de Eventos e de Cursos", "Pinus-Links" e "Pragas e Doenças dos Pinus" ocorrem alternadamente conforme as edições. Nelas, procuramos lhes apresentar textos, artigos, websites interessantes a serem navegados, literaturas, palestras, material didático de cursos, proceedings de eventos, fotos, fluxogramas, figuras, tabelas, etc., sempre relacionados aos Pinus e outras coníferas.

Além disso, temos uma seção denominada "Referências Técnicas da Literatura Virtual", que tem seu conteúdo variando a cada edição, destinando a homenagear os "Grandes Autores sobre o Pinus" ou lhes apresentar "Artigos, Teses e Dissertações sobre o Pinus" publicados por universidades ou instituições relevantes de pesquisa e estudos a nível mundial.

Uma seção que tem interessado muito aos nossos leitores tem sido "As Coníferas Ibero-Americanas", orientada a lhes introduzir as espécies de Pinus e outras coníferas que vêm sendo plantadas comercialmente no Brasil, outros países da América Latina e Península Ibérica, onde se concentram nossos leitores. Foram inúmeras as espécies de Pinus e outras interessantes coníferas que tiveram detalhadas descrições morfológicas, taxonômicas e cujas principais características e utilizações lhes foram mostradas. Como praticamente já lhes apresentamos todas as coníferas de valor comercial para as regiões da Ibérica e Latino-Americana decidimos ampliar o escopo dessa seção e a rebatizamos de “Espécies de Importância Florestal para a Ibero-América”. Esse novo nome eventualmente se alternará com o nome antigo, caso venhamos a apresentar alguma outra conífera, já que essa nova seção se destina a lhes trazer espécies de folhosas e de monocotiledôneas.

Em função das dificuldades que o cultivo do Pinus vem enfrentando no Brasil, seja em redução de áreas plantadas ou em qualidade de seus produtos, decidimos criar uma nova seção que foi denominada de “Problemas e Desafios para o Pinus. Esperamos que ela possa ser de seu agrado.

Os "Artigos Técnicos por Ester Foelkel" cobriram uma interessante variedade de títulos, desde aspectos silviculturais, de melhoramento genético, de ambiência e de utilizações e aplicações dos produtos originados dos Pinus.

Outra seção de sucesso vem sendo aquela em que convidamos algumas personalidades do setor para lhes escrever algo sobre o Pinus ou outras coníferas. Isso ocorre na seção "Com a Palavra os Grandes Autores..." Esperamos que apreciem essa forma de trazer ainda mais novidades e inclusive que nos sugiram nomes de pessoas para serem convidadas a escrever algo para nós.

Finalmente, de forma aleatória e muitas vezes por sugestões dos leitores, tivemos seções especiais, tipo coletâneas, revisões em textos ou tutoriais, versando sobre tópicos de muito interesse acerca dos Pinus.

Convidamos a visitarem nossos arquivos de 2008/2011 e a acessarem, conforme o interesse de cada um, nossa produção técnica, a partir dos links a seguir:

Seção - As Coníferas Ibero-Americanas

Pinus taeda

Pinus elliottii

Pinus oocarpa

Pinus tecunumanii

Pinus strobus

Pinus caribaea
e suas três variedades: caribaea, bahamensis e hondurensis

Pinus maximinoi

Pinus kesiya (P. insularis)

Pinus greggii

Pinus palustris

Pinus merkusii

Pinus echinata

Pinus patula

Pinus radiata

Araucaria angustifolia
- Curiosidades e Aspectos Taxonômicos

Sequoia sempervirens

• Pinus pinea (Pinheiro Manso)

Pinus pinaster (Pinheiro Bravo)

Pinus ponderosa

Pinus sylvestris


Pinheiro-do-Oregon (Pseudotsuga menziesii)

Araucaria araucana

Cunninghamia lanceolata (Pinheiro Chinês)

Cupressus lusitanica

Cryptomeria japonica

Podocarpus spp. (Pinheiro-bravo brasileiro)

Cupressus sempervirens

Thuja spp.

Pinus montezumae


Seção - Espécies de Importância Florestal para a Ibero-América

O Bambu: Características Gerais, Usos e Manejo

Casuarina equisetifolia

Plátano (Platanus spp.)

Seção - Referências Técnicas da Literatura Virtual - Grandes Autores sobre o Pinus

Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo

Dr. Jarbas Yukio Shimizu

Dr. Vitor Afonso Hoeflich

Dr. César Augusto Guimarães Finger

Dr. Umberto Klock

Dr. Vilmar Luciano Mattei


Professor Roberto Melo Sanhueza

Francisco J. N. Kronka; Francisco Bertolani; Reinaldo H. Ponce

Geraldo José Zenid

Dr. Antonio Rioyei Higa

Dra. Martha Andreia Brand

Dr. Edson Tadeu Iede

Professor Dr. José Otávio Brito

Dr. Celso Garcia Auer

Engenheiro Agrônomo Silvicultor Pieter Willem Prange

Professor Dr. Clóvis Roberto Haselein

Professor Dr. Francides Gomes da Silva Jr.

Dr. Robert Paul Kibblewhite

Dr. Carlos Alberto Hector Flechtmann

Dr. Mauro Valdir Schumacher


Seção - Com a Palavra os Grandes Autores ...


Por quê Pinus taeda L. no Altiplano de Santa Catarina?
pelo engº agrº silvicultor Pieter Willem Prange

Celulose de Bambu: uma Commodity em Potencial -
por Hans Jürgen Kleine

Seção - Referências Técnicas da Literatura Virtual - Teses e Dissertações sobre o Pinus em Universidades da Ibero-América

Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Universidade de São Paulo (USP) & Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Universidad Nacional de Misiones (UNaM - Argentina)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) - Instituto de Florestas (IF)

UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

UACH - Universidad Austral de Chile

UnB - Universidade de Brasília e UFLA - Universidade Federal de Lavras

Universidade Técnica de Lisboa (UTL) – Instituto Superior de Agronomia (ISA) – Portugal


Seção - Referências Técnicas da Literatura Virtual - Artigos e Palestras sobre o Pinus de Relevantes Instituições de Estudos e Pesquisas a Nível Mundial

Laboratório Tecnológico do Uruguai - (LATU)

Council for Scientific and Industrial Research (CSIR) - África do Sul

Relatórios e Estudos elaborados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Novo Livro sobre o Pinus editado pela Embrapa Florestas

PPT - Projeto Pinus Tropicais da ESALQ/USP e IPEF


Textos, Tutoriais e Coletâneas Especiais sobre Tópicos Relevantes acerca do Pinus


Cultivo e Reflorestamento com os Pinus

Plantando Pinus para Recuperação de Áreas Degradadas

Anatomia da Madeira do Pinus

Taxonomia do Gênero Pinus

Fabricação e Produção de Celulose Kraft de Pinus

Fototeca (Galeria de Fotos) do Pinus

Os Pinus e as Formigas Cortadeiras

Madeiras de Pinus para Painéis OSB ("Oriented Strand Board")

Combate à Mato-Competição em Povoamentos de Pinus

Fabricação e Produção de Chapas MDF a partir dos Pinus

Fabricação e Produção de Chapas MDP (Chapa de Partículas ou Aglomerado) a partir dos Pinus

Anéis de Crescimento e sua Importância para a Qualidade e Uso da Madeira do Pinus

"Edge Glued Panel" (Painel de Madeira Colado Lateralmente)

Mel de "Honeydew" de Pinus

Polímeros Hidroretentores ou Hidrogéis

Móveis de Pinus no Brasil

Produção e Uso do Composto de Casca de Pinus

Cogumelos Comestíveis Associados aos Pinus

Pinus como Árvore de Natal

Cogumelos Tóxicos Associados aos Pinus e Pináceas

Compensados de Madeira de Pinus

Sementes Comestíveis de Pinus

Fitonematóides nos Pinus

Aplicações Medicinais dos Pinus

Pinhões de Araucárias na Alimentação Humana

"Waferboard" de Pinus e Diferenças em Relação aos Painéis OSB

Araucaria angustifolia: Qualidade da sua Madeira

Utilização das Escamas dos Pinhões para Tratar Efluentes

Grimpa do Pinheiro-do-Paraná para Produção de Madeira Reconstituída

Repelentes para Insetos a partir de Extratos de Pinus

Nó de pinho (Nó de Araucária)

Compensado Sarrafeado de Pinus

Papelão Ondulado. Parte 1 - Definições, Histórico, Benefícios, Reciclagem e Mercados

Papelão Ondulado. Parte 2: Fabricação do Papelão e Acabamento de Embalagens

Papelão Ondulado. Parte 3: Propriedades do Papelão de Importância para seu Uso como Embalagens

Entomopatógenos no Controle de Formigas Cortadeiras, Importantes Pragas dos Pinus
Caixas e Palitos de Fósforo de Pinus

Serrarias Móveis ou Portáteis

Caixas de Madeira de Pinus para o Transporte de Frutas e de Hortaliças

Estudos sobre a Resina do Pinus

Artigos da Vida Diária Fabricados com Madeira dos Pinus

Mosaicos e Fragmentos Florestais: Importância para a Biodiversidade e Preservação Ambiental

Óleo de Pinho - Óleo Essencial do Pinheiro

Competpinus: Programa de Manejo Sustentável e Competitividade da Cadeia Produtiva do Pinus no RS

Matas Ciliares como APPs - Áreas de Preservação Permanente

Produtos de Serragem Residual da Madeira

Cinqüenta Anos de Engenharia Florestal no Brasil

Trituradores e Picadores de Biomassa Florestal

Polpa Celulósica de Serragem de Madeira de Pinus

Uma Coletânea de Referências Técnicas sobre o Bambu como Matéria-Prima para a Fabricação de Celulose e Papel

Costaneiras de Pinus

Produtos de Fibrocimento Derivados de Fibras de Pinus

Carvão Ativo ou Ativado Derivado da Madeira do Pinus

Ocorrência e Obtenção de Taninos em Pinus

Produtos Isolantes para a Construção Civil com Base em Fibras e em Madeira de Pinus

Os Incêndios Florestais e os Pinus

Torrefação de Resíduos de Madeira de Pinus

Cercas Vivas a partir de Espécies de Coníferas


Seção - Problemas e Desafios para o Pinus

O Defeito Rabo-de-Raposa-do-Pinus


Seção - Pragas e Doenças do Pinus

Pulgão-do-Pinus ou Pulgão-Gigante-do-Pinus

Gorgulho-do-Pinus

Escolitídeos em Pinus

Controle Biológico de Pragas em Florestas Plantadas de Pinus

Armillaria spp. - Armilariose em Pinus

Fungos que Depreciam a Qualidade da Madeira de Pinus

Seca dos Ponteiros dos Pinus Causada por Sphaeropsis sapinea


Artigos Técnicos por Ester Foelkel

As Florestas Plantadas de Pinus e a Vespa-da-Madeira

As Micorrizas e o Pinus

Resinagem do Pinus

O Conceito de Espécies Invasivas ou Invasoras em Relação aos Pinus

A Madeira dos Pinus e sua Susceptibilidade ao Ataque por Cupins-de-Madeira-Seca e por Cupins Subterrâneos

Uso do GPS nas Plantações Florestais de Pinus

Aspectos Gerais da Produção de Mudas de Pinus

Aspectos Ambientais da Indústria Moveleira no Brasil

Tecnologias de Beneficiamento e Conservação de Sementes de Pinus

Produção de Páletes de Pinus

Produção de Sementes Geneticamente Melhoradas de Pinus

Casca de Pinus Carbonizada e suas Utilizações

As Plantações Florestais de Pinus e a Alelopatia

Poda, Desrama e Desbaste das Árvores de Pinus para Melhor Qualidade da Madeira

Defeitos Intrínsecos mais Comuns nas Toras e Madeiras sem Beneficiamento de Pinus

Principais Usos da Maravalha e Serragem da Madeira de Pinus

Defeitos mais Comuns nas Toras e Madeiras de Pinus durante o seu Beneficiamento

Serrapilheira de Pinus e a Ciclagem de Nutrientes no Ecossistema Florestal

"Tall oil" - Um Valioso Subproduto das Fábricas de Celulose Kraft de Pinus

Briquetes e Péletes de Madeira de Pinus para Geração de Energia

Propriedades Mecânicas da Madeira do Pinus

Fabricação de Lápis com a Madeira de Pinus

Produção Industrial de Terebintina de Pinus

Fraldas e Absorventes Íntimos Descartáveis Produzidos com Fibras Celulósicas do Pinus

Polpas ou Celuloses Tipo "Fluff"

Lignosulfonatos Obtidos a Partir da Lignina do Pinus

Embalagens Cartonadas Tipo Longa Vida

Sistemas Agroflorestais (SAF) Aplicados aos Pinus

Polpa Moldada

Laminação / Faqueamento da Madeira de Pinus

Papéis para Sacos Kraft de Embalagem com Alta Resistência Contendo Fibras Celulósicas de Pinus

Sacolas de Compras e Sacos de Papel Obtidos de Polpas Celulósicas de Pinus

Preservação da Madeira de Pinus

Danos e Formas de Controle de Formigas Cortadeiras em Áreas de Pinus

Obrigado amigos pela sua presença nos websites da Grau Celsius e da ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel e por sua leitura e navegação nos nossos textos e informativos sobre o Pinus. Eles são criados, desenhados e escritos para lhes serem úteis.

Espécies de Importância Florestal para a Ibero-América

Paricá (Schizolobium amazonicum)

O paricá é uma espécie de árvore nativa do bioma Floresta Amazônica, podendo ser encontrado em diversos estados do norte brasileiro. Seu próprio nome científico, Schizolobium amazonicum, já indica sua origem. Apresenta distribuição geográfica em solos argilosos de florestas primárias e secundárias nos estados do Pará, do Mato Grosso, de Rondônia, do Acre, do Maranhão, do Tocantins e, é claro, do Amazonas, havendo também plantações homogêneas comerciais e em sistemas agroflorestais nesses estados (CI Florestas, 2012; Carvalho, 2007; ABRAF, 2012). Outros países onde essa espécie arbórea é endêmica são: Venezuela, Peru, Colômbia, Costa Rica, Equador, México e Bolívia, podendo se distribuir em altitudes bastante distintas, as quais variam de zero (áreas de várzea) a até 800 metros (CI Florestas, 2012). Porém, Carvalho (2007) comentou que o mais comum é que a planta se distribua entre 20 e 700 m de altitude, não suportando maiores altitudes, pois não é tolerante a frios intensos. A temperatura mínima absoluta suportada pela espécie é relatada como sendo de 6°C em Rio Branco/AC, podendo sofrer muito com geadas, principalmente quando em plantações ou monocultivos (O Globo, 2012). O mesmo autor apontou que o paricá desenvolve-se bem em áreas com chuvas esparsas ou periodicamente bem distribuídas; assim, a média pluviométrica anual mais recomendada para a planta varia de 1.600 mm a 5.800 mm. Apesar da preferência por solos argilosos, na Bolívia, o S. amazonicum prospera em solos jovens e rasos com pH baixo e com pouca quantidade de matéria orgânica (Carvalho, s/d).

Além disso, na atualidade e taxonomicamente falando, o paricá está identificado pela classificação de 1988 das Angiospermas elaborada por Arthur John Cronquist como pertencendo à ordem Fabales e à família Caesalpiniaceae (Leguminosae: Caesalpinioideae), sendo que seu nome genérico Schizolobium significa legume partido (Carvalho, 2007).

Trata-se de uma espécie muito semelhante ao guapuruvu (Schizolobium parahyba), que vegeta bem no bioma da Mata Atlântica, desde a Bahia até o Rio Grande do Sul, sendo porém mais tolerante ao frio (http://pt.wikipedia.org/wiki/Guapuruvu)

A espécie apresenta distintos nomes comuns, dados coloquialmente de acordo com a sua região de abrangência, tais como (Carvalho, 2007):

- no Acre é conhecida vulgarmente como canafístula, canafista ou como fava-canafístula;
- no Mato Grosso, por guapuruvu-da-Amazônia;
- no Pará, é comumente chamado de paricá, de faveira e de paricá grande;
- em Rondônia, a espécie pode ser reconhecida pelo nome bandarra.


Já no exterior, há outros nomes vulgares para a espécie tais como: cerebó (Bolívia); tambor (Colômbia); gavilán (Costa Rica), pachaco (Equador); palo de judio ou palo de picho (México) e pashaco (Peru).

Ultimamente, o paricá vem sendo bastante estudado pela qualidade de sua madeira, já havendo plantios comerciais no Pará e no Maranhão, estimando-se em ambos os estados mais de 40 mil hectares de plantações comerciais com a espécie (CI Florestas, 2012).

Segundo Globo Rural (2012), S. amazonicum já é a espécie arbórea nativa mais plantada na atualidade no país, onde há tradicional predominância de plantios das espécies exóticas de Eucalyptus e de Pinus. A ABRAF – Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas relata em seu relatório estatístico de 2012 que existiam em 2011 cerca de 85.500 hectares de plantações de paricá no Brasil.

A madeira leve e clara do paricá, aliada ao relativo fácil manejo florestal, à abundância de sementes e ao desenvolvimento rápido das plantações, vem ganhando espaço e adeptos nesse concorrido setor, tanto no mercado interno quanto no externo (Painel Florestal, 2011; Amata, 2009). O Globo (2012) comentou a existência de milhares de hectares com paricá na região nordeste do Pará. Há até pouco tempo atrás, o paricá era apenas mais uma espécie florestal no meio da grande diversidade amazônica. Hoje, ela se se destaca com relação às outras nativas, ajudando na geração de emprego e renda no campo e nas cidades próximas ao seu plantio, como é o caso de Paragominas no Pará (O Globo, 2012).

De acordo com a Amata (2009) os empresários madeireiros do Pará investiram no paricá para escapar da necessidade de liberação de planos de manejo de plantações florestais exigidos para florestas exóticas, garantindo madeira de qualidade e em um curto espaço de tempo, sem muita burocracia. A facilidade na produção de sementes e de mudas também foram outras razões para o incremento nos plantios do paricá, o qual tem sua produção em ascensão desde os anos 90, sendo hoje a principal madeira utilizada em indústrias de laminados e compensados na região.


Em 2007, Carvalho relatou a heterogeneidade dos plantios comerciais da época, o que poderia reduzir a sua produtividade, sendo necessários mais estudos para melhorias nesses quesitos. Outro problema apontado por Silva (2009) e por Carvalho (s/d) tem sido a matocompetição, a qual deve ser controlada principalmente nos três primeiros anos de estabelecimento das mudas no campo.

O rápido crescimento permite a exploração da madeira do paricá aos 15 anos (Carvalho, 2007); contudo, Amata (2005) relatou que cortes rasos ou desbastes já são realizados em povoamentos comerciais aos sete anos de idade, os quais vêm mostrando incrementos superiores aos 30 m³/ha.ano. Carvalho (2007) relatou que incrementos anuais podem atingir até 38 m³ por hectare em plantios com 6 anos de idade no município de Don Eliseu no Pará. Nessa região, há o plantio da espécie por quase 20 anos, utilizando-se de mudas obtidas com técnicas adequadas e semelhantes às utilizadas para o eucalipto. As mudas são plantadas em distintas épocas, possibilitando o corte e a presença da madeira do paricá no mercado em todas as épocas do ano. Ela é beneficiada em indústrias de laminados e compensados da região, as quais já possuem equipamentos adaptados para desdobro e beneficiamento dessa madeira. As sobras de madeira da indústria de compensados são aproveitadas para a elaboração de painéis MDF.

S. amazonicum apresenta densidade básica da madeira entre 0,25 e 0,40 g/cm³, sendo por isso considerada uma madeira leve, possuindo ainda textura grossa a média (Vidaurre, 2010; CI Florestas, 2012). É uma madeira fácil de ser trabalhada, podendo ser empregada para produção de lâminas para compensados, para a fabricação de brinquedos, tacos, palitos de fósforos e de picolés, saltos de calçados, forros, entre outras utilizações na construção civil (CI Florestas, 2012).

Por ser uma madeira bastante leve, ela apresenta pouca resistência ao ataque de fungos e de insetos, havendo necessidade de tratamentos preservantes (CI Florestas, 2012). A madeira do paricá devidamente tratada recebe acabamentos finais, segundo sua finalidade.


O paricá já teve sua madeira testada para a fabricação de celulose e de papel, mostrando resultados inferiores aos do eucalipto. Além disso, sua baixa densidade é considerada inferior ao recomendado para essa finalidade (Vidaurre, 2010). Já sua capacidade de gerar calor foi considerada razoável, podendo também ser utilizada como lenha e para produção de carvão vegetal, também com restrições devido à baixa densidade energética desses produtos combustíveis (Vidaurre, 2010).

Recentemente, S. amazonicum vem sendo usado na recuperação de áreas de pastagens degradadas na região amazônica, ajudando na fixação de nitrogênio e na recuperação da fertilidade do solo (Carvalho, 2007), pelo fato de ser uma leguminosa fixadora de nitrogênio. Também tem sido recomendada para essa finalidade em terrenos degradados pela atividade de mineração.

O paricá é uma árvore que permite a consorciação de outras culturas agrícolas nos três primeiros anos de plantio, gerando renda extra ao produtor (O Globo, 2011; Rosa et al., 2009). CI Florestas (2012) relataram o consórcio do paricá com o café ou com cacau, gerando a sombra necessária para essas culturas. Também pode-se associar a criação de animais ao paricá (Silva, 2009).

A árvore adulta e madura do paricá pode alcançar os 40 metros de altura, com 50 a 100 cm de DAP (diâmetro na altura do peito) e sendo seu tronco reto, com boa desrama natural, o que dispensa podas de formação (CI Floresta, 2012). Sua copa é ovóide e o tronco se ramifica apenas na porção terminal. Suas folhas são alternadas, grandes, podendo atingir entre 60 a 150 cm de comprimento, e são longipecioladas e bipinadas (Carvalho, 2007).

Apesar do cultivo do paricá ter expandido muito nos últimos anos, ainda existem alguns entraves na sua produção, impedindo que a espécie seja plantada em regiões de clima mais frio do Brasil. Dessa forma, pesquisas deveriam ser incentivadas visando melhor compreensão dessa espécie nativa brasileira, bem como maximizando seus benefícios ambientais, econômicos e também sociais.

Observem alguns resultados de trabalhos científicos, técnicos e de extensão já publicados sobre Schizolobium amazonicum:

Paricá. Globo Rural Vídeos. Acesso em 20.05.2012:
http://globotv.globo.com/busca?q=paric%C3%A1&=buscar
http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-rural/v/parica-e-a-arvore-nativa-das-
florestas-brasileiras-com-maior-area-de-cultivo-comercial/1808122/

http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-natureza/v/globo-natureza-parica/1931326/

Paricá. CI Florestas. Acesso em 20.05.2012:
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=parica

AIMEX - Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará. Acesso em 20.05.2012:
http://www.inteligentesite.com.br/modelos/modelo57/default.asp?ID=432
http://www.inteligentesite.com.br/modelos/
modelo57/conteudo.asp?ID=432&IDLINK=3688
(Manejo florestal)
http://www.inteligentesite.com.br/modelos/
modelo57/subconteudo.asp?ID=432&IDSUBLINK=2438
(Informativo Folha da Mata)

Florapac MDF. Acesso em 20.05.2012:
http://www.floraplacmdf.com.br/empresa.htm
http://www.floraplacmdf.com.br/fotos3d.htm

Florapac compensados. Acesso em 20.05.2012:
http://www.floraplac.com.br/floraplac/

Relatório estatístico ABRAF 2012 – Ano base 2011. Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas. 145 pp. (2012)
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF12/ABRAF12-BR.pdf

Propriedades energéticas da madeira e do carvão de paricá (Schizolobium amazonicum). G. B. Vidaurre; A. C. O. Carneiro; B. R. Vital; R. C. Santos; M. L. A. Valle. Revista Árvore 36(2): 365 – 371. (2012)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v36n2/a18v36n2.pdf

Paricá é uma alternativa competitiva ao eucalipto e ao Pinus na indústria. Portal Painel Florestal. (2011)
http://painelflorestal.com.br/noticias/florestas-plantadas/13347/
parica-e-uma-alternativa-competiviva-ao-eucalipto-e-ao-pinus-na-industria

Produção de espécies florestais alternativas: acácia, teca e paricá. L. D. Silva. II Encontro Brasileiro de Silvicultura. Apresentação em PowerPoint: 33 slides. (2011)
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/
473/especies_florestais_alternativas_acacia_negra_teca_parica.pdf

O Globo Rural mostra o paricá, árvore nativa da Amazônia. Globo Rural. (2011)
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/
2011/11/globo-rural-do-domingo-mostra-o-parica-arvore-nativa-da-amazonia.html

O paricá. Reflorestamento com árvore nativa do Brasil. Globo Rural. Vídeos YouTube. (2011)
http://www.youtube.com/watch?v=arm6xb7Rooc
http://www.youtube.com/watch?v=skWQRho7OSk
http://www.youtube.com/watch?v=cfwGs1wpemo&feature=related

Avaliação do potencial de utilização da madeira de Schizolobium amazonicum "Paricá" e Cecropia hololeuca "Embaúba" para produção de painéis aglomerados. S. Iwakiri; F. Zeller; J. A. Pinto; M. G. L. Ramirez; M. M. Souza; R. Seixas. Acta Amazonica 40(2): 303 – 308. (2010)
http://www.scielo.br/pdf/aa/v40n2/v40n2a08.pdf

Propriedades de chapas fabricadas com partículas de madeira de paricá (Schyzolobium amazonicum Huber ex. Ducke) e fibras de coco (Cocos nucifera L.). A. Colli; B. R. Vital; A. C. O. Carneiro; J. C. Silva; A. M. M. L. Carvalho; R. M. Della Lucia. Revista Árvore 34(2): 333 – 338. (2010)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v34n2/v34n2a16.pdf

Caracterização anatômica, química e físico-mecânica da madeira de paricá (Schizolobium amazonicum) para produção de energia e polpa celulósica. G. B. Vidaurre. Tese de Doutorado. UFV – Universidade Federal de Viçosa. 89 pp. (2010)
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/3/
TDE-2010-08-10T142450Z-2531/Publico/texto%20completo.pdf

Uso da madeira de paricá (Schizolobium amazonicum) para produção de energia e polpa celulósica. C. M. Sant’Anna. CI Florestas. (2010)
http://www.ciflorestas.com.br/conteudo.php?id=4296

Emergência, crescimento e padrão de qualidade de mudas de Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke sob diferentes níveis de sombreamento e profundidades de semeadura. L. S. Rosa; T. A. Vieira; D. S. Santo; L. C. B. Silva. Revista de Ciências Agrárias 52: 87-98. (2009)
http://www.ufra.edu.br/editora/revista_52/
REVISTA%2052_artigo%2007.pdf

Dinâmica de serapilheira e produção de raízes finas em plantios de paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum) e floresta sucessional em Aurora do Pará, Amazônia Oriental. A. K. L. Silva. Dissertação de Mestrado. UFPA – Universidade Federal do Pará. 102 pp. (2009)
http://www3.ufpa.br/ppgca/dissertacoes/2009/
Dissertacao_Antonio_Kledson.pdf

Revisão sobre paricá: Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke. Amata. 106 pp. (2009)
http://www.amatabrasil.com.br/pt/operacoes/
Revisao_Parica_23-09-09.pdf

Micropropagação de paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke). I. M. C. C. Cordeiro; O. A. Lameira; E. F. M. Terezo; P. L. C. Barros; S. T. Ohashi. Biotecnologia Ciência e Desenvolvimento 29: 78-82. (2009)
http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio29/parica.pdf

Danos de Solenopsis saevissima F Smith (Hymenoptera: Formicidae) em paricá, Schizolobium amazonicum. A. M. Lunz; A. Y. Harada; T. S. Aguiar; A. S. Cardoso. Neotropical Entomology 38(2):285-288. (2009)
http://www.scielo.br/pdf/ne/v38n2/v38n2a19.pdf

Paricá - Schizolobium amazonicum. P. E. R. Carvalho Circular Técnica Embrapa 142. 08 pp. (2007)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/Circular142.pdf

Paricá viabiliza atividade de reflorestamento. Embrapa Notícias. (2007)
http://www.cpatu.embrapa.br/noticias/2007/agosto/
2a-semana/parica-viabiliza-atividade-de-reflorestamento

Influência da temperatura e da água sobre a germinação de sementes de Paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke Leguminosae-Caesalpinioideae). M. B. P. Ramos; V. P. Varela; M. F. F. Melo. Revista Brasileira de Sementes 28(1): 163-168. (2006)
http://www.scielo.br/pdf/rbs/v28n1/a23v28n1.pdf

Caracteristicas botânicas, anatômicas e tecnológicas do paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke). L. S. Rosa. Revista de Ciências Agrárias 46: 63 – 79. (2006)
http://www.ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/viewFile/257/154

Guapuruvu. P. E. R. Carvalho. Embrapa Florestas. Circular Técnica nº 104. 10 pp. (2005)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec104.pdf

Exigências nutricionais do paricá (Schizolobium amazonicum) na fase de muda. T. C. L. L. S. M. Marques; J. G. Carvalho; M. P. C. Lacerda; P. E. F. Mota. Cerne 10 (2): 167-183. (2004)
http://www.dcf.ufla.br/cerne/artigos/11-02-20094890v10_n2_artigo%2003.pdf

Avaliação silvicultural de espécies florestais no estado de Roraima. M. F. Arco-Verde; D. R. Schwengber. Revista Acadêmica: Ciências Agrárias e Ambientais 1(3): 59-63. (2003)
https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:hu0M0SvRiAgJ:
www2.pucpr.br/reol/index.php/ACADEMICA?dd1%3D906%26dd99
%3Dpdf+Avalia%C3%A7%C3%A3o+silvicultural+de+esp%C3%
A9cies+florestais+no+estado+de+Roraima&hl=pt-BR&gl=br&pid=
bl&srcid=ADGEESgOmod3dmrwlaKqkTp-F7rwkvMmqT8S_
HOTBRPhI678AZp0eGblCGrfTcEb8RLmlI68R-
UZPlA12oCnVeNATpMtsGB0FLGBqpdER36P8br-
sEf_7qmx8x47acHg5Gmnrn9TMZEY&sig=
AHIEtbSmV5XA2_YpFb_p3FTXbEfLQ_Bh4Q

Germinação in vitro de paricá. I. M. Castro; C. Cordeiro; O. A. Lameira; S. C. Lopes; M. S. Rios. Biotecnologia, Ciência e Desenvolvimento 26: 58 - 61. (2002)
http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio27/parica.pdf

A utilização da madeira na produção de celulose. L. E. G. Barrichelo; J. O. Brito. IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Circular Técnica nº 68. 12 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr068.pdf

Produção de serapilheira em reflorestamentos com paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum) em áreas degradadas em Aurora do Pará, Pará. A. K. L. Silva; S. S. Vasconcelos; C. S. Hoshino Neta; T. M. S. Santos. Poster. Conferência Científica Internacional Amazônia em Perspectiva. (s/d = sem referência de data)
http://lba.inpa.gov.br/conferencia/apresentacoes/apresentacoes/525.pdf

Alguns aspectos silviculturais sobre o paricá (Schizolobium amazonicum Huber). D. H. M. Costa; F. K. Rebello; J. L. D’Ávila; M. A. S. Santos; M. L. B. Lopes. Banco da Amazônia. Série Rural 2. 19 pp. (s/d)
http://www.basa.com.br/bancoamazonia2/includes/institucional/
arquivos/biblioteca/artigos/recursosflorestais/SerieRural2_Parica.pdf

Paricá - Schizolobium amazonicum. Informativo Técnico. Rede Sementes da Amazônia. 02 pp. (s/d)
http://leaonet.com/sementesrsa/sementes/pdf/doc13.pdf

Aspecto geral para o cultivo da espécie florestal paricá. M. S. Carvalho. AIMEX - Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará. 14 pp. (s/d)
http://www.inteligentesite.com.br/arquivos/aimex/ASPECTO%
20GERAL%20PARA%20O%20CULTIVO%20DO%20PARIC%C3%81.pdf

Imagens acerca do Paricá – Schizolobium amazonicum:

http://www.google.com.br/search?q=paric%C3%A1&hl=pt-BR&prmd=
imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=
60pCT9n6Mqfe0gH535TABw&ved=0CFoQsAQ&biw=
1280&bih=605
(Imagens Google. Paricá)

http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=
hp&biw=1280&bih=521&q=%22schizolobium+amazonicum%22&gbv=
2&oq=%22schizolobium+amazonicum%22&aq=f&aqi=&aql=&gs_l=
img.12...2507.12404.0.12706.25.25.0.0.0.0.272.5630.1j1j23.25.0...0.0.H9HHZJwxjqY
(Imagens Google. “Schizolobium amazonicum”)

Referências Técnicas da Literatura Virtual

SBRT - Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas

IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

Pode-se dizer que a origem do IBICT começou no início da década dos 50’s, quando a UNESCO sugeriu à FGV - Fundação Getúlio Vargas que incentivasse a criação no Brasil de um centro nacional de bibliografia. A escolha inicial da FGV foi decisiva já que aquela instituição estava trabalhando fortemente para a implantação de uma rede de informações bibliográficas no Brasil. Por essa época, também foi criado o Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), que tinha, entre suas atribuições, "manter relação com instituições nacionais e estrangeiras para intercâmbio de documentação técnico-científica". Através de uma ação conjunta do CNPq/FGV, foi criado, em 1954, o IBBD - Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, que passou a integrar a estrutura organizacional do CNPq. Na década dos 70’s, o IBBD passou por reestruturações e a ser chamado de IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e a cuidar das atividades de informação em C&T no país, desvinculando-se institucionalmente do CNPq.

A partir daí, o IBICT tem realizado inúmeros projetos de interesse da sociedade científica e tecnológica brasileira, destacando-se, dentre suas atuais atividades, as seguintes:

• Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas (SBRT);
• Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD);
• Sistema Eletrônico de Teses e Dissertações (TEDE);
• Biblioteca do IBICT;
• Revista Ciência da Informação;
• Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN);
• Programa de Comutação Bibliográfica (COMUT);
• Projeto Avaliação do Ciclo de Vida (ACV);
• Sistema de Informação em Tecnologia Industrial Básica (INFOTIB);
• Projetos diversos em parceria (capacitação de bibliotecas, criação de bibliotecas digitais, etc.).

Nessa edição da PinusLetter, estaremos destacando o SBRT - Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas, que consiste em uma rede formada por diversas instituições nacionais de renome que auxilia na disseminação de tecnologias de produtos, ajudando pessoas interessadas na melhoria da qualidade dos mesmos. O SBRT possui um banco de dados onde todas as respostas técnicas envolvendo as mais diversas áreas do conhecimento científico e tecnológico podem ser acessadas, bastando rápido cadastro para isso.

Dentre as instituições envolvidas nas respostas aos questionamentos, estão centros de tecnologia e educação como o SENAI, o SEBRAE, a USP, a UNESP, o CETEC/MG, o TECPAR/PR, a UnB, a REDETEC/RJ, dentre outros. No website específico do SBRT há vários textos na forma de “dossiês técnicos” que buscam sanar as dúvidas de médios e pequenos produtores e proprietários de empresas a respeito das mais diversas formas de manejo, de serviços e principalmente de tecnologias industriais, florestais, ambientais, etc. O SBRT mantem um banco de dados de extremo valor à disposição dos interessados. Todos os cadastrados podem acessar gratuitamente esses textos, sendo que existem inúmeros que versam sobre o setor florestal e tecnologias de seus produtos. Há várias respostas técnicas e dossiês técnicos relacionados ao Pinus e à Araucaria. Existem respostas que se relacionam à produção de lápis, de carvão ativado, de móveis, de madeira serrada; que versam sobre a extração de óleos essenciais de pinheiros, que abrangem questões ambientais tais como tratamento de efluentes com pinhas, utilização de serragens, de restos da madeira, entre outros. Há também dossiês que apontam formas de manejo e plantios de espécies de pinheiro, além de questões tecnológicas da produção de celulose, de papel, de móveis e de painéis.

Grande parte das respostas técnicas encontradas no website do SBRT foi redigida por profissionais da área e são consideradas atuais. Há textos que foram recém-elaborados e os mais antigos datam de 2005. Observem as várias utilizações dos Pinus e Araucaria nos mais de 60 textos do SBRT selecionados a seguir. Há de lembrar que para acessar muitos deles, há a necessidade de cadastro do usuário. No banco de dados do website do SBRT também há muitos outros trabalhos à disposição e que relatam outros produtos e tecnologias do setor florestal (eucaliptos, espécies nativas, etc.), dentre muitos outros temas relevantes.

Para tanto, não deixem de conhecer o website dessa rede e navegar para entender como ela funciona e quem participa dela. Inclusive, caso algum dos leitores tenham dúvidas ou questionamentos podem-se valer do serviço.

http://www.ibict.br/ (Website geral do IBICT)
http://www.ibict.br/inclusao-social-e-popularizacao-da-ciencia/servico-brasileiro-de-respostas-tecnicas (Sobre o SBRT)
http://sbrt.ibict.br/ (Acesso cativo ao SBRT)
http://www.respostatecnica.org.br/ (Outra forma de acesso cativo ao SBRT)
http://www.respostatecnica.org.br/fazer-nova-solicitacao (Fazer um questionamento, após realização de cadastro)

A seguir, depois de uma enorme garimpagem no que existe disponibilizado sobre o Pinus e outras espécies florestais de coníferas, trazemos essa listagem para que vocês possam conhecer, e caso se interessem, consigam obter diretamente as informações nos links oferecidos.

Por favor, não se desanimem com a necessidade de se cadastrar – trata-se de uma forma do IBICT conhecer a quais integrantes da sociedade ele está sendo útil através do SBRT. Além disso, o cadastramento é simples e rápido. Lembrem-se também de manter seu login e senha disponíveis para usos futuros.

Façam isso em:
http://sbrt.ibict.br/cadastra-se (Para se cadastrar e ter acesso às publicações gratuitas)

Depois de se logar, basta copiar e colar o endereço de URL do artigo de seu interesse (conforme mencionados abaixo) no box de endereços de seu navegador que o artigo abrirá em seu computador na forma de arquivos em pdf.

Iniciaremos nossa listagem com algumas coletâneas de respostas técnicas que foram compiladas, consolidadas e editadas pelo Sr. Oswaldo Mussambani, em uma parceria do SBRT com a Agência USP de Inovação - Universidade de São Paulo, em 2009.

Para essas coletâneas não há necessidade de se logar:

Agricultura e pecuária. O. Massambani et al. Coletânea de Respostas Técnicas SBRT-USP. 719 pp. (2009)
http://www.publier.com.br/respostas_tecnicas/01agricultura.pdf

Celulose e papel. O. Massambani et al. Coletânea de Respostas Técnicas SBRT-USP. 34 pp. (2009)
http://www.publier.com.br/respostas_tecnicas/05celulose.pdf

Madeira. O. Mussambani et al. Coletânea de Respostas Técnicas SBRT-USP. 52 pp. (2009)
http://www.publier.com.br/respostas_tecnicas/13madeira.pdf

Mobiliário. O. Mussambani et al. Coletânea de Respostas Técnicas SBRT-USP. 16 pp. (2009)
http://www.publier.com.br/respostas_tecnicas/20mobiliario.pdf

Meio ambiente, reciclagem e tratamento de resíduos. O. Mussambani et al. Coletânea de Respostas Técnicas SBRT-USP. 272 pp. (2009)
http://www.publier.com.br/respostas_tecnicas/16meio_ambiente.pdf

A seguir, estão respostas técnicas individualizadas e selecionadas justamente frente à sua relação ao Pinus, Araucaria e outras coníferas de interesse dos leitores da PinusLetter:

Utilização de folhas de eucaliptos e pinheiros. V. R. Santos. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2011)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/19293

Processo de ativação do carvão. L. F. F. Castilhos. Resposta Técnica SBRT. 04 pp. (2011)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/17807

Casca de Pinus. G. C. C. F. Souza. Resposta Técnica SBRT. 04 pp. (2011)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/17644

Lápis ecológico. R. O. Souza. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2011)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/17608

Extração de óleo essencial de Pinus elliottii. L. A. Lima. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2011)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt-referencial17715.pdf

De onde é extraído o Pinnothin? T. C. Alves. Resposta Técnica SBRT. 02 pp. (2011)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/17974

Extração de óleo de Pinus. J. M. Carvalho. Indicação de Resposta Técnica Prévia do SBRT. 02 pp. (2011)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt-referencial16559.pdf

Técnicas para reflorestamento de araucária. J. M. Oliveira; C. Santos. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2011)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/17357

Tratamento de efluentes com pinhas. J. C. Siqueira. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2011)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/20043

Cama de frango. A. V. D. Aveiro. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2010)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/16242

Papel toalha. R. Cardoso. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2010)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/16639

Fertirrigação em mudas de eucaliptos e Pinus. L. Barbosa. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2010)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/16086

Aplainamento de madeiras. S. Ribeiro. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2010)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/17045

Envelhecimento de móveis em madeira. S. Ribeiro. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2010)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/18995

Fungos em Pinus. D. D. Schmidt. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2009)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/15370

Saponificação do breu. F. Lon. Resposta Técnica SBRT. 03 pp.(2009)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt-referencial11003.pdf

Cuidados com o reflorestamento de Pinus. A. V. D. Aveiro. Resposta Técnica SBRT. 04 pp. (2009)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/14822

Desdobramento artesanal de madeira de Pinus elliottii. J. M. Oliveira; A. J. Golfetto; M. P. C. Wels. Resposta Técnica SBRT. 04 pp. (2009)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/14212

Resíduo de madeira. J. M. Oliveira; C. O. M. Cunha; A. J. Golfetto. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2009)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/15306

Controle de ervas daninhas (tiririca) com o uso de folhas de pinheiro (Araucaria angustifolia). E. R. Alvarenga Jr. Resposta Técnica SBRT. 06 pp. (2009)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/15924

Sistemas silvipastoris. S. P. M. Abreu. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2009)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/15959

Pálete de madeira. L. D. Fernandes. Resposta Técnica SBRT. 07 pp. (2009)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/15214

Amarelecimento na ponta das acículas de muda de Pinus taeda. C. M. M. Sousa. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/13179

Pinhão. F. Nascimento. Resposta Técnica SBRT. 02 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/10462

Certificação para compensados de Pinus. E. Martines. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/11932

Presença de Botrytis cinerea em mudas de Pinus. C. M. M. Sousa. Resposta Técnica SBRT. 02 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/11931

Madeiras. G. F. Pozza. Resposta Técnica SBRT. 07 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/11563

Casca de Pinus como substrato para orquídeas. E. Martines. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/10515

Fornecedores de madeira. A. C. L. Cupertino. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/9901

Empenamento de madeira. M. R. Tomás. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/12388

Terebintina vegetal. M. N. Lana. Resposta Técnica SBRT. 04 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/10688

Móveis de madeira. E. Martine. Resposta Técnica SBRT. 07 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/12752

Uréia em compostagem de casca de Pinus. M. SX. Uchimura. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/6773

Conservação de pinhão. M. H. M. M. S. Castro. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/10645

Resinas derivadas do breu. G. M. Ribeiro. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/10692

Poder calorífico da madeira. R. A. Falcão. Resposta Técnica SBRT. 04 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/13148

Extrato pirolenhoso. M. A. Costa. Resposta Técnica SBRT. 04 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/12353

Compósitos de madeira-plástico. M. A. Costa. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2008)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/11841

Utilização da madeira na construção civil. J. D. V. Carvalho. Dossiê Técnico SBRT. 26 pp. (2007)
http://www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/MTk4

Projeto de reflorestamento e consórcio agroflorestal. M. S. Uchimura. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2007)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt-referencial1074.pdf

Artesanato em caixa de madeira. E. H. S. F. Matos. Dossiê Técnico SBRT. 20 pp. (2007)
http://dc128.4shared.com/doc/oTPxabyo/preview.html

Extração de madeira em florestas plantadas. P. R. C. Silva. Resposta Técnica SBRT. 07 pp. (2007)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/4600

Produção de embalagem de papel. N. T. Forlin Robert. Dossiê Técnico SBRT. 32 pp. (2007)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoDT/200

Montagem e instalação de móveis. M. A. Boch. Dossiê Técnico SBRT. 18 pp. (2007)
http://www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/MTU5

Programa de secagem das madeiras de eucalipto e Pinus. E. L. M. Barros; L. Valeti; R. Stumpf. Resposta Técnica SBRT. 03 pp.(2007)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/8703

Cultivo de pinoli. F. S. Granado. Resposta Técnica SBRT. 04 pp. (2007)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/7236

Pinus taeda. G. M. Oliveira. Resposta Técnica SBRT. 07 pp. (2007)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/6474

Cultivo de bonsai. E. H. S. F. Matos. Dossiê Técnico SBRT. 34 pp. (2007)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoDT/136

Qual o espaçamento de plantio das mudas de madeiras (eucalipto ou pinho) para consorciação na mesma área? J. Oliveira. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2007)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/4533

Gostaria de saber qual a causa de planta de Pinus amarelas em reboleiras? G. M. Oliveira. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2007)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/6593

Cultivo de Pinus sp. e Eucalyptus sp. T. C. L. Silveira. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2007)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/7520

Efluentes de extração de óleos vegetais. J. M. Oliveira. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2006)
http://pessoal.utfpr.edu.br/marlenesoares/arquivos/efluentes_oleo_Senai.pdf

Memorial descritivo sobre Pinus. N. Rodel; L. Valenti; E. Barros. Resposta Técnica SBRT. 04 pp. (2006)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/3392

Aquisição de mudas. A. G. Carvalho. Resposta Técnica SBRT. 06 pp. (2006)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/3836

Utilização de peças de destopo, com medula ou nós. R. Bernardi; N. Rodel. Resposta Técnica SBRT. 02 pp. (2006)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/3329

Tratamento de madeira de Pinus. E. L. M. Barros; N. Rodel. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2006)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/3573

Brinquedos educacionais. P. R. C. Silva. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2006)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/3915

Lucro gerado pelo Pinus. M. S. Fett. Resposta Técnica SBRT. 02 pp.(2005)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/1773

Produção de substrato (casca de Pinus). M. S. Feet. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2005)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/990

Composto. G. L. Santos. Resposta Técnica SBRT. 03 pp. (2005)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/840

Processo de fabricação, fornecedores das máquinas do processo e insumos para produção de palito de dente e de picolés. M. S. Fett. Resposta Técnica SBRT. 02 pp. (2005)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/1211

Processo de compostagem partindo da matéria-prima cascas de Pinus. V. L. G. Paiva. Resposta Técnica SBRT. 16 pp. (2005)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/433

Rendimento e extração de óleo essencial de guabiroba, guabiju, pitangueira e Pinus. J. M. Oliveira; J. Slaviero; C. Santos. Resposta Técnica SBRT. 05 pp. (2005)
http://www.respostatecnica.org.br/acessoRT/17551

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Grandes Autores sobre o Pinus
Engenheira Florestal Ivone Satsuki Namikawa

Ivone Satsuki Namikawa nasceu em maio de 1963, na cidade de Atibaia no estado de São Paulo. Ela é filha de imigrantes japoneses que se estabeleceram como agricultores na região, realizando principalmente o cultivo de rosas. Dessa forma, a escolha pela área natural e florestal teve origem na infância, a qual ocorreu em zona rural em uma colônia japonesa onde existia a mistura da cultura brasileira com a japonesa. Por isso mesmo, frente a conceitos característicos dos japoneses, já se notava uma forte preocupação da família e dos amigos na colônia com relação à preservação dos recursos naturais. Assim, Ivone, desde cedo, observou os reflexos da conservação ambiental na produção agrícola. Acabou, com isso, elegendo a engenharia florestal como sua vocação de carreira.

Aos 17 anos, Ivone iniciou a graduação em Engenharia Florestal na ESALQ/USP – Universidade de São Paulo, em Piracicaba. Já no começo do curso houve completa identificação com os princípios do mesmo, sabendo que a partir disso faria seu desenvolvimento profissional e sua carreira.

Durante a graduação (de 1981-1984) realizou estágios no Instituto Florestal de São Paulo, na Champion (atual International Paper do Brasil), na Aracruz (atual Fibria), na Confloresta em Santa Catarina. Também realizou trabalhos científicos no laboratório de Ecologia florestal da ESALQ, tendo o Professor Fabio Poggiani como orientador. Foi também estagiaria da Embrapa Florestas pelo CNPq em 1985, onde desenvolveu trabalhos ligados ao melhoramento florestal com acácia-negra e com eucalipto.

Nesse ano de 1985. passou a trabalhar para a Klabin S.A., onde atua como profissional e pesquisadora até a atualidade. Frente às características da empresa, que sempre teve o Pinus como uma de suas principais matérias-primas florestais, Ivone deu início a seus trabalhos com esse gênero de árvores. Sua carreira começou na empresa analisando experimentos com Pinus taeda e Pinus elliottii já estabelecidos pela Klabin e instalando pomares de sementes para novos plantios. Ivone nos comentou que sua empolgação desde o início com o gênero foi enorme, em função de ganhos de produtividade e forma da árvore, fatores primordiais para a utilização como fonte de fibras celulósicas e madeira para serraria. A partir daí, Ivone Namikawa participou de inúmeros estudos envolvendo a qualidade da madeira dos Pinus, os quais eram incipientes na época.

Na Klabin, dedicou mais de 15 anos à área de pesquisa com o Pinus, em especial no melhoramento florestal, onde se avaliaram características fundamentais tais como a densidade básica, o rendimento em celulose e caracteres anatômicos relacionados à qualidade dos papéis gerados com a matéria-prima fibrosa.

Além disso, em suas funções ligadas ao melhoramento florestal incluía-se ainda o desenvolvimento de materiais genéticos de eucalipto, visando à melhoria na qualidade da madeira e na produtividade, além de resistência à geada e às doenças. Ivone também realizou estudos de melhoramento com espécies de Pinus tropicais, buscando incremento de produtividade e qualidade da madeira para a empresa.

Resumidamente, as suas principais linhas de pesquisa com o melhoramento florestal do Pinus e do Eucalyptus envolveram:

- introdução de espécies, procedências e progênies;
- seleção massal, seleção em testes e seleção de híbridos;
- hibridação;
- clonagem;
- qualidade da madeira orientada a diversas finalidades de uso.

As pesquisas envolvendo embriogênese somática de P. taeda foram realizadas com auxílio de entidades no exterior e ainda hoje estão sendo aprimoradas pela empresa. A técnica possibilita a propagação vegetativa assexuada desse pinheiro e também fascina a homenageada.

Além dos Pinus, a pesquisadora desenvolveu trabalhos com outros gêneros arbóreos de coníferas, tais como o pinheiro do Paraná. Junto com a equipe de pesquisa da Klabin, auxiliou na busca de procedências de Araucaria angustifolia para promover melhorias na conservação genética da espécie. Também atuou em estudos visando a plantios consorciados entre a araucária e a erva-mate.

Outras espécies exóticas tão estudadas por Ivone quanto os Pinus são alguns eucaliptos tais como: Eucalyptus saligna, Eucalyptus dunnii, Eucalyptus benthamii, Eucalyptus viminalis, Eucalytus urophylla e diversos híbridos. As pesquisas na Klabin com os eucaliptos objetivavam não apenas o ganho de produtividade e melhorias da qualidade da madeira, mas também melhor adaptação dos indivíduos à região da empresa.

A partir do ano 2000, Ivone, como gosta de ser chamada, assumiu a coordenação da pesquisa florestal da Klabin no Paraná, passando a ter grande responsabilidade na coordenação de projetos não apenas ligados ao melhoramento florestal, mas também à clonagem, à fertilidade de solos, às pragas e doenças, à qualidade da madeira e à sustentabilidade do meio ambiente. Isso sem falar na importância que teve na reestruturação da equipe de pesquisas da unidade florestal onde atuava, ajudando na promoção de parcerias da empresa com outros órgãos e programas externos de pesquisas tais como:

• CAMCORE Cooperative – NCSU - North Carolina State University;
• IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais;
• UEL – Universidade Estadual de Londrina;
• UFV – Universidade Federal de Viçosa;
• dentre outros.

No ano de 2001, Ivone concluiu seu mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná, sendo que sua dissertação foi dedicada ao estudo do Pinus maximinoi, espécie que mostra excelente potencial para ganhos de produtividade e de qualidade de madeira associado às atuais espécies plantadas no Brasil.

Em 2005, além de coordenar a pesquisa do setor florestal, Ivone assumiu também a coordenação coorporativa da pesquisa do setor ambiental da unidade florestal da Klabin. Desde então tem estruturado essas áreas, elaborando planos estratégicos de pesquisa florestal e de sustentabilidade. Uma das principais responsabilidades passou a ser a formação e motivação das equipes de pesquisa, necessitando também de constantes relacionamentos com órgãos externos.

Ivone Satsuki Namikawa considera as suas atividades profissionais com os Pinus, as quais ajudaram a difundir informações e a promover melhorias na empresa onde trabalha, como as mais importantes na sua carreira. Ela destaca as relações com a instituição internacional de pesquisa cooperativa CAMCORE, promovendo melhoramento genético dos pinheiros tropicais. Outra atividade considerada de alta relevância por Ivone envolveu o relacionamento com universidades tanto no Brasil quanto no exterior, enfocando resultados de pesquisas não apenas de âmbito florestal, mas também estudos relacionados à conservação da qualidade ambiental (ecossistemas e biodiversidade).

A partir de 2010, a então pesquisadora assumiu novo desafio na Klabin, deixando a área de pesquisa florestal e assumindo a estruturação da área de sustentabilidade do setor florestal, ajudando a desenvolver políticas e estratégias corporativas voltadas para os temas socioambientais. As atividades institucionais da sua nova função também são consideradas de extrema importância para Ivone, a qual atua em discussões sobre a certificação florestal, além de representar a Klabin em diversas iniciativas ligadas a esse assunto. Seguem algumas instituições ligadas ao tema em que Ivone atua como membro:

- FSC Internacional – membro;
- FSC Brasil – membro do conselho diretor (representante da câmara econômica);
- BRACELPA – membro do GT Carbono, GT Biodiversidade, GT Restauração e comitiva brasileira para negociação com diretoria e conselho do FSC Internacional;
- MEB – Movimento Empresarial pela Biodiversidade, membro do comitê executivo;
- Diálogo Florestal – membro do comitê executivo;
- IPEF – Programa Cooperativo de Certificação Florestal e Programa Cooperativo de Silvicultura de Nativas;
- Pacto para Eliminação do Trabalho Análogo ao Escravo – membro.

Dentre suas principais conquistas profissionais, muitas incluem atividades e conhecimentos gerados a respeito dos Pinus. O trabalho de melhoramento com Pinus maximinoi, um pinheiro tropical, possibilitou sua utilização em regiões subtropicais do Brasil. Outras pesquisas envolvendo a qualidade da madeira do gênero, a utilização dos Pinus para outros fins (serraria e laminação), além de técnicas de manejo desenvolvidas (desbaste e desrama) também foram extremamente gratificantes e estimulantes.

Ivone acredita que para melhor utilização sustentável da madeira e das florestas dos Pinus no futuro, se faz necessário deixar de lado os preceitos pré-estabelecidos por pesquisas preferencialmente realizadas com os eucaliptos e que geram resultados mais rápidos. Segundo ela, mais estudos de manejo, melhoramento e de qualidade da madeira deveriam ser desenvolvidos, buscando respostas exclusivas para as espécies de pinheiro. Também considera importante desenvolver mais conhecimentos e informações sobre o potencial invasivo do Pinus.

Desde 2009, Ivone continua com os seus estudos de pós-graduação na UFPR – Universidade Federal do Paraná, desenvolvendo pesquisas ligadas à sustentabilidade de áreas florestais para a sua tese de doutorado.

O Currículo Lattes de Ivone Satsuki Namikawa pode ser encontrado na internet, havendo diversos trabalhos do setor florestal, muitos deles, desenvolvidos nos seus mais de 27 anos de pesquisas na Klabin. Além de trabalhos com diversas espécies de Pinus, há também estudos com eucaliptos e com a araucária.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4763477U6 (Currículo Lattes)
http://br.linkedin.com/pub/ivone-namikawa/17/ba2/888 (Ivone Namikawa. Linkedin)

Seguem abaixo alguns resultados de pesquisas que tiveram a atuação e a colaboração de Ivone, além de algumas de suas apresentações em palestras, seminários e artigos técnicos desenvolvidos por ela e sua equipe. São ao todo 35 trabalhos, a maioria dedicada ao Pinus, e que foram publicados pela pesquisadora, sendo que muitos deles disponibilizados apenas recentemente pela autora ou/e empresa em que atua para essa edição da PinusLetter.

Com isso, Ivone Satsuki Namikawa, que tem também trabalhos publicados como Ivone Satsuki Namikawa Fier, já ajudou muito e continua a contribuir com a área florestal e ambiental do Brasil, gerando importantes informações sobre os desafios ao setor. Sua atuação a qualifica de forma relevante a ser considerada como uma “Grande Autora sobre o Pinus por nossa PinusLetter. Obrigado Ivone por tudo que você tem feito para o setor florestal brasileiro e por suas contribuições ao Pinus.

Na próxima seção desse informativo Ivone nos oferece um artigo especialmente preparado para essa edição da PinusLetter, onde relata suas experiências com os Pinus para a região sul do Brasil, em função do que desenvolveu durante sua carreira na Klabin.

Artigos, palestras e textos de autoria, de colaboração e de orientação de Ivone Satsuki Namikawa

Aplicação da metodologia design for seis sigma, na implantação do projeto logmeter ® (sistema de medição de madeira), em uma empresa de grande porte de celulose e papel no Brasil. A. Almeida. Orientadora: I. Namikawa. Monografia de Conclusão de Curso. UFPR – Universidade Federal do Paraná. 38 pp. (2011)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/
1884/26655/ALMEIDA%2c%20ARTUR%20DE.pdf?sequence=1

Desempenho da fórmula de Monte Alegre (fma) e da fórmula de Monte Alegre alterada (fma+) no distrito florestal de Monte Alegre. J. R. S. Nunes; I. S. N. Fier; R. V. A. C. B. Soares. Floresta 40(2): 319-326. (2010)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/17827/11629

Proposta de melhoria das propriedades familiares a partir da introdução de cultivos florestais. M. S. Matsushita; V. A. Hoefl; C. A. P. Parchen; I. S. Namikawa. Revista Acadêmica Ciências Agrárias e Ambientais 8(2): 251-260. (2010)
https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:KzkZ6NRtS1kJ:
www2.pucpr.br/reol/index.php/ACADEMICA?dd1%3D4286%26dd99%3Dpdf
+Proposta+de+melhoria+das+propriedades+familiares+a+partir+da+
introdu%C3%A7%C3%A3o+de+cultivos+florestais&hl=pt-BR&gl=br&pid=
bl&srcid=ADGEESjZVh6josRwatv4qj2X7Nxga_xjqILabAU1bBSVG1dR
NuyuzKEmJxJ86hH9tRTA2L8YGoSZW3uYRoK5qycPEEXpsOHv6Rvyz1wiK
TnIzDvSUn9fKSelNqjRsbyDz_wT44jno2Hu&sig=
AHIEtbSsNY68D0gwOMnZEHcd4QnGp-rFUA

Sustentabilidade das florestas plantadas. I. S. N. Fier et al. Plano de P&D IPEF 2020. Apresentação em PowerPoint: 20 slides. (2010)
http://www.ipef.br/apresentacao/ipef2020/IPEF2020_Tema%205_Sustentabilidade.pdf

Florestas de hoje e para o futuro. I. S. N. Fier. Revista Opiniões. (Dezembro 2008/Fevereiro 2009)
http://www.revistaopinioes.com.br/cp/materia.php?id=516

Climatologia do comportamento da precipitação no distrito florestal de Monte Alegre, PR, Brasil. J. R. S. Nunes; A. C. Batista; R. V. Soares; I. S. N. Fier; C. C. Santos. Floresta 39 (4): 783-792. (2009)
http://www.sumarios.org/resumo/climatologia-do-comportamento-
da-precipita%C3%A7%C3%A3o-no-distrito-florestal-de-monte-alegre-pr-brasil

http://www.sumarios.org/sites/default/files/pdfs/36887_4614.PDF

Influência do sítio no desenvolvimento do Pinus taeda L. aos 22 anos: estado nutricional das plantas. R. A. Dedecek; I. S. N. Fier; R. Speltz; L. C. S. Lima. Floresta 38 (2):351-358. (2008)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs-2.2.4/index.php/floresta/article/view/11630/8164

Influência do sítio no desenvolvimento do Pinus taeda aos 22 anos : 1. Características físico-hídricas e químicas do solo. R. A. Dedecek; I. S. N. Fier; R. Speltz; L. C. S. Lima. Floresta: 38(3): 507-516. (2008)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/12417/8539

Associação de florestas de produção e florestas nativas. I. S. N. Fier. Encontro Brasileiro de Silvicultura. Apresentação em PowerPoint: 19 slides. (2008)
http://www.ipef.br/eventos/2008/ebs2008/12-ivone.pdf
http://www.colheitademadeira.com.br/imagens/publicacoes/213/
associacao_de_florestas_de_producao_e_florestas_nativas.pdf

Influência da classe de produtividade sobre a qualidade da madeira e características da polpa celulósica e papel provenientes de plantios comerciais de Pinus taeda. A. S. Andrade; U. Klock; J. C. Moreski; G. I. B. Muniz; I. S. N. Fier. 39º Congresso Anual ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. (2006)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/01_ABTCP_2006texto.pdf (Texto – 16 pp.)

http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/02_ABTCP_2006ppt.pdf (Apresentação em PowerPoint: 25 slides)

Klabin – Parceria com o meio ambiente. I. N. Fier; J. O. Santos. Sempre Brasil Florestas 4(16): 28 – 33. (2004)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
03_Rev%20Sempre%20Brazilv4n16p28-33_2004.pdf


Melhoramento para produtividade e qualidade da celulose de fibra longa.
I. S. N. Fier. Workshop sobre Melhoramento de Espécies Florestais e Palmáceas no Brasil. Série Documentos nº 62. Embrapa Florestas. 9-13 p. (2001)
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/
doc/306094/1/doc62.pdf#page=8

Variação genética e métodos de melhoramento para Pinus maximinoi H. E. Moore em Telêmaco Borba (PR). I. S. N. Fier. Dissertação de Mestrado. UFPR – Universidade Federal do Paraná. 46 pp. (2001)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/25123/
D%20-%20FIER%2c%20IVONE%20SATSUKI%20NAMIKAWA.pdf?sequence=1

http://hdl.handle.net/1884/25123

Pinus pringlei. W. S. Dvorak; P. Kikuti; I. Fier. Conservation & Testing of Tropical & Subtropical Forest Tree Species. North Carolina State University. CAMCORE Cooperative. p. 175 – 187. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/04_CAMCORE_2000.pdf (em Inglês)

Desenvolvimento de Pinus maximinoi na região de Telêmaco Borba-PR. I. S. N. Fier. Revista Árvore 23(2). 02 pp. (1999)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
05_Rev%20Arvorev23n2p258f_1999.pdf

Estudo do comportamento de 24 procedências de Araucaria angustifolia em Telêmaco Borba-PR. I. S. N. Fier. I Simpósio Mercosul sobre Araucária. 06 pp. (1998)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/06_Araucaria_1998.pdf

Klabin - Experiencia en plantaciones de pinos y eucaliptos. I. S. N. Fier. XIII Jornadas Forestales de Entre Rios. 09 pp. (1998)
http://64.76.123.202/new/0-0/forestacion/biblos/pdf/
1998/76%20Klabinespa%C3%B1olpag.pdf
(em Espanhol)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
07_Jornadas%20Forestales%20de%20Entre%20Rios_1998.pdf
(em Espanhol)

Klabin – Experiencia en plantaciones de pinos y eucaliptos. I. S. N. Fier. Revista Vetas (Novembro): 22 – 36. (1998)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/08_Vetas-1998.pdf (em Espanhol)

Produção de sementes melhoradas de Pinus e Eucalyptus. I. S. N. Fier. Revista da Madeira 06(34): 18 – 20. (1997)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
09_1997_Rev%20Madeirav6n34p18-20.pdf

Produção de madeiras de reflorestamento de alta qualidade. P. Kikuti; I. S. N. Fier; J. V. Calori. Revista da Madeira 5(30): 08 – 13. (1996)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
10_1996_Rev%20Madeirav5n30p08-13.pdf

Produção de madeiras de reflorestamento de alta qualidade. P. Kikuti; I. S. N. Fier; J.V. Calori. IV SEMADER. 07 pp. (1996)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/11_SEMADER_1996.pdf

Potentials of Queensland-bred pine hybrids in subtropical midlands of Parana state Brazil. P. Kikuti; I. S. N. Fier; D. G. Nikles. Queensland Forestry Research Institute – QFRI. IUFRO Conference. 02 pp. (1996)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
12_QFFI-IUFRO%20Conference_1996.pdf
(em Inglês)

Resumo: Manejo de eucalipto para uso múltiplo na Klabin. P. Kikuti; I. S. N. Fier; R. Speltz. Seminário Internacional sobre Utilização da Madeira de Eucalipto para Serraria. 01 pp. (1995)
http://www.ipef.br/publicacoes/seminario_serraria/cap04.pdf

Manejo do eucalipto para uso múltiplo. I. S. N. Fier. Seminário de Utilização da Madeira. 05 pp. (1995)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
13_IPT-Seminario%20Utilizacao%20Madeira_1995.pdf

Estudo das propriedades físico-mecânicas da madeira do Eucalyptus grandis em diferentes idades. J. V. Calori; I. S. N. Fier; P. Kikuti. Anais do V EBRAMEN. 05 pp. (1995)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/14_EBRAMEM_1995.pdf

Experiências práticas de empresas florestais. Desrama em espécies florestais na Klabin. I. S. N. Fier. In: Manual de poda de espécies florestais arbóreas. FUPEF - Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná. R.A. Seitz. 1º Curso em Treinamento sobre Poda em Espécies Arbóreas Florestais e de Arborização Urbana. IPEF. 08 pp. (1995)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/15_FUPEF-1995.pdf

Resumo: Estudo da viabilidade tecnológica do Eucalyptus dunnii. J. V. Calori; I. S. N. Fier. 7º Congresso Florestal Brasileiro. 01 pp. (1993)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
16_Congresso%20Ftal%20Brasileiro-1993a.pdf

Resumo: Estudo de características tecnológicas do Pinus taeda e Pinus elliottii em função da idade. J. V. Calori; I. S. N. Fier. 7º Congresso Florestal Brasileiro. 01 pp. (1993)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
16a_Congresso%20Ftal%20Brasileiro-1993c.pdf

Perspectivas para a utilização de espécies de Pinus spp. do México e América Central na região de Telêmaco Borba-PR. P. Kikuti; I. S. N. Fier. 7º Congresso Florestal Brasileiro. 06 pp. (1993)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros
/17_Congresso%20Ftal%20Brasileiro-1993b.pdf

Variação da densidade básica de Pinus taeda. I. S. Namikawa; B. R. Bahr; L. E. G. Barrichelo. O Papel (Fevereiro): 45 - 50. (1990)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
18_Rev%20O%20Papelv51n2p45-50_1990.pdf

Estudo da interação clone x níveis de adubação em Eucalyptus saligna. P. Kikuti; I. S. Namikawa. O Papel (Março): 37 - 44. (1990)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
19_Rev%20O%20Papelv51n3p37-44_1990.pdf

Zoneamento ecológico para plantios florestais no estado do Paraná. A. A. Carpanezzi; C. A. Ferreira; E. Rotta; I. S. Namikawa; J. A. Sturion; J. C. D. Pereira; L. H. Montagner; M. J. Rauen; P. E. R. Carvalho; R. A. Silveira; S, T. Alves. Documento Embrapa Florestas 17. 89 pp. (1986)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc17.pdf

Teste de progênies de Eucalyptus grandis Hill ex-Maiden na Klabin do Paraná. I. S. Namikawa; P. Kikuti; R. F. R. Monteiro. 5º Congresso Florestal Brasileiro. 05 pp. (1986)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
20_Congresso%20Florestal%20Brasileiro-1986.pdf

Iniciativas socioambientais. I. S. Namikawa. Mecanismos de Comunicação. (Klabin). Diálogo Florestal. Apresentação em PowerPoint: 14 slides. (s/d = sem referencia de data)
http://www.dialogoflorestal.org.br/download.php?codigoArquivo=24
http://www.dialogoflorestal.org.br/download.php?codigoArquivo=246

Algumas páginas do website da empresa Klabin relacionadas ao trabalho desenvolvido por Ivone Satsuki Namikawa
http://www.klabin.com.br/pt-br/nossos-negocios/florestal.aspx (Área florestal e certificações)
http://www.klabin.com.br/pt-br/sustentabilidade/default.aspx (Sustentabilidade)
http://www.klabin.com.br/pt-br/responsabilidade-ambiental/atividades-detalhe.aspx?id=133 (Diálogo Florestal)
http://www.klabin.com.br/pt-br/responsabilidade-ambiental/default.aspx (Responsabilidade ambiental)
http://www.klabin.com.br/pt-br/pesquisa-desenvolvimento/default.aspx (Pesquisa e Desenvolvimento)
http://www.klabin.com.br/pt-br/responsabilidade-ambiental/
atividades-detalhe.aspx?id=131
(MEB - Movimento Empresarial pela Biodiversidade)

Com a Palavra Os Grandes Autores sobre o Pinus...

Os Pinus na Região Sul do Brasil

por Ivone Satsuki Namikawa

O setor de celulose e papel, em todo o mundo é caracterizado por ser intensivo em capital e com projetos de longa duração, que resultam na maturação dos investimentos. Esta característica fez com que fosse adotada uma política de integração de etapas do processo produtivo, que vão desde os plantios florestais até a comercialização de celulose, papel e produtos de papel.

Cada país possui características diferenciadas que acabam estruturando o seu processo produtivo. Estas diferenças ocorrem em consequência da dimensão das áreas florestais e da sua composição societária, do clima e solos, das espécies utilizadas, da estrutura logística empregada, do porte das empresas, do investimento de capital estrangeiro, dentre outros.

O Brasil apresenta algumas vantagens competitivas, como a possibilidade de maior produtividade florestal e produção de madeira, com menores custos devido às características de clima e solo, bem como menores custos de transporte. A produção de celulose no Brasil em 2011 totalizou cerca de 14,2 milhões de toneladas (BRACELPA, 2012) e a de papel 9,8 milhões de toneladas. O setor gerou uma receita de exportação de aproximadamente US$ 7,2 bilhões.

As empresas de celulose e papel no Brasil contam com a possibilidade de utilização de diferentes espécies para a sua produção. O gênero Eucalyptus é mais amplamente empregado, desde a região norte até o sul do Brasil e é base para o mercado de celulose de fibra curta no país.

Das 222 empresas que compunham o setor de celulose e papel no Brasil em 2010 (BRACELPA, 2011), algumas empresas atuam no mercado de celulose de fibra longa. Estas empresas situam-se principalmente nas regiões sul e sudeste, sendo que a produção nacional de papéis de embalagem, oriunda principalmente de fibra longa do Pinus, está concentrada nos estados do Paraná e Santa Catarina.

Esta concentração explica-se pelas condições climáticas, onde as duas espécies mais utilizadas no país (Pinus taeda e Pinus elliottii) se adaptam melhor às latitudes e temperaturas da região sul. Na média os plantios com estas espécies resultam em produtividades na ordem de 25 a 35 m3/ha.ano, em função do tipo de solo e do manejo florestal utilizado.

Atualmente há cerca de dois milhões de hectares de Pinus plantados no Brasil e a cultura deste gênero vem-se diversificando em termos de espécies, procedências e clones, além de diferentes formas de manejo (preparo de solo, espaçamento, desbastes, desramas, adubação). Os produtos gerados destes plantios variam desde madeira para fibras (celulose, chapas e MDF), para serraria, para laminação e resina.

Pinus na Klabin

Na Klabin-PR, os primeiros plantios com os Pinus foram realizados em 1951, com as espécies Pinus taeda e Pinus elliottii, oriundos do sul e sudeste dos EUA. Estes plantios foram iniciados juntamente com plantios de eucaliptos e araucária (ambos na década de 40), visando o abastecimento futuro da unidade industrial que foi estabelecida na Fazenda Monte Alegre também na década de 40.

Esta Fazenda foi adquirida pela família Klabin em 1934, com o objetivo de desenvolver um grande projeto de produção de papel imprensa com a utilização da fibra longa de araucária, espécie nativa, abundante na região. Desde os primórdios deste empreendimento foram levados em consideração os desafios ambientais, parte da cultura destes pioneiros.

Esta cultura fez com que cedo, houvesse a preocupação com a necessidade futura de fornecimento de matéria-prima, o que implicou no início dos plantios florestais.

A localização geográfica deste empreendimento, na época, sertão do Paraná, favoreceu um projeto florestal com plantios de eucaliptos e Pinus, fato não muito comum nos outros projetos de celulose e papel, onde predomina um ou outro gênero. As condições de clima (temperatura e pluviosidade) e de solos permitem um crescimento adequado dos dois gêneros. Outro fator é a qualidade da madeira que é bastante favorecida nestas condições.

No início dos plantios com os Pinus, já foram realizados os primeiros experimentos para estabelecer questões importantes, como quais as fontes de sementes mais adequadas para a região. Nas décadas de 50 e 60 foram utilizadas principalmente lotes de sementes vindas diretamente dos EUA, das regiões sul e sudeste. Na década de 60 foram estabelecidos testes de procedências de P. taeda com vários lotes vindos de universidades norte-americanas. Analisados na década de 80, os dados destes testes demonstraram que houve um crescimento elevado de algumas procedências da Carolina do Sul, nomeadamente das áreas costeiras deste estado. Outra procedência que tinha destaque em crescimento, mas não tinha uma forma adequada era de Marion County, da Flórida.

Ainda na década de 60 foram selecionados alguns talhões com crescimento destacado entre os plantios comerciais e os mesmos foram desbastados para a formação de áreas de produção de sementes (APS), tanto de P. taeda, como de P. elliottii.

Ao mesmo tempo, na indústria foram desenvolvidos muitos trabalhos para caracterização das espécies com cozimentos e utilização das fibras dos Pinus. Com esta experimentação, passou a se utilizar a fibra longa de Pinus na produção de celulose e papel. Tem papel fundamental nestes desenvolvimentos o Centro de Pesquisa Florestal da Klabin e os Laboratórios de Testes Químicos e Físicos da fábrica.

A partir de 1969, passaram a serem utilizadas as sementes das Áreas de Produção de Sementes, com produtividades em torno de 28 m3/ha.ano. O manejo florestal utilizado era baseado em desbastes, com o uso desta madeira para produção de papel e do corte final para serraria.

Nos melhores talhões comerciais foram iniciados trabalhos de seleção massal, visando a obter material selecionado para a instalação de pomares de sementes. Milhares de árvores de P. taeda e P. elliottii foram selecionados baseados principalmente nas características de crescimento e forma. Utilizando-se de índices de seleção, os melhoristas classificaram estes materiais e instalaram pomares de sementes e testes de progênies. Estabelecidos na década de 80, estes pomares iniciaram sua produção comercial de sementes no final desta década e as produtividades obtidas a partir destes plantios melhorados chegaram a 37 m3/ha.ano. Houve uma significativa melhora na qualidade do fuste, através de seleção criteriosa, com a obtenção de árvores de fustes mais retos e com galhos em menor densidade e mais finos.

A continuidade do programa foi com a avaliação dos testes de progênies e a implantação de pomares de 2ª. Geração, cuja produtividade atualmente é estimada em 42 m³/ha.ano.
Além destes desenvolvimentos, foram investidos esforços na pesquisa de técnicas de clonagem para as duas espécies: metodologias para a clonagem de famílias selecionadas de P. taeda foram desenvolvidas e no início da década de 2000 foram iniciados os primeiros trabalhos com embriogênese somática, em parceria com empresa norte-americana.

Com a consolidação do grupo Klabin, outras áreas florestais foram incorporadas aos programas iniciais com Pinus, principalmente as florestas na região de Lages/SC, onde programas de melhoramento também já haviam sido desenvolvidos.

A fase atual consiste em atividades para a integração dos programas de melhoramento, principalmente para o P. taeda, buscando resultados a curto e médio prazo, tentando capturar o máximo de ganho no menor espaço de tempo possível.

Resultados preliminares de estudos de interação genótipo x ambiente em P. taeda, implantados com a CAMCORE (NCSU) mostraram que existe pouca interação na Argentina, Brasil e África do Sul e esta informação está sendo utilizada para constituir uma única população de melhoramento.

No ranqueamento das melhores famílias, as técnicas desenvolvidas para avaliação de qualidade da madeira têm sido extremamente importantes. Dentre elas, destaca-se a técnica do “tree sonic device”, baseado em ressonância e que já vem sendo utilizada por algumas organizações de pesquisa.

Além disso, há a possibilidade de uso de recursos genéticos como os marcadores para a genotipagem dos materiais, garantindo a identidade dos genótipos utilizados e podendo ser utilizados no futuro para a produção de híbridos inter e intraespecíficos de importância comercial.

CAMCORE - Central America and Mexico Coniferous Resources Cooperative


O ingresso da Klabin como membro da CAMCORE (cooperativa que inicialmente tinha o objetivo de testar e conservar geneticamente espécies de Pinus do México e da América Central, tendo expandido este foco para outras espécies tropicais mais recentemente - em 1987) trouxe a possibilidade de serem testadas novas espécies. Algumas já tinham sido introduzidas anteriormente em experimentos, mas sem o adequado conhecimento da base genética e da origem dos materiais plantados.

No programa da CAMCORE (http://camcore.wordpress.com/) foram introduzidas muitas espécies, com o objetivo de domesticação e conservação e a possível futura utilização das espécies de maior sucesso. A coleta de sementes destes materiais nas regiões de origem é realizada com critérios genéticos para garantir a representatividade e a variação genética das populações.

Pinus patula, Pinus tecunumanii, Pinus maximinoi, Pinus caribaea, Pinus oocarpa
estão entre as espécies mais conhecidas que foram testadas na Klabin, tanto em PR como em SC. Entretanto, outras espécies menos conhecidas também foram testadas, como Pinus leiophylla, Pinus greggii, Pinus ayacahuite, Pinus chiapensis, Pinus maximartinezi, entre outras. No total, cerca de 15 espécies já foram testadas.

Dos resultados, destacam-se o bom desempenho das espécies P. tecunumanii e P. maximinoi no Paraná e do P. greggii e P. patula em Santa Catarina. Os testes de procedências e progênies, inicialmente implantados foram desbastados e transformados em pomares de sementes por mudas. Trabalhos complementares têm sido desenvolvidos para a implantação de pomares com estes materiais. Algumas espécies apresentam dificuldades para propagação por enxertia, necessitando desenvolvimento de outras técnicas de propagação mais adequadas.

No que concerne às características da madeira, ambas as espécies - P. maximinoi e P. tecunumanii - têm sido bastante estudadas nos últimos 20 anos, principalmente pela própria CAMCORE e pelas outras empresas associadas. De maneira geral, além de um crescimento melhor que o P. taeda estas espécies tem propriedades físicas e químicas da madeira tão boas ou superiores ao P. taeda. O P. tecunumanii, tem mostrado, no entanto, teor de extrativos maior que o P. taeda.

O P. maximinoi já tem sido utilizado comercialmente em algumas empresas na região de divisa entre os estados do Paraná e São Paulo.

Outro fator importante a ser considerado para a utilização destas espécies potenciais é a necessidade de mudar as técnicas de produção de mudas e do estabelecimento silvicultural para atender às demandas destas novas espécies.

Um exemplo desta necessidade é a demanda de maior quantidade de nutrientes por P. maximinoi e P. tecunumanii, principalmente devido ao rápido crescimento destas espécies, que implicam em processos como fotossíntese, alocação de carbono, etc. É importante estabelecer experimentos para entender melhor a magnitude desta demanda e as respostas à fertilização.

Experimentos realizados com a CAMCORE também têm indicado a possibilidade de utilização de híbridos de Pinus. O objetivo é associar a boa adaptação de P. taeda e P. elliottii com as excelentes características de algumas espécies de Pinus tropicais como o P. maximinoi. Estudos com marcadores moleculares mostram que podem ser produzidos híbridos de sucesso em cruzamentos de P. taeda com P. caribaea, P. maximinoi, P. tecunumanii, P. greggii e P. patula. O desenvolvimento destes híbridos pode trazer mudanças significativas em qualidade da madeira e adaptação, mas ainda demanda grandes esforços em pesquisa. A CAMCORE já estabeleceu vários estudos no Brasil, Argentina e Uruguai para testar este potencial.

No caso de P. patula e P. greggii, podem ser consideradas espécies de bom crescimento, com potencial para serem espécies alternativas nas áreas em Santa Catarina, sendo que a Klabin deverá empreender esforços para a conservação genéticas dos principais materiais para os casos de eventual necessidade da utilização destas espécies.

Entretanto, é importante ressaltar que os Pinus tropicais não apresentaram resistência à geada, mantendo, portanto a importância da manutenção da espécie P. taeda na base florestal da empresa.

PPPIB - Programa de Produtividade Potencial de Pinus no Brasil


O PPPIB (http://www.ipef.br/pppib/) é um programa do IPEF constituído em 2006 para aprimorar de forma rápida e eficiente o conhecimento sobre a cultura do Pinus, em termos de produção e sustentabilidade. São 10 empresas florestais no Brasil, que atuam no manejo das florestas de Pinus, além da própria Universidade de São Paulo, com sua estação experimental de Itatinga/SP.

O objetivo é determinar as produtividades real e potencial dos plantios de Pinus subtropical (Pinus taeda) e tropical (Pinus caribaea var. hondurensis), em diferentes regimes de chuva, nutrição e sistemas de manejo. Além disso, investiga as relações entre meio ambiente e florestas de Pinus, quanto à sustentabilidade da produção e o uso e eficiência dos recursos.

Desafios para o futuro

A silvicultura de espécies florestais de rápido crescimento como o Pinus enfrentará cada vez mais, maiores desafios principalmente sob o ponto de vista da sustentabilidade, não somente no pilar ambiental como no pilar social.

A compatibilização do uso econômico deste gênero com as boas práticas ambientais e a “licença social” é uma necessidade cada vez mais importante. É possível plantar florestas de Pinus de maneira que os impactos ambientais sejam reduzidos e que sua presença gere riquezas para o desenvolvimento regional. Para isso, torna-se necessário mudar os paradigmas tradicionais desses plantios para um modelo de maior integração com todos os atores envolvidos, o que vem sendo buscado pelas empresas líderes florestais brasileiras através de pesquisas sobre a sustentabilidade dessas plantações e diálogo com as partes representativas da sociedade.

Pinus-Links

A seguir, trazemos para vocês nossa indicação para visitas a diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômico, técnico, científico, ambiental, social e educacional. Acreditamos que eles poderão significar novas janelas de oportunidades e que alguns deles poderão passar a ser parte de suas vidas profissionais em função do bom material técnico que disponibilizam. Esperamos que apreciem nossa seleção de Pinus-Links para essa edição.

Forest Business Network. Estados Unidos da América. (em Inglês)
A Rede de Negócios Florestais (traduzido de “Forest Business Network”) é uma empresa que se dedica a auxiliar outras a obter sucesso com produtos obtidos do setor florestal. O foco é colaborar para que ocorra prosperidade no setor. A rede realiza isso através de serviços de consultorias, de eventos, entre outras trocas de informações setoriais, incluindo-se o website da empresa. Nesse há a possibilidade de aquisição de conhecimentos e de informações úteis ao setor. Observem a seguir:
http://www.forestbusinessnetwork.com/ (Home)
http://www.forestbusinessnetwork.com/newsletter/ (Newsletter)
http://www.forestbusinessnetwork.com/news/ (Notícias)
http://www.forestbusinessnetwork.com/our-events/ (Eventos)
http://www.forestbusinessnetwork.com/services/ (Serviços)
http://www.forestbusinessnetwork.com/category/blog/ (Blog)

RNGR - Reforestation, Nurseries, and Genetic Resources. Estados Unidos da América. (em Inglês)
O programa Reforestation, Nurseries and Genetic Resources (Reflorestamento, Viveiros e Recursos Genéticos) tem a missão de fornecer a mais recente e qualificada informação técnica aos plantadores de florestas e aos produtores de sementes e de mudas florestais. Tem também o objetivo de contribuir para que ocorra a integração entre organizações e pessoas que atuam nessas áreas e tenham interesses comuns. Trata-se de um programa cooperativo e de divulgação do U.S. Department of Agriculture Forest Service (Serviço Florestal dos Estados Unidos da América) com diversos parceiros, buscando uma abrangência tanto para os atores envolvidos com florestas públicas como privadas. O website que foi desenvolvido para esses serviços é muito rico em informações, publicações, orientações técnicas e disponibilização de serviços e de conhecimentos tecnológicos. É possível se obter informações de relevância que versam sobre a qualidade de sementes, sobre melhoramento genético e técnicas de manejo das principais essências florestais existentes no país e muito mais.
Saibam quais são elas e muito mais consultando os seguintes links:
http://www.rngr.net/about/national-reforestation-nurseries-and-genetic-resources-rngr-program (Sobre o programa)
http://www.rngr.net/publications (Publicações - uma quantidade notável de valiosas informações técnicas a seu acesso)
http://www.rngr.net/publications/tree-improvement-proceedings/sftic (Palestras de dezenas de conferências sobre melhoramento florestal)
http://www.rngr.net/publications/ttsm/species/ (Espécies)
http://www.rngr.net/publications/pest-management (Manejo de pragas)
http://www.rngr.net/search?SearchableText=pinus (Pesquisa mostrando quase 2 mil trabalhos com Pinus)
http://www.rngr.net/search?SearchableText=eucalyptus (Pesquisa mostrando cerca de 250 trabalhos com Eucalyptus)
http://www.rngr.net/search?SearchableText=araucaria (Pesquisa mostrando cerca de 40 trabalhos com Araucaria)
http://www.rngr.net/publications/nursery-manuals (Manual de viveiros)

Vetas. El Mundo de la Madera y el Mueble. América Latina. (em Espanhol)
O Vetas é um website que reúne informações sobre a madeira e o setor moveleiro para a América Latina. Podem-se buscar inúmeras informações de relevância sobre os Pinus e seus produtos madeireiros, através da pesquisa no website, seja em textos técnicos em suas revistas, eventos e vídeos disponibilizados.
http://www.vetas.com/sp/index.cgi (Início)
http://www.vetas.com/buscador/index2.cgi (Pesquisar Pinus nessa página de busca interna do website)
http://www.vetas.com/sp/revista.cgi?idioma=es&revista=358&pagina=1&rev= (Revista Vetas- Exemplar 358 – para ver outros exemplares a partir da edição 245, basta mudar o número da revista na URL)
http://www.vetas.com/sp/revista.cgi?idioma=es&revista=14&rev=DECO (Móveis e decoração)
http://www.vetas.com/sp/list_release.cgi?idioma=es (Notícias nacionais e internacionais)
http://www.vetas.com/guiamaderera/buscar.cgi?i=es&MOD=1 (Guia da madeira. Produtos e serviços)

WWF - Brasil. Brasil. (em Português)
O WWF - Brasil é uma organização internacional não governamental sem fins lucrativos (ONG socioambiental), que se dedica à conservação do meio ambiente sem se esquecer dos aspectos sociais e econômicos do nosso país. Pelo website dessa entidade é possível obter conhecimentos sobre as principais problemáticas ambientais que vivemos na atualidade. Nele há também notícias sobre conservação do meio ambiente além de informações que ressaltam a educação ambiental, sustentabilidade, água, recursos renováveis, etc. O WWF tem papel de destaque no que diz respeito à certificação florestal no Brasil, pois ele abrigou a primeira secretaria executiva do FSC – Forest Stewardship Council no Brasil, dando início a esse processo certificatório em nosso país.
Conheçam também um pouco mais do trabalho do WWF pesquisando os links disponíveis a seguir:
http://www.wwf.org.br/ (Início)
http://www.wwf.org.br/informacoes/ (Notícias)
http://www.wwf.org.br/empresas_meio_ambiente/publicacoes_artigos/ (Publicações corporativas)
http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/ (Biblioteca)
http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/temas_nacionais/ (Publicações: Temas nacionais)
http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/publicacoes_mudancas_climaticas_e_energia/ (Publicações: Mudanças climáticas e energia)
http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/publicacoes_educacao_ambiental/ (Publicações: Educação ambiental)
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/ (Área de atuação)
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/ (Assuntos especiais)
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/ (Biodiversidade)
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/temas_nacionais/ (Redução de impactos)
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/certificacao_florestal/ (Certificação florestal)

Artigo Técnico por Ester Foelkel

Predadores do Pinus: a Herbivoria por Pequenos Mamíferos da Fauna Silvestre

Introdução

O aumento das áreas plantadas no Brasil com o Pinus tem feito com que muitos dos animais nativos existentes se adaptassem a essa árvore. Mamíferos roedores como ratões, lebres e preás, além do macaco-prego, vêm incluindo esse gênero arbóreo como parte da sua dieta (Carvalho, 2007; Embrapa, 2005; Auer et al., 2001). Ainda é desconhecido se a falta de outra opção alimentar, a abundância ou a própria atratividade do Pinus a esses animais são explicações para a inclusão de partes das árvores do Pinus na dieta dos mesmos (Embrapa, 2005; Rocha, 2000). Também se acredita que a redução de predadores, tais como cobras e aves de rapina, possa estar associada com o aumento de populações de alguns herbívoros silvestres. Os mamíferos silvestres podem causar danos significativos tanto em mudas em viveiros ou até mesmo em árvores adultas, dependendo da forma de alimentação de cada espécie animal (Auer et al., 2001).

O presente texto técnico enfatiza a caracterização desses mamíferos, dos danos gerados pelo consumo dos Pinus em sua alimentação e também busca apontar o que vem sendo feito para sanar esse problema. Ademais, esse trabalho também objetiva agregar informação e disponibilização dos principais textos técnicos e científicos que abordam o tema. Isso ajudará produtores e interessados a compreender o porquê do ataque desses animais aos plantios de espécies de pinheiros. Convém lembrar que alguns roedores e o macaco-prego também já foram relatados causando danos em Araucaria angustifolia conhecida coloquialmente como o pinheiro do Paraná (Carvalho, 2007; Ambiente Brasil, 2012).

A associação de muitos desses animais aos Pinus não é recente; porém, seus ataques vêm-se tornando cada vez mais frequentes (Rodrigo, 2011; Andreiv e Firkowski, 2006). De acordo com Carvalho (2007), poucos estudos foram conduzidos no Brasil buscando a caracterização do dano de pequenos mamíferos nos Pinus. Dessa forma, se faz necessária a obtenção de informações a respeito essa interação (animal X planta) que torna o primeiro um importante predador e inclusive praga do Pinus em diversas regiões do Brasil e do mundo (Ambiente Brasil, 2012). O conhecimento desses animais possibilitaria a melhor tomada de decisão quanto à solução desse impasse na cadeia produtiva do Pinus (Rocha, 2000). No presente texto técnico, se abordará a relação entre os Pinus, o macaco-prego (Cebus nigritus) e de diversos roedores, em especial ratos, coelhos e lebres.


O macaco-prego e o Pinus

O macaco-prego (Cebus nigritus) é um primata de porte pequeno (aproximadamente 4,5 kg) largamente encontrado na região neotropical abrangendo naturalmente grande parte do território brasileiro, em especial a Mata Atlântica (Mikich e Liebsch, 2009). Ele é considerado um dos macacos com a distribuição geográfica mais ampla no sul do Brasil. Isso se deve à sua dieta onívora, fazendo com que essa espécie animal consiga se adaptar e se desenvolver em diversos tipos de ecossistemas. O macaco-prego pode-se desenvolver em fragmentos florestais e inclusive em matas bastante degradadas pelo homem, passando a invadir as plantações e culturas agrícolas vizinhas, quando o alimento na floresta se encontra escasso (Koehler e Firkowski, 1996). Também é referido na literatura como Cebus apella e em outros casos, como gênero Sapajus, com diversas espécies, entre as quais Sapajus nigritus.

C. nigritus vive em bandos que variam de seis a trinta indivíduos e cada grupo apresenta um macho dominante (Mikich e Liebsch, 2009). Podem-se alimentar de frutos, de sementes, de raízes e de folhas em plantações (milharais e canaviais) e inclusive são apreciadores da seiva das árvores do Pinus, podendo causar sérios prejuízos às florestas plantadas (Rocha, 2000). O mesmo autor comentou que a procura pela resina do Pinus pelos macacos-prego é maior em períodos de escassez de alimento, principalmente durante as épocas de inverno e/ou quando há estiagens prolongadas. Acredita-se que esse animal ganhe o status de praga dos Pinus quando sua densidade populacional cresça por não haver predadores seus nas áreas (Carvalho, 2007), aumentando a procura por alimentos. Rodrigo (2011) comentou que por ser nativo e espécie protegida, o macaco-prego não pode ser considerado como sendo praga do Pinus e o seu controle por caça é considerado um crime ambiental. Há que se defender dos ataques de outras formas preventivas.

• Danos do macaco-prego

No Brasil, os estados do Paraná e de Santa Catarina são os que registram maiores perdas produtivas devido ao ataque do macaco-prego em áreas de Pinus; porém, o Rio Grande do Sul e São Paulo também vêm apresentando cada vez mais problemas com a predação por esses primatas em suas áreas (Rodrigo, 2011). Isso fez com que a Embrapa Florestas, em 2003, criasse projetos para o estudo desse animal, buscando respostas para o ataque aos Pinus e tentando sanar esse problema (Mikich e Liebsch, 2009; Embrapa, 2005).

C. nigritus normalmente começa a se alimentar de povoamentos de Pinus que sejam jovens e com cerca de quatro anos de idade, o que pode causar grandes prejuízos, pois na maioria das plantações do gênero as colheitas ocorrem mais tarde, dependendo da finalidade econômica e do manejo adotado (Rodrigo, 2011).

Segundo Rocha (2009), em busca da resina que lhe é altamente palatável, esse primata retira com a boca e patas dianteiras a casca da árvore, geralmente do terço superior da árvore. O mais comum é a extração da casca, expondo o lenho em pequenas áreas de 5 x 10 cm no tronco. Painéis maiores também podem ser encontrados tanto em troncos quanto em galhos grossos de diversas espécies de Pinus. Caso o animal descasque por completo a circunferência do tronco, há o anelamento da casca, impedindo que a seiva contendo água e nutrientes desça para as regiões inferiores (Rodrigo, 2011; Clicknaserra, 2011). Isso faz com que a árvore se enfraqueça e até morra, podendo ocorrer a podridão da região danificada.

As árvores predadas por macacos-prego têm o seu desenvolvimento reduzido e ficam propensas ao ataque da vespa-da-madeira (Sirex noctilio) e de outros insetos e patógenos oportunistas (Rodrigo, 2011). Em algumas circunstâncias, anelamentos severos ocasionados pela alimentação do macaco-prego podem causar a queda dos ponteiros das árvores e ainda provocar acidentes de trabalho aos operadores florestais, principalmente quando há períodos de vento intenso (Rocha, 2000). Rodrigo (2011) comentou que é difícil o macaco-prego causar a morte de árvores; contudo, há o notável enfraquecimento das mesmas, provocando perdas visíveis pela falta de homogeneidade dos plantios e pela redução do crescimento.

Em 2007, Carvalho realizou estudo objetivando caracterizar o dano de C. nigritus em duas áreas de plantio de Pinus da região nordeste do Paraná. O mesmo autor também buscou associações entre o DAP (diâmetro na altura do peito) e a predação do macaco-prego nas áreas em teste. O percentual de árvores predadas foi de 14,3 e de 3,4% para as duas áreas, havendo diferença significativa entre ambas. O autor também apontou uma preferência na predação por árvores de DAP maiores (dominantes), o que acarretaria em maiores perdas econômicas devido à valorização dessas toras no mercado.

Mikich e Liebsch (2009) relataram que Pinus taeda e Pinus elliottii foram até o momento as espécies mais atacadas por esses primatas. Isso também pode ser explicado pela abundância de seus plantios na região sul do Brasil, área mais atacada pelo macaco-prego.

Koehler e Firkowski (1996) realizaram 14 visitas periódicas em área de floresta de Pinus no Paraná em busca de evidências do uso das árvores como alimento do macaco-prego. Não foi observada a alimentação propriamente dita; todavia, encontraram-se, próximo às árvores atacadas, resinas e cascas mastigadas que se assemelhavam a chicletes. Elas também continham as marcas dos dentes dos animais. Os mesmos autores também realizaram inventários florestais com relação ao dano do macaco-prego e não encontraram árvores finas e dominadas com predação. Os danos foram observados com maior frequência em períodos de seca, de menor disponibilidade de outros alimentos aos primatas.

• Medidas para redução dos danos de C. nigritus

Rocha (2000) apontou uma série de medidas para ajudar na redução de danos do macaco-prego nas plantações de Pinus. Dentre elas destacam-se manejos das áreas, manejo dos animais e estudos de ambos (animais na área em questão). Auer et al.(2001) comentou que medidas de controle do primata devem ser realizadas por especialistas na área de animais silvestres visto que C. nigritus é protegido por lei.

Segundo Rocha (2000), as principais formas de controlar o macaco-prego são: realizar com eficiência as práticas de manejo da área plantada como o desbaste, raleios e aceiros. Além disso, a criação de barreiras com outras espécies arbóreas menos atrativas também pode ser uma solução. Porém, uma das práticas que mais trazem efeitos positivos é o enriquecimento da mata nativa com frutíferas nativas selecionadas, em especial nas áreas de APPs e RLs (Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal, respectivamente).

Mikich e Liebsch (2009) também enfatizaram que áreas de APPs e de Reservas Legais deveriam ter o plantio de frutíferas nativas selecionadas para a frutificação justamente nos períodos de maiores danos do macaco-prego nos Pinus.

Rocha (2000) relatou que a reintrodução de predadores do macaco-prego na área, a castração de macho dominante e a translocação de indivíduos para outras áreas também seriam formas para diminuição da densidade populacional desse primata.

Mikich e Liebsch (2009) observaram que nem sempre há elevada densidade populacional desse macaco nos povoamentos de Pinus atacados. Em um de seus estudos, observou-se que a densidade é bastante inferior (três indivíduos / km²) àquela observada em matas nativas (40 indivíduos / km²). Talvez na verdade, falta aos animais alternativas de alimentação, frente à homogeneidade das plantações de Pinus.

Testes com o uso de substâncias repelentes e de silhuetas de animais predadores desses primatas tampouco se mostraram medidas promissoras para a diminuição de danos de Cebus nigritus em Pinus (Mikich e Liebsch, 2009).

Rodrigo (2011) relatou que a grande inteligência desse animal pode ser a verdadeira causa para o aumento da sua herbivoria em áreas de florestas de Pinus. O macaco-prego descobriu no Pinus uma alimentação mais farta do que a do seu local de origem (a mata nativa).

Ainda não existem medidas de controle totalmente eficientes para a diminuição de ataques do macaco-prego em povoamentos de pinheiros. Dessa forma, a adoção de mais de uma forma de controle utilizadas ao mesmo tempo é a melhor alternativa até o momento (Mikich e Liebsch, 2009).

Outros pequenos mamíferos da fauna silvestre e o Pinus

Muitos mamíferos nativos (pequenos roedores como ratos e preás) apresentam papel ecológico fundamental para um ecossistema florestal. Eles ajudam na dispersão de sementes de essências arbóreas das quais se alimentam, auxiliando na preservação e na renovação da diversidade florística de uma determinada região (Andreiv e Firkowski, 2006). Apesar disso, esses animais também são conhecidos por causar danos em diversos sistemas agrícolas e florestais. Como o próprio nome já diz, os roedores tem o costume de roer. Esse hábito, o qual caracteriza a sua forma de alimentação, também é utilizado para o desgaste dos seus dentes incisivos. Eles cresceriam de forma demasiada, caso o indivíduo somente ingerisse alimentos pouco fibrosos e/ou amolecidos (Andreiv, 2002). Assim, esses pequenos mamíferos podem-se tornar pragas florestais, caso sua densidade populacional aumente ao ponto de passarem a se alimentar da casca, sementes e mudas arbóreas de interesse florestal.

Muitas plantações homogêneas de árvores em monocultivo estão propensas ao aumento populacional de alguns roedores, visto que apresentam menor biodiversidade, menor acesso dos predadores a esses locais, além de fornecerem excelente sítio de abrigo e proteção. Sem contar que plantações florestais podem fornecer alimento abundante e se converterem em importantes locais de reprodução para muitos desses pequenos vertebrados (Andreiv, 2002).

Há vários relatos de animais silvestres atacando plantios florestais no mundo todo, incluindo porcos-espinhos, espécies de esquilos, pacas, ouriços, além de ratos, lebres e de preás (Andreiv e Firkowski, 2006). Os mesmos autores comentaram que os danos de roedores no sul do Brasil vêm-se tornando cada vez mais frequentes e preocupantes. Desde os anos 70 já existem relatos de preás, de pacas e de ouriços atacando coníferas, em especial os Pinus, nos estados do sul e também em São Paulo. Auer et al. (2001) relataram que o principal dano desses pequenos animais em reflorestamentos se dá pela retirada da casca na porção próxima ao solo (colo da árvore). Esses animais, em busca de fibras, passaram a se alimentar das árvores do Pinus e podem causar sérios prejuízos às plantações. Isso porque a lesão interrompe o fluxo de seiva, principalmente se a roedura alcançar o total da circunferência do tronco. Também, a lesão se torna uma porta de entrada de fungos, insetos e outros predadores.

Driesche et al. (2007) comentaram a introdução de roedores exóticos como coelhos, lebres e ratos os quais se tornaram verdadeiras pragas em algumas regiões do mundo. Já foram realizados inclusive programas de controle biológico em algumas áreas para diminuir a densidade populacional desses vertebrados com a liberação de seus predadores no meio.

A lebre europeia (Lepus europaeus) e o coelho silvestre europeu (Oryctolagus cuniculus) são vertebrados que foram introduzidos na Patagônia Argentina, e atualmente causam danos econômicos em plantios de Pinus da região (Bonino, 2009). Esses dois animais são considerados pragas por leis do país, havendo medidas severas para a diminuição de sua densidade populacional (Bonino e Cortés, s/d; Driesche et al., 2007). A lebre e o coelho, apesar de serem semelhantes aos demais roedores e possuírem o hábito de roer, taxonomicamente não pertencem à mesma ordem dos demais. Coelhos e lebres pertencem à ordem Lagomorpha, enquanto que outros roedores são da ordem Rodentia (Búzio, 2012; Wikipédia, 2012).

Castro e colaboradores (2008) também relataram a disseminação do coelho europeu no Chile, causando estragos em diversas culturas agrícolas e florestais.

• Danos dos roedores nos Pinus

Os danos de roedores nos Pinus já foram observados em distintas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Porém, poucos esforços vêm sendo tomados a fim de desenvolver estudos referentes à biologia e comportamento desses animais no nosso país (Andreiv e Firkowski, 2006).

Auer et al. (2001) relatou que o dano de roedores nos Pinus ocorre normalmente na parte basal de árvores jovens e de adultas, onde há a roedura da casca.

Em 2002, Andreiv identificou seis espécies de roedores em plantações de Pinus; porém, apenas uma foi capaz de causar ataques nos povoamentos: Euryzygomatomys spinosus (rato-de-espinho). O dano observado foi a redução do crescimento das árvores com ataque parcial da casca, principalmente no primeiro ano da herbivoria. Houve também morte de árvores com roeduras que alcançaram toda a circunferência da árvore, inclusive atingindo o floema (casca interna) e xilema. Já foram encontrados povoamentos com níveis de ataque de 100% em regiões brasileiras. A retirada da casca por roedores foi observada nas épocas mais frias do ano, coincidindo com o período de maior escassez de alimento.

Na Argentina, os danos causados por lebres e coelhos se dão principalmente nas gemas apicais de mudas e plantios jovens. Em épocas de neve, é fácil o coelho ter acesso à parte apical da árvore para realizar o ataque, o qual ocorre com cortes bastante característicos em forma de bisel (em ângulo de 45°). Além disso, em épocas de frio, quando há escassez de alimento, os coelhos e as lebres também se alimentam da casca e de acículas de Pinus (Bonino, 2009).

Árvores com danos na gema apical geralmente rebrotam; porém, há o comprometimento da forma vertical e da retidão do tronco. Dependendo da severidade do ataque no ápice, a planta pode inclusive morrer. Já foi comprovada a preferência alimentar da lebre europeia a Pinus ponderosa e a tolerância de outras coníferas como Pinus contorta e de Pseudotsuga menziesii na região.

Em 2007, Gonçalves desenvolveu uma pesquisa documentando os danos de E. spinosus em Pinus taeda em Cambará do Sul, RS. Testes conduzidos em laboratório comprovaram que o roedor se alimenta da casca da árvore. Outros roedores existentes no local (Akodon montensis, Oligoryzomys nigripes, Delomys dorsalis) não utilizaram o tronco da árvore como recurso alimentar.

• Medidas de redução de danos dos roedores

Muitos dos roedores, por serem nativos, também devem ser estudados em seu habitat a fim da busca da melhor forma de diminuição da sua densidade populacional (Auer et al., 2001). A técnica da modificação do ambiente realizada com a eliminação do sub-bosque foi a medida de controle mais eficiente para a diminuição dos danos do rato-de-espinho em povoamentos de Pinus (Andreiv, 2002). O mesmo autor também indica o monitoramento da população desses animais a fim de certificar se as medidas de combate são realmente necessárias. A introdução de gado em sistemas sivipastoris seria uma forma da diminuição do sub-bosque. Isso reduziria, ou eliminaria os abrigos utilizados por roedores. A captura e realocação de roedores para áreas menos populosas também foi uma alternativa citada para a redução dos danos de pequenos vertebrados nos Pinus.

Bonino (2000) comentou que em qualquer ecossistema onde esses animais causem danos, há a necessidade da real compreensão do mesmo. É preciso relacionar os danos econômicos dos roedores, os quais devem ser proporcionais aos custos do programa de controle.

Os principais métodos adotados de redução dos danos das lebres e do coelho europeu, pragas exóticas na Argentina, foram por combate dos animais e por proteção dos produtos que atacam. Programas de combate a O. cuniculus na Patagônia incluem caça, controle biológico com predadores, uso de iscas tóxicas e modificação do hábitat. O uso de barreiras com plantas repelentes, a utilização de eletricidade e o uso de compostos tóxicos aspergidos no produto de ataque também são formas de diminuição dos danos de roedores. Bonino (2000) comentou que o próprio alcatrão vegetal obtido do Pinus possui ação repelente ao ataque de coelhos e de lebres pelo forte odor e pela diminuição da digestibilidade do alimento.

O controle biológico consiste na liberação ou incentivo à procriação de predadores e patógenos que vão atuar sobre os agentes daninhos, diminuindo sua população (Bonino, 2000).

Driesche et al. (2007) comentaram o sucesso de corujas no controle de roedores em plantações de Pinus radiata no Chile. O aumento do espaçamento entre árvores e a construção de poleiros de vigilâncias foram medidas que beneficiaram o encontro do predador com suas presas.


Considerações finais

Tanto o macaco-prego quanto os diversos pequenos roedores nativos ou exóticos têm potencial para causar perdas econômicas significativas em plantações de Pinus. Isso se dá pela adaptação dos seus hábitos alimentares a uma planta que atualmente se encontra presente em grandes extensões territoriais, principalmente no sul do Brasil. As plantações de Pinus têm papel muito importante na região, pois além de fornecer ao homem diversos produtos, também diminuem a pressão de desmatamento das florestas nativas restantes. (Ambiente Brasil, 2012).

Dessa forma, mais estudos deveriam ser promovidos e incentivados sobre esses pequenos mamíferos que atacam viveiros e plantações. Isso ajudaria a identificar melhores medidas de combate e diminuição dos seus danos, sem haver prejuízos ao meio ambiente e à biodiversidade e também sem perdas econômicas e sociais às comunidades. Grande parte desses animais é nativa das regiões onde ocorrem danos e não devem de forma alguma serem eliminadas como pragas nocivas.

A seguir, há uma seleção de bibliografias que podem ser consultadas e que versam sobre a relação desses pequenos mamíferos com o Pinus. Muitos dos trabalhos foram utilizados para elaboração desse artigo técnico.


Referências bibliográficas e sugestões para leitura

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(Imagens Google. Pinus+roedores+danos)

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